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v005 - vigência 17/06/2019

CADERNO GIHAB BRASÍLIA


CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA

Este caderno foi elaborado pela Gerência Executiva de Habitação de Brasília com base nos
normativos vigentes e tem por objetivo esclarecer e complementar o COT – FINANCIAMENTO
IMOBILIÁRIO – PF, no que se refere à atividade de Avaliação de Imóveis. As informações
deste documento poderão ser alteradas a qualquer tempo.

ENQUADRAMENTO

O enquadramento da categoria do imóvel como Novo ou Usado é de responsabilidade da unidade


demandante, e deverá ser verificado pela empresa credenciada no Código do Imóvel do SIOPI
vinculado à OS (campo Dados do Imóvel), previamente à conferência da documentação.

Caso haja divergência entre o enquadramento e o verificado in loco, a empresa credenciada deverá
formalizar à unidade demandante através do Laudo de Avaliação, considerando o que segue:

ENQUADRAMENTO: IMÓVEL USADO | VERIFICAÇÃO IN LOCO: APARÊNCIA DE IMÓVEL NOVO


Avaliação realizada normalmente com atribuição de valor, levando em consideração as condições
mínimas para imóvel usado, devendo ser informado no campo “Informações Complementares” do
Laudo: Imóvel avaliado como Usado por enquadramento da unidade demandante, apesar de ter se
verificado in loco que se trata de Imóvel com aparência de Novo.

ENQUADRAMENTO: IMÓVEL NOVO | VERIFICAÇÃO IN LOCO: APARÊNCIA DE IMÓVEL USADO


Imóvel não aceito como garantia. A empresa credenciada deve realizar avaliação com atribuição de
valor, informando no campo “Informações Complementares” do Laudo: Imóvel não aceito como
garantia por ter sido enquadrado como Novo, sendo que foi verificado in loco que se trata de Imóvel
com aparência de Usado.

Em hipótese nenhuma a empresa credenciada deverá apontar pendências documentais ou físicas


que não sigam o enquadramento original da unidade demandante.

CONVENÇÕES

Foram utilizadas neste documento as seguintes convenções:

HN IMÓVEL HABITACIONAL NOVO


HU IMÓVEL HABITACIONAL USADO
CN IMÓVEL COMERCIAL NOVO
CU IMÓVEL COMERCIAL USADO
LU LOTE URBANIZADO

RD EXCLUSIVO PARA MUNICÍPIOS DA RIDE/DF LC 163/2018


GO EXCLUSIVO PARA MUNICÍPIOS GOIANOS

FGTS EXCLUSIVO PARA CCFGTS, PMCMV E PRÓ-COTISTA


SBPE EXCLUSIVO PARA SBPE

As condições obrigatórias a serem observadas para cada tipo de imóvel foram organizadas em itens
e subitens numerados ao lado direito do documento, tendo sido associadas às convenções acima, as
quais foram posicionadas ao lado esquerdo do documento.
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1. DOCUMENTAÇÃO

1.1. Os documentos necessários para IMÓVEL NOVO são:

HN CN a) Certidão individualizada e atualizada de inteiro teor da matrícula do


imóvel objeto do financiamento (emitida em até 180 dias da data de
abertura da OS);
HN CN b) ART/RRT do projeto legal aprovado pelos órgãos competentes;
HN CN c) ART/RRT de execução de obra;
HN CN d) ART/RRT de projeto e execução de sistema de tratamento de esgoto
doméstico e disposição final de efluentes – para os casos previstos no item
4.16.6 deste Caderno;
HN CN e) ART/RRT de projeto e execução de solução de destinação final das águas
pluviais – para os casos previstos no item 4.17.4 deste Caderno;
HN f) ART/RRT de projeto e execução de muros de arrimo e/ou taludes – para
os casos previstos no item 4.20.2 deste Caderno;
HN RD g) ART/RRT de projeto e execução de fundações, estrutura, instalações
hidrossanitárias e elétricas – somente para imóveis habitacionais novos
localizados em municípios da RIDE. No caso da RRT de fundações, o
documento deverá prever responsabilização do profissional por atividade
do grupo 1.2. Projeto de Sistemas Construtivos e Estruturais e atividade
do grupo 2.2. Execução de Sistemas Construtivos e Estruturais (de acordo
com o caso), e inclusão no campo "Descrição" de informações
complementares referentes às fundações, com descrição de suas
características (tipo, material, etc);
HN h) Declaração de execução de elementos construtivos – somente quando o
imóvel for CASA;
HN CN GO i) Declaração de Capacidade de Atendimento da Ligação Individual emitida
GO
pela SANEAGO – para imóveis localizados nos municípios goianos de
abrangência da GIHAB Brasília;
HN CN j) Autorização da Prefeitura Municipal para instalação do sistema fossa-
sumidouro em área pública – item 4.16.5 deste Caderno.

1.2. Os documentos necessários para IMÓVEL USADO são:

HU CU a) Certidão individualizada e atualizada de inteiro teor da matrícula do


imóvel objeto do financiamento (emitida em até 180 dias da data de
abertura da OS);
HU CU GO b) Declaração de Capacidade de Atendimento da Ligação Individual emitida
GO
pela SANEAGO – para imóveis localizados nos municípios goianos de
abrangência da GIHAB Brasília.

1.3. O documento necessário para LOTE URBANIZADO é:

LU a) Certidão individualizada e atualizada de inteiro teor da matrícula do


imóvel objeto do financiamento (emitida em até 180 dias da data de
abertura da OS).

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2. INFRAESTRUTURA BÁSICA

2.1. Pavimentação

HN HU CN CU LU 2.1.1. Existência de via de acesso ao lote.


HN HU CN CU LU RD 2.1.2. Para imóveis localizados nos municípios da RIDE/DF a via de acesso
deverá ser pavimentada.
HN HU CN CU LU RD 2.1.3. Via de acesso pavimentada consiste em tratamento permanente da
superfície para regularização do piso e conservação da base, feito com
asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou
outros elementos que configurem uma solução adequada para tráfego e
sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas.
HN HU CN CU LU RD 2.1.4. Pelo menos uma das vias de acesso ao imóvel precisa ser pavimentada,
sem descontinuidades em relação ao centro urbano mais próximo, e se
estendendo, no mínimo, 10m após a testada do lote.
HN HU CN CU LU RD 2.1.5. Será acatada pavimentação asfáltica (CBUQ, TSD, PMF), bloquete
intertravado, paralelepípedo e concreto. Não será acatado solo
compactado aparente, cascalho, brita e apenas imprimação asfáltica.
HN CN RD 2.1.6. A verificação do estado da pavimentação ocorrerá especificamente na rua
em frente ao imóvel, no trecho delimitado pela quadra onde o mesmo se
encontra localizado (verificação da existência de buracos, declividade para
escoamento das águas, deformações, desagregação e outras patologias
visíveis), no limite de 10m após a testada do lote (figuras 1a e 1b).
HN CN RD 2.1.7. Em caso de recuperação da pavimentação deverá ser utilizado o mesmo
material da via.

Figura 1a Figura 1b

2.2. Drenagem de Águas Pluviais

HN HU CN CU LU 2.2.1. No caso de vias pavimentadas deve ser observada a existência de


equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais (guias, sarjetas,
caixa ralo, boca de lobo e rede de águas pluviais).
HN HU CN CU LU 2.2.2. Poderá ser acatada solução de escoamento superficial com áreas lindeiras
às vias nos locais onde seja esta a prática adotada pelo município em suas
vias públicas.
HN HU CN CU LU 2.2.3. Para os casos de vias pavimentadas onde haja indício de concentração de
águas de chuva e erosões, será necessária drenagem profunda (bueiros,
bocas de lobo, canalizações).
HN HU CN CU LU 2.2.4. Existência de guias e sarjetas na rua em frente ao imóvel, em ambos os
lados, no trecho delimitado pela quadra onde o mesmo se encontra
localizado, até o limite de 10m após a testada do lote (figuras 2a e 2b).
HN HU CN CU LU 2.2.5. Caso o caimento das águas ocorra para um único lado da via, poderá haver
sarjeta somente nesse lado da via, devendo haver, contudo, guias em
ambos os lados.
HN CN 2.2.6. A verificação do estado das guias e sarjetas (assentamento, estabilidade,
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alinhamento, desagregação e outras patologias visíveis) ocorrerá


especificamente na rua em frente ao imóvel, no trecho delimitado pela
quadra onde o mesmo se encontra localizado, no limite de 10m após a
testada do lote.

Exemplo 1: Centro Urbano

10 m

Legenda: Quadras Via pavimentada


Lote do imóvel avaliando Via examinada
Guias e sarjetas Via não necessariamente
examinadas pavimentada

Figura 2a Figura 2b

2.3. Abastecimento de Água

HN HU CN CU 2.3.1. Existência de ligação domiciliar à rede pública de água potável,


proveniente de sistema operado necessariamente pela Concessionária
Local ou por Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto.
LU 2.3.2. Para lotes urbanizados deverá ser verificada a existência de
abastecimento de água potável pela Concessionária Local ou por Sistema
Autônomo Municipal de Água e Esgoto na rua de acesso ao imóvel.
HN HU CN CU GO 2.3.3. Para imóveis localizados nos municípios goianos de abrangência da GIHAB
Brasília deverá ser apresentada Declaração de Capacidade de
Atendimento da Ligação Individual emitida pela SANEAGO, informando
que o imóvel é beneficiado com rede de distribuição de água tratada. A
Declaração deverá estar assinada pelos gerentes dos Distritos da
concessionária e um dos supervisores quando da existência destes.
HN HU CN CU LU 2.3.4. Para todos os casos deverão ser observados os impedimentos previstos
nos itens 5.1.5 e 5.1.6 deste Caderno.

2.4. Esgotamento Sanitário

HN HU CN CU 2.4.1. Existência de ligação domiciliar à rede pública de coleta e tratamento de


esgotos ou, em sua ausência, solução aceita pela Prefeitura ou
Concessionária Local.
HN HU CN CU 2.4.2. Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por fossa, é
necessária também a existência de sumidouro. Neste caso, devem ser
observadas as condições específicas para o sistema de tratamento de
esgoto elencadas no item 4.16 deste Caderno.

2.5. Fornecimento de Energia Elétrica

HN HU CN CU LU 2.5.1. Existência de fornecimento de Energia Elétrica pela Concessionária Local.


HN HU CN CU 2.5.2. Será acatada energia elétrica definitiva devidamente instalada e que
possibilite teste no ato da vistoria (luzes acesas), exceto DF.
HN HU CN CU 2.5.3. Não será acatada energia elétrica a instalar ou energia elétrica provisória.

2.6. Iluminação

HN HU CN CU LU 2.6.1. Existência de iluminação em qualquer um dos lados da via de acesso ao


lote, no mínimo até a testada deste. O poste com luminária mais próximo
deverá estar localizado a, no máximo, 30m do ponto médio da testada do
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lote.
HN HU CN CU LU 2.6.2. Para condomínios é necessária a iluminação de toda a via interna. No caso
de condomínios nos quais o prédio se localize nos fundos do lote e o
estacionamento na parte frontal deverá ser garantida a iluminação da via
interna do lote e/ou das vagas de garagem.

3. IMÓVEL CONTAMINADO

HN HU CN CU LU 3.1. Seja no presente ou passado, constituem indícios de contaminação no


imóvel quaisquer das seguintes ocorrências:

a) Descarte de efluentes no solo ou esgoto a céu aberto;


b) Respiros, bocais de enchimento, tubulações saindo do solo ou poços de
monitoramento;
c) Produtos químicos armazenados em recipientes de 20 litros ou mais
(bombonas, tambores ou sacos);
d) Manchas no solo, odores de substâncias químicas, alterações na vegetação,
ocorrência de animais mortos, gosto ou cheiro estranho na água;
e) Explosão ou incêndio, vazamento ou derramamento de substâncias
químicas, odor de gás e/ou combustível;
f) Indústrias;
g) Mineradora, infraestrutura ferroviária ou portuária;
h) Posto de gasolina, abastecimento de veículos ou tanque de combustível;
i) Oficina mecânica, troca de óleo, garagens de ônibus ou caminhões,
galvanoplastia, lavanderia, tinturaria, gráfica;
j) Bota-fora, armazenamento de entulho, lixão, aterro sanitário, ferro-velho
ou cemitério;
k) Armazenamento de baterias automotivas ou industriais usadas, derivados
de petróleo (combustíveis), pesticidas, herbicidas e outros biocidas, tintas,
vernizes, solventes ou detecção de substâncias tóxicas.

HN HU CN CU LU 3.2. Os aspectos listados acima também serão verificados no entorno de até


100m, principalmente se localizados a montante do imóvel.
HN HU CN CU 3.3. A verificação do entorno do imóvel está dispensada no caso de o imóvel
avaliando ser unidade em prédio (apartamentos residenciais ou salas
comerciais).
HN HU CN CU LU 3.4. Caso sejam identificados indícios de contaminação durante a vistoria do
imóvel e seu entorno, este fato deverá ser relatado de forma detalhada no
Laudo de Avaliação, e o imóvel não poderá ser aceito como garantia da
operação.

4. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

4.1. Unidade Habitacional

HN HU 4.1.1. A unidade habitacional deve contar com ambientes adequados para a


realização de atividades essenciais, ou seja, cocção, asseio (banheiro e área
de serviço), descanso, alimentação, convivência e lazer, dispondo de
mobiliário correspondente e áreas de circulação suficientes para as suas
funções.

4.2. Imóveis Geminados

HN HU 4.2.1. As coberturas (estrutura e telhamento) deverão ser independentes para


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casas térreas e sobrados geminados (unidades habitacionais


unifamiliares), devendo ser garantida a estanqueidade das mesmas com a
utilização de rufos (em metal, concreto ou manta) e/ou calhas (figura 3a).

Figura 3a Figura 3b
Exemplo de solução aceitável Exemplo de solução não aceitável
Parede de geminação passando do telhado Parede de geminação sob o telhado
com instalação de rufo pingadeira (chapim) com cobertura única para as casas
e rufo externo (ver detalhe figuras 7a e 7b)

HN HU 4.2.2. Em loteamentos ou condomínios de casas térreas e sobrados, as paredes


de geminação terão largura mínima de 19cm e serão estendidas até o
telhado, com fechamento do “oitão”.
HN HU 4.2.3. No caso de paredes duplas não construídas de modo simultâneo, aquela
que for executada primeiro deverá possuir revestimento na face externa
voltada para a divisa.

4.3. Fundação e Estrutura

HN HU CN CU 4.3.1. Inexistência de solapamento visível dos alicerces ou das fundações, bem


como de trincas e fissuras que indiquem comprometimento da solidez
estrutural do imóvel.

4.4. Revestimento de Paredes

HN HU CN CU 4.4.1. Existência de revestimento de paredes internas e externas.


HN HU CN CU 4.4.2. Todas as paredes externas e internas serão revestidas, inclusive a de
geminação.
HN HU CN CU 4.4.3. Existência de revestimento interno e externo para muros de divisa que
integrem áreas cobertas da unidade.
FGTS HN HU 4.4.4. Revestimento interno, externo e pintura, com barra impermeável no boxe
do banheiro, com altura mínima de 1,50m, e barra impermeável sobre o
lavatório, a pia da cozinha e o tanque.
HN HU CN RD 4.4.5. Fechamento dos beirais de forma a evitar a entrada de insetos e pequenos
animais sob o telhado (figura 4).

Figura 4

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HN HU CN CU 4.4.6. Inexistência de indícios de umidade nas paredes (observar principalmente


próximo ao piso, às esquadrias e ao teto).
HN HU CN CU 4.4.7. Inexistência de trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade ou
solidez do imóvel.
HN 4.4.8. Não deverá ser aceito imóveis com revestimento em gesso cola em
paredes do pavimento térreo.
HN HU CN CU
4.4.9. A ausência de revestimento nos muros não impede a aceitação do imóvel
como garantia.

4.5. Revestimento de Pisos

FGTS HN HU 4.5.1. Existência de revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas.
HN HU CN CU 4.5.2. Inexistência de indícios de umidade nos pisos.
HN HU CN CU 4.5.3. Inexistência de trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade ou
solidez do imóvel.

4.6. Esquadrias

HN HU 4.6.1. Existência de portas ou janelas em todas as aberturas de quartos,


banheiros e vãos externos. É vetado o uso de cobogó ou elementos
vazados de concreto ou cerâmica, exceto com finalidade decorativa.
HN HU 4.6.2. É admitida ventilação de banheiros para fachadas, prismas de aeração e
dutos com ventilação forçada.
HN HU 4.6.3. Ambientes de permanência prolongada (salas e dormitórios) devem
apresentar janelas nas fachadas das habitações, de forma a permitir a
iluminação e a ventilação destes ambientes.
HN HU 4.6.4. Entendem-se como fachadas as vedações verticais externas da unidade
habitacional (figura 5), ainda que estas sejam contíguas a ambientes
externos cobertos (garagem, área de serviço e/ou varanda).

Figura 5

HN 4.6.5. No caso de imóveis novos estes ambientes externos cobertos (garagem,


área de serviço e/ou varanda) devem ser dotados de abertura que permita
a iluminação e a ventilação de forma permanente.
HN HU 4.6.6. Para apartamentos os quartos de empregados não serão considerados
ambientes de permanência prolongada.
HN HU 4.6.7. É admitida solução integrada de porta e janela (postigo), desde que sejam
garantidas as condições de iluminação, ventilação e anti-intrusão
simultaneamente. É admitido a utilização de portas para quartos virados
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para varandas privativas desde que atenda as condições de iluminação e


ventilação simultaneamente.
HN HU 4.6.8. É admitida janela única nos casos em que a sala e a cozinha sejam
integradas, desde que a mesma permita a iluminação e a ventilação dos
dois ambientes, de forma plena e sem impedimentos.
HN HU 4.6.9. Para edificações de até 2 pavimentos é admitida a abertura de janelas de
ambientes de permanência prolongada (salas e dormitórios) para prismas
de aeração e iluminação abertos na parte superior (exemplo: jardim de
inverno), desde que estes possuam dimensões mínimas correspondentes
ao diâmetro de um círculo inscrito de 1,50m.
HN HU CN CU 4.6.10. Inexistência de indícios de cupim em todo tipo de madeira aplicada nas
esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e alisares).

4.7. Solução que evite manchas de escorrimento de água abaixo do vão


das janelas

HN HU CN RD 4.7.1. Exigência aplicável para habitacionais (novos e usados) e comerciais


novos localizados em municípios da RIDE/DF.
HN HU CN RD 4.7.2. Nos casos de instalação de peitoris com pingadeira, os mesmos poderão
ser confeccionados em mármore, granito, ardósia, placa de concreto ou
outros materiais com desempenho equivalente.
HN HU CN RD 4.7.3. O assentamento de peitoris nos materiais acima exemplificados deve
observar detalhes executivos da boa prática da construção, como a
previsão de uma inclinação para o lado externo da edificação e a adoção
de pingadeiras de no mínimo 2,5cm (avançando da face da fachada), com
sulco ou friso na face inferior, visando evitar o escorrimento de água ao
longo da fachada (figura 6).
HN HU CN RD 4.7.4. Não há necessidade de pingadeira na parte superior das janelas.
RD

Figura 6

4.8. Tetos

HN HU 4.8.1. Existência de laje ou forro em todos cômodos internos.


HN HU 4.8.2. Para imóveis habitacionais (novos e usados) localizados FORA DOS
MUNICÍPIOS DA RIDE/DF a existência de laje é aconselhável, sendo que a
ausência desta deve impactar negativamente no cálculo do valor de
avaliação.
HN HU CN RD 4.8.3. Para imóveis habitacionais (novos e usados) e comerciais novos
localizados EM MUNICÍPIOS DA RIDE/DF é exigida laje em todos os
cômodos internos.
HN HU CN CU 4.8.4. Inexistência de indícios de umidade nas lajes e nos forros.

4.9. Cobertura
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HN 4.9.1. Existência de cobertura em telhas cerâmica, de concreto ou material com


desempenho equivalente.
HU 4.9.2. Para imóveis habitacionais usados é admitida a utilização de telhas de
fibrocimento (com espessura igual ou superior a 6mm), aço, plásticas,
isotérmicas e similares.
HN HU CN CU 4.9.3. O telhado não deve desaguar sobre fração ideal/terreno vizinho e/ou
muro de divisa.
HN HU CN CU 4.9.4. Deverá ser garantida a estanqueidade das coberturas em todos os casos.
HN 4.9.5. No caso de utilização de beirais os mesmos deverão ter largura mínima de
50cm.
HN HU 4.9.6. No caso de não utilização de beirais deverá ser garantida a estanqueidade
da cobertura por meio da utilização de rufos (em metal, concreto ou
manta) e/ou calhas (figuras 7a e 7b).

Figura 7a Figura 7b
Exemplo de solução aceitável Exemplo de solução aceitável

SBPE HN HU CN CU 4.9.7. Para imóveis financiados com recursos do SBPE, é admitido o uso de
cobertura com laje impermeabilizada, desde que garantidas as condições
mínimas de salubridade, segurança, conforto e estanqueidade das partes
construtivas da cobertura.
HN 4.9.8. Para casas novas localizadas fora dos municípios da RIDE/DF e para
prédios novos (em qualquer localidade atendida pela GIHAB Brasília) é
admitida a utilização de telhas de fibrocimento (com espessura igual ou
superior a 6mm), aço, plásticas, isotérmicas e similares, desde que sobre
laje e associadas à utilização de platibandas em todo o perímetro da
edificação.
FGTS HN RD 4.9.9. Para casas novas localizadas nos municípios da RIDE/DF e financiadas
com recursos do CCFGTS e/ou PMCMV somente são aceitas coberturas
com telhas cerâmicas ou telhas de concreto.
FGTS HN 4.9.10. Caso a área de serviço seja externa em imóveis novos financiados com
recursos do CCFGTS e/ou PMCMV, a mesma deverá ser protegida por
telhado no mesmo padrão da construção principal, o qual deve ter largura
de, pelo menos, 60cm além do tanque.

4.10. Estrutura do Telhado

HN HU CN CU 4.10.1. A estrutura do telhado deverá ser independente, não podendo ser acatado
apoio da estrutura em elementos que não estejam totalmente contidos nos
limites do terreno/fração ideal, tais como muros de divisa compartilhados.
HN HU CN CU 4.10.2. Inexistência de abaulamento da cobertura e danos visíveis na sua
estrutura (madeira podre/trincada e aço enferrujado).
HN HU CN CU 4.10.3. Inexistência de indícios de cupim em todo tipo de madeira aplicada na
estrutura da cobertura.

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4.11. Amarração de Telhas

HN HU CN RD 4.11.1. As telhas componentes das duas primeiras fiadas do beiral que funcionam
como canal serão fixadas individualmente por meio mecânico (fios de
arame ou parafusos, ambos galvanizados), e as telhas que funcionam como
capas deverão ser fixadas por emboçamento (figuras 8a e 8b).
HN HU CN RD 4.11.2. A amarração das fiadas de telhas de extremidade inclui os beirais laterais.

Figura 8a Figura 8b

4.12. Instalações Elétricas

HN HU CN CU 4.12.1. Existência de medição individualizada de energia elétrica. A UH deverá ser


dotada de medidor individual de consumo de energia no padrão da
concessionária local.
HN 4.12.2. Existência de medidor individual das áreas comuns para imóveis novos
situados em condomínios.
HN 4.12.3. Para imóveis habitacionais novos o quadro geral deverá possuir disjuntor
geral e, no mínimo, quatro circuitos, sendo que um circuito e um disjuntor
devem ser exclusivos para o chuveiro.
HN 4.12.4. Para imóveis habitacionais novos deverá ser observada ainda a existência
de dispositivo DR (não substitui o disjuntor geral), bem como de
condutores e disjuntores padrão IEC.

4.13. Instalações Hidráulicas

HN HU CN CU 4.13.1. Existência de medição individualizada de água, sempre que constar da


legislação local e das práticas da distribuidora local.
HN CN 4.13.2. Para imóveis novos a unidade deverá ser dotada de hidrômetro individual
no padrão da concessionária local, sendo que no DF e em Minas Gerais é
permitido que a medição do consumo de água seja efetuada por meio de
rateio condominial.
HU CU 4.13.3. Para imóveis usados em condomínios é admitida medição do consumo de
água efetuada por meio de rateio, mesmo que não haja hidrômetro
individual.
HN HU 4.13.4. Existência de reservatório de água potável com capacidade mínima de 500
litros.
HN HU CN RD 4.13.5. Para imóveis comerciais novos e habitacionais (novos e usados)
localizados em municípios da RIDE/DF é exigido reservatório de água
potável com capacidade mínima de 1000 litros, o qual deverá contar com
extravasor (ladrão).
HN RD 4.13.6. Para apartamentos novos em municípios da RIDE, é aceita disponibilidade
em reservatório d’água centralizado (ou conjunto de reservatórios), com
capacidade total mínima de 1000 litros por UH, incluindo no cálculo desta
capacidade o volume alocado para combate a incêndios.

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4.14. Registros, Louças e Metais

HN CN 4.14.1. Existência de pelo menos um registro de gaveta (registro geral) dentro da


unidade, em local visível e acessível.
HN CN 4.14.2. Todos os metais e as louças devem estar instalados e funcionando
adequadamente, sendo vedada a apresentação de “kit” a instalar
posteriormente.
4.15. Instalações de Gás

HN HU CN CU 4.15.1. Existência de medição individualizada de gás (quando exigível pela


legislação local).

4.16. Sistema de Tratamento de Esgoto

HN HU CN CU 4.16.1. Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por fossa, é


necessária também a existência de sumidouro.
HN HU CN CU 4.16.2. Imóveis localizados em condomínios com solução coletiva de tratamento
de esgoto e disposição final de efluentes só deverão ser aceitos como
garantia quando o sistema estiver localizado na área comum, seja esta de
divisão proporcional (vagas rotativas e outras áreas comuns de
condomínio), ou de divisão não proporcional (vagas vinculadas a
unidades).
HN HU CN CU 4.16.3. Não poderão ser acatados sistemas fossa-sumidouro coletivos para
prédios com mais de 3 pavimentos, não incluído o pilotis (livre de unidade
habitacional e/ou comercial).
HN HU CN CU 4.16.4. Imóveis com sistema de tratamento e disposição final de efluentes
localizados na sua área privativa poderão ser aceitos, desde que o mesmo
seja exclusivo da unidade.
HN CN 4.16.5. Para imóveis novos em que o sistema fossa-sumidouro encontre-se
localizado, no todo ou em parte, em área pública deverá ser apresentada
autorização da Prefeitura Municipal.
HN CN 4.16.6. Para imóveis novos sem ligação domiciliar à rede pública de coleta e
tratamento de esgotos deverá ser apresentada:
a) ART com indicação expressa no campo “Atividade Técnica” de
responsabilidade por projeto e execução de sistema de tratamento de
esgoto doméstico e disposição final de efluentes, e descrição dos seus
elementos (tanque séptico, sumidouro, vala de infiltração, etc.); ou
b) RRT com responsabilização do profissional pelas atividades 1.5.1. Projeto
de instalações hidrossanitárias prediais e 2.5.1. Execução de instalações
hidrossanitárias prediais, e inclusão no campo "DESCRIÇÃO" de
informações complementares referentes ao sistema de tratamento de
esgoto doméstico e disposição final de efluentes, com descrição dos seus
elementos.

4.17. Drenagem no Lote

HN CN LU 4.17.1. Existência de solução de drenagem no lote.


HN HU CN CU RD 4.17.2. Para imóveis habitacionais e comerciais localizados em municípios da
RIDE/DF é exigida também a captação no fundo do lote (figura 9 - casos 1
e 2), bem como a destinação final adequada das águas pluviais.
HN HU CN CU 4.17.3. A rede de águas pluviais do imóvel avaliando poderá passar por terrenos
vizinhos, desde que haja averbação de faixa de servidão na Certidão de
inteiro teor da matrícula do imóvel vizinho (figura 9 - caso 2).

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Figura 9

HN CN 4.17.4. Caso a solução da destinação final das águas pluviais não seja os
equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, deverá ser
apresentada:
a) ART com indicação expressa no campo “Atividade Técnica” de
responsabilidade por projeto e execução da solução adotada, e descrição
de seus elementos; ou
b) RRT com responsabilização do profissional pelas atividades 1.5.2. Projeto
de instalações prediais de águas pluviais e 2.5.2. Execução de instalações
prediais de águas pluviais, e inclusão no campo "Descrição" de
informações complementares referentes à solução adotada, com descrição
dos seus elementos.
HN HU CN CU 4.17.5. Cota de soleira das portas externas em nível que impeça a entrada de água
por escoamento superficial, independente do nível do greide da rua.

4.18. Calçadas

FGTS HN HU 4.18.1. Existência de calçada de proteção no perímetro da edificação com


inclinação em direção contrária às suas paredes e largura mínima de
50cm, somente para casas.
FGTS HN HU 4.18.2. Se a área de serviço for externa, a mesma deverá ser protegida por
calçada, a qual deve ter largura de, pelo menos, 60cm além do tanque.

4.19. Aberturas e Afastamentos

HN HU CN CU 4.19.1. Os imóveis não podem ter abertura de janelas, eirados, terraços, varandas
e áreas de serviço externas em paredes paralelas à divisa do terreno, a
menos 1,50m da linha divisória que delimita as propriedades contíguas,
tanto em loteamentos quanto em condomínios (figura 10).
HN HU CN CU 4.19.2. Em condomínios, quando não existir divisa física ou demarcada, a regra
acima se aplica à divisa virtual a ser verificada no local.

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Figura 10

HN HU CN CU 4.19.3. As janelas cuja visão não incida diretamente sobre a linha divisória, como
as perpendiculares, não serão abertas a menos de 75cm desta divisa
(figura 11).

Figura 11

HN HU CN CU 4.19.4. A medição da distância de afastamento às divisas, no caso de janelas


perpendiculares, deve considerar o vão aberto na alvenaria,
independentemente da existência de eventuais folhas fixas na esquadria.
HN HU CN CU 4.19.5. O afastamento perpendicular à divisa poderá ser inferior a 75cm quando
for abertura para varanda, garagem ou ambiente aberto desde que
protegido por elemento antidevassa, com altura igual ou superior ao pé-
direito e profundidade mínima de 75cm.
HU CU 4.19.6. Para imóveis usados com Carta de Habite-se emitidas há mais de 1 ano
não se aplicam as exigências quanto a afastamentos.

4.20. Muros e Proteções

HN HU CN CU LU 4.20.1. Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os


lotes, em todas as divisas.
HN 4.20.2. Para imóveis novos com muros de arrimo e/ou taludes em desníveis
superiores a 1,00m deverá ser apresentada:
a) ART com indicação expressa no campo “Atividade Técnica” de
responsabilidade por projeto e execução dos muros de arrimo e/ou
taludes, e descrição dos seus elementos (muro de arrimo em blocos
estruturais de concreto, ou em pedra marroada, ou em gabião, com dreno,
solo grampeado, talude estabilizado com vegetação, entre outros); ou
b) RRT com responsabilização do profissional por atividade do grupo 1.2.
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Projeto de Sistemas Construtivos e Estruturais e atividade do grupo 2.2.


Execução de Sistemas Construtivos e Estruturais (de acordo com o caso), e
inclusão no campo "Descrição" de informações complementares
referentes aos muros de arrimo, com descrição de suas características; ou
c) RRT com responsabilização do profissional pelas atividades 1.9.1. Projeto
de movimentação de terra, drenagem e pavimentação e 2.8.1. Execução de
terraplenagem, drenagem e pavimentação, e inclusão no campo
"Descrição" de informações complementares referentes aos taludes, com
descrição de suas características.
HN HU 4.20.3. Para taludes em aterro a inclinação deve ser de até 45°, e para taludes em
corte a inclinação deve ser de até 60° (figura 12).

Figura 12

HN HU 4.20.4. Não serão acatados muros de arrimo executados com blocos não
estruturais.

4.21. Responsabilidade Ambiental (ITENS NÃO OBRIGATÓRIOS)

FGTS HN 4.21.1. Para imóveis financiados com recursos do CCFGTS e/ou PMCMV é
desejável a instalação dos seguintes elementos nas unidades
habitacionais, considerados de responsabilidade ambiental:

a) Arejador em torneiras de banheiros e lavabos;


b) Bacia sanitária com dispositivo de duplo fluxo.

FGTS HN 4.21.2. A ausência dos itens acima não é impeditiva para aceitação do imóvel
como garantia, contudo deve ser indicada no campo de Observações do
Laudo de Avaliação.

5. IMPEDIMENTOS

5.1. Estão vedadas avaliações individuais de imóveis localizados nos


empreendimentos e regiões listados abaixo, devendo ser solicitado o
cancelamento da OS em caso de recebimento de novas demandas:

5.1.1. Residencial Ouro Verde (Padre Bernardo)


5.1.2. Parque Estrela D’Alva IV (Luziânia)
5.1.3. Residencial Palissander (Valparaíso)
5.1.4. Residencial City Life II (Águas Lindas de Goiás)
5.1.5. Imóveis nunca antes financiados pela CAIXA localizados em regiões
atendidas pela ITEBRA
5.1.6. Imóveis nunca antes financiados pela CAIXA localizados em regiões
atendidas pela ANGLA

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