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UFPE / DCI /GESTÃO DA INFORMAÇÃO

PROF: CELLY DE BRITO LIMA


DISCIPLINA: ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
ALUNA: JULIANA TORRES DO NASIMENTO

Resenha do trecho A comercialização o conhecimento


Livro: Uma História Social do Conhecimento (de Gutemberg a Diderot)
Autor Peter Burke
Sinopse:

"Conhecimento e informação atualmente são termos indissociáveis das


denominações para a economia, a sociedade e a era em que vivemos. O
conhecimento tornou-se ainda uma questão política de importância, centrada no
caráter público ou privado da informação, e de sua natureza mercantil ou social.
Mas apesar de a grande expansão de meios disseminadores de conhecimento
ser a marca dos tempos atuais, a mercantilização da informação não é uma
exclusividade de nossa época. No século XVII, por exemplo, era comum ensinar
por dinheiro nas escolas e universidades ou em palestras públicas, e durante a
Revolução Científica, a propriedade intelectual das descobertas gerava ásperas
disputas. Nesse livro, Peter Burke acompanha a história do conhecimento, a
evolução nas formas de sua distribuição e disseminação, o controle pela Igreja
e pelo Estado, sua comercialização e a organização de centros de
conhecimento, analisando ainda estudos de sociologia do conhecimento, que
começaram a tomar forma no início do século XX. Uma história social do
conhecimento é baseada em consultas aos primeiros textos da Idade Moderna
feitas ao longo de quarenta anos e fruto de conferências e seminários
apresentados pelo historiador em países da Europa, Ásia e América do Sul."

A comercialização da informação: tempos primitivos pré-tecnologias do


século XXI

Nesse trecho do livro, Burke nos fala como foi importante o processo de
espionagem industrial, pois mais importante que saber por que determinados
produtos eram manufaturados, era importante saber como, já que ocorria uma
migração da técnica de manufatura individual para a máquina. Bem como uma
mudança no sentido de que informação importante sobre a manufatura dos
produtos e das máquinas era difícil de ser centralizada e especifica, então os
profissionais aprendiam as técnicas e as migravam à medida que ocorria a
imigração dos próprios trabalhadores para outros centros. Nessa medida,
crescem os números de espionagem, em que profissionais são atraídos para
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outros lugares a fim de ensinar técnicas desconhecidas e atuar naquele


mercado. Além disso, era relativamente fácil espionar pois muitas máquinas e
técnicas ficavam expostas, facilitando que trabalhadores de países diferentes,
como Inglaterra e França produzissem o mesmo produto.

O comércio e informação começaram a se caracterizar essencialmente em:


necessidade de informações novas X proteger as que já possuam da
espionagem e vazamento. Desse modo, os fluxos de comércio dependiam dos
fluxos de informações. A espionagem começou a fazer parte também do
comércio, não somente da produção, levando a ter um mercado somente para
informações sobre o comércio, solidificando a informação como um produto em
si, não somente uma ferramenta.

A informação e a VOC, é contada como a Companhia das Índias Orientais


holandesa conseguiu um sistema complexo e vasto de informações e relatórios,
ajudando assim a sua expansão e sucesso comercial nos séculos XXVI e XXVII,
e ainda que tenham enfrentado espionagem de dentro pra fora da Companhia,
conseguiam bastante informações sobre política, comercio e outras informações
vantajosas na tomada de decisão dos negócios. A VOC deu muita atenção a
coleta de informações, e mesmo àquela época já tinha uma consciência de que
essas informações afetavam suas estratégias de marketing, usando assim, de
modo interessante, informações estruturadas e em formas de estatísticas.

Com o surgimento das bolsas de valores, que também serviam como instituições
de troca de informações, e a prática de especulação já existia nessa época,
sendo as bolsas extremamente sensíveis a notícias de oferta e procura. Também
no ramo de especulação e sensibilidade a informações (verdadeiras ou não)
estão as seguradoras, principalmente as de seguro marítimo.

A impressão e o comércio do conhecimento: Nesse ponto chegamos ao reforço


que a prensa colocou no mercado de informações. Houve a proliferação de tudo:
tratados, manuais, informações comerciais e preços de mercadoria, tudo
impresso e em alcance relativamente maior que anteriormente. As informações
confidenciais não ficaram de fora e foram alvo, ainda que ilegal, de impressão e
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comercialização. A impressão também encorajava a comercialização de todo


tipo de conhecimento.

REFERÊNCIAS:

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento I: de Gutenberg a Diderot.


Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

http://www.praticadapesquisa.com.br/2015/03/livro-uma-historia-social-do.html

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