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PSICANÁLISE E LINGUAGEM: UMA OUTRA PSICOPATOLOGIA

Aluna: Mariah Nobrega Beltrami


Disciplina: A Constituição do Sujeito II
Data: 31/08/2013
Resumo do Texto: FREUD, S. O Narcisismo. In A história do movimento psicanalítico, artigos sobre
metapsicologia e outros trabalhos. Volume XIV, 1914 – 1916.

Neste texto, desenvolvido por Freud como investigações teóricas sobre a psicologia do
ego, Freud discorre sobre 3 termos que utilizou para descrever os fenômemos mentais:
consciente, pré-consciente e inconsciente e apresenta os 3 reinos do aparelho mental
(ID, EGO e SUPEREGO), suas funções e relações que estabelecem entre si.

Termo Narcisismo  Nacke realizou uma descrição clínica em 1899  atitude de uma
pessoa que trata seu próprio corpo da mesma forma que trataria um objeto sexual. A
partir dessa descrição, o narcisismo séria uma perversão que absorveu a totalidade da
vida sexual do indivíduo.
 Ellis cunhou o termo em 1898  attitude psicológica

Freud observou que aspectos individuais da atitude narcísica são encontrados e pessoas
que sofrem outras perturbações, como homossexuais.

Segundo Freud, o tratalho analítico deonstra que nos neuróticos a attitude narcisista
constitui uma susceptibilidade à influência. Dessa forma, o narcisismo não séria visto
como uma perversão, mas sim um complemento libidinal do egoísmo do instinto de
auto-preservação que, em certa medida, pode ocorrer em todo mundo.

Narcisismo Primário e normal


Tentativa de incluir a demência precoce ou a esquizofrenia na hipótese da teoria da
libido. A estes Freud chamou de parafrênicos e observou 2 características:

- Megalomania
- Desvio de interesses no mundo externo

Os diferenciou das neuroses de histeria e obsessiva, em que na doença também desistem


da relação com a realidade, porém a análise demonstra que estes não cortam suas
relações eróticas com as pessoas e coisas por completo, mas sim, as retém na fantasua,
substituindo os objetos imaginários por objetos reais.

Introversão da libido
- Parafrênicos  retiram sua libido das pessoas e coisas do mundo externo, sem
substituí-las por outras na fantasia. Este último apenas ocorre como processo secundário,
na tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta aos objetos.
- Esquizofrenia  Quando a libido é afastada dos objetos externos, ela é dirigida para o
eu, dando margem a uma atitude narcísica. A megalomania caracteriza esses estados.
- Crianças  há uma catexia libidinal original do eu, parte da qual é a posteriori
transmitida ao objetos, mas que persiste e está relacionada com as catexias objetais.

O ponto de partida de Freud foram os sintomas neuróticos, em que identificou que a


parte da localização da libido permanece oculta no início.

Nota-se uma antítese entre libido do eu e libido do objeto  quanto mais uma é
investida, mais a outra se esvazia.

A libido objetal atinge sua fase mais elevada no caso de uma pessoa apaixonada 
indivíduo parece desistir de sua própria personalidade em favor de uma catexia objetal.

Separação entre as pulsões sexuais e as do eu  poderia tratar-se de uma energia


psíquica indiferente que só se torna libido através da catexização do objetivo.

O indivíduo tem uma existência dúplice  por um lado, servir suas próprias necessidades
(eu)
 por outro, serve contra sua vontade ou
involuntariamente

Hipótese da teoria da libido  pulsões do eu X pulsões sexuais: para Freud, nesse


momento, a base não é psicológica e sim biológica, em que ele deixa claro que até então
não havia notado o oposto nas sessões analíticas. “... numa visão de maior alcance, a
energia sexual (libido), seja apenas o produto de uma diferenciação na energia que atua
generalizadamente na mente”.

Neurose de Transferência
Passível de traçar os impulsos pulsionais libidinais.

Demência Precoce e Paranóia


Compreensão interna da Psicologia do eu.

Para realizar esses paralelos, examina o estudo das doenças orgânicas, hipocondria e vida
erótica dos sexos.

Doença Orgânica
Sugestão de Firenczi sobre a distribuição da libido  indivíduo atormentado por dor e
mal-estar orgânico deixa de se interessar pelas coisas do mundo externo, tudo aquilo que
não diz respeito ao seu sofrimento. Aqui, ele reterá o interesse libidinal dos objetos
amorosos. Enquanto sofre, deixa de amar. Volta a catexia libidinal para o próprio eu e as
põe para fora novamente quando se recupera. A libido e o interesse do eu são
indistinguíveis e partilham do mesmo destino.
O sono se assemelha a doença por acarretar uma retirada narcisista das posições da
libido até o eu ou até o desejo único de dormir.

Hipocondria
Distribuição da libido é a mesma que na doença orgânica  retira tanto o interesse
quanto a libido dos objetos, concentrando a ambos no órgão que lhe prende atenção.
Aqui, as sensações aflitivas baseiam-se em mudanças orgânicas, diferente das doenças
orgânicas, onde isso não ocorre.
O órgão genital seria o protótipo de um órgão dolorosamente delicado, alterado de
alguma forma  não está doente, e sim excitado.

A necessidade de sair do narcisismo para ligar a libido aos objetos ocorre quando a
catexia do eu com a libido excede um quantum. Um forte egoísmo protege o sujeito de
adoecer, porém deve-se amar a fim de não adoecer e estamos destinados a cair doentes
se, em conseqüência de frustração, formos incapazes de amar.

Parafrênias
Megalomania permite também uma elaboração interna da libido no eu, e quando falha,
esse represamento se torna patogênico. Aqui, a libido liberada pela frustração não
permanece ligada a objetos da fantasia, mas sim no eu. A megalomania corresponderia
ao domínio psíquico da última quantidade de libido e seria a contrapartida da introversão
para as fantasia encontradas nas neuroses de transferências. Uma falha nessa função dá
margem à hipocondria da parafrenia = ansiedade nas neuroses de transferência.

Vida erótica
Diferente no homem e na mulher
A escolha de objeto nas crianças é a derivação de seus objetos secuais de suas primeiras
experiências de satisfação. As primeiras satisfações sexuais auto-eróticas ocorrem em
relaçao com as funções vitais que servem à finalidade de auto-preservação.
Os instintos sexuais estão ligados à satisfação do eu.
Primeiro objeto sexual é a mãe ou quem cumpre essa função  aquela preocupada com
sua alimentação, cuidados e proteção.
Pessoas que procuram em si mesmas o objeto amoroso são aquelas que sofreram em seu
desenvolvimento libidinal, alguma perturbação  pervertidos e homossexuais.
- Escolha objetal narcisista  os dois primeiros objetos sexuais do ser humno são
ele mesmo e a mãe, logo, o narcisismo primário ocorre para todos, mas em alguns
se manifesta de forma dominante em sua escolha objetal.
- Sexo Masculino  o amor objetal completo do tipo de ligação  exibe uma
supervalorização sexual qie se origina do narcisismo original da criança 
transferência deste para o objeto sexual  pessoa apaixonada sofrerá um
empobrecimento do eu em relação à libido em favor do objeto amoroso.
- Sexo Feminino  o mesmo não ocorre. Na puberdade ocorre o amadurecimento
dos órgãos genitais/sexuais femininos  ocasionam a intensificação do narcisismo
original, o que é desfavorável para o desenvolvimeno de uma verdadeira escolha
objetal. Se forem belas, o autocontentamento as recompensa e sua necessidade
não se acha na direção de amar, e sim de ser amada. Seu narcisismo ecerce uma
atração sobre aqueles que renunciaram a uma parte do próprio nercisismo em
busca de amor objetal. Porém, tem seu reverso  insatisfação daquele que ama,
Duvidas quanto ao amor da mulher  incongruência entre os tipos de escolha de
objeto.
Mulheres narcisistas  saída para o amor objetal  filho  uma parte de seu
próprio corpo as confronta como um objeto estranho ao qual, partindo de seu
próprio narcisismo, podem então dar um amor objetal completo
 puberdade  sentem-se
masculinas e buscam por um ideal masculino
- Pais afetuosos  revivescência e reprodução de seu próprio narcisismo há muito
abandonado  atribuem as perfeições aos filhos e ocultam suas deficiências 
SUA MAJESTADE O BEBÊ  criança concretizará os sonhos que os pais não
realizaram.
- Adultos normais  sua antiga megalomania e as características psíquicas foram
apagadas  para o eu, a formação de um ideal seria o fator condicionante do
recalque.

Eu Ideal
Algo de amor de si mesmo desfrutado na infância pelo eu real. O narcisismo surge
deslocado em direção ao eu ideal que, assim como o eu infantil, se vê possuído de toda
perfeição de valor. Aqui, o sujeito não consegue novamente abrir mão de uma satisfação
que outrora desfrutou. Ao crescer, se vê perturbado pelo despertar de seu próprio
julgamento critico e de terceiros, e não podendo mais reter aquela perfeição, a busca sob
a forma de eu ideal  substituto do narcisismo perdido de sua infância na qual ele
mesmo era seu próprio ideal.
As formações de um ideal aumentam as exigências do eu, e a sublimação aqui pode ser
uma saída, se envolver o recalque.
Na distinção entre as pulsões sexuais e as do eu  auto-estima depende da libido
narcisista: nos parafrênicos, auto-estima aumenta, nas neuroses, diminui.
Nas relações amorosas, o fato de não ser amado reduz auto-estima e o contrario a
aumenta.

Logo, a finalidade e satisfação em uma escolha objetal narcisista consiste em ser amado.
O sujeito que ama priva-se de uma parte de seu narcisismo e o substitui pelo amor de
outra pessoa por ele.

Auto-estima  primária: resíduo narcisista infantil


 Ideal do eu
 Satisfação libido-objetal
Uma pessoa amará segundo o tipo narcisista de escolha objetal ou que possui excelências
que jamais teve (ideais)  cura pelo amor

Ideal do Eu  Aspecto Individual


 Aspecto Social (família, classe, nação)

Falta de satisfação decorrente da não realização desse ideal libera a libido homossexual,
que se transforma em sentimento de culpa.

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