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GUIA DO CONSUMO CONSCIENTE:

COMO PÔR EM PRÁTICA EM 2019


Escrito por Ludmila Alves 8 de December de 2017

Consumo consciente, ou consumo sustentável, é algo que já deveria estar nas


nossas atitudes há muito tempo. A gente compra, depois usa, come ou deixa
de lado para, então, “jogar as coisas fora” quando elas nos parecem velhas,
estragadas ou sem utilidade. O problema é que esse “fora” é apenas uma
figura de linguagem: não está dentro da nossa casa, mas está dentro do nosso
mundo.
Mas quem poderia salvar o planeta de queimar recursos em vão? Eu que já
acreditei que governos e grandes empresas poderiam resolver o problema do
lixo gerado, dos resíduos tóxicos (no ar, na água e no solo) e do desperdício,
percebi que quem dita o que é permitido, produzido e re-utilizado ou não,
somos nós, os consumidores.
Por todo o respeito que tenho à natureza, vendo como é fácil mudar hábitos e
sabendo que eles fazem muita diferença para o planeta, criei esse guia para

inspirar você a ser um consumidor consciente. Listei alguns conceitos,


motivos, princípios e ações para que aplique, espalhe e seja a mudança que

quer ver no mundo!


Índice – Clique em um dos tópicos para ir direto a ele
 Por que reduzir o lixo produzido?
 O que é consumo consciente?
 Você é um consumidor consciente?
 Os 3Rs do consumo sustentável
 Os 12 princípios do consumo consciente
 Como ser um consumidor consciente em ações simples e praticáveis
 Movimentos em prol do consumo consciente para seguir
 Como incentivar céticos a praticarem o consumo consciente
 Por que não desistir de ser um consumidor consciente?

Por que reduzir o lixo produzido?


Sendo curta e grossa, o lixo que produzimos polui o meio ambiente e
fica em um lixão ou aterro que não vemos, mas que intoxica solo,
água e, consequentemente, os seres vivos que utilizam recursos
dessas fontes.
Isso já seria suficiente para criar a necessidade do consumo sustentável. Mas
como é bom se basear em dados e argumentos fortes, aqui vai uma enxurrada
de motivos para reduzirmos o lixo que geramos:

1. A quantidade de lixo gerada é tão grande que é


impossível continuar produzindo bens na mesma
quantidade, já que os recursos naturais não se
renovam tão rapidamente
1,3 bilhão de toneladas é a quantidade de lixo gerada anualmente no mundo!
Se continuarmos no mesmo ritmo, até 2025 essa quantidade subirá para 2,2

bilhões.
Ao conhecermos esses números, devemos lembrar que tudo o que é lixo foi um
bem produzido com recursos do planeta: petróleo, água, energia, fibras
vegetais e afins, sendo que somente uma pequena parte desse lixo é reciclada
(somente 3% no Brasil e cerca de 30% nos EUA) e outra pode nunca ser
reciclada, como é o caso de resíduos da mineração.
Isso consome recursos que não se renovam! Para manter esse padrão de
consumo e descarte crescente, precisaríamos de mais uma Terra para dar
conta da demanda. A única solução é ter um consumo consciente.
Para saber mais sobre lixo gerado, recomendo os seguintes links:
Dados do lixo gerado no Brasil em 2015 divulgados pelo Akatu
Revista do Senado fala sobre lixo gerado no mundo após alerta da ONU

2. Produzir o que certamente se tornará lixo é


desperdício de mão de obra, de capital e de
produtividade
A lógica capitalista tem o lucro como objetivo. Mas nessa de produzir itens que
certamente serão descartados pelo dinheiro que vão gerar há um desperdício
em cadeia.
Mão de obra (nós) poderíamos produzir itens úteis e não apenas de desejo,
mas gastamos nossas horas de trabalho para criar produtos que podem e vão
ser jogados fora. O ser humano não para de extrair recursos naturais para
suprir uma demanda de itens que serão jogados fora. Gastamos dinheiros em
objetos, eletrônicos, roupas e alimentos que serão jogados fora.
Nada inteligente, não é o mesmo? É uma máquina de fazer lixo apoiada por
nós.

3. O lixo descartado é extremamente prejudicial à


saúde humana, às plantas, ao solo e aos animais
Os descartes vão para águas do rio, águas do mar e solos e vão se
decompondo em resíduos que prejudicam a terra e tudo o que se nutre dela.
Ou seja, TUDO.
A devastação é alta e a gente nem sempre a gente vê.

4. Alguns produtos são lixo desde que nascem


Canudos, saquinhos, guardanapos, convites impressos, panfletos, roupas e
sapatos da moda da estação, fraldas, itens de má qualidade que estragam
facilmente, celulares, pilhas! Tem muito produto que já nasce condenado ao
rápido uso e, portanto, ao lixo.
Para que consumi-los? Vamos pensar em substitutos que durem e possam ser

reutilizados.
Agora que estamos de acordo que precisamos reduzir o lixo produzido e
praticar o consumo consciente, vamos entender esse conceito!

O que é consumo consciente?


Em resumo, consumo consciente existe quando temos a consciência dos
impactos negativos ou positivos que a aquisição de cada recurso pode gerar.
Ele é poder de escolha e tem por objetivo é aplicá-lo sempre de forma a evitar
os impactos negativos, sendo alguns deles a alta geração de lixo e o
desperdício.
O consumo consciente é sustentável e por isso é a melhor maneira de
evitarmos alguns tipos de danos ambientais provocados pelo consumo
desenfreado e descarte de bens. Como utilizamos cerca de 30% a mais de
recursos que a Terra consegue renovar e poluímos por causa dessa atitude,
precisamos consumir menos para salvar o planeta e até a nossa economia!
Os impactos que geramos com as nossas escolhas de consumo podem ser:
 sociais – ajudar ou prejudicar comunidades próximas ou distantes a partir de
onde se compra. É possível até mesmo colaborar com a sobrevivência de bons
negócios pelo simples fatos de adquirir coisas ali.
 econômicos – impactar na oferta demanda e, assim, influenciar o que é
produzido, os preços, a distribuição e até os empregos gerados.
 ambientais – salvar ou prejudicar animais, bem como salvar e prejudicar
pessoas e biomas.
 pessoais – economizar dinheiro, uma vez que não se compra tanta coisa e se
usa menos descartáveis, e ganhar praticidade, porque com menos itens para
escolher, o dia-a-dia fica mais simples.
Viu como é essencial ter um consumo consciente? O que você adquire,
reutiliza, repassa ou descarta pode gerar impactos positivos ou negativos em
cada uma dessas esferas.
Na hora de escolher o quê, o por quê e onde comprar estamos
exercendo uma ação de sustentabilidade. Mas esse processo de
consumo consciente e entendimento de impacto também se estende
ao como vamos usar e descartar (ou não) cada item que compramos.
Se eu aceitar embalagens de produtos que comprei e descartar na primeira
limpeza de armário, eu não fiz uma escolha consciente. Se compro um celular
que em um ano deixo de lado, gastei recursos que poderiam ser utilizados em
coisas mais duráveis e estímulo, mesmo que sem intenção, a produção
desenfreada de bens.
Conhecer como as coisas que utilizamos são produzidas também baliza o
consumo consciente porque isso torna possível soluções ecologicamente
corretas. É importante que saibamos como a produção do que vamos comprar
impactou as 4 esferas citadas acima. Quer um exemplo? Ao comprar uma
roupa, entenda se a extração dos materiais utilizados para fazê-la levaram a
impactos ambientais e sociais negativos, como desmatamento para a produção
de couro e exploração dos trabalhadores da região.
O consumo consciente é uma questão de observação, de criar novos hábitos e
de poder de escolha. Ele é uma ação recorrente e solidária que gera impactos
positivos capazes de garantir a sustentabilidade da vida no planeta e um futuro
saudável para todos.
Massa no papel, mas muito melhor nas nossas atitudes.

Você é um consumidor consciente?


Falar em consumo consciente e sustentabilidade é uma coisa, aplicar é outra.
Você coloca ou pretende colocar em prática ações de impacto positivo no meio
social, ambiental e econômico? Se sim, você está próximo de ser um

consumidor consciente que todo mundo respeita.


O consumidor do bem é aquele que:

Sabe da sua responsabilidade


O consumidor consciente é aquele que sabe do seu poder de escolha e da
importância de exercer esse direito. Muito mais do que observar marca e preço,
ele se informa e avalia os impactos que aquele produto causa para chegar até
ele e o que esse item vai gerar após o descarte, bem como se há outra
alternativa sem ser a de jogar fora.

Consumo Consciente – A comprarquia das nescessidades – Sarah Lazarovic


no Linkedin

Incentiva empresas com práticas sustentáveis


Saber como a empresa produziu aquilo, entendendo que ele tem impactos no
meio ambiente, na saúde humana, na saúde animal, que ele foi feito a partir de
relações de trabalho e relações sociais é o mínimo necessário para ter
consciência do que é adquirido.
O consumidor consciente se informa sobre isso e aposta nas empresas que
apoiam ações que beneficiam a sociedade, o meio ambiente, a economia local
e o bem-estar de todos.
Procura passar seus conhecimentos e práticas
O consumidor consciente é transformador, mas não é herói. Na prática, isso
significa pesar as necessidades e desejos pessoais e avaliar o quanto elas
valem a pena mediante ao impacto positivo ou negativo causado.
Com nossas ações sustentáveis, podemos inspirar outras pessoas. O
consumidor sustentável fala de conceitos e práticas que influenciam até níveis
pessoais, sociais, ambientais e econômicos.
Os 3 Rs do consumo sustentável
Quando você era uma criança na escola, sua professora contou sobre a
importância de reduzir, reciclar e reutilizar? Provável que sim! E por que todo
mundo se esqueceu do princípio dos 3Rs?
Vale lembrar que 2 dessas ações podem ser controladas por nós, pessoas
físicas:
Reduzir
Pense sempre se você realmente precisa de tudo o que compra. Ao fazer esse
tipo de observação ou ao tirar um dia para separar o que não usa em sua casa,
vai perceber como muita coisa não precisaria ter sido adquirida.
É possível reduzir o consumo se perguntando sobre o que você pode deixar de
comprar, o que pode pegar emprestado ou receber de quem não usa. Mas
caso decida comprar um item novo, opte pelos que tenham maior durabilidade
e menores chances de gerar resíduos ou nunca mais serem reaproveitado.
Reutilizar
São muitas as coisas que podemos usar novamente, reutilizar, seja para os
mesmos ou outros fins. Embalagens de sorvete e potes de vidro, por exemplo,
servem como ótimos substitutos para guardar alimentos. Um móvel que não
cabe mais na casa de alguém pode ficar ótimo na sua.
Você não precisa criar objetos novos para reutilizar! É necessário apenas
entender que o usado não é ruim e pode ser adaptado.
O terceiro R, fica a cargo das empresas, na grande maioria das vezes:
Reciclar
Não, reciclar não é transformar garrafa pet em vasinho de planta. Reciclar
é utilizar materiais já usados como matéria-prima para a fabricação de outros
itens. Papelão, papel, plástico e vidro são itens de fácil reciclagem, por
exemplo.
Nossa parte é separar corretamente o lixo para ajudar os catadores que
participam das cooperativas da reciclagem. O papel das empresas é
reaproveitar seus resíduos de outra forma, como é o caso das empresas de
tratamento de água.
Para conhecer mais empresas que reciclam e usam isso em sua produção,
confira a lista das 50 empresas do Bem da Isto é Dinheiro.

O 4º R: Repensar
Vivemos em um mundo de transformação onde ações sustentáveis se
tornaram obrigatórias. E como ninguém muda sem ter um bom motivo,
o Instituo Akatu criou o Repensar, o 4º R para nos lembrar que a cada desejo
de compra precisamos entender o impacto que cada aquisição e descarte
causam.

Os 12 princípios do consumo consciente


Somos humanos e existem coisas que consideramos importantes ter, fazemos
metas, trabalhamos para realizar sonhos que, muitas vezes, são produtos. E
tudo bem! Podemos dar um passo de cada vez para um consumo mais
sustentável e benéfico.
E mesmo assim, conseguimos fazer escolhas melhores, gerar menos lixo,
apoiar empresas com maior consciência ecológica e “contaminar” quem está
ao nosso redor.
Para colocar essas maravilhosas ações sustentáveis em prática, precisamos
seguir os 12 princípios do consumo consciente, que são tipo os 10

mandamentos de quem se preocupa com a natureza.

1- Pense quais são os seus valores


Você quer viver em um meio ambiente benéfico, com água limpa, solo bom e
sem prejudicar os animais? Você acredita no minimalismo? Ou você acha que
comprar o máximo que puder é um direito adquirido pelo seu esforço de
trabalho?
Repense seus valores! Nós somos os responsáveis por tudo a nossa volta,
mas a gente só consegue mudar hábitos fortes quando eles fazem parte de
crenças. Então, leia, entenda essas questões, converse com quem é
ambientalmente consciente para criar valores ligados a esse respeito ao
planeta.

2 – Cobre atitudes dos políticos


Como contei no início, não podemos esperar que governos e grandes
indústrias resolvam o problema ambiental porque somos nós que ditamos a
demanda dos produtos. Mas no final das contas, quem assina o que pode e o
que não pode são os nossos representantes (ou deveriam ser), os políticos!
Portanto, é preciso que o que queremos cheguem a eles!

3 – Não compre produtos piratas


Quando você comprar produtos não legalizados e contrabandeados, favorece
esse tipo de crime e ainda evita que empregos estáveis sejam gerados.
Evite esse problema comprando apenas os não pirateados.

4 – Seja ativo para contribuir com a melhoria de


produtos e serviços
Estamos habituados a reclamar daquilo que a gente não gosta, o que se aplica
àquilo que consumimos.
E se passarmos a falar para as empresas (por SAC, redes sociais ou e-mails)
como elas podem fazer produtos melhores, menos descartáveis e mais justos?
Sim, nós podemos!

5 – Parcele o valor das comprar com sabedoria


Pense se você realmente precisa daquilo que não pode pagar agora.
6 – Valorize as ações de responsabilidade social de
empresas
Que tal prestigiar aquela marca vegana? Ou escolher um produto que ajuda
uma ONG? Consumir de empresas que têm atitudes que contribuem para a
sustentabilidade e impacto positivo no meio social, ambiental e econômico é
muito importante para gerar mais das mesmas.

7 – Conheça e avalie os impactos do seu consumo


Os produtos que consome, bem como a forma que são produzidos, contribuem
com o meio ambiente e a sociedade? Se a resposta for não, evite.

8 – Planeje suas compras


Pense no que precisa e controle os impulsos. Faça listas, veja se pode comprar
e aplique os outros princípios listados aqui para comprar em menor quantidade,
mas em melhor qualidade.

9 – Consuma o essencial
Foi se a época em que ter era sinal de luxo. Hoje significa falta de consciência
e de conhecimento. Então, compre somente aquilo que precisa.

10 – Separe o lixo
Contribua com as ações de reciclagem da sua cidade e para quem recolhe o
lixo para revendê-lo. Separe o lixo!

11 – Reutilize o que puder


Além de reutilizar potes, sacolas, itens que foram da sua prima , conserte
ou dê novo uso àquilo que estragou.

12 – Divulgue o consumo consciente


Eu criei um blog para falar de sustentabilidade na prática e existem diversas
outras formas de espalhar essa santa palavra por aí! Conversar sobre isso com
as pessoas próximas, aplicar onde você trabalha e agir conforme esses
princípios já são capazes de inspirar por si só.

Conscientize as pessoas! Seja um ativista por essa causa.

Como ser um consumidor consciente em ações


simples e praticáveis
Eu posso ter um consumo sustentável e reduzir o lixo do mundo?
Claro que sim! Discordo totalmente de quem acha que o trabalho feito por uma
pessoa não causa impacto.
Ao consumir menos e buscar coisas mais duráveis e menos
descartáveis, vejo pessoas ao meu redor seguindo o exemplo.
Imagina a rede formada quando você dá o primeiro passo!
Até que consiga gerar o mínimo de lixo possível, já tenho atitudes para gerar o
mínimo de lixo hoje. São coisas simples que, quanto mais pessoas aderirem,
mais os “produtores de lixo” entenderão que não precisam produzir aquilo.
O consumo consciente e sustentável na sua vida pode virar hábito se você
aplicar pelo menos algumas das 6 ações a seguir:

Compre menos roupas


Pode ser difícil aceitar, mas roupas são uma das coisas mais passageiras na
nossa vida: é a moda que acaba, a calça que não serve, uma peça que não é
mais bonita ou a camisa que não combina com nada.
Quando me vi em situações semelhantes, descobri que eu não preciso de
muitas roupas para ter opções para me vestir. Preciso conhecer meu estilo
pessoal para investir apenas em peças que sempre poderei usar e que sempre
vão combinar comigo.
Se você não pensou 2 vezes antes de comprar e está com o guarda roupas
cheio, tem opções bacanas pras roupas não serem desperdiçadas:
 doar para instituições de caridade (devidamente limpas e em bom estado,
claro);
 trocar com amigos, em um brechó ou no Enjoei;
 reformar a peça com uma boa costureira para ela ficar a sua cara! Eu já reduzi
saias, cortei mangas, diminui uma calça e coisas do tipo para amar e usar
estas peças.
Outra dica é não comprar nas lojas fast fashion. Gente, é verdade: roupa
barata é feita com trabalho escravo e também tem baixo custo porque não tem
qualidade no tecido e na costura. É feita para uso e descarte e, depois, ficam

tão ruins que não é possível nem doar.


Eu não quero isso pro mundo, nem descarte nem trabalho escravo ou mal
pago! Se quero economizar em roupas, não compro ou pesquiso se aquela loja
tem condições justas de trabalho. É uma questão de princípios.
Leia também
Armário Cápsula: Como montar o seu com dicas práticas
Vida Minimalista: Como viver melhor com menos

Não pegue embalagens de loja


A sacola, a caixa, o embrulho para presente, a sacolinha fofa da loja de
cosméticos. Já achamos que estes itens seriam usados em algum momento,
mas a verdade nos diz o contrário, afinal, viram um amontoado de papéis.
Talvez você precisa daquela embalagem para carregar o item comprado. Mas
se tiver espaço na Bolsa ou se não precisar das 3 camadas de uma
embalagem, diga “Obrigada, não quero gerar lixo”. Eu falo isso mesmo!
E você acha que tudo bem usar embalagens se elas foram recicláveis? Engano
seu! Somente 3% do lixo produzido no Brasil é reciclado! Acredite, o reciclável
não é reciclado.
E as sacolinhas do supermercado? Use com parcimônia!
Sim, ainda preciso delas para os lixinhos de casa, mas sei que não preciso de
muitas. Então, só pego em caso de necessidade mesmo: se estou sem sacola
retornável, se o supermercado não tem caixa de papelão pra eu levar as
compras, se o que foi comprado não cabe na bolsa.

Consuma os alimentos que comprou


Fico triste em dizer, mas já perdi comida na geladeira, já vi caruncho em grão
de bico, em arroz integral e até em macarrão sem glúten. Comprar e esquecer
é um desrespeito às pessoas e ao mundo. Nesse caso, você pode não
comprar, mas também pode gerenciar melhor seu estoque de alimentos, o que
eu estou fazendo.
Percebi que meu erro ao deixar a comida estragar era: comprava, fazia, mas
em vez de re-aproveitar levando uma marmita para o trabalho ou jantando em
casa, comia em restaurantes. Além de eu não aproveitar a comida saudável, eu
a jogava fora, desperdiçando comida, trabalho e dinheiro.
O que faço agora é, mesmo que meu namorado queira hamburguer, ele pede e
eu consumo o que fiz. E também garanto que a mochila que levo para o
trabalho tenha comida feita em casa!

Prefira alimentos naturais


Quando você escolhe uma banana (e não pega um saquinho plástico) em vez
do doce de banana, gera um lixo a menos, afinal, doces costumam vir em
embalagens. Quando escolhe o coco verde em vez da água de coco em
caixinha, gera um lixo a menos. Quando faz suco de laranja em vez de comprar
um pronto, gera lixo a menos.
Você estará descartando parte desses alimentos? Sim, mas são
biodegradáveis e enriquecem o solo.
É uma escolha simples que faz a diferença. Sem contar que você fica mais

saudável.

Reduza o consumo de produtos animais


Criar animais para o uso de seus produtos, sejam carnes, ovos, couro e afins,
além de cruel com os bichinhos, não é sustentável. A pecuária é uma atividade
que consome solo, água e alimento em alta velocidade para fazer animais
crescerem rapidamente e sustentar a cultura do “sem carne eu não me sinto
satisfeito”.
Entendo que ser vegano não é fácil para todo mundo e muita gente ainda não

tem as informações necessárias sobre isso (por isso estamos aqui ). Mas
comece com o que é possível para você: pare de comprar itens de couro,
elimine os produtos animais de algumas refeições ou tente praticar a Segunda
Sem Carne, um movimento mundial inciado pelo Paul McCartney.
Se você é de Belo Horizonte, pode conferir quais estabelecimentos tê, opções
livres de produtos animais no Guia Vegano de BH.

Recuse canudos, guardanapos e procure ir em


restaurantes que têm itens reutilizáveis
Um inocente canudinho machuca e até asfixia animais marinhos. Guardanapos
viram lixo em um segundo!
Que tal trocar o restaurante cheio desses lixinhos e ir naqueles em que tudo é
de pano? É uma boa opção pra gente não pegar o papel que está em nossa
frente quando precisarmos limpar a boca.

Movimentos em prol do consumo consciente para


seguir
Listei alguns movimentos nacionais e de outros países que são bons gatilhos
para que tenhamos mais atitudes sustentáveis. E também servem para taguear

os amigos que ainda não aderiram.

Trash is for tossers


A Lauren Singer, fundadora do Trash is for Tossers realmente não produz lixo e
tem soluções bem simples que nós podemos aplicar.
Vale a pena segui-la em todas as redes sociais (sim, sou fã) e ver o TED que
ela explica porque ela entrou nessa de zero desperdício.

Menos 1 lixo
O Trash is for tossers brasileiro e sem a Lauren. Que inspira vários
movimentos similares, o que é incrível!
O bacana é que eles têm conteúdos informativos e educativos muito legais
no Instagram e Youtube. Além de produtos ecologicamente corretos, como o
copo retrátil.

Como incentivar céticos a praticarem o consumo


consciente
Pelo que tenho vivido, visto, aprendido e feito, fica claro que ser insistente e
dizer que os outros “têm que” assumir uma postura de consumo consciente
(sim, eles têm mesmo) não resolve. Pelo contrário, causa repulsa.
O que eu faço é agir de forma consciente e, acreditem, isso já instiga pessoas
a fazerem o mesmo.
Outra coisa é sempre responder o porquê de você estar fazendo aquilo.
Sempre gosto de comentar sobre sustentabilidade quando as pessoas acham
meus potes de vidro criativos ou quando perguntam porque não como carne e
leite.
Com os mais velhos, comento as notícias sobre o meio ambiente e falo da
importância de cada um fazer a sua parte. Isso realmente influencia, gera
barulho!
Testem essas estratégias para trazer os céticos para o lado da natureza e
compartilhem aqui!

Por que não desistir de ser um consumidor


consciente?
Porque é possível! Porque nós, os animais, o planeta e a economia precisam
disso!
E, vejam bem, esse tópico só entrou por aqui porque você vai ouvir as pessoas
dizendo “pega um saquinho” ou, o que é pior, “isso não adianta nada! Só você
faz isso.” Quem não acredita, não executa e acaba querendo desincentivar
quem faz, mesmo que não seja intencional.
Então, pelo meio ambiente e por tudo que está nele, seja firme ao ser um
consumidor consciente. Diga não quando souber que isso fará a diferença. E, o
mais importante, comece pelo praticável.
Se eu consigo com 6 mudanças pequenas, eficientes e nas quais acredito
muito, sei que todo mundo pode fazer, mesmo não sendo um super engajado
com a causa da sustentabilidade. O mínimo, a mudança de pensamento e a
crença de que não precisamos de toda a tralha que consumimos, já é um
passo pra se libertar do que o marketing nos impõe como o que é bacana
comprar. Desse modo, fazemos o bem pra nós mesmos, pro bolso e pro
planeta.
O consumo consciente precisa ser visto como poder, afinal, são escolhas
realmente simples que influenciam a oferta e demanda, o que é produzido,
usado ou descartado. Ele é a solução para inspirarmos mais gente a se tornar
um consumidor consciente, e mexer com a estrutura das políticas ambientais.

Você já toma atitudes em prol do consumo sustentável? Divida aqui


Você faz parte de um movimento em prol do consumo consciente? Me
conta que acrescento na lista.

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