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Direito Previdenciário
Seguridade Social – Parte II
Livro Eletrônico
CASSIUS GARCIA
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Seguridade Social – Parte II
Prof. Cassius Garcia
SUMÁRIO
1. Origem da Seguridade Social.....................................................................7
6.1. Vigência............................................................................................ 53
6.2. Hierarquia.......................................................................................... 59
6.3. Interpretação..................................................................................... 61
6.4. Integração......................................................................................... 62
8.1. Empregado........................................................................................ 72
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Resumo.................................................................................................. 156
Gabarito................................................................................................. 196
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Seguridade Social – Parte II
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Olá, aluno(a)!
Como foram esses últimos dias? Você conseguiu vencer todo o conteúdo da nos-
sa primeira aula?? Se ainda ficou alguma dúvida – qualquer uma – pergunte ANTES
po de sobra, mas a matéria não tem fim. E quem quer chegar ao tão sonhado
TÓPICO
1. ORIGEM DA SEGURIDADE SOCIAL
2. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
3. ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
4. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: CONTEÚDO, FONTES, AUTONOMIA
5. APLICAÇÃO DAS NORMAS PREVIDENCIÁRIAS
6. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: VIGÊNCIA, HIERARQUIA, INTERPRETAÇÃO E
INTEGRAÇÃO
6.1. Vigência
6.2. Hierarquia
6.3. Interpretação
6.4. Integração
7. SEGURADOS E DEPENDENTES – CONCEITO E DISPOSIÇÕES GERAIS
8. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
8.1. Empregado
8.2. Empregado Doméstico
8.3. Contribuinte Individual
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mas, ainda assim, considero relevante que o estudemos, basicamente por 2 razões:
pensável nessa vida de concurseiro(a). Claro que é possível, ora! Sabemos que
complicar a vida dos candidatos. Mas isso só torna o desafio mais prazeroso. Vou
Ao trabalho, aluno(a)!
evolução há consenso doutrinário. Por isso, trarei para você as linhas gerais, aque-
les pontos em relação aos quais há pouca ou nenhuma divergência, pois é isso que
nos vespeiros, não cobram nada que não seja consenso ou, ao menos, entendi-
mento majoritário.
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família. Aos mais jovens, cabia o cuidado e o sustento dos idosos e dos incapaci-
tados.
Havia, no entanto, pessoas para as quais essa proteção familiar não existia
ou era insuficiente. Com quem contar então? A única salvação era receber auxílio
externo (não... FMI e ONU não existiam na época, não é desse tipo de auxílio ex-
É óbvio que, para a realização da caridade, era necessário haver recursos dis-
caso de insuficiência de recursos, ele não receberia tal suporte e não havia maneira
de reclamar.
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Então, no ano de 1601, essa história começou a mudar. Foi editada, na Ingla-
terra, a Lei dos Pobres (Act for the Relief of the Poor), reconhecendo que cabia
proteção continuou com a Igreja, mas ela administrava um fundo formado por
passou a ter direito, professor? Ainda não! O que mudou com a Lei dos Pobres foi
A Lei dos Pobres é considerada o primeiro ato relativo à assistência social pro-
b) Seguro Social: você percebeu que o modelo de Assistência Pública era im-
perfeito?
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Quem tinha melhores condições recolhia a taxa compulsória para auxiliar no supor-
te aos carentes. Mas quem apoiaria esse contribuinte quando chegasse à velhice,
buísse.
edição do Poor Relief Act (Lei dos Pobres), em 1601, na Inglaterra, e a criação do
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Certo.
era realizada pela Igreja, que administrava um fundo formado por uma taxa
solidariedade.
participantes do plano.
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ção compulsória. Qualquer semelhança com a previdência social atual não é mera
Medindo a sua atenção, pergunto: qual era mesmo a falha do sistema de Assis-
tência Pública?
Hum... lembrei. :D
Mas essa foi apenas a gênese. Com o passar dos anos, ampliou-se o rol de co-
prego e a morte.
gine quantos inválidos, órfãos, viúvas, surgiram dessa infeliz marca de nossa his-
social. Você sabe que a Previdência é para quem Paga. E o que fazer com aqueles
fazer com as viúvas e órfãos dos não segurados que pereceram na guerra? Che-
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teção do seguro social. A partir delas, foi criado o seguro-desemprego e foi, lenta
item a seguir.
Errado.
mundo, superada em dois anos pela Constituição do México de 1917, esta sim a
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Certo.
Eis o tipo de questão que só se resolve com decoreba. Não há raciocínio lógico,
não há interpretação, nada disso é suficiente para matar a charada. Só responde
adequadamente à questão se decorou algumas datas e fatos da história da segu-
ridade social.
Não há muito o que acrescentar aqui. De fato, a primeira Constituição a expressa-
mente prever ampla gama de direitos sociais foi a Mexicana, de 1917, seguida logo
após pela Constituição de Weimar, de 1919. Nas palavras de Renato Hallen Arantes1:
1
Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-origem-e-a-evolucao-historica-da-segurida-
de-social-brasileira,52731.html
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Se você tiver tempo disponível e quiser ler uma análise profunda do texto de ambos
não admite – ao menos não deveria admitir – interpretações distintas. Fatos são
cos ocorridos.
no inglês formou uma comissão para estudar os planos de seguro social existen-
tes e propor melhorias. Essa comissão foi presidida por Sir William Beveridge; a
2
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/92449/Pinheiro%20Maria.pdf?sequence=2
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Uma das constatações do relatório foi a óbvia insuficiência do seguro social para
atender às necessidades. Ele era limitado apenas aos trabalhadores empregados.
Aqueles que trabalhavam por conta própria – em sua maioria trabalhadores ma-
nuais, integrantes das camadas mais necessitadas da população – permaneciam
alijados do sistema protetivo.
Além da necessidade de ampliar a proteção às demais categorias de traba-
lhadores, era urgente que fossem atendidos os carentes e desempregados. Isso
também foi previsto no Plano Beveridge. A Previdência Social (ou seja, o estágio
mais evoluído do seguro social), portanto, seria complementada, naquilo que não
se encontrasse em seu âmbito de atuação, pela assistência social.
Principais conclusões do Plano Beveridge:
• participação compulsória – todos devem participar do sistema protetivo. Aos
necessitados, é garantido o mínimo essencial para a sobrevivência;
• tríplice fonte de custeio – o Estado começa a contribuir, somando-se aos em-
pregados e empregadores;
• unificação das contribuições – acredite se quiser: antes existiam contribuições
diferentes para benefícios diferentes. Imagine a confusão! Desde Beveridge,
a contribuição é destinada ao sistema, e habilita o contribuinte a receber, em
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sentadoria.
evolução do Seguro Social para a Seguridade Social. O Seguro Social era, gros-
apresentada pelo Plano Beveridge, já continha o tripé PAS. O Seguro Social cobria
cessidades.
ao menos não deveria ser – uma ocorrência indesejada; não pode, em hipótese
para tratar do bebê. Durante esse afastamento, não pode ficar desamparada. Por
isso, há o salário-maternidade.
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NÃO!!!!! Essa era, acredite, uma das conclusões de Beveridge: ele queria a uni-
versalidade plena. Nem mencionei isso antes para não gerar mais confusão. Como
vidade e Distributividade.
Parece confuso, né? E É MESMO! Os pontos principais foram abordados nesta se-
ção. Não deixe passar nada. Leia, releia, e se surgir qualquer dúvida, por mais
Claro que vai, prof.! História é história, não deve ser muito confusa.
QUEM ME DERA, aluno(a). Até nisso a doutrina jurídica consegue encontrar di-
vergências. A seguir, apresento os principais fatos históricos. Leia tudo, mas não
precisa se preocupar em memorizar cada data. Vou destacar para você aquilo que
considero com mais chances de ser cobrado. Não sei ler a mente do examina-
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dor; aliás, ninguém sabe. Mas, a partir da análise de questões anteriores, é possí-
vel entender o que eles consideram relevante. Além disso, as bancas não podem –
ou ao menos não deveriam, e se o fizerem vamos recorrer – exigir nada que reflita
• Muitos anos depois, em 1795, foi criado o Plano de Benefícios dos Ór-
Certo.
Quer um exemplo histórico mais importante que esse? Acabei de dizer que o Plano
Brasil (logo veremos a qual iniciativa foi concedida tal honra), mas sua importância
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caso de óbito, deixar uma pensão aos dependentes por ele designados.
públicos.
vessem ações relacionadas ao que hoje se denomina seguridade social foi feita pela
Certo.
Apresentei aqui a questão por abordar justamente o assunto tratado, mas adianto
sil, iniciando em 1543 e chegando até o ano de 1824, ano em que a Constituição
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Portanto, a primeira parte do enunciado está certa, sem sombra de dúvida. A parte
final, no entanto, é que me deixa em dúvida. Eu, ao menos, quando digo que uma
coisa “é embrião” da outra, tenho intenção de dizer que PRECEDE a outra. E não
Portanto, para mim, é indiscutível que o Cespe, ao dizer que a casa de socorros é
embrião das Santas Casas, está dizendo que elas vieram ANTES.
Mas NÃO FOI essa a interpretação dada ao termo “embrião” pelo Cespe. Em vez do
fizeram analogia com a biologia para considerar que o embrião é algo “gerado a
partir de”, assim como o embrião humano vem depois dos pais, gerado pelos pais,
as Casas de Socorros vieram depois das Santas Casas. É ESDRÚXULA essa inter-
pretação, mas como o gabarito aponta que o enunciado está CORRETO, é a única
• Pulando para 1888, temos o Decreto n. 9.912, que previu o direito à apo-
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Errado.
Embora a doutrina reconheça com unanimidade a Lei Eloy Chaves como o marco
inicial da Previdência Social no Brasil, ela não é, nem de longe, o primeiro ato nor-
a palavra aposentadoria.
Vale destacar, ainda, que a Seguridade Social, como conjunto de ações, só foi
E vamos em frente...
• A partir daí, surgiram outras Caixas de Pensão. Após a Revolução de 30, com
subordinados à União.
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Estado;
Transportes e Cargas.
• Em 1949, foi dado um passo mais efetivo em direção à unificação dos IAPs,
cios. Foi dado um importante passo em direção à unificação, mas não foi,
rurais e os domésticos.
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seguinte.
aposentadoria e pensão.
Certo.
Leia o parágrafo que está antes do enunciado da questão. Nada mais a acrescentar.
lhador Rural, pela Lei n. 4.214. O fundo era constituído por 1% do valor dos
seguro-desemprego.
indenizações previstas.
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• A segunda CLPS foi editada por meio do Decreto n. 89.312/1984, mais abran-
• Em 1990 foi criado, pela Lei n. 8.029, o INSS – Instituto Nacional do Seguro
• No mesmo ano de 1990, foi editada a LEI DO SUS – Lei n. 8.080/1990, que
3.048/1999.
• Em 1993, foi criada a LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, Lei n. 8.742,
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recebeu algumas emendas com repercussão na nossa matéria. Várias dessas nor-
previdência”, não importando a que custo. Logicamente, não vou falar de cada uma
das leis, decretos e emendas constitucionais, pois isso só serviria para tornar nossa
aula mais extensa, sem resultados práticos na prova. Trago apenas as normas mais
• Lei n. 9.528/1997 – também alterou diversos artigos das duas leis previdenci-
A partir dela, a aposentadoria por tempo de serviço foi extinta, dando lugar
emenda (para os que já eram filiados foi criada uma regra de transição); a
baixa renda.
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desde 1991. Alterou diversas disposições das duas leis previdenciárias, com
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baixa renda.
• Lei Complementar n. 142/2013 – com alguns anos de atraso (8, para ser bem
doméstico.
entre outras.
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pessoa física.
tome o conteúdo e não hesite em enviar suas dúvidas. Não siga para o próximo
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em 1942, com o Plano Beveridge. Você acredita que o Brasil estaria cinco anos à
frente da Inglaterra na proteção social? Se você acha que sim, trago uma triste no-
Antes de entrar nas regras de custeio, que compõem seu tema principal, a LO-
CSS tem nove artigos, que são importantes por um único motivo: caem na prova.
resta é trazer o texto legal para você, com alguns comentários que eu considero
é cópia quase literal do art. 194 da Constituição, nosso velho conhecido. Por essa
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Sentiu falta de alguma coisa nesse princípio? Percebeu que não há menção à
participação do Governo nos órgãos colegiados? Isso porque esse artigo repete a
redação original do art. 194 da Constituição. Em 1998 é que foi alterada a alínea
ali consta também está nos artigos 196 a 200 da Constituição – o que garantirá a
minha meta é que você gabarite a prova, tenho que apresentar todo o conteúdo
Art. 2º A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas so-
ciais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recu-
peração.
Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública e sua organização
obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
a) acesso universal e igualitário;
b) provimento das ações e serviços através de rede regionalizada e hierarquizada, inte-
grados em sistema único;
c) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
d) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas;
e) participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das
ações e serviços de saúde;
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Não sei se você lembra, mas a CF (art. 198, III) prevê, simplesmente, a “parti-
cipação da comunidade”. A LOCSS vai mais longe, deixando claro em que consiste
essa participação.
Logo a seguir, a LOCSS nos traz regras relacionadas à Previdência Social. No-
vamente, tudo muito parecido com a Constituição – e não pense que o erro está
Vejamos:
Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indis-
pensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo
de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte
daqueles de quem dependiam economicamente.
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de”, não se pode entender que todo mundo é atendido pela Previdência. As duas
cional é o limite mínimo de boa parte dos benefícios previdenciários. Mas existem
lio-acidente.
Não está, meu(minha) caro(a). Esses dois benefícios não são “substitutos do
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Você sabe que o art. 202 da CF trata do regime de previdência privada, de ca-
ráter COMPLEMENTAR e FACULTATIVO. Essa alínea simplesmente reitera o que a
Constituição já diz, em outras palavras.
Prosseguindo na leitura da LOCSS, chegamos ao art. 4º, que trata – adivinhe? –
do 3º pilar da Seguridade Social. Já falamos de Previdência e de Saúde... O que falta?
A ASSISTÊNCIA SOCIAL:
Art. 4º A Assistência Social é a política social que provê o atendimento das necessi-
dades básicas – memorizem isso –, traduzidas em proteção à família, à materni-
dade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência,
independentemente de contribuição à Seguridade Social.
Art. 5º As ações nas áreas de Saúde, Previdência Social e Assistência Social, conforme
o disposto no Capítulo II do Título VIII da Constituição Federal, serão organizadas
em Sistema Nacional de Seguridade Social, na forma desta Lei.
Art. 6º (Revogado pela Medida Provisória n. 2.216-37, de 2001).
Art. 7º (Revogado pela Medida Provisória n. 2.216-37, de 2001).
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selho Nacional de Seguridade Social. De fato, não havia motivo para a existência
órgãos colegiados.
disputado pelos cursos no Brasil. O que faço é ANÁLISE HISTÓRICA (para ver o que
as bancas têm tara por cobrar alterações recentes nas leis). O que afirmo, com
relacionada a ele.
Art. 9º As áreas de Saúde, Previdência Social e Assistência Social são objeto de leis
específicas, que regulamentarão sua organização e funcionamento.
tem. São a Lei n. 8.080/1990, que trata do SUS; a Lei n. 8.213/1991, que cuida
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Art. 194. (...) Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar
a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...)
VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadri-
partite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do
Governo nos órgãos colegiados.
CNPS
É um órgão superior de deliberação colegiada. Foi criado pela LBPS – Lei n.
8.213/1991, em seu art. 3º. Suas atribuições básicas estão no art. 4º da LBPS:
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representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regular-
seu Presidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de 15 (quinze) dias se
terno do CNPS.
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Certo.
Você tem dúvida de que isso decorre do princípio do CDDGQ? Art. 194, parágrafo
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Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade
social, com base nos seguintes objetivos: (...)
VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão qua-
dripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposenta-
dos e do Governo nos órgãos colegiados.
cial, que não constam no edital. Por essa razão, não precisaremos nos debruçar
sobre eles. O que nos resta para encerrar de vez o tema organização da Seguri-
dade Social é:
CPS
resolução do CNPS.
dos pelo titular da Gerência Executiva na qual for instalado: quatro representantes
representativas.
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CRPS
das decisões do INSS, nos processos referentes a benefícios a cargo dessa au-
tarquia.
contra as decisões proferidas pelas Juntas de Recursos que infringirem lei, regu-
enunciados.
INSS indeferiu o pedido de Mateus por considerar que a doença que o acometera
Contra a decisão do INSS pelo indeferimento, Mateus poderá interpor recurso ad-
da Previdência Social.
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Errado.
vidência Social (CRPS). A leitura do parágrafo em que trato disso é suficiente para
a resolução da questão.
Previdência Social no seu art. 303. É ele que diz a quem compete julgar os recursos
Transcrevi do art. 303 apenas a parte que interessa para a solução da questão.
Recomendo veementemente a leitura integral, pois ela trata da composição dos ór-
gãos, da forma de provimento das vagas, da duração dos mandatos, das sessões...
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e um dos trabalhadores.
origem;
perior, exceto representantes dos trabalhadores rurais, que deverão ter nível mé-
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mento.
terno do CRPS.
Bah, prof! Essa é fácil... são as leis que tratam da previdência, certo?
ta. Para ser preciso, MUITO incompleta. Na verdade, entendemos por legislação
à seguridade social.
RIA?
abrangência.
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Não. Não bastam e nem deveriam bastar. Não é papel das leis regular toda e
com muito mais detalhes que a Constituição, mas, ainda assim, seu papel é regu-
lamentar de forma mais geral esses temas. Situações pontuais devem ser tratadas
prudência.
Ora, aluno(a)... como eu já disse, as leis não vão (ou ao menos não deveriam
ir) às minúcias dos pontos de que tratam. Cabe à normatização infralegal (nome
pomposo para “tudo que estiver abaixo da lei”: decretos, portarias, instruções nor-
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Exemplo bobo, para ilustrar: não é porque hoje em dia os filhos têm saído da casa
dos pais cada vez mais tarde que a pensão por morte será estendida para além dos
21 anos.
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havia incluído a doutrina no rol das fontes secundárias, visto que sua função é “in-
no âmbito do INSS).
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Não há motivo para citar todos aqui. Fiquemos com esses já mencionados, que são
prudente dedicar um tempo à leitura da lei seca (ou seja, o texto das leis, artigo
por artigo). Isso porque é muito comum que as bancas simplesmente reproduzam
artigos da Constituição, das leis, do Decreto n. 3.048, nas provas. Se você tiver
algum contato com o texto legal, certamente terá mais facilidade para solucionar a
questão. Portanto, leia, sempre que puder os artigos 194 a 204 da CF, a Lei n.
Direito do Trabalho (em comum, ambos tratam de relações entre patrões e empre-
gados). Outros dizem que ele seria uma segmentação do Direito Administrativo,
pois a proteção social é competência do Estado. Há ainda quem creia que o Direito
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Previdenciário e quiser estudá-lo mais a fundo, fale comigo que recomendo alguns
livros para aprofundarem todo e qualquer assunto que interesse. Nesse momento,
salário de contribuição, que não são aplicáveis em nenhum outro ramo do Direito.
creto-Lei n. 4.657/1942.
regit actum.
Não, aluno(a)... grego não. Latim. No direito ainda é muito comum o uso dessa
língua. Mas não se assuste, no Previdenciário não aparece muito. E as poucas ocor-
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nismos oficiais brasileiros. Ele está residindo no exterior e, mesmo assim, é alcan-
6.1. Vigência
observar na elaboração das leis, diz em seu art. 8º que “a vigência da lei será in-
Ué, professor... se ela não indicar prazo, estará descumprindo a Lei Comple-
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são da data de vigência, mas às vezes isso acontece sim. A Lei Complementar
n. 95 não estabelece sanção nenhuma para essa omissão. Então, ela acaba sendo
apenas mais uma entre centenas, talvez milhares, de leis desrespeitadas no Bra-
sil. Na verdade, é rara a edição de uma lei que não traga em seu texto o início da
vigência, mas nada impede que isso ocorra. Nessa hipótese, valerá a disposição
n. 4.657/1942, que diz que, salvo disposição em contrário, a lei começa a vi-
Mas prof., isso aí não tem nada a ver com Direito Previdenciário!
Calma, aluno(a)! Não tem relação direta com o Direito Previdenciário, mas são
normas gerais que valem sim para nós. Esse assunto está no edital (vigência,
questão de Direito Previdenciário tratando disso, mas se está previsto, pode cair.
E se pode cair, você precisa saber. E se você precisa saber, VOU FALAR! Ponto
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da Constituição.
Lá diz, literalmente:
Art. 195, § 6º – As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigi-
das após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído
ou modificado (...).
Então, vamos supor que seja editada uma lei que, entre outras disposições,
texto conste expressamente “esta lei entra em vigor na data de sua publicação”, a
Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada.
Art. 1º (...) § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu
texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará
a correr da nova publicação.
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Traduzindo: publicaram uma lei com vacatio legis de 45 dias. Perceberam que
Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modi-
fique ou revogue.
a vigência permanente da lei. Uma lei tende à perpetuidade. Ela só terá sua
dispõe:
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Ainda sobre revogação, uma coisa que parece óbvia, mas não custa deixar aqui
expressa. A partir do que diz o § 1º do art. 2º transcrito, uma lei especial tratando
de assunto já existente em uma lei geral anterior a revogará? NÃO!!!! Ela declara
peciais, se ela só esmiúça, detalha, as regras gerais presentes na lei anterior, não.
Ela regula inteiramente a matéria? Nesse exemplo, não. Ela trata de questões es-
E o contrário? Lei geral editada após lei especial? Se não houver incompatibilidade
se complementam. Isso parece óbvio, mas muita gente se confunde. E é isso que
Art. 2º. (...) § 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
Veja bem. “A par das já existentes” deixa clara a ausência de conflito, de incom-
patibilidade.
Art. 2º (...) § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter
a lei revogadora perdido a vigência.
Explicando: em 2010, foi editada a Lei A. Em 2011, surgiu a Lei B, que revogou
a lei A. Em 2012, a Lei C revogou a Lei B. O que acontece com a Lei A? A resposta
é NADA. Ela não volta a vigorar. A restauração da lei revogada em razão da perda
da vigência da lei revogadora também tem uma expressão típica no Direito, é cha-
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Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada.
Uma vez em vigor, a lei vale para todos e abrange todos os casos. Há apenas
três ressalvas, tão importantes que o legislador optou por deixá-las expressas tam-
Vamos supor que uma nova lei proíba o casamento a menores de 25 anos. Todos
A lei nova não retroage para invalidar atos anteriores à sua vigência.
plina seria:
aposentadoria, mas optou por não exercer ainda esse direito. Eventual mudança
legislativa não pode atingi-lo, ele deve ter preservado o direito à concessão do
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• coisa julgada: é a decisão judicial imutável, da qual não cabe mais re-
curso (no jargão jurídico, decisão transitada em julgado). Esse instituto ga-
rante ao cidadão que uma conquista obtida judicialmente não será posterior-
6.2. Hierarquia
O que vem a ser hierarquia das normas? Nada mais do que a relação de su-
dos atos infralegais (decretos) e, ainda mais abaixo, estão as regulamentações ad-
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Constituição; a medida provisória jamais será superior à lei. O decreto nunca po-
derá revogar uma lei e nem alterar disposições constitucionais. Os atos administra-
Opa, professor... então encontramos algo que não tem discussão, não tem ex-
ceção?
quem entenda – e não são poucos – que as leis complementares são superiores,
Explicando de forma bem rápida: leis ordinárias (ordinária no bom sentido, ok?
maioria absoluta (maioria dos integrantes da casa legislativa) para serem aprova-
Daí as criaturas usam a lógica numérica e pensam assim: “uma lei que precisa
de mais votos para ser aprovada só pode ser superior às demais”. Mas não é esse
qualificado (expressão pomposa para dizer que precisa de mais votos) simples-
tuição lista, de forma exaustiva, taxativa, os assuntos que devem ser regulados
por Lei Complementar (exemplos – art. 43, § 1º; art. 59, parágrafo único; art. 121,
art. 202).
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6.3. Interpretação
O que é “interpretar” uma lei? É extrair dela seu sentido. É compreender o que
o legislador quis dizer quando redigiu aquelas linhas. Para a perfeita aplicação da
lei (subsunção), é fundamental que conheçamos a mens legis, – mais latim, pro-
fessor?? – ou seja, o espírito da lei. E, para conseguirmos fazer isso da melhor
maneira, a doutrina jurídica desenvolveu, com o passar do tempo, variados méto-
dos. Esquematizando, para facilitar...
Método Características
No popular, podemos dizer que é a interpretação “ao pé da letra”. Busca-se o
Gramatical ou significado das palavras, simplesmente. Método primitivo, muito restrito,
literal que hoje não deve ser utilizado isoladamente na busca da correta inter-
pretação.
Teleologia quer dizer “finalidade”. Portanto, nesse método, o intérprete busca
Finalístico ou
o fim almejado pelo legislador. Tenta entender qual resultado o legislador
teleológico
queria atingir com aquele dispositivo a ser interpretado.
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Não creio que precisemos de mais do que isso para prova. DÚVIDAS?? PER-
GUNTE!!
6.4. Integração
uma lacuna.
LACUNA? Quer dizer que, apesar da quantidade absurda de leis publicadas todo
Bah! Você não imagina o quanto!!! Mas a ausência de lei não impede a busca
do direito por um interessado. E o aplicador da lei não pode usar como desculpa
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.
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Havendo previsão legal, ela deve ser aplicada. Não cabe ao intérprete que, por
Se com a analogia (norma existente para situação semelhante) não for possível
princípios gerais do Direito. Com base neles, o intérprete formulará sua decisão.
pois esse não pode, ao preencher uma lacuna, chegar a situações de extrema injusti-
aplicação das normas, na prova ela não será considerada método de integração,
ok? Ela é uma espécie de auxiliar para a aplicação dos métodos de integração.
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O intérprete não é livre para escolher qualquer método de integração. Pode ver
que esses três métodos listados seguem do mais específico para o genérico. Então,
a integração deve ser buscada nessa ordem.
Letra a.
Como podem ver, a equidade aparece várias vezes nas alternativas. Só por saber
que ela não é um método de integração, já eliminamos as alternativas b, c e d.
A alternativa e cai por terra ao se referir à interpretação. A interpretação é, como
vimos, a extração do sentido de uma lei ou ato normativo. Não podemos confundir
com a integração, que é o preenchimento das lacunas.
Nos sobra, portanto, a alternativa que traz as três ferramentas de integração pre-
sentes no art. 4º da LINDB.
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culação obrigatória (não se assuste, eu explico em seguida), seja por opção, é di-
dizer que segurado é toda pessoa física – brasileira ou estrangeira, ainda que
aposentada – que contribui (ou quem teria a obrigação de contribuir, embora não
o segurado é ele?
efeitos, é o(a) doméstico(a) que contribui, então, nesse seu caso, VOCÊ É O(A)
SEGURADO(A).
tivos.
Dependente é a pessoa física que não possui vínculo direto, mas indireto
RGPS como dependente da esposa; os filhos menores são beneficiários como de-
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ela, por sua vez, é secretária (por essa atividade, ela é segurada) e, concomitan-
já nos auxilia!
conceito todos os trabalhadores que exercem alguma das atividades listadas no art.
11 da LBPS.
exerça alguma das atividades do art. 11 e não contribua para o INSS está em
débito com o RGPS. Contribuir não é uma opção, mas uma imposição consti-
tucional.
obrigatórios. O Decreto n. 3.048/1999 também o faz em seu art. 9º. Esses artigos
são IMEEEEEEEEEEENSOS, mas você precisa conhecê-los. Leia, releia, leia nova-
mente... CHOVEM questões sobre esse tema em provas. Antes da leitura, contudo,
permita que eu apresente a você cada um dos cinco tipos de segurado obrigatório
o texto legal para tentar memorizar (decoreba MESMO) onde a lei enquadra cada
trabalhador.
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São bastante comuns questões que nos pedem apenas para dizer a que classe de
um pouco de raciocínio lógico auxilia, mas a única forma 100% garantida de acerto
morex clássico – aprendi na minha fase concurseira – que nos ajuda a lembrar das
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Em instantes, nos debruçaremos com atenção sobre cada uma dessas classes
de segurado. Antes, contudo, vamos passar para o final do art. 11 da LBPS. Ali há
algumas disposições gerais sobre os segurados que, por razões didáticas, é me-
Comecemos pelo § 2º, que traz disposição interessantíssima. Vale a pena trans-
crevê-lo:
Art. 11. (...) § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade
remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado
em relação a cada uma delas.
mais atividades de vinculação obrigatória será filiado em relação a todas elas. Por
exemplo:
Um advogado que à noite leciona em universidade privada será filiado como contri-
tério. O mesmo vale para o professor que leciona em duas escolas; para a enfer-
Ficou claro?
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seguir.
Certo.
em análise é cópia quase literal do referido dispositivo, não deixando dúvidas acer-
ca da resposta da questão.
Vamos ao § 3º:
Art. 11. (...) § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS que
estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é se-
gurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições
de que trata a Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade
Social.
Já deve ter percebido que esse dispositivo também carrega uma obviedade. Se,
para nós, é certo que todo mundo que exerce atividade remunerada – e não par-
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Ora essa, professor... ele já contribuiu o suficiente para se aposentar, por que
aposentar-se, terão seus benefícios custeados por aquela que então será a geração
economicamente ativa.
ples, não?
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Nos termos da lei federal que regula as prestações previdenciárias do regime geral
contribuinte:
Letra d.
específica na LBPS, LOCSS e RPS. Veja o que diz o § 4º do art. 11 da LBPS, também
Era empregado? Continua empregado. Era CI? CI permanece. Era trabalhador avul-
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no momento oportuno.
Mas temos ainda o RPS – Decreto n. 3.048/1999 – que costuma ser um tanti-
nho mais detalhado que a lei. No artigo que trata das classes de segurado, ele tem
não 12, mas vinte e cinco parágrafos. A maioria trata de questões atinentes às
classes de segurado, mas há mais UMA disposição geral, não tratada na LBPS, que
o professor aqui precisa apresentar a você. Ela estabelece que a mesma regra ex-
nomeado por meio da lista sêxtupla prevista no art. 119, II (para o TSE) ou 120, §
1º, III (para os TREs) da Constituição. E onde está isso? No RPS, art. 9º, §11.
8.1. Empregado
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precário e com escassa cobertura) que presta serviço não eventual (ou seja, exige
Mas professor, o que seria “diretor empregado”? Existe algum diretor que não
seja empregado?
Bem, dessa vez, pelo menos, o RPS – Decreto n. 3.048/1999 cumpriu direi-
tinho seu papel de explicar, detalhar, pormenorizar a LEI que regulamenta: nos
promovido – aqui está a grande distinção – para cargo de direção das socieda-
Se ele foi contratado para ser diretor, então é diretor empregado. Agora
fica fácil deduzir o que estabelece o RPS logo a seguir: diretor não empregado é
to, por assembleia geral dos acionistas, para cargo de direção das sociedades
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Excelente, professor. Entendi tudo. Mas agora me surgiu outra dúvida. Um pe-
dreiro contratado para reformar a empresa, dependendo da dimensão da obra,
pode trabalhar durante vários meses. Ele é um “trabalhador urbano prestando ser-
viço não eventual a uma empresa”. Será considerado empregado??
QUE EXCELENTE PERGUNTA, meu(minha) amigo(a). Você acabou de antecipar o
que seria meu próximo ponto a tratar aqui. A resposta para a sua pergunta é NÃO!
Embora APARENTEMENTE ele preencha os requisitos da alínea a, veja o que dispõe
o § 4º do art. 9º do RPS:
Art. 9º. (...) § 4º Entende-se por serviço prestado em caráter não eventual aquele re-
lacionado direta ou indiretamente com as atividades normais da empresa.
Mesmo que o tal pedreiro passe um ano laborando diariamente na empresa, ele
não será empregado, por não se encaixar nessa exigência do decreto. Compreen-
deu? Então vamos em frente.
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O estrangeiro pode ser segurado do RGPS? CLARO QUE SIM! A legislação não o
domiciliado no Brasil; e (c) contratado no Brasil, então, embora exerça suas ati-
vidades profissionais no exterior, estará coberto pelo RGPS, vertendo para o INSS
seguir.
exterior
Certo.
Eu creio que a essa altura você já sabe DE COR que os segurados obrigatórios estão
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Nessa extensa alínea, a única intenção do legislador foi proteger os cidadãos re-
ro país, mas, mesmo assim, será segurado empregado, devendo contribuir para
não ocorrerá para: (a) o não brasileiro sem residência permanente no Bra-
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais bra-
sileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domici-
liado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do
domicílio;
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lados brasileiros no exterior ou que trabalhe para a União junto à ONU, ou junto à
O legislador poderia muito bem ter juntado essa previsão com a da alínea c.
Você se lembra dos três requisitos que listei ao explicar o c? Se não, é só voltar um
sito se altera.
exerça suas atividades profissionais no exterior, estará coberto pelo RGPS, verten-
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União,
Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.
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Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos do respectivo ente. Para não
Vale destacar que o RPS foi um tantinho mais claro quando abordou a mesma
regra. Ele dispõe (art. 9º, I, i) que é segurado obrigatório, como empregado, o
São abrangidos por essa disposição, por expressa previsão legal (LBPS, art.
trital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vincu-
lado a regime próprio de previdência social; (Incluída pela Lei n. 9.506, de 1997)
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vin-
culado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei n. 10.887, de 2004)
Juntei essas duas alíneas porque, como pode perceber, são IDÊNTICAS.
Bah, professor, não tinha notado. Que falha absurda do legislador, né?
Mais ou menos, meu(minha) amigo(a). Dessa vez, não podemos jogar a culpa
só nele. Não vou me aprofundar no assunto por ser irrelevante para nosso estudo.
Apenas para não te deixar inquieto(a) com esse aparente “mico”, esclareço que a
alínea h foi incluída nesse artigo no ano de 1997, pela mesma lei que incluiu a alí-
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cional essa disposição da Lei n. 8.212, com inegáveis reflexos na regra “gêmea”
aula. Não vou encher a sua cabeça com isso. O fato é que, em 1998, uma alteração
Professor, por que ninguém nunca revogou a alínea h, se ela não vale?
der com certeza. Pode ter sido distração do legislador ou então alguém maldoso
que deliberadamente optou por deixar ali essa duplicidade, só para enlouquecer os
O prefeito municipal que não esteja vinculado a regime próprio de previdência so-
Certo.
O enunciado afirma que o prefeito municipal que não esteja vinculado a regime
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Simples assim.
Situação muito semelhante à regulada pela alínea d. E mais uma vez vemos o ca-
outro regime de previdência. Caso não seja, então será considerado segurado
Você me acompanha para ver as hipóteses criadas pelo decreto? Ressalto que
vou transcrever também os casos que já estudamos, presentes na LBPS, que foram
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estagiários que prestam serviços nos estritos termos estabelecidos nessa lei
sejar se valer dos bolsistas e estagiários como mão de obra barata – o que é muito
por força dessa disposição do decreto. Daí derivarão todas as obrigações correlatas
i) (...)
j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas
autarquias e fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não
esteja amparado por regime próprio de previdência social;
Essa previsão nada mais faz que destacar o que já defini como caráter “residual”
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Chuí, onde trabalho, tem pouco mais de 5 mil habitantes – o número de servidores
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como
pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender à ne-
cessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art.
37 da Constituição Federal;
casos mais comuns de “trabalho temporário” por excepcional interesse público (re-
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que tem como patrão um Ente Público. Como exemplo, temos os empregados
da Caixa Econômica Federal. A Caixa é uma empresa pública que tem o contrato
são, portanto, empregados públicos. Todos eles são, por conseguinte, segu-
rados do RGPS.
eram atividades públicas exercidas por funcionários públicos. Com a Lei n. 8.935,
nários por ele contratados também estariam sujeitos às mesmas regras aplicáveis
p) (...)
r) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, na forma do art. 14-A
da Lei n. 5.889, de 8 de junho de 1973, para o exercício de atividades de natureza tem-
porária por prazo não superior a dois meses dentro do período de um ano.
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deria ser considerado eventual. Você discorda? Por essa razão, poderia alguém
sustentar que esse trabalhador temporário não seria empregado. Por isso, o
decreto tratou de registrar a regra que ora estamos estudando. Mesmo que
ral temporário contratado nos termos do art. 14-A da Lei n. 5.889 será
Revise também a legislação correlata (art. 11, I da LBPS e art. 9º, I do decreto).
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sequente.
aqui contratado pela empresa brasileira X, para trabalhar, por tempo indetermina-
do, em sua filial situada no Canadá. A maior parte do capital votante dessa filial
nistração no Brasil.
Certo.
Para ver se, como afirma o enunciado, Howard é um segurado empregado, va-
mos ao art. 11, I da LBPS. Veja o que encontrei em uma rápida leitura:
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Não parece ser exatamente o caso do enunciado? Vamos fazer uma leitura bem
do e contratado no Brasil”
tuída sob as leis brasileiras e com sede e administração no Brasil – “cuja maioria do
matéria é LOOOOOOOOOOOOOOOOONGA.
classe bem mais simples. O doméstico não tem aquelas duzentas subdivisões. O
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E a diarista, professor?
Puxa vida, que perguntinha danada! Nesse assunto, a coisa complica bastante.
Nosso primeiro impulso é, sem dúvida, excluir a diarista do conceito de empregada
doméstica. Mas o judiciário (sempre ele) firmou o entendimento de que o serviço
de diarista, prestado com habitualidade a partir de três dias por semana confi-
gura vínculo de emprego. Nessa hipótese, teríamos sim uma empregada domésti-
ca. Então a regra é: diarista até 2 dias por semana NÃO É doméstica; a partir de 3
dias, É DOMÉSTICA.
• trabalho no âmbito residencial – infelizmente, no Brasil, as leis precisam,
muitas vezes, dizer o óbvio. Como o doméstico, até pouco tempo atrás, não
tinha regras fixadas quanto à jornada de trabalho, horas extras, adicional
noturno e tudo o mais, seria um prato cheio para a malandragem contratar
empregados domésticos para auxiliar em seus mercadinhos, lanchonetes etc.
Por isso, a lei veio dizer que o empregado doméstico é o que trabalha – ob-
viamente – na residência;
• atividade sem fins lucrativos – reforça e complementa o que eu acabei de
dizer. O trabalho deve se dar na residência do empregador e em atividade
sem fins lucrativos. Se o empregador tem um delivery de lanches em sua
residência, o empregado que lhe auxilia nessa atividade não é doméstico.
Para ser doméstico, deve exercer atividade sem fins lucrativos. Entendido??
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Como nem tudo pode ser tão simples assim, a Lei Complementar n. 150, que
1º, uma definição um tantinho mais detalhada dessa figura. Como de bolsa de mu-
Vemos que no art. 1º estão presentes os requisitos de praxe (serviço contínuo, sem
rio que exista uma relação patrão/empregado; a simples prestação de favor, espontâ-
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item subsecutivo.
Errado.
Mas observe no texto em análise a presença de algumas palavrinhas que são chave
Tudo entendido??
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re-se, porque aqui vem outra lista grandinha de segurados. Novamente, vamos
trazia aquele que seria o conceito de empregado por excelência? Isso não acon-
tece com o contribuinte individual. Essa primeira alínea tem por função diferen-
dispositivo, podemos ver que são critérios relevantes para a classificação como
empregados/prepostos.
Módulo fiscal é uma medida agrária, em hectares, variável e fixada por município.
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9º e 10º do mesmo artigo 11. Eles tratam de casos de exclusão da qualidade de se-
gurado especial. Por essa razão, trataremos desses casos mais adiante, ao es-
tudarmos os segurados especiais, ok? Não me deixe esquecer disso, pode cobrar!!
segurado especial, por incidir nas hipóteses dos §§9º e 10 se transforma, auto-
desde que participe da atividade rural. É isso que nos diz o §11 do art. 11 da LBPS.
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral – ga-
rimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de pre-
postos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de
forma não contínua;
Esse item não exige mais do que sua leitura para entender. Garimpeiro é con-
Mas o que seria a exploração “por intermédio de prepostos”? Eis que vem o RPS
tirar todas nossas dúvidas – às vezes ele faz isso; outras, só se encarrega de nos
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nados aí. Importa é que saibamos que nesse grupo entram os padres, os pastores,
bispos, cardeais, irmãos, freiras, frades, monges... MUITA ATENÇÃO AQUI! Esse
Obs.: Sabemos que os examinadores são, de fato, seres maléficos, que ocupam
prato cheio para esses sádicos. Onde fica a malandragem? Relembre uma
empregado.
geral: aquele que trabalha para a União e não é amparado por regime próprio de
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Ô, professor! Eu não consigo acreditar que alguma banca seja cruel a ponto de
Cespe aprontou certa vez. O que impediria, então, qualquer outra banca de fazer
o mesmo?
brasileiro civil que trabalhe no exterior para organismo oficial internacional do qual
o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando
Como vimos, a assertiva estava ERRADA, pois o segurado ali descrito não é em-
pregado, mas contribuinte individual. Agora acredita que a maldade das bancas
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segurado obrigatório.
Professor, o senhor está lendo a mesma legislação que eu? Porque na minha
lação que você. Essa questão já é ponto pacífico na jurisprudência, e a Receita Fe-
Vejamos:
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Brasil, temos:
Acho pouco provável que entrem em uma minúcia dessas na prova. Atos norma-
edital. Mas o conhecimento DA JURISPRUDÊNCIA é algo que tem se feito cada vez mais
presente nos concursos. Por prudência, portanto, preferi mencionar aqui esse tema.
Errado.
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Mas vamos logo voltar à teoria, pois ainda temos muito conteúdo para vencer
aqui!
individual. Se pedíssemos a qualquer pessoa na rua para nos dizer o que seria um
alínea g ou à alínea h. Mas não se iluda. Sob a aparente singeleza dessas duas
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foi alterado o regime jurídico dos cartórios, e esses cidadãos passaram a receber DE-
cargo público, eles não pertencem ao regime próprio dos servidores públicos. E um
trabalhador que não esteja vinculado a regime próprio de previdência sempre será se-
VIII – aquele que, na condição de pequeno feirante, compara para revenda produtos
hortifrutigranjeiros ou assemelhados;
IX – a pessoa física que edifica obra de construção civil;
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Um pedreiro que trabalhe por conta própria, sem vínculo com uma construtora,
é CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. E a pessoa física que resolve construir sua própria
casa? Bem... essa NÃO será CI, porque não aufere remuneração decorrente do
exercício desta atividade. E sabemos que só é segurado obrigatório o exercente de
atividade remunerada. Fácil, não?
Eu deixei esse item aqui porque, acredite se quiser, já foi cobrado em prova.
É provável que caia de novo?? NÃO. Mas sua presença neste material é importante
para que você perceba a que ponto pode chegar uma banca examinadora.
Esse inciso foi alterado em março de 2015. A redação anterior definia como CI
o pescador em regime de parceria, meação ou arrendamento em embarcação com
Arqueação Bruta (AB) superior a seis. Havia, ainda, uma exceção expressa, que
mantinha como segurado especial quem, na condição de parceiro outorgado, uti-
lizasse embarcação com AB de até dez.
Arqueação Bruta é a expressão da capacidade total da embarcação cons-
tante da respectiva certificação fornecida pelo órgão competente.
Com a publicação do Decreto n. 8.424/2015 não existe mais exceção. Quem se
enquadrar nesse inciso XI será CI e ponto final. Mas vale destacar que o limite de
carga do barco foi um tantinho ampliado. Antes, havia expressa menção ao limite
de Arqueação Bruta de 6; agora se fala em médio ou grande porte. Nos termos da
Lei 11.959, embarcação de médio porte é a que possui arqueação bruta maior que
20 e menor que 100; obviamente, embarcação de grande porte é a que possui
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rado especial;
contribuinte individual.
Mais um item que preferi deixar expresso neste curso porque já foi cobrado em
prova. Sério!!!!
Reitero: LEIA A LEI SECA!!!! Não, meu(minha) amigo(a)... não é aquela lei
da tolerância zero ao álcool. Por “lei seca” entendemos a leitura do texto da lei,
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O tal § 6º mencionado no inciso ora em estudo nos traz uma pequena listinha
de instituições financeiras (tome fôlego aí... lá vai!): banco comercial, banco de in-
mos ver se o RPS traz mais algumas hipóteses de enquadramento como CI?
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entre ele e a cooperativa. É importante se atentar para esse fato. Uma cooperativa
figura que apareceu agora? O MEI foi uma figura criada no ano de 2008 pela Lei
sileiros que exerciam suas atividades profissionais sem qualquer proteção do RGPS.
Os requisitos para enquadramento como MEI estão no art. 18-A da Lei Complemen-
tar n. 123/2006. Embora essa lei complementar não conste no edital, é importante
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Em síntese, o MEI:
• é o empresário Individual;
O RPS ainda estabelece, no § 19 do art. 9º, que “os segurados de que trata o
art. 199-A terão identificação específica nos registros da Previdência Social”. O art.
199-A do RPS é o que trata dos segurados contribuinte individual e facultativo com
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eles o MEI.
mente, decorre dessa distinção, visa facilitar o controle das contribuições e evitar a
e cabeça de examinador de concurso nunca se sabe o que pode sair, preferi apre-
Buenas. Chega de CI, por enquanto. Desnecessário deixar aqui mais questões,
já que você já conseguiu perceber o modus operandi das bancas. Elas exigem nada
A leitura isolada desse dispositivo poderia causar uma imensa confusão entre
individual.
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Ainda bem que o legislador concluiu o inciso com o trecho “definidos no Regula-
Obs.: Não se assuste com esses nomes estranhos. A seguir eu apresento os con-
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oficial internacional de que o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado
exterior.
Letra e.
doméstico.
Art. 11. (...) II – como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza
contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lu-
crativos;
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posição. Vejamos:
dência, então não é segurado obrigatório. É importante, nesse ponto, destacar que
do art. 12 da LBPS.
Art. 11. (...) VI – como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem
vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;
e o doméstico. Só.
c) Errada. Mais uma vez, o conceito legal do segurado foi corrompido com uma al-
avaliação de conhecimento.
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exterior. Duvida?
Art. 11. (...)
I – como empregado: (...)
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como
empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;
Está bem, professor! Legal essa questão! Mas vamos voltar logo à aula antes
que o senhor esqueça de nos dar a definição daquelas atividades presentes no art.
Sem chance de esquecer, meu(minha) amigo(a)! Vamos ver o que nos diz o
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Eis uma categoria que surgiu no ano de 1988, com a promulgação da Consti-
arrimo de família (expressão antiga que designa aquele responsável pelo sustento
o chefe da família perdesse a esposa, não teria direito a benefício nenhum; a ela
também não era devido benefício por invalidez ou idade (o termo correto na época
era “velhice”, mas falar em “velhice” para uma mulher é quase um crime). Esses
rais; parte como empregados; parte como contribuintes individuais; e uma imensa
UE (lembra dele?), o mesmo manto protetivo que antes abrangia apenas os traba-
lhadores urbanos.
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Mas meu(minha) amigo(a), ESTOU indo direto ao assunto. Acredite, essa pe-
Grifei no inciso VII e respectivas alíneas os principais termos que nos auxiliam
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miliar;
• a área explorada deve ser de, no máximo, quatro módulos fiscais (lembra
los?);
Professor, até dá para deduzir pelo nome, mas o senhor poderia dizer o que é
Claro que sim, meu(minha) amigo(a). Estou aqui para tirar TODAS as suas
dúvidas. Vou usar o conceito legal, presente no art. 11, § 1º da LBPS: regime de
muneração.
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mão de obra pelo segurado especial, como veremos a seguir – e, para a coisa ficar
ainda mais doida, o RPS também autoriza. Nosso regulamento faz, fica claro,
uma distinção entre o auxílio eventual de terceiros – que seria, em última análise,
Não vejo razão para essa distinção, a menos que haja intenção deliberada do legis-
Então, para ficar claro: o auxílio eventual de terceiros não pode ser remu-
nerado e não pode haver subordinação. Mas essa exigência NÃO é impeditiva
da contratação eventual de mão de obra pelo segurado especial, desde que respei-
Todos sabem o que vem a ser um pescador artesanal? Vou poupá-lo(a) do suspen-
habitual ou meio principal de vida, desde que (preste atenção aqui! Novas de-
de junho de 2009.
Embarcação de pequeno porte é aquela que tem até 20 de arqueação bruta. Ar-
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art. 9º do RPS o § 14-A, especificando que certas pessoas, embora não passem
O pescador que exerça essa atividade como principal meio de vida é considerado
Errado.
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Simples assim.
art. 11 da LBPS e do art. 9º do decreto, ok? Entre esses assuntos especiais, encon-
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Bem, meu(minha) amigo(a). Sou obrigado a admitir que aqui o legislador, nova-
havia maneiras mais claras de expor sua intenção. Ao falar que o segurado especial
que é possível contratar um empregado por até 120 dias, ou dois empregados por
até 60 dias, ou três por até 40 dias... ou sessenta por até 2 dias, ou, exagerando
ao máximo, 120 pessoas por UM dia. É estranho, né? Sim, é MUITO estranho. Mas
Prosseguindo nossa análise, chegamos ao § 8º. Ele traz hipóteses que não
excluem a condição de segurado especial. Sabemos que, para ser considerado se-
o turismo rural, que está na moda? Veremos que, cumprindo algumas regrinhas,
ele permanecerá como segurado especial. Aqui vai para você, na íntegra, o
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Preste atenção aqui, pois essa hipótese já foi cobrada diversas vezes em pro-
vas de concurso.
Certo.
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O Pedro, sem dúvida, se enquadra neste grupo, como podemos ver com base nas
palavras grifadas. Mas será que o “desvio de finalidade” da propriedade, com a ex-
comentar.
Vamos em frente, pois ainda temos muita coisa para ver por aqui.
realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física, desde que não
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gurado especial. Agora, cooperativas de crédito rural também podem contar com
especial.
VII – a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI sobre o produto das
atividades desenvolvidas nos termos do § 12.
membro da família que tiver outra fonte de rendimento, em regra não será segu-
rado especial.
se pode dizer que elas têm participação ativa nas atividades rurais do grupo
suas horas de folga, auxiliem a família nas lidas campesinas, não serão seguradas
especiais.
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Sei que a mera transcrição de dispositivos legais se torna enfadonha. Sei tam-
Por essa razão, não conte comigo para fazer um simples copiar/colar, ok? Mas,
em alguns momentos, como agora, não há maneira de evitar. Aqui vão, para você,
mais relevantes:
§ 9º Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de
rendimento, exceto se decorrente de:
I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não
supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;
Você está atento e deve ter notado a falha. O tal plano de previdência com-
plementar não está no inciso IV, mas no inciso III do § 8º. Falhas do legislador
(mais uma???) à parte, o importante é não se esquecer de que esse benefício não
III – exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte)
dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 do art. 12 da
Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991;
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Mais uma vez, aparece o prazo de 120 dias como referência para o segurado espe-
cial. Ele pode contratar um empregado por até 120 dias; ele pode explorar ativi-
dade turística por até 120 dias; ele pode exercer atividade remunerada por até
120 dias. Muito cuidado com esses prazos, pois as bancas ADORAM exigi-los nas
provas.
Se o segurado quiser ser músico nas horas vagas, tocando uma viola e cantando
nacional.
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Que limitações são essas? Ele pode participar de sociedade sem perder a con-
COMO VOCÊ PODE VER, O TÃO FALADO PRAZO DE 120 DIAS É IMPORTANTÍSSIMO.
Embora NÃO DEIXE de ser segurado especial ao exercer atividade remunerada (art.
11, § 9º, III) ou assumir o mandato de vereador (§ 9º, V), ele tem a obrigação
é óbvio, mas quando tratamos de legislação, o óbvio precisa ser dito. E o RPS diz
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tes itens:
Social;
desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefí-
c) I, II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
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Letra b.
Quem leu o trecho anterior à questão com atenção matou a charada. De fato, há
diversas fontes alternativas de renda que não são suficientes para descaracterizar
cultativo. Com raciocínio lógico elementar, você pode deduzir que, se o segurado
decorrentes.
Mas professor, eu li a LBPS e lá diz que a partir dos 14 já dá para ser segurado
facultativo.
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As Leis n. 8.212 (art. 14) e n. 8.213 (art. 13) apontam a idade mínima para
filiação em 14 anos, correto? Ambas as leis foram publicadas no ano de 1991. Sete
anos depois, em 1998, por meio da Emenda Constitucional n. 20, foi alterado o art.
cheia de modificações... Para piorar, veja que a LBPS continua em pleno vigor, de
modo que há, em tese, um conflito entre ela e o decreto. Decretos são hierarqui-
camente inferiores às leis, então, nessa hipótese, deveria vigorar o texto legal.
Entende-se que o art. 13 da LBPS perdeu sua eficácia nesse ponto da idade mí-
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Permita-me confessar, no entanto, que não consigo entender por que, a partir
filiação facultativa é permitida justamente àqueles que não exercem atividade re-
munerada. O ESTUDANTE, por exemplo, pode ser segurado facultativo (art. 11, §
Normativa n. 77/2015:
Art. 7º Observadas às formas de filiação dispostas nos arts. 8º, 13,17, 20 e 39 a 41,
deverão ser consideradas as situações abaixo:(...)
§ 1º O limite mínimo de idade para ingresso no RGPS do segurado obrigatório que exer-
ce atividade urbana ou rural, do facultativo e do segurado especial, é o seguinte:
I – até 14 de março de 1967, véspera da vigência da Constituição Federal de 1967,
quatorze anos;
II – de 15 de março de 1967, data da vigência da Constituição Federal de 1967, a 4 de
outubro de 1988, véspera da promulgação da Constituição Federal de 1988, doze anos;
III – a partir de 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal de
1988 a 15 de dezembro de 1998, véspera da vigência da Emenda Constitucional n. 20,
de 1998, quatorze anos, exceto para menor aprendiz, que conta com o limite de doze
anos, por força do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal de 1988; e
IV – a partir de 16 de dezembro de 1998, data da vigência da Emenda Constitucio-
nal n. 20, de 1998, dezesseis anos, exceto para menor aprendiz, que é de quatorze
anos, por força do art. 1ºda referida Emenda, que alterou o inciso XXXIII do art. 7º da
Constituição Federal de 1988.
partir dos 16 anos, com exceção do aprendiz, que pode se filiar a partir dos
14 anos.
LBPS, a idade mínima para filiação será...”, ou “De acordo com a Lei n. 8.212/1991,
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tuição, essas leis perderam a validade nesse ponto, mas elas NÃO FORAM EXPRES-
ÓBVIO que, se a banca cometer uma insanidade dessas, entraremos com recursos
fica aqui meu pedido de atenção. Embora, nesse ponto, as Leis n. 8.212 e n. 8.213
não sejam mais aplicáveis, ainda podem ser cobradas em concurso. Loucura, né?
e) o empregado doméstico.
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Letra a.
para filiação como facultativo é, sem sombra de dúvida, 16 anos. É isso que a
nos força a responder nos termos da LOCSS. E o que diz essa lei?
a) Certa. Aqui está o nosso gabarito. Lembro a você que essa assertiva só está
correta porque o enunciado nos pede a resposta nos termos da Lei n. 8.212.
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Uma dona de casa que não contribui para o INSS NÃO É segurada facultativa. Ela
pode vir a ser, caso inicie suas contribuições. É da mesma forma com um estu-
dante que não exerce qualquer atividade de vinculação obrigatória: SE ELE SE
INSCREVER COMO FACULTATIVO E INICIAR SUAS CONTRIBUIÇÕES será segurado
facultativo; caso contrário, será simplesmente um “não segurado”.
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Com base nessa ideia de identificar por eliminação o facultativo, a LBPS não lista
nenhuma atividade que enquadre a pessoa nesse grupo. Traz apenas um conceito
genérico em seu art. 13 (no qual, para nosso desespero, fala em idade mínima de
Me sinto OBRIGADO a transcrever toda essa lista para você. Sabe por quê? Por-
III – o estudante;
IV – o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
VII – o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei n.
6.494, de 1977;
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Obs.: A Lei n. 6.494/1977 foi REVOGADA pela Lei n. 11.788/2008, mas isso não
EMPREGADOS.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. Para poder ser segurado facultativo, não pode ser
obrigatório.
XI – o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condi-
ção, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou
sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade
artesanal por conta própria.
Receita Federal.
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ração está amparado na lei para se inscrever como contribuinte facultativo da pre-
vidência social.
Errado.
Vamos ver, no art. 11, § 1º, do RPS, se é possível enquadrar essa figura do enun-
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regi-
me Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que
não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório
da previdência social.
§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: (...)
II – o síndico de condomínio, quando não remunerado;
mos começar a suspeitar de erro no enunciado. Já que estamos lendo o RPS, vamos
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Mas o enunciado nos diz para responder com base na IN n. 971/2009. Então vamos
a ela:
Tudo entendido?
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Re-
gime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde
que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segura-
do obrigatório da previdência social;
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não pode ser segurado facultativo. Essa vedação é expressa no art. 11, § 2º do
universidade privada, ou atue por conta própria como médico ou advogado, SERÁ
buir para OS DOIS Regimes e, cumpridos todos os requisitos legais, poderá receber
PERDE essa qualidade se passar SEIS MESES sem contribuir (LBPS, art. 15, VI).
sem limite de prazo, desde que comprove que, no período que deseja recolher,
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Vamos explicar?
janeiro começaram a chegar as contas das festas de fim de ano, das férias, IPTU,
IPVA, matrículas escolares etc., e ela deixou de pagar. Até 15 de julho, ela precisa
apenas CINCO MESES sem contribuir (de janeiro a maio), ela NÃO perde a qualida-
3) não efetuar nenhum recolhimento. Com isso, ela PERDE a qualidade de segura-
CLARO QUE PODE, aluno(a)! Se ela, por exemplo, se filiou em 2011 e desde
ficou mais de seis meses sem contribuir) ela pode, a qualquer tempo, pagar retro-
ativamente alguma mensalidade nesse intervalo que tenha ficado para trás. É isso
Entendido?? Como sempre digo, se houver dúvidas, meu e-mail está às ordens.
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10.1. Filiação
Já estamos cansados de saber que o art. 201 da Constituição nos diz que o
dado o direito de optar ou não pela filiação. Ela ocorre compulsoriamente, como
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Com a filiação, o cidadão pode ser denominado segurado e passa a ter di-
perguntar qual a idade mínima para filiação ao RGPS, sem especificar a categoria
meu(minha) amigo(a)?
nar que levemos em conta o texto da Lei (n. 8.212 ou n. 8.213), devemos conside-
rar correta a idade de 14. Por outro lado, se o enunciado fizer menção ao Decreto
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da atividade remunerada.
Certo.
Acabei de dizer que a nossa boa e velha Constituição, em seu art. 201, determina
que a Previdência Social seja organizada sob a forma de regime geral, de caráter
Filiação seria, portanto, o vínculo que liga a previdência social a quem para ela
também de quem não exerce atividade remunerada. Para esses, a filiação é uma
o enunciado?
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O RPS responde:
Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a
previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
§ 1º A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de
atividade remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no §
2º, e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segu-
rado facultativo.
10.2. Inscrição
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do nas provas, e justamente por isso, fiz transcrição parcial. Trouxe-o a você ape-
nas para bem ilustrar a distinção entre a filiação e a inscrição. Tomemos o exemplo
a partir do registro do contrato de trabalho na CTPS, lembra? E o que diz o art. 18,
II, sobre a inscrição? Ali fica claro que a inscrição se dá mediante a apresentação
CTPS; a inscrição, com a apresentação desta CTPS no INSS. Fica bem clara a dis-
O principal destaque do texto legal transcrito vai, sem dúvida, para a exceção
do § 5º: o único segurado que pode ser inscrito post mortem é o segurado espe-
cial. Post mortem, imagino que você já deduziu, significa após o óbito. A família
inscrição do segurado. Esse aparente privilégio deriva do fato de que o produtor ru-
ral, muitas vezes, desconhece seus direitos perante a Previdência Social e JAMAIS
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Certo.
qualquer dúvida a respeito deste tema. Se alguma dúvida restar, não hesite em me
chamar NA HORA.
Para encerrar o tema temos ainda o § 6º, que estabelece que a compro-
fício previdenciário.
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Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a
previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
§ 1º A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de ativi-
dade remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2º, e da
inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segu-
rado facultativo
sua inscrição (como determina o art. 18, V, do decreto) e pagar a primeira con-
Tudo entendido? Nunca é demais repetir que estou sempre à disposição para
qualquer dúvida que surgir. É só correr para o fórum da aula e despejar todas suas
perguntas.
Nossa disciplina é o Direito Previdenciário, mas vamos aproveitar para ver como
anda a sua interpretação de texto e o seu raciocínio lógico? Agora que já vimos os
não exercem atividade remunerada que os torne segurados obrigatórios e não que-
rem efetuar recolhimentos como segurados facultativos. Eles não são excluídos do
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res públicos civis da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que participam de
Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e
fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta
Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social.
§ 1º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados
obrigatórios em relação a essas atividades.
§ 2º Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de previdência social,
sejam requisitados para outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário não permi-
ta a filiação, nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem, obedeci-
das as regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.
Se o servidor público civil ou militar exercer OUTRA atividade que o enquadre como
segurado obrigatório, ele PARTICIPARÁ SIM do RGPS por conta desse labor (De-
regimes de previdência.
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Errado.
O que acontece então com a servidora do enunciado, que tem vínculo efetivo
Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e
fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado
nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social.
§ 1º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados
obrigatórios em relação a essas atividades.
§ 2º Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de previdência social,
sejam requisitados para outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário não permi-
ta a filiação, nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem, obedeci-
das as regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.
Mas professor... o § 1º não abrange o caso do enunciado? Ali diz que o servidor que
Não, meu(minha) amigo(a). O § 1º serve, por exemplo, para um cara que é pro-
outros horários... O cara que é detentor de cargo efetivo e ocupa cargo em comis-
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Para não perder tempo com o direito comparado, que de pouco ou nada nos
que assume o risco de atividade econômica (esse seria o conceito civilista), tam-
fundacional.
n. 8.212/1991?
Art. 15. Considera-se:
I – empresa – a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade eco-
nômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entida-
des da administração pública direta, indireta e fundacional;
II – empregador doméstico – a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem fina-
lidade lucrativa, empregado doméstico.
Se a regra parasse por aí estaria ótimo, não é?? Mas infelizmente ainda há a
senta uma listinha desses casos em seu art. 12, parágrafo único:
Art. 12. (...) Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regula-
mento:
I – o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;
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denciário, que não veremos agora. Por ora, cabe-nos apenas saber quais são os
EQUIPARADOS A EMPRESA.
CUSTEIO previdenciário.
uma EMPRESA. Que benefícios isso me traz? NENHUM. Que outras consequências
me traz? Cria várias obrigações acessórias, que não precisamos estudar neste
momento.
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empresa encontram-se as
a) fundações públicas.
b) cooperativas.
c) firmas individuais.
d) sociedades que assumam o risco de atividade econômica rural com fins lucrativos.
e) autarquias.
Letra b.
leitura do art. 12, II, do RPS, SIM. Mas a banca nos pede para responder com base
Art. 15. (...) Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o
contribuinte individual e a pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de
construção civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa,
a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e
a repartição consular de carreira estrangeiras.
empresa presentes no art. 15, I, da Lei n. 8.212. Então não são empresa. Como
sabemos, por outro lado, que é equiparada a empresa? Em razão da previsão ex-
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Art. 5º, I – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimô-
nio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descen-
tralizada.
Estamos de acordo?
13. Dependentes
Já foi apresentado anteriormente seu conceito geral. Mas como vamos agora
aprofundar o estudo desses beneficiários, não custa nada repassar.
Os dependentes previdenciários são aqueles que não possuem vínculo direto,
mas indireto com o RGPS, por dependerem economicamente de um segurado. A
esposa é beneficiária do RGPS como dependente do marido; o marido é benefi-
ciário do RGPS como dependente da esposa; os filhos menores são beneficiários
como dependentes dos pais. E assim vai, uma lista relativamente longa.
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mente:
A simples leitura da lei é mais que suficiente para que compreendamos o concei-
Professor, ouvi dizer que se o filho for universitário poderá receber pensão até
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seguir.
pendente do segurado do RGPS até completar vinte e quatro anos, desde que seja
estudante universitário.
Errado.
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mãos não terão qualquer direito como dependentes; se não tiver dependentes
nas um filho menor, e seus pais ainda vivos, SÓ O FILHO recebe a pensão.
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Fácil de entender, não é? Não? Vamos ver se desenhando fica mais fácil...
Prosseguindo...
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declaração escrita, afirmar que seu enteado, ou menor sob sua tutela, são seus
no mínimo três dos documentos arrolados no art. 22, § 3º do RPS. Veja o tamanho
da lista:
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Esse parágrafo tem como intenção apenas deixar claro que namorado, salvo
convívio, um dos namorados se muda para a casa do outro. Mas a mera convivência
E o que é união estável? A LBPS não diz, mas o RPS traz, em seu art. 16, §6º,
o conceito:
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os pais e os irmãos, para que possam ser considerados dependentes – hipótese que
Embora sejam equiparados a filhos (e, portanto, são dependentes de primeira clas-
ok? Essa equiparação concedida pela lei tem efeitos apenas quanto à ordem de
É presumida, por força de lei, a dependência econômica dos pais do segurado para
Errado.
Essa aqui já não engana mais ninguém, né? Os dependentes previdenciários são
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abordar um ponto que eventualmente surge nas provas. O menor sob guarda.
Até o ano de 1997, o menor sob guarda era equiparado a filho – figurava no §
menor sob guarda esse status. Tal alteração, pareceu a alguns, entrava em conflito
Justamente com base no ECA teve início uma enxurrada de ações judiciais, após
a alteração da LBPS, buscando assegurar aos menores sob guarda o direito que
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O STJ fez o óbvio... disse que se aplica o que está previsto na lei.
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RESUMO
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colar aqui. Não é isso que você quer, né? Então, o que vou fazer é trazer aquelas
informações que considero mais importantes e/ou são mais cobradas nas provas,
certo??
• Em 1795, foi criado o Plano de Benefícios dos Órfãos e Viúvas dos Ofi-
na área previdenciária.
• E eis que em 1923 é editada a Lei Eloy Chaves – Decreto-Lei n. 4.682 – que
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E pronto. Creio que essas são as informações mais importantes para aquela re-
visão de última hora. Se durante a revisão – o quê!?!?!? Achava que não era para
revisar? Mas claro que sim! Leia, releia, re-releia todo o conteúdo –, você encontrar
imediatamente.
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Essa tabelinha é o mais básico que precisamos saber sobre a divisão da Seguri-
dade Social em “PAS”. Foi montada com base nos artigos 2 a 4 da LOCSS. Depois,
mais relevante é o art. 8º, que cai MUITO nas provas. Então dessa vez não há al-
ternativa, transcrevo na íntegra:
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Legislação Previdenciária
É o conjunto de leis (em sua concepção ampla, que compreende a constituição,
leis complementares, leis ordinárias, medidas provisórias, decretos) e atos admi-
nistrativos (instruções normativas, resoluções, portarias) referentes à seguridade
social.
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• decreto;
• portaria;
• instrução normativa;
Vigência – no Brasil, a regra geral é que a lei entre em vigor no prazo por ela
indicado. Se não indicar prazo, a LINDB estabelece que sua vigência inicia 45 dias
só podem entrar em vigor após o transcurso de, pelo menos, noventa dias de sua
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Uma lei em vigor tem efeito imediato e geral, mas respeita o ADC – Ato jurídico
• gramatical ou literal;
• finalístico ou teleológico;
• sistemático;
• histórico;
• sociológico;
• autêntico.
vas. Quando a lei for omissa, o juiz deve decidir de acordo com a ACP – Analogia,
Costumes e Princípios Gerais do Direito, nessa ordem. Poderá usar como balizador
Segurados
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Dependente é a pessoa física que não possui vínculo direto, mas indireto com
gorias de segurado?
não há alternativa: copiar e colar a legislação. Por quê? Porque na aula eu já expli-
quei, detalhei, exemplifiquei. Já fiz tudo o que podia para você entender ao máximo
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b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não supe-
rior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória
de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de ser-
viço de outras empresas, na forma da legislação própria;
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como
empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis bra-
sileiras e que tenha sede e administração no País;
d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como
empregado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante perten-
cente a empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no
País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou
indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidade de direito
público interno;
e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular
de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões
e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e
o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplo-
mática ou repartição consular;
f) o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais
internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e con-
tratado, salvo se amparado por regime próprio de previdência social;
g) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições gover-
namentais brasileiras, lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que
tratam os arts. 56 e 57 da Lei n. 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que,
em razão de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local;
h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a
Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008;
i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias
e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração;
j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas au-
tarquias e fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não este-
ja amparado por regime próprio de previdência social;
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como
pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a ne-
cessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art.
37 da Constituição Federal;
m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias
e fundações, ocupante de emprego público;
n) (Revogada pelo Decreto n. 3.265, de 1999)
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mais de 2 (dois) dias por semana. Só pode ser contratado como doméstico o
maior de 18 anos.
o RPS:
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o pescador que exerce sua atividade (1) com auxílio de empregados; ou (2) por
ta maior que 20 e menor que 100) ou grande porte (arqueação bruta maior que
100).
contribuinte individual.
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Nada mais a acrescentar quanto ao CI. Sei que a leitura do texto legal é ma-
çante, mas, a rigor, é isso que você deve conhecer para a prova; as explicações e
exemplos dados em aula servem para facilitar a compreensão do texto. Uma vez
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Com vínculo
Presta serviço Empregado
empregatício
de natureza
Com intermediação
urbana ou rural,
Sem vínculo obrigatória do OGMO Avulso
a diversas Avulso ou CI
empregatício ou Sindicato.
empresas:
Sem intermediação. CI
o RPS:
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economia familiar:
(2) utilize embarcação de pequeno porte (aquela que tem arqueação bruta de
até 20).
art. 9º do RPS o § 14-A, especificando que certas pessoas, embora não passem
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do segurado. Logo, não é segurado especial quem possui outras fontes de rendi-
revisão, destaco:
salário-mínimo;
Governo;
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“de acordo com a Lei n. 8.212 ou n. 8.213”, será quatorze anos – que se filiar
ao RGPS, desde que não seja participante de regime próprio de previdência, nem
dentre outros:
• a dona de casa;
• o estudante;
Lei n. 11.788/2008;
Se o serviço for prestado em desacordo com a Lei n. 11.788, eles serão segurados
EMPREGADOS.
filiação e inscrição.
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Mas nem todos os residentes no Brasil podem ser segurados do RGPS. Existem
algumas pessoas que, por força de lei, são expressamente excluídas do Regime
• o militar.
econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e
quando pessoa física, assim como o CI, em relação a segurado que lhe presta ser-
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edição do Poor Relief Act (Lei dos Pobres), em 1601, na Inglaterra, e a criação do
item a seguir.
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vessem ações relacionadas ao que hoje se denomina seguridade social foi feita pela
A Lei Eloy Chaves, que criou em cada uma das empresas de estradas de ferro exis-
seguinte.
aposentadoria e pensão.
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INSS indeferiu o pedido de Mateus por considerar que a doença que o acometera
Contra a decisão do INSS pelo indeferimento, Mateus poderá interpor recurso ad-
da Previdência Social.
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seguir.
Nos termos da lei federal que regula as prestações previdenciárias do regime geral
contribuinte:
seguir.
exterior
O prefeito municipal que não esteja vinculado a regime próprio de previdência so-
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sequente.
aqui contratado pela empresa brasileira X, para trabalhar, por tempo indetermina-
do, em sua filial situada no Canadá. A maior parte do capital votante dessa filial
nistração no Brasil.
item subsecutivo.
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tes itens:
Social;
desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefí-
c) I, II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
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e) o empregado doméstico.
Receita Federal.
ração está amparado na lei para se inscrever como contribuinte facultativo da pre-
vidência social.
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da atividade remunerada.
regimes de previdência.
empresa encontram-se as
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a) fundações públicas.
b) cooperativas.
c) firmas individuais.
d) sociedades que assumam o risco de atividade econômica rural com fins lucrativos.
e) autarquias.
seguir.
pendente do segurado do RGPS até completar vinte e quatro anos, desde que seja
estudante universitário.
É presumida, por força de lei, a dependência econômica dos pais do segurado para
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GABARITO
1. C 24. E
2. E 25. C
3. C 26. C
4. C 27. E
5. C 28. B
6. E 29. E
7. C 30. E
8. E
9. C
10. E
11. A
12. C
13. D
14. C
15. C
16. C
17. E
18. E
19. E
20. E
21. C
22. B
23. A
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QUESTÕES DE CONCURSO
tibilizar o texto legal a ser interpretado com as demais normas que compõem o
um todo.
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nial, sem receber qualquer outro tipo de remuneração, enquadra-se como segura-
do facultativo do RGPS.
recolhido à prisão sob regime fechado – e que, nesta condição, exerça atividade
artesanal por conta própria dentro da unidade prisional – são segurados obrigató-
rios do RGPS.
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à previdência social, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla
dor temporário que presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventu-
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Caso um delegado da Polícia Federal eleito deputado no estado onde atue como
delegado opte pelo exercício do mandato eletivo, ele não poderá se filiar ao RGPS
a) O defensor público estadual que assumir cargo de ministro de Estado, será con-
b) Apesar de não poder ser dependente, a pessoa jurídica, por contribuir para
gatório.
c) O segurado que exerça mais de uma atividade abrangida pelo RGPS deve
dependente.
gurado empregado.
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tiça social, o Estado brasileiro atribuiu à seguridade social brasileira caráter con-
e) Apesar de não ser a primeira norma a tratar de seguridade social, a Lei Eloy
verno federal.
cípios.
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guridade social.
mente substituído pelo modelo das caixas de aposentadoria e pensão, que eram
sas de estradas de ferro, sendo esse sistema mantido e administrado pelo Estado.
mente pela primeira vez no Brasil, sendo-lhe dedicado um capítulo integral no tex-
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e dos municípios, que destinam parte do pagamento dos tributos a esse fim, e, in-
empregado aposentado.
tituído no Brasil na década de noventa do século XX, como autarquia federal, me-
tanto, somente com a publicação da Lei Eloy Chaves, em 1946, foram implemen-
roferroviárias brasileiras.
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Para a previdência social, uma pessoa que administra a construção de uma casa,
buinte individual.
rios específicos até a edição do Decreto-lei n. 72/1966, mediante o qual foram uni-
no INPS.
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seguir.
ária a pessoa com quem o segurado mantém união estável por período superior a
que se segue.
lhar como empregado em sucursal de empresa na França, com sede em São Paulo
e constituída de acordo com as leis brasileiras, ele será considerado segurado con-
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quatro anos e é inválido, e João Vítor, que tem dez anos de idade.
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terão direito a pensão por morte, salvo João Carlos que já possui vinte e quatro
anos de idade.
do RGPS não faz jus à pensão por morte do segurado, caso este tenha mantido,
tratam dos segurados do RGPS e dos regimes próprios de previdência social (RPPS)
trangeiros ao RGPS. Entre os brasileiros natos, ficam excluídos desse regime todos
deral ou de município.
to seus filhos maiores e cônjuge que trabalhem na mesma condição serão filiados
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rada, salvo se, por conta dessa atividade, já for vinculada a algum RPPS.
fizerem jus.
senta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base
José, com dezesseis anos de idade, não emancipado, vive às expensas de seu ir-
mão mais velho, João, que é segurado da previdência social. Nessa situação, José
dependente de João.
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GABARITO
1. E 16. E
2. C 17. E
3. C 18. D
4. E 19. E
5. C 20. E
6. E 21. C
7. E 22. B
8. E 23. E
9. E 24. E
10. E 25. C
11. C 26. E
12. C 27. E
13. D 28. E
14. E 29. D
15. A 30. C
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Hoje, ficamos por aqui, meu(minha) caro(a). O conteúdo visto nesta aula não
é dos mais difíceis, mas – você deve ter percebido durante a resolução de ques-
isso, enquanto aguarda a liberação da próxima aula. Aproveite para revisar todo o
conteúdo das duas primeiras aulas, refaça os exercícios e tire todas as dúvidas
comigo, certo?
Seguimos juntos neste árduo caminho até a aprovação. Quero comemorar com
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