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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO

ENGENHARIA ELÉTRICA

ESDRAS RAMOS DA SILVA

DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DA VIABILIDADE


ECONÔMICA DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO
INSTALADO EM UMA ÁREA COMERCIAL DE MANAUS-
AM

MANAUS-AM
2019
ESDRAS RAMOS DA SILVA

DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DA VIABILIDADE


ECONÔMICA DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO
INSTALADO EM UMA ÁREA COMERCIAL DE MANAUS-
AM

Projeto de Pesquisa apresentado ao


curso de Graduação em Engenharia
Elétrica, do Centro Universitário
FAMETRO – CEUNI FAMETRO, como
requisito parcial para a obtenção do
titulo de engenheiro eletricista.

Orientador: Livia da Silva Oliveira, Me.

MANAUS-AM
2019
3

1. INTRODUÇÃO
Por um longo período da história da humanidade, poucos eram os meios que
existiam para produção de energia elétrica, observa-se que a única forma de
geração de energia usada pelos primitivos era a força muscular para o meio de
sobrevivência, a descoberta do fogo e a utilização da madeira para a combustão
representou categoricamente um grande avanço tecnológico para o
desenvolvimento humano.

A partir dos meados do século XIX o homem começou a explorar importantes


recursos energéticos através de fontes não renováveis dadas primeiramente pelo
carvão na produção de energia mecânica nas máquinas a vapor, e o petróleo na
iluminação urbana com o querosene e no motor a explosão com o diesel e a
gasolina. Com o passar dos tempos, a crise do petróleo na década de 70, o alto
preço e o aumento da demanda energética mundial levou vários países
importadores implantar politicas para driblar a crise, tais como a implantação de
programas de uso racional de energia e a busca pela diversificação das fontes
alternativas para a geração de energia. (REIS, 2012).

Uma das fontes alternativas de energia encontrada para geração de energia elétrica
foi da energia Solar, vista a que não polui o meio ambiente, que se dá por meio do
efeito fotovoltaico, fenômeno descoberto em 1939, Edmond Becquerel verificou o
surgimento do efeito fotovoltaico que se dá através das placas metálicas, de platina
ou prata, mergulhada no eletrólito produzia uma diferença de potencial no exposto
do material semicondutor quando submetido à luz. (CRESESB, 2006).

De fato, na época iniciou-se o desenvolvimento de sistemas solar fotovoltaica, na


necessidade de implantar estes para a viabilização econômica no uso residencial e
comercial, em aplicações autônomas e conectadas á rede elétrica (SFCR),
favorecendo na redução custos, e na produção de energia elétrica independente.

Neste sentindo, os sistemas fotovoltaicos tiveram um maior reconhecimento no


mundo atual, pela as iniciativas decorrentes dos programas de eletrificação
incentivadas e conduzidas por governos federais, estaduais e o apoio das
4

concessionarias, desde ao programa de luz para todos (LPT), até as normas


vigentes atuais, que ainda prevalece pela agencia nacional de energia elétrica.

No Brasil a energia solar fotovoltaico vem exercendo um papel significativo na


produção da energia através de painéis solares, podendo ter um crescimento 44%
na capacidade de energia solar instalada, Segundo projeções da Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), superando a marca de 3,3 GW
da fonte em operação, para as projeções na geração distribuída (GD), Devem
totalizar á 628,5 MW em capacidade solar ao brasil.

E importante ressalta que o Brasil tem um grande potencial de aproveitamento de


energia solar durante todo ano, logo está energia ira favorece positivamente as
possíveis implantações dos sistemas fotovoltaicos em áreas comerciais e
residenciais, e de contra partida e possível obter soluções economicamente viável,
através de dimensionamento nos locais, obtidos através dos dados coletados nas
edificações.

Assim, diante da tendência crescente ao uso racional dos SFCR, e esperado no


mundo que o mesmo, tenha uma maior inserção cada vez maior na geração
fotovoltaica e geração distribuída na matriz energética, em atendimento a resolução
normativa ANEEL 482/2012, de 17 e abril de 2012, que rege a ligação do
autoprodutor de microgeração e minigeração, na geração distribuída e no sistema de
compensação de energia, aumentando de forma significante os sistemas
fotovoltaicos isolados e conectados á rede no Brasil.

Dentro desse contexto, o presente trabalho visa expor o dimensionamento e a


implantação de um sistema fotovoltaico conectado a rede, mostrando a importância
de usar placas solares e analisar a viabilidade econômica desse sistema para os
dias atuais como um meio de redução do consumo energético e o aumento da
produção de energia.

Através da implantação o projeto visa mostrar o quanto é viável economicamente o


investimento dessa fonte de energia instalada em uma área, observado através do
calculo do Payback descontado, juntamente com a geração distribuída de energia
5

que, atualmente oferece maior eficiência na matriz energética, de forma a atender e


contribuir para a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

2. OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Implantar um sistema fotovoltaico on grid em uma área comercial de Manaus - AM.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Quantificar o consumo de energia mensal da loja.

 Dimensionar o sistema fotovoltaico conectado a rede (SFCR) para atender o


consumo da área de instalação.
 Analisar o comportamento diário da curva de carga gerada pelo sistema
fotovoltaico.
 Avaliar a viabilidade do investimento através do calculo do Payback
descontado.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. ENERGIA FOTOVOLTAICA

Nos últimos anos com o desequilíbrio fiscal de contas publicas do Brasil faz-se
necessário o investimento do governo no processo de desenvolvimento de
tecnologias que utilizam fontes de energias limpas e renováveis, uma delas e o uso
da geração de energia solar através do sol, cedo uma fonte primaria de energia
inesgotável, livres dos gases poluentes e abundante no planeta terra. (NETO, 2012).

A energia solar no Brasil vem crescendo em passos largos conforme o atlas


brasileiro de energia solar, por se tratar de uma localização da zona de convergência
intertropical cortado ao norte pela linha do equador, isto faz com que o Brasil tenha
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uma grande vantagem no potencial na geração da energia solar durante todo o


período do ano, podendo haver a exploração da energia solar através da radiação
solar, denominada energia total incidente existente sobre a superfície da terra, ao
atravessar a atmosfera essa radiação e atenuada pelos espalhamentos causados
por processos físicos e absorção das propriedades do constituinte exposto na
atmosfera e na superfície da terra, conforme o autor mesmo que a radiação solar
consiga atingir apenas uma parte da superfície terrestre, a energia solar que
sobrevém sobre a superfície ela e de ordem 10 mil vezes o consumo energético do
mundial. (PINTO, 2014).

Dentre as fontes de energia renováveis a energia solar e vista como a que não polui
o meio ambiente durante seu uso, ela e utilizada em lugares remotos ou difíceis
acesso, que através dos raios solares e o aquecimento térmico aplicado nos
equipamentos ocorre à absorção ou penetração da radiação solar em edificações,
transformando a energia contida nos raios solares diretamente em energia elétrica,
essa energia e dada através da geração direta por meio da conversão de energia a
partir do efeito fotovoltaico.

A partir de 1939, Edmond Becquerel verificou o surgimento do efeito fotovoltaico que


se dá através das placas metálicas, de platina ou prata, mergulhada no eletrólito
produzia uma diferença de potencial no exposto do material semicondutor quando
submetido à luz. (CRESESB, 2006).

3.2. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Os sistemas fotovoltaicos são sistemas de geração de energia que e utilizado


através da fonte primaria o sol, transformando diretamente em energia elétrica. No
ponto de vista de Souza (2006), esses sistemas podem ser considerados bastante
ideais e vantajosos por ser tratarem de sistemas que podem ser implantados em
qualquer ambiente inóspito que tenha radiação solar suficiente para atender a
demanda desejada, não utilizam combustíveis, não possuem partes móveis no seu
sistema, e por serem equipamentos de estado sólido requerem menor manutenção.
Durante o seu processo de funcionamento não ocorre poluição ao meio ambiente.
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Este sistema pode ser composto basicamente por um ou mais módulos fotovoltaicos
e por um conjunto de equipamentos que fazem parte de seu sistema, pode ser
dividido em acumuladores eletroquímicos, controladores de carga, inversores e
outros dispositivo de proteção. Esses conjuntos de componentes variam de acordo
com a aplicação do sistema fotovoltaico a ser implantado. (RÜTHER, 2004). Quanto
aos tipos de classificação dos mesmos, pode ser classificados de acordo á forma
como é feita a geração ou entrega da energia elétrica: Os sistemas fotovoltaicos
isolados e os conectados à rede.

Somente a partir do inicio dos anos 90, com o decaimento dos preços, houve uma
demanda de energia elétrica em regiões remotas de difícil acesso. Os sistemas
fotovoltaicos passaram a consolidar como tecnologia pura e viável para o
fornecimento de energia elétrica. Devidos essas circunstancias foi adaptados os
sistemas fotovoltaicos isolados, sistemas híbridos, é sistemas conectados á rede.
Ambos os sistemas atuam apenas com a energia solar por meio do efeito
fotovoltaico, como também podem atuar a partir de uma ou mais fonte de energia, a
partir de uma ou mais fonte esse sistema podem ser classificado hibrido. (CEPEL,
2003).

Esses dois sistemas podem ser diferenciados entre os dois tipos principais de
sistemas envolvem a questão da unidade de armazenamento, ou seja, o uso de
baterias. Para os sistemas isolados utilizam-se alguma forma de armazenamento de
energia, sendo o mais comum o armazenamento através de baterias, isto no período
quando não houver geração fotovoltaica no ambiente. (CÂMARA, 2011).

3.3. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE (SFCR)

Um das principais características do surgimento de sistemas (SFCR) e dado a


grande capacidade desses concentrarem a capacidade útil de produção
independente da rede de distribuição, o que e uma grande vantagem para os
grandes centros urbanos onde a demanda por energia e em media maior que em
cidades pequenas. (RODRÍGUEZ, 2002).
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Os SFCR’s têm como principais vantagens não necessitarem de armazenamento de


energia, pois e visto como eficientes e baratos comparados aos outros existentes,
esses sistemas somados em grande quantidade são capazes de desobstruir a rede
de distribuição nos momentos de maior consumo, visto que e possível instala-lo em
conjunto com o sistema de energia local na figura do autoprodutor. (SOUZA, 2006).

A figura 1 apresenta um esquema da configuração mais simples de um sistema


fotovoltaico conectado á rede, as partes que compõem o SFCR são o painel ou
módulo fotovoltaico, sistema conversor CC-CA (inversor), seguidor do ponto de
máxima potência (MPPT), dispositivos de proteção, cabeamento elétrico, terminais,
sistemas contra sobre tensão e sistemas contra descargas atmosféricas. (RÜTHER,
2004).

Figura 1 - Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede (SFCR)

Fonte: Fernandes, 2018

A resolução normativa n 482, de abril de 2012 prevê acordo entre a distribuidora e o


produtor para compensação de energia na condição do acúmulo de créditos pelo
prazo de dias, caso não seja utilizados pelo produtor o excedente e injetado na rede.
Essa junção de tecnologia garante não só a diversificação da matriz como também
aumenta a operacionalidade dos sistemas de destruição. (ENERGISA, 2018).
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3.4. CÉLULAS FOTOVOLTAICAS

Tudo acontece por meio da energia solar fotovoltaico que e vista como a que não
polui o meio ambiente durante seu uso, si faz a conversão direta da luz em
eletricidade através do efeito fotovoltaico. (RÜTHER, 2004).

Este fenômeno, efeito fotovoltaico se dar por meio da incidência dos raios solares
em um dispositivo conhecido como célula fotovoltaica composta por materiais
semicondutores, que atua utilizando o princípio do efeito fotoelétrico ou fotovoltaico.
(CAMARGO, 2017).

Segundo Camara (2011), o material semicondutor mais comum para a produção das
mesmas e o silício, em estado puro oferece uma condução, o silício quando esta em
estado puro e um material com pouca eficiência, podendo apresentar uma péssima
capacidade de condução, contudo e preciso passa por uma etapa de purificação e
posteriormente por uma etapa de dopagem. Está dopagem tratasse da inserção de
impurezas, e necessário que haja adição de dois tipos de elementos químicos, tais
como boro e fosforo, que são capazes de formar a diferença de potencial entre as
junções das duas camadas que compõe a célula. Conforme exemplificado na figura
2. (CRESESB, 2006).
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Figura 2 - Corte transversal de uma célula fotovoltaica

Fonte: Eólica, 2016.

3.5 PAINÉIS OU MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

O módulo é o dispositivo gerador, consiste em um conjunto de células fotovoltaicas


interligadas e conectadas entre sim gerando energia elétrica através da luz do sol.
Sendo esse constituído das células fotovoltaicas construídas a partir das principais
tecnologias existentes nas quais se destacam as de silício monocristalino (c-Si) que
são as mais eficientes e viáveis economicamente, as de policristalino (p-Si) sua
eficiência é um pouco menor que a do (c-Si), tendo a vantagem de ter um menor
custo de produção, e as de silício amorfo hidrogenado (a-Si) que se destacam pelo
melhor desempenho em relação às outras em termos de produção de energia
conforme a figura 3. (REIS, 2011).
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Figura 3 - Diferenças das células de silício-(a) mono-Si, (b) poli-Si


Monocristalino, Policristalino e Amorfo hidrogenado.

(a) mono-Si (b) poly-Si (c) a-Si

Fonte: Fernandes, 2018

Segundo Carneiro (2010), com intuito de gerar a potência máxima ideal das placas,
que e alcançada através da utilização de uma única célula fotovoltaica não excede,
regra geral, a potência de 3W, pois sua potencia e insuficiente na maioria das
aplicações reais. E necessário que haja uma associação das placas fotovoltaicas
podendo ser feitas em serie ou paralelo, dependendo das características da carga
que ira ser alimentado pelos painéis. Para a dotação das placas e importante para
ambos interessados a observação das características que lhes permitam resistir os
possíveis eventuais impactos causados pela a ação da natureza.

Sua estrutura e feita a partir de blocos montada em quadros, geralmente o alumínio


e o material usado para seus blocos por apresentar maior rigidez e manuseio. As
placas são compostas de um conjunto de células fotovoltaicas, ligadas eletricamente
a sua estrutura em serie ou paralelo, quando expostas ao sol, sua cobertura da
(parte frontal) e transparente, sendo assim materiais como: vidro temperado, plástico
e a resina de silicone, mas seu encapsulamento que e feito por etileno acetato de
vinilo (EVA) sendo a figura de fazer o isolamento eléctrico entre as células. Já na
sua parte traseira para a cobertura posterior e normalmente Tedlar, ambos os
componentes são ideais para sua construção. (ALVARENGA, 2014).

Do ponto de vista da eficiência energética os painéis solares visto na figura 4 e um


sistema que se destaca por ser ideal e eficiente, pois no processo de geração e
consumo de energia têm coincidência espacial, que e de suma importância para a
minimização das perdas por transmissão comuns aos sistemas geradores centrais
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tradicionais. Sendo estes, projetados e fabricados para serem utilizados em


ambiente externo, enfrentando qualquer ação por ação dos agentes climáticos, estes
podem operara satisfatoriamente em condições por períodos de 30 anos ou mais,
dependo das variáveis que são observadas através da radiação solar, localização
para a implantação, a áreas de sombreamento, bem como a inclinação e orientação
dos módulos e limpeza dos painéis. (RÜTHER, 2004).

Ao longo de um ano, o sistema gera, em média, aproximadamente 2.6 MWh


de energia elétrica, o suficiente para atender à demanda de uma residência
urbana média e energeticamente eficiente no mesmo período. Em um
sistema fotovoltaico interligado à rede elétrica, a sazonalidade da oferta
solar não é um parâmetro que interfira no dimensionamento do sistema,
pois a rede elétrica (a “bateria” destes sistemas) tem capacidade para
receber toda a energia que o sistema solar puder nela injetar. (Edifícios
solares fotovoltaicos, RÜTHER, 2004, pag.51).

Figura 4 - Painéis Solares Fotovoltaicos

Fonte: Fotovoltaica, 2016.


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3.6. GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E NORMAS REGULATÓRIAS

A Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, criou a Agência Nacional de Energia


Elétrica – ANEEL, que foi criada para exercer um papel de muita importância na
sociedade, tendo como o principal objetivo “proporcionar condições favoráveis para
que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio e excelência entre
os agentes e em benefício da sociedade contemporânea”. Responsabiliza-se à
ANEEL, exercer a regulação e fiscalização sobre a geração, transmissão,
distribuição e comercialização de energia elétrica, buscando suprir os interesses do
Estado, dos agentes e dos consumidores. (AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA
ELETRICA, 2014).

De acordo com Cruz (2013), a geração distribuída ou GD, pode ser definida como a
produção de energia no local ou próximo, dos consumidor(es) independe(s) da
potência, de forma descentralizada . Este conceito vem para suprir as necessidades
diante dos locais que não tinham acesso às linhas elétricas, sendo assim essenciais
as pequenas gerações. GD tem vantagem sobre a geração central, alivia a
sobrecarga e o congestionamento do sistema, economiza investimentos, e matem a
tensão em níveis adequados, quando posicionada ao longo de redes de grande
extensão, proporcionando maior confiabilidade ao sistema ao reduzir as quedas de
tensão e os blecautes.

Segundo Agência Nacional de Energia (2014), com o objetivo de reduzir barreiras


para a conexão de pequenas centrais geradoras na rede de distribuição, (contudo
que seja utilizada fontes de energia limpa e renováveis ou cogeração com elevada
eficiência energética), no Brasil foi criado à norma que e regidos pela agência
nacional de Energia Elétrica por meia da resolução Normativa Nº 482/2012, onde
estabelece as condições gerais para a Microgeração e Minigeração distribuída e os
sistemas de compensação de energia. Onde se segue parâmetros descritos abaixo:

 Microgeração distribuída: Para unidades geradoras conectadas à rede


de distribuição em baixa tensão deve atender a potência instalada menor ou igual a
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75KW e que utilize fontes de energia limpas como eólica, solar, biomassa, hidráulica
e cogeração, conectada na rede de distribuição.
 Minigeração distribuída: Para unidades geradoras conectadas à rede
de distribuição em baixa tensão com potência instalada superior a 75 KW e inferior a
5 MW que utilize fontes de energia limpas, conectada na rede de distribuição.

Os dois tipos citado anterior não necessitam de concessão especial para


Implementação e operação dos mesmos, pois não é classificadas como unidades de
media e alta tensão, enquadrando-se no sistema de Compensação de Energia
Elétrica em que o produtor tem o direito de gerar parte da energia elétrica que
consome é e compensado o valor de energia elétrica ativa. Na condição do acumulo
de créditos pelo prazo de dias, caso não seja utilizados pelo produtor o excedente e
injetado na rede, podendo ser utilizada em outros imóveis do mesmo titular, se
atendido pela mesma concessionária conforme a figura 5. (SIQUEIRA, 2015).

Em relação ao estado do Amazonas, a concessionária responsável por tais


regulamentações é a Eletrobrás Amazonas Energia que fornece energia para os
consumidores.

Figura 5 - Esquema Geração Distribuída

Fonte: ANEEL, 2014.

Em 2014 a Eletrobrás amazonas energia criou a norma 179/2014, com intuito de


Estabelecer diretrizes técnicas para o fornecimento de energia elétrica em baixa
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tensão, adiante em 2016 criou a norma regulamentadora 187/2016, juntamente com


a resolução 482/2012, visam estabelecer para ambos os interessados de baixa
tensão que queira si conectar a rede de distribuição da distribuidora Eletrobrás e
necessário que haja condições técnicas de acesso de segurança mínimas aceitáveis
onde si seguem os procedimentos de acesso padrões de projeto, critérios técnicos e
operacionais e o relacionamento operacional envolvidos da migro ppçgeração. Em
Atendimento a resolução normativa ANEEL 482/2012, de 17 e abril de 2012, a
resolução normativa ANEEL 517/2012, de 11 de dezembro de 2012, e a resolução
normativa ANEEL 687/2015, de 24 de novembro de 2015. (ELETROBRAS
AMAZONAS ENERGIA, 2016).
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4. MATERIAL E MÉTODOS

Esta pesquisa será caracterizada através de estudo de caso, de natureza descritiva,


com o objetivo de realizar o dimensionamento de um Sistema Fotovoltaico
conectado a rede é a analisar a viabilidade econômica na área norte comercial de
Manaus – Cidade Nova. Para os métodos abordados será utilizado Dedutivo, Para a
coleta de dados, será usada abordagem direta extensiva e documentação indireta,
para a análise e interpretação dos dados será de forma quantitativa.

O estudo de caso consiste em um estudo amplo e profundo, com a necessidade de


entender os fenômenos sociais complexos, de um ou pouco objetos a ser estudado,
permitindo seu amplo e detalhado conhecimento. Sendo utilizado na exploração e
investigação, permitindo que o pesquisador mantenha as características
abrangentes e significativas dos eventos e de situações da vida real, cujos extremos
não estão claramente descrito e definido. (YIN, 2010).

Segundo Gil (2012), as pesquisas descritivas têm como objetivo essencial,


descrever características de grupos de pessoas e fenômenos do mundo físico ou
estabelecer relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser
classificados, a observar, registrar e analisar os sistemas técnicos, através de
técnicas padronizadas de coletas de dados. O pesquisador ira analisar determinadas
variáveis, nesta não poderá manipular logo serão registradas as relações que as
variáveis se comportam em determinado fenômeno.

O método Dedutivo e um processo de raciocínio lógico puramente formal, que


através de princípios gerais ou particular ira consistir em uma extração de uma
verdade particular de uma verdade geral na qual ela esta implícita. Partindo-se de
teorias e leis gerais, pode-se chegar á conclusões menos universais. (ANDRADE,
2010).

De acordo com Marconi e Lakatos (2010), a observação direta extensiva e realizada


mediante do questionário, do formulário de medidas de opinião e atitudes de
técnicas do principio a prática.
17

A documentação indireta implica no levantamento de dados de variadas fontes,


evitando possíveis duplicações e esforços desnecessários, para o levantamento de
dados para qualquer pesquisa cientifica, é feito de duas maneiras: pesquisa
documental (ou de fontes primarias) e pesquisa bibliográfica (ou de fontes
secundárias). (MARCONI E LAKATOS, 2010).

Segundo Rodrigues (2006), A pesquisa quantitativa esta ligada a quantificação, esta


tem como objetivo a analise e a interpretação dos resultados dos dados
mensurados, empregadas por meio de recursos ou técnicas estatísticas, obtidas
através da pesquisa. Logo diz que o método estatístico esta relacionada á
quantificação, á analise e a interpretação dos dados contidos mediante o emprego
de técnicas estatísticas, podendo contribuir para a coleta de dados, e a interpretação
dos mesmos. Sendo utilizados nos estudos de fenômenos sociais, políticos,
econômicos e biológicos.

Para a elaboração do trabalho foi feito um estudo bibliográfico minucioso referente à


energia solar fotovoltaica e as fontes de energia renováveis que nelas são
constituídas para geração de energia elétrica, para este estudo foi usado á pesquisa
acerca da energia solar sendo esta, a provedora dos principais assuntos abordados
para a base do desenvolvimento do projeto, e também, foi realizada uma pesquisa
detalhada sobre os sistemas fotovoltaicos conectados a rede elétrica e suas
aplicações, e as normas que rege e regulamentam a adaptação desse sistema em
uma área, e sobre a viabilidade econômica dos sistemas SFCR’s, e o relevante
aumento das tarifas de energia elétrica em Manaus.

A área de estudo está localizada no bairro Cidade Nova, no norte da cidade de


Manaus - AM, o comercio se apresenta em um local de fácil acesso desde a
circulação de veículos até o acesso dos consumidores que comprão os bens e
serviços oferecidos no comercio como peças de motos entre outros. Nesta área
existe um nível de incidência de raios solares extremamente favoráveis que foi
possível através de testes, analisar a conversão de energia a partir do efeito elétrico
de 100% na área estudada.
18

A utilização do software PVSYST V6. 78 será eficaz para auxilio no


dimensionamento do SFCR’S, onde foi necessário para a mensuração dos dados
acerca da coordenadas geográficas do local com uma medição de latitude de -3.13°
S, longitude de -60.02° W e altitude de 72 m, o ângulo do telhado do autoprodutor
tem a inclinação de 8°, é o Azimuth e -20°, os dados descritos acima auxiliaram
significantemente na primeira etapa de implantação do sistema na área comercial
exemplificado na figura abaixo.

Figura 6 - Localidade da instalação do sistema

Fonte: Google Maps, 2019.

Para o dimensionamento do sistema foi avaliados os possíveis recurso solar


referente á localidade da instalação do sistema, analise de tarifas de energia elétrica
que se manifesta na área comercial, foi necessário recolher os dados de consumo
do comercio, para descrever o custo da energia gerada, fazendo uma comparação
com o sistema convencional, e adiante com o sistema fotovoltaico conectado a rede
SFCR’s, usando as características cabíveis do sistema de geração distribuída.

Para efeito de análise da viabilidade econômica do sistema foi usado os métodos de


investimentos através do Payback descontado.
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5. RESULTADOS ESPERADOS

O presente trabalho espera produzir resultados em sua dimensão prática, onde


serão desempenhadas atividades em campo, fazendo análise relevante acerca da
viabilidade econômica em um sistema fotovoltaico conectado a rede, implantado em
uma área comercial de Manaus. Para efeito de investimento e análise de viabilidade
econômica existem vários fatores que interferem como, por exemplo, os reajustes
das tarifas de energia no decorrer do ano, o sistema de bandeiras tarifárias, os
impostos que são gerados sobre ela e o baixo incentivo econômico dos governantes,
tornam a viabilidade econômica desta fonte de energia algo a ser investigado para
pequenos consumidores, entretanto espera-se o possível dimensionamento do um
sistema conectado a rede (SFCR) podendo atender 95% do consumo de um
autoprodutor de Baixa é de média tensão através do aproveitamento da energia
elétrica obtidas por 38 Módulos.

A utilização do software PVSYST V6.78 será fundamental para o auxilio no


dimensionamento do SFCR’S, que beneficiou positivamente no recursos de
simulações, cálculo, emissão de relatório e documentação técnicas de sistemas
fotovoltaicos que foram contemplados apenas localidades e áreas do território
brasileiro. Com o recolhimento de dados das faturas da energia elétrica consumida
no comercio durante o período de um ano e possível analisar o comportamento
diário da curva de carga gerada pelo sistema fotovoltaico como também analisar a
produção total de emissões do gás carbônico a ser evitadas.

O custo da energia elétrica vigente e de 0.17 BRL/kWh necessária para que um


consumidor de baixar tensão tenha o interesse de produzir sua própria energia, já
que desde o passado até os dias atuais a perspectiva e que só aumente no futuro.
Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFCR) contribuem de forma
significante para a sociedade, sendo eles um grande suporte para amenizar a
sobrecarga do sistema, bem com ser um pilar de desenvolvimento rumo a sistemas
alternativos de geração independente de energia. Tendo o período de manutenção
desse sistema de 600.00 BRL/yr é o tempo de vida útil do SFCR em torno de 25
anos.
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Busca-se alcançar resultados satisfatórios na comprovação da diminuição dos


custos com energia elétrica que indiquem sua viabilidade para utilização por
consumidores pessoa física de baixa renda. A figura do autoprodutor é indispensável
na busca por esses resultados, pois o mesmo é tomado como base para
implantação deste projeto em uma edificação comercial a fim de obter comprovação
dos indicadores de custos esperados e retorno financeiro onde observou que o
produtor terá o retorno do investimento em 1908.5%, na avaliação da viabilidade do
investimento através do calculo do pay back descontado terá um retorno de 2,5
anos.
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REFERÊNCIAS

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Ciéntífico. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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