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MONOGRAFIA - ESPECIALIZAÇÃO
CURITIBA
2009
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CURITIBA
2009
2
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Diretoria do Campus Curitiba
Gerência de Pesquisa e Pós-Graduação
Departamento Acadêmico de Eletrônica
_______________________________________________________________
TERMO DE APROVAÇÃO
Titulo da Monografia
________________________________________ _______________________________________
Prof. Msc. Guilherme Alceu Schneider Prof. Dr. Sergio Leandro Stebel
______________________________________
Profa. Msc. Simone Massulini Acosta
Orientador
Visto da coordenação
_____________________________________
Prof. GUILHERME ALCEU SCHNEIDER
3
AGRADECIMENTOS
A Deus,
Em especial à minha esposa Ana Scatolin,
Às minhas filhas Maria Fernanda e Gabriela,
Aos meus pais,
À minha orientadora Simone Massulini Acosta,
A todo o corpo docente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
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RESUMO
PILON, Valcir A. Estudo para aplicação de redes sem fio no ambiente industrial.
2009. 52 p. Monografia (Especialização em Automação Industrial), Departamento
Acadêmico de Eletrônica, UTFPR, Curitiba.
ABSTRACT
PILON, Valcir A. Estudo para aplicação de redes sem fio no ambiente industrial.
2009. 52 p. Monografia (Especialização em Automação Industrial), Departamento
Acadêmico de Eletrônica, UTFPR, Curitiba.
New equipment are being enhanced in the attempt to increase the speed of
communication, reduce costs and increase the safety and reliability of processes.
This work aims to present application of wireless networks in the industrial
environment, taking into account the application, the degree of safety and reliability in
the data transmitted by the Wireless technologies, Wi-Fi and radio frequency. THE
technological development comes bringing wireless communication systems each
better and compatible with wired systems, is at cost or by flood technology. Currently,
applications in all sectors, between they, in industry, in military security, in homes and
even in Agriculture, bringing solutions appropriate to the environment where the
equipment are installed. The establishment of an appropriate design and redesign
protocols brings great results as regards the increase in the life of the batteries,
reduction of electromagnetic interference, and increased security data transmission
and reception of wireless networks.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................8
1.1. TEMA ..............................................................................................................8
1.2. PROBLEMA E PREMISSAS.................................................................................9
1.3. OBJETIVOS .......................................................................................................10
1.3.1. Objetivo geral ..................................................................................................10
1.3.2. Objetivos específicos.......................................................................................10
1.4. JUSTIFICATIVA .................................................................................................11
1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO ...........................................................................11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................12
2.1. SETOR INDUSTRIAL .........................................................................................12
2.2. REDES INDUSTRIAIS .......................................................................................12
2.3. SENSORES SEM FIO REDES DE SENSORES SEM FIO (RSSF) ...................14
2.4. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO ..................................................................18
3. TRABALHOS RELACIONADOS A RSSF............................................................20
3.1. APLICAÇÔES DE RSSF.....................................................................................20
3.2. PROTOCOLOS PARA RSSF .............................................................................29
3.3. SEGURANÇA EM RSSF ....................................................................................34
3.4. PROJETO DE RSSF...........................................................................................36
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO .....................................................................................40
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...............................................................46
5.1. SUGESTÕES PARA NOVOS TRABALHOS.......................................................46
REFERÊNCIAS.........................................................................................................48
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LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
1.1. TEMA
1.3. OBJETIVOS
1.4. JUSTIFICATIVA
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
surgimento dos primeiros computadores, que eram grandes, pesados e lentos. Por
volta de 1940 foram desenvolvidos os transistores a base de materiais
semicondutores e na década de 1960, utilizando-se o silício, foi possível integrar
vários transistores em circuitos integrados, sendo que hoje estes podem chegar até
os quatorze milhões de transistores por centímetros quadrado. Desta forma, o
advento dos transistores permitiu que o controle industrial fosse realizado através de
sistemas com cabeamento serial, porém atualmente a rede ethernet, que também
suporta a tecnologia sem fio, vem dominando o mercado da automação, com
promessa de crescimento contínuo, desenvolvimento de novas tecnologias de
integração e com perspectiva de sobrevida por um longo período (MARLETA, 2007;
BALDO, 2009).
As redes industriais permitem a comunicação entre estações de controle e
monitoramento dos dispositivos de campo, seja através de cabos ou sem fio
(MONTEIRO et al. 2007). A Figura 01 apresenta um exemplo de rede industrial
cabeada.
onças na selva. Tais equipamentos operaram na frequência de 150 GHz com vida
útil das baterias variando de 24 meses a 42 meses. Os sistemas eram compostos
por sensores que indicavam a posição do animal e se o mesmo estava vivo ou
morto. Segundo o autor, sem o uso de equipamentos sem fio para o monitoramento
dos animais na floresta, seria praticamente impossível a coleta de dados importantes
para o desempenho do trabalho, pois estes animais sendo carnívoros utilizam uma
área muito extensa no meio da mata e muitas vezes de difícil acesso.
As soluções da utilização de rede sem fio definem somente o meio físico por
onde passam os dados e como enviar os dados através de diferentes meios: ondas
de radiofreqüência, laser ou infravermelho. A linguagem utilizada para transmitir os
dados, ou protocolos de comunicação, não é definida. Vários protocolos podem ser
utilizados, tais como: Modbus serial, Modbus TCP/IP, Foundation Fieldbus, Hart,
ProfiNet, e também protocolos proprietários. É muito importante verificar se a
solução de rede sem fio escolhida é compatível e aceita o protocolo utilizado entre
os equipamentos que se deseja conectar (FAYAD, 2003).
Como cada fabricante de produtos com tecnologia sem fio utilizava uma
linguagem de comunicação própria e levando em consideração que existe a
necessidade de utilização de equipamentos de fabricantes diferentes para compor
uma RSSF, estes fabricantes se organizaram e surgiu assim o padrão IEEE 1451.
Além dos protocolos da família IEEE, existem vários outros protocolos,
cabendo ao projetista definir por aquele que melhor se encaixa no projeto,
adaptando-se ao sistema empregado, a infra-estrutura existente e aquela que será
utilizada e o meio físico onde irão operar os equipamentos (MACEDO, 2006).
Em redes de padrão IEEE 802.11, a utilização do algoritmo correto para
implementação e controle da taxa da camada de enlace, reduz substancialmente o
número de colisões e, com isto, há uma redução expressiva na perda de pacotes de
dados. Em Cardoso (2009), é possível verificar que o bom desempenho de uma
RSSF está vinculada não somente a tecnologia física do hardware a ser utilizado,
mas também a estrutura de transmissão de dados através de um protocolo
perfeitamente configurado, mesmo utilizando tecnologias iguais. Como exemplo,
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duas RSSF utilizando um protocolo IEEE 802.11.g, podem possuir grande diferença
no desempenho de uma para outra, pois o padrão IEEE não especifica qual
algoritmo deve ser utilizado para o controle da taxa de enlace, afetando diretamente
a velocidade e a qualidade dos dados envidados pela rede de comunicação sem fio.
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Figura 13 - Mestre rede sem fio conectando-se a múltiplos instrumentos rede sem fio
escravos
Fonte: Kielblock, 2009
Na empresa Usiminas, o sistema de rede sem fio foi utilizada para supervisão e
controle dos fornos de reaquecimento, que consistem de duas estações de controle
e três interfaces homem-máquina (IHM) que se comunicam entre si em uma rede
ethernet e com as estações de controle através do barramento de controle,
denominado control bus, conforme Figura 14 (OLIVEIRA, 2009).
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Rebelato e Lidak (2006) salientam que para atingir o sucesso no uso de uma
RSSF em ambiente fabril, deve-se levar em consideração, como resultado final da
implantação, a qualidade dos dados coletados do processo, o monitoramento
contínuo, o compartilhamento das informações com o setor de produção, a
compatibilização eletrônica entre máquinas e equipamentos, o acesso remoto móvel
de qualquer lugar e a qualquer instante no ambiente produtivo e administrativo.
Altamente relevante é a elaboração de um projeto de automação industrial,
principalmente quando se trata de RSSF. Em função do layout do ambiente a ser
monitorado, o efeito de irradiações e os efeitos dos campos eletromagnéticos
gerados por máquinas e equipamentos existentes no local, podem afetar
significativamente a transmissão e a recepção de sinal de rádio frequência, que é o
caso de RSSF. Estas interferências, segundo Moraes, Marini e Boaretto (2006), são
causadas devido à reflexão em materiais condutivos na composição de máquinas,
equipamentos, móveis, paredes e divisórias.
O estudo do layout do local a implantar a RSSF antes de iniciar o projeto é de
extrema importância, pois o projetista deve ter a noção exata de onde serão
instalados os transmissores e receptores e da necessidade ou não da utilização de
amplificadores e antenas, bem como da altura a serem instalados, evitando
obstáculos físicos e campos eletromagnéticos que possam interferir na transmissão
e recepção de informações pelos sensores sem fio. Além da posição adequada dos
transmissores e receptores, a escolha do tipo de modulação do sinal torna uma
RSSF mais segura e menos suscetível a interferências, tornando-a robusta e
aumentando a vida útil da rede empregada.
Aplicações de RSSF quando projetadas com critério, podem trazer excelentes
resultados. Seidel, Ferreira e Oliveira (2009), desenvolveram um projeto de pesquisa
sobre o monitoramento de parte da floresta amazônica. Apenas monitorando a
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4. ANÁLISE E DISCUSSÃO
Neste capítulo será feita uma análise crítica dos diversos trabalhos vistos no
Capítulo 3, visando à definição das características que as RSSF podem
desempenhar em redes de automação industrial.
As redes de automação industrial apresentam um grande marco no
desenvolvimento mundial. Sendo compostas por sistemas cabeados ou sem fio,
possuem os mesmos objetivos, que é o controle de fabricação de seus produtos,
seja o controle de processos, o monitoramento da produção, controle de estoque
entre outros. A concorrência existente em todos os setores, a velocidade, o volume
de produção e a qualidade dos produtos podem ser fatores determinantes para a
sobrevivência de várias empresas. Como citado por Montebeller (2006), as redes de
automação são um fato crescente, podendo ser cabeada ou sem fio, em todos os
setores, não apenas no industrial, mas também no comercial, no campo e nas
residências.
A utilização de RSSF pode ser considerada uma tecnologia que irá crescer ao
longo do tempo (SEIDEL; FERREIRA; OLIVEIRA, 2009). Conforme Silva (2006), o
custo de implantação de uma RSSF não está ligado apenas ao custo do nó sensor
especificamente, mas a todos os equipamentos da rede e a escolha do fornecedor
certo pode ser o que definirá o uso da tecnologia sem fio. A utilização com sucesso
de RSSF na indústria, é visto por vários autores como Barreto (2007), Monteiro
(2007), Rebelato e Lidak (2006) e Silva (2006).
Segundo Seidel, Ferreira e Oliveira (2006), a utilização de RSSF é bastante
flexível, pois uma rede pode ser formada por dois sensores ou por vários, formando
uma malha de sensoriamento, uma vez que geralmente cada sensor é autônomo,
não necessita de fios e sua inclusão na rede é basicamente através de um sistema
supervisório. Através de redes sem fio, existe uma grande facilidade de uso de
equipamentos em lugares e situações provisórias e momentâneas. As redes sem fio
estabelecem conectividade com redes cabeadas com simplicidade, segurança e
baixo custo (MALIMA, 2009).
Muitos empecilhos para o uso de RSSF são impostos, entre eles, segundo
Baretto (2005), está a largura de banda existente para RSSF que são consideradas
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troca foi necessária 90 horas após o início do uso; a vida útil das baterias pôde ser
estendida por todo o período do experimento, de três semanas, com implantação de
células solares para o carregamento das mesmas, sem a necessidade de nenhuma
substituição neste período.
A segurança de uma rede de automação está diretamente relacionada com a
qualidade dos dados gerados por ela, para que isto aconteça, a rede deve funcionar
adequadamente. Um dos principais fatores que contribui para esta qualidade está na
utilização de um protocolo e um software adequado e a configuração dos mesmos
(SOBRINHO, 2007; MACEDO, 2006). Sendo as RSSF abertas, acessadas de
qualquer lugar onde o alcance de sinal de rádio da mesma é possível e geralmente
passando dos limites da indústria, as mesmas devem ser protegidas contra ataques
externos. Uma das formas utilizadas por Marleta (2007) é a utilização de VPNs
criptografadas garantindo, na maioria das vezes, a integridade da rede. Com a
criptografia, as redes não necessitam de ser uma VPN e podem estar ligadas
diretamente a uma rede externa, com grande segurança para a mesma.
O uso de um protocolo adequado, conforme Cardoso (2009), bem como de sua
configuração adequada, é um dos principais fatores que irá definir a qualidade dos
serviços efetuados pela RSSF. Além da configuração, cada projeto possui
características peculiares para a definição do tipo de protocolo a ser utilizado.
Macedo (2006) em seu trabalho de pesquisa comparando alguns protocolos,
concluiu que houve um ganho expressivo de 12% na vida útil do sistema apenas
pelo uso de um protocolo adequado. No momento de definir a utilização de um
protocolo de comunicação, deve ser levada em consideração a integração do
sistema que será implantado com as redes existentes (BONADEO, 2009;
SOBRINHO 2007).
WirelessHART é um dos protocolos mais utilizados no mundo, em se falando
de RSSF; existe no mercado componentes (adaptadores), conforme Figura 23, que
podem ser acoplados diretamente sobre os transmissores com fio, já existente no
chão de fábrica, reduzindo custos na remodelação do sistema e sendo uma ótima
opção para testes de viabilidade técnica para implantação de RSSF (ABB LIMITED,
2005).
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5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A relação de custos entre sistemas cabeados e sem fio, de uma planta com as
mesmas características, é de grande relevância para a decisão de qual rede utilizar.
Um nicho bastante interessante é o uso de energia solar empregada
especificamente em sensores sem fio.
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REFERÊNCIAS
ATOS. Automação industrial: CLP com modem celular GSM/CDMA e modem celular
GSM/CDMA. Disponível em: http://www.atos.com.br. Acesso em: 23 mar 2009.
BIRKEMOE, Egil. Et al. To the last dorp. How wireless comuunication supports the
lifetime extension of oil and gas production. ABB Review. P. 63-66. 2008.
49
FAYAD, Cláudio. Redes rede sem fio na automação. Revista InTech, número 56.
São Paulo: 2003
MALAFAYA, Hugo; TOMÁS, Luís; SOUZA, João P. Sensoriamento sem fio sobre
ZigBee e IEEE 802.15.4. Disponível em: http://www.deetc.isel.ipl.pt/JETC05/JETC05/
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MORAES, Fábio B.; MARINI, Marcos J.; BOARETTO, Neury. Estudo para a
utilização de redes sem fio em ambiente industrial – simulação dos campos
eletromagnéticos por meio do método TLM. Synergismus scyentifica. Universidade
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PELUSO, Marcos. Instrumentos sem fio nas plantas de processo industrial. Revista
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REBELATO, Marcelo G.; LIDAK, Gerson. A transmissão de dados sem fio aplicada a
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http://www.pucpr.br. Acesso em: 15 mai 209.
ROCHA, João W. V. Redes sem fio de alta velocidade: Estudo das tecnologias
802.11 (Wi-Fi) e 802.16 (WiMAX). 2005. Monografia. Instituto de Estudos Superiores
da Amazônia. Belém: 2005.