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CASO: OIT-104

DATA:
11/01/2011

FUNDOS HÍDRICOS: FINANCIANDO A HABILIDADE DA NATUREZA DE


PROTEGER RECURSOS HÍDRICOS

Uma oferta de água limpa e segura é essencial para a vida, a agricultura e para os negócios. A
natureza tem um papel importante ao manter o fluxo e a pureza da água. As atividades humanas
degradam a qualidade e/ou a quantidade de água circulando para os consumidores a jusante,
considerando que a manutenção de ecossistemas em funcionamento pode ajudar a fornecer uma
oferta de água limpa e confiável para consumidores de água a jusante. Os fundos hídricos são
uma forma dos consumidores de água a jusante de preservar sua oferta de água ao pagar para
restaurar e conservar ecossistemas naturais.

SERVIÇOS AMBIENTAIS E ÁGUA

Apenas 2,5 por cento da água no planeta Terra é doce e dois terços dela estão congelados em
geleiras e calotas de gelo. De toa a água no planeta, só 0,77 por cento está em lagos, rios,
aquíferos subterrâneos, solo, vida vegetal e na atmosfera.

Serviços Ambientais

O termo "serviços ambientais" se refere "as condições e processos pelos quais os ecossistemas
naturais, e as espécies que os compõem, sustentam e satisfazem a vida humana".1 Sistemas de
água doce, como rios, lagos, aquíferos e pântanos, fornecem três tipos básicos de serviços
ambientais. Eles são fonte de água para usos como beber, cozinhar, irrigar e processos de
fabricação. Eles fornecem bens como peixes e aves aquáticas. Eles também proporcionam
1
Gretchen Daily, “Introduction: What Are Ecosystem Services,” in Gretchen Daily, ed. Nature’s Services: Societal
Dependence on Natural Ecosystems, (Washington, D.C.: Island Press, 1997), p. 198.
David Hoyt e os professores Erica Plambeck e Gretchen Daily prepararam este caso como base para uma discussão
em sala ao invés de ilustrar o manuseamento eficaz ou ineficaz de uma situação administrativa.

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Fundos hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos p. 2
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serviços como controle de inundação, transporte, recreação, geração de energia e proteção da
qualidade da água.
As atividades humanas podem ameaçar os benefícios proporcionados pelos ecossistemas de água
doce de diversas formas. Por exemplo, construir represas muda o calendário e a quantidade dos
fluxos fluviais, muda a temperatura da água, altera o transporte de nutrientes e sedimentos nos
sistemas fluviais e interfere na migração dos peixes. O desflorestamento reduz a habilidade dos
aquíferos subterrâneos de reabastecimento, aumenta a erosão, enche os rios e lagos de sedimento
e reduz o controle natural de inundações. A pastagem de gado perto de córregos degrada os
bancos dos córregos, aumentando a erosão e o fluxo sedimentos, bem como introduz micróbios e
nutrientes neles. A drenagem de pântanos reduz o controle natural de inundações, o habitat para
os peixes e aves aquáticas e a filtração natural da água.3 (Ver Apêndice 1 para descrição mais
completa de ameaças humanas para os serviços ambientais de ecossistemas de água doce).

Pagamento para Serviços Ambientais

Nos últimos anos, o valor econômico dos serviços ambientais começou a ser reconhecido e
diversos programas de "pagamentos para serviços ambientais" (PES) foram instituídos. Muitos
desses foram programas governamentais. Por exemplo, desde 1997, o governo da Costa Rica
paga aos latifundiários para conservar e restaurar a floresta para obter carbono e proteger bacias
hidrográficas, biodiversidade e a beleza das paisagens.4

A China implementou programas PES para restaurar ecossistemas e reduzir a erosão, reter água e
controlar inundações. Além de pagar fazendeiros e madeireiros para restaurar od danos, os
programas também os compensam para engajar em silvicultura ecologicamente benéfica e
práticas agrícolas ecológicas.5

Outro exemplo de PES apoiado pelo governo é a preservação de bacias hidrográficas pela cidade
de Nova Iorque. De 1977 a 2010, a cidade gastou $541 milhões para preservar mais de 100,000
acres de bacias hidrográficas que fornecem sua água potável. O investimento permitiu que Nova
Iorque não construísse uma usina de filtragem de água estimada em $10 bilhões.6

FUNDOS HIDRÍCOS

Além de situações em que os governos pagam por serviços ambientais, grupos de interessados
públicos e privados podem combinar e financiar projetos de ecossistemas que estimulam seus
interesses. Isto está acontecendo cada vez mais na busca para proteger a qualidade e a quantidade
da água. Esses "fundos hídricos" são mecanismos financeiros a longo prazo que restauram e
preservam ecossistemas naturais que proporcionam água doce.

Esses fundos pagam por projetos que preservam e restauram a habilidade dos ecossistemas
naturais de filtrar e armazenar água, reduzindo a necessidade de unidades de tratamento caras e
represas.
2
Sandra Postel and Stephen Carpenter, “Freshwater Ecosystem Services,” in Gretchen Daily, ed. Nature’s Services:
Societal Dependence on Natural Ecosystems, (Washington, D.C.: Island Press, 1997), p. 198.
3
Ibid., p. 208.
4
Gretchen Daily, et al., “The Value of Nature and the Nature of Value,” Science, July 21, 2000, p. 1.
5
Jianguo Liu, et al., “Ecological and Socioeconomic Effects of China’s Policies for Ecosystem Services,”
Proceedings of the National Academy of Sciences, July 15, 2008, p. 9477.
6
“NYC Buys More Upstate Watershed Land,” Crain’s New York Business.com, July 19, 2010.

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Fundos hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos p. 3
Hídricos: OIT-104
Componentes dos Fundos Hídricos
Vários componentes foram identificados como necessários para um fundo hídrico eficiente:7

1. Um mecanismo de serviço ambiental, incluindo a natureza e as pessoas. Por exemplo, em


bacias hídricas no norte dos Andes, pastagens (páramo) e florestas em altitudes elevadas
são importante para o armazenamento e a filtragem da água, mas estão sujeitas a
alteração vindo rio acima de comunidades rurais de fazendeiros e rancheiros.

2. Um mecanismo financeiro sustentável, com gestão transparente. Fundos hídricos têm


sido estabelecidos frequentemente na forma de trustes, onde um conselho tinha a
responsabilidade fiduciária de gerir os fundos para atingir um conjunto de benéficos
especificados. Acordos de fundos hídricos tem sido geralmente de longa duração - mais
de 80 anos - em reconhecimento do fato que projetos de ecossistema devem ser mantidos
a longo prazo para proporcionar os serviços desejados.

3. Um mecanismo institucional para organizar participantes públicos e privados de fundos.


Fundos hídricos têm sido caracteristicamente governados por um conselho de diretores,
com cada contribuinte principal do fundo recebendo um cargo na diretoria.

4. Um conjunto de atividades de conservação específicas que o fundo poderia financiar para


gerar benefícios para tanto as comunidades rio acima quando consumidores de água a
jusante. Estas têm sido caracteristicamente na forma de proteção, reflorestamento,
restauração, práticas silvipastoris e colocação de cercas e estão descritas abaixo.

5. Um sistema de responsabilização para assegurar que os serviços sejam feitos e os


ecossistemas naturais, protegidos. Desde 2010, os fundos hídricos podiam prestar contas
do dinheiro gasto e do andamento dos projetos. Entretanto, os métodos de monitoração da
eficácia dos projetos de fundo hídrico para melhorar a qualidade e o fluxo da água ainda
estavam sendo desenvolvidos.

6. Os interessados com meios financeiros e interesse de participar. Os investidores de fundo


hídrico em vários fundos ativos em 2010 incluíam: agências públicas, como empresas de
serviços hídricos; empresas privadas como empresas cervejeiras e de água engarrafada;
associações agrícolas; organizações ambientais; e cidadãos, através de doações
voluntárias em suas contas de água ou através de impostos e taxas. Em locais onde os
interessados a jusante são pobres (como em muitas bacias hídricas africanas), qualquer
financiamento para serviços ambientais devem vir de doadores privados ou fundos de
desenvolvimento.

Um conjunto de condições de capacitação para fundos hídricos é

fornecida no Apêndice 2. O Desafio da Incerteza Quanto a Eficácia

Um desafio encontrado pelos fundos hídricos tem sido medir os resultados e demonstrar que os
benefícios atingidos justificam o investimento. Muito da justificação tem se relacionado aos
custos evitados
7
Baseado em Rebecca Goldman, Silvia Benitez, Alejandro Calvache, and Aurelio Ramos, “Water Funds:
Protecting Watersheds for Nature and People,” The Nature Conservancy, Arlington, VA, 2010, p. 6. O sexto
componente foi adicionado pelo autor do caso.

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Fundos hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos p. 4
Hídricos: OIT-104
como demonstrado pela compra da Cidade de Nova Iorque de bacias hidrográficas para evitar a
construção de uma usina de tratamento. Calcular o benefício econômico de um projeto de
conservação em particular era uma ciência bastante inexata em 2010. Os fundos hídricos podiam
dizer os interessados que eles tinham instalado uma quantidade especifica de cercas, mas ainda
não podiam responder a pergunta de quantos benefícios isso iria proporcionar aos interessados e
quão rápido os benefícios seriam atingidos.

Cientistas pesquisavam a eficácia de projetos de fundo hídrico em microescala, estudavam o


impacto de várias intervenções (como a colocação de cercas) em parâmetros como sedimentação
e níveis de bactéria. Levar isso ao nível do impacto geral nos consumidores a jusante foi uma
tarefa mais difícil, como muitos fatores influenciavam a qualidade e quantidade de água e era
mais difícil de atribuir mudanças definitivamente aos projetos de fundo hídrico - particularmente
durante as fases iniciais do fundo, quando projetos de conservação impactavam apenas uma
pequena parte da bacia hídrica.

Essa incerteza contrastou com soluções de engenharia - engenheiros podiam dizer com grande
confiança o quanto uma usina de tratamento ia custar, a quantidade de água após o tratamento e
quando os benefícios da usina seriam desfrutados.

O Desafio dos Objetivos Diversos dos Interessados

Um segundo desafio para os fundos hídricos foi que os diferentes interessados têm diferentes
objetivos. Por exemplo, uma cervejaria está interessada na qualidade da água, a prioridade de
uma fazenda pode ser o fluxo hídrico da época de seca e a prioridade de uma organização de
conservação pode ser preservar a biodiversidade. Cada fundo hídrico tinha uma quantidade de
dinheiro limitada para investir e tinham que fazer concessões entre possíveis projetos de
conservação para atender as necessidades de seus vários interessados.

Atividades dos Fundos Hídricos

Fundos hídricos podem empreender em uma vasta gama de atividades para atender seus vários
objetivos de serviços ambientais. Para exemplificar, vamos considerar os fundos criados no
norte dos Andes bacias hidrográficas da Colômbia, Peru e Equador. Grande parte do ecossistema
natural nessa área é floresta e páramo (pastagens em altitude elevada).

Páramo e florestas são igualmente importantes para a qualidade e fluxo água e ambos
proporcionam controle de erosão e retenção de água eficaz. Quando a chuva cai na terra, escoa
rapidamente, erosando o solo e carregando sedimentos para o rio ou córrego mais próximo.
Entretanto, raízes de páramo e árvores se ligam ao solo, retendo água durante estações úmidas e
a liberando durante períodos de seca. Elas ajudam a água a penetrar na terra, onde irá
reabastecer rios, córregos e lagos durante períodos de seca, ao invés de ser desperdiçada como
escoamento durante as tempestades. Florestas e pastagens são eficazes na capturarão de água da
neblina. Elas também são habitats importantes para manter a biodiversidade da região.

Esses serviços ambientais foram ameaçados quando as florestas e o páramo foram convertidos
em ranchos e fazendas. Isso fez com que os consumidores a jusante, governos e organizações
de conservação considerassem desenvolver fundos hídricos. Atividades de conservação incluíam
a colocação de cercas, reflorestamento, práticas silvipastoris e a fiscalização de áreas protegidas.
(Apêndice 3 proporciona impactos representativos de várias atividades em diferentes terrenos).

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Colocação de Cercas
A colocação de cercas para manter o gado e outros animais longe dos córregos e dos bancos de
córregos protegidos foi uma atividade altamente eficaz financiada por fundos hídricos para evitar
erosão e para filtrar água de escoamento.8 As cercas também mantiveram rebanhos fora das
florestas, pastagens e outras áreas sensíveis do ponto de vista ambiental. Em áreas servidas pelos
fundos hídricos, as cercas eram geralmente na forma de "cerca viva", onde três árvores eram
plantadas e arame farpado era colocado entre as árvores. O uso de arvores proporcionou
benefícios ambientais comparados a estacas de cerca convencionais, pois elas capturavam água e
criavam raízes que se ligavam ao solo. Cercas vivas também duravam mais e exigiam menos
manutenção que cercas convencionais.

A vegetação em bancos de córregos evitava erosão e apanhava, sedimentos que poderiam ser
levados pela água da chuva e transportados para o córrego. Quando era permitido que rebanhos
acessassem os córregos, eles danificavam a vegetação e soltavam o solo nos bancos dos
córregos, que erodia e mandava sedimento para dentro do sistema fluvial. Sedimentos
degradam a qualidade da água potável, fazendo que unidades de tratamento caras sejam
necessárias. Os sedimentos também reduziam a capacidade de armazenamento, exigindo
dragagens.

A vegetação em bancos de córregos filtra nitratos e fosfatos dos fertilizantes usados na


agricultura e dos resíduos dos animais de pasto. Quando a vegetação foi removida, esses
químicos contaminaram o córrego, fazendo que o tratamento a jusante fosse necessário. O
rebanho contaminava as águas do rio e o córrego com nutrientes e bactérias. Isso prejudicava os
consumidores a jusante e não era saudável para o rebanho também, que poderia adquirir doenças
ao ficar em, e beber, água contaminada.

Reflorestamento e Restauração
As florestas e a vegetação natural podiam ser degradadas pelo abate das árvores, conversão para
agricultura ou pasto, construção de ruas ou trilhas, recolhimento de lenha e outras atividades
humanas. Como descrito acima, florestas e vegetação natural eram importantes para diminuir a
erosão e melhorar a retenção da água.

Duas atividades que reverteram esses impactos negativos foram a reflorestação (restauração de
áreas gravemente desmatadas da floresta) e a restauração (restauração de vegetação nativa em
áreas degradadas que podiam incluir a plantação de árvores ou a restauração de plantas nativas
de sub-bosque).9 O efeito disso foi visto no caso do Reservatório Poza Honda no Equador, que
foi construído em 1971. O desflorestamento na bacia hidrográfica que alimentava o reservatório
resultou em um fluxo de sedimentos que o deixaria inutilizável bem antes da vida útil planejada
de 50 anos. Um programa de reflorestamento foi implementado que estendeu a longevidade do
reservatório para seu tempo previsto. O programa custou apenas $1.8 milhões, gerando um
benefício estimado em $30 milhões.10
8
Gado com acesso restrito aos rios e córregos precisou ter acesso a fontes de água alternativas. Isso é
caracteristicamente benéfico para o gado, pois uma fonte de água potável, limpa e exclusiva é mais saudável do que
beber de um rio contaminado.
9
Essas definições são baseadas no uso pelo The Nature Conservancy e pelo Natural Capital Project. Enquanto
o reflorestamento é mais comummente definido como o replantio das árvores em áreas desmatadas, nesse caso
estudado nós usaremos as definições da TNC.
10
Norman Myers, “The World’s Forests and Their Ecosystem Services,” in Daily, op. cit., p. 281.

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Sistemas Silvipastoris
Sem gestão cuidadosa, os rebanhos degradam a terra em que pastam. Quando a terra era
degradada, podia dar apoio a menos animais, diminuindo então a eficiência econômica dos
rancheiros. Isso levou a um ciclo de expansão de terras de pastagem e degradação do ecossistema
natural.

Converter as terras degradadas em "sistemas silvipastoris" eficientes, permitir que o rebanho


crescesse sem degradar o ambiente, exigiu diversos investimentos. Primeiro, cercas
(preferencialmente cercas vivas) foram instaladas para manter os animais de pasto longe das
áreas ambientais sensíveis. Segundo, a área de pastagem foi melhorada, por exemplo, ao plantar
árvores que estimulavam a retenção da água e o crescimento de forragem no pasto. Quando isso
foi feito, as áreas de pastagem puderam ser mais produtivas ao suportar o gado mesmo que ele
tivesse acesso a menos espaço de terra.

Os rancheiros muitas vezes queriam desenvolver sistemas silvipastoris, mas não tinham
treinamento nem capital para investir. Além disso, a transição para sistemas silvipastoris levou
no mínimo um ano para ficar completa. Os fundos hídricos podiam fornecer o capital necessário,
bem como o treinamento e apoio contínuo.

Preservação de Áreas Protegidas


Algumas áreas de bacias hidrográficas eram protegidas como parte de um parque nacional ou outra
área de acesso restrito. Entretanto, elas eram geralmente subfinanciadas e um objetivo importante dos
fundos hídricos era assegurar que a estabilidade financeira a longo prazo dessas áreas protegidas.

A Denominação não evitou os danos das atividades humanas e animais. Aldeões locais podiam
cortar as árvores para lenha e outros fins. O gado podia entrar em áreas protegidas para pastar, ou
beber dos córregos, degradando então a pastagem e os bancos dos córregos. Os fundos hídricos
foram capazes de contratar guardas para ajudar a proteger essas áreas do uso fora da lei e danoso.
Esses guardas eram contratados normalmente das comunidades locais, trazendo dinheiro para as
comunidades e ajudando a alinha-las com os objetivos dos fundos hídricos.

Modelando os Ecossistemas e Atividades de Conservação


Decidir qual conjunto de atividades de conservação seria mais eficiente para um fundo hídrico
em particular dependia do terreno, das ameaças e dos objetivos dos fundos. Especialistas
técnicos aconselharam os conselhos dos fundos nesses assuntos, mas a otimização era impossível
sem modelos informáticos detalhados. O Natural Capital Project11 desenvolveu uma ferramenta
de modelagem informática que poderia ser usada para determinar como atingir de forma melhor
os objetivos de conservação do fundo. Essa ferramenta, chamada InVEST (avaliação integrada
de serviços e compromissos ambientais), dividiu o terreno em vários lotes. Cada lote foi
definido com base na vegetação, profundidade do solo, uso atual, distancia para a massa de água
mais próxima, elevação, inclinação e outros parâmetros importantes. Atividades de conservação,
como reflorestamento, restauração, colocação de cercas ou práticas silvipastoris, foram
designadas aos lotes baseadas no comportamento passado dos proprietários e investimentos
eficazes anteriores por investidores de fundos hídricos. (Ver Apêndice 4 para exemplos de
mapas da InVEST).

O modelo ajudou a determinar os projetos de conservação que otimizariam o retorno dos serviços
ambientais, dado a restrição do orçamento do fundo. A otimização foi mostrara na forma de

11
O Natural Capital Project é um parceiro do TNC, da Stanford University’s Woods Institute for the Environment,
do World Wildlife Fund, e da University of Minnesota Institute on the Environment.
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mapa, mostrando os setores que foram impactados pelas várias atividades em potencial. O
modelo usado também gerou curvas de compromisso que mostravam as relações entre usos
alternativos - por exemplo, quanta madeira podia ser cortada antes de causar sérios danos
financeiros ou dos recursos para outros (como danos de inundação, perda de energia hidroelétrica
ou habitat necessário para manter a biodiversidade).

O Envolvimento de Comunidades Rio Acima

Projetos para proteger ou restaurar bacias hidrográficas não podiam ter sucesso sem o
envolvimento ativos das comunidades rio acima que implementavam os projetos. Essas
comunidades muitas vezes obtinham benefícios palpáveis diretamente de projetos de
conservação. Por exemplo, a colocação de cercas para prevenir o rebanho de usar os córregos
melhorou a qualidade da água dos rancheiros e também melhorou a saúde dos animais. Porém, as
comunidades rio acima geralmente recebiam outros benefícios como parte dos projetos de fundo
hídrico. Por exemplo, o fundo hídrico podia conduzir programas de educação para ajudar os
fazendeiros e rancheiros a aumentar a produtividade.

Os fundos hídricos também proporcionavam fontes de renda sustentável adicional aos


fazendeiros e rancheiros. No norte dos Andes, os fundos hídricos proporcionavam benefícios as
comunidades rio acima como fornecimento de grãos e treinamento para as famílias plantarem
vegetais que melhoravam a nutrição e segurança alimentar da família, ou as davam porquinhos
da índia para criar (porquinhos da índia são uma fonte de alimento comum nos Andes).

Muitos fundos hídricos em operação ou em desenvolvimento em 2010 não faziam pagamentos


regulares aos fazendeiros ou rancheiros participando nos projetos de conservação. Isso gerou
uma questão sobre sustentabilidade a longo prazo e as possíveis penalidades para participantes
que falhassem ao seguir com seus comprometimentos - como um rancheiro que removeu uma
cerca para aumentar o espaço de pastagem e o número de gado em seu rancho. Rebecca
Goldman, a cientista principal da The Nature Conservancy trabalhando em fundos hídricos na
época, disse "O que impedirá essas pessoas de arrancar suas cercas em dois anos? Nós não
temos uma medida repreensiva convincente".12 Desde 2010, porém, os fundos não tiveram
problemas em relação de falta de cooperação contínua.

Um fundo hídrico no Brasil, entretanto, fez pagamentos mensais para participante rio acima
como uma forma de proporcionar compensação constante - pagamentos que podiam ser
encerrados se os projetos de conservação não fossem mantidos pelo fazendeiro ou rancheiro.
Mesmo que não tenham ocorrido problemas desde o final de 2010, a compensação abriu a
possibilidade para os consumidores de água reféns de exigências financeiras de comunidades rio
acima.

Exemplos de Fundos Hídricos

Em 2010, os fundos hídricos tinham sido planejas ou já estavam operando em várias partes do
mundo. Em Santa Fé, Novo México, o Serviço Florestal dos Estados Unidos se juntou ao
fornecimento de água da cidade para proporcionar gestão de incêndio para a bacia hídrica
florestal que abastecia a cidade. O investimento de aproximadamente $200,000

12
Entrevista com o autor (Hoyt).

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por ano em gestão foi estimado para prevenir custos relacionados ao fornecimento de água de
mais ou menos $22 milhões que teriam resultado de um único incêndio de 7,000 acres..

Em 2010, havia 13 projetos de fundos hídricos ou em operação ou em desenvolvimentos nos


norte dos Andes (ver Apêndice 5). O mais antigo, estabelecido em 2000, foi em Quito, Equador.
Os interessados incluíam a cidade, a fornecedora de água em Quito, uma companhia elétrica,
uma empresa de cerveja, uma empresa de água engarrafada e organizações ambientais. As
companhias de água e elétrica fizeram, cada, contribuições anuais baseadas em suas vendas e
lucros. O fundo de Quito usou dinheiro vindo de contribuições para construir uma dotação, com
pagamentos para serviços ambientais feitos de rendimentos gerados pelas contribuições. Isso
limitou o dinheiro que podia ser gasto durante os anos iniciais do fundo, quando as contribuições
eram poucas. Depois, os fundos normalmente usavam dinheiro de primeiras contribuições tanto
para financiar projetos e construir uma contribuição.

Dois outros fundos no norte dos Andes serviam Bogotá, Colômbia, e o leste do Valle del Cauca
da Colômbia. O maior interessado do fundo do leste do Valle del Cauca, estabelecido no início
de 2010, era uma associação de plantadores de cana de açúcar que estava interessada em
preservar as pastagens do páramo no alto da bacia hidrográfica para melhorar o fluxo hídrico no
período de seca. O foco do fundo de Bogotá, também estabelecido no início de 2010, era reduzir
os sedimentos na fonte de água da cidade, deste modo evitando a necessidade de adicionar
unidades de tratamento. Os maiores interessados corporativos nesse fundo eram do fornecimento
de água da cidade e uma empresa de cerveja local que precisava de um fluxo hídrico constante e
de água de alta qualidade.

QUESTÕES DE ESTUDO

1. Que medidas deveriam ser usadas para avaliar o sucesso de um fundo hídrico? Quais são
os méritos de, e problemas em potencial em cada medida?
2. Quais são os méritos relativos de um modelo de fundo hídrico que paga comunidades rio
acima de modo regular versus fazer investimentos iniciais, mas sem pagamentos em
dinheiro?
3. O modelo de fundo hídrico poderia ser usado para quais outros serviços ambientais?
Quais são mais favoráveis a este modelo e por quê?
4. Imagine começar um fundo de serviço ambiental em uma área onde você viveu ou
trabalhou. Além dos tipos de investidores mencionados no caso, quem mais poderia se
interessar? Quais seriam seus incentivos para participar no seu fundo? Qual horizonte
temporal teria cada investidor?

13
Esses custos vieram da dragagem de fuligem e sedimentos de rios e de acessar uma fonte de água
alternativa enquanto a fonte principal não estava disponível. Dados de: Laura McCarthy, “Financial
Management Plan” chapter of Santa Fe Municipal Watershed Plan, 2010-2029, February 19, 2009.

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Anexo 1
Ameaças Humanas para Serviços Ambientais Aquáticos

Atividade Humana Impacto no Ecossistema


Construção de Represa Altera o calendário e a quantidade dos fluxos fluviais, a temperatura
da água, o transporte de nutrientes e sedimentos e o
reabastecimento delta. Bloqueia a migração dos peixes. Danifica o
habitat, a pesca e a manutenção de deltas.
Construção de Destrói a conexão da água entre o rio e o habitat da planície aluvial
Represas e Diques Danifica o habitat, a pesca, a fertilidade natural da planície aluvial,
o controle natural de inundações.
Desvios de Rios Esgota os fluxos dos córregos.
Danifica o habitat, a pesca, a recreação, a diluição poluente, a
hidrelétrica, o transporte.
Drenagem de Pântanos Elimina componentes chaves do ambiente aquático.
Prejudica o controle natural de inundações, o habitat para pescarias e o
fluxo da água, a recreação e a filtragem natural da água.
Desflorestamento Altera os padrões de escoamento da água, inibe o reabastecimento
natural de águas subterrâneas, enche massas de água com lodo.
Prejudica a qualidade e a quantidade da água, dos peixes, do habitat
da vida selvagem e o controle de inundações.
Poluição Incontrolada Reduz a qualidade da água.
Danifica a fonte de água, o habitat, a pesca e a recreação.
Colheira Excessiva Esgota os recursos vivos.
Prejudica a pesca, as aves aquáticas e outros recursos vivos.
Introdução de Elimina as espécies nativas, aletra o clico de produção e dos nutrientes.
Espécies Estrangeiras Danifica a pesca, as aves aquáticas, a qualidade da água, o habitat.
Liberação de Metais Altera a química dos rios e lagos.
e Poluentes Danifica o habitat, a pesca e a recreação.
Emissões
ProdutoresdedeGases
Ácido Potencial para mudanças dramáticas nos padrões de escoamento
Estufa devido ao aumento da temperatura e mudanças na pluviosidade.
Danifica o fornecimento de água, a hidrelétrica, o transporte, o habitat, a
diluição da poluição, a recreação, a pesca e o controle de inundações.
Crescimento da Aumenta a pressão para represar a água e desviar rios, drenar pântanos,
População e do Consumo Aumenta a poluição da água, a chuva ácida, potencial para mudança
climática. Danifica praticamente todos os serviços ambientais aquáticos.

Fonte: Adaptado de Postel and Carpenter in Nature’s Services, op. cit., p. 208.

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Anexo 2
Condições que Possibilitam Fundos Hídricos

Baseado na sua experiência desenvolvendo fundos hídricos, principalmente na América do Sul,


membros da equipe do The Nature Conservancy desenvolveram a seguinte lista com oito
condições que possibilitam que os fundos hídricos sejam bem sucedidos.

 Liderança Forte. É preciso um líder local que possa mobilizar os interesses dos vários
interessados, incluindo consumidores de água, governos locais e o setor privado.
 Vários consumidores de água compartilhando da mesma bacia hídrica. Se existe apenas um
consumidor de água (ou um consumidor dominante), esse consumidor pode executar
atividades de conservação por si mesmo, como visto no caso da cidade de Nova Iorque.
Quando existem múltiplos consumidores, esforços cooperativos através de um fundo hídrico
podem ser necessários.
 Uma imagem clara e palpável de onde a água vem. Os consumidores da água devem
entender a fonte de sua água, para que eles sejam capazes de identificar ameaças e
oportunidades de benefícios, bem como atividades que vão melhorar a quantidade e
qualidade da água.
 A água está sendo usada de fluxos de superfície ao invés de poços. O projeto de um fluxo de
lençol freático é difícil, então é mais fácil focar nos fluxos de superfície que podem ser
estudados e monitorados mais sistematicamente para assegurar que as ações de conservação
produzam os benefícios antecipados.
 Engajar grandes consumidores de água desde o início. É mais provável que um fundo hídrico
seja bem sucedido se os maiores consumidores estiverem envolvidos em estudos de
viabilidade iniciais ao invés de serem pedidos dinheiro no estado avançado do processo.
 Trabalho existente na bacia hídrica. Se o trabalho de conservação já estiver em curso em uma
bacia hidrográfica, é mais provável que tanto as comunidades rio acima quanto as a jusante
percebam os benefícios do fundo hídrico e estejam dispostas a participar.
 Existe alguma ameaça para a qualidade e/ou quantidade da água que tem consequências
negativas para os participantes do fundo. Os participantes do fundo hídrico precisam de uma
razão para investir nele. Eles precisam ver práticas existentes como prejudiciais para seu
futuro e praticas de conservação como importantes para garantir recursos hídricos essenciais.
 Os custos de transação são relativamente baixos. Seria difícil estabelecer um fundo hídrico
em um ambiente como uma rede de organizações complexa envolvida na distribuição e
regulamentação da água. Além disso, fundos hídricos são mais práticos quando há menos
consumidores grandes a jusante com dependência financeira significativa no fornecimento de
água. Nessa situação, os custos da transação são relativamente baixos ao organizar e operar
o fundo.

Fonte: Baseado em um projeto de lista desenvolvido por Siliva Benitez, Alejandro Calvache, Rebecca Goldman e
Aurelio Ramos no TNC.

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Apêndice 3
Impacto das Atividades de Conservação na Erosão e no Rendimento Hídrico

O impacto aproximado de várias atividades no rendimento hídrico e na erosão. Esses dados são
direcionais por natureza e tem por objetivo apenas representar o impacto relativo das atividades.
Os impactos reais dependem na natureza precisa do terreno e outras considerações. A coluna
"condição" diz respeito ao terreno. "Superior Plano" diz respeito ao páramo alto na bacia
hidrográfica. "Fase Média" diz respeito ao terreno gravemente inclinado entre o páramo e as
cidades. "Inferior Plano" representa o terreno perto da cidade na porção mais baixa da bacia
hídrica.

Rendimento Erosão
Atividade Condição (mm/yr)
Hídrico (tons/yr)
Silvipastoril Superior -700 -0,001
Fase
planomédia 60 -0,01
Inferior -200 -0,005
plano
Reflorestamen Superior -800 -0,005
to Fase
planomédia -300 -0,05
Inferior -200 -0,01
Colocação de plano
Superior -600 -0,01
Cercas Fase
planomédia -200 -0,1
Inferior 800 -0,05
plano
Preservação Superior -800 -0,005
Fase
planomédia -300 -0,05
Inferior -200 -0,01
plano

Fonte: Estimativas do Natural Capital Project, 2010.

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Apêndice 4
Mapa de Otimização da InVEST

Bacia hidrográfica típica envolvida nos fundos hídricos dos Andes. O modelo de avaliação
digital (A) enfatiza o padrão de áreas de elevação relativamente planas e altas na nascente de um
rio, seguidas de uma área intermediária acentuada em meio a bacia hidrográfica e uma área de
planície plana mais perto das cidades. Nesse caso representativo, todos os beneficiários
(membros do fundo hídrico) estão localizados na cidade de Tuluá. O mapa de uso e ocupação do
terreno (B) mostra uma visão simplificada de uma variedade de opções de gestão usadas em um
terreno e (C) mostra a quantidade de erosão (kg/pixel/yr) associada com a situação do uso atual
da área (B).

Fonte: Natural Capital Project 2010.

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Apêndice 5
Fundos Hídricos do Norte dos Andes, 2010

Fundos hídricos em operação ou planejamento no norte dos Andes em 2010.

Bacia hidrográfica ou Associada em Pessoas Data de Fundos Fundos


Área da Cidade um Fundo Beneficiadas Criação (2010) Antecipados
Hídrico (2008) ($ 000) em 2016
(hectares) ($ 000)
Quito, Equador 500.000 2.093.000 2000 6.500 11.500
(FONAG)
Zamora, Equador 30.000 25.000 2006 36 2.600
Amaluza, Equador 20.000 15.000 2008 6 1.300
Paute, Equador 300.000 800.000 2008 490 4.400
Ambato, Equador 526.000 350.000 2008 460 1.100
Leste do Valle del
Cauca, Colômbia 125.000 920.000 2009 1.800 7.100
("Water for Life")
Bogotá, Colômbia 150.000 6.840.000 2009 1.500 8.900
Estudos de
Medelim, Colômbia 116.000 2.700.000 viabilidades TBD TBD
em curso
Cartagena, 12.000 892.500 Em projeto 220 2.200
Colômbia
Cali, Colômbia 206.000 2.100.000 Em projeto TBD TBD
Sierra Nevada de Fases iniciais de
Santa Maria, 400.000 600.000 desenvolvimento TBD TBD
Colômbia
Catamayo-chira, Fases iniciais de
Equador-Peru 92.000 TBD desenvolvimento TBD TBD

Puerto Lopez, Fases iniciais de


Equador 60.000 20.000 desenvolvimento TBD TBD

Fonte: Goldman, et al., “Water Funds,” op. cit., p. 5.

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