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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA – UNISUAM

GRADUAÇÃO

CONTABILIDADE GERAL

CONTROLE DE ESTOQUE
RIO DE JANEIRO - RJ

2019

JÉSSICA MICHELLE DA SILVA ANDRADE

MICHAEL DA SILVA ANDRADE

CONTABILIDADE GERAL

CONTROLE DE ESTOQUE

Relatório de Pesquisa, apresentado ao curso


de Administração do Centro Universitário
Augusto Motta – UNISUAM, como parte
de avaliação.
Orientador: Marcelo Jácomo.

RIO DE JANEIRO
2019

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SUMÁRIO

1.1 INTRODUÇÃO................................................................................................4
1.2 IMPORTÂNCIA..............................................................................................5
1.3 VANTAGENS DO CONTROLE DE ESTOQUE..........................................5
1.4 TIPO DE CONTROLE DE ESTOQUE .........................................................6
1.5 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ......................................................................7
1.6 CONCLUSÃO ................................................................................................7
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................8

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1.1 INTRODUÇÃO
As exigências impostas pelas autoridades fiscais são cada vez maiores, obrigando as empresas a
ficarem atentas às constantes mudanças legais. Aliada a essa premissa, a acuracidade dos
estoques é necessária para obter informações gerenciais confiáveis e evitar perdas. As demandas
relacionadas a este ativo, que é essencial para o sucesso do negócio, remetem à seguinte
indagação: Qual a importância do controle de estoques para as empresas brasileiras de grande
porte?

O capital normalmente investido nos estoques e a utilidade que este ativo tem para a maioria das
empresas fazem com que o estoque seja digno de apreço, sugerindo a necessidade de controles
internos adequados de forma que seja possível definir quando e quanto comprar, qual o fluxo de
entrada e saída dos materiais, assim como a utilização de critérios de avaliação e mensuração
corretos para que os procedimentos contábeis e fiscais estejam adequados às normas vigentes,
pois a inobservância desses aspectos pode afetar a apuração do resultado e consequentemente
dos tributos.

Inexistindo a observância correta da legislação tributária e havendo erros na apropriação dos


custos dos estoques, este ativo pode-se tornar um passivo para organização, portanto a falta de
cumprimento das normas tributárias e contábeis sujeita a pesadas multas aplicadas pela Receita
Federal do Brasil.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) estabeleceu, através do Pronunciamento


Técnico CPC 16, o tratamento contábil para os estoques. Esse pronunciamento define que os
critérios de valorização dos estoques são o custo médio ponderado e o PEPS, salvo exceções.
Deve ser usado o mesmo critério de custeio para todos os estoques de natureza e uso
semelhantes para a empresa.

Para estoques com outra natureza ou uso justificam-se diferentes critérios de valoração.
Complementando ainda, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 16, os estoques devem ser
mensurados pelo valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor. O valor realizável
líquido é o preço de venda estimado diminuído dos custos necessários para a realização da
venda.

1.2 IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE ESTOQUE

Ao longo do tempo, tem-se observado a dificuldade de algumas empresas em manter um


controle de estoques eficaz ao ponto de evitar desvios, dar segurança aos gestores na hora de
definir as políticas de manutenção dos estoques, garantir aos proprietários que o custo dos seus

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produtos está sendo apurado de forma correta e que o valor da conta estoques espelha a
realidade. Soma-se a isso a dificuldade de encontrar um sistema informatizado que atenda aos
requisitos gerenciais e legais de forma plena.

Sendo assim, os estoques merecem atenção especial para que se evitem reveses financeiros e se
possa buscar um diferencial competitivo no mercado, que tem como objetivo verificar a
importância do controle de estoques para as empresas brasileiras de grande porte, analisando sua
importância sob aspectos gerenciais, verificando aspectos contábeis, tributários e societários,
analisando ainda seus indicadores de controle. Salienta-se que os aspectos gerenciais também
são aplicáveis e, às vezes, fundamentais para as empresas de pequeno e médio porte.

1.3 VANTANGES DO CONTROLE DE ESTOQUE

Muitos departamentos financeiros de empresas que não possuem um controle de estoque


equilibrado e fazem compras em demasia de produtos, sem saber sua real necessidade ou
mesmo deixam de comprar os que saem mais, acabam demorando para recuperar o capital
investido e também perdem possíveis oportunidades de negócio.

O planejamento permite que a empresa não gaste dinheiro com produtos que ficarão guardados
no estoque por muito tempo. Gastar com algo que ficará muito tempo parado, é deixar de
investir em outras situações mais rentáveis e que tragam outros tipos de retorno a empresa.

Há ainda a possibilidade de armazenar muitos produtos que fiquem obsoletos ou que possam
perder a data de vencimento e sejam desperdiçados. Essas questões são péssimas para a saúde
financeira da empresa e são evitadas com um controle definido de estoque.

Com o estoque devidamente administrado, a produtividade aumenta, os custos diminuem, as


perdas são diminuídas ou erradicadas e o capital de giro pode ser investido em outros recursos
dentro da própria empresa ou em aplicações financeiras.

1.4 TIPO DE CONTROLE DE ESTOQUE

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Na contabilidade o inventário é basicamente uma lista de bens e materiais disponíveis em
estoque que estão armazenados na empresa. Já o levantamento dos Custos das Mercadorias
Vendidas (CMV) acontece por meio de dois (2) sistemas como:

 Inventário Permanente

O inventário funciona por um controle de estoque de forma individualizada e imediata.


Geralmente este registro é feito por um sistema eletrônico de dados, ou seja, neste sistema é
possível a obtenção do custo da mercadoria vendida (CMV) a qualquer instante.

 Inventário Periódico

Pelo sistema periódico, as vendas não são controladas de modo imediato no estoque, isto é, a
contagem do custo da mercadoria vendida (CMV) acontece apenas no final de cada período.

Como pode ser utilizado?

Cada sistema possui suas características individuais, ou seja, as duas opções cabem ao usuário
decidir qual é a melhor ferramenta para o controle e análise do seu estoque na sua empresa.

 Inventário Periódico

Um exemplo, nas operações do Inventário Periódico é que temos a contabilização do

procedimento de bens através da conta de produtos compostos até o final de cada ciclo
definido por ano. De certo modo, a opção que os produtos são medidos e numerados, sendo
avaliado de acordo com a data fechamento do balanço patrimonial.
Sendo assim, é permitido ter acesso a diferentes dados, como o acompanhamento dos
resultados de mercado, ou seja, o balanço dos custos finais e do custo dos produtos vendidos.
Esta preferência é mais popular em empresas de pequeno e médio porte.

 Inventário Permanente

Já para o Inventário Permanente, é possível acompanhar todo o estoque de uma só vez, com
um software, por exemplo, fazendo um upgrade com a transição do financeiro, tendo controle
de chegada e saída para mercadorias com quantidade de dados e valores.
Mesmo assim, é importante lembrar que mesmo no inventário permanente na atualização de
dados na entrada e saída é possível ter falhas diante ao processo, ou seja, por conta de
incidentes ou até mesmo falta de conhecimento de pessoas ao utilizar o sistema.
Sendo assim, é recomendado alinhar o sistema do inventário permanente junto ao inventário
rotativo. O inventário rotativo é o processo de recontagem física e contínua de todo estoque, é
necessário que essa contagem tenha uma cadência pré-determinada, por exemplo, diário,
semanal ou mensal de forma organizada em ciclos de acordo com a demanda dos produtos de
um negócio ou até mesmo de um setor de produtos pré-determinados.

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A empresa foi entrevistada, pois não conseguimos a visitação, foi uma grande varejista no ramo
da Moda com quase 480 lojas distribuídas pelo Brasil e alguns países da América do sul na qual
não nos autorizou a divulgação do nome. Nela foi observado que o tipo de controle de estoque
utilizado é o Inventário Periódico. Há um sistema onde é realizado o registro de entrada e
saída das mercadorias no estoque em tempo real, aliado a uma verificação física diária que é
identificada com cíclica, mensal com a presença de um superior direto que audita a contagem, e
semestral para fechamento do período o que caracteriza o Inventário Rotativo. Após o cadastro
no sistema, os produtos são organizados no estoque fisicamente por tamanho, marca e cor,
processados e separados por lojas, enviados á expedição e entregue as lojas.

Este processo desde o recebimento, processamento das peças até expedir é realizado
diariamente conforme planejamento da companhia.

1.5 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

O critério utilizado pela organização é o PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), obtido
através do controle de recebimento, processamento e envio á lojas. É de suma importância este
controle, pois o produto deve obter a rotatividade esperada para não haver nenhum risco de
“burlar” este processo.

1.6 CONCLUSÃO

Conclui-se que, o sistema de estoque da empresa é baseado em regras e procedimentos pré-


determinados, que necessitam de colaboradores qualificados, boa comunicação interna e um
controle eficaz e freqüente.
O método utilizado é o Custo Médio Ponderado Móvel, dessa forma, a prioridade para saída de
estoque é o pedido do cliente. Os tipos de controle de estoque apresentados na empresa são de
extrema importância para a continuidade de suas atividades, uma vez que atua no ramo do
varejo e trabalha com ênfase em vendas.

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1.8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA;

FLEURY, P F. et. al. 2000, Logística Empresarial : A perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas.

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