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1- SLIDE PATRIMÔNIO NO BRASIL

LINHA DO TEMPO IPHAN (Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional)

Em 1936 surge o Serviço do patrimônio histórico e artístico nacional (SPHAN) Com o


intúito de preservar e proteger os bens de valores históricos e culturais para o país, e
o mesmo trocou de nome algumas vezes (passou a ser o DPHAN, virou então o IPHAN,
ai passou a ser SPHAN de novo e por fim se consolidou mesmo como IPHAN)

FASE MODERNA - Em 1972 há a criação de um sistema de proteção coletiva para o


patrimônio natural e cultural, durante a Convenção para a proteção do patrimônio
mundial, pela UNESCO, o que definiu assim um consenso sobre o assunto.

Patrimônio Cultural: os monumentos: obras arquitetônicas, esculturas ou pinturas


monumentais, objetos ou estruturas arqueológicas, inscrições, grutas e conjuntos de
valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência;

Patrimônio Natural: os monumentos naturais constituídos por formações físicas e


biológicas ou por conjuntos de formações de valor universal excepcional do ponto de
vista estético ou científico;

A partir desse novo sistema, caberia a cada estado membro da convenção a ação em
prol da proteção, conservação valorização e transmissão dos patrimônios para as
futuras gerações, gerando assim uma rede internacional de proteção e incentivo para
a manutenção de tais patrimônios, em diversos planos (a rede atuava desde o plano
finânceiro até o científico e técnico, para garantir assim a preservação dos bens).

- Programa de Restauração e Preservação 1976/1979


- Criação do CNRC - Centro Nacional de Referência Cultural (primeira e curta
tentativa de repensar o modelo de proteção do patrimônio).

1980- havendo o alargamento de programas de proteção, até que em 1988 com a


redemocratização Brasileira, os assuntos entram ainda mais em pauta, com a criação
do ministério da Cultura e inserção da temática de proteção na constituição de 1988.
Além disso, com a lei Sarney, há um espaço maior para a participação do
investimento privado nessa área.
patrimônio cultural poderia ser o detentor de certo valor econômico, sendo assim,
capaz de gerar progresso para o país, ainda mais em função do turismo.

governo Collor, há a tentativa de modernização do patrimônio, havendo a Lei


Rouanet, que retomava aspectos da Lei Sarney e criava o Programa nacional de
Apoio á Cultura.

1990- Há o decreto que fundamenta a jurisdição legal do IPHAN, e institui o registro


de bens de natureza Imaterial, estendendo assim a jurisdição para Patrimônios como
Saberes, celebrações, festas e lugares (todos os imateriais)

Patrimônio Imaterial: práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas -


Podendo ser: a) tradições e expressões orais, incluindo o idioma como veículo do
patrimônio cultural imaterial; b) expressões artísticas; c) práticas sociais, rituais e atos
festivos; d) conhecimentos e práticas relacionados à natureza e ao universo; e)
técnicas artesanais tradicionais.

Em 2003 há a convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial,


ratificada em 2006, com o objetivo de Salvaguardar e respeitar o patrimônio
cultural imaterial das comunidades, grupos e indivíduos, e com a ascenção de maior
integração no sistema internacional, nota-se a criação de redes de cooperação e
assistência internacionais para esses pontos.

Patrimônio Cultural é definido como um conjunto de bens móveis e imóveis existentes


no País e cuja conservação é de interesse público, quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou
etnográfico, bibliográfico ou artístico. São também sujeitos a tombamento os
monumentos naturais, sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição
notável com que tenham sido dotados pela natureza ou criados pela indústria humana

O tombamento é um instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural,


podendo ser feito pela administração federal, estadual ou municipal.

A palavra tem o significado de Registro, e sua origem provém da Torre do Tombo em


lisboa, local onde eram guardados os livros de registro especial ou "livros do tombo"
por causa do local, e no Brasil essas expressões foram então adotadas, registrando os
bens e patrimônios no Livro do Tombo respectivo ao bem.

PROCESSO DE TOMBAMENTO

A responsabilidade de fiscalização e preservação não é apenas das fontes


especializadas, mas de todos os cidadãos, afinal qualquer indivíduo pode solicitar o
tombamento de qualquer bem ao IPHAN, encaminhando uma correspondência à
presidência do IPHAN ou ao Ministério da Cultura. O IPHAN irá analisar a
importância e estado do bem, e posteriormente ele será inscrito no livro do Tombo
correspondente ao mesmo.

OS LIVROS DO TOMBO

Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: onde são registrados os bens


culturais com valor arqueológico, relacionados á vestígios da ocupação humana, seja
ela histórica ou pré-histórica, assim como paisagístico, englobando áreas naturais e
ambientes criados pelo homem (um exemplo disso são jardins ou até cidades).

Livro do Tombo Histórico: Inscritos os bens culturais com grande valor histórico,
formado tanto por bens móveis quanto imóveis, e que estejam vinculados á história
Brasileira de certa forma (É um dos, se não o livro mais comumente utilizado).

Livro do Tombo das Belas Artes: Reúne os bens artísticos, mas diferente do livro das
artes aplicadas, este paira sobre os objetos artísticos de caráter não utilitários,
objetos que imitem a beleza natural e voltados não para uso prático, mas para
apreciação, ou outros objetivos que não utilitários. (Um dos mais utilizados também)
Livro do Tombo das Artes Aplicadas: Onde são inscritos bens culturais com grande
valor artístico, porém associados á Função utilitária, geralmente referindo-se á objetos
com usos já determinados, porém recriados ou contendo formas artísticas dentro de si,
alguns setores da arquitetura, design, artes gráficas e mobiliário, utensilhos e
tapeçaria por exemplo.

3 - TEXTO SOBRE TURISMO

"Turismo é o deslocamento de pessoas de seu domicílio cotidiano, por no


mínimo 24 horas, com a finalidade de retorno, segundo definição da OMT
(Organização Mundial de Turismo). Por que as pessoas se deslocam, aos milhões?
Pelas mais diferentes razões: os objetivos da viagem podem ser o descanso, a
diversão, mas também o trabalho, o aprendizado ou o aperfeiçoamento profissional,
entre muitos outros. Todas essas movimentações implicam contato humano e cultural,
trocas de experiências entre os viajantes e a população local."

"No campo dos estudos sobre o turismo, o turismo cultural é definido de


maneira estreita como aquele segmento que trata das viagens de estudo, um item
importante na pauta de alguns países, especialmente os de língua inglesa, como a
Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Contudo, a cultura não se restringe ao estudo
formal, ao contrário: todas nossas ações fazem parte da cultura."

"Assim, de uma forma bem ampla, pode-se dizer que todo turismo é cultural.
No entanto, é necessário problematizar um pouco isso que poderia parecer óbvio, de
um ponto de vista puramente teórico. O fato é que o turismo de massa trouxe novas
formas de se fazer turismo sem que se tenha, efetivamente, que se sair de seu próprio
ambiente. A ideia que queremos apresentar aqui é a de que não é o que se vê, mas o
como se vê, que caracteriza o turismo cultural. Será que um grupo que se propõe a
ver a Europa toda em duas semanas, às pressas, em ônibus nos quais fala-se apenas o
português, as paisagens vistas apenas através dos vidros, (que funcionam quase como
escudos contra os cheiros, gostos e cores das ruas) faz algum tipo de turismo cultural?"

"Pode-se e deve-se, portanto, discutir se o fato em si do deslocamento já


constitui um fato cultural. Talvez seja mais adequado observar que o turismo cultural
efetiva-se quando da apropriação de algo que possa ser caracterizado como bem
cultural, seja o que for. Antes que nos entendam mal, não estamos nos estamos nos
referindo a apropriar-se de um cinzeiro num café parisiense, um coral em Fernando
de Noronha ou um santo barroco sobrevivente em uma igreja de Ouro Preto. Uma
caminhada demorada pelo Quartier Latin, em Paris, pode ser culturalmente mais
expressiva que uma visita burocrática ao Museu do Louvre (e seguramente mais do
que uma tarde de compras no Magazin Printemps), da mesma forma que simples
feijão com arroz num pequeno restaurante frequentado por baianos, na Baixa do
Sapateiro, em Salvador, pode nos ajudar a entender mais a cidade do que um
vatapá saboreado na companhia de uma legião de turistas. "

"Chegamos então ao ponto do que é e do que pode ser considerado


patrimônio cultural. Poderíamos mesmo dizer que patrimônio cultural é tudo aquilo que
constitui um bem apropriado pelo homem, com suas características únicas e
particulares. Enquanto um sanduíche do MacDonald’s busca ser rigorosamente igual
em todo o mundo, dos ingredientes básicos ao tempero, da forma de servir aos
acompanhamentos, um mesmo peixe pode ser preparado, à sua maneira, por
diferentes cozinheiros: embrulhado em folhas de banana, no litoral paulista; com leite
de coco e azeite de dendê no litoral baiano; cozido lentamente em panelas de barro
nas moquecas capixabas; como filé, na manteiga, acompanhado de molho de
alcaparras em restaurantes elegantes e simplesmente frito “a doré”, na beira da
praia. Tanto o hambúrguer do Mac quanto o peixe podem ser vistos como bens
culturais. O sanduíche do Mac, porém, representa um bem cultural global,
padronizado, que passa a ideia de que as pessoas viajam, mas não saem do lugar. O
pescado, neste exemplo, é uma iguaria local e é esta particularidade que muitos de
nós buscam quando vão viajar (ainda que possamos, também, refugiarmo-nos no
sanduíche, quando cansamos da imersão na cultura local). "

"O turismo tende a considerar o patrimônio cultural como aquele que se volta
para certos tipos de atividades mais propriamente “culturais”, tais como as visitas a
museus, a cidades históricas ou a roteiros temáticos, como a rota dos queijos e dos
vinhos, por exemplo."

"por exemplo, projetos litorâneos preocupados em criar “cancuns” brasileiras.


Será que um país com um patrimônio cultural tão variado como o nosso, precisa criar
paraísos artificiais como os caribenhos (que têm a inegável vantagem de serem mais
próximos dos principais centros de oferta de turistas) ou deveria investir na busca de
outro tipo de turista? Não seria o caso de explorar os aspectos com os quais levamos
nítida vantagem comparativa?"

"Este livro preocupa-se em problematizar a cultura como fator essencial da


prática e da reflexão sobre o turismo. Os capítulos mostram, cada um à sua maneira
e sobre os diversos temas abordados, como turismo e cidadania são termos, no fundo,
intimamente relacionados. As viagens permitem não apenas conhecer outras
realidades, mas perceber e valorizar a grande e rica diversidade cultural brasileira.
A cidadania só se constrói com o reconhecimento e respeito pelas muitas formas de se
viver e de se pensar o mundo e, neste livro, procura-se mostrar como o patrimônio
cultural está presente em toda parte, não para ser simplesmente consumido pelo
turista, mas para servir-lhe de elemento de reflexão. Para que não volte para casa
apenas bronzeado, mas modificado, com a cabeça cheia de lembranças que lhe
façam refletir sobre sua vida e sobre nossa sociedade."

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