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Como essa habilidade contribui

para o crescimento de adultos


mais seguros e conscientes.

Colaboraram para esse material


Fabiana Fragiacomo e Shirley Costa Ferrari,
gerentes do Instituto Ayrton Senna, e a
consultora Sandra Bensadon.
A comunicação se tornou uma das Quando conseguimos organizar os
habilidades mais valorizadas nas pessoas, pensamentos e expressar ideias, nos situamos
do convívio dentro de casa ao mercado de no mundo, transmitimos nossas mensagens,
trabalho. Em um mundo em que o tempo aprendemos a ouvir, inspiramos gente ao
é sempre curto e as máquinas estão nosso redor e fortalecemos relações.
dominando as tarefas mecânicas,
conversar, argumentar e se relacionar Para desenvolver pessoas capazes
tornaram-se capacidades fundamentais de se comunicar, os estímulos devem
para atingirmos qualquer objetivo. começar cedo, ainda na infância.
Diferentemente do que podem pensar alguns, a comunicação não
é um dom reservado aos grandes oradores. É uma habilidade que
pode e deve ser estimulada. É dever do educador (entenda “educador”
como todos os responsáveis pelo desenvolvimento da criança, como
pais, familiares e professores) mediar a interação do jovem e da criança
para facilitar a aprendizagem, pois ela deve acontecer de forma ativa.

Uma criança que, ao se expressar, seja incentivada pelos adultos


ao seu redor, tem grandes possibilidades de tornar-se uma boa
comunicadora no futuro. Por outro lado, se ela for constantemente
reprimida, pode apresentar sérias dificuldades de transmitir suas ideias
e de construir raciocínios.
Neste e-book, desenvolvido em parceria entre
a SOAP, Fabiana Fragiacomo e Shirley Costa
Ferrari, gerentes do Instituto Ayrton Senna e
Sandra Bensadon, mentora e consultora de
organizações educacionais, falaremos sobre a
comunicação exatamente nessa fase, que é tão
cheia de desafios e de angústias tanto para os
jovens quanto para os adultos que lidam com
eles, sejam pais, professores ou parentes.
Comparado a outros países, o Brasil não possui uma cultura
forte do ensino de oratória. Nos Estados Unidos, por exemplo,
as crianças são incentivadas desde cedo a falar em público.
Existem cursos específicos para trabalhar essa habilidade e
estimular competições entre os jovens. Além disso, há uma
tendência de priorizar a vivência do aprendizado -- os alunos
são incentivados a refletir sobre como aquilo que estudam
poderá influenciar suas vidas, aplicando o conhecimento a
experiências práticas.

A revisão da Base Nacional Comum Curricular traz perspectivas


animadoras para o Brasil. O documento institui a comunicação
como competência, ou seja, as escolas precisarão desenvolvê-
la em suas atividades:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,
como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Para conhecer mais sobre a BNCC, leia este artigo
Um dos benefícios de investir na habilidade comunicativa
de crianças e jovens é prepará-los para o mercado de
trabalho. O relatório Skill Shift - Automation and the
future of the workforce (Mudança de habilidades -
Automação e o futuro da força de trabalho), elaborado
pela consultoria estratégica McKinsey, dá uma ideia do
quão importante será a habilidade nos próximos anos:

Demandas por habilidades sociais e emocionais, como


liderança e gestão de pessoas, vão aumentar 24% [...].
Demandas por habilidades cognitivas avançadas vão
crescer moderadamente no geral, mas o crescimento
será mais agudo para algumas delas, como criatividade.
Para Sandra Bensadon, essas habilidades cognitivas avançadas nada mais são
do que competências sócio-emocionais. Desenvolvê-las é “o grande desafio
da humanidade”, pois estamos falando de comunicação e de colaboração -
duas competências que não são aprendidas em um curso rápido de seis
horas e em cujo desenvolvimento as empresas investem verdadeiras fortunas.

O problema, segundo Sandra, é que a comunicação sempre


foi considerada uma competência separada das demais.
“As pessoas têm uma visão de que comunicação é para
quem tem talento. Mas não é assim.

No entanto, vale ressaltar que o foco principal desse material não é a


preparação para o mercado de trabalho. O objetivo é mostrar como o
desenvolvimento da comunicação traz benefícios a curto, a médio e a longo
prazos -- sendo que a preparação corresponde a essa última categoria.

Agora, se está claro que essa competência precisará ser trabalhada


nas escolas e dentro de casa para formar pessoas capazes de se
comunicar no futuro, como fazer isso?
Sem o estímulo certo na escola, a criança ou o adolescente não poderão
desenvolver suas plenas capacidades comunicativas. Por isso, é fundamental
a figura de um mediador da transmissão de conhecimento; professores que
estimulem os jovens a expressar e aplicar aquilo que aprenderam.

Na prática, isso significa que, mais útil do que conhecer uma fórmula,
é entender para que ela serve no dia a dia. É por isso que cada vez mais
escolas adotam as metodologias ativas, que permitem a crianças e jovens
contextualizarem conteúdos. “As disciplinas precisam conversar entre si,”
afirma Sandra.

Aprendizagem
baseada em projetos,
aprendizagem baseada
Na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável em problemas,
pelo processo de aprendizado. O objetivo desse modelo de ensino é uso da tecnologia,
incentivar que crianças e jovens consigam absorver conteúdos de maneira
entre outros.
autônoma e participativa, relacionando assuntos e, desta forma, aprimorando
suas capacidades comunicativas
As crianças são comunicadoras naturais. Um
bebê se comunica de forma não verbal desde
o dia em que nasce, chorando e, alguns meses
mais tarde, rindo ou gesticulando. Então,
aprende palavras, constrói frases e vai sendo
introduzido no universo da comunicação
“adulta”: começa a falar, a compreender ideias
mais complexas, a ler e a escrever. O
problema é considerar que isso basta, que o
processo está concluído após a alfabetização.

A questão é que o pilar da comunicação é o


pensamento. Logo, antes de se comunicar
bem, a criança precisa pensar bem. Esse é o
papel mais importante da escola: estimular a
organização do pensamento, para que ele
possa ser comunicado.
A organização de pensamentos e de ideias
está ligada ao storytelling. Para as crianças, mediada por um professor, que
essa técnica também é natural: é contando deve estimular a criança a refletir
histórias que elas se relacionam com seus pais, sobre o que foi lido.
professores e amigos. Assim, é fundamental
que a escola e os adultos em geral estimulem
o storytelling, para que as crianças façam
Ao acompanhar uma narrativa
melhor algo que lhes é familiar. Como? com todas as suas etapas de
desenvolvimento e ao se envolver
com ela, a criança passa a
compreender essa estrutura,
e a aplicá-la nas próprias
histórias que conta.
Muito livro, rodas de leitura, jogos
Para Shirley Ferrari, gerente de projetos do
de palavras. A criança está atenta à
Instituto Ayrton Senna, um trabalho com
leitura desde cedo amplia o vocabulário da
criança e favorece a expressão. “A criança
observa os momentos de pausa, dando
significado, e isso vai sendo incorporado no
seu discurso”, afirma ela. Isso tem a ver com
o início da fase de letramento - ou seja, com
o entendimento daquilo que se lê. O sujeito - às pausas, aos tons e às ênfases. Isso vai fazendo com que ela se
letrado está mais atento ao mundo, torne mais proficiente nas suas exposições
conseguindo interpretá-lo com mais clareza.
ensina Shirley.
Conheça a história. Ler o livro ou a história com
antecedência, praticar a narração e pensar nos
momentos-chave melhoram muito a experiência.
Vale também fazer uma possível “tradução” de
partes complicadas para a faixa etária;

Para que a criança entre no universo Escolha bem o espaço. O local favorece o conforto
da história, é preciso saber contá-la. das crianças? É possível falar e ser ouvido com clareza,
A SOAP, como empresa especializada sem a interferência de barulhos? O ambiente inspira?
em apresentações no estado da arte,
tem algumas dicas para tornar o
Olhe nos olhos. É fundamental fazer contato visual
momento mais proveitoso:
com quem ouve as histórias, valorizando o grupo e
cada um individualmente. É esse olhar que captura
a audiência e capta os sinais de como a narração
está sendo recebida. Quando utilizar bonecos e
fantoches, lembre-se de que eles também precisam
“olhar” para a audiência;

Envolva a criança. Você pode pedir para que


ela repita algumas frases marcantes, para que
emita sons que são parte do enredo, pode
convidá-la a fazer gestos e se mover conforme
a cena e pode fazer perguntas sobre a história.
Para diminuir esses riscos - e para que o
adolescente seja capaz de ouvir e aceitar
pontos de vista diferentes -, a comunicação
é fundamental. De acordo com Érika Barros,
responsável pelas soluções de treinamento
na SOAP, é na adolescência que temos de
abrir espaço para o outro, para o
divergente.

Na adolescência, os desafios mudam de natureza.


Trata-se de uma fase mais egocêntrica - o jovem acha
que tudo acontece em torno dele, que as relações se
dão pelo que ele quer. Com isso, é normal que ele se
coloque em um círculo de pessoas que concordam
com ele, que gostam das mesmas coisas. Essa criação
“É neste momento que a escola deve
da bolha pode acentuar problemas típicos dessa fase,
estimular o cultivo da empatia por parte dos
como introversão, medo de falar em público,
adolescentes. Ou seja, o colocar-se no lugar
incapacidade de argumentar, de organizar uma
do outro, de modo a aprender que não
mensagem ou relatar histórias.
precisamos concordar com todo mundo, mas
que opiniões diferentes existem e não são
inferiores”, revela Érika.
Como exercitar essa empatia? De acordo com Sandra Bensadon, a saída é um
“trabalho integral” da comunicação para jovens na escola. Isso significa que é
preciso conhecer as referências dos adolescentes, suas vivências, para entender
qual a melhor forma de expressão para cada um deles -- as metodologias
ativas contribuem muito para esse processo.

O trabalho de estruturação de pensamento, que começou com as crianças,


continua na adolescência. Nessa fase, o ideal é estimular os jovens a criarem
uma estrutura antes de partir para exercícios como redação e apresentação.
Eles devem encontrar o sentido das informações disponíveis, organizando o
input externo com a sua própria estrutura de pensamento e só depois escrever
ou falar diante da classe. Muitas vezes, o resumo tem essa função.

Dá para utilizar uma técnica da SOAP na elaboração desses resumos, que


divide toda história em três atos (início, meio e conclusão). Peça para o aluno
listar, em bullet points, os destaques de cada um desses atos.
Este post explica melhor o processo.
O adolescente precisa ser sempre estimulado a encontrar o objetivo Ao elaborar o objetivo, uma dica de ouro da SOAP que vale para qualquer
da sua comunicação, seja ela falada ou escrita. situação é conhecer a audiência. Pensar nas pessoas com quem se está
O que ele pretende com ela? O que ele gostaria que as pessoas falando. É uma apresentação para os colegas? Um pedido para os pais?
entendessem, especificamente? Uma redação para o professor? É importante incentivá-lo a adequar
o discurso aos interlocutores. Além disso, levantar as possíveis objeções
da audiência faz com que ele exercite o pensar com a cabeça do outro.
Em casa, os estímulos à comunicação é tão
necessário quanto na escola. Saiba agora
como permitir que crianças e jovens
desenvolvam todo o seu potencial
comunicativo também
no ambiente doméstico.
Permita que a criança fale
Quando chegam da escola, algumas crianças não querem conversar. Isso
causa muita angústia em pais, mas os motivos podem ser mais simples do
que parecem. Talvez estejam cansadas, com fome ou loucas para tirar o
uniforme. Então, assim que elas estiverem mais interativas, faça essas
perguntas. “Por que você chegou quietinho hoje?”. E, mais importante: não
queira só ouvir uma resposta objetiva, esteja disponível para ouvir caso a
criança queira contar uma longa história, a princípio sem pé nem cabeça.

Nada de interrogatórios
Jamais pressione ou obrigue a criança a falar; deixe que a conversa
flua naturalmente. Aproveite as perguntas dela para estabelecer conversas
informais, que vão te ensinar sobre ela e que mostram que você está
interessado no que ela tem a dizer.
Jogar um jogo ou brincar com a criança são formas muito
eficazes de estabelecer comunicação. Isso também vale para
um abraço ou apenas um sinal positivo quando vocês se
encontram, indicando que está tudo bem.

Quando estamos com a criança, é fundamental dedicar atenção plena a ela.


Procure deixar o mundo de lado para concentrar-se no que ela tem a dizer.
Assim, é mais fácil criar empatia. Este artigo do blog da SOAP tem ótimas
dicas para isso.
Afetividade sim, confronto não
Adolescentes são conflituosos por natureza. Eles vão questionar tudo.
Para Shirley Ferrari, a construção de uma ponte de comunicação
com os adolescentes depende do afeto. “A abordagem não deve
acontecer com discurso moralista ou pelo constrangimento.
Se o adolescente for forçado a se expor, ele vai se sentir tolhido.
Temos de perguntar se ele quer conversar, se quer falar sobre isso.
Temos de nos aproximar dos gostos e necessidades dele,” orienta.
Érika Barros também defende a proximidade e o interesse como
formas de estimular a comunicação e as habilidades expressivas dos
adolescentes. “A conversa com eles deve acontecer o tempo todo.
Precisamos incentivar que eles falem e se expressem, mas também
precisamos nos expressar.”

Experiências compartilhadas: vocês podem compartilhar impressões a respeito


de livros, filmes ou situações que viveram juntos. Quando nos envolvemos com
os interesses do adolescente, tudo fica mais legal. No filme Capitão Fantástico,
por exemplo, há uma cena em que o pai pede à filha que conte sobre um livro
que está lendo. Ela faz uma mera sinopse, mas ele insiste e pede que ela faça
sua interpretação e crítica, mais do que um resumo.
Você pode conferir essa cena clicando aqui

Momentos exclusivos da família: ocasiões em que você tenha de prestar


atenção só nos adolescentes, mantendo uma conversa. Tente se envolver
no mundo deles, procure saber de suas vidas escolares.
Quando falamos sobre comunicação, é importante falar de autoconhecimento. O adolescente
precisa ter consciência de suas potencialidades e limitações, para assim entender como pode
se comunicar melhor. Cada um precisa descobrir seus pontos fortes. O jovem deve ser
incentivado a descobrir quais são os seus talentos e onde ele vai bem.

Segundo Sandra, os pais devem olhar para isso dentro e fora da escola, proporcionando
atividades em que os jovens possam descobrir suas habilidades. Não só no inglês, no kung fu
ou na robótica, mas em curso de comunicação, em roda de leitura e no teatro, por exemplo.

Uma ferramenta que a consultora indica


para estimular o autoconhecimento é o

plataforma de desenvolvimento pessoal que


funciona por meio de mentorias virtuais. Com o
acompanhamento de um mentor, os adolescentes
conseguem conhecer melhor suas próprias forças
e competências, o que é fundamental para o
desenvolvimento de habilidades comunicativas.
Medo de falar em público, uso
excessivo de celulares, ansiedade:
há alguns obstáculos para o
desenvolvimento da comunicação
em crianças e adolescentes. Mas é
possível lidar com eles.
Se você é pai ou mãe de um adolescente, deve
conhecer a situação: vocês chegam a uma festa de
família e ele se isola com um primo, deixando os
outros de lado. Talvez você nem ligue. Mas, caso
pergunte por que ele não conversa com mais gente,
provavelmente vai ouvir que é porque “eles não
pensam como eu”. De acordo com Shirley Ferrari,
este é o momento de provocar: “Legal! Então, que
tal conhecer o que eles pensam?”. Mas é
fundamental que você ouça, que se mostre
aberto(a) para entender.

Segundo a gerente de projetos do Instituto Ayrton


Senna, esse exercício estimula a empatia e ajuda a
prevenir o medo de falar em público, que é tão
comum em adolescentes e adultos não estimulados
– é aqui que pode nascer o medo do julgamento.

Outra dica que Shirley dá é incentivar o jovem a falar


em grupos mais próximos a ele, como de família e
de amigos. Isso ajuda a prepará-lo para eventos
como apresentações de trabalho na escola e
apresentações extracurriculares, por exemplo
geralmente tem a ver com a baixa Importante: introversão
autoestima. Ela pode ser trabalhada com o é diferente de timidez
acolhimento. Se os jovens forem
positivamente estimulados para continuar Há uma diferença enorme entre tímidos e
mostrando o que pensam e sentem, terão introvertidos. Os introvertidos são pessoas
cada vez mais segurança para falar e que recarregam as energias isolados, mas
participar. Por outro lado, é importante depois. Introversão não tem nada a ver
saber que, depois de certa idade, as com autoestima baixa ou insegurança.
crianças já não contam mais as coisas de
antes. Faz parte do desenvolvimento, das
transformações neurológicas.
Smartphones, tablets e outros dispositivos costumam “aprisionar”
crianças e jovens, o que pode interferir no desenvolvimento de
suas habilidades comunicativas. De fato, é bem difícil concorrer
com as atrações oferecidas pelos aparelhos.

Mas a saída não é proibir o uso, e sim limitar.


Com relação às crianças, de acordo com a Sociedade Brasileira
de Pediatria, é papel de pais e de educadores controlar o uso de
celulares ao mesmo tempo em que propõem uma comunicação
rica e divertida no mundo real. Quanto mais a gente deixa a
criança no mundo tecnológico, mais ela vai ficar lá. Então, ela
deve perceber os atrativos do lado de cá, também.
Crianças de até 2 anos não devem ter acesso às telas;

Dos 2 aos 5, a orientação é limitar o acesso a uma hora por dia. O acesso deve ser
mediado pelos pais, que acompanham o que eles estão acessando e conversando
sobre o assunto. Sempre oferecer alternativas, apenas proibir o uso pode não ter
um efeito construtivo. Explique e converse na linguagem adequada a cada fase da
criança para que ela entenda a limitação;

Usar o celular antes de dormir prejudica a qualidade


do sono de todas as pessoas, de qualquer idade;

Com jovens, converse sobre segurança na rede, sobre o


impacto e responsabilidade de suas ações online. E dê o
exemplo, pois não adianta restringir o uso se eles veem os
adultos no celular o dia todo.
Chamada de “doença do século”, a ansiedade é Manter o sono em dia. Sem o repouso
muito comum na transição para a vida adulta. devido, é muito provável que falte a
Afinal, é nessa fase que surgem questionamentos energia necessária para o adolescente
como a escolha da profissão e o primeiro estar inteiramente presente no momento
emprego, entre outros. de uma comunicação importante, como
O desconforto está diretamente ligado às um trabalho escolar;
emoções: medo, alegria e raiva podem deixar um
Treinar a atenção plena. Há diferentes
adolescente ansioso em questão de segundos, o
técnicas para isso. Uma das mais eficazes
que influencia fortemente sua performance nos
é fechar os olhos e concentrar-se no
momentos em que precisa se expressar. Algumas
ciclo respiratório. Oriente o jovem a
dicas ajudam a minimizar esses riscos:
conectar a atenção à respiração, depois
peça que conte cada inspiração e cada
expiração. Feito isto, um propósito
deverá ser acrescentado. Uma frase que
será repetida como um mantra, sempre
contando. Por exemplo: “estou
preparado”, inspira e expira; “estou
preparado”, inspira e expira, e por aí vai;
A principal lição é encontrar, na criança e no jovem,
as formas pelas quais eles preferem se expressar. É
deixá-los livres para buscar seus próprios caminhos
de comunicação, estimulando-os sempre que
necessário. Lembre-se, também, de que a
estratégia deve ser a de propor, e não impor.

Agindo dessa forma, você certamente será


capaz de ajudar a criança e o jovem a
atingir todo o potencial comunicativo que
há neles, preparando-os para os desafios da
vida adulta. Esperamos que as orientações
deste e-book contribuam para isso.

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