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AUTORES:
ELIMAR DO NASCIMENTO SILVA
LAÍS GRACIO LOPES
RÔMULO PIRES GRASSO
SABRINA IANES BARRETO DA SILVA
WILLIAM MARINHO RIBEIRO
ORIENTADOR:
GIOVANI CAVALCANTI NUNES
JANEIRO/2019
ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H
DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE
EMPREENDIMENTO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FOLHA: 2
CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS – DOPI
DISCIPLINA: PROJETO DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA QUÍMICA I
PROGRAMA: ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE PRODUÇÃO
PLANTA DE PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO E ÁCIDO ACÉTICO
ÍNDICE GERAL
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5
2. PRODUTO .......................................................................................................................................... 6
2.1 ETANOL.................................................................................................................................... 6
2.1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO ....................................................................................... 6
2.1.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ..................................................................................... 8
2.1.3 PRINCIPAIS PRODUTORES ............................................................................................... 8
2.1.4 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ................................................................................................. 9
2.2 ÁCIDO ACÉTICO.................................................................................................................... 9
2.2.1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO ....................................................................................... 9
2.2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ................................................................................... 11
2.2.3 PRINCIPAIS PRODUTORES ............................................................................................. 11
2.2.4 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ............................................................................................... 12
3. MATÉRIAS PRIMAS ...................................................................................................................... 13
3.1. BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR ..................................................................................... 13
3.1.1 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ............................................................................................... 13
3.1.2 PRINCIPAIS PRODUTORES ............................................................................................. 15
3.2. LEVEDURA (Saccharomyces cerevisiae) .................................................................. 15
3.2.1 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ............................................................................................... 17
3.2.2 PRINCIPAIS PRODUTORES ............................................................................................. 18
3.3. MATÉRIAS PRIMAS SECUNDÁRIAS (ÁCIDO SULFÚRICO) ..................................... 18
3.3.1 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ............................................................................................... 23
3.3.1 PRINCIPAIS PRODUTORES ............................................................................................. 23
4. ANÁLISE DE MERCADO .............................................................................................................. 24
4.1 ETANOL.................................................................................................................................. 24
4.1.1 MERCADO NACIONAL .................................................................................................... 24
4.1.2 MERCADO INTERNACIONAL ......................................................................................... 29
4.1.3 IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO ............................................................... 31
4.1.4 PREÇO ................................................................................................................................. 35
4.1.5 ANÁLISE CONCLUSIVA .................................................................................................. 37
4.2 ÁCIDO ACÉTICO.................................................................................................................. 37
4.2.1 MERCADO NACIONAL .................................................................................................... 38
4.2.2 MERCADO INTERNACIONAL ......................................................................................... 39
4.2.3 IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO ............................................................... 41
4.2.4 PREÇO ................................................................................................................................. 48
4.2.5. ANÁLISE CONCLUSIVA .................................................................................................. 51
1. INTRODUÇÃO
2. PRODUTO
2.1 ETANOL
1º ADM (EUA)
Copersucar (Brasil)
Poet Biorefining (EUA)
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EMPREENDIMENTO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FOLHA: 9
CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS – DOPI
DISCIPLINA: PROJETO DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA QUÍMICA I
PROGRAMA: ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE PRODUÇÃO
PLANTA DE PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO E ÁCIDO ACÉTICO
Ácido acético (AcOH, Figura 1A) é um líquido incolor, transparente e com odor
característico de vinagre. Apresenta ponto de ebulição de 118 °C, ponto de fusão de
16,7 °C, densidade relativa de 1,049 g/mL a 20 °C e ponto de inflamação de 39 °C.
Possui fórmula molecular C2H4O2 e peso molecular igual a 60,05 g/mol.
O nome acético tem origem do latim, acetum. Este composto é miscível em água
e solventes orgânicos como o álcool etílico, éter etílico, acetona, tetracloreto de
carbono, glicerol e dimetil sulfóxido 1-5. Associa-se na forma de dímeros cíclicos
através de ligações de hidrogênio (Figura 2B).
O ácido acético (também conhecido como: ácido etanóico, ácido
metanocarboxílico, ácido etílico e ácido vinagre) é obtido no Brasil, principalmente, a
partir da oxidação do acetaldeído produzido do etanol da cana-de-açúcar (CEPED,
2006). Sendo assim, é um produto da rota alcoolquímica.
É um ácido fraco, que se apresenta como líquido límpido e incolor, com odor
característico de vinagre. É totalmente solúvel em água, etanol e na maioria dos
solventes orgânicos. O ácido acético é um importante intermediário químico. A partir
dele, são sintetizadas substâncias com diversas aplicações industriais, tais como: têxtil,
farmacêutico, tintas e vernizes, alimentício e outros.
Ponto de inflamabilidade: ~ 37 ºC
Densidade : 1,05
-Solúvel em água ou álcool em
qualquer proporção.
Solubilidade:
-Miscível com a maioria dos solventes
orgânicos.
Emulsões PVA
VAM – monômero acetato de vinila Álcool polivinílico (PVOH)
EVA, PVB
Fibra Poliéster
TPA – Ácido Tereftálico Garrafas PET
Filmes e fita PET
Solventes para pinturas industriais
Ésteres acéticos Tinta de impressão
Solventes de processo
Além destas aplicações, o ácido acético também pode ser utilizado para limpeza
e desinfecção, como condimento em saladas (vinagre), para síntese de perfumes e
corantes, na obtenção de sais metálicos para a fabricação de defensivos agrícolas, para a
produção de aspirina e em exames diagnósticos (HPV – vírus papiloma humano).
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CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS – DOPI
DISCIPLINA: PROJETO DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA QUÍMICA I
PROGRAMA: ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE PRODUÇÃO
PLANTA DE PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO E ÁCIDO ACÉTICO
3. MATÉRIAS PRIMAS
usinas onde é gerado na cogeração de energia elétrica, a fim de suprir a energia gasta
nos processos, podendo ainda o excedente ser vendido.[6]
O bagaço de cana tem sido produzido cada vez em quantidades maiores devido
ao aumento da área plantada e da industrialização da cana de açúcar, decorrente
principalmente de investimentos públicos e privados na produção alcooleira.[7] A
melhoria do balanço energético das antigas usinas e a entrada de atividade de um
número cada vez maior de destilarias autônomas aumentou a porcentagem de sobras,
consideravelmente. O bagaço de cana é o resíduo agroindustrial obtido em maior
quantidade no Brasil. Estima-se que a cada ano sejam produzidos de 5 a 12 milhões de
toneladas desse material, correspondendo a cerca de 30 % do total da cana moída. Desta
forma, o bagaço está disponível em grandes quantidades, com custos apenas de
transporte.
Assim, pode-se considerar que os principais produtores do bagaço da cana-de-
açúcar são também os principais produtores de etanol, citados no item 2.1.3, já que estes
utilizam a cana-de-açúcar como matéria prima e descartam o bagaço.
Respiração:
C6H12O6 + 6 O2 → 6 H2O + 6 CO2 + 36 ATP
Fermentação:
C6H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2 + 2 ATP
de um açúcar fermentável.
em abandono na língua portuguesa, apenas sendo citado em livros, por vitríolo, antigo
nome oriundo de “Zayt al-Zaj”, ou óleo de vitríolo, da origem de seu conhecimento pelo
alquimista medieval iraniano Jabir ibn Hayyan (Geber), considerado costumeiramente
como o provável descobridor deste composto químico[8]. É classificado com o Número
CAS 7664-93-9.
Propriedades Físicas
- Formas disponíveis
- Aparência
- Polaridade e condutividade
O ácido sulfúrico é dito uma substância muito polar, com uma constante
dielétrica aproximadamente de 100. É capaz de produzir sua própria dissociação, sua
própria protonação, o que é chamado autoprotólise, que comparativamente, ocorre numa
escala dez bilhão maior que com a água.
Isto propicia que os prótons tenham uma grande mobilidade em seu meio. Tal
propriedade lhe permite ser um excelente solvente para inúmeras reações químicas, de
Figura - Pressões de vapor (mmHg) em função da temperatura para diversas concentrações de ácido
sulfúrico em água (editado de www.nec.co.jp).
Propriedades Químicas
atua como um solvente, com as bases produz os respectivos sulfatos, atua como
desidratante nas nitrações orgânicas, entre inúmeras outras reações típicas.
Aplicação %
Fertilizantes 78
Fabricação de outros produtos químicos 7
Metalúrgicas 5
Papel e celulose 3
Tratamento de água 1
Indústria do açúcar e do álcool 1
Detergentes 1
Outros 4
Tabela 4 - Aplicações do Ácido Sulfúrico no Brasil (%), Fonte: Abiquim
4. ANÁLISE DE MERCADO
4.1 ETANOL
Essa informação pode ser constatada no gráfico abaixo, onde Brasil e EUA
detém maior fatia na produção de etanol a nível mundial, em seguida a União Européia
e a China.
Mercosul (NCM) 22071000, que compreende Álcool etílico não desnaturado com
volume de teor alcoólico ≥ 80 %.
Por ser o segundo maior produtor de etanol do mundo, espera-se que o país
exporte mais do que importe. Isso pode ser constatado na ordem de grandeza dos
gráficos a seguir:
=
Figura 13 - Consumo nacional aparente
4.1.4 PREÇO
Capacidade Matéria-
Empresa Localização Processo Observações
instalada prima
(t/ano)
Uma parcela é
vendida para
produção de
acetato de
vinila e o
Rhodia Oxidação do
São Paulo 40000 Etanol restante é
Poliamida acetaldeído
usado na
produção de
acetato de etila
e acetato de n-
butila
Usado na
produção de
Oxidação do
Cloroetil São Paulo 13000 Aldeído acético acetato de etila
acetaldeído
e acetato de n-
butila
A partir de
Usado na
etanol via
Butilamil São Paulo 9000 Etanol produção de
acetaldeído
acetato de etila
isolado
Tabela 8 - Empresas Produtoras de Ácido Acético no Brasil
Nos últimos anos, a China foi o maior consumidor de ácido acético no mundo.
Uma das aplicações do ácido acético é como monômero na produção de acetato de
vinila (VAM). Esse polímero é usado na produção de adesivos à base de água,
representando mais da metade do mercado de adesivos e selantes. Como a China teve o
maior e mais rápido crescimento na indústria automotiva no mundo, a sua demanda por
adesivos e selantes aumentou consideravelmente, o que resultou num maior consumo de
AcOH. O restante da Ásia tem sido o segundo maior consumidor de ácido acético,
devido à crescente demanda em países como Índia e Japão. A América do Norte e a
Europa aparecem logo em seguida, contabilizando juntas, 30 % do consumo global.[20]
Uma análise de mercado revela que é esperado um aumento de 5 % ao ano no
consumo global de ácido acético, o que pode chegar a 16 milhões de toneladas por ano
em 2020, sendo que o continente asiático pode representar mais de 72 % da demanda
global. Acredita-se que a China seja o principal impulsionador no consumo de AcOH,
visto que é estimada uma taxa de 7 % ao ano no consumo desse país. A receita prevista
para este mercado é de 12 bilhões de dólares em 2020.[19]
O ácido acético é também usado na produção de ácido tereftálico purificado
(PTA), que é um precursor do PET (polietileno tereftalato), que é um polímero plástico
muito utilizado em embalagens. É esperado que a demanda por PET cresça a uma taxa
anual acima de 4 % até 2020. Assim, até este ano estima-se uma demanda por PET em
torno de 25 milhões de toneladas. Aumentando a demanda por PET, aumenta-se a
demanda por ácido acético.[20]
A nível mundial, as principais produtoras de ácido acético são a British
Petroleum, também conhecida como BP (cuja sede fica em Londres, Reino Unido), a
Celanese (sede em Texas, EUA), a Eastman Chemicals (sede em Tennessee, EUA) e a
Jiangsu SOPO Chemical Co. (com sede em Zhenjiang, China)[19].
A figura a seguir mostra a produção de ácido acético no mundo em 2013, mas
vale ressaltar que não houve mudanças significativas nos últimos anos.
Pela análise da figura 19, é possível perceber que a América do Sul tem uma
parcela quase nula na produção mundial de ácido acético. Como o Brasil é o maior
produtor dessa região, aumentando a capacidade instalada no país com a criação de mais
uma planta, poderia melhorar a contribuição da América do Sul na produção global.
Como dito no item 4.2.1, a demanda nacional de ácido acético não é totalmente
suprida pelas empresas produtoras brasileiras, assim, o Brasil torna-se muito dependente
da importação desse produto. Analisando o período de janeiro de 2008 a setembro de
2018, verifica-se que os países dos quais o Brasil mais importou ácido acético foram
Estados Unidos, China, Alemanha, México, Espanha, Suíça, França e Coréia do Sul.
Os dados a seguir foram retirados da plataforma Comex Stat (antiga Alice
Web)[21] e mostram o mercado de importação de ácido acético no Brasil no período
mencionado:
Pela análise da figura 21, observa-se que o estado que foi o maior mercado
consumidor brasileiro de AcOH em todos os anos foi São Paulo, o que justifica as
empresas produtoras de ácido acético localizarem-se nessa região.
Analisando as transações de exportação de ácido acético no Brasil também no
período de janeiro de 2008 a setembro de 2018, observa-se que os países para os quais o
Brasil mais exportou ácido acético são Argentina, Paraguai, Colômbia, Angola,
República Dominicana e Uruguai.
A seguir, é mostrado um gráfico referente ao período mencionado que mostra o
mercado de exportação de ácido acético no Brasil. Esse gráfico foi construído a partir de
informações da plataforma Comex Stat.
mais uma planta produtora de ácido acético de modo a reduzir os gastos com a
importação dele.
O cálculo do CNA para o ácido acético seguiu a mesma metodologia aplicada
para o etanol, conforme descrito no item 4.1.3.
A partir da figura 24, foi feito um ajuste linear no Excel. A equação encontrada
foi y = -4349,1x + 9*106, onde x representa o ano e y o CNA deste ano. O coeficiente de
determinação R2 encontrado foi 0,4888, assim R = 0,6991. Logo, a correlação R é alta e
a equação encontrada é satisfatória. Essa equação foi usada para encontrar o CNA de
ácido acético dos anos de 2019 a 2028. A figura a seguir mostra a previsão da demanda
de ácido acético para esses anos:
A demanda de 2023 prevista para o ácido acético pela figura 25, fazendo as
conversões de unidades, é de 201770,7 toneladas.
4.2.4 PREÇO
O gráfico a seguir foi obtido a partir dos dados da plataforma Comex Stat,
mostrando o valor em dólares do preço FOB para a importação e a exportação de ácido
acético ao longo dos anos:
Figura 25 - Dados dos preços de ácido acético (valor FOB) no mercado brasileiro
Figura 26 - Dados dos preços de ácido acético (valor FOB) no mercado brasileiro
Sendo:
5. ASPECTOS LOCACIONAIS
5.2.1 ETANOL
Os principais candidatos a receber essa planta são: Mato Grosso do Sul, Goiás,
Minas Gerais e São Paulo, sendo São Paulo o que concentra o maior número de plantas
que produzam etanol hidratado, como demonstra a figura 29, reproduzida novamente a
seguir:
Conclui-se, portanto, que São Paulo é o melhor Estado para produzir etanol
hidratado, seguido, em ordem decrescente, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
5.3.1 TRANSPORTES
Transporte rodoviário
Transporte ferroviário
Transporte hidroviário
5.3.2 ACESSO
Hidrovia do
Ferrovia Norte-Sul,
BR-010, BR-020, BR-050, BR-060, Tocantins-Araguaia,
ligando Goiás a
BR-070, BR-080, BR-153, BR-158, com
Goiás Tocantins e
BR-251, BR-352, BR-364, BR-414, aproximadamente
Ferrovia Centro-
BR-452, BR-457, BR-483 e BR-490 1.960 km de
Atlântica (FCA).
extensão
administrar o dia a dia de uma empresa. Além disso ela deve ter fácil acesso às
dependências da empresa (quesito abordado no tópico anterior) e ter alta concentração
de mão de obra capacitada próximo as suas dependências.
Sabe-se que a maior quantidade de mão de obra capacitada está nos grandes
centros do Brasil, devido à maior disponibilidade de empresas que absorvam ela, através
da lei da oferta e demanda. Portanto, conclui-se que quanto mais empresas houverem
distribuídas em um estado, maior será a concentração de mão de obra.
Como nosso foco é a produção de álcool e ácido acético, logo deve-se procurar
mão de obra próximo dos maiores centros que forneçam tais produtos.
Sendo assim, São Paulo é o que mais requer demanda dessa mão de obra
específica.
5.5 UTILIDADES
A planta industrial deve ser localizada onde tenha fácil acesso à infraestrutura de
utilidades. Entende-se por utilidades aquilo que pode ser usado para auxiliar na
eficiência energética de uma planta. As principais utilidades que devem ser analisadas
são água e energia elétrica. Assim, procura-se localizar a planta onde seja possível
utilizar esses recursos de maneira eficiente e econômica.
Um dos fatores que contribuiu para a elevação dos preços da energia nos últimos
anos foi a necessidade de intensificar o uso de usinas termoelétricas. A matriz elétrica
brasileira depende em sua maior parte das usinas hidrelétricas, que constituem
aproximadamente 65 % da capacidade instalada do país. Essas usinas possuem menor
custo, mas quase metade das usinas hidrelétricas nacionais são muito dependentes da
hidrologia, pois não possuem grandes reservatórios de acumulação de água. A escassez
de chuvas dos últimos anos (as chuvas tem ocorrido abaixo da média histórica) levou à
maior demanda por energia gerada por termelétricas e por serem mais caras, o preço da
energia elétrica aumentou.[29]
A figura a seguir mostra a distribuição das usinas termelétricas a gás natural pelo
Brasil:
Conforme figura 34, a maior parte das termelétricas estão localizadas na região
Sudeste, o que torna essa região mais atraente para a localização de uma planta
industrial. Quanto a Goiás, que também está sendo considerado nessa análise, não há
nenhuma termelétrica a gás instalada por lá.
Analisando essas questões, percebe-se que um fator que afeta o aspecto
locacional é o custo da energia elétrica por estado. O Sistema FIRJAN disponibiliza em
sua plataforma esses dados, conforme figura a seguir:
Figura 35 - Custo médio da energia elétrica industrial por estado com tributos[29]
Analisando a figura 35, é observado que a região Sudeste está entre as tarifas
mais caras de energia elétrica no país. São Paulo apresenta o custo mais barato dessa
região e mais barato do que Goiás, logo se a planta industrial for localizada nessa parte
do Brasil, esse estado aparece como o mais atraente.
5.5.2 ÁGUA
A água é um dos fluidos mais importantes em processos químicos. Ela pode ser
usada na lavagem de equipamentos, como fluido de troca térmica, como solvente, entre
outras aplicações. Pode ser captada de rios, lagos, mananciais ou pode ser fornecida por
uma empresa de abastecimento. Portanto, ela também deve ser considerada nos aspectos
locacionais, uma vez que a indústria precisa atuar numa região onde a água seja
abundante e barata.
Empreender no Brasil não é uma tarefa fácil. Fazer uma empresa crescer, então,
exige muita persistência e otimismo. Contudo, para minimizar o impacto da pesada
carga tributária sobre os negócios, o governo, por meio de políticas públicas de
desenvolvimento da economia, oferece alguns incentivos fiscais.
Utilizar tais benefícios permite que as organizações economizem com tributos e
realizem novos investimentos, o que se constitui em uma ótima oportunidade de
crescimento para os negócios.
O imposto a ser analisado nesse tópico para escolha do melhor candidato a
receber a nossa empresa é o ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de
detalhadamente nos tópicos anteriores. Assim, a localidade da planta será decidida pelo
estado com o maior resultado no somatório da multiplicação de cada fator pela sua nota.
6. PROCESSO
6.1.1 ETANOL
6.1.1.1 - FERMENTAÇÃO
Existem basicamente três processos que produzem o ácido acético. Eles são:
Oxidação do acetaldeído
Carbonilação do metanol
Fermentação anaeróbica
Este processo foi intensamente estudado, visando novos sistemas catalíticos para
que as condições reacionais empregadas fossem otimizadas. Em decorrência dessas
pesquisas, surgiram dois importantes processos: o Monsanto®, em 1970, e o Cativa™ ,
em 1996, que utilizam respectivamente, complexos de ródio e complexos de irídio,
como catalisadores. Atualmente, mais de 70 % da produção mundial de AcOH é obtida
através de alguma metodologia de carbonilação do metanol.[31] Tendo em vista que os
processos Monsanto® e Cativa™ , desde o desenvolvimento até os dias de hoje,
permanecem como métodos mais eficientes para a produção do AcOH.
Na área 200, ocorre a hidrólise do bagaço de cana-de-açúcar pela rota DHR. Esta
rota consiste no pré-tratamento e hidrólise da celulose e hemicelulose em um único
reator contínuo, com o uso de ácido diluído como catalisador com o auxílio de um
solvente orgânico.
O bagaço de cana-de-açúcar primeiramente é alimentado pela Esteira carreadora
de bagaço (ES-201) no Moinho triturador de bagaço (MO-201), onde vem triturada.
Para separar o ar que entra no moinho da corrente que segue para o vaso de mistura, esta
passar por um Ciclone (CY-201). O ar que sai do ciclone passa por um Filtro de manga
(F-201) e vai para a atmosfera. O bagaço de cana moído é encaminhado para o Vaso de
armazenamento de bagaço e solvente (V-201) onde também é adicionado o solvente,
que é uma mistura de 75 % de etanol e 25 % de água preparado no Misturador de
solvente (M-201). A corrente que sai do vaso V-201 e passa pela Bomba de bagaço
solubilizado (P-202) vai para o Aquecedor de carga do processo (E-201), para que a
carga do reator alcance a temperatura de reação de hidrólise que é de 180ºC.
O Reator de hidrólise (R-201) opera a 20 bar e a baixos valores de pH, para isso
é alimentado também por uma corrente ácido sulfúrico diluído. Neste reator as
macromoléculas de celulose e hemicelulose dão origem a hexoses e pentose, que são os
açucares fermentáveis. O período de reação é de 5 minutos e o mosto é imediatamente
resfriado em um resfriador flash e vai para o Vaso flash (V-202), para que os açúcares
produzidos não sejam degradados.
Scrubber (S-402), que tem como objetivo separar gases da reação, água e acetaldeído,
sendo este último recirculado pela corrente 27, para a Torre de destilação (T-401), a
outra corrente efluente do reator, corrente 28, é bombeada para um Filtro (F-402), que
retira o catalisador do produto de interesse, o ácido acético bruto. A corrente do
produto, corrente 31, é bombeada pela Bomba (P-409) para um tanque de
armazenamento.
6.3.1 ETANOL
Para produção do etanol de segunda geração, 83,3 litros podem ser gerados a
partir de uma tonelada de bagaço[33]. Considerando que a capacidade de produção de
etanol hidratado da planta, foi definido no item 4.3 e é de 3,03 toneladas por hora, são
necessárias aproximadamente 45,47 toneladas de bagaço de cana de açúcar por hora.
Definiu-se a entrada de matérias primas com informações de estudos da rota DHM
que indicava que a proporção de entrada de bagaço, solvente, e H2SO4 98 % era
100:600:1. E que o solvente poderia ser formado por 25 % de água e 75 % de etanol.
Rendimento da hidrólise que ocorre no reator R-201 é baixa, aproximadamente 50
% quando a temperatura está entre 180 ºC e 200 ºC e a pressão em 20 bar.
No mesmo estudo da rota encontra-se a eficiência da torre de recuperação do
solvente R-201 que é de 95 %.
A concentração de açúcares adequada para a fermentação é entre 16 ºBrix e 30
ºBrix, então estimamos 20 ºBrix para saber quanto o mosto seria concentrado no
evaporador.
Rendimento da fermentação que ocorre no Biorreator R-301 é em torno de 60 %.
Algumas estimativas foram feitas ao longo do balanço, como que o filtro rotativo F-
201 conseguiria retirar 99 % dos sólidos após o resfriamento.
São apresentadas a seguir as tabelas de vazões totais de cada corrente.
Balanço Etanol
Área 300
1 49088,91
2 49088,91
3 2703,211
4 520
5 2963,261
6 4898,261
7 65
8 48893,86
9 3073,91
10 3073,91
11 45819,95
12 45819,95
13 45819,95
14 45758,05
15 6705,39
16 6705,39
17 3675,39
18 3030
19 42728,05
20 42789,95
21 42789,95
Tabela 11 - Balanço de massa do etanol (área 300)
4 70,00 23 2909,60
5 12192,53 24 2909,60
6 18358,79 25 3975,26
7 18358,79 26 2789,15
8 70,00 27 4095,71
9 18288,79 28 2322,59
10 700,00 29 2322,59
11 11478,10 30 2252,59
12 7510,69 31 70,00
13 2150,92 32 2011,67
14 2150,92 33 2011,67
15 5269,21 34 60,35
16 5269,21 35 1951,32
17 90,56 36 230,88
18 90,56 37 230,88
19 430,18 38 10,04
7. INVESTIMENTO TOTAL
7.1.1 BOMBAS
Q×ΔP
𝑃= η
Onde:
𝑃 - potência da bomba;
𝑄 - vazão volumétrica da corrente bombeada;
Δ𝑃 - diferença de pressão entre os pontos de sucção e descarga da bomba;
𝜂 - eficiência da bomba.
casco, permite uma maior quantidade de tubos e devido ao invólucro formado pelo
casco e os espelhos há um menor risco de contaminação dos fluidos.
Usando o Método da Média Logarítmica da Diferença de Temperatura (mais
conhecido como LMTD), temos:
𝑄 = 𝑈𝐴𝛥𝑇𝑀
Onde:
Q = Taxa de transferência de calor
U = Coeficiente global de transferência de calor
A = Área de troca térmica
ΔTM = Média logarítmica da diferença de temperatura
Onde:
TH,i = Temperatura de entrada da corrente quente
TH,o = Temperatura de saída da corrente quente
TC,i = Temperatura de entrada da corrente fria
TC,o = Temperatura de saída da corrente fria
Onde:
Dt,i = Diâmetro do tubo interno
Dt,e = Diâmetro do tubo externo
hi = Coeficiente de convecção do fluido que escoa nos tubos
he = Coeficiente de convecção do fluido que escoa no casco
RF,i = Fator de sujeira do fluido que escoa nos tubos
RF,e = Fator de sujeira do fluido que escoa no casco
k = Condutividade térmica do material do trocador
3
Foi estimado um valor de diâmetro externo dos tubos Dt,e para o trocador de 4 in
(0,01905m) por este ser o diâmetro nominal mais usado nas indústrias de processos
químicos.
A espessura δ foi também estimada como uma das mais usuais em indústrias
químicas e, portanto, BWG 16, que equivale a uma espessura de 0,065in (0,001651m).
Assim, pode-se determinar o diâmetro interno dos tubos:
7.1.3 REATORES
Para determinação do custo dos reatores deve-se conhecer o seu volume, bem
como a potência empregada nas pás do agitador para garantir uma mistura perfeita (este
será contabilizado no custo de energia elétrica da nossa planta).
Como estamos lidando com altas vazões de líquidos que passam pelos reatores
com operação contínua, o tipo de reator escolhido foi o CSTR (reator ideal de tanque
agitado). Este é um reator de mistura perfeita, o que garantirá que as propriedades
dentro do reator não variem ao longo do tempo. Consideramos que estamos tratando de
um reator isotérmico, ou seja, a sua temperatura não varia ao longo do reator, com isso
as propriedades físicas dos componentes não sofrerão alterações, simplificando um
pouco mais nossos cálculos.
Balanço molar utilizado para a determinação do nosso custo e as considerações
feitas para os cálculos do mesmo serão demonstrados a seguir:
Sendo:
V = Volume do reator
Fj = Vazão molar do componente j na saída do reator
Fj0 = Vazão molar do componente j na entrada do reator
rj = Taxa de reação do componente j
Essa taxa de reação foi estimada pois não foi encontrado na literatura valores
para as reações trabalhadas.
ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H
DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
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PLANTA DE PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO E ÁCIDO ACÉTICO
7.1.4 BIORREATOR
Borzani (1975) propôs os cálculos para o número de dornas necessárias à
fermentação. Este considera o fornecimento ininterrupto de meio fermentado para as
demais etapas do processo, ainda que a fermentação em si seja conduzida em batelada.
Considerando o funcionamento de D dornas iguais, simultaneamente, tem-se um
paralelismo temporal entre as etapas de carga, fermentação e descarga.
Partindo do princípio que o tempo de carga (𝑡𝑐 ) é igual ao tempo de descarga
(𝑡𝑑 ) 𝑒 genericamente podemos considerar que a dorna D inicia seu funcionamento no
instante (𝐷 − 1)𝑡𝑑 . Assim também é correto afirmar que D também inicia seu
funcionamento em 𝑡𝑑 + 𝑡𝑓 sendo 𝑡𝑓 o tempo de fermentação.
Logo, têm-se as seguintes relações:
(𝐷 − 1). 𝑡𝑑 = 𝑡𝑑 + 𝑡𝑓
𝑡𝑓
𝐷 =2+
𝑡𝑑
Sendo o tempo de descarga definido por:
𝑉
𝑡𝑑 =
𝐹
𝐹. 𝑡𝑓
𝐷 =2+
𝑉
mensurável no produto de topo, de acordo com o método. A definição desta divisão para
cada torre está apresentada no anexo 4.
O cálculo da razão de refluxo mínimo leva em conta a volatilidade relativa do
componente chave leve em relação ao componente chave pesado. Para o cálculo da
volatilidade, as constantes de equilíbrio de cada componente foram obtidas pelo
Software ChemSep para as pressões de alimentação, de topo e de fundo. A partir destas
constantes, foram calculadas as volatilidades relativas de cada componente em cada
pressão e, assim, a volatilidade relativa média foi calculada como a média entre as
volatilidades nas pressões de carga, do topo e do fundo da coluna, conforme a equação a
seguir:
iLk , Pk Lk , Pk TLk , Pk Lk
F
, Pk
Lk
B
, Pk
1/ 3
x Lk x Pk
log Pk Lk
D B
x
D xB
N min
log Lk , Pk
Onde:
Nmin – número de estágios mínimos;
xLkD – fração molar do componente chave leve no destilado;
xPkD – fração molar do componente chave pesado no destilado;
xLkB – fração molar do componente chave leve no resíduo;
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Número de Estágios para razão de refluxo (RR) operacional ser 1,3 𝑅𝑚𝑖𝑛
d
f i Pk i, Pk
b Pk
N min
di
d
1 Pk i, Pk
b Pk
N min
fi
bi
d
1 Pk i, Pk
b Pk
N min
Onde:
bi – vazão molar do componente não chave no resíduo;
di – vazão molar do componente não chave no destilado;
fi – vazão molar do componente não chave na carga;
dPk – vazão molar do componente chave pesado no destilado;
Onde:
αi,m - volatilidade relativa média de cada componente em relação ao componente chave
pesado;
xF,i – produto entre a multiplicação da fração molar em F de cada componente pela
vazão molar em F;
xD,i – produto entre a multiplicação da fração molar em D de cada componente pela
vazão molar em D;
q – variável dependente da condição da carga;
Ɵ – variável auxiliar.
Como Ɵ é uma variável auxiliar, foi especificado um valor inicial para que os
cálculos pudessem ser feitos. Levando em conta que a primeira equação é uma equação
de grau n, das n raízes, deve-se especificar um valor que obedeça a relação abaixo:
No entanto, como αLk, Pk = 0,58, este valor foi usado como estimativa inicial para
Ɵ. Substituindo valores na primeira equação apresentada acima, com auxílio do Solver
nos cálculos, minimiza-se o valor do somatório ao variar o valor de Ɵ.
Ao substituir o valor de Ɵ na segunda equação, é possível obter o refluxo
mínimo e também a razão de refluxo operacional, a qual costuma-se definir como 30 %
maior que a razão de refluxo mínimo.
A partir da razão de refluxo operacional, da razão de refluxo mínima e do
número mínimo de estágios, calcula-se através das equações de Gilliland o número de
estágios teóricos para a coluna:
N N min 1 54,4 X X 1
1 exp 0,5
N 1 11 117,2 X X
R Rmin
X
R 1
Onde:
x F,Lk – fração molar do componente chave leve na alimentação (F);
x F,Hk – fração molar do componente chave pesado na alimentação (F);
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Diâmetro da coluna
Onde:
L – vazão mássica de líquido (lb/s)
G – vazão mássica de vapor (lb/s)
ρG – massa específica do vapor (lb/ft3)
ρL – massa específica do líquido (lb/ft3)
A tensão superficial foi obtida pelo ChemSep. Assim, deve-se recalcular o valor
para a CSB do nosso sistema a partir da equação a seguir:
Para o cálculo da área livre (Af), utiliza-se a equação a seguir, na qual, o sistema
deve operar fora da velocidade de inundação, será adotada uma velocidade de 80 %,
conforme orientado em Caldas et al.:
Onde:
VDSG: velocidade máxima recomendada no downcomer (GPM/ft2 de área de
downcomer);
Fsistema: fator de espuma do sistema;
ρG: massa específica do vapor (lb/ft3);
Onde:
GPM: vazão de líquido (gal/min)
Finundação: fator de inundação recomendado pela Koch – Glittsch.
Por fim, é possível definir um dos principais objetivos desta parte do projeto,
que é o diâmetro da torre:
Assim como para os demais equipamentos deste projeto, o custo de cada torre
foi obtido pelo site MHHE com base nas dimensões, conforme apresentado na tabela
abaixo:
Esse tópico é destinado aos equipamentos que foram especificados pois serão
necessários para determinação do investimento (próximo tópico).
Ciclone
O parâmetro determinante para se obter uma estimativa do custo deste
equipamento é o volume. De acordo com consta a seguir:
Q = 𝑚̇/𝜌
A=Qxv
A = Bc x Hc
Sendo:
Q = Vazão volumétrica de entrada da corrente no ciclone
𝑚̇ = Vazão mássica de entrada da corrente no ciclone
A = Área da entrada do ciclone
v = velocidade de entrada da corrente no ciclone
Bc = comprimento do bocal de entrada do ciclone
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Sendo assim:
Q = v x Bc x Hc
Q = v x 0,25xDc x 0,5xDc
Q = 1,875 x Dc²
𝑄
Dc = √
1,875
Lc = 4 x Lc
𝐷𝑐²
𝑉 = πx 𝑥 𝐿𝑐
4
̇
𝑄 = 𝑚/𝜌
V = Q x tres
Onde:
Q = Vazão volumétrica da corrente
𝑚̇ = Vazão mássica da corrente
𝜌 = massa específica da mistura na corrente
Transportador de parafuso
Para a estimativa do custo destes equipamentos, deve-se determinar o
comprimento do transportador. O mesmo é obtido da seguinte forma:
Onde:
Q = capacidade de transporte
D = diâmetro do helicoide
d = diâmetro do eixo do helicoide
p = passo do helicoide
N = número de rotações do eixo do helicoide
Em que:
P = potência do requerida do transportador
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Q = capacidade do transportador
Me = massa específica do material
L = comprimento total do transportador, m; e
Fm = fator de potência (depende do material), adimensional.
Dentre esses parâmetros listados nas equações acima, a princípio não tem-se o
comprimento (L), o do fator de potência (Fm), a potência requerida (P) e o número de
rotações (N). Como não encontramos o fator de potência para nosso material,
consideramos Fm igual a 1.
Para determinação dos outros parâmetros utilizou-se a tabela a seguir:
η = 0,1091 (ln r)3 − 0,5247 (ln r)2 + 0,8577lnr + 0,3727 1,1 < r < 5
Sendo “r” a razão entre as pressões de saída e entrada (P out/Pin). Para estimar a
potência out in ideal, pode ser utilizada a seguinte expressão:
𝛾 𝑃𝑖𝑛∗𝑄𝑖𝑛
Wreal= (
𝛾−1
)*
η
𝑃𝑜𝑢𝑡
1-( 𝑝𝑖𝑛 )^𝛾/𝛾 − 1] [
Onde “γ” representa a razão de capacidades caloríficas a pressão constante e
volume constante (Cp / Cv).
8. FLUXO DE CAIXA
8.1 RECEITA
8.2 CUSTO
Mão de obra;
Administração;
Manutenção;
Seguro e taxas.
Assim, o custo fixo anual do projeto foi calculado com base nos custos
apresentados na tabela anterior, conforme a tabela a seguir:
Sendo:
Assim como para o etanol e o ácido acético, foi considerado que a parcela de
frete mais seguro totaliza 35 US$/t e que as despesas aduaneiras representam 3 % do
valor FOB importado. Os impostos de importação foram retirados da plataforma
Aduaneiras[27].
Para o cálculo do preço FOB foram considerados os valores em US$/t de
importação de 2012 a 2018 que são encontrados na Comex Stat[21]. Foi feita uma
regressão linear com esses valores para encontrar a equação da reta e através dela prever
o preço FOB nos anos seguintes. O valor do ano de 2023 foi o considerado como preço
FOB nos cálculos.
Ao final do procedimento foi calculado o custo variável total:
8.3 DEPRECIAÇÃO
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
Tabela 21 – Fluxo de caixa do lucro até o fluxo de caixa para 10 anos de projeto
Capital de
Ano Lucro Imposto CSSL Valor Residual Fluxo de Caixa
Giro
2019 $ 278.895,19 $ -21.236.663,93
2020 $ 603.482,38 $ 150.870,60 $ 60.348,24 $ 2.488.040,42
2021 $ 7.647.438,66 $ 1.911.859,66 $ 764.743,87 $ 7.066.612,00
2022 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2023 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2024 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2025 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2026 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2027 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2028 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 11.645.183,58
2029 $ 14.691.394,93 $ 3.672.848,73 $ 1.469.139,49 $ 278.895,19 $ 2.095.776,87 $ 14.019.855,64
obtida pela taxa mínima de atratividade do projeto. Para este projeto, conforme as
considerações realizadas na disciplina de “Projeto de Processos na Indústria Química
I”, foi adotada a taxa mínima de atratividade do projeto como 10 %.
O empreendimento é considerado viável quando o seu VPL for positivo ou nulo,
isto é, as receitas são maiores que as despesas, ou as receitas e despesas são iguais,
respectivamente. Conforme os cálculos apresentados na tabela abaixo, o VPL para este
projeto é de $ 39.124.867,86, o que torna o projeto viável:
$ 39.124.867,86
VPL (US$)
Um projeto é considerado viável quando a sua taxa interna de retorno for igual
ou superior à taxa mínima de atratividade. A taxa interna de retorno nada mais é que a
taxa para que o VPL do projeto seja igual à zero.
TIR 36,79%
Onde:
QPE: Quantidade produzida de produto no ponto de equilíbrio;
CF: Custos fixos do projeto;
p: Preço de venda unitário do produto;
c: Custo de produção unitária do produto.
10. CONCLUSÃO
11. ANEXOS
Junto a este trabalho, são enviados anexos a parte em arquivos de PDF, Excel e
Visio, que mostram em detalhes o processo e as principais metodologias de cálculo
utilizadas. São eles:
1 FLUXOGRAMAS DE PROCESSO
2 BALANÇO DE MASSA
3 LISTA DE EQUIPAMENTOS COM CUSTOS
4 MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS EQUIPAMENTOS
5 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA (EVTE)
12. REFERÊNCIAS
[6] da Costa, Wendell Lucas Silveira e Bocchi; Maria Lígia de Melo. APLICAÇÕES
DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR UTILIZADAS NA ATUALIDADE.
[12] http://cnpem.br/etanol-de-segunda-geracao-tem-menor-custo/
[13]https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,quinze-grupos-dominam-producao-
de-etanol-imp-,1046224
[14] http://rvq.sbq.org.br/imagebank/pdf/v7n6a49.pdf
[15]http://186.202.79.107/download/oportunidades-para-a-producao-de-produtos-
quimicos.pdf
[17] ROSA, Sérgio Eduardo Silveira da; GARCIA, Jorge Luiz Faria. O etanol de
segunda geração: limites e oportunidades. BNDES, 2009.
[21] http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral
[22] https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_acucar_etanol.pdf
[23] http://www.anp.gov.br/
[24] https://www.novacana.com/
[25] https://www.engquimicasantossp.com.br/2013/09/saccharomyces-cerevisiae.html
[26] http://mosimportantesemalimentos.blogspot.com/2014/12/aplicacao-industrial.html
[27] https://www.aduaneiras.com.br/Produtos/TECwin
[30] https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,industria-perde-competitividade-
com-aumento-da-tarifa-de-energia,70002105633 Acessado em 24/10/2018
[33] ARAÚJO, Camila Reis de; Estudo das rotas de hidrólise química e biológica
para a produção de etanol de segunda geração a partir de resíduos
lignocelulósicos. UNIFACS, 2013.
[39] http://www.mhhe.com/engcs/chemical/peters/data/ce.html