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Estudante: ______________________________________ N:________ Turma_________

[UEM 2012] “O pensamento de Foucault gira em torno dos temas do sujeito, verdade,
saber e poder. É um pensamento que leva à crítica de nossa sociedade, à reflexão
sobre a condição humana. [...] Não há verdades evidentes, todo saber foi produzido
em algum lugar, com algum propósito. Por isso mesmo pode ser criticado,
transformado, e, até mesmo destruído. Foucault considera que a filosofia pode mudar
alguma coisa no espírito das pessoas. [...] Seu pensamento vem sempre engajado em
uma tarefa política ao evidenciar novos objetos de análise, com os quais os filósofos
nunca haviam se preocupado. Entre eles se destacam: o nascimento do hospital; as
mudanças no espaço arquitetural que servem para punir, vigiar, separar; o uso da
estatística para que governos controlem a população; a constituição de uma nova
subjetividade pela psicologia e pela psicanálise; como e por que a sexualidade passa
a ser alvo de preocupação médica e sanitária; como governar significa gerenciar a
vida (biopoder) desde o nascimento até a morte, e tornar todos os indivíduos mais
produtivos, sadios, governáveis.”
(ARAÚJO, I. L. Foucault: um pensador da nossa época, para a nossa época. In: Antologia
de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p. 225.)

Segundo o texto, é correto afirmar:

a) A renovação filosófica ocorre no contexto de afirmação positivista das ciências e


fundação da subjetividade a partir da fenomenologia.
b) A relação entre saber e poder diz respeito a uma prática política, não só epistemológica.
c) A sexualidade desaparece como tema de análise filosófica em razão da repressão dos
desejos individuais e coletivos.
d)A expressão “biopoder” significa a associação entre as potencialidades humanas e o
divino.
e)O papel da filosofia é revelar verdades metafísicas, independentemente de serem
contestadas ao longo da História.

[UEMA 2015] Gilberto Cotrim (2006. p. 212), ao tratar da pós-modernidade, comenta as


ideias de Michel Foucault, nas quais “[...] as sociedades modernas apresentam uma
nova organização do poder que se desenvolveu a partir do século XVIII. Nessa nova
organização, o poder não se concentra apenas no setor político e nas suas formas de
repressão, pois está disseminado pelos vários âmbitos da vida social [...] [e] o poder
fragmentou-se em micropoderes e tornou-se muito mais eficaz. Assim, em vez de se
deter apenas no macropoder concentrado no Estado, [os] micropoderes se espalham
pelas mais diversas instituições da vida social. Isto é, os poderes exercidos por uma
rede imensa de pessoas, por exemplo: os pais, os porteiros, os enfermeiros, os
professores, as secretarias, os guardas, os fiscais etc.”
Fonte: COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. São Paulo:
Saraiva, 2006. (adaptado)

Pelo exposto por Gilberto Cotrim sobre as ideias de Foucault, a principal função dos
micropoderes no corpo social é interiorizar e fazer cumprir

a) o ideal de igualdade entre os homens.


b) o total direito político de acordo com as etnias.
c) as normas estabelecidas pela disciplina social.
d) a repressão exercida pelos menos instruídos.
e)o ideal de liberdade individual.

[UNESP 2014] Governos que se metem na vida dos outros são governos autoritários.
Na história temos dois grandes exemplos: o fascismo e o comunismo. Em nossa
época existe uma outra tentação totalitária, aparentemente mais invisível e, por isso
mesmo, talvez, mais perigosa: o "totalitarismo do bem". A saúde sempre foi um dos
substantivos preferidos das almas e dos governos autoritários. Quem estudar os
governos autoritários verá que a "vida cientificamente saudável" sempre foi uma das
suas maiores paixões. E, aqui, o advérbio "cientificamente é quase vago porque o
que vem primeiro é mesmo o desejo de higienização de toda forma de vício, sujeira,
enfim, de humanidade não correta. Nosso maior pecado contemporâneo é não
reconhecer que a humanidade do humano está além do modo "correto" de viver. E
vamos pagar caro por isso porque um mundo só de gente "saudável" é um mundo
sem Eros. ​(Luiz Felipe Pondé. “Gosto que cada um sente na boca não é da conta do
governo”. Folha de S.Paulo, 14.03.2012. Adaptado.)
Na concepção do autor, o totalitarismo

a)é um sistema político exclusivamente relacionado com o fascismo e o comunismo.


b)inexiste sob a égide de regimes políticos institucionalmente democráticos e liberais.
c)depende necessariamente de controles de natureza policial e repressiva dos
comportamentos.
d)mobiliza a ciência para estabelecer critérios de natureza biopolítica sobre a vida.
e)estabelece regras de comportamento subordinadas à autonomia dos indivíduos.

[UNIOESTE 2015] A rebelião ocorrida na penitenciária de Cascavel/PR em agosto de


2014 remete ao passado e à história da repressão, especificamente na passagem do
período das punições à vigilância. O estudo mais representativo sobre a história das
prisões é Vigiar e Punir de Michel Foucault. Sobre as prisões atuais, tendo como
referência essa obra, é CORRETO afirmar.

a) Na prisão, os delinquentes não são úteis nem econômica nem politicamente para o
sistema.
b)O objetivo das prisões é reeducar os delinquentes, ensinando-lhes uma profissão que
possa ser exercida ao saírem da prisão.
c) A prisão impede a reincidência e permite a correção do delinquente.
d)A prisão, para Foucault, longe de transformar os criminosos em gente honesta, serve
apenas para fabricar novos delinquentes.
e)A função da prisão é retirar os criminosos de circulação e do convívio social, e nada mais.

● A respeito da maioridade penal, elabore um texto dissertativo argumentativo levando


em consideração as discussões a respeito da função das instituições e a relação de
Poder exposta por Michel Foucault, “ Vigiar e Punir”.

Contra
1. A redução da maioridade penal fere uma das cláusulas pétreas (aquelas que
não podem ser modificadas por congressistas) da Constituição de 1988. O artigo
228 é claro: “São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos”;
2. A inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro não iria
contribuir para a sua reinserção na sociedade. Relatórios de entidades nacionais e
internacionais vêm criticando a qualidade do sistema prisional brasileiro;
3. A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados,
e não em dados estatísticos. Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública,
jovens entre 16 e 18 anos são responsáveis por menos de 0,9% dos crimes
praticados no país. Se forem considerados os homicídios e tentativas de homicídio,
esse número cai para 0,5%;
4. Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em educação e
em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao
crime. No Brasil, segundo dados do IBGE, 486 mil crianças entre cinco e 13 anos
eram vítimas do trabalho infantil em todo o Brasil em 2013. No quesito educação, o
Brasil ainda tem 13 milhões de analfabetos com 15 anos de idade ou mais;
5. A redução da maioridade penal iria afetar​, preferencialmente, jovens negros,
pobres e moradores de áreas periféricas do Brasil, na medida em que este é o perfil
de boa parte da população carcerária brasileira. Estudo da UFSCar (Universidade
Federal de São Carlos) aponta que 72% da população carcerária brasileira é
composta por negros.

A favor

1. A mudança do artigo 228 da Constituição de 1988 não seria inconstitucional​. O


artigo 60 da Constituição, no seu inciso 4º, estabelece que as PECs não podem
extinguir direitos e garantias individuais. Defensores da PEC 171 afirmam que ela
não acaba com direitos, apenas impõe novas regras;
2. A impunidade gera mais violência​. Os jovens “de hoje” têm consciência de que
não podem ser presos e punidos como adultos. Por isso continuam a cometer
crimes;
3. A redução da maioridade penal iria proteger os jovens do aliciamento feito
pelo crime organizado, que tem recrutado menores de 18 anos para atividades,
sobretudo, relacionadas ao tráfico de drogas;
4. O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos com os
Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de
idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos;
5. A maioria da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal.
Em 2013, pesquisa realizada pelo instituto CNT/MDA indicou que 92,7% dos
brasileiros são a favor da medida. No mesmo ano, pesquisa do instituto Datafolha
indicou que 93% dos paulistanos são a favor da redução

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