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Valores Ideais que conduzem as nossas preferências e que, por sua vez,

influenciam as nossas escolhas


TIPOS DE VALORES:
 Valores éticos honestidade, bondade
 Valores religiosos sagrado
 Valores vitais vida, saúde
 Valores políticos justiça, liberdade
 Valores lógicos verdade, falsidade
 Valores estéticos belo, harmonia

Juízos de facto
Têm caráter descritivo, ou seja, visam descrever o modo como as coisas são,
mesmo que as descreva erradamente.
Queremos adequar o nosso pensamento à realidade.
Juízos de valor
Têm caráter normativo, ou seja, não visam descrever as coisas como elas são,
mas sim exprimir o que pensamos que elas devem ser.
Queremos que a realidade se adeque ao nosso pensamento.
A diferença entre juízos de facto e juízos de valor não resulta de os primeiros
serem consensuais e os segundos não o serem. Pois há juízos de facto que são
consensuais (como a existência de extraterrestres) e juízos de valor que são
consensuais (como a incorreção moral do homicídio).
Alguns juízos de valor não são normativos. Quando o Luís afirma que gosta de
pastéis de Belém, não quer que todas as pessoas gostem de pastéis de Belém.
Neste caso, trata-se apenas de exprimir um gosto ou preferência; não exprime um
juízo normativo porque ele não quer adequar a realidade ao seu pensamento.

Critérios Valorativos razões ou justificações em que nos apoiamos para


determinar que as ações têm valor

Qual o critério de verdade dos juízos de valor?


Existem 3 teorias que formulam uma resposta a este problema.
Subjetivismo moral; Relativismo Cultural; Objetivismo.

Subjetivismo Moral
- os juízos de valor têm valor de verdade mas não são objetivos
- são relativos ao sujeito porque são preferências pessoais
Quando uma pessoa exprime um dado juízo de valor, não pode estar enganada. Por
exemplo, quando o Luís defende que devemos mentir em alguns casos, está apenas a
manifestar a sua preferência. E, claro, a Joana tem outra preferência e defende que nunca
devemos mentir. Mas nenhum dos dois tem mais razão que o outro. É por isso que se diz
que os gostos não se discutem.

Argumentos:
. não existe forma objetiva de resolver conflitos de valores
. uma vez que existe discórdia entre os seres humanos acerca de questões
morais, os valores são subjetivos
Objeções:
. Se o subjetivismo fosse verdadeiro qualquer ação seria considerada correta
. Se o subjetivismo fosse verdadeiro tornar-se-ia difícil explicar o progresso
social (Ex.: abolir a escravatura)
. Se o subjetivismo fosse verdadeiro tornar-se-ia impossível fundamentar/definir
critérios para que as sociedades se preocupem com criar igualdade de
oportunidades

Relativismo Cultural
. os juízos de valor têm valor de verdade mas não são objetivos
. são relativos à sociedade porque são preferências sociais
Por exemplo, quando a sociedade europeia do século XVII considerava a escravatura
moralmente aceitável, estava a manifestar a sua preferência. E, claro, a sociedade
europeia do século XXI manifesta um preferência diferente, condenado a escravatura. Mas
nenhuma das sociedades tem mais razão do que a outra: os valores são relativos às
sociedades.

Argumentos:
. Nenhuma sociedade tem mais razão que a outra
. Não aceitar o relativismo é promover a intolerância

Objeções:
. Nem todos os juízos são relativos à sociedade
. Aceitar as diferenças dos outros costumes e tradições implica
aceitar todas as diferenças que prejudicam qualquer um.
Aceitar isto é tolerar a intolerância.
Ex.: Aceitar sociedades que são intolerantes para pessoas
com etnias diferentes.
. As convicções da maioria dos membros da sociedade são a
autoridade pelo que os juízos morais de cada um são
verdadeiros se estiverem em conformidade com o que a
sociedade considera verdadeiro

Objetivismo
- os juízos de valor têm valor de verdade e alguns são objetivos
- valem por si, por referência a um ideal
Argumentos:
. Se a tolerância fosse relativa à nossa sociedade então seria
aceitável que outras sociedades fossem intolerantes
. Os juízos de valor são imparciais, absolutos e independentes
do sujeito
Objeções:
. Conseguir ser imparcial torna a vida social e familiar impossível
Não se põe em causa a existência de juízos de valor objetivos; o que põe em causa é a
relevância da sua existência. A ideia é que só é importante que existam juízos de valor
objetivos se temos em mente agir de acordo com eles. Mas fazê-lo é agir de maneira
imparcial, o que nem sempre é desejável.

O problema da fundamentação moral


O problema da fundamentação moral baseia-se na distinção de ações
moralmente corretas das incorretas. Para formular uma resposta a este
problema é necessário responder às seguintes perguntas:

 Qual o bem último em função de que valorizamos todas as outras


coisas como meios?
 Qual o critério que distingue ações corretas das incorretas?
Stuart Mill
O bem último é a felicidade
O critério que distingue as ações corretas das incorretas é as consequências da ação

Kant
O bem último é a boa vontade
O critério que distingue as ações corretas das incorretas é o imperativo categórico

Ética utilitarista de Stuart Mill


Stuart Mill defende que o valor moral de uma ação depende das suas
consequências, ou seja, é moralmente correta a ação que, dadas as circunstâncias,
tem as melhores consequências possíveis. Para determinar se uma ação é
moralmente correta baseia-se no princípio da utilidade que diz que devemos agir de
modo a que as consequências da minha ação tragam a maior felicidade para um
maior número de pessoas.
A ética de Stuart Mill é então uma ética hedonista, ou seja, tem como bem última a
felicidade. O conceito de felicidade é, de uma forma simplificada, ter prazer e ausência
de dor. Stuart Mill distingue os prazeres em superiores (de espírito) e inferiores
(físicos) avaliando assim a felicidade de uma forma qualitativa e não quantitativa.
Então, para Stuart Mill é moralmente correta a ação que tem por consequências,
dentro das alternativas possíveis, a maior felicidade de uma forma qualitativa para o
maior número de pessoas.

Em suma…
. A ética utilitarista de Stuart Mill é objetiva e imparcial
. Tem como bem último a felicidade
. Os prazeres devem ser avaliados de uma forma qualitativa sendo os prazeres
do espírito superiores aos prazeres físicos
. Não existem normas morais absolutas uma vez que, o que determina se uma
ação é correta ou não são as suas consequências

Objeções:
. Instrumentaliza as pessoas
. Contrários os valores morais absolutos justificando a prática de ações imorais
. É excessivamente imparcial
. Exige demasiado do agente moral

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