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1. Ato de Improbidade
A improbidade é toda ação ou omissão
desonesta do empregado, que revelam
desonestidade, abuso de confiança, fraude
ou má-fé, visando a uma vantagem para si
ou para outrem. Ex.: furto, adulteração de
documentos pessoais ou pertencentes ao
empregador, etc.
3. Negociação Habitual
Ocorre justa causa se o empregado, sem
autorização expressa do empregador, por
escrito ou verbalmente, exerce, de forma
habitual, atividade concorrente, explorando
o mesmo ramo de negócio, ou exerce outra
atividade que, embora não concorrente,
prejudique o exercício de sua função na
empresa.
4. Condenação Criminal
O despedimento do empregado
justificadamente é viável pela
impossibilidade material de subsistência do
vínculo empregatício, uma vez que,
cumprindo pena criminal, o empregado não
poderá exercer atividade na empresa.
5. Desídia
A desídia é o tipo de falta grave que, na
maioria das vezes, consiste na repetição de
pequenas faltas leves, que se vão
acumulando até culminar na dispensa do
empregado. Isto não quer dizer que uma só
falta não possa configurar desídia.
8. Ato de Indisciplina ou de
Insubordinação
Tanto na indisciplina como na
insubordinação existe atentado a deveres
jurídicos assumidos pelo empregado pelo
simples fato de sua condição de empregado
subordinado.
9. Abandono de Emprego
A falta injustificada ao serviço por mais de
trinta dias faz presumir o abandono de
emprego, conforme entendimento
jurisprudencial.
DIREITOS DO EMPREGADO
DIREITOS DO TRABALHADOR
CARTEIRA DE TRABALHO
Na Carteira de Trabalho e da Previdência
Social (CTPS), devem estar registradas
todas informações relativas à vida
profissional do trabalhador. É nela que
estarão contidas anotações que servirão de
base para que ele tenha acesso aos seus
direitos trabalhistas (como benefícios
previdenciários, seguro-desemprego, etc.).
Logo, é direito do trabalhador contratado
(seja ele temporário ou não), ainda que
esteja em período de experiência, ter a
carteira assinada pelo empregador. É
importante observar que o patrão pode
reter tal documento para realizar
anotações (como na contratação e na
rescisão), mas ela deve ser devolvida ao
trabalhador em até no máximo 48 horas.
VALE-TRANSPORTE
Todo trabalhador, caso deseje, pode
solicitar ao empregador o fornecimento de
vale-transporte, sempre como
adiantamento de valor relativo às despesas
com transporte no deslocamento da
residência para o local do trabalho. O
empregador, entretanto, pode descontar
até 6% do valor do salário do empregado
para compensar o benefício, devendo arcar
com o restante do valor.
ALIMENTAÇÃO
Eis aí um ponto em que vários
trabalhadores e empregadores se
confundem bastante. A alimentação, com a
concessão de vale-refeição, vale-
alimentação ou oferecimento de refeitório
na empresa, não é direito do trabalhador e,
portanto, não é obrigação do patrão.
Empresas com mais de trezentos
funcionários, entretanto, devem pelo
menos oferecer um local para que eles
possam se alimentar. A alimentação,
portanto, quando concedida, trata-se de
um mero benefício concedido pela
empresa aos seus funcionários como ato
voluntário.
FALTAS
A CLT, em seu artigo 473, permite que o
empregado se afaste do trabalho sem ter
seu salário descontado nas seguintes
hipóteses:
*até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de
falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que,
declarada em sua carteira de trabalho e
previdência social, viva sob sua
dependência econômica;
*até 3 (três) dias consecutivos, em virtude
de casamento;
*por um dia, em caso de nascimento de
filho no decorrer da primeira semana;
*por um dia, em cada 12 (doze) meses de
trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue devidamente comprovada;
*até 2 (dois) dias consecutivos ou não,
para o fim de se alistar eleitor, nos termos
da lei respectiva.
*no período de tempo em que tiver de
cumprir as exigências do Serviço Militar
referidas na lei;
*nos dias em que estiver
comprovadamente realizando provas de
exame vestibular para ingresso em
estabelecimento de ensino superior.
*pelo tempo que se fizer necessário,
quando tiver que comparecer a juízo.
*pelo tempo que se fizer necessário,
quando, na qualidade de representante de
entidade sindical, estiver participando de
reunião oficial de organismo internacional
do qual o Brasil seja membro.
* até 2 (dois) dias para acompanhar
consultas médicas e exames
complementares durante o período de
gravidez de sua esposa ou companheira;
*por 1 (um) dia por ano para acompanhar
filho de até 6 (seis) anos em consulta
médica.
FÉRIAS
Todo empregado que completar um ano
com registro na sua carteira tem direito a
férias remuneradas por trinta dias corridos.
Elas podem ser divididas em dois períodos,
que devem sempre ser superiores a dez
dias (para empregados entre 18 e 50 anos,
apenas). A reforma trabalhista, entretanto,
estabeleceu a possibilidade de
fracionamento em até 03 períodos, sendo
um de pelo menos 14 dias e os outros não
inferiores a 05 dias.
Porém, é o empregador quem define
quando o colaborador pode tirar o seu
período de férias, devendo agendá-las no
doze meses posteriores ao primeiro ano de
trabalho. Se não o fizer, fica obrigado a
pagar o dobro da remuneração dada no
período regular de férias.
DÉCIMO TERCEIRO
O 13º salário é direito do trabalhador
conforme disposto em nossa Constituição
Federal e deve sempre ser igual à
remuneração mensal paga ao trabalhador.
Para colaboradores contratados há menos
de um ano, ele será calculado
proporcionalmente ao tempo de serviço.
O seu pagamento é dividido em duas
partes: a primeira metade deve ser paga
até o mês de novembro, enquanto a
segunda deve ser paga até o dia 20 de
dezembro. O funcionário pode optar em
receber a sua primeira parcela no início das
suas férias, se desejar.
AVISO PRÉVIO
Toda rescisão de vínculo empregatício
exige que uma parte (empregado ou
empregador) avise a outra com, no
mínimo, trinta dias de antecedência. Se o
empregado não o fizer, terá descontado o
valor do que tem a receber.
Caso o patrão ao demitir seu empregado
não o avise previamente, deverá pagá-lo o
valor correspondente a no mínimo 30 dias
de trabalho, caso o empregado possua até
um ano de serviços prestados. Para cada
ano completo de trabalho, deverá ainda
ser acrescido o pagamento de quantia
correspondente a 03 dias de serviço.
SEGURO-DESEMPREGO
Todo trabalhador que seja dispensado
involuntariamente faz jus ao seguro-
desemprego, que corresponde a uma
assistência financeira temporária calculada
a partir do último salário recebido. É pago
pela Previdência Social e não pelo
contratante.
ASSISTÊNCIA MÉDICA
A legislação não obriga ao pagamento de
assistência médica e odontológica, não
sendo, portanto, um direito do
trabalhador. Assim, se oferecido pelo
empregador, será apenas como estímulo
ao empregado para que desempenhe as
suas atividades com saúde e maior
motivação.
FGTS
É direito do trabalhador que seja
depositado mensalmente em conta de
FGTS um correspondente a 8% do salário
bruto recebido. Tal depósito deve ser feito
pelo empregador.