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WELLINGTON HENRIQUE MATIAS DA SILVA

AQUECEDOR SOLAR EFICIENTE DE BAIXO CUSTO

Santo André
2017
WELLINGTON HENRIQUE MATIAS DA SILVA

AQUECEDOR SOLAR EFICIENTE DE BAIXO CUSTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Engenharia Mecânica.

Orientador: Douglas Guerra

Santo André
2017
WELLINGTON HENRIQUE MATIAS DA SILVA

AQUECEDOR SOLAR EFICIENTE DE BAIXO CUSTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Engenharia Mecânica.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Santo André, de Dezembro de 2017


Dedico este trabalho a minha esposa
Sarah por todo apoio e suporte.
AGRADECIMENTOS

Sou imensamente grato primeiramente a Deus pela oportunidade de ter


ingressado no ensino superior e pela realização deste trabalho.
Agradeço aos meus pais, meus tios, meus primos e meus avós por todo apoio
que me deram ao longo da minha jornada na faculdade.
Agradeço também aos professores, a equipe de tutores e aos colegas da
classe que contribuíram grandemente para a conclusão deste trabalho.
Sou grato ainda a minha esposa que tem sido a minha maior ajudadora em
todas as etapas.
SILVA, Wellington Henrique Matias. Aquecedor solar eficiente de baixo custo.
2017. 30 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia
Mecânica) – Faculdade Anhanguera, Santo André, 2017.

RESUMO

A crise no sistema hídrico tem levado ao aumento da energia elétrica, isso tem
afetado a economia e todos os setores que se possa imaginar. Na tentativa de
encontrar uma forma sustentável de se economizar energia, este trabalho
acadêmico é uma revisão de literatura e tem como objetivo fazer um estudo
aprofundado sobre o estudo de obras e projetos já publicados anteriormente, na
verdade uma coleta seletiva de dados de autores, obras e projetos diferentes, mas
que na íntegra partilham a mesma ideia sobre um determinado assunto. O tema
desta revisão literária envolve as energias renováveis, a produção de energia
elétrica bem como o consumo até chegar ao aquecedor solar que é a grande
proposta para o estudo. Os principais objetivos desta revisão de literatura são
demonstrar as vantagens e desvantagens do aquecedor solar, demonstrar o seu
funcionamento, como pode ser construído e a sua eficácia na redução do consumo
de energia elétrica. Na tentativa de responder ao problema inicial e concluir com
sucesso todos os objetivos apresentados, realizaram-se diversas pesquisas entre
elas: a distribuição da água e da energia elétrica, a utilização e a distribuição das
energias renováveis no Brasil e finalmente o estudo sobre o aquecedor solar que foi
elaborado em Santa Catarina em 2004. Os objetivos foram concluídos com sucesso,
ao longo das pesquisas foi possível verificar as áreas em que o Brasil apresenta
maior potencial energético e as instruções necessárias desde o material utilizado
para construir o aquecedor solar até a instalação do mesmo com garrafa pet que
resultou na diminuição do consumo de energia elétrica, pois a água com esse
sistema é aquecida através dos raios solares, substituindo assim o chuveiro elétrico.

Palavras-chave: Crise; Economizar; Energia; Sustentável; Aumento.


SILVA, Wellington Henrique Matias. Low cost efficient solar heater.2017. 30
sheets. Final Course Assignment (Mechanical Engineering Degree) – Anhaguera
University, Santo André, 2017.

ABSTRACT

The crisis in the water system has led to the increase of electricity; this has affected
the economy and all sectors that can be imagined. In an attempt to find a sustainable
way to save energy, this academic work is a literature review and aims to make an in-
depth study on the study of works and projects previously published, in fact a
selective collection of data from authors, works and different projects that share the
same idea about a certain subject. The theme of this literary review involves
renewable energies, the production of electric energy as well as consumption until
reaching the solar heater which is the great proposal for the study. The main
objectives of this literature review are to show the advantages and disadvantages of
the solar heater, demonstrating its operation, how it can be built and its efficiency in
reducing the consumption of electric energy. In an attempt to answer to the initial
problem and conclude with success all the objectives, dissemination and
diversification among them: a distribution of water and electricity, an use and
distribution of renewable energy in Brazil and finally the study on the solar heater that
was elaborated in Santa Catarina in 2004. The objectives were successfully
completed, during the research it was possible to verify the areas in which Brazil
presents the greatest energy potential and the necessary instructions from the
material used to construct the solar heater until the installation of the same one with
pet bottle that resulted in the decrease of the because the water with this system is
heated through the sun's rays, thus replacing the electric shower.

Key-words: Crisis; Saving; Energy; Sustainability; Increase.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS NO BRASIL ................................................... 11

2.1 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ......................................................... 11

2.1.1 A distribuição e crise da água no brasil ............................................................ 15

3 ENERGIA SOLAR ........................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3.1 AQUECEDORES SOLARES SUSTENTÁVEIS .................................................. 20

3.1.1 O aquecedor solar ................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

4 ECONOMIA DE ENERGIA .................................................................................... 24

4.1 COMO POUPAR ENERGIA ................................................................................ 24

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 28


9

1 INTRODUÇÃO

A partir de 2014, o Brasil começou a vivenciar a maior crise hídrica de toda a


sua história. Em épocas do ano onde os reservatórios deveriam estar cheios, os
mesmos se encontravam com níveis bem mais baixos do que se era de esperar.
Isso ocorreu devido a problemas que vão desde a gestão dos recursos naturais e
também da seca. Apesar de o Brasil possuir as maiores reservas de água do
planeta, as mesmas não se encontram igualmente distribuídas e a maior parte da
população não habita nas regiões onde existe água com mais abundância.
Deste modo, a população tem procurado meios para economizar água devido
à falta da mesma por meio de métodos simples: como reutilizar água das chuvas
para fins potáveis e não potáveis e também a água que sobra na lavagem de
roupas. A escassez de água afeta todos os setores que se possa imaginar e, ela
está diretamente ligada à economia, no entanto a maior preocupação é a geração de
energia elétrica.
Desde 2014 o povo brasileiro vem sofrendo, pois a cidade de São Paulo tem
passado por algo considerado incomum. A seca no sistema hídrico ganhou destaque
nas redes sociais e consequentemente uma ferramenta política nas campanhas
durante as eleições. Cerca de 80% de toda eletricidade do Brasil provém de
hidrelétricas, pode-se dizer que neste cenário, se não existe água não existe
eletricidade.
Desta forma o tema desta revisão literária envolve as energias renováveis, a
produção de energia elétrica bem como o consumo até chegar ao aquecedor solar
que é a grande proposta para o estudo.
Deste modo surge uma questão: Existe um método para economizar energia
que seja eficiente e acessível? Uma das formas de se reduzir o consumo de energia
elétrica que tem aumentado muito é através de um aquecedor solar eficiente de
baixo custo que permitirá o aquecimento da água do chuveiro e consequentemente
a diminuição do consumo de energia elétrica.
A proposta para este projeto é demonstrar através de revisão literária as
vantagens e as desvantagens da implantação de um aquecedor solar para diminuir o
consumo de energia elétrica produzido pelo chuveiro.
10

O projeto é simples e para a sua construção é utilizado materiais com custo


considerado acessível. Este projeto tem como objetivos estudar como é feita a
distribuição da água e da energia elétrica no Brasil, apresentar o funcionamento do
aquecedor solar bem como todo o material que é utilizado, apresentar as vantagens
e desvantagens da sua implementação tendo como resultado final a diminuição da
energia elétrica consumida.
11

2 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS NO BRASIL

A água existente no planeta está dividida de forma desigual,


aproximadamente 71% da superfície terrestre está coberta de água no estado
liquido, no entanto, desse volume referido 97,4% encontra-se nos oceanos, sendo
assim água salgada contendo na sua composição muito cloreto de sódio e outros
sais minerais. Apenas 2,6% do total de água do planeta é doce, e encontra-se nos
rios, lagos e nas represas. O planeta contém ainda 1,8% de água doce no estado
sólido em forma de massas de gelo localizado nas regiões mais próximas dos pólos.
A figura 1 representa de forma clara como está distribuída a água no planeta
(GALVÃO JUNIOR, 2009).

Fig. 1 - Distribuição da água na Terra.

Fonte: SHIKLOMANOV´S (1993).

O gráfico apresentado na figura 1 mostra claramente que apenas 0,3% é para


uso imediato, logo a necessidade de poupar e saber aproveitar esse recurso é muito
importante.
É através da água da chuva que é possível produzir energia elétrica. A água
existente no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. O processo
de evaporação ocorre de modo lento e contínuo, passando desta forma do estado
líquido para o gasoso. O nível de evaporação será maior quanto maior for à
superfície de exposição da água. O vapor de água ao entrar em contato com as
camadas mais frias da atmosfera faz com que a água retorne ao estado líquido em
12

forma de gotículas de água ou em cristais de gelo que ficam concentrados formando


desta forma nuvens (GRANATO, 2014). A figura 2 mostra esquematicamente como
ocorre o ciclo da água.

Fig. 2 – Ciclo da água

Fonte: AHRENS (2007).

Na figura 2 é possível verificar que quando o acúmulo de água nas nuvens é


muito grande, a água precipita-se e começa a chover, parte da que água cai no
continente penetra o solo e a outra parte escorre e se distribui pelos rios. Estes por
sua vez, por estarem em níveis acima do nível do mar terminam por escoar para o
mar. As águas são bloqueadas e impedidas de escoarem para o mar através de
barragens construídas pelos homens. Uma vez acumuladas nas barragens elas
apresentam uma vasta quantidade de energia potencial gravitacional. A barragem é
constituída por uma tubulação que controla a vazão da água da represa. Quando a
água entra nessa tubulação parte da energia potencial é convertida em energia
cinética fazendo girar uma turbina. A turbina por sua vez tem um eixo que está
acoplado ao eixo de um gerador elétrico produzindo assim a energia elétrica
(NETTO, 1999).
A usina localizada em Diamantina, Minas Gerais, chamada de Ribeirão Do
Inferno foi à primeira usina hidrelétrica no Brasil e começou a operar em 1883. A
13

energia gerada por essa usina destinava-se ao acionamento de bombas d’água para
o garimpo e um pouco para a iluminação.
Segundo Albadó (2002), a base do suprimento energético do Brasil é a
energia hídrica que é produzida por usinas de grande porte, que se localizam
frequentemente distante dos centros dos consumidores.
A figura 3 que se segue mostra o interior de uma usina hidrelétrica, os seus
componentes e cada processo, desde o reservatório onde é armazenada a água da
chuva até as linhas de energia que são responsáveis pela distribuição da energia
elétrica pelo país.

Fig.3 - Energia renovável, dentro de uma usina hidrelétrica.

Fonte: CUNHA (2009).

Na figura 3 verifica-se que a água contida no reservatório passa pela porta de


controle e é direcionada pelo duto chegando até a turbina. As hidrelétricas
apresentam algumas vantagens tais como: o preço do seu combustível (a água) é
zero; é uma fonte de energia renovável e também como o Brasil é cortado por
muitos rios torna-se muito vantajoso. Por outro lado, as usinas trazem consigo
impactos sociais e ambientais como problemas relacionados com a fauna e a flora
local, o alagamento de grandes áreas e também a desapropriação das populações
próximas às usinas. As principais usinas localizadas no Brasil são a de Tucuruí, de
14

Xingu e a de Itaipu. No Brasil a energia proveniente das usinas hidrelétricas é da


ordem de 63%, isso permite gerar aproximadamente 70% da eletricidade consumida
pelo país. Apesar dos problemas econômicos, ambientais estima-se ainda que nos
próximos anos 50% da energia que será consumida será de origem hídrica
(MOURA, 2015).
A tabela 1 mostra o potencial hidrelétrico brasileiro, estima-se que a
capacidade total de produção seja de 260 gigawatts (GW), cerca de 40,5% localiza-
se na Bacia do Rio Amazonas, outras como a Bacia do Rio Paraná (23%) e a Bacia
do Rio Tocantins (10,6%).

Tabela 1 – Potencial hidrelétrico brasileiro por bacia hidrográfica.

Fonte: ELETROBRAS (2002).

Na tabela 1 verifica-se ainda que pouco menos de 60% da capacidade


hidrelétrica instalada no Brasil está na Bacia do Rio Paraná. Outras bacias
importantes são a do São Francisco e a do Tocantins, com 16% e 12%,
respectivamente, da capacidade instalada no País. As bacias com menor potência
instalada são as do Atlântico Norte/Nordeste e Amazonas, que somam apenas 1,5%
da capacidade instalada no Brasil.

2.1 A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

O interesse pelo estudo sobre a geração de energia tem aumentado em


grande escala. Fontes de alternativa de energia como a hidrelétrica já referida
anteriormente, nuclear, eólica, biomassa, solar entre outras tem sido o grande foco
dos pesquisadores, engenheiros, cientistas e produtores de energia. Essas fontes
15

são consideradas um recurso imprescindível para o incremento socioeconômico do


Brasil e do mundo. Graças aos avanços tecnológicos de transmissão de produção
de eletricidade é possível notar regiões que anteriormente eram pobres e inabitadas
se tornando em centros e grandes pólos industriais. Apesar dos esforços e dos
novos distribuidores de energia ainda parte da população não é atendida. Em virtude
disto, nas últimas décadas a sociedade “despertou” para a questão da
sustentabilidade, do custo social e da segurança energética, isto é, uma fonte de
energia capaz de atender a demanda mundial. O Brasil está passando por uma fase
de crescimento econômico incerto, no entanto, a demanda referente à energia
elétrica é cada vez maior. Ressalva-se ainda que o país pertence ao grupo de
países onde a produção de eletricidade é proveniente na sua maioria de usina
hidrelétrica (WORLD ATLAS, 1998).
Segundo a Abradee (2015), a distribuição de energia pode ser definida como
a energia que é efetivamente entregue aos consumidores que estão conectados a
uma rede elétrica distribuída por uma determinada empresa. A distribuição pode ser
aérea (proveniente de poste) ou subterrânea (proveniente de cabos localizados em
dutos subterrâneos). A ramificação que existe pelas ruas e avenidas onde são
conectados os sistemas de transmissão e as unidades geradoras de médio e
pequeno porte até aos consumidores finais da energia elétrica são definidos como
transmissores e muitas vezes são confundidas com a definição de distribuição de
energia.
No Brasil a energia distribuída é proveniente das distribuidoras que estão
associadas à Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)
sendo que 60% da energia distribuída são realizadas pelo setor privado e o restante
pelas empresas públicas, aproximadamente, 40% (ABRADEE, 2015).

2.1.1 A distribuição e crise da água no Brasil

Como afirma Pena (2012), a distribuição de água no Brasil não ocorre de


maneira regular, isto é, existem localidades pouco povoadas enquanto que outras
estão “sobrepovoadas”. Isto causa dois grandes problemas: o aumento da poluição
e do consumo. A demanda tem aumentado rapidamente face o aumento acentuado
e acelerado da população e consequentemente o elevado uso da água. Face a isto,
a qualidade das águas, a fauna, a flora e os ecossistemas em geral estão se
16

degradando de forma preocupante, um processo que já parece ser irreversível


principalmente nas áreas mais povoadas.
Conhecem-se os números da distribuição de água no mundo, infelizmente
apenas 3% de todos os recursos hídricos existente no planeta são de água doce
própria para consumo. Porém, a maior parte dessa água própria para consumo
encontra-se nas geleiras e no lençol freático. O Brasil felizmente possui cerca de
12% a maior reserva mundial de água considerada potável. No entanto, essa
quantidade não é suficiente para livrar o país de sofrer com a falta desse recurso
(WHATELY, 2016).
Almeida (2007) afirma que 70% do aquífero Guarani, uma das maiores
reservas de água doce subterrânea do mundo, que se espalha pelos estados como
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Goiás é compartilhada com Paraguai, Uruguai e Argentina.
A tabela abaixo mostra as regiões do Brasil onde se encontram as
concentrações dos recursos hídricos bem como a densidade demográfica. Verifica-
se que no norte a concentração dos recursos hídricos é maior e por oposição no sul
é menor.

Tabela 2 - Distribuição de água no Brasil

Fonte: IBGE (2010).

Na tabela apresentada verifica-se que apesar do Norte, a concentração de


recursos serem maior, por sua vez a densidade demográfica é a menor entre as
outras regiões.
A escassez de água, a chamada crise da água tem como consequência a
falta de energia elétrica e o aumento na conta do consumidor que é fornecida pelas
empresas de distribuição. A escassez deve-se ao fato da falta ou pouca chuva,
diminuindo assim o volume de água nas represas que são utilizados pelas
17

hidrelétricas que geram e fornecem energia para abastecer o país. Pode-se dizer e
aplicar aqui o chamado “efeito dominó”, isto é, quando a primeira peça cai todas as
outras caem em sequência. Neste caso, a falta da chuva leva a diminuição do
volume de água nas represas e consequentemente as hidrelétricas não consegue
gerar energia suficiente para suprir toda a população. O reflexo deste cenário é o
racionamento de energia, possíveis apagões e o incômodo gerado pela falta de
energia. Segundo Laporta (2015), Esta crise é resultado também da ausência de
investimentos que tem como finalidade aumentar o volume, o nível e a capacidade
dos reservatórios das hidrelétricas.
Neste capitulo conclui-se que para enfrentar o problema da falta de energia e
a escassez de água e como as hidrelétricas são a principal forma de geração de
energia no país é necessário investir em outras formas de energia ou criar métodos
e projetos para economizar e não ser totalmente dependentes das hidrelétricas.
18

3 ENERGIA SOLAR

Segundo Rosa (2016) na história da evolução do homem a energia


proveniente do sol sempre foi utilizada como forma de aquecimento e o homem
dependia totalmente do sol para satisfazer as suas necessidades. Porém, com a
evolução, as novas descobertas, a revolução industrial e ainda para poder suprir as
necessidades da população outros métodos menos “limpos” começaram a surgir
através da extração de combustíveis fósseis. Após algumas décadas as
consequências da extração dos combustíveis foram aparecendo e o homem se
conscientizou dos perigos, da poluição e da escassez que essa alternativa traz.
Como alternativa e tentativa de continuar explorando os recursos fósseis e
pensando principalmente nas gerações futuras, o homem procura outras formas de
gerar energia através dos recursos existentes o que já era feito quando o mundo não
era moderno.
Segundo Palz (2002), o homem dependia inteiramente do Sol para as suas
necessidades energéticas, no entanto com a evolução tecnológica e o crescimento
da população a perspectiva de converter energia solar em grande escala parece ser
o sonho de um ecólogo, incompatível com as necessidades de uma economia
moderna.
No interior do Sol ocorre um processo chamado de fusão nuclear, neste
processo ocorre à fusão de dois núcleos de hidrogénio com um núcleo de hélio.
Quando isso ocorre à energia libertada durante a fusão é dissipada para o espaço,
uma vez que o Sol se localiza a 143 milhões de quilômetros da Terra somente uma
mínima fracção da energia irradiada se encontra disponível. Porém, a energia que o
sol fornece durante um quarto de hora é superior à energia gasta durante um ano a
nível mundial. Estudos apontam e os astrofísicos afirmam que o sol tem
aproximadamente cinco biliões de anos. Sobre a superfície terrestre incide
diariamente mais energia proveniente do sol através de iluminação e raios solares
do que a quantidade de energia que é necessária para a demanda da população na
sua totalidade no mundo em um ano inteiro. Deste modo e para suprir as
necessidades da população surgiram formas de captar essa energia (GAZOLI, 2012;
VILLALVA, 2012).
19

Assim a energia solar é considerada uma fonte inesgotável, pois ela


apresenta um potencial que vai muito além quando comparado com as outras fontes
de energia. Na figura 4 é possível verificar o potencial total das fontes de energias.
Do lado direito as não renováveis e do lado esquerdo as renováveis.

Fig.4 – Comparação entre energias renováveis e não renováveis

Fonte: PORTAL SOLAR (2014).

Na figura 4 permite-se concluir que o círculo de consumo anual global de


energia se comparado a todas as fontes alternativas ele acaba por ser mínimo, ou
seja, se a sociedade e os países investirem nessas fontes, claramente haverá
energia suficiente para a demanda mundial de energia.
São diversas as formas de aproveitar a energia solar, tais como: energia solar
térmica, coletor solar, energia solar heliotérmica e energia solar fotovoltaica.
A energia solar térmica aproveita a energia solar e transfere para um meio
envolvendo água ou ar. Através de coletores o calor é absorvido e transformado em
vapor e posteriormente em energia elétrica. A energia heliotérmica utiliza espelhos
como concentradores no intuito de focar toda a energia para um único ponto, por
exemplo, uma torre ou um tubo a vácuo. O líquido que se encontra no interior será
aquecido e posteriormente gerará vapor para alimentar uma turbina elétrica também
a vapor. A energia solar fotovoltaica é a fonte de energia limpa que mais cresce em
todo o mundo. Ela utiliza materiais semicondutores como o silício cristalino que
converte a luz proveniente do sol em energia fotovoltaica (GALVÃO, 2013).
20

3.1 AQUECEDORES SOLARES SUSTENTÁVEIS

O calor, que também pode ser chamado de energia térmica, tem como
definição à energia em trânsito que se transfere de um corpo para outro em razão da
diferença de temperatura. Essa transferência ocorre sempre do corpo de maior
temperatura para o de menor temperatura. Existem três formas pela qual o calor
pode ser transferido: condução, convecção e radiação respectivamente. Na primeira,
o calor é transferido devido às colisões moleculares, do corpo quente para o corpo
frio. Uma molécula ao colidir com outra transfere energia que por sua vez colide em
uma terceira molécula e assim sucessivamente. O calor é transferido por meio do
material. Na segunda, o calor é transferido principalmente mediante movimento do
gás ou líquido. A densidade de um fluido é menor quando ele é aquecido do que
quando está frio, portanto a diferença de densidade faz que o fluido mais quente
ascenda, formando correntes de convecção. Por último, o terceiro meio de
transferência de calor é a radiação. Ao contrário das anteriores, a radiação não
necessita de um meio para que haja propagação. A radiação é emitida de um corpo
na forma de ondas eletromagnéticas, que consistem em campos elétricos e
magnéticos cujas amplitudes variam com o tempo (BOHN, 2006; KREITH, 2006).
A melhor maneira de economizar energia elétrica no aquecimento da água é
através do calor proveniente do sol, uma energia limpa que não afeta o meio
ambiente. Quando surgiu este método? Foi através de experiências realizadas pelo
cientista Horace Saussure em 1767 na suíça no século XIII, a partir do o vidro que
era a matéria-prima mais utilizada. Com uma caixa revestida totalmente isolada ele
descobriu que a água era aquecida através dos raios solares que atravessavam os
vidros. Desta forma ele construiu diversas caixas com diversos tamanhos onde as
menores eram colocadas dentro das maiores permitindo assim aquecer água
(TURNER, 2015).
Com a crise da água já referida anteriormente, a falta de energia e o aumento
da conta de energia do consumidor tem permitido a criação de projetos sustentáveis
para a geração de energia elétrica.
A radiação solar proveniente do sol pode ser absorvida por coletores solares,
o calor absorvido pode ser utilizado para o aquecimento da água com temperaturas
inferiores a 100ºC. Essa tecnologia normalmente é mais utilizada em residências,
21

edifícios públicos, centros comerciais, hospitais, hotéis entre outros. Os coletores


são geralmente instalados no teto para absorverem melhor os raios solares.
(ANEEL, 2002).
É possível encontrar diversos projetos caseiros com materiais recicláveis, de
baixo custo que quando reutilizados permite ainda diminuir o impacto destes
materiais no meio ambiente.

3.1.1 O aquecedor solar

Foi no interior de Santa Catarina que um técnico em eletromecânica criou o


aquecedor solar, o projeto é simples: a água que circula por módulos de
aquecimento é mantida por uma tubulação que é ligada ao reservatório da
residência. As embalagens que constitui os painéis são pintadas de preto que retém
e absorvem o calor proveniente do sol. Os painéis são construídos com embalagens
longa vida. São utilizadas garrafas PET, pintadas de preto o os canos também
pintados de preto que passam por dentro das garrafas e transmitem o calor das
embalagens para a água. As garrafas PET tem a finalidade de proteger contra
agentes externos tais como o vento e a chuva (FARIA 2014).
A figura 5 a seguir representa o esquema do aquecedor solar com recicláveis.
Verifica-se a água fria que sai da caixa entra pelos tubos no aquecedor solar,
retornando assim a caixa água aquecida.

Fig.5 – Esquema do aquecedor solar com recicláveis.

Fonte: Divulgação/SEMA-PR, (2014).


22

Como mostra a figura 5 o princípio de funcionamento de um sifão é o melhor


aplicado para a realização deste projeto. É necessário que o coletor solar seja
instalado abaixo do nível inferior da caixa ou reservatório com uma diferença de até
no máximo três metros de distância e no mínimo trinta centímetros. É necessário
que haja esse desnível para que a circulação da água pelo coletor seja garantida
pela diferença de densidade entre a água quente e a fria. Quando a água é aquecida
ela sobe através das colunas do coletor pela tubulação e retorna para a parte
superior da caixa. Por sua vez a água fria como é mais densa flui para o fundo do
coletor mantendo desta forma o aquecedor sempre cheio de água e encerrando o
ciclo do aquecimento. A água atinge em média 10ºC quando sai do reservatório e
circula pelo aquecedor. No verão ela consegue atingir temperaturas de até 52ºC e
no inverno até 38ºC, isso quando exposta entre às 10 até às 16 horas da tarde. Os
materiais utilizados na construção do aquecedor solar devem ser lavados e
posteriormente secados para evitar a proliferação de microrganismos. (CUNHA,
2016).
Segundo ALANO (2004), o material estimado para a fabricação de um
aquecedor que supra a necessidade de até quatro pessoas segue-se na tabela
apresentada abaixo.

Tabela 3 - Material necessário para a construção de um aquecedor caseiro.

Item Material Especificação Quantidade


1 Arco serra 1
2 Cola PVC 175g
3 Conexão T PVC, 20 mm 80 unidades
4 Embalagem longa vida 1L 220 unidades
5 Estilete 1 unidade
6 Fita auto fusão 1
7 Fita crepe 19 mm de largura 1
8 Garrafa PET Transparente, cônico, 2 L 240 unidades
9 Luvas 1 par
10 Martelo Borrracha 1
11 Pregos 9
12 Ripa 15 cm de comprimento 1
13 Rolo 10 cm 1
14 Tábua 120mm de comprimento 1
15 Tinta esmalte sintética Cor preto fosco 2 Litros
16 Tubo PVC, 20 mm 54 metros
17 Tubo PVC de 100mm 1
Fonte: ALANO (2004).
Para construir este modelo estima-se que o seu custo total chegue em torno
de R$ 350,00 sem incluir as garrafas PET e as embalagens longa vida. O aquecedor
23

se funcionar e for construído perfeitamente estima-se que o seu tempo de vida útil
seja de aproximadamente seis anos. Levará algum tempo para as garrafas
comecem a ficar opacas, ocorrendo isto é necessário girá-las para inverter as faces
mantendo-as translúcidas. Os canos e as embalagens longa vida podem ser
pintados novamente para manter sua funcionalidade (ALANO, 2004).
Uma das diversas vantagens como já foi referido anteriormente é a fonte de
energia que é utilizada, no caso, a energia solar que é limpa e econômica. Com a
energia captada dos raios solares é possível aquecer a água, isto possibilita que em
uma residência a economia da energia elétrica seja de 30%. Além disso, este
projeto poupa o meio ambiente que segundo Bursztyn (2013) define o meio
ambiente como “(...) inclui e transcende os elementos do mundo natural, como a
fauna, a flora, a atmosfera, o solo e os recursos hídricos”.
Outra vantagem é o seu orçamento que tem um custo baixo, a sua
manutenção também tem baixo custo e a sua durabilidade, ou seja, a vida útil é
longa (LASSO 2010).
Como qualquer projeto ou produto o aquecedor solar também apresenta
algumas desvantagens quando comparado a outros meios de se produzir energia.
Em relação às fontes de energia geradas a partir de combustíveis fósseis como o
carvão, o petróleo e o gás natural; a energia solar armazenada e absorvida pelo
aquecedor solar é pouco eficiente. Outro fator muito importante é a falta de radiação
solar que interfere diretamente no funcionamento do aquecedor, por exemplo, em
locais que chove muito, durante a noite e até mesmo no inverno o funcionamento do
aquecedor solar não mostra ser tão eficiente. O modelo apresentado, por exemplo,
também só garante calor suficiente para aquecer os primeiros banhos, se durante a
instalação na residência o projeto não for calculado devidamente tendo em conta o
número de residentes poderá comprometer a eficácia do projeto (ULLON, 2007).
Neste capitulo conclui-se que a energia hidrelétrica continua a ser o recurso
renovável mais desenvolvido em todo o mundo: responde pela maior parte (85%) da
produção de eletricidade renovável e é uma das tecnologias disponíveis de geração
de custo mais baixo. Mundialmente, a capacidade das grandes centrais hidrelétricas
totalizava cerca de 772 gigawatts em 2004 e representava cerca de 16% da
produção total de eletricidade, o que significava 2 809 terawatts-hora, de um total de
17 408 terawatts-hora em 2004 (IEA, 2006).
24

4 ECONOMIA DE ENERGIA

A energia faz parte da vida e ele encontra-se presente de diferentes formas,


desde quando se acende o queimador de um fogão, até quando uma informação é
transmitida pela televisão ou nos jornais, que frequentemente se referem a alguma
questão energética no Brasil ou no mundo. Por tal diversidade, o campo dos estudos
energéticos é vasto, cobrindo desde o uso dos recursos naturais até os aspectos
relacionados ao desempenho das modernas tecnologias, permitindo uma
abordagem que considere apenas os temas de caráter técnico ou envolva seus
componentes socioeconômicos e ambientais, inclusive quanto à sua evolução
histórica e suas perspectivas futuras (VIANA, 2002).
Poucas palavras suportam tantos sentidos e definições como energia. No
século IV A.C., Aristóteles em sua obra Metafísica, identificava energia (“energeia”)
como uma realidade em movimento. Na acepção moderna, energia corresponde ao
conceito desenvolvido juntamente com a Termodinâmica a partir de meados do
século XIX e utilizado para descrever uma ampla variedade de fenômenos físicos
(BORTONI, 2002).
Com a evolução, a globalização e o crescimento populacional o consumo de
energia aumentou e com isso surgiram diversos problemas ambientais, a solução
para esses problemas são o grande desafio para os cientistas, pesquisadores e
ambientalistas por todo o mundo. No entanto com a evolução a qualidade de vida
aumentou, porém o comprometimento com o planeta e a sua integridade foi deixado
de lado. Deste modo, o mundo procura adotar medidas que sejam de caráter
sustentável, que mantenha a comodidade concebida amenizando os danos
causados aos recursos naturais.
Algumas décadas atrás não estava claro para a humanidade as limitações
das reservas ambientais e o que a exploração exagerada dos combustíveis fósseis
poderia originar. No entanto, com os acontecimentos e as evidências visuais das
alterações climáticas, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozônio, o
aquecimento global e a escassez de energia, a humanidade tem se juntado para
solucionar tais problemas. Isto permitiu que o consumo excessivo do petróleo ficasse
no século XX e no século XXI a conservação de energia tem se tornado mais
importante, permitindo a pesquisa e a procura para soluções e sistemas mais
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eficientes como, por exemplo, as fontes alternativas de energia. A substituição de


fontes de energia não renováveis por fontes renováveis (solar, eólica, biomassa,
etc.), através da introdução de novas tecnologias, acarreta mudanças nos
parâmetros até então estabelecidos para geração de energia no mundo. Nesse
contexto, a mudança de hábito dos usuários também é fundamental, transformando
essa quebra de paradigma em uma transição consistente, possibilitando que a
população participe incentivada pelo consumo eficiente. No uso da energia,
praticamente todas as atitudes estão relacionadas a mudanças de comportamento e,
portanto, envolvem uma abordagem multidisciplinar com significativos esforços
educacionais, de curto e longo prazo (TUNDISI, 1991).
Investir em fontes renováveis não quer dizer esquecer a conservação de
energia, pois é por meio da eficiência energética que se pode evitar a necessidade
de geração no curto prazo. Sendo eficientes em relação ao consumo de energia,
contribui-se para o desenvolvimento sustentável do país. Com o intuito de
desenvolver ações concretas no sentido de alcançar eficiência no consumo de
energia elétrica, no consumo racional da água e na utilização dos condicionantes
bioclimáticos, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para a diminuição desse
consumo. A conservação de energia maximiza os benefícios dos investimentos já
efetuados no sistema elétrico, reduz custos para o país e para o consumidor,
contribui, decisivamente, para a redução dos impactos ambientais, induzindo à
modernização industrial, e enfatiza valores fundamentais, especialmente em um país
em desenvolvimento, que não pode desperdiçar seus recursos. É necessário que o
indivíduo adquira o grau de formação e conhecimento adequado à sua função, a
começar por aqueles que podem influenciar na economia de energia por operarem
com equipamentos de maior consumo (GALVÃO JUNIOR, 2009).

4.1 COMO ECONOMIZAR ENERGIA

O primeiro passo pode vir de pequenas ações de consumo consciente de


energia elétrica. Essas ações podem ser divididas em três níveis: pessoal, em casa
e, em seguida, no trabalho e na escola ou faculdade. Ações como a compra de
equipamentos elétricos com o selo PROCEL/INMETRO indicando “A”, significa que
são mais econômicos. Quando se utiliza o ar condicionado é importante manter
portas e janelas fechadas. Isso evita que o ar do ambiente seja renovado várias
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vezes e, com isso, o aparelho funcione em condições mais severas. Com relação ao
computador, o monitor de vídeo é responsável por 70% do consumo de energia. Ao
dar uma pausa no trabalho é importante desliga-lo ou configurá-lo para desligar
automaticamente após alguns minutos sem utilização. O ferro de passar deve ser
utilizado (de preferência) quando houver uma quantidade razoável de roupas. É
importante que a roupa seja passada em uma única vez. . Qualquer equipamento,
quando ligado e desligado várias vezes, provoca um grande desperdício de energia,
além de reduzir a sua vida útil. A iluminação é outro fator crítico, aproveitar a luz do
sol evitando acender lâmpadas durante o dia ajuda a diminuir o consumo, e desligar
as luzes quando deixar um determinado ambiente. O chuveiro elétrico é um dos
principais vilões. Há uma economia de energia da ordem de 70% colocando a chave
seletora na posição verão, é extremamente importante que a posição da chave seja
alterada com o chuveiro desligado e nunca o contrário (LEITÃO, 2017).
A figura 6 mostra o consumo médio mensal dos principais aparelhos.

Fig.6 – Consumo médio dos eletrodomésticos.

Fonte: PIMENTA (2015).


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Na figura 6 é possível observar que o ar condicionado e o freezer são os que


mais consomem durante o mês, no entanto, o chuveiro e a geladeira considerando a
população na sua totalidade são os grandes inimigos do consumo.
Além das ações referidas, existe outro ponto muito importante a ter em conta
quando se fala em economizar energia, entre às 18h e 21h, o consumo de energia
elétrica é muito mais alto do que nos outros horários. Isso porque estão funcionando
ao mesmo tempo, além das fábricas, a iluminação pública, a iluminação residencial,
vários eletrodomésticos e a maioria dos chuveiros. Este é o chamado horário de pico
(horário de ponta) de consumo de energia elétrica. Para atender à crescente
demanda de consumo, torna-se necessário construir novas usinas e linhas de
transmissão (LIS, 2016).
Neste capitulo conclui-se que é extremamente necessário diminuir o
desperdício de energia, adquirindo equipamentos que sejam energeticamente
eficientes, reaproveitar ao máximo os materiais e utilizar produtos recicláveis são os
primeiros passos para uma cultura consciente no que diz respeito à sustentabilidade.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo realizar o estudo através de revisão literária
com base em obras e estudos publicados anteriormente sobre energias renováveis e
métodos na tentativa de economizar energia promovendo assim a sustentabilidade.
No primeiro momento realizaram-se diversas pesquisas em livros, artigos na
tentativa de encontrar alguma resposta ao problema proposto. O trabalho contou
com três objetivos que foram desenvolvidos e respondidos com sucesso através de
diversos autores encontrados nas pesquisas iniciais. O estudo e analise da
distribuição de água e energia no Brasil permitiu concluir que a população precisa
mudar os seus hábitos e se tornarem mais ou começar a serem sustentáveis. Deste
modo surge o aquecedor solar caseiro que é a resposta ao problema inicial. No
desenvolvimento da revisão literária foi apresentado todo o funcionamento, a
construção, o material, os custos, as vantagens e as desvantagens desse sistema
quando implantado em uma residência.
É possível construir o aquecedor solar com materiais recicláveis tais como
garrafas pet e embalagens longa vida, quando instalado é possível ter uma
economia de 70% no consumo de energia elétrica, pois o a água do banho será
aquecida através da energia captada pelos raios solares.
Conclui-se deste modo que é possível adaptar métodos e criar projetos
caseiros sem grande custo promovendo a sustentabilidade, reduzindo o gasto das
famílias na conta da energia elétrica e consequentemente a diminuição na produção
de energia e a utilização da água nos sistemas hídricos.
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