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• Listar as indicações para uso dos novos esquemas de TARV no país em pacientes adolescentes e adultos
• Conhecer o processo administrativo para reportar falência terapêutica e obter aprovação para troca de linha
• Conhecer as novas indicações para profilaxia pós-exposição não ocupacional ao HIV e os novos regimes
preconizados
Conteúdos
1. Inibidores da Fusão
Ciclo de vida do HIV e Alvos dos Fármacos Anti-retrovirais
1. Inibidores da Fusão
2. Inibidores da
Transcriptase Reversa
Ciclo de vida do HIV e Alvos dos Fármacos Anti-retrovirais
1. Inibidores da Fusão
3. Inibidores da
Integrase
2. Inibidores da
Transcriptase Reversa
Ciclo de vida do HIV e Alvos dos Fármacos Anti-
retrovirais
1. Inibidores da Fusão
4. Inibidores da Protease
3. Inibidores da
Integrase
2. Inibidores da
Transcriptase Reversa
Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase
Reversa
• Inibidores nucleosídeos de Transcriptase Reversa (INTRs),
inibem a enzima Transcriptase Reversa (TR), que é necessária
para o que o vírus faça cópias de si mesmo e possa infectar outras
células hospedeiras.
Alguns exemplos são:
Zidovudina (AZT)
Lamivudina (3TC)/Emtricitabina (FTC)
Abacavir (ABC)
Tenofovir (TDF)
Inibidores não nucleosídeos da Transcriptase
Reversa
• Inibidores não nucleósideos da Transcriptase Reversa (INNTRs)
também inibem a enzima transcriptase reversa, através de outro
mecanismos;
• Bloqueiam a acção da enzima protease, que “corta” as proteínas e enzimas virais antes da
montagem de novas cópias do vírus;
• Eles bloqueiam a acção da enzima integrase que insere o DNA proviral no DNA das células
humanas
– AZT+3TC
– ABC+3TC
• Mais um 3º fármaco:
– INNTR (EFV, NVP)
• Acessível (custo);
TDF+3TC+EFV ou AZT+3TC+NPV
• Resistência cruzada;
Regimes Baseados em INNTR (2)
TDF+3TC+EFV ou AZT+3TC+NPV
NVP não deve ser usada em pacientes com CD4 elevado, pelo risco aumentado
de toxicidade hepática e cutânea graves (ex: Síndrome de Stevens Johnsons);
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Resistência primária aos INNTR na população
2INTR+ATV/r ou 2INTR+LPV/r
• Alta barreira genética;
• Eficaz mesmo em pacientes com resistência a INTR (2ª linha)
• É necessário fazer o Booster farmacológico com ritonavir;
• Interacção com outros medicamentos de uso frequente;
• Efeitos colaterais frequentes;
• Nº elevado de comprimidos;
• Custo económico mais elevado em relação a outros MARVs;
Inibidores da Protease: Desvantagens (1)
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Inibidores da Protease: Desvantagens (2)
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ATV/r: Efeitos Adversos
TDF+3TC+DOLUTEGRAVIR
• Supressão viral rápida;
• Pouca interacção com outros medicamentos;
• Alta barreira genética (DTG);
• Genéricos disponíveis (DTG);
• DFC disponível (TDF+3TC+DTG);
• Uma ou duas tomas diárias;
• Ainda faltam evidências conclusivas sobre a segurança em grupos específicos
(mulheres com potencial de engravidar), pelo que não pode ser indicado como
esquema preferencial para todos os grupos.
Inibidores da Integrase: Desvantagens
Raltegravir:
Dolutegravir:
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DTG: Efeitos Adversos
600 mg 50 mg 1 vez/dia Diminuição dos níveis de Dolutegravir Diminuição da eficácia do Administrar DTG 2 horas antes ou 6
em 26% e da concentração mínima em DTG. Potencial selecção de horas depois do Hidróxido de Aluminio.
Hidróxido de 30% resistências
aluminio
324 mg - Diminuição dos níveis de Dolutegravir Diminuição potencial da Administrar DTG 2 horas antes ou 6
em 54% quando administrado em eficácia do DTG. Potencial horas depois do Sulfato de Ferro.
simultâeneo com sulfato ferroso e em selecção de resistências Alternativamente pode-se tomar DTG
jejum. Não há mudanças signficativas junto com o Sulfato de Ferro, sempre
Sulfato ferroso 50 mg 1 vez/dia nos níveis de DTG quando que seja com alimentos.
administrado conjuntamente com
Sulfato ferroso e com alimentos ou 2
horas depois do Sulfato ferroso
Uma vez ao dia, 50 mg 1 vez/dia - Diminuição dos níveis de Dolutegravir Diminuição potencial da Administrar DTG 2 horas antes ou 6
administrado em em 33%; da concentração mínima em eficácia do DTG. Potencila horas depois das multivitaminas
Multivitaminas simultâneo com 32% selecção de resistências
DTG
DTG: Interacções medicamentosas relevantes (2)
Fármaco co- Dose do fármaco Dose de Efeito nos níveis do Efeito nos níveis de DTG Efeito clínico potencial Manejo
administrado Dolutegravir fármaco
Moçambique;
• Novos inícios de TARV em pacientes homens com co-infecção TB/HIV (TB sensível)
• Fase II:
• Agosto de 2019
• Se o paciente vinha recebendo dose dupla de DTG, deve ser informado que apenas deve
• Deve ser revisto o stock de DTG que lhe resta, e entregue apenas para mais 2 semanas desde o
fim do TAT;
• Exemplo:
• AZT+3TC+LPV/r AZT+3TC+ATV/r
2ª Linha - 2INTR+ATV/r: Indicações (3)
• Atazanavir 300 mg/ritonavir 100 mg;
LPV/r.
Ajuste de TARV em pacientes em uso de ATV/r que
requerem de Rifampicina (TB)
a medicação.
Falência Terapêutica: critérios
Para pacientes adultos em TARV e aderentes ao tratamento:
• Falência clínica
• Recorrência ou aparecimento de condição que indica imunodepressão severa
(estadio 4) após 6 meses de tratamento eficaz;
• Falência imunológica
• CD4 ≤ 250 cels/mm3 junto com falência clínica;
• Contagem de CD4, persistentemente abaixo de 100 células, após 12 meses de TARV;
• Falência virológica
• Carga viral no plasma acima de 1.000 cópias/ml (2 resultados separados por ≥ 3
meses, com reforço de adesão entre eles)
Ocorrência da Falência ao Longo do Tempo
Mudança de Linha: processo administrativo
Doente em
seguimento na US
com suspeita de
falência
terapêutica
Comités Descentralizados
Atenção! Pacientes em uso de Rifampicina devem substituir o ATV/r por LPV/r, e ajustar a
dose durante o tempo que recebem RIF, e por mais 2 semanas (3 comp 12/12 horas
Exercício prático: Casos clínicos para a
escolha de regime terapêutico
Profilaxia pós-exposição ao HIV
(PPE)
Profilaxia pós-exposição: definição e indicações
• O ATV/r é um inibidor da protease com bom perfil de toxicidade que passa a ser a
1ª opção de 2ª linha de TARV em pacientes adultos.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE ITS-HIV/SIDA