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DE
BAT E R IAS
DE
FORNOS
DE COQUE
ÍNDICE
1.0 – INTRODUÇÃO..............................................................................................................07
1.1 - NORMAS CONCEITOS BÁSICOS.............................................................................07
3.0 - DEFINIÇÕES...................................................................................................................41
5.2 - Máquinas................................................................................................................49
5.3 - Despoeiramento.....................................................................................................52
5.4 - Operação.................................................................................................................53
5.7 - Refratário...............................................................................................................60
2
7.6 - Tubo Coletor Principal..........................................................................................72
3
8.2 - Temperatura das Baterias........................................................................................99
10.0 -
GRAFITE ........................................................................................................................107
10.1 - Formação de
Grafite................................................................................................107
10.3 -
Clincker...................................................................................................................108
11.0 -
STICK.................................................................................................................................109
11.1 - O que é o
Stick.........................................................................................................109
11.2 - Causas do
Stick........................................................................................................110
11.3 - Medidas
Preventivas................................................................................................111
4
13 -
GASÔMETROS....................................................................................................................11
6
14 - CARVÕES PARA
COQUERIAS........................................................................................117
14.3 -
Stackers......................................................................................................................118
14.4 -
Tripper........................................................................................................................118
14.5 -
Reclaimers..................................................................................................................118
14.7 - Britadores de
Carvão.................................................................................................119
14.11 - Sala
C......................................................................................................................121
16 - TRATAMENTO DE
GÁS....................................................................................................126
5
18 - COSIPA - FATOS HISTÓRICOS DE SUA EXISTÊNCIA.............................................141
19 -
CONCLUSÃO.......................................................................................................................146
APR E S E N TAÇ Ã O
6
Elaborado por
Abel Santos Martins Filho
Carlos Alberto Valeri Walker
1.0 - INTRODUÇÃO
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Limpeza e Arrumação da área de serviço, antes, durante e após a execução dos serviços,
não contaminar caçambas e recipientes de lixo, jogando no local certo o material
correspondente.
MERCADO GLOBALIZADO:
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2.0 - BATERIAS DE FORNOS DE COQUE - APTO COQUERIA ( TREINAMENTO)
2.1 - Descrição geral
Baterias de Fornos de Coque é a instalação industrial que tem por finalidade
submeter a mistura de carvões minerais, convenientemente preparada, ao
processo de coqueificação, a uma temperatura em torno de 1250ºC, conforme o
índice operacional.
Processo de Coqueificação. É o aquecimento de mistura de carvões minerais em
ausência de ar, com desprendimento de matéria volátil ( Gás de Coqueria ), que é
levado ao carboquimicos pelos coletores , tratado retirando os subprodutos e
impurezas do gás, uma parte de Gás de Coqueria (GCO) retorna para queima nas
Baterias de Fornos, juntamente com o Gás de Alto Forno (GAF) formando assim o
Gás Misto, outra parte do GCO é transferido para o Gasômetro para posterior
queima nas próprias Baterias de Fornos ou outras unidades que utilizam este gás.
O Processo de Coqueificação dá origem a um resíduo sólido, poroso, com alta
porcentagem de carbono, denominado coque.
2.2 - EPI’s obrigatórios para ingresso nas Baterias de Fornos de Coque de 1 a 5 (IRB).
1) Uniforme da Cosipa ou Contratada ( se não for visitante);
2) Capuz de Lona;
3) Blusão de brim, com manga comprida;
4) Capacete de proteção, com uso da jugular;
5) Óculos de segurança com lente incolor;
6) Luvas de proteção;
7) Calçado de segurança de acordo com o cargo e atividade;
8) Porte da máscara semi-facial com filtro de carvão ativado;
9) Na presença do Benzeno, usar máscara semi-facial com filtro de carvão
ativado ( Uso obrigatório nas atividades descritas no PPEOP);
10) Mais os EPI’s. complementares especificados na norma (NOP) do serviço
ou tarefa a ser executada;
11) É obrigatório para ingresso em qualquer setor das Baterias de Fornos de
Coque de 1 a 5, a apresentação da certificação permanente ou temporária
do PPEOB.
Algumas Siglas:
GCO - Gás de Coqueria, é o gás produzido durante a destilação do carvão.
GAF - Gás de Alto Forno (CO), é o gás resultante da redução do minério de Ferro em gusa.
GM - Gás Misto, e o Gás de Alto Forno enriquecido com o Gás de Coqueria, normalmente.
utilizado para aquecimento das Baterias de Fornos de Coque.
LD - É o lado da Baterias de Fornos ,que fica a MD., e a Plataforma LD.
LC - É o lado da Bateria de Fornos que fica o CA., o CG., e a Plataforma LC.
MD - Máquina Desenfornadora (Máquina que empurra o coque, e nivela o enfornamento).
ME - Máquina Enfornadora (Máquina que enforna o Carvão).
CG - Carro Guia (Máquina que da passagem para o coque cair no Carro Apagador).
CA - Carro Apagador(Máquina que recebe o coque, extingue e joga na rampa de coque).
Topo - É a parte de cima da Bateria de Fornos que fica a ME., os Tubos de Ascensão e as
Bocas de Carregamentos dos fornos e o sistema de coletores de Gás de Produção.
Subsolo- Setor do Controle Térmico, localizado abaixo das Baterias de Fornos de Coque.
Canais de fumaça - Setor do Controle Térmico localizada abaixo das Plataformas LC / LD.
Barramentos - Haste metálica energizada, leva a corrente elétrica até as máquinas operacionais.
Torre de Carvão - Estrutura entre as Baterias para armazenar as misturas de Carvões e abastecer
as Máquinas Enfornadoras.
Torre de Extinção - Estruturas nas extremidades das Baterias, destinadas a extinguir o coque no
Carro de Apagamento .
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2.3 - Controle Térmico
PAUSA
LC GR LD
CILINDRO 1 CILINDRO 3
ABER FECH
ABER FECH
2.3.4 - Estando treinado e autorizado para entrar no subsolo e canais de fumaça das
Baterias de Fornos, tem que alem de todos os EPI’s, descritos na NOP do serviço,
estar portando o monitor de CO, ir acompanhado de pelo menos mais um
funcionário, checar se todas as medidas de segurança descritas na norma
(NOP ) correspondente ao serviço foram executadas, acompanhar o impedimento
e a colocação dos dispositivos de segurança (bloqueios físicos), elaborar analise de
risco.
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Riscos nas Áreas do Controle Térmico:
Subsolo das Baterias de Fornos de Coque, por ser uma área com gás, há o risco de:
Contaminação por Gás de Alto Forno
Contaminação por Gás de Coqueria.
É proibido: Transitar no subsolo e canais de fumaça, se não for executar algum serviço
devidamente autorizado, o setor estar impedido com bloqueios físicos necessários e
portando o monitor de CO.
É proibido fumar : no subsolo, canais de fumaça e próximo às linhas de gás em toda área do
controle térmico.
É proibido iniciar qualquer serviço e manusear qualquer fonte de ignição: no subsolo, canais de
fumaça e próximo às linhas de gás em toda área do Controle Térmico, sem que o setor esteja
devidamente impedido, feito os bloqueios físicos necessários e a medição de gás no local.
É proibido: subir, encostar ou mexer nas correntes ou barramentos do sistema de reversão e nas
caixas de fumaça e gás.
Riscos de quedas.
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É proibido sentar, encostar ou debruçar nos corrimãos das escadas do subsolo
É proibido descer ou subir correndo as escadas e correr em qualquer região.
É proibido transitar pelas caixas de fumaça LC. e LD. se não estiver executando algum serviço
devidamente autorizado e equipado, o setor estar impedido, feito os bloqueios físicos
necessários e a medição de gás no local.
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2.4.1 - Máquina Enfornadora
2.4.2 – Após carregar a Máquina Emfornadora o operador deve checar o fechamento do silo de
carvão antes de transladar com a máquina.
Motivo: Não derramar carvão na balança.
2.4.4 - Todas as tarefas e serviços de: Operação, Preservação e Manutenção, nas Máquinas
Enfornadoras e toda a região do Topo, devem ser executadas conforme a NOP
Correspondente com o uso dos: EPI’s, Dispositivos de Segurança e Cuidados
Ambientais nela detalhados .
Riscos nas Áreas das Máquinas Enfornadoras e Topo das Baterias de Fornos:
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Risco de ser atropelado pela máquina;
14
Antes de entrar nas pista das Máquinas Enfornadoras, parar e observar a movimentação da
Máquina Enfornadora, principalmente quando estiver utilizando a entrada da escadaria da
Torre de Carvão.
Para desobstruir os silos de carvão: Com a máquina sob o silo que estiver sendo desobstruído
o operador deve utilizar a plataforma com corrimão, (apropriada para o serviço), ou estar no
piso da máquina, o serviço deve ser feito com dois operadores (mínimo) um no painel de
comando da máquina e outro(s) desobstruindo o silo.
Não aproximar as ferramentas utilizadas para desobstruir o silos, do barramento da M.E.
Não encostar e não mexer no barramento da M.E.
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Barramento , chaves elétricas e painéis elétricos das Máquinas Enfornadoras.
É proibido sentar, encostar ou debruçar nos corrimãos do Topo das Baterias, escada de acesso
ao topo, corrimãos e escadas das ME’s. É proibido correr pelas escada de acesso ao topo,
pelo topo ou região.
Topo das Baterias de Fornos e Bocas de Carregamento dos Fornos
Ao preparar o forno para desenfornamemto, estando com todos os EPI.s necessários, inclusive
a viseira de acrílico, posicionar-se a favor do vento e antes de abrir a tampa da boca de
carregamento, olhe para ver se o Tubo de Ascensão está aberto, a válvula prato está fechada e
se a tampa da boca de carregamento que você vai abrir corresponde ao tubo aberto.
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Risco de cair numa boca de carregamento aberta
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Nas atividades abaixo relacionadas, posicionar - se a favor do vento, usar todos os EPI.s.
inclusive a viseira de acrílico e cumprir rigorosamente os itens da NOP referente
a atividade.
Riscos de queimaduras:
Ao ter que transitar ou executar algum serviço no topo, analisar os riscos existentes com:
a Máquina Enfornadora , Bocas de Carregamento Abertas, Fornos sendo preparados
para desenfornar ou enfornar, trilhos de rolamento das Máquinas Enfornadoras,
peças e materiais de serviços no topo, não aproximar nada do barramento energizado das
Máquinas Enfornadoras localizada ao lado leste, não abrir ou mexer nas tampas das bocas de
carregamentos e tampinhas das câmaras de combustão, sem estar autorizado, treinado e
devidamente equipado.
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2.5.1 - Maquina Desenfornadora, é o equipamento (máquina) que, retira e coloca as
portas LD dos fornos, desenforna (empurra) o coque e nivela a carga de
mistura de carvões durante o enfornamento.
Esta máquina translada sobre trilhos de rolamento localizada nas pistas das MD’s
e é energizada pelo barramento elétrico, localizado ao lado oeste da plataforma.
Durante a operação de desenfornamento e enfornamento, a MD está sempre em
movimento, translada de um forno da série para o forno seguinte, avança e recua
o extrator de portas para abrir ou fechar a portas dos fornos, avança e recua a
cremalheira para desenfornar, abre as portinholas das portas e nivela os fornos,
transladando eventualmente para uma das extremidades das baterias, para
descarregar o silo de carvão, movimentar portas no cabide, movimentar a
cremalheira no berço, avançar a barra niveladora no suporte, disponibilizar a
máquina para a manutenção, trocar de maquina, etc.
2.5.3 - Pistas das MD’s e Trilhos de Rolamento. Localizada ao lado oeste das Baterias
de Fornos de Coque,(região em que translada a Máquina Desenfornadora ).
Todo serviço a ser executado nas pistas das MD’s., deve ter Pedido de
Impedimento, Uso de Dispositivos d e Segurança conforme a NOP-120071
E o Procedimento de Manutenção nº 14 ( bandeirola , uso de rádio de
comunicação com o operador e bloqueio físico).
Todos estes cuidados são necessários devido a movimentação intensa das M.D’s.
e a pouca visibilidade que o operador tem da pista.
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2.5.4 - Plataformas LD,
2.5.5 - Todas as tarefas e serviços de: Operação, Preservação e Manutenção, nas Máquinas
Desenfornadoras, nos fornos, nas portas e portinholas dos fornos, nas plataformas,
nas pistas das MD’s. devem ser executadas conforme a NOP correspondente com o
uso dos: EPI’s, Dispositivos de Segurança e Cuidados Ambientais nela detalhados .
Risco de ficar prensado entre o extrator de portas e a porta do forno, ou a estrutura da máquina
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Risco de ser atingido pela porta quente que saiu do forno, ou ficar prensado entre a porta e o
forno ou a porta e estrutura da máquina.
Risco de ser atingido pela estrutura do extrator de portas.
Risco de queimadura com a queda de coque (ou coque verde), durante a retirada da porta do forno
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operador da Máquina Desenfornadora , só pode rearmar a máquina após ter checado se não
há ninguém próximo da cremalheira ou do extrator de portas.
Caminho seguro para passar de um lado para o outro nas Máquinas Desenfornadora Operando
Para passar de um lado para o outro da Máquina Desnfornadora , com a máquina operando,
só e permitido conforme a orientação abaixo.
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É proibido ficar próximo da região de operação da máquina, durante as operações das
Máquinas Desenfornadora: em frente aos fornos, nos cabides de portas ou nas extremidades
das Baterias.
É proibido transitar pela Plataforma LD, quando não estiver executando algum serviço ou tarefa
no local.
É proibido subir ou descer das MD’s. , quando esta estiver transladando.
Risco de fogo na porta ou queda ferrolhos ou peças dos fornos, portas ou tirantes.
Com o forno aberto há o risco de queda de coque incandescente.
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É proibido sentar, encostar ou debruçar nos corrimãos das Plataformas LD, escada de acesso às
plataformas, corrimão e escadas das MD’s.
É proibido executar qualquer serviço, nas pistas das MD’s., canais das pistas, ou adjacências,
sem o Pedido de Impedimento, o Uso de Dispositivos de Segurança conforme a NOP-120071
(bandeirola , uso de rádio de comunicação com o operador e / ou bloqueio físico) e / ou o
Procedimento de Manutenção nº 14.
A movimentação das M.D’s. é intensa , e a visibilidade que o operador tem da pista é limitada
pela estrutura da máquina..
Nas saídas das Baterias de Fornos, para as pistas das Maquinas Desenfornadoras, parar e
observar a movimentação da Máquina Desenfornadora.
Ande entre as duas faixas amarelas, para evitar colisão com a Máquina Desenfornadora. ( )
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Para utilizar andaie nas Plataformas LD, seguir as orientações abaixo:
A) Inspecionar as rodas do andaime, verificar se tem roda solta, quebrada, presa, etc.;
B) Contatar o operador da máquina desenfornadora, conforme instrução da NOP-120071
- Uso dos Dispositivos de Segurança;
C) Inspecionar o local por onde o andaime vai passar e estacionar, ver se tem buracos,
saliências ou qualquer outro problema no piso, que pode ocasionar a queda do andaime;
D) Posicionar-se atrás do andaime para empurra-lo até o local do serviço, não empurrar o
andaime com funcionários sobre o mesmo;
E) No local do serviço travar o andaime no buckstay do forno;
F) Nas Baterias de Fornos 4 e 5, travar a portinhola em frente ao andaime, e as laterais ao
andaime;
G) Em trabalhos sem a porta do forno, usar a porta falsa no forno , e travar as portinholas
laterais ao andaime;
H) Colocar as bandeirolas no corrimão da plataforma a dez (10) metros do andaime , lado
Sul e lado norte do andaime, conforme a NOP-120071-Uso dos Dispositivos de Segurança
Bandeirola é um dispositivo (um pedaço de borracha com uma presilha) que é colocado no
corrimão da plataforma, na direção dos limite fixados nos lados norte e sul das máquinas.
Ao passar pela bandeirola o painel de comando da máquina e desligado, parando a máquina.
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NOP-120092 - Inspeção nas Paredes dos Fornos das Baterias.
NOP-120097 - Limpeza Manual de Portas e Jambs.
NOP-120102 - Limpeza das Soleiras das Portas e Jambs.
NOP-120105 - Limpeza da Portinhola.
NOP-120107 - Recuo de Selo.
E qualquer trabalho que for executado em fornos com a porta aberta, ou trabalho de demolição
de paredes de espelho, paredes de fornos, paredes de regeneradores, montagem e demolição de
paredes falsas(Bulkheads).
Ao ter que transitar ou executar alguma tarefa nas Máquinas Desenfornadoras e Plataformas
LD, analisar os riscos existentes com: a translação da MD., as operações da MD, nunca passar em
frente do extrator , em frente ou por baixo da cremalheira com a máquina operando, não passar
encostado as portas dos forno (risco de queda de coque ou fogo nas portas) portar e usar quando
necessário a máscara semi-facial com filtro de carvão ativado.
2.6.1 – Carro Guia 4 e CTC, são equipamentos (máquinas) que: retiram e colocam as portas
LC dos fornos, guia o coque incandescente para o vagão do Carro Apagador, através
de um dispositivo chamado gaiola.
2.6.2 - O Operador do Carro Guia 4 ou CTC, deve olhar a tranqueta superior e a tranqueta
inferior da Porta
do Forno (no forno ou no cabide ), após ter fechado a mesma, verificando se estão bem
fechadas, e só depois de ter certeza que a porta está bem fechada (com as tranquetas
travadas nos ferrolhos), transladar com a máquina.
Motivo: Risco da porta cair em cima de alguém.
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2.6.3 - Plataformas LC,
Plataformas LC, estrutura localizada ao lado leste da Baterias de Fornos, onde estão:
as Portas LC dos fornos, os Carros Guias, os cabides das Portas LC, o corrimão da
plataforma e as linhas de água e ar.
Nas plataformas executa-se as tarefas: acompanhamento do desenfornamento, limpeza e
manutenção das portas, ajuste dos selos das portas(estanqueidade), reparos em fornos, etc.
2.6.4 - Todas as tarefas e serviços de: Operação, Preservação e Manutenção, dos Carros Guias
nos fornos, nas portas, nas plataformas, nos trilhos de rolamentos dos Carros Guias;
devem ser executadas conforme a NOP correspondente com o uso dos: EPI’s, Dispositivos
de Segurança e Cuidados Ambientais nela detalhados .
Riscos nas Áreas do CTC, Carro Guia 4 e Plataformas LC.:
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É proibido ficar próximo da região de operação da máquina, durante as operações
do Carro Guia: em frente aos fornos, nos cabides de portas ou nas extremidades
das Baterias.
É proibido subir ou descer do CG. , quando este estiver transladando.
Extrator de Portas do Carro Guia.
Não ficar a menos de sete (7) metros do extrator, em quanto o mesmo não completar seu giro Se
tiver que passar pelo extrator, aguardar a três metros de distância do extrator, até
completar o giro da porta na posição de limpeza ou o extrator estar sem a porta totalmente
recuado.
Risco de ficar prensado entre o extrator de portas e a estrutura da máquina.
É proibido passar pelo extrator de portas, durante as operações dos Carros Guia: em frente aos
fornos ou manobras nos cabides de portas.
Plataforma LC.
Risco de fogo na porta ou queda ferrolhos ou peças dos fornos, portas ou tirantes.
É proibido transitar pela Plataforma LC, quando não estiver executando algum serviço ou tarefa no
local.
Risco de queimaduras: nas portas dos fornos ou com queda de coque dos fornos abertos
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Para utilizar andaime nas Plataformas LC, seguir as orientações abaixo:
A) Inspecionar as rodas do andaime, verificar se tem roda: solta, quebrada, presa, etc.;
B) Contatar o operador do Carro Guia, conforme instrução da NOP-120071 - Uso dos
Dispositivos de Segurança;
C) Inspecionar o local por onde o andaime vai passar e estacionar, ver se tem buracos,
saliências ou qualquer outro problema no piso, que pode ocasionar a queda do andaime;
D) Posicionar-se atrás do andaime para empurra-lo até o local do serviço, não empurrar o
andaime com funcionários sobre o mesmo;
E) No local do serviço travar o andaime no buckstay do forno;
F) Em trabalhos sem a porta do forno, usar a porta falsa no forno;
G) Colocar as bandeirolas no corrimão da plataforma a dez (10) metros do andaime , lado
Sul e lado norte do andaime, conforme a NOP-120071 – Uso dos Dispositivos de Segurança
Bandeirola é um dispositivo (um pedaço de borracha com uma presilha) que é colocado no
Corrimão da Plataforma, na direção dos limite fixados nos lados norte e sul das máquinas.
Ao passar pela bandeirola o painel de comando da máquina e desligado, parando a máquina.
Ao ter que transitar ou executar alguma tarefa nos Carros Guias e Plataformas LC, analise os
riscos existentes com: a translação do CG., as operações do CG., nunca passar pelo extrator, nunca
passar pela gaiola do CG., não passar encostado as portas dos forno (forno aberto ou fogo nas
portas), não aproximar qualquer material ou mexer nos barramento e chaves seccionadoras
e painéis dos CG’s, sem estar devidamente autorizado e ser eletricista. (risco de choque
elétrico), portar e usar quando necessário a máscara semi-facial com filtro de carvão ativado.
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2.7 - Carros Apagadores, Trilhos de Rolamento e Torres de Extinção
Trilhos de Rolamento dos CA’s, é a região em que translada os Carros Apagadores, está muito
próximo dos barramentos energizados, principalmente nas Baterias de Fornos 1 2 e 3, é
um a área que requer constantes limpeza e manutenções de trilhos e a movimentação do Carro
Apagador é intensa .
Todos os serviços de limpeza, preservação e manutenção nos trilhos de rolamentos dos Carros
Apagadores , das Baterias de Fornos 1 , 2, 3, devem ser executados, com os barramentos dos
C.A.s desenergizados, conforme instrução da NOP-120794 – Limpeza e Manutenção nos
Trilhos dos C.A.s das Baterias de Fornos 1, 2 e 3.
Todos os serviços de limpeza, preservação e manutenção nos trilhos de rolamentos dos Carros
Apagadores , das Baterias de Fornos 4 e 5, devem ser executados, com acompanhamento de um
funcionário com rádio de comunicação com o operador do CA, e/ou bloqueio físico, conforme
instrução da NOP-120796 - Limpeza e Manutenção nos Trilhos dos CA.s. das Baterias
de Fornos 4 e 5.
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2.7.3 - Torre de Extinção
2.7.4 - Todas as tarefas, serviços e operações dos: Carros Apagadores, nos trilhos de rolamentos,
nas Torres de Extinção, e região da rampa de coque ou baia, devem ser executadas
conforme a NOP correspondente com o uso dos: EPI’s, Dispositivos de Segurança e
Cuidados Ambientais nela detalhados.
Desligar a chave seccionadora do barramento do Carro Apagador, na região solicitada
pela NOP (Norma Operacional) ou pela IS ( instrução de serviço), usar bloqueio físico
( cadeado ) na chave seccionadora e bloqueio físico ( batente móvel ) nos trilhos de
rolamento dos Carros Apagadores sempre que for solicitado pela NOP ou IS.
Riscos Nas Áreas dos Carros Apagadores, Trilhos de Rolamento dos C.A.s. e Torres de
Extinção
Carros Apagadores.
É proibido pular o corrimão das Plataformas LC para entrar no CA.,( se tiver motivo para entrar
no CA)., use a entrada apropriada nas extremidades das Baterias, acene para o operador ir até a
local apropriado e aguardar a sua entrada na máquina.
É proibido subir ou descer dos CA.. , quando este estiver transladando.
Trilhos de rolamento dos Carros Apagadores.
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Risco de Ser Atropelado pelo CA
É proibido ficar na região das comportas dos C.A’s., com o mesmo operando .
É proibido entrar na Torre de Extinção, sem que esta esteja devidamente impedida e com os
dispositivos de segurança:
- Chaves Seccionadoras Dos Barramentos dos C.A.s, desligadas e com bloqueio físico
(cadeado);
- Batente móvel nos trilhos de rolamento dos Carro Apagadores;
- Tanque de água superior vazio e bombas desligadas e com bloqueio físico;
- Bloquear válvula presto (acionamento dos chuveiros).
Seguir a orientação da NOP-120792 – Impedimento com Bloqueio Físico e Placa de
Sinalização, Para Serviços de : Reparos e Manutenção nas Torres de Extinção 1, 2 e 3
É proibido aproximar qualquer material ou mexer nos barramento e chaves seccionadoras
dos CA.’s, sem estar devidamente autorizado e ser eletricista.
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(Afogamento / Queimaduras )
.
Ao ter que transitar ou executar alguma tarefa nos Carros Apagadores, Trilhos de Rolamento dos
CA’s., Torres de Extinção ou barramentos dos Carros Apagadores, procurar algum funcionário do
setor, solicitar o impedimento do setor e acompanhar as ações de bloqueio.
Atenção
Ao entrar ou sair das Baterias de Fornos ou nas passagens que dão acesso
Ao trilhos das máquinas: “PARE E OLHE”, verificando aonde esta á máquina .
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2.8.1 Atropelamento de pessoas pelos Carros Apagadores
2.8.3 - Queda corrimão da Plataforma LC, sobre um funcionário, no canal de fumaça LC.
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2.8.6 – Funcionário ficou prensado no extrator de portas do Carro Guia
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2.8.10 - Prensamento do funcionário entre o extrator de portas e o Buckstay
(durante o giro do extrator)
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2.8.14 - Queda da Portinhola na cabeça de um funcionário
2.9 - SEGURANÇA:
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2.9.1 - Segurança: a prevenção de acidentes pessoais e mateiras, é obrigação de todos os
funcionários através de: cumprimento das Normas e Instruções de Serviços,
atendimento ao avisos e placas de sinalização, uso correto e conservação dos EPI’s.,
uso correto e conservação das ferramentas e materiais de serviços, postura correta em
relação as atividades e demais funcionários, participação nos DDI’s, elaboração correta
das analises de riscos e auto analise de segurança.
2.10.1 EPI (Equipamento de Proteção Individual), É o equipamento que protege parte especifica
do corpo de uma pessoa na execução das tarefas; as Normas devem informar quais são
os EPI’s. necessários para a execução do serviço ou tarefa, é obrigatório o uso correto
de todos os EPI’s. especificados, bem como a sua conservação.
2.11.1 - DDI (Dialogo Diário Informal) e a conversa (dialogo) entre o Chefe de Equipe e os
Funcionários da Equipe, deve ser feito no inicio da jornada de trabalho e conduzido
de forma clara e objetiva, abordando assuntos de segurança da tarefa que vai ser
executada, de como esta cada funcionário da equipe ou qualquer assunto, que algum
funcionário da equipe achar conveniente para a execução segura da jornada de
trabalho. A participação de todos os funcionários é importante, para que fiquem
cientes das ocorrências da área de serviço e para que o Chefe de Equipe verifique:
se todos estão em condições físicas e emocionais para o serviço.
2.12.1 Postura Correta: É obrigação de todos os funcionários, ter uma postura correta em Relação
ao: seus chefes, outros funcionários e qualquer pessoa com quem tiver contato, sendo
atencioso e educado ao dar ou receber informações e instruções de serviços, usar e
conservar adequadamente os EPI’s. e ferramentas, posicionar-se de maneira segura ao
executar uma tarefa, cumprir as instruções recebidas, cumprir as normas, respeitar as
placas e sinalizações, não mexer em nada que não esta autorizado a fazer, informar a
seu superior imediato sempre que presenciar alguma anormalidade, manter e conservar
a ordem limpeza e arrumação da área, jogar no recipiente apropriado todos os resíduos,
e sempre procurar esclarecer de imediato todas as dúvida que tiver.
2.12.2 - Analise de Risco: É o impresso, que tem que ser preenchido por todos os
funcionários
antes da execução de uma nova tarefa, para que o funcionário verifique quais os risco
envolvidas na tarefa e os meios de prevenção de acidentes que devem ser usados .
2.12.3 - Auto Analise de Segurança: É uma forma simples e fácil do funcionário checa se está
devidamente preparado para executar a tarefa, de maneira correta e segura, é feita
da
seguinte forma:
Ao chegar ao local de trabalho após o DDI, o funcionário questiona mentalmente
a si mesmo:
1) Estou emocionalmente e fisicamente bem para a execução deste serviço?
Se a resposta for não, procure o seu chefe imediato, contando o ocorrido para que este
encaminhe a solução, se a resposta for sim, seguir verificando se está devidamente
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protegido começando pela cabeça:
2) A minha cabeça esta protegida ? Estou com todos os EPI’s necessários para proteger a
minha cabeça, meus olhos, meus ouvidos, boca e o rosto?
3) Meu tronco e braços estão devidamente protegidos? Estou com todos os EPI’s.,
necessários para proteger o meu tronco, os meus braços e mãos?
4) O meu quadril, pernas e pés estão devidamente protegidos? Estou com todos os EPI’s.,
necessários para proteger o meu quadril, minhas pernas e meus pés?
5) O serviço que eu vou executar requer algum EPI. especial ?
6) À minha frente, ao meu lado direito, ao meu lado esquerdo, ou às minhas costa, há
alguma coisa que me oferece risco?
7) Acima de mim, alguma coisa que pode oferecer risco ou cair?
8) Abaixo de mim, alguma coisa que pode oferecer risco?
9) As ferramentas e /ou peças que eu vou usar estão em boas condições?
10) O equipamento ou local de trabalho esta corretamente impedido?
11) O meu serviço oferece risco a alguém próximo do local?
12) Todos que estão trabalhando nas proximidades, estão com a mesma
preocupação em segurança e não me oferecem nenhum risco?
2.13.3 – Em caso de emergência ligar para o ramal 2222, informar o ponto de urgência e ir ou
mandar alguém aguardar o socorro no ponto de urgência informado.
Ponto de Urgência
K 80 Lado norte da Bateria de Fornos 03
K 90 Entre as Baterias de Fornos Grupo 1 e Grupo 2
K 100 Lado Sul da Bateria de Fornos 5
2.14 - CONCLUSÃO
39
fornos ou manutenções programadas em: máquinas, barramentos, trilhos, fornos,
estruturas, etc.;
“Operação”, ocorre desenfornamentos e enfornamentos constantemente, com a
movimentação das quatro máquinas e a Torre de Extinção:
“Máquinas Enfornadoras” , “Máquinas Desenfornadoras”, “Carros Guias”,
“Carros de Apagamentos” e “Torres de Extinção”, ( ciclo de máquinas )
2.14.2 - Pelos motivos acima, sabemos que as Baterias de Fornos de Coque e um local com:
gases, temperaturas elevadas, movimentação de máquinas , corrente elétricas, etc.
E por isso não é local para ficar, quem não estiver executando algum serviço,
devidamente autorizado, treinado e equipado,
2.14.3 – Nas áreas das Baterias de Fornos, ande ordenadamente ( não corra), não pratique
brincadeiras, não debruce, encoste ou pule corrimão, não mexa em nada que não
for de sua tarefa ou serviço, não faça nada com dúvidas, consulte sempre o seu
chefe imediato, respeite as placas de sinalizações, instruções de serviços e normas,
use corretamente os EPI’s , certifique-se que o equipamento ou local em que você
vai executar algum serviço, está corretamente impedido, com uso dos dispositivos
de segurança e bloqueios físicos necessários, faça as analises de riscos e:
3.0 - DEFINIÇÕES
PROCESSO DE COQUEIFICAÇÃO:
É a instalação industrial que tem por finalidade submeter a mistura de carvões minerais,
convenientemente preparada, a esse processo de coqueificação.
Obs.: Uma Coqueria integrada a uma Usina Siderúrgica, geralmente possui a seguintes
unidades:
- Manuseio de Carvão
- Baterias de Fornos de Coque
- Manuseio de Coque
40
- Produtos Carboquímicos
A Temperatura final do produto varia entre 450ºC. e 700ºC. Nos Estados Unidos, a
prática desse tipo de coqueificação em por objetivo principal a produção de um semi-
coque, que é adequado para uso doméstico ou em caldeiras, ou ainda substituir
carvões baixo-voláteis na mistura com carvões alto-voláteis em coqueificações
a altas temperaturas.
41
fornos com volume interno de 3000 m3 a 4000 m3 com produção de gusa líquido
de 10.000 ton / dia e acompanhando esse ritmo, há também a necessidade na
construção de uma bateria de grande porte:
- aumento da produtividade;
- redução de custo da construção / ton. de coque;
- redução do custo operacional (pessoal);
- maior capacidade por unidade área.
Por outro lado com aumento das estruturas do forno, surgem também outros problemas.
Altura do Forno
- conforme a altura do Forno é problemático o aquecimento uniforme e homogêneo da
parte inferior à superior;
- dificuldade na limpeza dos componentes das portas, deformações e resistência do
material;
- resistências nas paredes de alvenaria.
Extensão do Forno
- problema no empenamento das cremalheiras e das barras niveladoras;
- manter carga homogênea no enfornamento;
- controle de temperatura (Cross-Wall)
Tipos de Baterias:
- CEC - “Carbonization Entrepise Ceramique”
- Koppers
- Willputt
- DKH
- Otto
- Carl-sttill
- Nitetsu
5.0 BATERIAS DE FORNOS DE COQUE
42
Constituição Básica:
: Paredes
43
Sole-Flues:
Caixas de Fumaça:
São conjuntos metálicos que fazem a ligação entre os sole-flues e o canal de fumaça.
Canal de Fumaça
44
coletar as fumaças que saem dos regeneradores, provenientes da queima do gás
de aquecimento nas câmaras de combustão.
Chaminé:
Tirantes e Bucstays:
45
Portas e Jambs:
Os dois lados dos fornos ( LD e LC ), são fechados por meio de portas, as quais são
removidas na ocasião do desenfornamento do coque. As modernas Baterias são dotadas
de portas auto-vedantes, equipadas com tira metálica (selo), pressionada contra a armação
do quadro das portas ( Jamb ), mantendo contato firme e contínuo, evitando com isso
o escapamento da matéria volátil produzida durante a coqueificação.
Os Jambs são inteiriços, de ferro fundido, tendo a face usinada para receber a pressão
exercida pelo selo. São presos em posição vertical aos buckstays, permitindo liberdade
para a expansão dos tijolos.
Bocas de Carregamento:
Para o carregamento do carvão existem orifícios no topo de cada forno, com diâmetro de
350 a 400mm, fechados com tampas de ferro fundido.
46
Torre de Carvão:
Torre de Extinção:
47
Torres de Extinção II e III dois reservatórios (cada) com 45 m3 de água com bomba de
300m3/h. ou de 450m3/h dependendo do volume d’água necessária para novos tipos de
tempo de extinção ( inundação)
Rampa de Coque
Construção de concreto armado, revestida com tijolos especiais, destinada a receber o
coque depois de apagado.
Rampa de Coque I - capacidade cinco fornos
Rampa de Coque II - capacidade dez fornos.
5.2 - MÁQUINAS
Equipamento Gargalo:
Atividade que, independente do motivo, impede a realização do ciclo de máquinas no
tempo mínimo previsto.
Máquina Enfornadora:
48
Baterias de Fornos de Coque 4 e 5, Máquina Enfornadora com capacidade de 30 Ton.
de carga de carvão com quatro moegas.
Máquina Desenfornadora:
Retira e coloca as portas (LD) dos fornos. Desenforna o coque e nivela a carga de carvão
durante o enfornamento.
Baterias de Fornos de Coque 1, 2 e 3 - Fabricação CEC-Liliers - duas máquinas.
Baterias de Fornos de Coque 4 e 5 - Fabricação Koppers - duas máquinas.
CTC:
Retira e coloca as portas (LC) dos fornos. “Guia” o coque incandescente para o vagão do
Carro Apagador, através de um dispositivo chamado gaiola.
Baterias de Fornos de Coque 1, 2 e 3 - duas máquinas.
Baterias de Fornos de Coque 4 e 5 - duas máquinas.
Carro Apagador:
49
As sala de controle das Baterias de Fornos de Coque de 1 a 5, está dividida em seis seções
de indicadores e medidores, nas quais os seguintes instrumentos de controle e medição
bem como alarmes e elementos de operação.
Estão instalados no Sistema Supervisor dando visão ampla do sistema operacional de
Controle do Aquecimento.
A sala de controle central das baterias engloba o controle de processos das cinco baterias,
está equipada com a mais recente tecnologia para controle de processos industriais,
englobando controle de vazões, pressões, temperaturas, enfornamento, desenfornamento e
50
extinção do coque, através de CLP (Controlador lógico programável), o qual tem como
finalidade a substituição dos antigos controladores de painel, para dar lugar a uma nova
tecnologia de interface através de computadores.
Máquina de Reversão
Tem por finalidade alternar a queima de gás entre as câmaras de combustão, evitando
assim o superaquecimento dos tijolos, dando uma melhor distribuição calorífica
através das paredes de aquecimento.
A reversão é feita por um dispositivo mecânico que pode ser comandado por um sistema
elétrico ou pneumático, geralmente a cada vinte (20) minutos, seguindo-se
automaticamente as seguintes operações:
- fechamento das válvulas de gás;
- abertura das caixas de ar e fumaça que estavam fechadas e fechamento das que se
encontravam abertas;
- abertura das válvulas de gás.
5.3 - DESPOEIRAMENTO
51
Trata-se de um sistema que irá captar e transferir o material particulado para uma unidade
de Despoeiramento, de alta eficiência, sem intervir com o ritmo operacional das baterias
e não diminuir a produção de coque.
B) Transferir tal material particulado, coletado através do duto coletor para uma Unidade
de Despoeiramento.
52
D) Viabilizar o manuseio e respectivo destino do material particulado.
5.4 - Operação
A mistura de carvão a ser convertida em coque é levada à torre de carvão, a qual tem a
capacidade de armazenamento suficiente para mais de 24 horas de operação, de modo a
assegurar continuidade dos enfornamentos, durante o reparo ou manutenção no sistema
do Manuseio de Carvão.
Dos silos da torre de carvão, a mistura é carregada nas tremonhas ( moegas) da máquina
enfornadora, havendo uma tremonha (moega) para cada boca de carregamento.
Em geral, durante o carregamento, a máquina enfornadora repousa sobre uma balança, o
que permite se ter o controle preciso do carvão carregado em cada forno.
A máquina movimenta-se, então, para o forno a ser carregado. As tampas das bocas de
carregamento dos fornos, são retiradas e em seguida, o carvão e descarregado no forno.
53
A maior preocupação e carregar o máximo de carvão nos fornos, pois alem de melhorar
diretamente a produtividade ainda trará vantagens; melhora a distribuição de
temperaturas, evita formação de grafite no teto dos fornos. Medições periódicas são
necessárias na altura e contração da Carga dos Fornos, permitindo correções na carga das
moegas das máquinas enfornadoras e das operações de carregamento e nivelamento.
54
esvaziados.
Um método comum é o de adicionar cinco (N+5) para determinar a seqüência de
desenfornamento.
Desenfornamento
Extinção
Esvaziado o forno, o Carro Apagador desloca-se para a Torre de Extinção, onde o coque
é apagado por meio de jatos de água sob pressão.
Descarga na Rampa
55
Após a extinção, o Carro Apagador se movimenta para a Rampa, onde abre as comportas
da parte inferior do vagão, depositando o coque na mesma, em camadas pouco espessas,
o que facilita o resfriamento e permite apagar com uma mangueira, os pedaços que ainda
estejam incandescentes.
Comportas manuais na parte inferior da rampa permitem a descarga do coque para a
correia transportadora que o leva para a Estação de Beneficiamento.
56
A maior parte da Bateria é formada de tijolos de sílica, e apesar de possuírem elevado
nível de qualidade, com referência a condutibilidade térmica, resistência à pressão quente
e abrasão, é vulnerável à rápida alteração de temperatura, e devido às mudanças
estruturais do tijolo (de quartzo para trimidimita e cristobalita ), possui os pontos
negativos como alto índice de dilatação por aquecimento que por sua vez não é uniforme.
Portanto, o trabalho de pré-aquecimento é feito mediante a elaboração prévia de uma
curva de elevação de temperatura, que permita a dilatação linear, através do total dos dias
de pré-aquecimento. Essa curva é elaborada conforme os resultados de testes de dilatação
do tijolo, bem como das experiências anteriores.
A curva de dilatação do tijolo de sílica sobe vertiginosamente a partir de
aproximadamente 100º C, até ultrapassar os 300º C, é a curva prevista dá maior
importância nessa fase, sendo que a temperatura é elevada lentamente, com maior tempo
possível. Passando dos 400º C, uma vez que a dilatação total atinge 90% de seu valor
previsto, eleva-se rapidamente a temperatura, até a temperatura de trabalho.
A curva de elevação de temperatura é diferente da curva de dilatação do tijolo, e ambas
são quase lineares durante todo o período do pre-aquecimento, sendo que essas curvas
previstas são bases fundamentais para o trabalho de pré-aquecimento. Devem ser
obedecidas fielmente e dispensados trabalhos com seriedade, principalmente nos pontos
de transferência (mudança) dos tijolos de sílica (nas faixas 110º, 200º e 580ºC).
57
O gás usado para o aquecimento é levado a queimadores localizados nas portas das
células de coqueificação. O controle de temperatura se faz pela medição nas câmaras de
combustão, através de termopares. Procura-se que a diferença entre as mesmas não
ultrapasse a 10ºC e que a Bateria atinja uniformemente as temperaturas previstas na
curva de elevação de temperatura.
Características da Sílica:
58
As Baterias de Fornos de Coque, montadas por diversas firmas, apesar de serem
semelhantes na aparência externa, encerram diferenças fundamentais, principalmente no
processo de aquecimento.
Os objetivos visados pelo processo de aquecimento são:
1) Conseguir que o coque produzido se apresente uniforme e de boa qualidade,
independente do carvão enfornado ou do tempo de coqueificação.
2) Consumo mínimo de gás de aquecimento.
Processo de Aquecimento:
59
anteriormente.
Essa inversão é feita, simultaneamente, em todas as paredes de aquecimento da Bateria,
por períodos de vinte (20) minutos e por períodos mais longos, em algumas Baterias.
Essa inversão no fluxo de gases é chamada de reversão.
Para o aquecimento das Baterias, são usados como gases de Alto Poder Calorífico (ricos),
o gás de Coqueria e o gás Natural, e como gases de Baixo Poder Calorífico (pobres), o
gás de Alto-Forno.
Numa Usina Siderúrgica, usa-se normalmente a mistura dos gases de Coqueria e Alto-
Forno. Porem, pode-se usar somente o gás de Coqueria. A mudança de um tipo de gás de
aquecimento (misto), para o outro tipo (coqueria), pode ser feita em poucos minutos.
Em virtude do gás misto não conter praticamente hidrocarbonetos, não acarreta
craqueamento ( rompimento das moléculas ) durante o aquecimento nos regeneradores,
portanto não haverá depósito de carbono na passagem do gás pelo mesmo.
Quando se usa o gás de Coqueria como gás de aquecimento, o mesmo não é aquecido,
evitando assim cracking dos hidrocarbonetos e a conseqüente obstrução dos
regeneradores. O mesmo é conduzido aos queimadores por tubos verticais existentes nas
paredes dos regeneradores. A alimentação desse gás se faz por meio de tubulações
montadas sob a laje dos fornos (subsolo).
TEMPO (min)
0 2 4 6
0 0 0
5.7 - REFRATÁRIOS
60
A seleção de refratários para a construção de uma Baterias de Fornos de Coque é feita,
levando-se em consideração determinadas condições de trabalho, é utilizado
principalmente os tijolos de:
- sílica;
- sílico-aluminoso;
- isolante.
61
Refratários silico aluminosos
Refratários silicosos
Refratários de magnesita e dolamita
Refratários de cromo ou cromita
Refratários cromo magnesita ou magnesita cromo
Refratários de carbono
Refratários especiais
Silicosos
Produto com teor de Si02 (sílica) de 84 a 96%, são fabricados com materiais de alto teor
de sílica livre ou com misturas equivalentes.
Suporta a altas temperaturas (alta refratariedade), alta resistência ao desgaste pelo atrito
de partículas sólidas (abrasão). Suporta cargas a elevadas temperaturas sem se deformar
a altas temperaturas, transmite calor, (condutibilidade térmica), que o tijolo sílico
aluminoso, alta resistência à ação de escórias ácidas: boa resistência ao ataque de ácidos
( cal, magnésio, ferro ), fortemente atacada pela escórias básicas, sob temperatura,
superior a 650ºC suporta bem as mudanças bruscas de temperatura, sob temperatura
abaixo de 650ºC tem baixa resistência ao choque térmico ( mudanças bruscas de
temperaturas).
A possibilidade de se aumentar o peso específico destes tijolos, bem como a de diminuir
as espessuras das paredes, guardados os limites de resistência mecânica, traz como
conseqüência melhores condições de condução de calor.
Sílico aluminoso
Produtos com teor de AL2O3 (aluminia) compreendido entre 35 a 48%, são fabricados
com argilas refratárias (aulinitas).
As propriedades físicas e químicas das argilas variam dentro d e certos limites,
consequentemente os tijolos silico-aluminosos com possíveis variações de propriedades,
podem ser muito úteis, esse fato é muito bom, pois o tijolo feito de argila refratária, pode
atender a diversas condições de serviços.
Muitos tijolos silico-aluminosos têm boa resistência às mudanças bruscas de temperatura
e são isolantes térmicos apreciáveis, boa resistência a escórias ácidas, baixa resistência às
escórias básicas.
Isolantes
62
feitos à base de alumina globular, alumina Bayer e sílica. Estes últimos podem suportar
temperaturas de serviço acima de 1600ºC.
A condutibilidade térmica destes produtos depende do número tamanho e distribuição
dos poros como também de estrutura vítrea ou cristalina.
A resistência mecânica a frio, devido ao enfraquecimento da estrutura pelos vazios,
naturalmente é baixa, chegando a ser inferior a 10 Kg/cm2 para os tijolos de densidade
aparente a 0,5 g/cm3.
A resistência aos choques térmicos é fraca, devido à alta condutibilidade, que provoca
fortes gradientes de temperaturas.
A resistência à corrosão é também baixa, devido aos vazios internos e à fraca espessura
das paredes.
Todas essa propriedades podem ser medidas através de ensaios em laboratórios; existem
normas técnicas que indicam como proceder para que se obtenha em laboratório dados
comparativos entre os valores dos diferentes materiais.
Refratariedade
A fusão da maior parte dos produtos refratários não ocorre em um valor definido, o que
se observa é a transição gradual do estado sólido para o líquido.
A refratariedade é a temperatura máxima que um refratário pode suportar, quando testado
em laboratório, antes do início do amolecimento.
Existe uma norma técnica que especifica como proceder para determinar a refratariedade
de um material, sendo esta sempre indicada em Cone Orton ou Cone Seger.
O Grau de refratariedade depende da pureza da matéria prima utilizada na fabricação do
material refratário, assim como de sua qualidade e classe.
Refratariedade
Qualidade Temperatura
de ºC - a ºC
Silico Aluminoso 1580ºC - 1775ºC
Aluminoso 1785ºC - 1865ºC
Silicosos 1620ºC - 1760ºC
Magnesita Cromo - - 2000ºC
63
Cromo Magnesita - - 2000ºC
Quando temos o material refratário em “serviço” isto é durante a operação, ele é exposto
não só ao calor (temperatura elevada), como também sofre influência química, físicas e
mecânicas decorrentes das condições de operação.
A maior ou menos sujeição aos fatores acima citados do tijolo refratário, fará com que
este tenha em “serviço” o seu ponto de amolecimento menos próximo ou mais próximo
da refratariedade determinada no teste do laboratório, porem sempre inferior.
Qualidade................................silicosos
Composição Química..............altamente ácidos
Comportamento.......................alta resistência à corrosão pelas escórias acidas.
Fortemente atacada pelas escórias básicas.
Qualidade.................................silicoso-aluminosos
Composição Química...............básicos
Comportamento........................boa resistência à corrosão pelas escórias ácidas (menos
que os tijolos silicosos), Baixa resistência às escórias
básicas (maior resistência que os tijolos silicosos).
Qualidade.................................aluminosos
Composição Química...............neutros
Comportamento........................boa resistência à ação das escórias ácidas e básicas, Tanto
mais resistente quanto maior forma percentagem de
alumina.
Qualidade.................................magnesianos
Composição Química...............básicos
Comportamento........................alta resistência à corrosão pelas escórias básicas,
baixíssima resistência à ação das escórias ácidas.
Qualidade.................................carbono
Composição Química...............neutro
Comportamento........................grande resistência à ação das escórias ácidas e básicas
64
CURVAS DE DILATAÇÃO DOS TIJOLOS REFRÁTARIOS
18 TIJOLO DE MAGNÉSIO
17
16
15
14 TIJOLO DE SÍLICA
ÍNDICE DE DILATAÇÃO
13
12
11
TIJOLO VERMELHO
10 CROMO MAGNÉSIO
TIJOLO
09
CHARMOTE
08
07 TIJOLO DE ALTA
ALUMINIA
06
05 T. CHAMOTE
04 ALUMINOSO
03
02
01
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
TEMPERATURA ( X 100ºcC)
TIJOLO
MAGNÉSIO
M UDANÇA DE CUM PRIM ENTO (% )
40
30 TIJOLO DE
SÍLICA
20
10
TIJOLO
0
CHARMOTE
-10
-20
TIJOLO
-30
CROMO
-40
-50
-40
TEMPERATURA ºC
65
Nota 1: - É denominado “Magnesianos” os tijolos de magnesita, dolomita, magnesita cromo e
cromo- magnesita.
Resumindo-se:
1) Quanto maior for o teor de sílica na constituição do material, mais ácido será
este material.
Mudanças bruscas de temperatura são comuns durante o período normal de operação dos
fornos, essas mudanças variam de acordo com o regime de operação do equipamento, e
podem ser consideradas de efeitos leves e severos.
Os refratários quando em serviços, estão sujeitos a estas variações, podendo aparecer, em
sua superfície, trincas ou mesmo quebras por estilhaçamento (spalling). Este fenômeno
pode ser atribuído a várias causas, como: proporção de seus constituintes cristalográficos
e vidros, diferenças de dilatação entre estes, diferença de temperaturas entre pontos do
interior da peça, transformações mineralógicas no constituintes, diferenças de tensões
entre partes, etc.
A mudança brusca de temperatura, chamamos de choque térmico. Dependendo de sua
natureza e estrutura, o material pode resistir mais ou menos, ao choque térmico.
66
6.1 . Em Laboratório
TEMP. (ºC)
1.200
870
700
200
TEMPO
Com essa temperatura, as camadas de carvão mais próximas das paredes se transformam
em coque e o carvão imediatamente vizinho (parte interna) vai amolecendo. Quando
atingir a temperatura de fusão, decompõe-se, aumentando a produção de gás.
Essa temperatura de fusão é igual para todos os tipos de carvão, porém, é na base
de 400 a 480ºC.
O mecanismo desse amolecimento e fusão, acompanhado da dilatação e posterior
solidificação, não é ainda perfeitamente conhecido. É possível que o amolecimento do
67
carvão seja um fenômeno físico, mascarado por outro de origem química.
A parte do carvão, que se encontra em estado de fusão, é chamada de zona plástica.
Geralmente possui a espessura de 25mm e não permite a infiltração do gás. Divide
claramente a parte já coqueificada da parte interna ( ainda não coqueificada ), e no
decorrer da destilação, se dirige em direção ao centro do forno.
A dilatação zona plástic a é causada principalmente pela resistência oferecida à
liberação dos gases, enquanto a solidificação é conseqüência da volatilização e
decomposição dos produtos fluídos ( em fusão), Após a solidificação a massa sofre ainda
uma perda de peso (aumento de densidade), o que provoca a sua contração.
A velocidade em que a zona plástica caminha é chamada de velocidade de coqueificação
e depende do tipo de carvão, da largura do forno e da temperatura de aquecimento.
Normalmente é de 28 a 42 mm/hora.
Dessa forma, quando a zona plástica se encontra no centro do forno, todo o carvão está
transformado em coque. terminando a destilação.
Quando se inicia a fusão do carvão, isto é, a formação da zona plástica, a mesma começa
a se dilatar com a produção de gás. Consequentemente a camada interior do carvão é
comprimida. Portanto, a pressão de dilatação comprime a parte interna e ao mesmo
tempo exerce pressão nas paredes do forno. Essa pressão é chamada de “Força de
Inchamento do Carvão”
68
- deve possuir cinza baixa;
-deve possuir teor de enxofre baixo;
- o teor de matéria volátil deve obedecer ao limite fixado.
Este conjunto de propriedades deve ser reunido criteriosamente e pode-se mesmo afirmar
que é grande a complexidade que envolve a escala de carvão para a formação de uma boa
mistura.
69
Exemplos: Se houver 60 desenfornamentos por dia numa Bateria de 60 fornos
instalados, o I.O. será de 100%. Se a mesma Bateria, houver 90 desenfornamentos por
dia, o I.O. será de 150%.
Neste plano, cessam os desenfornamentos e os fornos são mantidos com coque. A fim de
se evitar o super aquecimento do coque vários dias são necessários para abaixamentos da
temperatura as câmaras de combustão e consequentemente aumento do tempo de
coqueificação, antes de parar definitivamente os desenfornamentos.
Quando o gás de produção atingir determinado volume e o teor de O2 atingir valores
maior ou igual 0,8%, parar o exaustor ou então reduzir até o mínimo possível a abertura
da válvula gaveta e totalmente a borboleta do coletor secundário da bateria que está sendo
paralisada. Em ambos os casos, alimentar o coletor principal da bateria que está sendo
paralisada com gás suplementar (gás coqueria bruto e/ou limpo, gás metano, etc.). Esta
medida tem por finalidade manter os fornos com pressão positiva a fim de evitar entrada
70
de ar e desgrafitização das superfície de aquecimento dos fornos. Para isto, é necessário
na fase de preparativos, providenciar interligação dos citados gases ao coletor principal.
A pressão a ser mantida no coletor deve garantir que a pressão interna da parte inferior
dos fornos se mantenha sempre positiva ( maior do que o mmca ). Para permitir e
controlar a pressão interna dos fornos, prever esquema especial para medição contínua de
pressão interna dos fornos, através de coluna d’água na base das portas de fornos
escolhidos no LD e LC.
O gás de coqueria necessário para manter a bateria aquecida deverá ser fornecido por
outras baterias ou por combustível suplementar no caso de não haver disponibilidade de
gás de coqueria. Estando as paredes dos fornos em boas condições de conservação, é
possível manter os fornos carregados por um maior números de dias, em relação a fornos
em condições piores de conservação.
Com os fornos carregados, aquecidos e pressurizados todas as portas, tampas das bocas
de carregamento, tubos de ascensão devem ser perfeitamente vedados à entrada de ar.
7.4 - BARRILETE
71
É o tubo responsável pela coleta dos gases resfriados, condensados e elementos
amoniacais, de todos os fornos da Bateria.
Na operação da Bateria, a Pressão do Barrilete, representa extrema importância, porque a
mesma reflete diretamente na pressão interna dos fornos em coqueificação. Portanto, a
mesma é regulada de maneira que a pressão interna do forno seja sempre positiva,
evitando assim a entrada de ar nos fornos.
Tubo Coletor Principal de Sucção, é o tubo que interliga o Barrilhete ao resfriadores de gás.
A quantidade se estabelece conforme o nº de fornos da Bateria, e geralmente, a conexão é
feita no meio do Barrilete ou em locais, a fim de garantir a uniformidade da pressão interna o
72
Barrilete em toda a sua extensão
Substituir a Água Amoniacal de baixa pressão (ANB) no caso de parada das bombas
G1 e G2.
Para as Baterias de Fornos de Coque de 01 a 05 a abertura da Água Industrial é
automática. Em casos de emergência pode ser utilizada ainda a conexão localizada nos
extremos da linha para alimentação através da rede de extinção ou de carro de bombeiro.
73
Bleeders
Localizam-se nas gargantas dos Tubos de Ascensão, e acima das Válvulas Prato. Tem a
finalidade de formar um jato circular de diâmetro levemente superior ao da garganta.
Necessitam de inspeção e limpeza periódica para evitar o seu entupimento.
Borboleta
74
A maior abertura da válvula borboleta corresponde ao término da operação da Bateria e a
menor a momentos antes do inicio dos enfornamentos.
Pode ser controlada manualmente desacoplando-se o pistão de comando e agindo
diretamente no eixo externo da válvula borboleta.
Controle de Pressão dos Coletores
75
Chama Piloto dos Bleeders
Exaustores de Gás
76
Localiza-se nos Carboquímicos, após os refriadores e antes dos lavadores. Tem a
finalidade de succionar o gás produzido nas Baterias. Seu funcionamento pode ser através
de turbinas a vapor ( TG 1 e TG 2 ) ou elétrico ( TG2 ). Quando funcionam com turbina
pode-se variar a sua rotação de modo a adequá-los a produção de gás nas Baterias.
A parada dos exaustores provoca a abertura dos Bleeders nas Baterias.
Gargantas
Localizam-se entre os tubos de ascensão e o barrilete. Na sua parte interna fica instalado
o chuveiro de Água Amoniacal. Seu maior problema é o acúmulo de resíduos
internamente que se depositam, durante a coqueificação do carvão, podendo provocar sua
obstrução total, caso não seja adotado uma rotina de limpeza manual adequada.
77
Isolamento dos Fornos
78
Instrumentos de Controle dos Coletores
Jato do Chuveiro
79
Selo Hidráulico do Goseneck
Localiza-se na junção da garganta com a carcaça da válvula prato dos tubos de ascensão.
Tem a finalidade de efetuar a selagem dessa região
Limpeza do Barrilete
Orifícios de Limpeza
São orifícios localizados na parte superior da carcaça das válvulas prato e das tubulações
dos coletores secundários e linhas de sucção, e pelos quais pode ser efetuada limpeza
dessas áreas ou ainda inspeções e medições de temperatura e pressão.
80
Linha de Sucção de Gás
É a linha de gás que fica nos extremos dos coletores secundários das Baterias
interligando - os com o tratamento de gás. Tem a finalidade de encaminhar o gás
produzido nas Baterias para os resfriadores primários.
Pressão do Barrilete
É a pressão de controle dos coletores que corresponde a 1mmca por metro de altura
A altura é medida da soleira dos fornos até a parte superior dos tubos de ascensão. A
pressão correspondente para as Baterias 1, 2, e 3 é de 6,5mmca, e para as Baterias 4 e 5 é
de 12mmca. O controle de pressão visa evitar pressões negativas no interior dos fornos,
em final de coqueificação. O valor de controle de pressão pode ser levemente alterado
em função do índice operacional, aumentando-o quando o índice operacional é baixo e
reduzindo-o quando o índice operacional é alto.
Cuidados especiais devem ser tomados, quando da ocorrência de perda de produção de
modo a evitar que a pressão de controle fique negativa. o que pode provocar aspiração de
água do selo hidráulicos das tampas para o interior dos fornos pondo em risco a
integridade dos refratários dos mesmos (ver também controle de pressão do coletores).
81
Restrição da Válvula Prato dos Fornos
Tem a finalidade de eliminar vazamentos de gás pela parte superior dos tubos de
ascensão, sendo considerado um sistema de antipoluição em Baterias de Fornos. Para
que a sua finalidade seja permanente é necessário a adoção de rotinas de limpeza das
canaletas do selo hidráulico, a tampa interna que faz a selagem mecânica, e das peneiras,
sem o que, todo o sistema será prejudicado e a sua finalidade não será conseguida.
Cuidados especiais são necessários por ocasião de paradas prolongadas da operação que
podem provocar entradas da água do selo nos fornos que já tenham terminado a
coqueificação. Para evitar isso, é aconselhado que tais fornos sejam isolados do
Barrilete e introduzir um vergalhão na parte superior do tubo de ascensão para manter
uma pequena abertura nas tampas.
82
Tampas dos Tubos de Ascensão
Válvulas Gaveta
Localizam-se nos coletores secundários entre a linha de sucção de gás e válvula borboleta
controladora de pressão. A abertura dessas válvulas deve ser ajustada de tal modo, que as
válvulas borboletas de controle da pressão dos coletores operem na faixa de 30 a 70% de
abertura em qualquer situação das Baterias.
83
Válvula Prato
Válvula de 3 vias
Situa-se em frente aos tubos de ascensão, sendo operadas manualmente do topo das
Baterias. Tem a finalidade de alimentar os chuveiros com alta ou baixa pressão de NH 3.
O alinhamento com alta pressão só deve ser efetuado por ocasião do enfornamento dos
fornos e somente uma delas pode ficar nessa condição. Caso mais de uma válvula seja
alinhada com alta pressão haverá redução da depressão no forno que estiver sendo
enfornado o que pode provocar grandes vazamentos pelas bocas de carregamento.
84
A explicação científica é difícil e não é clara. Quando ocorre o término da coqueificação.
o Hidrogênio (H2) do gás produzido, aumenta rapidamente e atinge até 80%, e ao
contrário , o Metano (CH4) se reduz excepcionalmente e cai até 2%.
Por outro lado, a temperatura interna do coque aumenta rapidamente e a temperatura do
tubo de ascensão tende a cair.
Como métodos de julgamentos do término de coqueificação, temos:
- Julgar experimentalmente, pela coloração do gás que sai pela boca do tubo de ascensão.
- Através da análise do gás produzido (H2 e CH4).
- Pela temperatura interna do coque e do tubo de ascensão.
Dentre esses métodos, o primeiro é normalmente utilizado, pois além de ser simples, a
sua precisão é comparável aos demais.
O gás emanado o carvão possui a coloração amarela-escura densa, sendo que no final de
coqueificação se torna semitransparente e de coloração levemente violeta (azulada),
desaparecendo praticamente a pressão.
Há casos em que o julgamento é feito erroneamente, devido as seguintes causas:
85
7.9 - TEMPO DE SUPER-COQUEIFICAÇÃO (STAY-TIME)
Nos trabalhos de Baterias, geralmente não se desenforna o coque logo que termina a
destilação do carvão, mas sim com um tempo maior que esse tempo líquido de
coqueificação.
Esse espaço de tempo que o coque permanece no forno após o término de coqueificação é
chamado de Tempo de Super-Coqueificação ou Stay Time.
Esses sistema é adotado com a finalidade de obter-se uma maior resistência no coque
recém coqueificado,
Geralmente o tempo de Super-coqueificação e em torno de 1 (uma) hora, sendo que se for
muito longo, poderá provocar influências negativas à Bateria, como formação de cascão
nas paredes, consumo de energia desnecessário e queda nas qualidades do coque.
ou: T.B. = 1 .
I.O. X 24 horas
Exemplos: Se quisermos trabalhar com um Índice de 120% numa Bateria, o tempo Bruto
de Coqueificação será:
86
7.11 - ISOLAMENTO DO FORNO:
87
Composição Gás Misto = H2 - 9,47
CO2 - 18,59
C2H4 - 0,23
C2H6 - 0,07
H2S - 0,01
O2 - 0,0
N2 - 41,26
CH4 - 2,27
CO - 21,13
MISTURADOR
Trata-se da quantidade de calor necessária para destilar 1 (uma) tonelada de carvão (base
seca). Normalmente é de aproximadamente 600mcal/T.
As causas que variam esse consuma são: umidade do carvão enfornado, poder calorífico
do gás de queima, temperatura da Bateria, Índice Operacional, métodos operacionais, etc.
A umidade do carvão é o principal fator no consumo, sendo que 1% a mais de umidade,
exige o aumento de aproximadamente 15mcal/T.
88
A variação da quantidade de calor faz variar a temperatura da Bateria. Para isso, varia-se
a quantidade do seu fornecimento alterando-se o volume de gás fornecido.
Mesmo quando o volume de gás é mantido constante, pode-se ter variação da quantidade
de calor pela variação do poder calorífico do gás de alto forno e coqueria.
O poder calorífico (PC I) do gás de coqueria é relativamente estável (4320 a 4360), ao
passo que o do gás de alto forno oscila constantemente com a variação da marcha do
forno, influindo grandemente na temperatura da bateria devido ao grande volume
utilizado.
Chama
89
O poder calorífico do gás misto influi enormemente na temperatura e no rendimento
térmico (consumo de calor) de uma bateria.
O consumo de calor aumenta com a redução do poder calorífico do gás 3
misto, apresentando
pequenas variações para valores acima de 950Kcal/Nm .
O poder calorífico do gás misto, varia em função da marcha do alto forno e do coque rate utilizado.
Quando corre variação do poder calorífico do gás de alto forno, também ocorre variação
o poder calorífico do gás misto e consequentemente a temperatura da bateria.
Em modernas baterias já são previstos o controle automático o gás misto e do fluxo
térmico, com a finalidade de evitar esta influência na temperatura da bateria.
O poder calorífico do gás misto ideal para a operação de uma bateria, é aquele que
proporciona uma boa combustão, e distribuição de calor adequada para obtenção de coque
de boa qualidade em qualquer região dos fornos.
Para índices de produção elevada em baterias é usualmente utilizado PCI superiores a 1000Kcal/
3
Nm , enquanto que em produção baixa são utilizados valores abaixo do citado.
A maior influência do poder calorífico do gás misto na combustão de baterias e na altura da
chama. Chama alta obtêm-se com poder calorífico baixo e chama curta com poder
calorífico alto.
A faixa limite para a utilização do poder calorífico do gás misto situa-se entre 900 e 1250 Kcal /
3
Nm .
Abaixo de 900 Kcal / Nm ocorre variações de temperatura bastante significativas, enquanto que
cima de 1250 ocorre o craqueamento dos hidrocarbonetos do gás de coqueria nos regeneradores o
que poderá provocar o seu entupimento.
90
O gás para o aquecimento da Bateria, passa do tubo de distribuição para os ramais, e
finalmente, para as respectivas paredes de câmaras de aquecimento.
Nesses ramais são instalados os registros reguladores para a reversão do gás e registros para a
regulagem.
Os registros para a reversão, são usados somente para a abertura ou fechamento total, ao
passo que os registros reguladores, são para diminuir ou aumentar o volume do gás enviado às
respectivas paredes de aquecimento ou aos regeneradores, conforme o tipo de gás de
aquecimento.
Quando se usa como gás de aquecimento, somente o gás de Coqueria, o mesmo é enviado
diretamente aos queimadores através de dutos verticais existentes nas paredes dos
regeneradores.
Quando se usa o gás Misto, o mesmo é enviado pelas caixas de reversão aos canais ( sole-flues )
sob os regeneradores. Em seguida é pré-aquecido nos regeneradores e enviado ao queimadores,
O ar necessário à combustão, nos dois casos, segue o mesmo caminho do gás misto.
Os registros reguladores são abertos ou fechados manualmente, de acordo com a necessidade,
porém, os registro de reversão são fechados ou abertos num determinado curso,
exclusivamente para a operação de reversão.
91
7.20 - EMBOCADURA DAS CÂMARAS DE COMBUSTÃO
92
Quando a câmara estiver “sem fumaça” após a reversão, ambas as embocaduras se
transformam em orifício de escapamento.
93
É o processo em que durante o enfornamento do carvão, o tubo de
ascensão permanece fechado. Nesse caso é injetado água amoniacal de
alta pressão, através de bico instalado no topo do tubo de
ascensão(chuveiros), para ar o gás de produção para o Barrilete.
Não se envia ao Alto Forno todo o coque produzido nas Baterias. Somente o coque
bitolado e peneirado por duas vezes no mínimo, é que é enviado.
Não há padrão numérico, porém, geralmente denomina-se de coque bitolado, o coque
acima de 20mm e abaixo de 75mm.
94
operação do Alto Forno e o consumo de coque por tonelada de gusa produzida.
2.1 - Combustível
O carbono do coque em contato com o oxigênio injetado pelas ventaneiras vai fornecer
calor através das reações:
Por esta razão o teor de carbono do coque deve ser o mais constante possível a fim de que
se consiga manter estável a temperatura no interior do forno. A homogeneidade a
umidade e da cinza do coque são fatores importantes para se atingir tal objetivo.
2.2 - Redutor
1º ) Redução Direta
Durante a descida no interior dos Altos Fornos, o coque deve, manter condições que
95
facilitem a passagem da corrente ascendente de gases através da carga. Essa função é
importantíssima principalmente levando-se em conta que é o componente da carga
que ocupa maior volume no Alto Forno.
Cinzas
Químicos Enxofre
Matérias voláteis
Granulométrica
Umidade
Físicos Resistência de Impacto
Resistência a Abrasão
Porosidade
Cinzas
É função direta do teor de cinzas e matérias voláteis dos carvões que deram origem ao
coque Situa-se normalmente entre 9 a 12%.
Enxofre
96
Matérias Voláteis
Sofrem influência da coqueificação e dos carvões da mistura. Situa-se abaixo de 1,0% no coque.
Granulométrica
Sofre influência dos carvões e da coqueificação, devendo ser mantida entre 20,0 a 75,0mm.
Umidade
Resistência ao Impacto
É importante para que o coque não se degrade em seu transporte para o Alto Forno e no
interior do mesmo.
Resistência a Abrasão
Evita que se gere uma quantidade excessiva de finos, com queda do rendimento e arraste
pelos gases do Alto Forno.
Porosidade
É importante, pois regula a facilidade de reação do coque com os gases no Alto Forno.
De uma forma geral o aumento da temperatura de coqueificação provoca as seguintes
mudanças na qualidade do coque:
- Redução do tamanho médio;
- Aumento da resistência (R.A.R.)
- Redução da reatividade.
Sendo que a resistência e a reatividade sofrem ainda influência do tempo de
supercoqueificação.
97
8.0 - CONTROLE DE TEMPERATURA DA BATERIA DE FORNOS
98
8.1.1 - Limite de Mistura dos Gases
O gás de alto forno que de baixo poder calorífico contem alta porcentagem de inertes
(nitrogênio N2) e a temperatura da chama baixa. Para melhorar essas características para
o consumo nas baterias de fornos, faz-se a adição de gás de coqueria.
Um combustível gasoso, pode ter melhorado a sua combustibilidade, elevando sua
temperatura de chama e rendimento, nas baterias de fornos recupera-se o calor sensível
do gás nos regeneradores.
Quanto o gás misto, o seu poder calorífico convém ser mais alto possível, porem quando
e alto o teor de gás de coqueria torna-se alta a proporção de CH 4 provoca decomposição
térmica em alta temperatura devido a reação cadotérmica e corre-se o risco de provocar
não somente a queda de rendimento térmico mas também o entupimento dos
regeneradores e consequentemente deficiência na troca de calor causada pelo grafite
decomposto. 3
Quando o poder calorífico do gás misto é inferior a 1200Kcal/Nm, não ocorre alteração
em seus componentes e não 3
ocorre o fenômeno da decomposição térmica.
Quando é 1200 a 1450 Kcal/Nm nota-se um traço de alguma mudança nos componentes
CH4 e H2. 3
Quando se passa de 1450 Kcal/ Nm a mudança dos componentes aumentam alem de
CH4 e CH2 também se dá a mudança de CO2 e N2. Causando destruição do sistema de
adição do gás.
Com base nesse s dados o poder calorífico do gás misto deve ser mantido abaixo de 1250
3
Kcal/Nm.
Na prática procura-se controla r o PCI do gás misto de modo a se obter uma boa
distribuição vertical de temperatura nos fornos, sendo que em índice operacional baixo,
deve ser controlado entre 900 a 1050 Kcal/Kg., enquanto que para índices operacionais
3
altos deve-se também controlar o valor alto porem inferior a 1250Kcal/Nm .
8.1.2 - Wobbimetro
99
são controladas separadamente das demais, pois, tratando-se de câmaras laterais, sofrem a
perda de calor, causada pela atmosfera.
O fato de incluir ou não câmaras num único controle, fará com que a temperatura da
Bateria seja bastante diferente.
Além disso, a temperatura da Bateria se apresentará diferente, conforme as condições de
medições, dadas em relação à variação de temperatura causada pelo enfornamento e
reversão, isto é, a mesma depende do momento da reversão em que é lida.
O aquecimento uniforme da Bateria não significa que as respectivas partes das paredes de
aquecimento são aquecidas com uma única temperatura, e sim, diz-se do aquecimento
feito com diversos graus de temperatura, de maneira que todas as partes do carvão
enfornado sejam coqueificados ao mesmo tempo. Isto é devido aos fornos possuírem o
aumento de largura a partir do LD em direção ao LC.
Nas Baterias de Fornos 1, 2 e 3 a mistura do Gás Rico no Gás de Alto Fornos (Misto) e
efetuado por diferença de pressão.
100
Nas Baterias de Fornos 4 e 5 e pelo Booster GB 2009 /
2010. Como sistema de recalque através de rotor.
Sua pressão de trabalho é de 700mmca.
C R O S S - WAL L
Nota: Para o Grupo 1 ( Baterias de Fornos 1, 2 e 3 ), existe um estudo para adequar o
processoTEMP.
de aquecimento
(ºC) (Um Booster para o misturador de gás).
1.240
30
8.4 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA (CROSS WALL):
1.210
TAPER
1.180
MÉDIA
1 3 14 26 28 101
Câmaras de Combustão
Para o aquecimento uniforme, visto acima, é necessário executar a distribuição de
temperatura, conforme a conicidade do forno. Isto é, pode-se dizer que a distribuição de
temperatura adequada é aquela onde a diferença de temperatura possibilite o término da
coqueificação ao mesmo tempo, no LD e LC.
Para isso, o aquecimento deve ser com a temperatura mais alta na parte mais larga (LC),
decrescendo para a parte mais estreita (LD).
A diferença de temperatura entre o LC e o LD é chamada de “TAPER DE
TEMPERATURA”, e varia de acordo com a conicidade do forno e Índice Operacional.
O taper de temperatura é conseguido através da regulagem dos queimadores
(embocaduras das câmaras de combustão) através de tijolos deslizante, de acordo com as
experiências e medições de temperaturas reais. Essa regulagem é feita através das bocas
de inspeção das câmaras de combustão, existentes no topo da Bateria e é muito difícil,
exigindo muito treinamento.
O Cross-Wall é a representação gráfica da distribuição de temperatura ao longo da parede
de aquecimento.
INTERVALO DE LEITURA
| R | | R |
| E | | E |
| V | | V |
| E | +-------------------+ | E |
| R | | | | R |
| S | | +-----------+ | | S |
| Ã | | | | | | Ã |
| O | | | | | | O |
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 201 2
102
Uma Bateria de Fornos é diferente dos demais tipos de fornos, porque a combinação de
várias câmaras de combustão formando uma parede de aquecimento, e várias paredes
assim formadas, se intercalando com os fornos, formam um sistema de combustão muito
complexo.
Portanto, se não for efetuada a leitura de temperatura adequada e racional, não se obterá o
objetivo do controle de aquecimento. Assim sendo, vêm sendo pesquisados vários
aspectos, tais como: métodos de leitura, locais, quantidade, período e apresentação da
temperatura.
1- Método de Leitura
+----------------------------------+
| |
| +-------+ +--------+ |
| | | +----+ | | |
| | | | | | | |
| | | +----+ | | |
| +-------+ | +--------+ |
| +-----------------|--> Ponto de
medição
| |
+----------------------------------+ Base da câmara
2- Locais de Leituras:
103
A leitura é feita através do orifício de inspeção das câmaras de combustão, focalizando o
fundo da câmara em fumaça, principalmente o espaço entre os orifícios de gás e ar ou a
base do queimador de gás de coqueria.
O principal motivo da escolha desses locais é justamente por permitir a facilidade na
leitura.
3 - Quantidade de Leitura
1.280
1.260
4 - Momento
1.240 da Medição:
1.220
1.200
COMB. FUM. COMB
1.180 .
104
0 20 40 60 TEMPO (min)
Deverão se levadas em conta, duas condições referentes ao tempo:
Primeira condição:
Segunda condição:
5 - Apresentação da Temperatura:
105
Cross Wall Bateria 5 Série 5 Ímpares 11:00 14/06/01
P/C 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 Média D.I. C-E Sig P Sig TCondições Operacionais
55 932* 1082* 1159* 1210* 1232* 1104* 1029* 1101* 1093* 1250* 1268* 1291* 1296* 1279* 1243* 1.184 -122 252 42 Índice Operacional 144
60 1.268 1249* 1.272 1.324 1.320 1.316 1.298 1.320 1.293 1.266 1.301 1.323 1.291 1.273 1.296 1.300 -6 52 27 27 Nº Fornos dia anterior 0
65 1058* 1079* 1204* 1227* 1218* 1229* 1227* 1262* 1285* 1278* 1260* 1258* 1261* 1242* 1231* 1.233 -73 175 44 Total Atrasos dia Ant. 0
70 1114* 953* 1014* 1036* 1132* 1158* 1187* 1144* 1168* 1131* 1119* 1098* 1103* 1097* 1048* 1.103 -203 -11 61 Tempo Líquido visado 14:40
75 1113* 1235* 969* 1250* 1309* 1317* 1324* 1313* 1337* 1332* 1323* 1330* 1331* 1281* 1278* 1.281 -25 168 93 Stay Time Visado 02:00
80 1212* 1275* 1263* 1274* 1294* 1285* 1273* 1264* 1307* 1319* 1333* 1353* 1319* 1276* 1222* 1.295 -11 83 23 Stay Time Série 00:00
85 1197* 1251* 1265* 1284* 1286* 1266* 1268* 1298* 1282* 1244* 1258* 1295* 1311* 1291* 1296* 1.277 -29 80 18 Umidade da Mistura 9,7
90 1156* 1229* 1243* 1274* 1269* 1241* 1228* 1273* 1294* 1281* 1275* 1297* 1276* 1258* 1287* 1.264 -41 108 19 Nº Fornos fora escala 0
95 1023* 1264* 1266* 1284* 1285* 1223* 1229* 1297* 1295* 1241* 1295* 1297* 1286* 1251* 1193* 1.270 -36 247 28 Pressão do Topo 2,5
100 1.196 1.254 1.298 1.323 1.309 1.318 1.291 1.343 1.303 1.304 1.324 1.340 1.344 1.298 1.282 1.311 6 115 21 21 Consumo de Calor 725
105 1128* 1222* 1278* 1299* 1307* 1291* 1298* 1293* 1261* 1293* 1248* 1260* 1279* 1216* 1050* 1.273 -33 145 35 PCI Gás Misto 810
54 999* 1075* 1151* 1193* 1214* 1201* 1204* 1184* 1219* 1221* 1239* 1261* 1261* 1173* 988* 1.200 -106 205 42 42 Vazão Gás Misto 53600
106A 969* 1112* 1193* 1223* 1213* 1194* 1197* 1163* 1176* 1155* 1191* 1199* 1196* 1159* 977* 1.182 -123 213 32 32 Fluxo Térmico G.Misto 43416
Med 1.232 1.254 1.285 1.324 1.315 1.317 1.295 1.332 1.298 1.285 1.313 1.332 1.318 1.286 1.289 1.306 12 74 25 70 Operador:Itamar/Antonio
Diferenças superiores a 20 °C entre a temperatura da câmara e a meta da parede 95cam 1.400 Média
1050
-48 -26-2950 38 43 46 32 53 44 32 36 33 0 0 1050 37 0 0 0 0 0 0 -31 0 0 28 45 0 -39
-73 1050 40 0 0 20 0 0 0 21 0 -40 -29 0 0 0 0
1000 1000 1000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
106
É desejável que o gás produzido nos fornos de coqueificação seja succionado pelo
exaustor, na mesma velocidade em que é formado.
Quando isto não ocorre, a pressão do forno pode tornar-se muito diferente da estipulada,
provocando diversos tipos de problemas, principalmente quando a vedação das portas,
jambs e bocas de carregamento for imperfeita ou ainda quando houver juntas soltas nas
paredes do forno.
107
3 - Danificação das portas, jambs, tirantes, etc., pela queima do gás vazado.
4 - Obstáculos ao controle de aquecimento, provocados pela infiltração de gás de
produção nas câmaras de combustão, através das juntas soltas nas paredes.
5 - Retardamento do tempo de coqueificação.
Quando o ajuste das portas é insuficiente, reduz-se a pressão da Bateria , a fim de fugir
dos vazamentos eminentes de gás, porém, em ocorrência essa diminuição, poderá
haver entrada de ar nos fornos, provocando as conseqüências descritas anteriormente.
Portanto, exige-se muito cuidado na escolha da pressão adequada para esse fim.
Geralmente num forno de 4 - 6 m de altura, a pressão indicada é de 4 - 9 mm de coluna
de água (mínima), e 8 a 12mm (máxima) para Bateria acima de 6 metros.
00 HORAS
0
1 4 2 7 4 6 16 819 10
10 13 22 251228 14 40 20
16 37 18
31 34 43
-10
Obs.: Para evitar fumaça no enfornamento, injeta-se água amoniacal de alta pressão durante
o enfornamento. Se permanecer a injeção de água amoniacal de alta pressão após o
enfornamento, o interior do forno ficará em depressão e succionará o ar, acarretando as
mesmas conseqüências descritas anteriormente.
108
G RAFITE
Nos trabalhos de Baterias, se continuar por muito tempo a inadequada pressão interna
do forno, insuficiência no fechamento das portas e bocas de carregamento ou ainda,
irregularidades operacionais (Forno mal coqueificado, enfornamento insuficiente, etc.),
o carbono formado pela combustão incompleta do gás no interior do forno ou pelo
craqueamento térmico, vai se impregnando no teto, paredes e mesmo no assoalho
(soleira) dos fornos.
Na linguagem de Coqueria, isto é conhecido como grafite, sendo que se deixarmos
abandonado, o mesmo vai se tornando cada vez mais espesso, fechando as bocas de
carregamento e diminuindo a largura dos fornos.
A formação de grafite depende das características do carvão, porém em termos de
temperatura, há tendência de um rápido aumento de formação o mesmo a partir de
aproximadamente 900ºC. portanto se quisermos ter um controle de formação de grafite,
devemos executar um aquecimento uniforme e evitar o superaquecimento parcial dos
locais propensos à aderência do grafite.
109
Variação Entre Paredes de Aquecimento.
Para eliminar a variação do tempo líquido de coqueificação, conter ao mínimo possível
de coqueificação, conter ao mínimo possível a variação de temperatura entre as paredes.
10.3 - CINCKER
O clincker é o resultado da fusão da cinza do coque com a sílica do refratário, devido ao
superaquecimento parcial e é diferente do grafite. Seu poder de aderência é muito grande
e mesmo que fique uma pequena quantidade impregnada nas paredes, provocará grande
resistência ao desenfornamento. As contra medidas preventivas são iguais às do grafite.
11.0 - STICK
110
11.1- O Que É Stick?
111
Devido a insuficiência do tempo de coqueificação, aquecimento irregular ou a redução de
temperatura da s câmaras d e combustão, feita intencionalmente para fugir ao
superaquecimento parcial provocado pela entrada de ar nos fornos, o carvão não estará
totalmente coqueificado no momento do desenfornamento, e assim a contração não será
suficiente, dificultando o desenfornamento.
4) - Fechamento do Jamb:
Devido ao vazamento e queima do gás de produção provocada pela soltura das juntas
entre o jamb e os tijolos, ou mesmo pela vedação imperfeita do selo das portas, haverá
um superaquecimento do jamb, empenando-o e causando um obstáculo à passagem do
coque.
Com base no que foi dito antes, as principais medidas para evitar os indesejáveis sticks se
resumem a:
112
1) - Manter a Regularidade Operacional e o Aquecimento Uniforme, para evitar a má
coqueificação do carvão.
2) -Manter a Pressão dos Fornos dentro dos padrões estabelecidos para evitar os vazamentos
de gás e a entrada de ar nos fornos.
Para isso, os “serviços de controle das portas” são de suma importância, porque se não
forem levados a sério, não se conseguirá evitar os vazamentos e a entrada de ar,
consequentemente será difícil de se obter a regularidade operacional e o controle de
aquecimento.
113
Para garantir o aquecimento por igual da carga enfornada em todos os fornos de uma
bateria, é necessário manter a mesma quantidade de calor em todas as paredes de
aquecimento, a exceção das paredes extremas dos fornos L.C. e L.D. A distribuição de
calor levar em consideração a conicidade dos fornos e as perdas térmicas nas
extremidades dos fornos. Somente se ocorrer uma distribuição uniforme de calor ao
longo das paredes de aquecimento de todos os fornos da bateria é que será possível
alcançar o mesmo período de tempo de coqueificação e portanto uma qualidade estável
do coque.
Mesmo nas baterias modernas, é impossível realizar medições e regulagens com
dispositivos automáticos de fornecimento de gás e ar em cada parede de aquecimento e
câmaras verticais de combustão. Por tal razão, são utilizados métodos indiretos
embasados nas leis premissa de que, se um gás com os mesmos parâmetros, escoar
através d e canais com dimensões e formas iguais, a quantidade de ar/gás a passar pelos
mesmos, será também igual.
Desta afirmativa, depende-se pois, que, durante a construção de baterias de fornos, é
necessário construir todos os canais de aquecimento, com as mesmas dimensões.
A regulagem do aquecimento dos fornos é objetivada para uniformizar o aquecimento do
coque em toda a bateria.
12.1- Exigências Significativas Para Aquecimento dos Fornos Que Funcionam Normalmente e
as Condições Para Sua Realização
114
define-se pela preparação simultânea do bolo de coque do plano axial vertical do forno
de coque.
2 - Extração total dos gases produzidos pela carga de carvão enfornado, alto rendimento
de produtos carboquímicos e gás com alto poder calorífico.
Em todos os fornos de coque, deve manter-se o regime hidráulico, que permite fluxo
constante de passagem do gás de produção durante todo o período de coqueificação e que
impossibilita a passagem dos produtos de combustão do sistema de aquecimento, para o
interior das câmaras de coqueificação.
A passagem constante de fluxo de gás de produção promove alta estanqueidade na
alvenaria refratária dos fornos, através do enchimento de todas as fendas e poros com
115
grafite, que é formado durante a degradação dos hidrocarbonetos pesados do gás de
coqueria bruto.
Existem parâmetros fundamentais que se caracterizam pelo correto regime hidráulico nos
fornos de coque.
2º - Como parâmetro do regime hidráulico dos fornos de coque, a pressão dos gases no
sistema de aquecimento na corrente de fluxo ascendente, deve ser sempre inferior a
pressão em qualquer ponto conjugado com o forno de coque, Para isto, na parte superior
do topo da câmara de combustão, junto da portinhola de nivelamento, a pressão do fluxo
ascendente de gás deve ser mantido em 7,0 mmca. com variação máxima de 0,3 mmca.
Os parâmetros indicados, os quais caracterizam o regime hidráulico para câmaras de
coqueificação ( Fornos ) e para o sistema de aquecimento, independem no tempo de
coqueificação e o do tipo de gás de aquecimento empregado.
A pressão do gás no interior dos fornos de coque é garantida com a regulagem da pressão
do gás nos coletores principais.
a pressão do gás nos coletores e a pressão no nível da soleira no lado das paredes dor
116
fornos, 2 a 3 hs após o carregamento dos fornos, estão interligadas entre si.
Segundo esta relação, é possível sem medição no local, determina a pressão de gás
necessária a ser mantida nos coletores para garantir a pressão positiva na parte inferior da
soleira.
A pressão do gás no interior dos coletores deve manter - se em valores limites
determinados com precisão de 0,5 mm C.a., com ajuda de controladores automáticos.
O controle da pressão do gás na parte inferior dos fornos, devem ser realizada no LD,
através de orifício existente na porta. O orifício na porta deve situar-se a uma altura de
300mm da soleira do forno.
A pressão do gás nos coletores de novas baterias, deve ser mantida de 3 a 5 mm acima
do valor normal de trabalho, até que os tijolos refratários dos fornos de coque fiquem
vedados pela grafitização.
A vedação pela grafitização ocorre geralmente após 4 a 5 meses a partir do inicio de
funcionamento
13.0 - GASÔMETROS:
117
Gasômetros de Gás de Coqueria:
3
sistema Constituído
3
pelas linhas de Gás de Coqueria,
tendo Gasômetro de 10.000m e outro de 20.000m nos quais estão conectados os
produtores e os consumidores de Gás de Coqueria.
Gasômetro de Gás de Alto-Forno: sistema constituído pelas linhas de Gás de Alto Forno,
tendo Gasômetro de 125.000m3 .
O sistema “SSU” controla regularmente nível dos gasômetros de hora em hora para não
deixar o volume ultrapassar o máximo ou mínimo no gasômetro evitando o
extravasamento de gás e óleo do sistema selante dos mesmos.
Em caso de emergência o despachante solicita colocar as maquinas de reversão no neutro
até a liberação de consumo.
14.3 - Stacker-Reclaimer
Os Stackers, poder ser:
A) - De lança fixa, simples ou dupla
B) - De lança com movimento de elevação e giro com velocidade angular.
119
14.4 - Tripper
Os trippers são equipamentos que se acoplam aos Stackers para permitir a alimentação de
carvão nos stackers, podendo ser fixos ou correias reversíveis.
14.5 - Reclaimers
Recuperador, define-se:
A) Combina com o Stacker com movimento de elevação e giro angular
B) Tipo tambor aberto, pórtico ou com rodas de caçamba.
120
A recuperação utiliza-se reclaimer de rodas de caçambas de giro angular e elevação vertical
da lança. Usa-se o movimento de translação da máquina e o movimento e o sistema de
avanço automático na operação do equipamento determinado para o tipo de carvão ou área
(coordenada) estocado.
121
Silos dosadores podem receber diversos tipos de carvão para compor a mistura, esse
procedimento tem por finalidade assegurar o suprimento de determinado carvão na mistura a
dosar.
Dosadores ou dosômetros são equipamentos de precisão utilizados no processo de mistura de
carvão, isto é, os dosadores controlam automaticamente a vazão constante de carvões nas
correias para a composição de determinadas misturas ou alterações
122
dos circuitos:
- Circuitos de recebimentos de carvão (correias dos píer, cais , silos);
- Circuitos entre britadores e silos de dosagem
- Circuitos entre misturadores e torres de carvão nas baterias.
14.11- Sala C
Seguindo a rota após o misturador o carvão segue pela correia transportadora CT18,
damper (separador vazão de carvão CT23 / CT09), CT22, calha, CT23, e para o silo de
carvão da Bateria.
Estocando mistura de carvão a coqueificar.
15 - ALTO FORNO NOSSO CLIENTE:
123
Podemos definir o alto forno como sendo “O equipamento que, contando com as matérias
primas, ferrosas preparadas (sinter e pelotas) ou não (minério granulado); com um
combustível e fonte de gás redutor (coque ou carvão mineral) e injeção auxiliares pelas
ventaneiras (óleo, alcatrão, carvão, gás) ou não, tem objetivo de produzir uma liga, no
estado líquido, composto de ferro (90~95%) e carbono (3~4,5%) e mais alguns elementos
de liga (silício, manganês), a uma temperatura que pode variar de 1300 a 1500ºC, liga
denominada ferro gusa”.
A figura abaixo apresenta o desenho esquemático de um alto forno, onde deseja-se
destacar a localização e se descreverá a função de algumas partes que serão primordiais
para o entendimento do funcionamento do equipamento. Destacam-se cinco partes, no
sentido da altura em que o alto forno pode ser dividido.
Topo:
Parte mais alta, composta dos sistemas de alimentação de cargas e de vedação de gases.
A figura mostra uma representação de topo tipo duplo cone: no entanto já é muito
difundida a utilização de topos sem cones como vedação feita por válvulas de selagem e a
utilização de calhas giratórias para alimentação das cargas;
Cuba:
Compreende a maior parte volumétrica do alto forno, sendo de formato tronco-cônico,
com o maior diâmetro na base inferior.
Ventre:
Parte cilíndrica de união entre a cuba e a rampa.
Cadinho:
Região cilíndrica que compões a parte do alto forno e que tem como uma de suas
finalidades armazenar por tempo controlado o gusa e a escória produzidos.
124
Há de se destacar ainda a região das ventaneiras - aberturas situadas na parte superior do
cadinho por onde e injetado ar quente para a realização do processo, e o anel de vento
distribui o mesmo por todas as ventaneiras localizadas à volta do cadinho.
125
amolecimento. Também ocorre a absorção de Si e S do gás pelo metal líquido e escória.
3 - Zona de Gotejamento: Esta região contém coque ativo por onde goteja o gusa e a
escória.
Continuam a acontecer redução direta e a “Solution Ioss” e ocorre em maior intensidade a
transferência de calor do gás para o gusa e escória continuam a acontecer.
4 - Receway: É uma região parcialmente vazia em frente das ventaneiras, onde o coque
queima gerando Co e calor (energia).
5 - Cadinho: É preenchido com coque granulado onde se depositam o gusa e escória que se
separam em duas camadas por diferença de densidade, mas lá ainda ocorrem importantes
reação entre as fases metálicas e escorificadas, tais como a de dessulfuração do gusa.
Na parte inferior do forno, cadinho e parte da rampa, a carga sólida é composta somente
de coque. Às temperaturas reinantes nestas regiões somente o coque consegue se manter
em estado sólido; ele será consumindo por queima ou tendo seu carbono absorvido pelo
metal fundido.
Esta porção de coque, as vezes denominado “homem morto” ou “salamandra” , tem sobre
si grande parte do peso de toda a coluna de carga do alto forno: gusa e escória fundidos
ficam depositados no cadinho ocupando os espaços vazios entre as partículas deste
coque.
Na região superior do alto forno a carga está depositada em dois tipos de camadas
distintas e alternadas uma de coque e a outra constituída do restante da carga.
O ar quente na parte inferior do alto forno através das ventaneiras promove a combustão do
coque, gerando uma grande quantidade de calor e gases, produtos desta combustão, que
arrastando este calor, fluem para o topo do forno através dos vazios existentes entre as
partículas da carga, ao mesmo tempo em que vão transferindo este calor para a mesma.
O coque (ou carvão vegetal) é o combustível base utilizado no processo. Contendo cerca de
86% de carbono, ele é queimado gerando a principal parcela de calor necessária para o
processo, além de, decorrente de sua combustão, produzir um gás composto principalmente de
nitrogênio e monóxido de carbono (CO) a altas temperaturas, que funcionará como principal
redutor dos óxidos de ferro.
A carga fria carregada no topo, enquanto vai descendo para as regiões inferiores do alto forno,
vai sendo aquecida pela corrente de gases que, partindo da região das ventaneiras a cerca de
2.000ºC, transfere seu calor para a carga à medida que esta vai subindo no alto forno, chegando
no topo a uma temperatura de 100 e 200ºC.
126
A carga dentro do alto forno sofre primeiramente a evaporação da umidade nas proximidades
do nível de carga no topo, enquanto vai descendo para as partes inferiores da cuba. vai sendo
aquecida e então começam a ocorrer as reações dos óxidos de ferro.
Os principais componentes do gás dentro do forno são o CO, CO2, e N2; portanto é importante
conhecer as relações de equilíbrio ente o CO, CO2 e o carbono, uma vez que eles estão
presentes em todas as regiões do forno, em diferentes temperaturas.
A produção obtida na campanha por volume de alto forno é um índice que permite comparar as
campanhas de um alto forno de tamanho diferente, porém deve ser conjugado com índice de
3
produtividade (1/d. m ), pois que uma campanha de longa duração com baixa produtividade
dará um índice de3 t/m alta, mas certamente não representará a melhor condição econômica
A campanha de um alto forno pode ser prolongada, dentro de determinados limites, com
aplicação de recursos especiais, como por exemplo injeções de argamassas refratárias em
regiões da cuba, ventre e rampa, diminuição da produtividade, aumento de “flue-rate”, etc,
porem há em cada caso o ponto ótimo a partir do qual estas medidas passam a não mais
representar ganhos.
Unidades:
B) Estocagem de Alcatrão.
C) - Exaustores.
127
D) - Precipitadores Eletrostáticos.
E) - Resfriadores Amônia.
F) - Lavadores Amônia .
G) - Lavador de Naftaleno.
A) Resfriadores Primários:
Função: Resfriar gás de coqueria de 81ºC para 35º antes de entrar no exaustores.
Decantação: remover resíduos de moinha e separar o alcatrão da água amoniacal
Bomba de Água Amoniacal : envia água amoniacal para os coletores das Baterias.
B) Estocagem de alcatrão
128
Tanques de Alcatrão - Armazena o alcatrão provenientes dos tanques de decantação
mantendo o aquecido.
C) Exaustores
Função: succionar o gás produzido nas Baterias através dos refriadores primários e
comprimi-lo através dos demais equipamentos do sistema de tratamento.
D) Precipitadores Eletrostáticos:
129
E) Resfriadores Finais:
Função Resfriar o gás na saída dos exaustores, antes de entrar nos lavadores de
amônia.
F) Lavadores de Amônia:
Função: Absorve a amônia do gás através de lavagem com água amoniacal fraca junto
com a água tratada. O primeiro lavador, lava o gás com a água amoniacal e o segundo
lavador com água tratada.
G) Lavador de Naftaleno
130
Função: Remover naftaleno do gás através de absorção por meio de um óleo de
lavagem ( sistema bay-passado)
131
17.1- Falta de Energia na Enfornadora Durante o Enfornamento(NOP-120020):
132
- Bloquear a manete do askania no painel Grupo I;
- Pressionar botão de desbloqueio no sistema no painel telecomando Grupo 2;
- Posicionar em manual os controladores de pressão do gás em consumo;
- Posicionar a borboleta da chaminé em 80% abertura;
- Anotar tempos de reversão;
- Efetuar reversão no pneumático.
17.4 - Sistema de Reversão – Operação por Baixa pressão de Gás de Alto Forno(N0P-120032)
133
-A)- Defeito na válvula borboleta de controle de Gás;
17.5 - Falta de Água Amoniacal e Industriar para os Chuveiros dos Coletores ( NOP-120113)
134
- Parar operação das Baterias;
- Param os exaustores de gás;
- Bleeders abertos;
- Solicitar carro de Bombeiros, para resfriar os coletores;
- Acoplar mangueira de bombeiros nas linhas de hidrantes nas extremidades das baterias;
- Abrir válvula de água dos hidrantes para as baterias;
- Abrir Tubo de Ascensão, isolando do barrilete caso temperatura alta;
- Na falta total de gás de coqueria na tubulação principal efetuar manobra conforme
item 17-4 – B;
- Fechar válvula de água amoniacal para os chuveiros – (geral), para evitar o retorno de
água para o carboquimicos.
Nota: Nas extremidades dos coletores foram conectada nas linha de água potável para os
selos do tubo de ascensão.
17.6- Ação de Emergência na Falta de Água Amoniacal Para os Resfriamento dos Gases de
Produção(NOP-120120)
135
Água Pressurizada (Nop-120480)
Incêndios:
- Parar o enfornamento;
- Abrir tubo de ascensão, fechar válvula prato;
- Fechar as válvulas de três vias;
- Completar enformanento com o tubo de ascensão aberto.
- Parar o enfornamento;
- Abrir o tubo de ascensão, fechar a válvula prato;
- Fechar válvula de três vias;
136
- Abrir Bleeders das Baterias;
- Completar o enfornamento com o tubo de ascensão aberto,
-Parar o enfornamento;
- Abrir tubo de ascensão e fechar a válvula prato;
- Fechar válvula de três vias;
- Completar o enfornamento;
- Desacoplar pistão da válvula borboleta e controlar pressão em manual;
- Passar controle para manual no painel;
- Caso haja travamento da válvula borboleta fechada, abrir os bleeders referente ao coletor
com problema;
- Caso o travamento seja com a mesma aberta, será necessário reduzir a válvula gaveta.
- Seguir processo de enfornamento no coletor com problema com o tubo de ascensão abeto.
137
- Utilizar equipamento de proteção;
- Isolar o local de todos os outros equipamentos;
- Fechar válvulas ou registradores no local;
- Efetuar selagem hidráulica na válvula após seu fechamento;
- Fechar selagem rápida e repor nível de água caso exista no sistema;
- Providenciar sistema de iluminação e ventilação para o local;
- Em caso de vazamento seguida de incêndio, utilizar equipamento de proteção eficiente;
- Utilizar extintores e mangotes das linhas de hidrantes dos bombeiros;
- Checar sistema e liberar após avaliação da segurança.
Nota: No Grupo II caso ocorra vazamento no duto principal provavelmente tenha que haver parada do
Gás II, por não haver válvula gaveta na saída.
17.13- Ação de Emergência no Caso de Incêndio nas Salas de Controle (NOP-120495)
138
- Utiliza extintores pó químico e Gás Carbônico (CO2);
- Não usar água ou espuma;
- Solicitar manutenção elétrica e instrumentação;
Nota: Em caso de perda total no equipamento de controle o sistema deverá ser operado manualmente
com controle de pressão de Gás por colunas d’água.
139
A) Durante a parada na produção dos fornos, o volume de gás de produção irá reduzir
proporcionalmente;
Nesta fase, é importante manter a pressão do coletor principal, constante interagindo
sobre os seguintes equipamentos;
- Válvula gaveta existente no coletor secundário, a abertura desta válvula deve ser reduzida
gradativamente a fim de manter a válvula borboleta em condições ideais de controle (30 a
70% de abertura);
- Desligar precipitadores eletrostático;
- Medir o nível de água de redução de abertura da válvula gaveta;
- Agir sobre o exaustor de gás, reduzindo sua rotação ou parando um deles, quando a válvula
borboleta do coletor secundário não tiver mais condições de controle de pressão;
- Agir no by-pass na saída do exaustor, para recircular o gás bruto para manter a borboleta
sob controle;
- A pressão de coletor principal deve ser mantida em:
- Bateria de Fornos 1, 2, e 3 - 6 a 8 mmca
- Baterias de Fornos 4 e 5 - 12 a 13 mmca
Nos fornos vazios, colocar flanges cegos isolando os referidos fornos dos barrriletes e fechar as
válvulas de água amoniacal de baixa pressão.
B) Quando for impossível manter a pressão no coletor principal manter a pressão no coletor
principal, ou se o teor de oxigênio no gás bruto atingir valores iguais ou maiores que
0,8% efetuar as seguintes operações:
- Iniciar fechamento de águas amoniacal que ainda se encontrarem abertas,
- Fechar em seguida a válvula gaveta no coletor secundário, acompanhando a queda do nível
de água amoniacal entre o coletor principal é a referida válvula, controle da pressão sempre
140
positiva pela abertura do Bleeder;
- Iniciar a purga do mecho situado entre a válvula gaveta e coletor secundário e extremidades
dos coletores principais, infetando nitrogênio e controlando a pressão em +5mmca , até que
os fornos restantes sejam selados isolando do coletor por flanges cegos;
- Analisar o teor CO e O2 nos coletores principais e secundários, quando as porcentagens
atingirem 0,0% estará concluída a purga geral do coletor;
- Manter vedamento nas portas, tubos de ascensão e bocas de carregamento para evitar
entrada de ar;
- Obedecer curva de aquecimento até o patamar de 1050ºC não variar mais que 20ºC acima
ou abaixo por dia;
- Câmaras extremas objetivar temperaturas em 850° mínimo, abaixo deste valor trará
problemas no refratário;
- Controlar a temperatura das fumaças na chaminé na faixa de 160º ~250º, evitar ponto de
orvalho nos canais e chaminé;
- O retorno deve ser minuciosamente planejado. Isto é, todas as tarefas devem ser levadas
ao conhecimento das equipes envolvidas.
- Elevação de temperatura da ordem de 10º a 20ºC dia, deve ser mantido em função ao
aumento diário do índice de produção;
- Todos os tirantes tem que ser inspecionados e equipe preparada para futuro ajuste nos
mesmos;
- Se durante o aumento de produção começar a romper tirantes o índice operacional tem que
ser mantido até a normalização dos mesmos.
- Madeira e grafite tem que ser providenciado para forrar as soleiras dos fornos, antes do
enfornamento
- Aplicação do dry-sealing faz necessário para repor parte das juntas danificadas;
- A válvula borboleta de controle de pressão deve permanecer totalmente aberta durante a
purga;
- Selecionar os fornos que serão inicialmente enfornados. Os fornos podem ser 4 a 6 ao logo
da Bateria distribuídos eqüidistantes ao logo do coletor principal;
- Os fornos devem ser da mesma serie obedecendo a seqüência alterando
Ex.: Serie 5 – Fornos 5 – 15 – 25 – 30 – 40 e 50;
- A carga de carvão a ser enfornado nos primeiros enfornamentos deve ser 70% da
capacidade útil do forno;
- A mistura de carvão para ser utilizada ao inicio da operação deve ser especial com alto teor
de matéria volátil (AV.), para facilitar a grafitização das paredes, e com alto valor de
contração da carga;
- Ação de gás para elevação de temperatura deve ser antecipada ao inicio e a cada aumento
de produção;
- Testar todos os chuveiros de água amoniacal verificar ajuste dos leques, ter cuidado para
não elevar o nível de água no coletor secundário, até que a válvula gaveta se eleve no
ponto
ideal de trabalho;
- Preparar ferramenta para retirar os flanges cegos do tubo de ascensão antes do
enfornamento;
- Inspecionar todas as tampas dos orifícios de inspeção de limpeza localizado nos coletores
primário e secundário;
- Iniciar purga dos coletores no sentido válvula gaveta para o barrilete. E ambos os casos ,
sangrar o produto da purga pelas extremidades dos coletores,
- A sangria será realizada pelas aberturas das tampinhas (duas) localizadas na parte superior
do coletor;
- Manter a pressão N2 em aproximadamente +10mmca;
141
- Analisar o teor de O2, quando o teor for 0,0% fica liberado o enfornamento;
- Todo pessoal para partida do enfornamento estar apostos na baterias e carboquímicos;
- Toda instrumentação e indicações tem que ser precisas, o instrumentista tem que checar e
ficar de plantão;
- Preparar vareta graduada com bóia para inserir no orifício do coletor secundário, próximo a
válvula gaveta para acompanhar o nível de água amoniacal;
- Retirar ou cortar os flanges cegos dos tubos de ascensão referentes aos fornos selecionados
para enfornar;
- Os fornos devem ser enfornados como tubo de ascensão abertos não poderão pegar fogo,
caso aconteça tem que apagar;
- Após carregar todos os fornos da seqüência pré- estabelecidos, posicionar um operador em
cada alavanca da válvula prato, ao sinal todos os fornos devem ser alinhados com o coletor;
- Após o alinhamento, fechar a válvula de N2 de purga, abrir as válvulas de água amoniacal
geral para os chuveiros;
- Efetuar abertura das tampas do coletor iniciando pela extremidades ( 2 a 4);
- A abertura e fechamento dos orifícios estará concluída quando o orifício mais próximo da
válvula gaveta tiver aberto e saindo gás;
- Durante a operação de introdução de gás nos coletores deve observar o nível de água na
bóia instalada;
- Quando o nível atingir cerca de 200mm abre – se lentamente a válvula gaveta para passar
quantidade de água amoniacal;
- Coletar e analisar o gás bruto em um dos orifícios próximo a válvula gaveta, quando o
teor de nitrogênio atingir 5 a 10% ajustar abertura da válvula gaveta para liberar o
controle da válvula borboleta;
- Abrir as válvulas de água amoniacal dos fornos restantes e retirar os flanges, caso fornos
vazios;
- Controlar a pressão pelos bleeder até a entrada do exaustor;
- Os fornos seguintes seguir a serie no enfornamento;
- Durante esta fase o exaustor entra em marcha lenta para permitir ajustes nos coletores;
- Ajustar a temperatura dos coletores em 85 +/- 5ºC, variando a vazão de água amoniacal
- Religar precipitadores eletrostáticos.
1951:
142
1952 :
1953:
1954:
1956:
- Inscrição de capital pelo Governo do Estado de São Paulo, participando como acionista
minoritário.
1959:
1960:
- Primeiro trabalho de construção propriamente dito, com o estaqueamento das fundações na área
de forno-poço.
- Lançamento do primeiro concreto estrutural nas obras da Usina.
1961:
143
concreto magro nesta obra.
- Concretagem na primeira e segunda seção das fundações do Alto Forno.
1962:
1963:
- Foi batizada oficialmente a Usina em Piaçaguera como: “Usina José Bonifácio de Andrade e
Silva”, em homenagem àquele geólogo e pioneiro da siderurgia em Portugal, que nasceu em 13
de julho de 1763, na região onde se localiza a usina.
- Início da montagem das estruturas da Aciaria e Fundição, equipamentos da Casa de Força,
Coqueria, Aciaria, Fundição.
- Construção da Laminação.
- Inicio de operação primeira unidade, Laminador Reversível de Chapas Grossas.
- 22 de outubro, acendimento do Forno de Placas.
- 18 de dezembro, laminada oficialmente a primeira placa.
- 20 de dezembro, início de produção.
- Produção de 774 toneladas, com placas adquiridas.
1964:
1965:
144
1966:
1967:
1968:
- Conclusão do Píer, com 150 metros de extensão, canal de acesso ligado ao porte de Santos, com
8 quilômetros de extensão e um calado de 10 metros de profundidade.
- Volume de produção ultrapassa em 11% da sua capacidade nominal.
- Capacidade nominal - 500.000 toneladas.
- Produção - 557.000 toneladas.
1969:
1971:
145
1972:
1973:
1974:
- Expansão, aquisição de equipamentos para obras de expansão de 2,3 milhões de toneladas por
ano.
- Obras do Alto Forno nº 2.
- Obras da nova linha de Chapas Grossas (4.100mm).
- Obras Pátio Primário de minérios.
- Obras Baterias de Fornos de Coque nº 4.
- Assinatura de contrato com a Prefeitura de Santos, para aquisição no Distrito Industrial, da área
2
de 6,4 milhões de m.
- Inicio dos trabalhos de negociação para o plano de 3,5 milhões de toneladas / ano.
- Instituição da Fenco.
1975:
1976:
146
1977:
1978:
1979:
- Produção de 2.629 milhões de toneladas de aço líquido, atingindo cerca de 27,7% a mais que
em 1978, superando a sua capacidade nominal (2.300.000 toneladas por ano).
- Faturamento de 25,20 bilhões, cerca de 88% maior que em 1978.
- Aumento nas exportações de 59,7 para 297 mil toneladas.
1980:
C O N C L U S Ã O
Aos funcionários das baterias, do refratário, enfim o pessoal responsável pela manutenção e
operação, devem concientizar-se quão é importante as suas tarefas, atingir a meta, que é
produzir coque bom, com menos custo e preservar as baterias.
Tanto a operação como manutenção, devem comunicar-se entrosando o serviço a se realizar,
comunicação essa normalmente programada e efetuar no menor tempo possível, pois como
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vimos anteriormente os tijolos sofrem mudanças e com o abaixamento das temperaturas as
transformações ematróficas, a ponto crítico que o tijolo pode atingir.
Devemos antes de qualquer execução dos serviços consultar “Padrão de Execução” existentes
e efetuá-lo conforme descrito, caso houver método mais eficiente comunicar ao superior
imediato para efetuar nova revisão nos padrões.
As informações e métodos de execução de modo geral, deverão ser dadas de maneira clara e
objetiva a todo pessoal nela envolvida.
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