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Prof. Dr. Percy A.

Galimbertti
Dr. Giovanni G. de Araújo
Fonte: Andrade et al. Epidemiologia dos transtornos mentais em uma área definida de captação da cidade de
São Paulo, Brasil, in Revista de Psiquiatria Clínica, Vol 26, Numero 5, Setembro-Outubro de 1999
 Importância
 Epidemiologia
▪ Estudo de comorbidade nos Estados
Unidos: 25% das pessoas satisfaz o
critério de pelo menos um transtorno de
ansiedade ao longo da vida
▪ Prevalência em 12 meses: 18%
▪ Prevalência ao longo da vida: Homens:
19.2%, Mulheres: 30.5%
 Importância
 Etiologia
▪ Psicanálise: Sinal de perigo no inconsciente,
conflito psíquico entre desejos inconscientes e
ameaças do super-ego e da realidade externa
▪ Cognitivo comportamental: resposta
condicionada a estímulos específicos do
ambiente; pacientes tendem a reagir de uma
maneira excessiva ao perigo
▪ Teoria existencial: resposta ao vazio /
sentimentos de profundo niilismo em suas vidas
 Importância
 Etiologia
▪ Biologia
▪ Neurotransmissores: norepinefrina,
serotonina, acido gama amino butirico
(GABA)
▪ Estudos evidenciam componentes
genéticos que contribuem para o
desenvolvimento de ansiedade
 Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
 Transtorno de pânico
 Fobias específicas
 Fobia social
 Agorafobia
 Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
 Transtorno de estresse agudo, de estresse pós-
traumático e transtorno de adaptação
 Transtorno misto de ansiedade e depressão
 TAG: 5%
 Agorafobia: 3%
 Fobia social: 2,5%
 Fobias específicas: 10%
 T. pânico: 1%
 TOC: 1,5%

¹Psiquiatria (Gelder, Mayou, Geddes) Ed. Guanabara Koogan 2.ª edição, 2002, p.69
 Preocupações múltiplas e sintomas físicos de
ansiedade
 Tríade: tensão motora, hiperatividade autonômica,
vigilância cognitiva
 Sintomas psicológicos:
 Ansiedade antecipatória
 Irritabilidade
 Inquietação
 Pensamentos de preocupação
 Sensibilidade a ruído
 Baixa concentração
 Sintomas Físicos
 Gastrintestinais:
▪ Boca seca, dificuldade de engolir
▪ Desconforto epigástrico
▪ Peristalse aumentada
 Respiratórios
▪ Constrição no peito, dificuldade para respirar
▪ Frequência respiratória aumentada
 Sintomas Físicos
 Cardiovasculares
▪ Palpitações, desconforto precordial
 Geniturinários
▪ Micção frequente, falta de ereção
▪ Amenorréia, desconforto menstrual
 Neuromusculares
▪ Tremor, zumbidos
▪ Vertigem, cefaléia
 Fobia relacionada a situações de “desproteção”:
multidões, espaços abertos, sair de casa, lugares de onde
não se pode sair facilmente
 Transtorno limitante de liberdade, pode levar ao
confinamento
 Crises súbitas e de curta duração (pico em 10
minutos)
 Sintomas de ansiedade muito intensos,
hiperatividade autonômica
 Medo de morrer ou de ficar louco
 Despersonalização/desrealização
 Ataques de pânico recorrentes e
inesperados
 Preocupações em relação a novo ataque
 Frequentemente associado com agorafobia
 Excluir efeito de substância ou condição
médica
 Medo e ansiedade exagerados
relacionados a objetos ou situações
específicas
 Claustrofobia
 Animais, insetos
 Sangue, injeção, ferimentos
 Acrofobia (medo de lugares altos)
 Fobia relacionada a situações de exposição a
observação ou julgamento por outras pessoas
 Sintomas autonômicos são freqüentes
 Fuga ou esquiva de situações sociais
 Generalizada ou circunscrita
 Obsessões e/ou compulsões
 Obsessões: pensamentos, impulsos,
imagens
 Compulsões: comportamentos repetitivos,
rituais, atos mentais, freqüentemente em
resposta às obsessões
 O indivíduo acha absurdo os sintomas, por
isso sofre e os oculta
 Transtorno de adaptação (ajustamento):
reação mal-adaptativa a estressor
 Transtorno misto de ansiedade e depressão:
sintomas ansiosos e depressivos não suficientes
para caracterizar transtorno ansioso ou
depressivo
 Transtorno de estresse agudo e estresse pós-
traumático: reações a grandes estressores
 Transtorno orgânico de ansiedade:
 Hipertireoidismo, ICC, arritmias,
hipoglicemia
 Transtorno de ansiedade induzido por
substâncias:
 Cafeína, anfetaminas, álcool,
benzodiazepinas
 Medidas não farmacológicas:
 Massoterapia, terapia comunitária,
acupuntura, relaxamento, exercícios físicos,
grupos comunitários, psicoterapia individual
e de grupo
 Medidas farmacológicas (quando usar):
 Intenso sofrimento e/ou prejuízo
significativo do funcionamento social
 Absorção oral rápida, melhor que IM
 Meia-vida longa: diazepam, clonazepam
(>20h)¹
 Meia-vida intermediária: alprazolam,
lorazepam (6-20h)¹
 Meia-vida curta: midazolam (<6h)¹

¹Kaplan & Sadock, 9.ª edição, p.1090


 Ansiolíticos
 Hipnoindutores
 Relaxantes musculares
 Anticonvulsivantes
 Prejuízo de memória
 Sonolência
 Efeito paradoxal
 Tolerância
 Abuso/dependência
 Abstinência (Irritabilidade, insônia,
náuseas, tremor, delirium,
convulsões)
 Interação com álcool (sedação
excessiva, depressão respiratória)
 Cuidado ao operar máquinas
 Transtorno de pânico: clomipramina, imipramina
e ISRS (fluoxetina, sertralina, paroxetina) em
baixas doses associados a alprazolam ou
clonazepam no início
 Agorafobia: o mesmo para transtorno de pânico,
mais terapia (comportamental é o tratamento de
escolha)
 Descartar causa orgânica
 Esclarecer e tranquilizar o paciente
 Benzodiazepínico oral, alprazolam é a 1.ª
escolha; diazepam, pela facilidade de
acesso é o mais usado
 Não fazer diazepam IM
 TAG: tricíclicos (imipramina é o mais estudado),
ISRS (paroxetina 1.ª linha)
 Transtorno da adaptação: medidas não
farmacológicas, BZD por tempo limitado
 Transtorno misto de ansiedade e depressão: o
mesmo para depressão
 Estresse agudo: mobilizar apoio social
 Estresse pós-traumático: ISRS (1.a escolha),
tricíclicos
 TOC: clomipramina e ISRS: maiores doses e
maior latência para resposta. Fundamental
associar com terapia comportamental
 Fobias específicas: não responde a
tratamento farmacológico
 Fobia social: ISRS: (paroxetina 1.ª linha).
Tricíclicos são ineficazes
 Manutenção: 1 ano após remissão completa
dos sintomas**
 Em geral crônico, flutuante, com recidivas mais
prováveis em situações de estresse
 Psicoterapia associada diminui probabilidade
de recidivas
 Quadros graves e/ou resistentes ao
tratamento
 TOC
 Necessidade de psicoterapia
 Dúvida diagnóstica e/ou terapêutica
 Identificar a(s) causa:
 Clínica
 Psiquiátrica
 Medicação ou drogas
 Trabalho noturno
 Má “higiene do sono”
 Insônias transitórias (dias)
 Insônias de curta duração (até 3 semanas)
 Insônias crônicas ou de longa duração:
 Clínica, psiquiátrica
 Drogas
 Transtornos do ritmo circadiano
 Síndrome das pernas inquietas (SPI), transtorno de
movimento periódico dos membros (TMPM)
 Apnéia do sono
 Insônia primária ou psicofisiológica
 Tratar a causa
 SPI, TMPM: carbamazepina,
clonazepam,
 Apnéia do sono: oxigênio, corrigir
obstruções
 Higiene do sono
 Evite café, cigarro, ou álcool em excesso à
noite
 Pratique exercícios físicos regularmente,
porém evite atividades físicas pesadas à noite
 Tenha horários rotineiros para dormir e acordar
 Procure, se possível, criar um bom ambiente
para dormir
 Evite atividades preocupantes ou estressantes
antes de dormir
 Anti-histamínicos (prometazina)
 Antidepressivos (amitriptilina)
 Valeriana 50mg (Valeriane, Noctaval)
 GELDER, M.; MAYOU, R.; GEDDES, J. Psiquiatria. Rio
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2a ed., 2002.
 SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A. Kaplan & Sadock
Manual Conciso de Psiquiatria Clínica. Porto Alegre:
Editora Artes Médicas, 2ª Ed., 2008.
 SADOCK, SADOCK & SUSSMAN, Farmacologia
Psiquiátrica de Kaplan & Sadock , 4ª edição, Artmed,
2007

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