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ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
MANAUS – 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
MANAUS – 2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. LEAC.............................................................................................................7
Figura 3. Hematócrito.................................................................................................13
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
2. JUSTIFICATIVA............................................................................................. 5
3. OBJETIVOS ................................................................................................... 6
ANEXOS............................................................................................................36
3
1. INTRODUÇÃO
As análises clínicas são um conjunto de exames com a finalidade de verificar o
estado de saúde de um paciente ou investigar doenças, como os chamados exames
de rotina, check-ups, dentre outros. (DORNELLES, 1997)
2. JUSTIFICATIVA
O estágio de análises clínicas requer o aprendizado para a qualificação dos alunos
ainda na graduação, além de uma forma de conhecer melhor o funcionamento do
laboratório e a rotina profissional, suas características, seus órgãos reguladores e
normalizadores. estimula e prepara e contribuir com os estudantes para os qualificar
para o mercado de trabalho.
6
3. OBJETIVOS
4. CARACTERIZAÇÃO E LOCAL
O estágio foi realizado na Unidade 15 do Centro Universitário do Norte –
UNINORTE no Laboratório Escola de Análises Clínicas (LEAC), situado na Av. Getúlio
Vargas, 730 - Centro, Manaus. A Direção do Serviço está a cargo do Dra. Andrezza
Luiza Fernandes (CRF/AM 03055), Farmacêutica Responsável Técnica do LEAC. O
funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8:00 as 17:00.
O LEAC integra a recepção, sala de coleta de sangue e micológica, sala do
responsável técnico, sala de triagem, Laboratório de Parasitologia e Urinálises,
Laboratório de Microbiologia e Micologia, Laboratório de Hematologia, Bioquímica,
Imunologia e Microscopia e sala de esterilização.
Este projeto teve início no ano 2014 e em 2017 já estava efetivo em campo
para estágio supervisionado e outros fins, sendo devidamente equipado para o seu
funcionamento.
Figura 1. LEAC
5. ATIVIDADES REALIZADAS
5.1 Pré-analítica
A fase pré-analítica compreende o processo desde a chegada do paciente ao
laboratório clínico até passagem do material coletado para a fase analítica passando
pela recepção, coleta e transporte. A porcentagem maior de erros dentro de um
laboratório é encontrada na fase pré-analítica levando a gestão da qualidade um olhar
específico e diferenciado para este setor. Consideráveis erros nesta fase podem trazer
desconforto a pacientes, atraso na conduta terapêutica e perda da credibilidade do
laboratório junto ao corpo clinicam médico em questão, além de aumentar receitas e
elevar custos. (PICHETH ET AL 2001.)
Material
1 par de luvas de procedimento,
Agulha 30x06 ou 30x07,
Seringa de 10 ml,
1 garrote,
2 bolas de algodão,
5 ml de álcool a 70%
Tubos para a coleta de acordo com o pedido do exame
Procedimento
Identifique os tubos para colocação da amostra. Escreva na etiqueta os dados do
paciente: nome, número do registro, data de nascimento, sexo, data da coleta, número
ou código de registro da amostra e o nome da instituição solicitante. Em algumas
unidades, utiliza-se apenas códigos ou abreviaturas em lugar do nome do paciente.
1- Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora, não toque na parte
inferior da agulha;
2- Movimente o êmbolo e pressione-o para retirar o ar;
3- Ajuste o garrote e escolha a vela;
4- Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70%
ou álcool iodado a 1 %. Não toque mais no local desinfetado;
5- Retire a capa da agulha e faça a punção;
6- Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa;
7- Colete aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianças, colete de 2 a 5 ml;
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Triagem
Realizar o recebimento das amostras biológicas e fazer a correta separação
para o setor de acordo com o exame solicitado.
Material
Requisição de exames
Bandeja
Amostras biológicas
Procedimento
Orientar o paciente dando as informações necessárias antes da coleta e como
proceder para a coleta. Além disso preencher todos os dados do paciente
corretamente no formulário.
5.2 Analítica
A fase analítica inicia-se com a validação do sistema analítico, através do
controle da qualidade interno na amplitude normal e patológica, e se encerra, quando
a determinação analítica gera um resultado. (PICHETH ET AL 2001.)
5.2.1 Hemograma
O hemograma compreende a contagem das células do sangue periférico
(hemácias, leucócitos e plaquetas) e a contagem diferencial dos cinco tipos
leucocitários, além da quantidade dos valores da hemoglobina e do hematócrito e
ainda o do cálculo dos índices hematimétricos. (RIBEIRO, 2013)
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Leucograma
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/hematocrito.htm
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/eritrocitos.htm
Contagem de reticulócitos:
1. Colocar no tubo 2 a 3 gotas da solução corante. Em seguida acrescentar 2 a 3
gostas do sangue colhido por punção digital ou sangue colhido com EDTA.
2. Misturar e colocar em banho-maria a 37ºC de 15 a 30 minutos.
3. Retirar de banho-maria. Misturar novamente e fazer esfregações de maneira
usual.
4. Secar e examinar ao microscópio sob imersão.
5. Contar 10 campos, anotando o número de reticulócitos encontrados. Expressar
o resultado em porcentagem e número relativo.
6. Cálculos: Reticulócitos em 10 campos/10 = % de reticulócitos
5.2.2 Bioquímica
Avaliação laboratorial das funções renal, hepática e endócrina, da enzimologia
clínica, dos distúrbios do metabolismo dos carboidratos e das dislipidemias e os
principais métodos bioquímicos utilizados no laboratório de análises clínicas, com
vistas ao diagnóstico das diversas patologias humanas correlacionadas com
alterações dessas funções, bem como a organização e padronização em Bioquímica
Clínica. (PRATT, C. 2006).
Material
Tubos identificados
Reagente para exame específico
Pipetas para medir amostra e reagente
Ponteiras
Banho maria mantendo a temperatura constante de 37º
Fotômetro capaz de medir com exatidão a absorbância entre 490 e 520 nm
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Cronômetro
Dosagem de triglicerídeos
Os triglicerídeos são moléculas insolúveis em água que são transportadas no
plasma em lipoproteínas e armazenadas no tecido adiposo. Estas moléculas são
constituídas por três ácidos gordos ligados a um glicerol, representando uma grande
reserva energética para o organismo devido à possibilidade de degradação dos ácidos
gordos.
Na avaliação dos triglicerídeos é de grande importância que haja um jejum
prolongado. Isto deve-se ao fato da ingestão de alimentos provocar um aumento dos
triglicerídeos em circulação principalmente associada à fração dos quilomícrons
fazendo com que o valor determinado tenha um erro por excesso.
A determinação enzimática dos níveis de triglicerídeos no soro baseia-se numa
cadeia de reações que se inicia com a sua hidrólise em glicerol e ácidos gordos pela
ação da lipase.
Os valores de referência para este parâmetro no soro encontram-se nos
intervalos de 40 a 140 mg/dl, para as mulheres, e de 60 a 160 mg/dL, para os homens.
Procedimento
Sistema Enzimático para determinação dos triglicerídeos por reação de ponto
final em amostras de soro ou plasma
Quadro 2. Procedimento dosagem de triglicerídeos
Padrão: 0,093
Teste: 0,171
Resultado Paciente
Triglicerídeos = 108,6 mg/dL
Dosagem de Glicose
Sistema enzimático para determinação da glicose no sangue, líquor e líquidos
ascéticos, pleural e sinovial por método cinético ou de ponto final.
Tomar três tubos de ensaio e após identificá-los proceder:
0,313
0,362 x100
= 86,46 mg/dL
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Dosagem de Colesterol
Dosagem de Proteína
5.2.3 Urinálise
Análise física
Compreende a observação do aspecto, da cor e da densidade.
Aspecto: a urina normal possui aspecto claro, transparente. Pode, porém, se
apresentar turva devido à presença de formações de uratos ou fosfatos amorfos.
Cor: a cor da urina normal varia do amarelo ao âmbar e é devida à presença
de um pigmento chamado urocromo. As colorações róseas, vermelha ou castanha
podem indicar presença de sangue, enquanto a cor âmbar escuro sugere níveis
elevados de urobilina ou bilirrubina; já as urinas que assumem uma tonalidade
amarela-viva, verde ou mesmo azul podem ser compatíveis com o uso de
medicamentos, tais como antissépticos e vitaminas, ou de alimentos corados.
Densidade: o uso da densidade como índice de avaliação parcial da integridade
renal é baseado no conceito de que o túbulo renal normal é capaz de modular o
volume de líquido a ser reabsorvido a partir do filtrado glomerular, poupando ou não
água na dependência das necessidades imediatas do organismo. Em condições
habituais, considera-se como densidade adequada aquela cujo valor se situa no
intervalo entre 1 015 e 1 021 (1 018 + 0,003).
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Análise química
Inclui a determinação do pH, a pesquisa de proteínas, glicose, corpos cetônicos,
bilirrubinas e urobilinogênio e a quantificação dos valores de proteínas e glicose.
pH: os rins são reguladores do equilíbrio ácido-básico. A regulação se dá pela
secreção de hidrogênio e de ácidos orgânicos fracos, bem como pela reabsorção de
bicarbonato do ultrafiltrado pelos túbulos contornados. A determinação do pH urinário
pode auxiliar no diagnóstico dos distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem
metabólica ou respiratória e no acompanhamento de tratamentos que exijam
manutenção da urina num determinado intervalo de pH. No exame de rotina, algumas
vezes, a determinação do pH é substituída pela simples referência à reação (ácida,
alcalina ou ligeiramente ácida). Esta determinação, para ter algum significado clínico,
deve ser feita em amostra de urina recente.
Proteínas: proteinúria pode ser indicadora de lesão renal. Em relação à
intensidade, ela pode ser classificada em:
o proteinúria elevada: excreção superior a 3,5g de proteínas em 24 horas. É
típica de síndrome nefrótica, mas pode ocorrer em casos de glomerulonefrite,
nefroesclerose, amiloidose, lupus eritematoso disseminado, trombose da veia
renal, insuficiência cardíaca congestiva ou pericardite.
o proteinúria moderada: excreção entre 0,5 e 3,5g de proteínas em 24 horas. É
detectada em doenças renais como glomerulonefrite crônica, nefropatia
diabética, mieloma múltiplo e nefropatia tóxica, na pré-eclâmpsia e ainda nas
alterações inflamatórias malignas, degenerativas e irritativas do trato urinário,
incluindo a presença de cálculo urinário.
o proteinúria mínima: excreção inferior a 0,5g de proteínas em 24 horas. Está
associada a doenças como glomerulonefrite crônica, enfermidade policística
renal, afecção túbulo-renal, fase de convalescença de glomerulonefrite aguda
e vários distúrbios do trato urinário inferior.
o proteinúria postural: ocorre apenas quando o indivíduo permanece em posição
ereta e pode atingir até 1,0g de proteínas em 24 horas.
o proteinúria funcional: associada a estados febris, à exposição ao calor ou ao
frio intensos e a exercícios físicos.
o microalbuminúria: presença de albumina na urina em quantidade variável de
20 a 200 microgramas por minuto ou de 30 a 300mg em 24 horas. No diabetes
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Material
Centrífuga
Lâmina
Luva
Microscópio
Pote de EAS com urina
Tira reagente
Tubo de ensaio
Procedimento
1. Homogenize bem a urina não centrifugada
2. Submerja completamente todas as áreas da fita 10x
3. Retire a fita imediatamente de dentro do recipiente
4. Elimine o excesso de urina em papel absorvente
5. Aguarde o tempo recomendado para a reação
6. Faça a leitura.
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5.2.4 Microbiologia
Microbiologia é o ramo da ciência que estuda os seres microscópios, chamados
microrganismos. Tais seres recebem essa denominação porque não podem ser vistos
a olho nu, sendo necessário um microscópio óptico ou microscópio eletrônico para
sua visualização. Incluem bactérias, vírus, protozoários e fungos. (MURRAY, 2017)
Material
o Tampões de algodão hidrofóbico;
o Agar;
o Espátula;
o Placas
o Balança Analítica
o Chapa aquecedora;
o Placas de Petri esterilizadas
o Erlenmeyer preparado para esterilização em autoclave
o Fita para autoclave;
o Material embrulhado esterilizado com fita indicadora após esterilização.
Procedimento
Preparo de meio de cultura
1. Pesa-se 10,3 g/L de MacConckey, o meio de cultura e hidrata-se com 200 mL de
água destilada (usualmente coloca-se apenas uma parte do volume de água, e então
completa-se o volume final);
2.Leva para a chapa aquecedora para diluir completamente e não restar nenhum
gomo;
3. Esteriliza-se o meio pelo calor úmido em autoclave (121C por 15 minutos).
4. Distribuir o meio de cultura pronto em placas, previamente esterilizados.
Técnica de semeadura
A técnica escolhida foi Estrias Múltiplas para Isolamento a qual consiste em
espalhar o material com o auxílio de uma alça bacteriológica, fazendo estrias
sucessivas até o esgotamento do material, de modo a obter-se um perfeito isolamento
das bactérias existentes na amostra. A semeadura poderá ser realizada em um
sentido ou em vários, de acordo com a pessoa que realizará a técnica, lembrando-se
26
5.2.5 Parasitologia
Parasitologia é uma ciência que se baseia no estudo dos parasitas e suas
relações com o hospedeiro, englobando os filos Protozoa (protozoários), do reino
Protista e Nematoda e Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do
reino Animal. (DE CARLI, 2001)
Material
Cálice de sedimentação
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Gaze
Palito de madeira
Frasco de borrel ou copos descartáveis
Lâmina e lamínula
Pipetas pasteur
Lugol
Procedimento
Exame macroscópico
1- Observar a consistência da amostra
2- Examinar a superfície da amostra para observar a presença de proglotes de
tênias, ancilostomídeos ou oxiúros adultos, por exemplo.
3- Examinar a amostra fecal com auxílio de um palito (sorvete) para verificar a
presença de outros helmintos adultos.
4- Examinar as fezes quanto à presença de sangue e/ou muco
Exame microscópico
Permite a visualização de trofozoítos, cistos e oocistos de protozoários e de
ovos e larvas de helmintos.
Exame direto
5.2.6 Imunologia
Os testes sorológicos empregados para auxiliar na confirmação diagnostica das
suspeitas clínicas de infeções, permitindo a obtenção de resultados em curto espaço
de tempo, em função de algumas características que incluem a simplicidade de
execução, baixo custo operacional e a possibilidade de automação. (BRASILEIRO,
2016)
Suas contribuições, entretanto, são inestimáveis, principalmente quando o
patógeno, ou seus produtos, dificilmente podem ser demonstrados nos fluidos
biológicos ou na estrutura hística do hospedeiro. Estes métodos são utilizados na
qualificação e quantificação de diversos componentes, incluindo antígenos,
anticorpos, imunocomplexos, enzimas e hormônios, entre outras moléculas
relacionadas ao processo inflamatório. (BRASILEIRO, 2016).
O método sorológico pode ser qualitativo ou quantitativo. O método qualitativo
indica uma resposta do tipo “ou tudo ou nada”, por exemplo: aglutinou ou não
aglutinou, infectado ou não infectado. (BRASILEIRO, 2016).
O ensaio quantitativo mede a concentração de antígeno ou anticorpos,
podendo ser expressa sob a forma de cruzes, titulações, densidades Óticas em
reações fotocolorimétricas ou outras unidades de medida que se aplicam.
(BRASILEIRO, 2016).
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Dos testes realizados no estágio os mais comuns são: ASLO, Proteína Reativa
C (PCR), Fator Reumatóide e V.D.R.L test.
ASLO
A etreptolisina O, produzida por quase todas as cepas de Streptococus
pyogenes, é uma hemolisina oxigênio-lábil (inativa pelo oxigênio), com potente
antigenicidade. O anticorpo formulado contra ela, o antiestreptolisina O, tem se
tornado o indicador de infecções estreptocócicas e suas complicações, tais como a
febre reumática e glomerulonefrite aguda. A concentração de anticorpos
antiestreptolisina O aumento no final da primeira semana após a infecção
estreptocócica e atinge seu valor máximo entre a 3º e 5º semanas, retornando, na
maioria dos casos, ao nível normal do segundo ao quarto mês.
Material
o Kit para pesquisa de antiestreptolina O em amostras de soro, usando-se
partículas de látex revestidas com estreptolisina O por aglutinação indireta.
o Tubos de ensaio
o Estantes para tubos
o Rack de ponteiras
o Pipetas sorológicas
o Recipiente para descarte do material
o Salinas a 0,9%
Procedimento
Teste Qualitativo
1. Pipetar 25µl do soro do paciente em uma área do cartão-teste.
2. Homogeneizar a suspensão de látex e pipetar 25µl na mesma área da amostra.
3. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma
vareta plástica.
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar
durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação.
Teste semi-qualitativo
1. Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais se
necessário.
2.Pipetar 25µl de cada diluição em cada área do cartão-teste
3. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25µl em cada área onde se
encontra a diluição da amostra.
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4. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma
vareta plástica (uma para cada diluição).
5. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar
durante 2 minutos a formação de aglutinação (vide resultado das leituras). O título da
amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação. A concentração
de ASLO será dada pelo seguinte cálculo
Proteína Reativa (PCR)
Método para determinação da Proteína C Reativa (PCR) mediante aglutinação
de partículas de látex, sem diluição prévia da amostra. Somente para uso diagnóstico
in vitro. O método fundamenta-se em uma reação de aglutinação de partículas de látex
recobertas com Gama-Globulina anti-PCR, especialmente tratadas para evitar
aglutinações inespecíficas. A aglutinação é visível em amostra com concentração de
PCR igual ou superior a 6 mg/L, de acordo com as referências estabelecidas pelos
Padrões Internacionais da OMS.
Material
o Lâmina
o Controle Positivo (Ref. 144.P).
o Controle Negativo (Ref. 144.N).
o Bastões Misturadores
o Pipetas para medir as amostras e realizar diluições
o NaCl 150 mmol/L (0,85%)
o Cronômetro
Procedimento
Teste Qualitativo
1.Pipetar 25 µl do soro do paciente em uma área do cartão-teste.
2. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25 µl na mesma área da amostra.
3. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma
vareta plástica.
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar
durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação
Teste Semi-Qualitativo
1.Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se
necessário.
2.Pipetar 25 µl de cada diluição em cada área do cartão-teste.
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Material
o Kit para pesquisa de fator reumatoide
o Tubos de ensaio 13x75 mm para diluição e titulação
o Pipetas sorológicas
o Estante para tubos e rack com ponteiras
o Recipiente para descarte do material
o Salina 0,9%
Procedimento
Teste Qualitativo
1.Pipetar 25µl do soro do paciente em uma área do cartão-teste.
2. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25µl na mesma área da amostra.
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3. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma
vareta plástica. 4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de
luz, observar durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação.
Teste Semi-Qualitativo
1. Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais se
necessário.
2.Pipetar 25µl de cada diluição em cada área do cartão-teste.
3. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25µl em cada área onde se
encontra a diluição da amostra.
4. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma
vareta plástica (uma para cada diluição).
5. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar
durante 2 minutos a formação de aglutinação (vide resultado das leituras). O título da
amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação.
A concentração de FR será dada pelo seguinte cálculo: Concentração (UI/ml) = 8 X
D, onde 8 é a sensibilidade do teste e D, a maior diluição que apresenta aglutinação.
EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de FR existente na
amostra será: 8 x 8 = 64Ul/ml.
V.R.D.L. test
A sífilis é uma doença venérea causada pelo Treponema pallidum, que possui
a capacidade de invadir as mucosas intatas ou a pele em áreas de abrasão. O contato
sexual é a forma mais comum de transmissão. A detecção e tratamento da doença
em seus estágios iniciais são fundamentais a fim de evitar complicações graves como
a sífilis cardiovascular, a neutrosífilis e a sífilis congênita. O diagnostico desta doença
sofre a carência de um método para cultivar o microrganismo em meios de laboratório
e a dificuldade para detectá-los nos estágios da doença nde não se observam lesões
epidémicas.
Apesar disso, desde o início da infecção aparecem no soro do individuo
infectado certas substâncias denominadas “reaginas” que reagem com antígenos de
cardiolipina, lecitina e colesterol. Estas reaginas juntamente com os sinais clínicos são
os procedimentos mais rápidos e uteis disponíveis para o diagnóstico.
Material
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o 1 conta gota
o Agitador rotatório, ajustável a 180 r.p.m.
o Placa de vidro transparente com setores de aproximadamente 14 mm de
diâmetro cada um.
o Micropipetas capazes de medir volumes indicados.
o Microscópio
Procedimento
Teste Qualitativo
1. Pipetar 50 µL da amostra ou dos controles em uma cavidade da placa escavada
(placa de Kline).
2. Dispensar 20 µL da suspensão antigênica sobre a amostra. Não é necessário
misturar os dois componentes.
3. Colocar a placa em um agitador mecânico e agitar durante 4 minutos a 180 rpm.
4. Imediatamente após 4 minutos, observar o resultado ao microscópio utilizando o
aumento de 100x, comparando o resultado da amostra com os obtidos para os
controles positivo e negativo.
OBS: As leituras devem ser realizadas imediatamente após o período de agitação,
pois leituras tardias podem apresentar resultados falsos.
Teste Semi-Quantitativo
1. Preparar diluições seriadas do soro, 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 em tubos de ensaio
utilizando solução salina (0,9%).
Adicionar 0,1 mL de solução salina em cada tubo. Transferir para o 1º tubo 0,1 mL da
amostra que apresentou teste qualitativo positivo. Misturar e transferir 0,1 mL do 1º
para o 2º tubo, misturar e transferir 0,1 mL do 2º para o 3º tubo e assim
sucessivamente até o 5º tubo. Obtêm-se diluições 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32,
respectivamente.
2. Pipetar 50 µL das diluições em cada cavidade da placa escavada (placa de Kline).
3. Dispensar 20 µL da suspensão antigênica sobre a amostra. Não é necessário
misturar os dois componentes.
4. Colocar a placa em um agitador mecânico e agitar durante 4 minutos a 180 rpm.
5. Imediatamente após 4 minutos, observar o resultado ao microscópio utilizando o
aumento de 100x, comparando o resultado da amostra com os obtidos para os
controles positivo e negativo.
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5.3 Pós-Analítica
5.3.1 Elaboração de Laudo
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções
escritas para emissão de laudos, que contemplem as situações de rotina, plantões e
urgências. O laudo deve ser legível, sem rasuras de transcrição, escrito em língua
portuguesa, datado e assinado por profissional de nível superior legalmente habilitado.
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem garantir a
autenticidade e a integridade do laudo emitido, para tanto a assinatura do profissional
que o liberou deve ser manuscrita ou em formato digital, com utilização de processo
de certificação na forma disciplinada pela Medida Provisória nº 2.200-2/2001. (Incluído
pela Resolução - RDC nº 30, de 24 de julho de 2015)
Quando for aceita amostra de paciente com restrição, esta condição deve
constar no laudo. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial que optarem
pela transcrição do laudo emitido pelo laboratório de apoio, devem garantir a
fidedignidade do mesmo, sem alterações que possam comprometer a interpretação
clínica. O responsável pela liberação do laudo pode adicionar comentários de
interpretação ao texto do laboratório de apoio, considerando o estado do paciente e o
contexto global dos exames do mesmo. O laudo de análise do diagnóstico sorológico
de Anticorpos Anti-HIV deve estar de acordo com a Portaria MS nº 59/2003, suas
atualizações ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. As cópias dos laudos
de análise bem como dados brutos devem ser arquivados pelo prazo de 5 (cinco)
anos, facilmente recuperáveis e de forma a garantir a sua rastreabilidade. Caso haja
necessidade de retificação em qualquer dado constante do laudo já emitido, a mesma
dever ser feita em um novo laudo onde fica clara a retificação realizada.
Material
Documento que contém os resultados das análises laboratoriais, validados e
autorizados por um profissional legalmente habilitado
Procedimento
O procedimento realizado deve seguir as atribuições da RDC 302 e proceder
na produção do formulário com as regras especificas a serem seguidas do laboratório
em que atua para elaboração de laudo.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer do estágio foi aprimorado a capacidade profissional pois permitiu
adquirir conhecimento da rotina laboratorial e as necessidades desse campo além das
atividades desenvolvidas pelo farmacêutico analista clínico.
Foi possível aprender e capacitar-se cada vez mais na realização de análises
clínicas e suas áreas de estudo como microbiológicas, hematológicas e bioquímica
assim como na urinálise e parasitologia compreendida assim a fase analítica.
Foi possível compreender desde a orientação, coleta e triagem desenvolvendo a
fase pré-analítica, como também executada a fase pós analítica, otimizando dessa
forma a elaboração de laudo.
Entretanto, a experiência de laboratório trouxe conhecimentos básicos e rotineiros
vivenciados no laboratório de análises clínicas e funcionamento geral do mesmo, suas
normas e sua necessidade básica e a grande responsabilidade possibilitaram uma
visão técnica de amadurecimento de descobertas. Além das relações interativas e
cooperativas com os colegas do ciclo de estágio para desenvolver de forma
harmoniosa as atividades prestadas.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NAKAMAE, D. D. et alii. Exame de urina: todo o rigor na colheita de amostras.
Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 74(1):51-57, 1980.
ANEXOS