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Curso

de Técnicas de
Intervenção Pedagógica
Associadas ao Treino
Módulo: Feedback Pedagógico


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FEEDBACK (FB) PEDAGÓGICO
Esta expressão traduz uma informação de retomo em função de um comportamento observado.

São as condições de prática (extrínsecas e intrínsecas) que proporcionam informações suplementares de avaliação,
sejam elas fornecidas concomitantemente ou espaçadas no tempo, antes, entre ou após a execução. Então,
encontramos variados tipos de "feedback", tais como:

• os que traduzem elogio (salienta os aspetos corretos e desenvolve a motivação da aprendizagem);


• apreciação (positiva ou negativa);
• negação ou desaprovação (realça os erros demonstrados e podem criar situações emocionais pouco próprias
à aprendizagem).


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FEEDBACK (FB) PEDAGÓGICO
Os "feedbacks" podem ser classificados relativamente:

q aos seus objetivos


q à sua forma
q à sua direção
q ao seu momento de emissão
q ao seu conteúdo
q ao seu valor
q etc.

A frequência e a especificidade das intervenções do treinador parecem ser um critério de sucesso: uma informação
frequente acerca do estado do atleta, uma reação prescritiva e descritiva com um carácter auditivo-visual são
aconselháveis na intervenção pedagógica.


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CLASSES DE FEEDBACK

• O feedback pode ser dividido em duas classes (Schmidt & Lee, 1999):
• feedback intrínseco – informações acerca dos próprios movimentos, recebidas
através dos canais sensoriais.
• feedback extrínseco – informação ao executante, acerca da sua prestação, por
algum meio artificial, seja verbal, visual ou sonoro.


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FEEDBACK INTRÍNSECO
• O feedback intrínseco é bastante útil na aprendizagem das tarefas
motoras, dado que permite ao sujeito ter alguma noção do sucesso da sua
execução (Schmidt & Lee, 1999).

• Embora o feedback intrínseco permita obter informação acerca de alguns


aspetos acerca da execução motora, alguns outros não são facilmente
reconhecidos pelo executante, existindo assim a necessidade de haver
referências que possibilitem corrigir a tarefa (Rosado, 1997; Schmidt & Lee, 1999).

• Por outro lado o feedback intrínseco não proporciona a motivação


necessária para conseguir o esforço indispensável em todo o processo de
aprendizagem (Piéron, 1999).


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FB INTRÍNSECO E EXTRÍNSECO
• Quando um atleta realiza uma habilidade motora (ex: um passe, um remate) encontra parte da
informação relativa à sua prestação (feedback intrínseco) sem ajuda exterior.

• Esta fonte é insuficiente, se for única, para assegurar o progresso contínuo, assim como a motivação
necessária para conseguir o esforço indispensável em todo o processo de aprendizagem.

• O Treinador desempenha um papel duplo ao dar um feedback ao atleta:


• informação suplementar para aprendizagem;
• motivação.


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FUNÇÕES DO FEEDBACK PEDAGÓGICO

• O feedback apresenta 3 funções fundamentais, as quais, na prática, são


difíceis de separar (Cunha, 2003):
• Motivação – produz motivação ou leva o atleta a aumentar o seu esforço ou
participação;
• Reforço – fornece reforço tanto para ações corretas como incorretas, estando
associado, respetivamente, a positivo ou negativo;
• Informação – dá informação sobre os erros como base para correção.

• O feedback não só age como fator de aprendizagem assim como fator de


motivação (Weinberg & Gould, 2001).


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MODELO DE ANÁLISE DO MOVIMENTO – DA OBSERVAÇÃO AO FEEDBACK

• Observação
• Observação da prestação
• Identificação das diferenças entre a prestação real e a ideal
• Interpretação da observação

• Decisão de reagir ou não quando constata essa diferença e faz a sua


interpretação.
Baseado:
• Feedback: •Observação
•Conhecimento das características da
• Determinação da correção actividade (progressões, erros e faltas
• Construção do FB mais comuns)
• Administração do FB •Exigências físicas e psíquicas
•Características do atleta

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FACTORES QUE INFLUENCIAM A CAPACIDADE DE FORNECER FEEDBACK

• Manter uma concentração constante


• O tipo de resposta esperada pelo atleta
• O nível de habilidade / tarefa motora
• O número de atletas no plantel
• A velocidade de execução e o número de repetições
• O domínio aprofundado dos conteúdos


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QUANDO EMITIR FEEDBACK?
EM QUE MOMENTO?
• Antes?
• feedback com características de reforço
• Durante?
• feedback de performance ou concomitante
(características: é temporário e regulador)
• Depois?
• feedback de aprendizagem, resultativo ou terminal
(características: é duradoiro e de reforço)


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MOMENTO
• O FB deve ser imediato, para que o atleta faça a ligação entre a sua
performance e o FEEDBACK.
Moser (1994) considera que o feedback extrínseco deve chegar ao atleta numa fase em que as sensações
do movimento realizado anteriormente, ainda estão presentes de modo a que o indivíduo as possa
relacionar com a informação proveniente do exterior.

• O facto de ser realizado feedback imediato não invalida que também não
seja emitido feedback terminal, como forma de reforço.


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FEEDBACK E DOMÍNIO COGNITIVO

• Durante a correção deve ser explicado o “porquê” da realização do


exercício daquela forma. A explicação contribui para o enriquecimento do
domínio cognitivo do atleta, o que aumenta a motivação, e ajuda o atleta a
passar mais rapidamente para o estágio autónomo de aprendizagem (ACE,
2000)


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INFORMAÇÃO COM ASSOCIAÇÃO DE REFERÊNCIAS

• Numa fase inicial de aprendizagem de um novo exercício / técnica /


movimentação o FEEDBACK é mais facilmente compreendido se
conjuntamente com a explicação da forma correta de execução for também
dada uma referência conhecida (imagem do movimento e/ou sensações)
pelo atleta que o leve a realizar uma associação entre ambos.


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QUE TIPO DE INFORMAÇÃO?
• FEEDBACK:

• Como está a realizar


• Como deveria realizar
• Porque é que deve realizar daquela forma
• Associação do exercício / técnica / movimento com uma referência conhecida


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QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO
21%

49%

Correcto

Incom pleto
30%
Incorrecto

RELATOS DOS ATLETAS

Relatos dos atletas sobre os Feedbacks emitidos pelo Treinador de Andebol dos
Escalões de Formação (Brito & Silva, 2002)

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QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO

• O atleta só consegue prestar atenção a uma quantidade limitada de


informação num determinado momento, por isso não deve ser dada
demasiada informação ao mesmo tempo. Como podemos verificar no
gráfico anterior, 50% dos FB não são compreendidos pelos atletas.

• Começar por focar os aspetos base essenciais e só depois passar para os


pormenores.


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FB A EMITIR NAS DIFERENTES FASES DE APRENDIZAGEM

• Estádio cognitivo de aprendizagem

• O atleta faz muitos erros, os movimentos são bastante grosseiros e a sua


performance é muito variável. O atleta sabe que está a fazer algo mal, mas não
sabe como melhorar a sua performance. O atleta tem pouca capacidade de
identificar e reter informação.

• O treinador deve corrigir os aspetos mais importantes, focando um aspeto de cada


vez.


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FB A EMITIR NAS DIFERENTES FASES DE APRENDIZAGEM
• Estádio associativo de aprendizagem

• O atleta já aprendeu as habilidades motoras básicas, os seus movimentos são


menos grosseiros. O atleta já consegue prestar atenção aos pormenores. O seu
desempenho é mais constante e deteta mais facilmente os erros.

• O treinador pode focar mais a atenção na correção de pormenores.


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FB A EMITIR NAS DIFERENTES FASES DE APRENDIZAGEM

• O Estádio autónomo de aprendizagem

• O atleta automatizou as habilidades, estabilizou a sua performance.

• O treinador raramente necessita de corrigir o atleta, mas deve continuar a motivá-


lo.


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REFORÇO

• Quando um atleta melhora a sua prestação o treinador deve dar um FB


positivo acerca da sua prestação como forma de reforço da sua nova
performance.
• No estádio inicial de aprendizagem o reforço positivo é muito importante,
como forma de motivação do atleta, devendo ser emitido mesmo que a
execução ainda não esteja perfeita, desde que tenha existido melhoria.


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REFORÇO

• O reforço deve ser específico, pois dessa forma o atleta fica a saber
exatamente o que melhorou (exemplo: “Boa, marcaste golo porque estás a
abrir melhor o ângulo de remate da ponta”).


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BIBLIOGRAFIA
• American Council on Exercise (2000). Group fitness instructor manual – ACE’S guide for fitness profissionals. San Diego, CA: American
Council on Exercise.
• Carvalhinho, l.; Franco, S.; Sequeira P. & Rodrigues, J. (2007). Apontamentos da disciplina de Pedagogia do Desporto I. Documento não
publicado.
• Piéron, M. (1999). Para una enseñanza eficaz de las actividades físico-deportivas. Barcelona: INDE Publicaciones.
• Rosado, A. (1997). Observação e Reacção à Prestação Motora. Cruz Quebrada: Serviço de Edições da Faculdade de Motricidade
Humana.
• Rosado, A. (2000). Estudo da Competência de Diagnóstico e Prescrição Pedagógica em Tarefas Desportivas. Cruz Quebrada: Serviço de
Edições da Faculdade de Motricidade Humana.
• Sánchez, D. (1999). Bases para la enseñanza del Aerobic – Aspectos y recursos didácticos en el processo de enseñanza. Madrid: Editorial
Gymnos.
• Sarmento, P.; Leça-Veiga, A.; Rosado, A.; Rodrigues, J. & Ferreira, V. (1998) Pedagogia do Desporto – Instrumentos de Observação
Sistemática da Educação Física e Desporto. Cruz Quebrada: Serviço de Edições FMH.
• Schmidt, R. & Lee, T. (1999). Motor Control and Learning. Champaign, Il: Human Kinetics.
• Weinberg, R. & Gould, D. (2001). Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. São Paulo: Artmed Editora ltda.


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