1.

Objetivo
Identificar os metais pela coloração apresentada quando expostas a chamas
oxidantes (Teste de Chama).

2. Introdução
O teste de chama é um procedimento utilizado para identificar a presença de
alguns íons metálicos, através do espectro de emissão característico para cada
elemento.
De acordo com Russel (Química Geral – Vol1 - 1994), quando um átomo
absorve energia de alguma chama, alguns de seus elétrons ganham energia e
são elevados a um nível de energia maior, em um estado excitado.
Segundo Gracetto (Química Nova na Escola – 2006) a origem das cores
geradas pela presença de metais nas chamas está na estrutura eletrônica dos
átomos. Com a energia liberada na combustão, os elétrons externos dos metais
são promovidos a estados excitados, liberam a energia excedente na forma de
luz. A cor dessa luz emitida varia de acordo com a estrutura atômica do átomo.
Assim, é possível detectar a presença de certos elementos em virtude da cor
característica que eles emitem quando aquecidos em uma chama.

3. Resultados e Discussões
3.1. Materiais Utilizados

Descrição do Material Quantidade

Bico de Bunsen 1
Vidro de Relógio 7
Espátula Metálica 1
Pinça de Madeira 1
Alça de platina 7
Amostras de sólidos iônicos:
Cloreto de Lítio
Cloreto de Magnésio
Cloreto de potássio
Cloreto de Calcio
Cloreto de Bario
Sulfato de Cobre

3.2. Experimento
Na bancada já estavam posicionados os recipientes fechados e
identificados com a fórmula molecular de cada reagente que foi utilizado, e
em frente de cada um, estava um vidro de relógio que posteriormente
receberia uma amostra dos sais e uma alça de platina que foi utilizada para
levar a amostra até a chama.
Em seguida, colocou-se 6ml de ácido clorídrico concentrado em um vidro
relógio. Acendeu-se o bico de Busen, de acordo com as normas de segurança
do laboratório, e observou-se a cor da chama azulada. Molhou-se a alça de
platina no ácido clorídrico concentrado, previamente colocado no vidro relógio
e após aquecido na chama do bico de Bunsen. Esse processo foi repetido até
que a chama do bico de Bunsen não alterasse sua coloração.
Posteriormente, como o auxílio de uma espátula transferiu-se uma amostra
de sal dos recipientes para o vidro de relógio que estava posicionado em
frente a esse recipiente. Com a alça de platina pegou-se uma pequena parte
da amostra de Cloreto de Lítio e levou-se a chama do bico de Bunsen,
observou-se a cor rosa, característica deste sal. Realizou-se o mesmo
procedimento com os sais de magnésio, cobre, potássio, cálcio e bário e
anotou-se o resultado.

4. Resultado
Os procedimentos realizados durante o experimentado foram analisados e
registrados na tabela abaixo:

Regente Coloração
Cloreto de Lítio Rosa
Cloreto de Magnésio Amarelo
Sulfato de cobre Verde
Cloreto de Potássio Lilás
Cloreto de cálcio Vermelho
Cloreto de bário Verde amarelado

5. Conclusão
Conclui-se que o experimento foi obtido de modo satisfatório,
demonstrando ser possível identificar alguns cátions através da coloração
atingida na chama.
É importante ressaltar que houve certa dificuldade de detectar as cores
emitidas na chama, quando colocadas baixas concentrações das soluções
na chama do bico de Bunsen, logo quanto maior a concentração mais fácil
é a identificação da cor do sal na chama, pois a cor é mais forte.

6. Referência bibliográfica
- Teste da Chama – www.cienciaamao.usp.br
- RUSSEL, John B. Química Geral. Vol1. 1ª ed. Editora: Makron Books. São
Paulo, 1994.
- Gracceto, Augusto César. Combustão, chamas e teste de chama para
cátions. Química Nova na Escola, n 23, Maio 2006).