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Conversão Eletromecânica de Energia

TRANSFORMADORES
Conversão Eletromecânica de Energia

Introdução:

✓ O transformador não é caracterizado como um dispositivo de conversão de


energia, porém, indispensável em muitos sistemas de conversão de energia.
✓ O transformador permite a utilização de sistemas de energia em CA.
✓ Torna possível a geração e transmissão na tensão mais econômica.
✓ Possibilita a utilização da energia em tensão apropriada ao dispositivo de
utilização.
✓ Pode ser utilizado para a realização de casamento de impedâncias para a
máxima transferência de potência.
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... continua:

✓ Possibilita o isolamento elétrico entre circuitos ou isolamento para corrente


contínua mantendo a continuidade para CA entre dois circuitos.
✓ O funcionamento do transformador exige apenas a existência de fluxo
mútuo alternado, concatenado entre dois enrolamentos, utilizando o
conceito de indutância mútua.
✓ A indutância mútua pode ser obtida mais eficientemente com um núcleo de
material ferromagnético.
✓ O núcleo ferromagnético é laminado para redução das perdas causadas por
correntes de Foucault.
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Objetivos:

✓ Compreender a finalidade de um transformador em um sistema de


potência.
✓ Conhecer as relações de tensão, corrente e impedância nos enrolamentos
de um transformador ideal.
✓ Compreender como transformadores reais se aproximam do
funcionamento de um transformador ideal.
✓ Poder explicar como as perdas no cobre, fluxo de dispersão, histerese e
correntes parasitas são modeladas no circuito equivalente do
transformador.
✓ Usar o modelo equivalente para encontrar as transformações de tensão e
corrente no dispositivo.
✓ Ser capaz de calcular perdas e eficiência de um transformador.
✓ Ser capaz de determinar os parâmetros do circuito equivalente do
transformador a partir dos resultados de ensaios.
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... continua:

✓ Compreender o sistema “por unidade” – pu.


✓ Compreender o significado e determinar a regulação de tensão de um
transformador.
✓ Compreender o que é um autotransformador.
✓ Compreender a transformação trifásica.
✓ Compreender transformadores para medição/instrumentação.
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Aspectos construtivos:

1. Transformador de núcleo envolvido


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2. Transformador de núcleo envolvente

✓ Em transformadores reais, os enrolamentos primário e secundário


envolvem um o outro.
✓ O enrolamento de baixa tensão é mais interno.
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O Transformador com o secundário aberto:

iφ ... Corrente de magnetização.


e1 – fem induzida no enrolamento primário.
v1 – tensão aplicada no primário do transformador.
φ ... Fluxo (considerado totalmente confinado no núcleo).
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Pela Lei de Lenz:

“Qualquer corrente induzida tem um sentido tal que o campo magnético que ela
gera tende a se opor à variação do fluxo magnético que a produziu”.

Pela Lei de Faraday:

d1 d1
e1 = = N1
dt dt
Onde:
λ1 ... Fluxo concatenado.
N1 ... Número de espiras do enrolamento primário.
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Assim:

v1 = r1i + e1

r1 ... Resistência do enrolamento primário.

Desprezando-se a queda de tensão na resistência do enrolamento e


admitindo um fluxo perfeitamente senoidal, a força contra eletro motriz -
fcem induzida será:

 = max sent

d
e1 = N1 = N1max cos t
dt
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Em termos de valor eficaz:

2
e1 = fN1max = 4,44 fN1max
2

v1
max =
4,44 fN1
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Se a queda de tensão na resistência for desprezível, a fcem será igual a v1.


Assim, se v1 é senoidal o fluxo será também senoidal. Entretanto, em
função da não linearidade do material do núcleo, a forma de onda da
corrente de excitação será não-senoidal.
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A corrente de excitação ou magnetização possui está atrasada em relação à


tensão => possui característica indutiva (complexa), com parte real e
imaginária.

Ic ... Componente responsável pelas perdas no núcleo.


Im ... Componente responsável pela magnetização.
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As perdas no núcleo podem, portanto, ser representadas por:

Pn = E1 I cos  c

Exemplo 1.7 – Fitzgerald – 5ª Edição.


Para um determinado núcleo ferromagnético, as perdas e a potência aparente de
excitação para Bmax=1,5 Wb/m2 a 60 Hz foram:

Pn = 46,5W (VI) = 525 VA

A tensão induzida foi 194 Vrms e N = 200esp.


Determinar o fator de potência, a corrente de perdas no núcleo e a corrente de
magnetização.
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Efeito da corrente no secundário do transformador:

O transformador ideal:
➢ resistência dos enrolamentos desprezível.
➢ fluxo totalmente confinado no núcleo.
➢ permeabilidade do núcleo muito alta => corrente de
magnetização desprezível.
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d d
v1 = e1 = N1 e v2 = e2 = N 2
dt dt

Assim:
v1 N1
=
v2 N 2

Se houver I2, então haverá fmm N2I2. Para manutenção do equilíbrio de fluxo
no núcleo => deverá haver uma fmm N1I1 compensadora. Portanto,

N1i1 = N 2i2 ou
i1 N 2
= e v1i1 = v2i2
i2 N1
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Para tensão senoidal e impedância de carga:


▪ O simbolismo de fasores pode ser utilizado.
▪ As tensões V1 e V2 estarão em fase, assim como as correntes I1 e I2.
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Na forma fasorial tem-se que:

N1 N2
V1 = V2 e V2 = V1
N2 N1

N2 N1
I1 = I2 e I2 = I1
N1 N2

A partir das equações acima tem-se que:

2 2
V1  N1  V2  N1 
2
=   =   Z 2  N1 
OU Z1 =   Z 2
I1  N 2  I 2  N 2   N2 
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Portanto, o transformador pode ser representado por um dos circuitos a


seguir.
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Exemplo 13.1 - Kosow:

O lado de AT de um transformador tem 500 espiras e o lado de BT 100 espiras.


Quando ligado como abaixador, a corrente de carga é de 12A. Calcular:
a) A relação de transformação α=N1/N2.
b) A componente de carga da corrente primária.

Exemplo 13.2 - Kosow:

Calcular a relação de transformação do transformador do exemplo 13.1 quando


usado como transformador elevador.
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Exemplo 13.3 - Kosow:

Um transformador de 4,6 kVA, 2300/115V, 60 Hz, foi projetado para trabalhar


com uma fem induzida de 2,5 volts/espira. Imaginando-se um transformador
ideal, calcular:
a) O número de espiras do enrolamento de AT.
b) O número de espiras do enrolamento de BT.
c) As correntes nominais dos lados de AT e BT.
d) A relação de transformação funcionando como transformador elevador e
abaixador.
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Exemplo 13.4 - Kosow:

Um transformador de 1 kVA, 220/110V, 400 Hz, deve ser utilizado em 60 Hz.


Calcular:
a) A máxima tensão eficaz que pode ser aplicada no lado de
AT e a tensão de saída no lado de BT.
b) A potência nominal do transformador sob a condição de
frequência reduzida.
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Exemplo 13.5 - Kosow

Admitindo que as perdas por correntes parasitas e de histerese variem com o


quadrado da densidade de fluxo, calcular as perdas no ferro se o transformador do
exemplo anterior for operado à tensão nominal, mas à frequência reduzida de 60
Hz. Considerar as perdas originais no ferro a 400 Hz sejam de 10 Watts.
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Reatâncias e Circuito Equivalente do Transformador

Para a modelagem de um transformador real, deve levar em conta:


▪ Resistência dos enrolamentos.
▪ Dispersão magnética.
▪ Corrente de excitação.
▪ Capacitância dos enrolamentos (altas frequências ou
transitórios de curta duração: descargas atmosférias ou
manobras).
▪ Métodos de análise:
i. Técnica de circuito equivalente.
ii. Teoria de circuitos acoplados magneticamente.
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Considerando inicialmente apenas o enrolamento primário

O fluxo total concatenado pode ser dividido em 2 componentes:

1. Fluxo mútuo resultante: considera os efeitos de I1 e I2.

2. Fluxo disperso no primário: concatena apenas com este

enrolamento.

Fluxo disperso está no ar => e1 varia linearmente com I1. Seu efeito pode ser

representado por uma reatância de dispersão, x1.


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À tensão aplicada V1 opõem-se à queda na resistência do enrolamento, r1I1, à


queda na reatância de dispersão, x1I1, e a fem E1.
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O fluxo mútuo resultante é concatenado com os enrolamentos primário e


secundário => a corrente I1 deve satisfazer duas condições:
• Contrabalançar o efeito desmagnetizante provocado por I2 e
• Criar fmm suficiente para criar fluxo mútuo resultante.

Conclusão: I1 deve possuir duas componentes: excitação e carga.

N2
I =
'
2 I2
N1
I2’... Componente carga da corrente do primário que irá contrabalançar a fmm
da corrente do secundário.
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E12
 max
2
f 2 ... Perdas no núcleo
Rc
RC ... Resistência de magnetização.
Xm ... Reatância de magnetização (indutor ideal).
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Efeito do secundário:

Sabe-se que o fluxo mútuo induz uma fem no secundário.

E1 N1
=
E2 N 2
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Referindo o a impedância do secundário para o primário, tem-se:

2 2
 N1   N1  V =
N1
X =   X l2
'
'
l2 R = 
'
2
 R2 2 V2
 N2   N2  N2
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Exemplo 2.3 - Fitzgerald:

Um transformador de distribuição de 50 kVA, 2400/240V, 60 Hz, possui uma


impedância de dispersão de (0,72+j0,92)Ω no enrolamento de alta tensão e
(0,007+j0,009)Ω no enrolamento de baixa tensão. Na condição de tensão e
frequência nominais, a impedância de magnetização (Zφ=Rm//jXm), responsável
pela corrente de magnetização, é de (6,2+j43,7)Ω, visto do lado de baixa tensão.
a) Desenhar o circuito equivalente T do transformador referido ao lado de AT e de
BT.
b) Calcular a corrente de magnetização do lado de AT e BT.
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Solução:
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Aspectos Práticos na Análise de Transformadores:


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Exemplo 2.5 - Fitzgerald:

Considere o transformador do exemplo 2.3 com todos seus parâmetros. Este


transformador é utilizado para reduzir a tensão de uma linha de alimentação cuja
impedância é de (0,3+j1,6)Ω. A tensão na entrada da linha de alimentação é de
2400V. Determinar a tensão no secundário do transformador quando à ele é
conectada uma carga que consome corrente nominal com f.p. 0,8 indutivo.
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Solução:
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Ensaio de transformadores

➢ Possibilita a determinação dos parâmetros do circuito equivalente do


transformador.

➢ Consiste na medição da tensão de entrada, corrente e potência,


primeiramente com o secundário curto-circuitado e depois, com o
secundário em aberto.
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1. Ensaio em curto-circuito (tensão aplicada no lado de AT com o lado de BT


curto-circuitado):

Z sc = R1 + jX l1 + Z //( R2 + jX l2 )
AT BT
Z sc  R1 + jX l1 + R2 + jX l2

AT BT Z sc = Z eq  Req + jX eq
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Vsc
Z eq = Z sc =
I sc

Psc
Req = Rsc = 2
I sc

X eq = X sc = Z sc − Rsc2
2
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2. Ensaio a vazio (lado BT usado como primário e AT em aberto)

Z oc = R1 + jX l1 + Z
BT AT Rc ( jX m )
Z oc = R1 + jX l1 +
Rc + jX m

Rc ( jX m )
BT AT
Z oc = Z 
Rc + jX m
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Voc2
Rc =
Poc

Voc
Z = Z oc =
I oc

1
X m = X oc =
(1 / Z ) 2 − (1 / Rc ) 2
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Rendimento e Regulação de Tensão:

Psaída
 (%) = x100%
Pentrada

Psaída = Pcarga (Watts)

Pentrada = Psaída + Perdas Internas (Watts)

Perdas Internas = Pcobre + Pnúcleo (Watts)

Pnúcleo = Constante (Ensaio a vazio) – independe da carga.


Pcobre = Req.I2 – depende da carga.

Vvazio − Vc arg a E2 − V2
Re g (%) = = 100%
Vc arg a V2
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Regulação de Tensão de Transformadores de Potência

E2 − V2
Re g (%) = x100%
V2
E2 = (V2 cos  2 + I 2 Re 2 ) + j (V2 sen 2  I 2 X e 2 )
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Exemplo 2.6 – Fitzgerald

Com os instrumentos colocados no lado de AT e o lado de BT curto-circuitado, as


leituras do ensaio de curto-circuito para o transformador de 50 kVA, 2400/240V
são 48V, 20.8A e 617W. De um ensaio de circuito aberto, em que foi alimentado
o lado de BT, resultam leituras nos instrumentos de 240V, 5.41A e 186W.
Determinar o rendimento e a regulação de tensão na carga nominal com fator de
potência 0.8 indutivo.
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Exemplo 13.12 – Kosow:


Um transformador abaixador de 20kVA, 2300:230V, é submetido a teste em
curto-circuito. Com os instrumentos conectados no lado de AT, as medidas
obtidas foram:
Wattímetro: 250W
Voltímetro: 50V
Amperímetro: 8,7A
Calcular:
a) A impedância, reatância e resistência equivalentes referidas ao lado de AT.
b) A impedância, reatância e resistência equivalentes referidas ao lado de BT.
c) A regulação de tensão a fator de potência unitário.
d) A regulação de tensão a fator de potência 0,7 em atraso.
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Exemplo 13.14 – Kosow:


Um transformador de distribuição de 500kVA, 2300/208V, 60Hz, teve seus testes
de aceitação constando de um ensaio a vazio e um de curto-circuito antes de ser
colocado em serviço como transformador abaixador. A partir dos ensaios, devem-
se calcular sua regulação e seu rendimento. Os dados dos ensaios são:
A vazio: Voc=208V; Ioc=85A; Poc=1800W
Em curto-circuito: Vsc=95V; Isc=217,5A; . Psc=8,2kW
Calcular:
a) A resistência equivalente referida ao lado de BT.
b) A resistência do enrolamento de BT apenas.
c) As perdas no cobre do enrolamento de BT durante o teste a vazio.
d) As perdas no núcleo do transformador.
e) Podem, as perdas a vazio, durante o respectivo ensaio, ser consideradas como
perdas no núcleo? Justifique.
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Conexão dos enrolamentos de um transformador


em série e em paralelo
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O Autotransformador

I 2 = I1 + I c I1 = I 2 + I c
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Tensão de Tensão de
Entrada V1 Saída V2
Tensão de
Tensão de
Saída V2
Entrada V1

(a) Autotransformador variável. (b) Autotransformador variável com


possibilidade de elevador e
abaixador.
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Exemplo 13.19 - Kosov.


Para o transformador isolado de 10 kVA, 1200/120V ligado como
autotransformador com polaridade aditiva, conforme ilustrado a seguir,
calcular:
a) A capacidade original do enrolamento de 120V em ampères.
b) A capacidade original do enrolamento de 1200V em ampères.
c) A capacidade do autotransformador.
d) O acréscimo percentual da capacidade do autotransformador em relação
ao transformador isolado.
e) As correntes I1 e Ic a partir de I2.
f) A sobrecarga percentual do enrolamento de 1200V, quando usado como
autotransformador.
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Exemplo 13.20 - Kosov.


Repetir o exemplo 13.19 considerando o autotransformador abaixador, porém,
com polaridade subtrativa.
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Considerações importantes:

V2 + V p = V1 V1 + Vs = V2
I 2 = I1 + I c I1 = I 2 + I c
V2 I1 + V p I1 = V1 I1 V1 I 2 + Vs I 2 = V2 I 2
V2I1 = VA condutivos V1I2 = VA condutivos
VpI1 = VA transformados VsI2 = VA transformados
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Exemplo 13.21 – página 559 – Kosov


Para o autotransformador da figura a seguir, calcular:
a) Os kVAs transferidos condutivamente do primário ao secundário.
b) Os kVAs transformados.
c) Os kVAs totais.
d) Comparar a resposta “c” deste exemplo com a resposta “c” do exemplo 13.19.
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Exemplo 13.22 – página 559 – Kosov


Para o autotransformador da figura a seguir, calcular:
a) Os kVAs transferidos condutivamente do primário ao secundário.
b) Os kVAs transformados.
c) Os kVAs totais.
d) Comparar a resposta “c” deste exemplo com a resposta “c” do exemplo 13.20.
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Transformação Trifásica
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Conexão Y - ∆

N1 VF (1)
a= = I F (1)
N 2 VF ( 2 ) N2 1
= =
I F ( 2) N1 a
VL (1) 3 VF (1)
= = = 3a I L (1) I F (1) 1
VL ( 2 ) VF ( 2 ) = =
I L ( 2) 3I F ( 2 ) 3a
VL (1)
VL ( 2 ) =
3a I L ( 2 ) = 3aI L (1)
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Conexão ∆-Y

N1 VF (1)
a= = I F (1) N2 1
N 2 VF ( 2 ) = =
I F ( 2) N1 a
VL (1) VF (1) a
= = = I L (1) 3I F (1) 3
VL ( 2 ) 3VF ( 2 ) 3 = =
I L ( 2) I F ( 2) a
3VL (1)
VL ( 2 ) = I L ( 2) =
aI L (1)
a
3
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Conexão ∆ - ∆

N1 VF (1)
a= = I F (1) N2 1
N 2 VF ( 2 ) = =
I F ( 2) N1 a
VL (1) VF (1)
= = =a I L (1) 3I F (1)
VL ( 2 ) VF ( 2 ) 1
= =
VL (1) I L ( 2) 3I F ( 2 ) a
VL ( 2 ) =
a I L ( 2 ) = aI L (1)
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Conexão Y-Y

N1 VF (1)
a= =
N 2 VF ( 2 ) I F (1) N2 1
= =
I F ( 2) N1 a
VL (1) 3VF (1)
= = =a I L (1) I F (1) 1
VL ( 2 ) 3VF ( 2 ) = =
I L ( 2) I F ( 2) a
VL (1)
VL ( 2 ) = I L ( 2 ) = aI L (1)
a
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Exemplo 2.8 – página 87 – Fitzgerald.

Três transformadores monofásicos idênticos àquele do exemplo 2.6, 50kVA, 2400/240V,


60Hz, são conectados em Y-∆ para formar um banco trifásico de 150kVA de forma a
abaixar a tensão no lado de carga de um alimentador cuja impedância é de 0.15+j1
Ohms/fase. A tensão de saída do alimentador é de 4160V (tensão de linha). No lado de
baixa tensão, os transformadores alimentam uma carga através de uma linha cuja
impedância é de 0.0005+j0.0020 Ohms/fase. Calcular a tensão de linha no lado de carga
quando uma carga drena corrente nominal com fator de potência 0.8 atrasado.

Do Exemplo 2.6 foi encontrado:


Zeq = 1.42+j1.82 Ω/fase.

Problema prático 2.6 – repetir exemplo 208 considerando a conexão Y-Y.


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Exemplo 13.23 - Kosow.


Uma fábrica drena 100A com f.p. = 0.7 em atraso, do secundário de uma bancada
de transformadores de distribuição de 60 kVA, 2300/230V, ligada em Y-∆.
Calcular:
a) A potência real consumida em kW e a potência aparente em kVA.
b) As correntes secundárias nominais de fase e de linha da bancada.
c) O percentual de carga para cada transformador.
d) As correntes primárias de fase e de linha de cada transformador.
e) A capacidade em kVA de cada transformador.
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Transformação para Instrumentação

▪ Os transformadores para instrumentação são utilizados para ajustar tensões e


correntes de um sistema a níveis adequados para instrumentos de medição
ou proteção.
▪ São to tipo: 1 – Transformadores de Potencial e
2 – Transformadores de Corrente.
▪ Transformadores de potencial (TPs) − devem reproduzir a tensão do
primário com consumo de potência desprezível.
▪ Transformadores de corrente (TCs) − devem reproduzir a corrente do
primário com um consumo de potência desprezível.
▪ Norma técnica a ser observada: NBR 6856.
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Transformador de Potencial – TP

• O TP tem um primário cuja corrente é desprezível.


• Exemplos.
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Transformador de Potencial – TP

• Identificação e forma de uso

“burden”
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• Considerando o secundário aberto:

V2  N 2  jX m
=  
V1  N1  R1 + j ( X 1 + X m )
• Considerando o secundário com uma determinada impedância:

V2  N 2  Z eq Z b'
=  
V1  N1  ( R1 + jX 1 )( Z eq + Z b' + R2' + jX 2' )

2
 N2 
Z = 
'
b
 Z b
 N1 
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Exemplo 2.10 – pag. 92 – Fitzgerald

Um TP 2400:120V, 60 Hz, possui os seguintes parâmetros referidos ao lado de AT:

X1 = 143Ω, X2’=164Ω, Xm=163kΩ, R1=128Ω e R2’=141Ω.

a) Assumindo uma tensão de 2400V de entrada, capaz de produzir uma tensão de


120V no lado de BT, calcular os erros de magnitude e fase no secundário do
transformador se o mesmo estiver em aberto. (Resposta: V2=119.9∟0.045º)

b) Considerando uma impedância de carga puramente indutiva, calcular o valor


mínimo da impedância de carga (carga máxima) de forma que o erro em
amplitude seja inferior a 0.5%. (Resposta: Zb=j185.4Ω)
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Transformador de Corrente – TC
• O TC tem um primário com uma ou algumas espiras.
Exemplos:
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TC 1000C100; 245 kV
(Subestação CELG )
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Transformador de Corrente – TC

• Identificação e forma de uso

“burden”
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• Considerando o secundário aberto:

I 1  N1  jX m
=   '
I 2  N 2  R2 + j ( X 2' + X m )

• Considerando o secundário com uma determinada impedância:

I 2  N1  jX m
=   '
I1  N 2  Z b + R2' + j ( X 2' + X m )
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Exemplo 2.11 – pag. 94 – Fitzgerald ).


Um TC de 800:5 (60 Hz) tem os seguintes parâmetros referidos ao lado de 800A:
R1 = 0,2637 Ω; X1 = 1,147 Ω; R2 = 0,2458 Ω; X2 = 1,390 Ω; Xm = 453,1 Ω.
Admitindo que o primário conduza uma corrente de 800 A, qual o erro percentual
da corrente medida por um instrumento que tem impedância de 2,5 Ω resistiva?
Qual o erro angular do instrumento?
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O Sistema PU

• É muito comum realizar cálculos de engenharia na forma Por Unidade – PU.


• Nesta forma todas as unidades são representadas por frações decimais de valores
base previamente definidos.

Vantagens na utilização deste sistema:


• Os valores calculados caem sempre dentro de uma faixa estreita de valores
expressa em valores por unidade com base em suas condições nominais.
• A coerência dos resultados pode ser facilmente e rapidamente verificada.
• No caso particular do transformador, quando seu circuito equivalente é
representado em PU, a relação de transformação do transformador ideal é 1:1, o
que elimina a necessidade de se refletir impedâncias para um lado ou outro do
transformador.
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Quantidades tais como tensão, corrente, potências ativa e reativa, condutância,


susceptância e admitância podem ser transformadas em valores Por Unidade
fazendo:

Quantidade atual
Quantidade em PU =
Valor Base de Quantidade

Os valores Base podem ser escolhidos arbitrariamente, porém, deve haver alguma
relação entre eles dentro das leis de circuitos.
Para um sistema monofásico:

Pbase , Qbase, VAbase = Vbase I base


Vbase
Rbase, X base, Z base =
I base
Conversão Eletromecânica de Energia

O resultado é que apenas duas quantidades base independentes podem ser


escolhidas arbitrariamente. As demais quantidades são encontradas através das
relações existentes entre elas.
Grandezas tipicamente escolhidas: Sbase (potência) e Vbase (tensão).
As demais grandezas tais como Ibase e outras quantidades podem ser facilmente
determinadas.

Sbase deve ser o mesmo em todo o sistema sob análise. Porém, quando se tem
transformador presente no sistema, o valor de Vbase muda dependendo do lado
de AT ou BT, devendo portanto, ser escolhidos considerando a mesma relação de
espiras entre primário e secundário.
Conversão Eletromecânica de Energia

Diretrizes para se trabalhar no sistema em PU:


1. Escolher VAbase e Vbase em um determinado ponto do sistema. No caso
particular de transformadores, os valores nominais de potência e tensão
devem ser considerados como valores base.
2. Converter todas as demais grandezas em PU a partir dos valores base
escolhidos.
3. Realizar as análises de interesse com todas as quantidades em PU.
4. Após concluída a análise, converter todas as grandezas para seus valores
reais, multiplicando os valores encontrados pelos valores base.
Conversão Eletromecânica de Energia

Valores tipicamente encontrados para transformadores, em PU:


▪ Corrente de excitação: 0.02 a 0.06 PU (2% a 6%).
▪ Resistência equivalente: 0.005 a 0.02 PU (0.5% a 2%).
▪ Reatância de dispersão equivalente: 0.015 a 0.1 PU (1.5% a 10%).

Fabricantes normalmente fornecem valores das quantidades de interesse em PU,


tomando como base o próprio equipamento/dispositivo.
Quando diversos equipamentos/dispositivos são considerados, o valor base pode
ser escolhido de forma arbitrária. Neste caso, é necessário converter uma grandeza
de uma base para outra. Para isto:

 VAbase1 
( P, Q, VA) pu na base 2 = ( P, Q, VA) pu na base1   
 VAbase 2 
Conversão Eletromecânica de Energia

 (Vbase1 ) 2 Sbase 2 
( R, X , Z ) pu na base 2 = ( R, X , Z ) pu na base1  2 
 (Vbase 2 ) Sbase1 

 Vbase1 
V pu na base 2 = V pu na base1  
 Vbase 2 
 

Vbase 2 Sbase1 
I pu na base 2 = I pu na base1  
Vbase1Sbase 2 
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Exemplo 2.12:
O circuito equivalente de um transformador de 100 MVA – 7.97kV:79.7kV é
ilustrado a seguir, com seus parâmetros de magnetização e dispersão. Converter o
referido circuito equivalente para valores em p.u.
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Exemplo 2.13:
A corrente de excitação de um transformador de 50 kVA, 2400:240V, medida no
lado de BT, é de 5.41A. Sua impedância de dispersão é (1.42+j1.82)Ω. Utilizando
como base aos valores nominais do transformador, determinar, em p.u.:
a) A corrente de excitação nos lados de AT e BT.
b) A impedância equivalente nos lados de AT e BT.
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Problema prático 2.10.


Um transformador de 15 kVA 120:460V tem uma impedância série equivalente de
(0.018+j0.042) pu. Calcular a impedância série equivalente em Ohms, referida aos
lados de AT e BT.
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Exemplo 2.15:
Uma carga trifásica é alimentada através de um transformador de 2.4kV:460V,
250 kVA cuja impedância série equivalente é (0.026+j0.12) pu em sua própria
base. A tensão de carga observada é de 438V (tensão de linha), drenando 95kW de
potência com fator de potência unitário. Calcular a tensão no lado de AT tomando
como valores base 460V e 100kVA.
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( Pbase , Qbase , VAbase ) 3− fase = 3VAbase, por fase

1
Vbase ( fase ) = Vbase (linha )
3

 Vbase1 
V pu na base 2 = V pu na base1 =  
 Vbase 2 
 

 Vbase1VAbase1 
I pu na base 2 = I pu na base1  
VAbase 2VAbase 2 
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Para transformadores trifásicos:

( Pbase , Qbase, VAbase ) 3− fásico = 3Vbase I base , por fase


1
Vbase, 1− fase = Vbase, linha
3

VAbase, 3− fásico
I base, 3− fásico = I base, por fase =
3 Vbase, 3− fásico
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Z base, 3− fásico = Z base, por fase

Vbase, 1− fásico
=
I base, por fase

Vbase, 3− fásico
=
3 I base, 3− fásico

(Vbase, 3− fásico ) 2
=
VAbase, 3− fásico

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