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POLÍTICA DE
FORMAÇÃO
PARA
ESQUERDA
NACIONALISTA
MOCIDADE
Sem dúvida, eleger um ou outro implica eleger um modo de fazer política oposto ao
resultante duma eleição alternativa. Daí a importância desta planificação.
Fronte ao modelo Fábrica, o modelo Escola aparece coma o seu antagónico, no que o
partido exerce uma função de identificação, de socialização e de formação pessoais e
políticas. Cumpre precisar que o modelo Escola, que aparentemente poderia
corresponder-se com momentos históricos nos que as divisórias sócio-políticas
(cleavages, na terminologia ao uso, também o neologismo anglófilo clivagens) são
vividas de jeito mais visceral e confrontado. Mas, sem dúvida, quem aspira a cambiar a
sociedade não pode tender mais do que ao modelo Escola, o qual não é incompatível
com o facto de participar da gestão do sistema, ainda que sim de exclusivamente serem
gestores do sistema político.
Agás ser um miserável, nenhum botará em falta as graves divisórias políticas e sociais
de velho. Ora bem, tampouco nenhum pode gabar a ritualização da democracia e a sua
redução ao formal-liberal sem traiçoar os princípios do socialismo democrático.
Os reptos de EN-M, pelo tanto, são organizar à juventude socialista galega no contexto
do 'Mundo BNG' ou, se se quer, do 'nacional-popular'. Sem dúvida, este objectivo
conleva a necessidade de compreender e criticar, para além da própria situação e
trajectória vital individual, a situação da mocidade galega, e extensivamente a do País
em geral. Ser socialistas após a queda do Muro de Berlim e a ofensiva neo-liberal é
muito mais difícil de argumentar que tão só há vinte anos, quando era recorrente e
evidente. Ser nacionalistas quando o Estado-Nação está em crise exige mais atenção que
quando Castelao escreveu o Sempre em Galiza. A evolução política da Terra, com o
câmbio de Governo Autonômico, determina a participação de EN-M em circunstâncias
novas, asemade ocorre em Galiza Nova e no BNG.
Não sendo possível sempre, a Política de Formação deve encaminhar-se ao óptimo que
supõe a formulação R.D.R.
Com tudo, compre fazer uma enquisa à filiação para determinar isto, e para determinar,
se isto é certo, os riscos da minoria (lugar da habitação, hábitos, nível e actividades
socioeconómicas, predisposição à acção formativa, etc), para fazer a correspondente
adaptação da proposta, pois a Política de Formação só pode dirigir-se ao conjunto de
EN-M.