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APRESENTAÇÃO
Caro aluno!
área e atuar de forma competente e consciente em sua atividade laboral com o objetivo
“ergonômicos”).
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Ergonomia
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 2
SUMÁRIO ...................................................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 5
1. Riscos Ergonômicos .............................................................................................................................. 6
2. Objetivos da ergonomia ....................................................................................................................... 8
3. O processo de trabalho ........................................................................................................................ 8
4. A tarefa e sua atividade ...................................................................................................................... 11
4.1. Tarefa.............................................................................................................................................. 11
4.2. Atividade......................................................................................................................................... 13
5. População dos trabalhadores ............................................................................................................. 14
6. A organização do trabalho ................................................................................................................. 16
7. Áreas de especialização da ergonomia .............................................................................................. 17
8. Noções de biomecânica...................................................................................................................... 19
8.1. Historia da biomecânica ................................................................................................................. 20
8.2. Cinemática do movimento ............................................................................................................. 21
8.3. Cinemática linear ............................................................................................................................ 21
8.4. Cinemática angular ......................................................................................................................... 21
8.5. As formas de movimento ............................................................................................................... 21
8.5.1. Movimento linear ....................................................................................................................... 21
8.5.2. Movimento angular .................................................................................................................... 22
8.5.3. Movimento Geral ....................................................................................................................... 22
8.6. Terminologia de referência ............................................................................................................ 23
8.7. Cinética do movimento .................................................................................................................. 23
8.7.1. Historia da cinética ..................................................................................................................... 24
8.8. A biomecânica no trabalho ............................................................................................................ 24
8.8.1. Condição da manutenção do equilíbrio ..................................................................................... 25
8.8.2. Modificação do equilíbrio........................................................................................................... 25
8.8.3. Analise visual da postura ............................................................................................................ 26
8.8.4. Relação trabalho e postura ........................................................................................................ 26
8.8.5. Elevação e movimentação de carga ........................................................................................... 27
8.8.6. Biomecânica da elevação de cargas ........................................................................................... 27
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Ergonomia
INTRODUÇÃO
Objetivos
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1. Riscos Ergonômicos
O que seria a ergonomia? A palavra ergonomia tem como raiz filológica a ligadura dos
termos ergon que significa (trabalho) e nomos (leis e regras), assim a ergonomia possui
a ambição de ser a ciência que estuda as leis inseparáveis do trabalho.
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2. Objetivos da ergonomia
3. O processo de trabalho
Adão e Eva foram expulsos do paraíso, e com isso Deus instituiu que Adão
necessitaria ganhar o pão com o suor de seu rosto, deveria trabalhar para solicitar a
sua sobrevivência. Na a antiguidade, laborar era sinônimo de sacrifício e tortura. A
explanação do trabalho como sacrifício ou tortura também se mostra presente em
nossa sociedade, embora cada vez mais, haverem postos de trabalho em que essa
compreensão não mais se mostra presente.
É com esse alvo que se faz presente a ergonomia. O trabalho tem como compreensão
social a atividade conseguida por um ser humano, através do artifício de trabalho
abrangendo diversas variáveis que ampliam e, ao mesmo tempo, tornam
extremamente complicados a sua adaptação ao homem.
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Art. 7o São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
[...]
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
[...]
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4.1. Tarefa
Entendemos a tarefa como conjunto de ordens, normas e regras. Ela determina tudo
que o trabalhador necessita fazer para produzir bens e serviços através de normas de
qualidade e quantidade, utilizando-se de equipamento e ferramentas específicas.
Precisamos destacar que a tarefa em si não é o trabalho, ela é o constrangimento a
que o trabalhador é exposto para desempenhar sua atividade, enfim, é o quadro que é
estabelecido para que o trabalhador realize a sua atividade, ela autoriza a atividade e
estabelece os objetivos que o trabalhador deve alcançar. Todos os materiais e
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OBSERVAÇÃO:
A norma define cadeira operacional como aquela que tem as características listadas a
seguir:
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4.2. Atividade
O que o trabalhador faz assim como suas decisões para atingir os objetivos
propostos na tarefa ou redefinidos de acordo com o ambiente laboral;
O que o trabalhador usa de si para atingir os objetivos: fala, direção do olhar,
gestos, movimentos e deslocamentos, situando-se entre os aspectos
conscientes e inconscientes do funcionamento mental. “A dimensão psíquica do
trabalho, as relações de prazer e sofrimento funcionam como moduladores do
funcionamento orgânico e como um dos aspectos do uso de si para as
realizações” (ABRAHÃO, 2009);
Pela lógica emocional do trabalhador para cumprir as metas de trabalho de
acordo com as condições fornecidas.
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Quem, o quê, por que, com quê, como, quando, em quanto tempo, onde e com
quem.
A atividade não é neutra, ela engaja e transforma aquele ou aquela que executa
(TEIGER, 1992).
Não basta ser escolhido para o posto de trabalho, em que se avaliam principalmente os
princípios físicos no momento da admissão, existindo, ainda, uma seleção durante a
permanência no trabalho, pois muitos não suportam os constrangimentos e largam o
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Variabilidade intraindividual
Variabilidade Ciclo
+
interindividual
circadiano
Alterações
Estratégias operatórias
hormonais
Fadig
Modos operatórios
a
Resoluções de problemas Aprendizage
m
Aprendizagem
Variações
devido à idade
Variações no curto prazo Leis do
envelhecimento
“Predisposição”
biológico
Efeitos do meio
Figura 7 – Variabilidade inter e intraindividual.
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Engano Lapso
Exemplo:
Clicar em tecla diferente do comando
Exemplo:
Vemos uma diretriz para virar à direita e solicitado, errar a marcha quando
viramos à esquerda, vemos um endereço dirigimos um carro.
e indicamos a direção errada.
Existe um conceito clássico, mas de aplicação falha e imprecisa que é muito utilizado
na ergonomia, estamos falando do conceito de carga de trabalho, que aparece na
literatura e em textos técnicos como carga física, carga mental ou carga psíquica. A
sua abordagem moderna se dá apenas no campo simbólico e não como atributo de
medida, pois como, em função do já colocado neste estudo, poderíamos definir carga
de trabalho leve ou pesada? Ao se falar de carga de trabalho, temos a ideia de excesso
de carga e ou sobrecarga no processo de trabalho, seja de ordem fisiológica ou física,
seja de ordem mental.
6. A organização do trabalho
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Organizacional:
Ergonomia física:
Ergonomia cognitiva:
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Quanto à abrangência:
Quanto à contribuição:
Ergonomia de concepção:
o atua nas normas e especificações de projeto.
Ergonomia de correção:
o atua nas modificações de situações existentes.
Ergonomia de arranjo físico:
o atua na melhoria de sequências e fluxos de produção.
Ergonomia de conscientização:
o atua na capacitação/formação em ergonomia.
E, para atuar de forma plena, a ergonomia faz-se presente na interface com diversas
áreas do conhecimento, promovendo a interdisciplinaridade:
No treinamento e na motivação do
Psicologia
pessoal.
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8. Noções de biomecânica
Desta maneira definimos que a ciência que descreve, analisa e modela os sistemas
biológicos é chamada Biomecânica, logo uma ciência altamente interdisciplinar dada a
natureza do fenômeno investigado. (Alberto Carlos Amadio).
A Biomecânica é uma disciplina entre as ciências derivadas das ciências naturais, que
se ocupa de análises físicas de sistemas biológicos, consequentemente, de análises
físicas dos movimentos do corpo humano. Quando dimensionamos a Biomecânica no
contexto das ciências derivadas, que também têm por objetivo estudar o movimento, é
importante lembrar que esta contextualização científica apoia-se essencialmente em
dois fatores:
Fisicamente falando, Amadio e Serrão (2007), apontam que o corpo humano pode ser
definido como um sistema de segmentos articulados em equilíbrio estático ou
dinâmico, no qual o movimento é causado por forças externas e também por forças
internas que atuam fora do eixo articular, provocando deslocamentos angulares dos
segmentos.
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Aristóteles (384-322 a.C) Pai da Cinesiologia onde estudou a ação dos músculos por
meio da observação dos movimentos de animais. Arquimedes (287-212 a.C) Fala
dobre os princípios hidrostáticos. Galeno (131-201 a.C) Relata sobre os músculos
agonistas e antagonistas. Introduziu os termos diartrose e sinartrose. Da Vinci (1452-
1519) Foi o primeiro a registrar dados científicos da marcha. Von Haller (1707-1777)
Descreve a contratilidade. Newton (1642-1727) Relata os fundamentos da dinâmica
moderna, as 3 leis de Newton .Unter (1728-1793) Elenca a origem e inserção, o
problema biarticular e disposição mecânica das fibras. Janssen em 1878, introduzio
quadros cinematográficos para estudar o movimento humano. Braune (1831-1892) &
Fischer(1861-1917) usaram técnicas fotográficas para estudar a marcha humana.
Roux (1850-1924) Fala sobre a hipertrofia, por meio de trabalho intensivo. Bowditch
(1814-1911) Lei do tudo ou nada. Piper (1910-1912) Relata sobre a eletromiografia e
Adrian em 1925 por meio da eletromiografia demonstrou a atividade muscular. Borelli
(1608 – 1679) descreve os ossos como alavancas. Glisson (1597-1677) Fala da
irritabilidade.
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Basicamente a relação entre movimento linear e angular e que quanto maior o raio
entre um ponto do corpo em rotação e o eixo de rotação, maior será a distância linear
percorrida do ponto durante o movimento angular.
8.5.1.Movimento linear
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8.5.2.Movimento angular
8.5.3.Movimento Geral
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A cinética é a área de estudo que faz a analise das forças que atuam sobre o corpo
humano e qualquer objeto. A análise cinética do movimento tem como objetivo definir
as forças causadoras de um movimento. Essa forma de análise é mais complexa e
difícil de ser realizada que a análise cinemática, tanto para sua compreensão como
para sua avaliação, porque as forças envolvidas não podem ser observadas (HAMILL;
KNUTZEN, 2008). Temos um exemplo de análise cinética do movimento através da
demonstração de como o levantamento de peso pode e deve ser analisado observando
as forças verticais no solo que geram o levantamento (movimento linear) e os torques
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produzidos nas três articulações dos membros inferiores, responsáveis por gerar a
força muscular, necessária para o levantamento.
8.7.1.Historia da cinética
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8.8.2.Modificação do equilíbrio
Com a aprendizagem ela se estabiliza até próximo dos 60 anos. A partir daí ocorre uma
degradação. A manutenção e equilíbrio são assegurados sobre tudo pela contração
dos músculos posturais sob o controle de estruturas nervosas que recebem
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Fonte: Chaffin,2001
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O manuseio de cargas é uma tarefa rotineira na atividade diária das pessoas (HONG;
LI, 2005) principalmente na de trabalhadores (REIS et al. 2005). Como essa atividade
pode envolver várias articulações como o punho, cotovelo, ombro, coluna vertebral,
quadril, joelhos e tornozelos dependendo da atividade laborativa, ela é responsável por
uma gama de doenças musculoesquelética. Waters et al.(1994) descreveram que as
atividades de manuseio de cargas ocorrem em muitas empresas e estão diretamente
ligadas como fator causal ou de agravamento de distúrbios musculoesqueléticos em
um grande número de trabalhadores. No Brasil, Carneiro (1997) relata que a
Previdência Social reconhece que as lesões musculoesqueléticas estão entre as
doenças ocupacionais mais prevalentes, sendo responsáveis por 70% dos
afastamentos do trabalho. Iida (2005) diz que o transporte manual de cargas pesadas
tem sido uma das causas frequente de trauma dos trabalhadores.
Fonte: FUNDACENTRO
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Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/ergo2.htm
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alturas ajustáveis como visto na Figura anterior. Se não for possível, tire o objeto do
chão, o colocando em uma plataforma de aproximadamente 40 cm e depois complete o
manuseio até a altura apropriada. Use sistemas de transporte mediante os quais os
materiais possam ser removidos sem variar de altura. Exemplo disso são as vias
passivas de rolões (uso de rolões colocados no mesmo nível), uma bancada de
trabalho móvel ou um carrinho que esteja na mesma altura das mesas de trabalho, ou
a suspensão dos materiais que se movem no mesmo nível. Iguale a altura da
plataforma do veículo com a da área de carga, para que a carga e a descarga possam
ser feitas com uma diferença mínima de altura (Ministério do Trabalho e do Emprego,
2001).
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Antropometria e biometria
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Características
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Uma máquina projetada para 90% dos americanos serve para 90% dos alemães; 80%
dos franceses; 65% dos italianos; 45% dos japoneses; 25% dos tailandeses e 10% dos
vietnamitas (BRIGDER, 2003).
Figura 9 – Comparação entre medidas dos pés dos brasileiros e dos europeus.
A produção de qualquer item que vai ser manipulado pelo ser humano exige dimensão
pela média da população ou por seus extremos e, em caso de maior demanda do
produto, é possivel a divisão por faixa etária da população, podendo o produto
apresentar dimensões reguláveis, implicando maior custo. Quanto maior a
padronização, menor o custo de produção.
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Uma abordagem interessante sobre a evolução dos objetos e sua adequação ao modo
de uso é o livro: A evolução das coisas úteis, de Henry Petroski, 306p, Editora Zahar,
2007.
Cabeça 6a8
Tronco 40 a 46
Membros superiores 11 a 14
Membros inferiores 33 a 40
9. Ergonomia e design
É fácil de aprender como usar? Os manuais são longos e difíceis? As instruções são
claras? É fácil de limpar e fazer manutenção? Se a reposta a todas estas questões for
sim se entende que este produto foi, provavelmente, desenhado com o usuário em
mente.
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medidas de peso e altura. Hoje, com a produção em massa, medidas mais detalhadas
são necessárias, já que poucos centímetros podem significar em grandes perdas. Para
evitar estas perdas, o interesse atual no que diz respeito às medidas corporais deve
levar em consideração as diferenças entre alguns grupos no que diz respeito à etnia,
alimentação, saúde e outros.
Idade
Existem variações entre as proporções corporais de um individuo para o outro no
decorrer da vida. Estas variações internas, que ocorrem com um mesmo indivíduo são
chamadas variações intraindividuais. Podemos dizer que não apenas as proporções
entre os segmentos corporais mudam, também observamos variações com relação às
dimensões dos segmentos, forma e peso. Geralmente cada parte do corpo tem uma
velocidade especifica de crescimento. As extremidades como braços e pernas crescem
mais rápidos e observa-se que as proporções entre as partes do corpo são diferentes
em cada idade. Também é observado que, com o envelhecimento, a força muscular e
mobilidade articular diminuem. Os movimentos se tornam mais lentos e com menor
amplitude total. Há uma perda de massa muscular progressiva com a idade, contudo o
sistema nervoso degenera-se a uma velocidade menor que a massa muscular,
podendo haver um mecanismo de compensação à perda do sistema
musculoesquelético.
Etnia
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Sexo
Podemos dizer que, ao nascimento, os meninos são 0,6 cm maiores que as meninas e
pesam 0,2 kg a mais. Aos nove anos, os meninos e meninas apresentam crescimento
semelhante. Na adolescência, as meninas crescem dos 11 anos aos 13, enquanto que
os meninos crescem dos 12,5 aos 15,5 anos. A estatura final ocorre por volta dos 20 a
23 anos. Os homens geralmente são maiores (6 a 11%), têm mais músculo que
gordura e sua localização é geralmente é diferente. As mulheres têm mais gordura
subcutânea e formas mais arredondadas que os homens. Estes fatores geram
importantes alterações estruturais.
Clima
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Sempre que possível, devemos realizar as medidas de forma direta e de uma amostra
de indivíduos adequada. Esta amostra deve de fato representar os usuários e ou
trabalhadores que terão seu ambiente ou ferramenta adaptados. E, com relação às
medidas podemos dizer que os pontos principais serão os objetivos onde eu devo
medir e para quê, quais serão as medidas e qual a precisão necessária para obtê-las,
quais serão os métodos mais adequados para se obter estas medidas e uma seleção
da amostra. Quem serão os mensurados homens ou mulheres, qual setor.
Para cada situação, as repostas serão diferentes. Usaremos como exemplo, o posto de
trabalho do digitador, podemos realizar as seguintes medidas.
Altura lombar sugere qual deve ser a altura do encosto da cadeira, assim como a altura
poplítea sugere qual deve ser a altura do assento, a altura do cotovelo sugere qual
deve ser a altura da mesa, a altura da coxa: sugere qual deve ser o espaço entre o
assento e a mesa, onde a altura dos olhos sugere qual dever ser a altura do monitor e
o ângulo de visão sugere a posição do monitor. Esta analise antropométrica
especificam e favorecem boas condições laborais. Observe a figura abaixo:
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Isto é, a ação passa pela não utilização do produto ou insumo, pela proteção coletiva e,
em último caso, pela proteção individual, com uso de equipamentos de proteção
ambiental.
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As estratégias para o controle dos riscos devem visar, principalmente, à prevenção, por
meio de medidas ergonômicas de processo que introduzam alterações permanentes
nos ambientes e nas condições de trabalho, incluindo máquinas e equipamentos
automatizados que dispensem a presença do trabalhador ou de qualquer outra pessoa
potencialmente exposta. Dessa forma, a eficácia das medidas não dependerá do grau
de cooperação das pessoas, como no caso da utilização de EPI.
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Tomada de decisão:
o resulta do reconhecimento de que há necessidade de prevenção, com
base nas informações obtidas na etapa anterior. A seleção das opções de
controle deve ser adequada e realista, levando em consideração a
viabilidade técnica e econômica de sua implementação, operação e
manutenção, bem como a disponibilidade de recursos humanos e
financeiros e a infraestrutura existente.
Planejamento:
o uma vez identificado o problema, tomada a decisão de controlá-lo,
estabelecidas as prioridades de ação e disponibilizados os recursos, deve
ser elaborado um projeto detalhado quanto às medidas e os
procedimentos preventivos a serem adotados.
Avaliação:
o sobre as medidas organizacionais e gerenciais a serem adotadas visando
à melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida dos
trabalhadores, particularmente para a prevenção dos transtornos mentais
e do sofrimento mental relacionado ao trabalho e de LER/DORT.
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aumento do controle real das tarefas e do trabalho por parte daqueles que as
realizam;
aumento da participação real dos trabalhadores nos processos decisórios da
empresa e facilidades para sua organização;
enriquecimento das tarefas, eliminando as atividades monótonas e repetitivas e
as horas extras;
estímulo a situações que permitam ao trabalhador o sentimento de que
pertencem e/ou de que faz parte de um grupo;
desenvolvimento de uma relação de confiança entre trabalhadores e demais
integrantes do grupo, inclusive superiores hierárquicos;
estímulo às condições que ensejem a substituição da competição pela
cooperação.
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da situação de risco.
Instalação de dispositivos
destinados a melhorar as condições
gerais físicas dos ambientes. Ex.:
sistemas de exaustão e ventilação
do ar, redesenho de máquinas e
equipamentos, enclausuramento ou
Instalação de segregação de máquinas ou
dispositivos e controles equipamentos que produzem ruído
de engenharia. excessivo, ou radiação, ou de
São mais factíveis do processos e de atividades que
que a substituição de apresentem risco potencial para a
materiais. saúde e a segurança dos
trabalhadores, como a eliminação de
poeiras ou substâncias tóxicas.
Manutenção preventiva e corretiva
de equipamentos e processos
também são recursos de controle de
engenharia.
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Trata-se de uma metodologia aberta, podendo suas ferramentas, usadas para a coleta
de dados, podem variar, dependendo da natureza da abordagem necessária. A AET
“se compõe de um conjunto de etapas e ações que mantém uma coerência interna,
principalmente quanto à possibilidade de se questionarem os resultados obtidos
durante a coleta de dados, validando-os ao longo do processo e aproximando-os mais
da realidade pesquisada” (ABRAHÃO, 2009).
Este método não se restringe a uma série de descrições de gestos, posturas e ações,
também considera os aspectos da interação das ações das pessoas sobre a atividade,
tanto em sua variável de saúde ocupacional como na qualidade e nível de
produtividade.
1. análise da demanda;
2. coleta de informações sobre a empresa;
3. levantamento das características da população;
4. escolha das situações de análise;
5. análise do processo técnico e da tarefa;
6. observações globais e abertas da atividade;
7. elaboração de um pré-diagnóstico – hipóteses explicativas de nível 2;
8. observações sistemáticas – análise de dados;
9. validação;
10. diagnóstico;
11. recomendações e transformações.
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ANÁLISE DA
DEMANDA
ótese –de nível
Levantamento de Informações Gerais
Hip 1
Análise da
tarefa
Observações globais da
atividade
+
Pré- Interação com os
Definição do plano Coleta e tratamento
diagnóstico + operadores
Hipótese de Nível de dos
;
registro de contatos e
2 observação dados.
de
verbalizações
Diagnóstico Global e
Específico
Análise da demanda
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População:
o idade, gênero, formação, experiência, tempo de trabalho, jornada de
trabalho, treinamento.
Dimensão institucional:
o produtos, serviços, evolução dos serviços, exigências de qualidade,
exigências legais; › políticas de gestão.
Perfil epidemiológico:
o estado de saúde, queixas, problemas de saúde, acidentes.
Outros dados: localização (transporte), sazonalidade, clima e alimentação.
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Características da população
Podemos observar que um ambiente que sai da normal estatística na sua composição
da formatação da sociedade em que se encontra a empresa, numa característica mais
homogênea de seu conjunto de trabalhadores, pode indicar que o processo de trabalho
é excludente, em que poucos são selecionados para a realização das atividades ou
suportem o trabalho executado.
Análise da tarefa
Para analisar a tarefa e, por conseguinte, o trabalho, é necessário identificar a sua
inserção no processo de produção, pois é o conjunto de tarefas que determina o
produto ou serviço final, oferecido pela empresa, e estas tarefas podem estar sendo
realizadas em espaços distintos, mas todos cooperam com o resultado final esperado.
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A análise das tarefas tem o objetivo de: assegurar o domínio suficiente sobre os dados
técnicos referentes à situação de trabalho, servindo de base para a construção de
hipóteses e elaboração do pré-diagnóstico; construir/constituir ferramentas de
referência para a descrição e a interpretação dos dados produzidos pela análise da
demanda e prover-se de apoio para a demonstração e a comunicação com diferentes
interlocutores1. É importante analisar como a organização do trabalho influencia o
conteúdo das tarefas, moduladas, por sua vez, pelos trabalhadores.
1 ABRAHÃO, 2009.
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Acessibilidade
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REFERÊNCIAS
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blucher, 1990.
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COX, J. M. Dor lombar. Mecanismos, diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo – SP:
Manole, 2002.
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