Вы находитесь на странице: 1из 14

História da

Engenharia

Este documento apresenta a história da engenharia no Brasil e no mundo,


visando introduzir o assunto para alunos da disciplina de Introdução à
Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Itajubá.
HISTÓRIA DA
ENGENHARIA
Resumo
Apresentar um resumo do tema. Tópicos
Introdução

Aspectos Históricos

Engenharia no Mundo

História da Engenharia
Engenharia no Brasil

Engenharia de Controle e
Automação

O papel do Engenheiro
de Controle e
Automação

1
Introdução

Desenvolver o texto.... bla bla bla..


História da Engenharia

Sub-título 1

Bla bla bla

2
História da Engenharia
No Mundo

Quando paramos para pensar que a engenharia está relacionada a


aplicar o conhecimento para a melhoria da qualidade de vida,
desenvolvendo ferramentas, equipamentos e objetos úteis, podemos
voltar aos tempos antigos, na época da invenção da roda, da polia e

História da Engenharia
da alavanca. Mas, nesse mesmo contexto, estão as ferramentas muito
antigas usadas pelos pré-históricos, como facas feita de pedras,
lanças e outros objetos.

Fica evidente que os engenheiros, ou os precursores dos engenheiros,


estavam presentes nas populações antigas quando pensamos na
construção das pirâmides do Egito, os aquedutos romanos, Machu
Picchu e outras construções icônicas, o mecanismo de Antikythera, as
invenções de Arquimedes, as catapultas, etc. Eles também estavam
envolvidos na base matemática e física que forma a engenharia, como
por exemplo o teorema de Pitágoras.

3
Fonte: https://escola.britannica.com.br/artigo/catapulta/480925
História da Engenharia

A palavra “engenheiro” só começou a ser usada no século XI, derivada


do latim “ingeniator”. Ela era usada para definir alguém que criava
invenções engenhosas e práticas. Leonardo da Vinci, por exemplo,
tinha o título de Ingegnere Generale devido a suas engenhosas ideias.
Suas notas revelam que os engenheiros da época começavam a
questionar sobre uma avaliação do “como” e “por que” funciona.

A engenharia moderna surgiu na revolução científica, com a obra de


Galileu, que buscava explicações sistemáticas e adotava uma
abordagem científica para problemas práticos. Foi o início da análise
estrutura, da representação matemática e do projeto de estruturas de
construção.

A primeira escola para o ensino formal de engenharia e a que se


organizou com características que mais se assemelham às atuais foi a
École Nationale des Ponts et Chaussées (ENPC), fundada em 1747 na
França.
4
REUCP, Petrópolis, Volume 10, n° 1, ISSN 2318-0692, 2016
Essa escola formava basicamente construtores. Logo, o ensino de
engenharia se iniciou pela atualmente conhecida como Engenharia
Civil. Considera-se o primeiro livro que organizou todos os
conhecimentos de engenharia conhecidos até então o La science des
ingenieurs dans la conduite des travaux de fortification et
d’architecture civile, dedié au roy, publicado em 1729, por Bernard
Forest de Belidor. Esse livro é um manual de mecânica, voltado para
a engenharia civil. A engenharia tal qual conhecemos surgiu nos
exércitos. A pólvora e o acelerado desenvolvimento da artilharia
forçaram uma transformação em muitos aspectos da vida das
pessoas. As principais mudanças ocorreram nas obras de fortificação,
que a partir do século XVII começaram a exigir habilitação profissional
no projeto e execução (TELLES, 1984). Texto extraído do livro História da

História da Engenharia
Engenharia no Brasil, de Pedro Carlos da Silva Telles, Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A , 1984.

A Primeira Revolução Industrial trouxe muitas mudanças na


organização da sociedade, mas a principal delas foi a implementação
da máquina a vapor no cotidiano industrial, o que ocorreu por volta
de 1782. Em 1832, foi inventado o primeiro gerador elétrico, que
começou a ser comercializado alguns anos mais tarde. Essas
tecnologias foram o primeiro impulso para uma grande e acelerada
evolução no ramo da produção em massa (BAZZO; PEREIRA, 2000).

Título Introdução a engenharia


Serie Didatica

Autores Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira

Edição 5

Editora Ed. da UFSC, 2003

ISBN 8572820388, 9788572820387


5
Num. págs. 271 páginas
A ideia de engenharia concebida na atualidade foi idealizada somente
a partir da Segunda Revolução Industrial. Essa parte da história
contribuiu de maneira ativa na forma com que se manuseia e explora
os recursos naturais, se entende a economia e a produção, entre
outros aspectos. A preocupação com a forma de organização do
trabalho e a moldagem das atividades foi quase completamente
refeita, após a chegada das máquinas. E, por conseguinte, ocasionou
o aparecimento de novas carreiras, de maneira que o termo
“engenheiro” foi ampliado, em concordância com o surgimento das
especializações.
História da Engenharia

Foi na Segunda Revolução Industrial, ainda, que se iniciou o processo


de produção em massa dos bens de consumo. Com a substituição do
trabalho braçal pela maquinaria e a rápida evolução na tecnologia, as
indústrias puderam acelerar a velocidade da fabricação. Tal avanço
propiciou o aparecimento de ramificações no campo da engenharia,
acarretando o surgimento de novos profissionais com especialização
em mecânica, química, produção, eletricidade, entre outros.

http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/viewFile/1420/936

No Brasil

A data de início formal dos cursos de Engenharia no Brasil foi em 17


de dezembro de 1792, com a criação da Real Academia de Artilharia,
Fortificação e Desenho, na cidade do Rio de Janeiro, sendo instalada

6 inicialmente na ponta do Calabouço, na Casa do Trem de Artilharia.


Sendo esta a primeira das Américas, seguia o mesmo modelo da Real
Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho portuguesa.
A Real Academia é a percursora em linha direta e contínua da atual
Escola de Politécnica da UFRJ e faz parte também da origem do
Instituto Militar de Engenharia (IME).

No entanto, o que alavancou realmente o ensino superior no Brasil foi


a vinda da família real portuguesa em 1808. No Rio de Janeiro, o
Príncipe Regente D. João cria por meio da Carta de Lei de 4 de
dezembro de 1810 a Academia Real Militar, a partir das instalações da
Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho. O curso de
Engenharia na Academia Real Militar tinha a duração de 7 anos. O
regulamento contido na Carta de Lei que criou a Academia Real Militar

História da Engenharia
era baseado na École Polytechnique de Paris. Ele enfatizava as
disciplinas básicas e as aulas práticas, além de prever que os
professores deviam escrever os seus próprios livros. Em relação às
aulas, exames e exercícios práticos aplicados na Academia Real
Militar, pode-se dizer que tal método apresenta muitas semelhanças
com o atual. Já no século XIX, para abrigar melhor a Academia, foi
construído no centro do Rio de Janeiro, no Largo de São Francisco, o
primeiro prédio de ensino superior de Engenharia no Brasil, que lá
permaneceu de 1812 até 1966, como centro de ensino de Engenharia.
A partir de 1858, a Escola Militar da Corte, sucessora da Academia
Real Militar, se tornou Escola Central destinada à formação de
engenheiros civis e, a Escola Militar e de Aplicações do Exército se
destinou à formação do engenheiro militar. Mesmo assim, as duas
continuavam vinculadas ao Ministério da Guerra. Com o decreto n.
5.529, de 17 de janeiro de 1874, a formação de engenheiros civis
ficaria a cargo das instituições civis. Sendo assim, a sucessora da Real
Academia já desvinculada do Ministério da Guerra, transformou-se em
Escola Politécnica, tornando-se a primeira Escola de Engenharia do 7
país, não militar. Além da Escola Militar e suas sucessoras, nenhuma
outra iniciativa de criação de Escola de Engenharia vingou até os fins
do século XIX.

Por outro lado, se considerada dentro do contexto da educação


superior como conhecimento organizado e estruturado em bases
científicas, a origem da Engenharia é relativamente recente. Cabe
ressaltar que a educação superior no Brasil tem sua gênese nos cursos
superiores de Artes (Filosofia e Ciências) e de Teologia em Colégios
mantidos pela Companhia de Jesus.
História da Engenharia

Engenharia de Controle e Automação

As primeiras técnicas de automação possibilitaram o surgimento de


máquinas complexas utilizadas no período entre guerras, como navios
e aviões. Na segunda Guerra Mundial, apareceram os computadores,
máquinas ainda mais complexas com capacidade de memória e
processamento de dados. Graças aos computadores, foi possível
tornar os controladores das grandes máquinas mais sofisticados e
inteligentes.

O aumento da tecnologia e a automação da indústria aumentaram


significativamente a produtividade e qualidade dos produtos.
Consequentemente surgiu um aumento na competitividade, o que
incentivou ainda mais a evolução da tecnologia.

Durante a década de 40, disciplinas de Controle passaram a ser


8 ministradas nos cursos de Engenharia, sendo que, nos Estados Unidos
e Europa Ocidental, essas disciplinas foram introduzidas,
principalmente, nos cursos de Engenharia Elétrica.
O primeiro curso de Controle em uma universidade brasileira ocorreu
no segundo semestre de 1953 para os alunos de Engenharia Eletrônica
do ITA. Porém, o primeiro curso de Controle ministrado por brasileiros,
só ocorreu em 1960, na Escola Politécnica da USP. Em nível de
graduação, a partir dos anos 80, surgiram:

· Os cursos de Mecatrônica, o primeiro dos quais foi criado na Escola


Politécnica da USP, sob a denominação de Engenharia Mecânica –
Habilitação Automação e Sistemas (Mecatrônica);

· Os cursos de Engenharia de Controle e Automação, tendo sido o

História da Engenharia
primeiro fundado na UFSC em 1988;

· As ênfases em Controle de cursos de Engenharia Elétrica;

· Mais recentemente, as ênfases em Controle e Automação em outros


cursos de Engenharia, como na Química e na Computação;

De acordo com a elaboração da Portaria 1694/MEC/94 (Brasil, 1994),


foi estabelecido que: “A Engenharia de Controle e Automação é uma
habilitação específica que tem sua origem nas áreas Elétrica e
Mecânica do curso de Engenharia” (Art. 1º). Isso permitiu rápido
crescimento do curso de Engenharia de Controle e Automação, que
passou de 8 em 1996 para 60 em 2005.

A Engenharia de Controle e Automação está muito presente nas


nossas vidas. Um dos exemplos está na evolução dos meios de
transporte. A Indústria automobilística, além de crescer velozmente,
tem utilizado a fabricação em série, dominada exclusivamente por 9
máquinas.
Diferença entre os cursos de Mecatrônica e Controle
e Automação

As duas Engenharias são fundamentadas nas mesmas áreas, o que as


diferencia é o foco que cada uma possui. Enquanto a Engenharia
Mecatrônica possui uma base Mecânica forte, a Engenharia de
Controle e Automação possui um embasamento em Eletrônica e
Computação marcante.
História da Engenharia

Fonte: http://caeca.ufsc.br/?page_id=358

MEC
10

Segundo o MEC, o perfil do egresso em Engenharia de Controle e


Automação é um profissional de formação generalista, que atua no
controle e automação de equipamentos, processos, unidades e
sistemas de produção. Em sua atuação, estuda, projeta e especifica
materiais, componentes, dispositivos ou equipamentos elétricos,
eletromecânicos, eletrônicos, magnéticos, ópticos, de
instrumentação, de aquisição de dados e de máquinas elétricas.
Planeja, projeta, instala, opera e mantém sistemas de medição e
instrumentação eletro-eletrônica, de acionamentos de máquinas, de
controle e automação de processos, de equipamentos dedicados, de
comando numérico e de máquinas de operação autônoma. Projeta,
instala e mantém robôs, sistemas de manufatura e redes industriais.
Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de

História da Engenharia
viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços
técnicos e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e
pareceres técnicos. Em suas atividades, considera aspectos referentes
à ética, à segurança, à legislação e aos impactos ambientais.

Atualmente, o MEC alterou algumas denominações de cursos, uma


dela foi a mudança de Engenharia Mecatrônica para Engenharia de
Controle e Automação. Também foi modificado os cursos com ênfase
em Automação para Engenharia de Controle e Automação.

CREA/Confea

Segundo o CREA/Confea, as atribuições do Engenheiro de Controle e


Automação se encontram descritas na Resolução nº 427/99 do
CONFEA, consistindo em supervisão, coordenação e orientação 11
técnica; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de
viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria;
direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação,
arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e função
técnica; ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e
divulgação técnica; extensão; elaboração de orçamento;
padronização, mensuração e controle de qualidade; execução de obra
e serviço técnico; fiscalização de obra e serviço técnico; produção
técnica e especializada; condução de trabalho técnico; condução de
equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
execução de instalação, montagem e reparo; operação e manutenção
de equipamento e instalação; execução de desenho técnico, no que
se refere ao controle e automação de equipamentos, processos,
História da Engenharia

unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos. Não


se identifica nas atribuições listadas no item anterior a atividade de
projetos de cabines primárias.

O papel do engenheiro de controle e automação

A atuação do engenheiro de controle e automação acontece em


diversas áreas e funções. É responsável pela programação das
máquinas e pela adequação de softwares aos processos industriais.
Em empresas já automatizadas, redimensiona, opera e mantém os
sistemas e equipamentos já instalados.

Pode-se constatar, portanto, que a área de automação e controle se


estende a um campo de atuação muito vasto e crescente, que não se
limita apenas às áreas citadas. As áreas industriais destacam-se como
importantes campos de atuação, mas setores não industriais, como
os de automação: agrícola, predial, sanitária e ambiental, de tráfego
12 urbano, da logística e outras, comerciais e de serviços, apresentam
também grande destaque.
Outros campos de atuação do engenheiro de controle e automação
encontram-se nas áreas científicas e de desenvolvimento tecnológico,
onde se enquadram contribuições teóricas em áreas de pesquisa ainda
em franco desenvolvimento e também a participação em equipes de
ensino e pesquisas aplicadas, desde a área de Sistemas
Biotecnológicos até a área de Controle de Processos Industriais.

Além disso, essa área do conhecimento está ligada à Indústria 4.0 e


Internet das Coisas. Com elas também surgem novas áreas e
ferramentas para o engenheiro de controle e automação:

História da Engenharia
 Uso do Protocolo IPV6 (ampliação dos pontos de conexão IP de
todos Devices);
 Uso do Wireless (ampla utilização de redes sem fio);
 Uso de Virtualização (criação de diversos computadores a partir
de softwares);
 Uso de Cloud (as informações estarão na Nuvem –
compartilhada)
 Uso do Big Data (todas as informações reunidas, de forma
dinâmica para tomada de decisões);
 Uso de RFID (todo movimento de materiais é rastreado com
todas as informações).

https://www.automacaoindustrial.info/industria-4-0-uma-visao-da-automacao-industrial/

13

Вам также может понравиться