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MUSEU PENITENCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO

Post 1

Olá pessoal, bom dia!

Quem passa pela Rua Frei Caneca, logo depois do bairro Estácio, e observa o grande conjunto
habitacional que já abrigou um complexo penitenciário por 160 anos (1850 - 2010) não faz
ideia de que no local funciona o Museu Penitenciário do Rio de Janeiro
@museupenitenciariorj. Inaugurada em 1850 como Casa de Detenção da Corte, dela só resta o
suntuoso pórtico de entrada e os altos muros de pedra, tombados pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. Em 2010, o Complexo Penitenciário foi implodido para dar lugar
a um conjunto habitacional. Nos fundos da antiga prisão, onde funcionava o Hospital de
Custódia e Tratamento Psiquiátrico (no segundo andar do atual Instituto de Perícias), funciona
o Museu Penitenciário, cujo acervo preserva a história do sistema penal no Rio de Janeiro. No
local já funcionava, desde 1986, uma espécie de centro da memória. O Museu foi criado por
meio da resolução estadual Nº 421 de 29 de agosto de 2011 para substituir o Centro de
Memória Penitenciária que ficava na Escola de Administração Penitenciária no antigo
Complexo da Frei Caneca. Quando o presídio foi implodido, o acervo passou para a Escola de
Gestão Penitenciária, no Centro. Em 2017, o acervo voltou para o local de origem e atualmente
se encontra em funcionamento.

Se liguem que amanhã tem mais Museu Penitenciário pra vocês, aqui no @quantosmuseus!
Até loguinho!

Post 2

Atualmente o Museu Penitenciário com cerca de 1.500 objetos, como fotos antigas de
detentos e de visitas de autoridades; livros de visitantes e registros de aniversários e datas
festivas; medalhas; objetos ilícitos apreendidos com internos e visitantes durante revistas,
como armas brancas e celulares; e uniformes usados nas unidades desde o início do sistema.
No Museu Penitenciário há ainda um espaço dedicado somente ao psiquiatra Heitor Carrilho,
idealizador do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, inaugurado em 1921, sendo o
primeiro do ramo na América Latina. Diversos livros da biblioteca de Carrilho estão expostos,
além de um busto dele, fotos e objetos utilizados no antigo hospital. No auditório, é possível
assistir a um vídeo que conta a história das prisões no Rio. Outro espaço é destinado ao antigo
presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande, demolido em 1994, famoso por abrigar presos
políticos das ditaduras getulista e militar. Mais do que um espaço de memória institucional, o
Museu Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro propõe à sociedade uma discussão sobre a
privação de liberdade. Também uma reflexão sobre o árduo e perigoso trabalho do inspetor
penitenciário, considerando que não há um entendimento correto da sociedade em relação à
importância das pessoas que trabalham dentro das unidades prisionais, o museu mostra um
pouco dessa realidade.

Legal, né? Se liguem nas informações de funcionamento do museu e vamos visitar! 😉

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