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SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1

DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTO MICROCONTROLADO


DE PARTIDA DE MOTOR INDUSTRIAL TRIFÁSICO-SOFT-START

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Ferreira, J.P.S Faria, A.C. Camargo, L.A.P. Camargo, E.
ETEP Faculdades ETEP Faculdades ETEP Faculdades ETEP Faculdades
1
jp@etep.edu.br
2
anderson.faria@etep.edu.br
3
lazaro.carmargo@etep.edu.br
4
edilson.camargo@etep.edu.br

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um equipamento micro controlado,


denominado soft-start, para partida de um motor de indução trifásico de até 3kW. As etapas do
projeto compreendem desde o estudo teórico dos soft-starts já existentes no mercado até a
elaboração do protótipo de um dispositivo que funcione como os equipamentos fabricados
industrialmente. Para isso, pretende-se utilizar um microcontrolador da família PIC
responsável pelo gerenciamento do software, um circuito de detecção da passagem por zero,
um circuito formado por três optodiacs importantes para isolação da tensão de alimentação da
parte de potência de controle e um driver de potência formado por três TRIACs, componentes
que se encontram facilmente no comércio nacional.

Palavras-chave: Microcontrolado. Motor de indução. Soft-start.

1. INTRODUÇÃO

A indústria moderna exige cada vez mais facilidade no desenvolvimento de


projetos que visam reduzir custos. Projetar e montar um soft-start utilizando um
microprocessador a fim de que o mesmo venha a controlar a velocidade de partida e de
parada de um motor CA trifásico tipo gaiola de esquilo, contribui para a melhoria na
qualidade de sistemas confiáveis, agregando valor nas tecnologias desenvolvidas.
Basicamente, os soft-starts são utilizados para partida de motores de indução CA
tipo gaiola, podendo substituir os métodos estrela-triângulo, chave compensadora ou
partida direta.
É importante ressaltar as principais vantagens, como por exemplo, de não
provocar picos de corrente no sistema, limitar a corrente de partida, evitar picos de
corrente e possibilitar uma parada suave. Estas chaves vêm contribuir para a redução
dos esforços sobre acoplamentos e dispositivos de transmissão durante as partidas e
também para o aumento da vida útil do motor e equipamentos mecânicos da máquina
acionada, devido à eliminação de choques mecânicos. Além disso, contribui para a
economia de energia. (Alex da Rosa, 2003)
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Nas aplicações, o uso de microprocessadores expande-se vertiginosamente com


o passar do tempo e seu custo reduzido e flexibilidade é uma das causas dessa grande
expansão.
Com o passar do tempo, podem-se desenvolver novas aplicações e, com o
auxílio de grandes variedades de programas, tornam o manuseio cada vez mais simples,
fazendo com que novos equipamentos sejam desenvolvidos sem grandes esforços. São
versáteis e com baixo consumo de energia, podendo na maioria das vezes, desenvolver
equipamentos de pequeno porte com baixo custo de manufatura. Lembrando que, estes
equipamentos podem substituir a mão-de-obra humana utilizada em tarefas repetitivas.
Por todos esses motivos, em um circuito de controle de partida de motores pode
ser usado microcontroladores ou microprocessadores.

2. FLUXOGRAMA

3. CARACTERÍSTICAS

Na partida de motores de indução são usados soft-starts que, através de comando


microprocessado, controlam TRIACs que ajustam a tensão enviada ao estator do motor.
Desta forma, consegue-se, de um lado, aliviar o acionamento dos altos conjugados de
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aceleração do motor de indução e, de outro, proteger a rede elétrica das correntes de


partidas elevadas.
As chaves de partida estática são chaves microprocessadas, projetadas para
acelerar (ou desacelerar) e proteger motores elétricos de indução trifásicos. Através do
ajuste do ângulo de disparo dos TRIACs, controla-se a tensão aplicada ao motor.
Dentre as características e vantagens das chaves soft-starts, podemos citar:
 Eliminação do pico de corrente na partida do motor;
 Ajuste da tensão de partida por um tempo pré-definido;
 Pulso de tensão na partida para cargas com alto conjugado de partida;
 Redução rápida de tensão a um nível ajustável (redução de choques
hidráulicos em sistemas de bombeamento).
Os motores assíncronos trifásicos de rotor em gaiola apresentam picos de
corrente e de conjugados indesejáveis quando em partida direta.
Para facilitar a partida são usados vários métodos, como por exemplo, chave
estrela-triângulo, chave compensadora e partida direta. Estes métodos conseguem uma
redução na corrente de partida, porém a comutação é por degraus de tensão, entretanto,
nenhum se compara com o método de partida suave. A figura 6 mostra o comparativo de
corrente entre os métodos mais usuais de partida: (Geraldo Teles de Souza, 2004)

4. ELABORAÇÃO DO CÓDIGO FONTE

Para a elaboração do código fonte, que faz o controle do ângulo de disparo dos
TRIACs, definiu-se qual seria a base de tempo para o controle dos pulsos a partir do
valor do cristal utilizado e da freqüência da rede elétrica.

 
 1 
  1
 frequencia * 2   8.3ms 8.3m
 60 * 2  32us
 256  256
Tempo 
1
frequenciaCristal
4
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1
32u  0.4us
 80 10 M
0.4u
4

5. DESCRIÇÃO SIMPLIFICADA DE FUNCIONAMENTO

O controle de velocidade consiste basicamente em um dispositivo subdividido


em três partes: detector de zero, controlador e drive de potência.
Todo o circuito é alimentado por uma única fonte trifásica alternada. E, este
circuito de alimentação supre as tensões de utilização da carga e dos circuitos
adjacentes.
A parte de detecção de passagem por zero se faz basicamente pela leitura do
sinal senoidal de uma das fases através do 4N25 configurado de tal maneira a quadrar a
onda. Este sinal é injetado no PIC através da entrada RB0, a fim de garantir o momento
certo de efetuar os disparos nos drives de potência.

Os circuitos de acionamento e controle são mostrados nas Figuras 46 e 47.


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O controle de velocidade consiste basicamente em um dispositivo subdividido


em três partes: detector de zero, controlador e drive de potência.
Todo o circuito é alimentado por uma única fonte trifásica alternada. E, este
circuito de alimentação supre as tensões de utilização da carga e dos circuitos
adjacentes.
A parte de detecção de passagem por zero se faz basicamente pela leitura do
sinal senoidal de uma das fases através do 4N25 configurado de tal maneira a quadrar a
onda. Este sinal é injetado no PIC através da entrada RB0, a fim de garantir o momento
certo de efetuar os disparos nos drives de potência.
O controle do ângulo é feito através de dois push botons (partida/parada) e dessa
maneira o microcontrolador PIC concentra todas as informações, fazendo com que o
processamento envie um sinal de controle para o MOC3021 (optoaclopador) que realiza
o controle do gate do TRIAC, permitindo assim o controle de tensão da partida e parada
do motor, conforme a Figura abaixo:
O qual contém a ligação do novo hardware ao microcontrolador PIC - 16F877,
através dos pinos P5 dos dois optoacopladores (4N25) que estão ligados à entrada (Pino
33) RB0/INT do microcontrolador. A saída do opto-diac (MOC-3010), pino P2, está
ligada ao pino 36 (RB3) do microcontrolador (Figura 45).
Para uma resposta mais rápida foi utilizado um cristal de 20MHz, e o
acionamento foi realizado através de uma interrupção.Quando ocorre uma passagem por
zero, é gerada um pedido de interrupção, que provoca um desvio para a rotina de
atendimento de interrupção. Esta rotina de atendimento calcula o atraso necessário para
provocar o disparo dos triacs.
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6. REFERÊNCIAS

WEG, 2002. “Chave de Partida Soft-Starter – SSW 05 Plus”. WEG.

PEREIRA, F, 1993. “Microcontroladores PIC Programação em C”. Ed. Érica.

ROSA, Alex, 2003. “Simulação de um Soft-Starter para acionamento de


motores de indução”. Trabalho de Conclusão de Curso – Goiania. Universidade Federal
de Goias.

HELLEBUYCK, C, 2003. “Programming PIC: microcontrollers with PicBasic.


Burlington”. Elsevier Science.

ZANCO, W. S, 2006. “Microcontroladores PIC”. Ed. Érica.

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