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RESUMO: Informações são recebidas diariamente em grandes quantidades e necessitam ser filtradas,
com a utilização do pensamento crítico, buscando analisar os fatos de diferentes pontos de vista,
determinando a exatidão das mesmas. O uso desse pensamento pode favorecer a formação da
criatividade, fazendo com que a visualização de possibilidades gere resultados alternativos para as
situações que parecem ter apenas uma saída. Esse pensamento crítico o é fundamental para o ensino de
arquitetura, pois os acadêmicos são cobrados a desenvolverem tal habilidade. Portanto, foi
desenvolvida uma pesquisa, através do método bibliográfico, que é o passo inicial na construção
efetiva de um protocolo de investigação documental, desde o pensamento crítico até a aplicação dos
conceitos pesquisados no ensino de Arquitetura, buscando solucionar o problema de forma que, ao
inseriro pensamento crítico e criativo, tanto para os professores como para os alunos, favoreça a
pesquisa que levem ao desenvolvimento das habilidades necessárias.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
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Pós Graduação em Docência do Ensino Superior, Polo de Ji-Paraná, RO. E-mail: isabeltrece@hotmail.com.
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3 O PENSAMENTO CRÍTICO
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4 O PENSAMENTO CRIATIVO
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A criatividade não é exclusiva para algumas pessoas, ela é uma ação que está em
tudo e em todos, que busca romper continuamente modelos pré-definidos. Fuão (2008, p. 1)
fala que " [...] o pensamento criativo é a arma mais eficaz de transformação do mundo."
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Siqueira (2010) mostra os sete princípios para se ter um pensamento criativo que
gera idéias inovadoras, começando pelas atitudes, que devem ser sempre positivas, buscando
ver a si mesmo como uma pessoa criativa. Em segundo lugar deve-se buscar desafiar as
suposições, examinando-as de forma crítica e, então, quebrando as regras para solucionar os
problemas, livrando assim a mente de velhos hábitos e modos de pensar.
Outro fator importante é não ter medo de errar, pois muitas vezes a sucessão de
tentativas frustradas faz chegar até o resultado desejado. Além disso, deve-se pensar que há
sempre mais de uma solução certa, e geralmente a primeira que vem é a menos criativa.
(SIQUEIRA, 2010)
E por último, evitar os julgamentos prematuros, que bloqueiam a criatividade, e
persistir até encontrar a solução, levando ao sucesso, tomando cuidado para que a persistência
não vire teimosia. (SIQUEIRA, 2010)
Algumas coisas são essenciais para a criatividade, tais como a liberdade para
experimentar, a objetividade e a consistência. O processo criativo está fundamentado em três
princípios, a atenção, ou seja, a concentração na situação ou problema, a fuga, que é o escape
do pensamento convencional, e o movimento, que dá liberdade para a imaginação.
(SIQUEIRA, 2013)
Siqueira (2013, p. 1) fala que "Estas três ações mentais formam uma estrutura
integrada em que se baseiam todos os métodos de pensamento criativo."
Segundo Alencar (1995, p. 17), é através do estudo do comportamento de diversas
pessoas criativamente contribuintes que as grandes idéias ou produtos originais ocorrem,
especialmente nas que estejam preparadas com amplo domínio dos conhecimentos ou das
técnicas já existentes.
Prado Junior e Berbel (2014, p. 2), citam que, "[...] o pensamento criativo é
divergente e envolve-se com a criação de um amplo conjunto de idéias autênticas, enquanto o
pensamento crítico é convergente, ordena, seleciona e refina as idéias para criar um conjunto
de possíveis soluções. "
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Para Wechsler (2001, 2002), um professor criativo é aquele que é ousado, curioso,
está aberto a novas experiências, tem confiança em si próprio, além de ser apaixonado pelo
que faz. Esse tem atitudes que proporcionam ao aluno o desenvolvimento da criatividade em
sala de aula, ouvindo suas idéias, mesmo que sejam diferentes das suas, encorajando a realizar
seus próprios projetos, buscando estimular o questionamento, dando-lhes tempo para pensar e
para testarem hipóteses, estimulando a curiosidade e descobrindo o potencial de cada aluno.
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A arquitetura tem sua origem junto com a história da evolução humana, pois, desde
os períodos pré-históricos, havia construções rústicas do homem. O desenvolvimento se
iniciou ao trabalhar a pedra, buscando abrigo das intempéries, e passando para a madeira, o
ferro, o aço, o concreto, cada vez com mais técnicas, chegando até a revolução industrial,
onde as tecnologias vieram para transformar radicalmente a arquitetura e a formação do
arquiteto. (CARDIM, 2015)
Cardim (2015, p. 01) fala que,
pesquisadores e arquitetos, que fundaram a Academia Imperial de Belas Artes, à qual o curso
de arquitetura se vinculava. (CORDEIRO, 2012, p. 951)
Salvatori (2008, p. 52), fala que,
Foi então que o conhecimento antes transmitido nos canteiros de obra passou a ser
oferecido regularmente no modelo da escola neoclássica, que até então era dominante na
Europa. Cordeiro (2012, p. 951) fala que "o principal arquiteto da Missão, que se tornaria
diretor da Academia Imperial, Grandjean de Montigny, é autor do projeto do edifício que
passaria a abrigá‐la a partir de 1926" e que teriam disciplinas, tanto teóricas como práticas,
porém o Urbanismo ainda não estava contemplado no curso de Arquitetura.
Cordeiro (2012, p. 952), cita que,
Só entre 1930 e 1931, na breve passagem de Lucio Costa como diretor da Escola
Nacional de Belas Artes, que foi proposta a inclusão das disciplinas de Urbanismo e
Paisagismo e a separação do ensino da Arquitetura das demais Belas Artes, fazendo com que
o curso assumisse uma identidade própria, que de acordo com Cordeiro (2012, p. 953), estaria
"mais próxima do pensamento modernista, da problemática urbana e das novas técnicas da
indústria da construção."
A partir do final do século XIX, fora criado diversos cursos de Arquitetura em novas
escolas de Engenharia ou Belas Artes, nas principais cidades do país.
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Prado Junior e Berbel (2014) falam que os arquitetos são constantemente cobrados
em termos de criatividade e pensamento crítico, e que poucos conhecem como estas
habilidades são importantes para sua formação, porém muitos professores não sabem explicar
o que é a criatividade, fazendo com que os futuros arquitetos tenham um conhecimento
restrito sobre ela. A criatividade tem sido tratada com tal complexidade que se torna acessível
apenas para alguns. (FUÃO, 2008)
Para Florio (2011, p. 45), "pode-se afirmar que criatividade é a faculdade humana
que excede os processos e rotinas diárias de pensamento e fazer." Ele coloca que a
"criatividade é a capacidade de realizar uma produção que seja ao mesmo tempo nova e
adaptada ao contexto na qual ela se manifesta, ou ainda, criatividade é a combinação original
de ideias conhecidas." E por isso que os arquitetos devem ser "criativos quando produzem
combinações e associações incomuns de idéias, com resultados não previstos a priori."
Fuão (2008, p.2) coloca que,
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Graduação em Educação Científica e Tecnológica, 2007. Disponível em
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/89901/245569.pdf?sequence=1>
Acesso em 01 de novembro de 2014.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 16ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 10 ed. São Paulo: Editora Ática, 1991.
PRADO JUNIOR, Ivan; BERBEL, Neusi Aparecida Navas. Pensamento crítico e criativo:
habilidades essenciais para a formação do arquiteto e urbanista.
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SIQUEIRA, Jairo. Pensamento crítico: o ceticismo saudável pode ser um valioso aliado
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<criatividadeaplicada.com/2009/06/21/pensamento-critico-o-ceticismo-saudavel-pode-ser-
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SIQUEIRA, Jairo. Como selecionar suas melhores ideias. Criatividade Aplicada, 2012.
Disponível em <http://criatividadeaplicada.com/2007/04/21/como-selecionar-suas-melhores-
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