Вы находитесь на странице: 1из 9

Obj - “finança global e ciclos de expansão” (lógica/hist tratados)

- Marx
- Hilferding e Hobson
- Padrão ouro (pq n dá p/ pensar em eq na perif a la RR, N, L)
- Keynes (o mau funcionamento do p.o. chega na Ing. ((Pergunta - pq demora, ou seja
como havia eq pra os países centrais antes? A tal “espeulação estabilizadora” )), e a crise
toma conta… Fascismo é o controle pessoal e político do que antes era automático)
- Schumpeter/Keynes (a “nova ordem” (Key - “ relações externas residuais”)
- Eco Dem Ef (ex, “ Assim…” pg 101; preços futuros bens x papéis... )
- Euromercado nos 60….
- Crise função standard dólar nos 70….
- Expansão déficits gêmeos nos 80 e 90…
- Financeirização da riqueza - famílias/inovações financeiras/segunda
onda globalização da desregulação (características: profundidade;mobilidade/volatilidade)
- Japão
- Bola americana - Belluzzo adivinhando os 2000….
Exorbitância financeira

"Assim, na lei geral da acumulação capitalista estão estruturalmente implícitas


as necessidades de concentração e centralização dos capitais, comandada
através da ampliação e da autonomização crescentes do capital a juros, ou seja,
com o predomínio cada vez maior do sistema de crédito sobre as órbitas
mercantil e produtiva. O capital a juros nasce, portanto, da necessidade de
perpétua expansão e valorização do capital para além dos limites de seu
processo mais geral e elementar de circulação e reprodução. Para revolucionar
periodicamente a base técnica, submeter massas crescentes de força de
trabalho a seu domínio, criar novos mercados, o capital precisa existir
permanentemente de forma "livre" e líquida e, ao mesmo tempo,
crescentemente centralizada. Apenas dessa maneira pode fluir sem obstáculos
para colher novas oportunidades de lucro e, concomitantemente, reforçar o
poder do capital industrial imobilizado nos circuitos prévios de acumulação. Daí
as análises da concorrência, do crédito e, portanto, do processo de
concentração e centralização do capital constituírem a parte mais rica e
substantiva da investigação marxista sobre a evolução do sistema capitalista e
suas metamorfoses." (Belluzzo, p.88)
"Hobson coloca o acento na "classe financeira" enquanto comandante
estratégica da grande empresa e não no fato de que estejam os bancos
comprometidos com a gestão direta da empresa industrial. Em sua perspectiva,
a solidariedade entre bancos e empresas se fazia simplesmente através da
"comunidade de negócios", já que, por sua forma peculiar de estruturação, a
moderna companhia americana tinha se tornado virtualmente possuidora de
todo o espectro de atividades estratégicas do capitalismo: minas, transporte,
banco e manufaturas."(Idem,p.90)
Na verdade, o que distingue essa forma de capital financeiro das que a
precederam historicamente é o caráter universal e permanente dos processos
especulativos e de criação contábil de capital fictício, práticas ocasionais e
"anormais" na etapa anterior do "capitalismo disperso".
Como? Avaliando-se ativos intangíveis "através de sua capacidade
líquida de ganho, estimada como o valor capitalizado da totalidade dos
rendimentos futuros esperados, menos o custo de reposição dos
ativos tangíveis". Aqui toda uma valorização fictícia...
Mas a classe financeira só especula com ganhos excedentes das
práticas (ind e com normais). "A ampliação e consolidação dessas
práticas, do ponto de vista do conjunto da economia
monopolista, só pode ter livre curso com o alargamento do
crédito".
Padrão-ouro -

1) hegemonia financeira inglesa (acceptances houses e bancos de depósitos)


2) exacerbação da concorrência England e "novos" trustes e big corp (USA e Eu)
3) exclusão das massas do processo político (inexistência do sufrágio universal)
4) constituição de uma periferia "funcional"(X de alimentos, matérias-primas e
fronteira de expansão dos sistemas de crédito dos países centrais")
inovação, escala, comercio, etc., aumento da conc. entre velhos e novos capitais
(monop.) = deflação prolongada de preços e a rápida acumulação de K.

Finança internacional - sai das meras letras de câmbio para "emissão e


negociação de títulos de dívida, soberanos ou privados, concessão de avais e
recebimento de depósitos de governos estrangeiros". Estes altamente
endividados pra garantirem conversibilidade de suas moedas, com problemas
nos seus BP e "associados a perdas nas relações de troca ou às flutuações
periódicas no nível de atividades nos países centrais"(periferia é válvula de
escape, ou seja, ouro não vinha pra cá só resultado de X mas aplicações do
centro). Os títulos a serem resgatados e os juros a serem pagos eram objeto de
arbitragem dos credores (aqui incluída a sacanagem pura e simples).

Se, no centro as crises eram resolvidas com deflação de preços e salários,


insolvencia = aumento da conc. e cent. e valorização saldos $ = recuperação.
Na perfiferia... "quedas de preços dos produtos primários, crise aguda do balanço
de pagamentos e, muito freqüentemente, do abandono do padrão-ouro.
Policentrismo financeiro e colapso do padrão-ouro
"Keynes adverte que o grau em que uma economia, individualmente, é capaz de,
ao mesmo tempo, manter as condições de estabilidade interna e o equilíbrio de
sua posição internacional, depende de seu poderio financeiro. Depois da Primeira
Guerra, diz ele, a França e os Estados Unidos estavam em condições de ignorar o seu
desequilíbrio externo por um longo período de tempo, em proveito de sua estabilidade
interna, enquanto a Grã-Bretanha podia ser tomada como exemplo de um país que
estava obrigado a conceder atenção prioritária à situação externa de sua economia, em
detrimento do desempenho doméstico".
Ao contrário de natural o padrão ouro era tremendamente político!
A grande depressão e o nazismo acabaram de acabar com a moral liberal e
alertaram parcelas das burguesias qto ao seu apoio ao total ao livre-mercado,
enquanto outras aderem ao fascismo. Nos dois casos, trata-se de coordenar o
mercado.

Padrão-dólar e "repressão" financeira


Proposta Key - "administração" centralizada (consciente) e pública do sistema
internacional de pagamentos e de criação de liquidez" (interna e
extterna!). Ajustamento: taxas de câmbio fixas, mas ajustáveis; limitada mobilidade de
capitais; e demanda por cobertura de déficits (problemas de liquidez) atendidas, sob
condicionalidades, por meio de uma instituição pública multilateral. Câmbio e juros
seriam preços-âncora, sua relativa estabilidade e previsibilidade seriam guias para a
formação das expectativas dos possuidores de riqueza.
Pós-guerra -
Estado atuando na regulação dos mercados e promoção do crescimento
supunha a redução da influência dos condicionantes externos sobre as
políticas macroeconômicas domésticas. Com controles de capitais, políticas
monetárias e sistemas financeiros se voltam à sustentação do crescimento
(bancos centrais funcionam como redutores de incertezas para o setor privado,
induzindo o Inv.)
Isso pq (a la Key) as decisões do Kistas se guiam pelas expectativas: 1) dos
preços da produção corrente vis-à-vis os dos ativos de capital e 2) das variações
esperadas nos preços das dívidas contraídas para sustentar a posse daqueles
ativos. Se aumenta o Inv, a demanda de crédito aumenta, causando inflação e queda
nas taxas de juros reais, que induz mais Inv e crescimento da Y e da S necessária para
servir à dívida contraída.
Regulação:
USA- segmentação mercados e especialização das instituições (protegendo o mercado
de crédito das flutuações do mercado de Ks)
Eu e Japão - apostam relações de clientela entre empresas e bancos.
Resultado:
Crescimento europeu e japones põe em cheque a estabilidade do dólar. A reação das
políticas USA estimulam todo um fluxo supranacional de Ks monetários.
"Na verdade, as políticas americanas de resposta às ameaças
contra a hegemonia do dólar estavam associadas à recuperação
Nos 60, tem-se "surgimento de operações de empréstimos/depósitos que escapavam do
controle dos bancos centrais, cuja fonte inicial dessas operações "internacionalizadas" no
chamado euromercado foi certamente os dólares que brotavam dos crescentes déficits do
balanço americano e excediam a demanda dos agentes econômicos e das autoridades
monetárias estrangeiras".

Em 1973, "o circuito financeiro internacionalizado e operado pelos grandes bancos


comerciais (sem regulamentação ou supervisão dos BCs) acentuou à superexpansão do
crédito p/ empresas, bancos e gov. (+ ainda p/ periferia). Passou a funcionar como um
sistema de "crédito puro" com criação endógena de liquidez e altos prêmios de risco. Os
endividados aceitavam qq tx de i na rolagem e ampliação de dividas. O sistema bancário
americano foi cúmplice e beneficiário dessa chamada negligência benigna, na medida em
que o declínio da moeda americana permitia a sua participação nos ganhos de senhoriagem.
Isso era possível através da ampliação continuada do volume de crédito, denominado em
dólares, numa velocidade maior do que a taxa de desvalorização da moeda.

Em 1979, USA tenta recuperar a função do dolar como reserva aumentando juros
provocando recessão mundial e quebra das eco periféricas.

Nos 80, câmbio e juros muito voláteis, securitização aliada aos títulos da dívida americana,
aumento dos déficits orçamentário e comercial dos USA... deu segundo impulso e uma nova
direção ao processo de globalização financeira.

= Supremacia dos mercados de capitais em substituição à dominância anterior do sistema de


crédito comandado pelos bancos, que teria por virtude "combinar as vantagens da melhor
circ. da informação, da redução dos custos de transação e da distribuição mais racional do
O poder do dólar e a financeirização da riqueza (dos 80 pra cá)
Cresce a parcela financeira da riqueza de pessoas e empresas, e a
internacionalização cruzada dessas apropriação.
"Como, em última instância, os ativos financeiros representam direitos de propriedade
sobre o capital em funções, é inescapável a conclusão de que ocorreu nos últimos
anos uma notável inflação dos ativos financeiros. Acreditando-se mais ricos,
bancos, empresas, e famílias abastadas passaram a subordinar suas decisões de
gasto, investimento e poupança às expectativas quanto ao ritmo do seu respectivo
"enriquecimento" financeiro".
O mercado financeiro ficou mais: 1)profundo (mais transações secundárias), 2)
mais líquido e móvel (mais fácil trocar de ativos) e 3) mais volátil
(mais mudanças de avaliação dos papéis em moedas distintas c/ tx câmbio
flutuantes).
Ainda cresceram as inovações financeiras (técnicas de hedge através de
derivativos, técnicas de alavancagem, modelos e algoritmos matemáticos para
"gestão de riscos"), associadas à intensa informatização do mercado, o que
permitiu acelerar espantosamente o volume de transações com prazos cada
vez mais curtos.
Na sequencia..."1) eliminação dos controles cambiais (agentes domésticos podem
transacionar em moeda estrangeira não decorrentes de uma operação comercial) 2)
liberação das taxas de juros, com restrição progressiva dos créditos dirigidos e
subsidiados e 3) desregulamentação bancária, ensejando que os bancos locais
pudessem ampliar a gama de "serviços financeiros" prestados às empresas não
Nos 90, o aprofundamento da recessão levou a queda dos juros no USA e Japão,
estimulando não apenas a eco real como a reestruturação de dívidas ruins dos
bancos. Logo vem a retomada de fluxos de capitais p/ a periferia e de novos
fundos (pensão, fundos mútuos, hedge-funds).
Primeiros frutos- expansão especulação na Ásia, euforia no México, estab. com
âncoras no dólar na AL. que vai dar em: "valorização das moedas locais, espec.
com ativos reais e financeiros, aquisição de empresas já existentes, sobre
investimento, maior vulnerabilidade em transações correntes, antecipações
negativas quanto à evolução dos preços dos ativos, rentabilidade dos inv. ou à
manutenção das paridades cambiais, que vai dar em: vendas em massa, liq. de
posições na moeda sobrevalorizada, desvalorizações abruptas. Via de regra BCs
ficam prisioneiros das ações especulativas e defendem-se aumentando juros.

Dólar: recuperação da hegemonia ou concentração dos riscos? Marx again....


"Para revolucionar periodicamente a base técnica, submeter massas crescentes
de força de trabalho a seu domínio, criar novos mercados, o capital precisa existir
permanentemente de forma 'livre' e líquida e crescentemente centralizada".

"O Capitaismo é o regime de produção em que a riqueza acumulada sob a forma


monetária está sempre disposta a dobrar-se sobre si mesma. D-D' e não D-M-D' é o
processo em estado puro, adequado a seu conceito, livre dos incômodos e empecilhos
de suas formas materiais particulares. Não se trata de uma deformação, mas do
aperfeiçoamento de sua substância, na medida em que o dinheiro é o suposto e o
resultado do processo de acumulação de riqueza no capitalismo".

Вам также может понравиться