Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
INOCÊNCIA
Período É incerta a sua duração, pois não sabemos quanto tempo o homem viveu nesta
condição. Gênesis 1:26-31 à 3 : 6 – 7
A condição do homem O homem foi criado como coroa e glória de toda a criação. Foi
dotado de personalidade. Isto significa que possuía a tríplice capacidade de :
Pensar Intelecto Inteligência
Sentir Sensibilidade Emoções
Escolher Volição Vontade
Isto significa que o homem era o único ser criado por Deus que tinha condições de
administrar o mundo. Nesta ocasião Deus se apresentava ao homem de duas maneiras :
Pela palavra e pela presença
Aliança Conhecida como Aliança Edênica : Encher a Terra Gen. 1 : 28, Comer do fruto
da terra Gen. 1 : 29, Guardar o jardim Gen. 2 : 8 e Não comer do fruto do bem e do mal
Gen. 2 : 16
O homem foi dotado da capacidade de poder decidir ou seja poder tomar decisões
(Livre Arbítrio)
A provisão divina Pode ser chamada de " proto - evangelho " pois Deus prometeu a
semente da mulher, que dela mesma, nasceria aquele que esmagaria a cabeça da
serpente. Como sinal da providência Deus providenciou uma túnica de pele,
sacrificando algum animal, para cobrir-lhe a sua nudez.
CONSCIÊNCIA
Período Esta Dispensação abrange um período de 1656 anos, vai desde a queda de
Adão ate o ano 600 da vida de Noé
Aliança O sacrifício realizado por Deus no Édem, para cobrir a nudez do homem,
deveria ter continuidade. A maneira correta do Homem se aproximar de Deus era
através da fé sacrificial, assim como fez Abel. Heb. 11 : 4
A provisão divina Deus orientou a Noé a construir uma arca. O que seria o único meio
de salvação.
Hoje se sabe que as mediadas da arca é exatamente à proporção que usa para
construções dos navios.
Outra provisão foi a providência tomada quanto a preservação dos animais vivos.
GOVERNO HUMANO
Depois do dilúvio deu-se início ao período onde o homem iria governar-se como
sociedade constituída.
Período Gen. 8 : 15 a 11 : 32 Este período durou cerca de 427 anos, desde o dilúvio até
a torre de Babel ou melhor até a dispersão dos povos pela confusão das línguas.
A condição do homem O mundo foi povoado pelos descendentes de Noé, durante 350
anos seus filhos foram ensinados e orientados pelo próprio pai.Ha de ressaltar-se que
Nóe conviveu diretamente com o seu avô, Metusalem, que por sua vez conviveu direto
com Adão.
Propósito divino Provar a capacidade do homem manter-se fiel e servir a Deus num
sistema de consciência coletiva, isto é, como sociedade organizada.
A queda do Homem Deus havia ordenado que o homem devia espalhar-se pelo mundo,
mas Ninrode um líder popular, induziu o povo a construir a torre de Babel. Gen. 10:10-
11, Gen. 11: 4
PROMESSA
Período Esta Dispensação teve seu início com a chamada de Abraão, vai de Gen. 12 : 1
a Ex. 18 : 27, quando Israel saiu do Egito. Durou cerca de 430,
Condição do homem O pecado tornou-se tão forte e agressivo que ameaçava de
extinção a linhagem de Sem, Abraão era descendente de Sem. Exemplo desse
crescimento do pecado vemos no texto descrito sobre Sodoma e Gomorrra. Nesse
ambiente, começaram a adorar os deuses.
Aliança Gen. 12 : 2-7, 13:14-16, 15:1-5, 17:4-8 Nestes textos encontramos a aliança
feito com Abraão e está se divide em 3 tópicos principais:
Durante sua vida : Abençoar-te-ei, Far-te-ei uma benção, Abençoarei os que te
abençoares, Amaldiçoareis os que te amaldiçoares, Dar-te-ei a terra de Canaã, Proteger e
Ser o seu Deus. No futuro de Abraão Fazer grande o sue nome, Faze-lo frutífero, Pai de
uma grande nação, Pai de muitas nações, Faze-lo uma benção para as famílias da terra.
Para sua descendência Possuirão a terra de Canaã, Jeová seria o seu Deus, Possuiria
seus inimigos, Através de sua descendência seria abençoada todas as nações da terra.
Obrigações impostas a Abraão Separação de Ur e depois de Harã Gen. 12 : 1-4, Morar
em Canaã Gen. 12:1, Circuncisão Gen. 17 : 9-14, Crer na promessa de um filho Gen.
17:15-17, Sacrifício de Isaque Gen. 22 : 1-2.
Passos de fé de Abraão Separou-se de sua terra, Permaneceu em Canaã, cumpriu com a
circuncisão, Creu no nascimento de Isaque, Creu na ressurreição do filho Isaque.
LEI
Vários períodos de cativeiro, 400 anos sem a voz de Deus, Israel deixou de ser o centro
das atenções de Deus que passou a ser para a igreja. Como nação que rejeitou a Cristo,
Israel foi punido com rejeição de Deus, perda do seu reino. No ano 70 AD ocorreu a
destruição de Jerusalém, onde morreu cerca de 1 milhão e iniciou a dispersão.
GRAÇA
Propósito divino Separar do mundo um povo para obediência e comunhão com Cristo.
Atos 15 : 14, I Pedro 1 : 2
Eleita antes da fundação do mundo. Efésios 1:4 - 5
Inaugurada no Pentecostes. Atos 2
Tríplice tarefa da Igreja :
Consigo mesma é a Comunhão
Com relação a Deus é a Adoração
Com relação ao mundo a evangelização
A provisão divina A Segunda vinda de Jesus Cristo para arrebatar a sua Igreja.
A volta gloriosa do Senhor para implantar o milênio.
MILÊNIO
Período Esta Dispensação terá a duração de 1000 anos, vai desde a manifestação em
glória do senhor Jesus cristo até Trono Branco.
Aliança Será o derramamento do Espírito Santo, não podemos confundir com Batismo
com o Espírito Santo.
O Juízo divino Será por meio do fogo que descerá do céu para consumir os que
aderiram a rebelião de satanás.
A forma do governo será o " Teocrático" isto é, o próprio Deus governará o mundo na
pessoa de Jesus Cristo.
Apostila de Dispensações
IBES
Ouro Para te Enriquecer
Myer Pearlman
Manual Bíblico
H.H.Halley
Edições Vida Nova
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia
Myer Pearlman
Editora Vida
Espada Cortante
O . S . Boyer
Pequena Enciclopédia Bíblica
O . S . Boyer
Teologia Sistemática
A . B . Langston
Juerp
Examinai as Escrituras V1 e V2
J. Sidlow Baxter
Mundo Cristão
O Novo Comentário da Bíblia
Davidson
Edições Vida Nova
Dicionário Internacional de Teologia
Lothar Coenen
Edições Vida Nova
Plano Divino Através dos Séculos
N. Lawrence Olson
CPAD
A DOUTRINA DA ELEIÇÃO
Calvinismo, arminianismo e o equilíbrio da doutrina batista.
A compreensão de Lutero tem por base a sua leitura da Carta de Paulo aos
Romanos, e a partir daí de sua teologia da cruz. Segundo Walther von Loewenich, um
especialista na vida e obra de do reformador alemão, “a teologia da cruz é o princípio de
toda a teologia de Lutero. Ela não pode ser limitada a um período particular de sua
teologia”.1 Nessa teologia, Deus vem até aqui embaixo e a expiação acontece quando
Deus chega até o ser humano, que vive sob a ira da lei. Deus é satisfeito, aplacado,
quando o movimento divino em direção ao humano resulta em fé. Ocorre, então, uma
“alegre troca”: Jesus toma a natureza pecaminosa e entrega ao ser humano sua vida justa
e imortal. E nessa teologia da cruz de Lutero está embutida a primeira compreensão que
a Reforma fez da eleição de Deus.
Para Lutero, conforme expôs no Prefácio a Carta de Paulo aos Romanos, “você
deve seguir o raciocínio desta carta na ordem em que é apresentada. Fixe sua atenção,
primeiro que tudo no Evangelho de Cristo, de maneira que você possa reconhecer seu
pecado e a Sua graça. Então lute contra o pecado, conforme os capítulos de um a oito
tem lhe ensinado a fazer. Finalmente, quando você chegar ao capítulo 8, debaixo da
sombra da cruz e do sofrimento, passe para os capítulos de 9 a 11 que lhe ensinarão
sobre a providência e o conforto que ela é”.
Assim, para Lutero, a eleição era uma garantia, era esperança. Pois, nos
momentos de sofrimento, de cruz e das angústias da morte, é a providência divina,
através da eleição, que nos dá garantia da presença da graça em nossas vidas. É por isso
que ele disse: “Há uma medida adequada, hora e idade para o entendimento de toda
doutrina”.
Dessa maneira, para o reformador, o caminho cristão começa com o ato de ouvir
o Evangelho, com o reconhecimento de nosso pecado, mas também da graça de Deus,
em Cristo, derramado sobre nós. Continua no correr de nossa vida com a luta contra o
pecado e, finalmente, quando debaixo da sombra da cruz e do sofrimento, é a
providência de Deus, manifesta na eternidade, através da eleição, que garante a
esperança e nos dá conforto.
A partir do tudo isso, podemos dizer que existem três tendências no pensamento
teológico em relação à doutrina da eleição, em especial à tensão existente entre a
soberania de Deus e a liberdade de consciência e ação e ao uso pleno da razão por parte
do ser humano:
A tendência chamada minimalista, que olha a questão de cima, a partir da
soberania de Deus, e nega toda a possibilidade da liberdade humana, de consciência
livre e escolha. A tendência chamada maximalista, que olha a questão de baixo, a partir
de nossa humanidade, e não vê limitação à possibilidade do ser humano responder de
forma livre ao chamado de seu Criador.
Mas há uma superação dialética dessa contradição, que defende que o ser
humano pode e deve apoiar sua resposta à eleição e ao chamado de Deus em sua
liberdade de ação e consciência, assim como no uso da razão, embora tal processo deva
ter como ponto de partida a revelação. O pensamento doutrinário batista diz:
Vejo que existe uma tensão entre infinito e finito, entre o que está em cima e o
que está embaixo. Mas, vejo que a doutrina da eleição é o resumo, que equilibra a
tensão. Dessa maneira, segundo Sua graça imerecida, Deus opera a salvação em e
através de Cristo, de pessoas eleitas desde a eternidade, chamadas, predestinadas,
justificadas e glorificadas à luz de Sua presciência e de acordo com a opção de escolha
de cada um e de todos. [I Pe 1.2; Rm. 9.22-24; I Ts 1.4; Rm. 8.28-30; Ef.1.3-14].
Entendo que salvação implica em regeneração, que é ato inicial em que Deus faz
nascer de novo o pecador perdido. É obra do Espírito Santo, quando o pecador recebe o
perdão, a justificação, a adoção de filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito
Santo. Neste ato de regeneração, o novo crente é batizado com o Espírito Santo e é por
ele selado para o dia da redenção final, liberto do castigo eterno de seus pecados.
Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O
arrependimento implica em mudança radical do homem interior, que significa afastar-se
do pecado e voltar-se para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como
Salvador e a total entrega da personalidade do pecador a Ele. Nessa experiência de
conversão o ser humano perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão,
justiça e paz.
Assim, a partir da consistência do homem enquanto ser, somos levado à
necessidade de uma análise do ser humano para a teologia. Quando descartamos a
reflexão sobre o ser humano a quem Deus fala, temos um discurso meramente
ideológico, distanciado do homem e da mulher verdadeiros e da realidade em que vivem
e transformam. Temos, então, um ser humano-mito, onde os fatos, natural e histórico
transformam-se em alegoria.
O pressuposto fundamental dessa reflexão acerca do ser humano para a teologia
é a tradução de que a compreensão de Deus, através de seu Cristo, leva à compreensão
do ser humano e de sua razão de existir. Não se trata de conhecer o ser humano para
conhecer a Deus, porque o homem não é Deus. Nesse sentido, o estudo acerca do ser
humano parte da revelação. Não utilizamos o conceito do teólogo Tomás de Aquino de
analogia em seus dois sentidos, como se fosse possível ao homem conhecer a Deus a
partir de si próprio, mas as necessidades e anseios do espírito humano apontam para
aquilo que ele perdeu.
Se a revelação é uma conversa entre Deus e o ser humano, em Cristo, é a partir
desse diálogo que temos os elementos fundamentais para conhecer aquilo que Deus
deseja que sejamos. Nesse sentido, por mais decaído que esteja o ser humano, lhe resta,
em Cristo, a liberdade de consciência necessária para aceitar esse diálogo proposto pelo
Criador.
Por isso, considero que a missão do povo de Deus é a evangelização do mundo,
visando a reconciliação do ser humano com Deus. É dever de todo discípulo de Jesus
Cristo e das igrejas proclamarem, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do
evangelho, fazendo novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações. Cabe às igrejas
batizá-los, ensinando-os a observar o que Jesus ordenou. A responsabilidade da
evangelização estende-se até os confins da terra e, por isso, as igrejas devem promover a
obra de missões, pedindo a Deus que envie obreiros para a sua seara.
Notas: