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EMBASAMENTO PARA PALESTRA - BIM

1 – INTRODUÇÃO

Quando e onde surgiu o BIM?

Na década de 70 já se sentia a necessidade de agregar informações as linhas


desenhadas nos softwares de desenho assistido por computador (CAD),
desenvolvidos cerca de 20 anos antes para auxiliar no desenvolvimento de
projetos relacionados a redes elétricas.
Em 1974, Charles M. Eastman ou apenas Chuck Eastman, professor do Instituto
de Tecnologia da Geórgia, nos Estados unidos, juntamente com uma equipe de
estudiosos, criaram então o conceito BDS (Building Description System ou
Sistema de Descrição da Construção), que tinha como intuito comprovar que
uma descrição de uma obra baseada em computador, poderia replicar ou
melhorar todos os pontos fortes de desenhos, fortalecendo um meio para a
elaboração de projeto, construção e operação, bem como eliminar a maioria de
suas fraquezas.
Esse conceito de Eastman aliado a evolução do desenvolvimento de softwares,
permitiu que os projetos e documentos então elaborados em papel, passassem
a ser elaborados através da utilização de sistemas computacionais, os
chamados CAD (Computer Aided Design ou Desenho Assistido por
Computador), e funcionou como uma espécie de chave para as novas
discussões de facilitações tecnológicas que viriam.
Em 1986, um artigo de Robert Aish – que trabalhava com a GWM Computers
Ltd, – uma desenvolvedora de softwares como o RUCAPS -, tornou-se o primeiro
uso documentado do termo Building Modeling no sentido que usamos
hoje. Neste artigo, chamado “Three-dimensional Input and Visualization”,
Aish estabelece características e argumentos que compõem o BIM, como
modelagem tridimensional, componentes inteligentes e paramétricos, banco de
dados relacionais e faseamento temporal dos processos de construção, entre
outros conceitos.

O que é OPEN BIM e o que são arquivos de formato .IFC?

Vamos voltar um pouco no tempo. Em 1992, os professores G.A van Nederveen


e F. Tolman publicam seu artigo Automation in Construction e reacendem a
discussão sobre a necessidade da modelagem das informações na construção
civil. Há uma grande potencial comercial de inserir o conceito BIM em uma
ferramenta ou em um grupo de ferramentas e inserir no mercado um monopólio
ou oligopólio da tecnologia com BIM.
Porém, havia dois entraves para ocorrer este cenário: Seria inviável
economicamente apenas uma empresa desenvolver uma tecnologia com
o conceito BIM e o mercado já possuía diferentes softwares para demandas
distintas. Surgia então a necessidade da interoperabilidade entre os
sistemas.
Em 1994, as empresas desenvolvedoras de software perceberam que a
interoperabilidade – intercâmbio completo de informações – entre os vários
programas de software que estavam sendo utilizados no setor de construção,
impactaria diretamente com grandes benefícios para a construção civil.
Em 1994 lançaram então um pequeno documentário narrado por James
Burke – historiador, autor e produtor de televisão britânico mais conhecido por
sua série de documentários para TV- descrevendo o potencial da
interoperabilidade para transformar o projeto e a construção de edifícios,
chamado The End of Babel, em alusão ao conto bíblico da Torre de Babel, onde
os envolvidos na construção da torre falavam línguas diferentes.

1995 – Aliança privada pela interoperabilidade

Convencidos da importância da interoperabilidade para a construção civil,


a Autodesk organizou uma aliança entre 12 empresas ligadas a tecnologia,
a fim de comprovar os benefícios da interoperabilidade entre os sistemas.
Essas empresas se empenharam na concepção de projetos, análises de
engenharia, construção e desenvolvimento de softwares, e foram reunidas por
suas perspectivas internacionais e vontade de investir no futuro da indústria da
construção.

Em 1996, um ano após sua formação inicial, essas empresas


chegaram a 3 conclusões:
 A interoperabilidade é viável e tem um grande potencial comercial;
 Aliança deveria abrir a sua participação a partes interessadas em todo o mundo;
 Todos os padrões devem ser abertos e internacionais, não privados ou de propriedade
de um grupo específico.
Surgiu aí a Aliança Internacional para Interoperabilidade (IAI), criada em maio
de 1996 em Londres, para coordenar o desenvolvimento de padrões
internacionais dos arquivos de interoperabilidade.

2008 – Building Smart

Em 2008, essa organização neutra e sem fins lucrativos, mudou seu nome para
Building Smart e criou o padrão de arquivo da Classe de Fundação da Indústria
ou Industry Foundation Class (IFC), para compartilhar e trocar dados BIM em
diferentes softwares.
Portanto, OPEN BIM é uma abordagem universal para projetos realizados em
colaboração, sendo elaborados e gerenciados por padrões e fluxos de
trabalhos abertos.O IFC, por sua vez, é a extensão do arquivo que permite
essa interoperabilidade.
Ambos são uma iniciativa da Building Smart e as desenvolvedoras de software
específicos para projetos que são líderes de mercado utilizam esse modelo de
dados abertos.

Por que surgiu o BIM?

Esta é uma pergunta que sempre devemos fazer para todos os assuntos.
Acompanhar o contexto histórico pode nos auxiliar na elaboração da resposta
dessa pergunta. A criação dos primeiros protótipos e máquinas para auxiliar no
desenvolvimentos de projetos, ainda na década de 50, teve como motivação
a melhoria no desempenho e na velocidade em que os projetos poderiam ser
desenvolvidos.
Com o uso da computação suprindo a necessidade de agilidade na concepção
de projetos, percebeu-se então a oportunidade de armazenar informações
importantes da edificação nos projetos, como material a ser usado, componentes
e orientações para execução e manutenção do empreendimento, durante todo
seu ciclo de vida. Surgia aí o motivo para criação e também a essência do
conceito BIM.
Organizar sistematicamente todas as informações pertinentes a edificação
durante todo seu ciclo de vida, de forma que o acesso a essas informações seja
rápido e simples, traz um empoderamento aos projetistas, que podem anteceder
interferências e impactos da estrutura em sua realidade geográfica e social. Por
isso o BIM é muito mais amplo que a realidade virtual.

Onde se aplica o BIM?

Em todas as disciplinas e para todos os profissionais envolvidos no


desenvolvimento de um projeto. Como sabemos, o foco do conceito BIM é a
informação ou a modelagem da informação. Por isso, todos os atores que
compõem a concepção de uma obra, seja ela nova ou reforma, devem estar
inseridos no conceito BIM.

O BIM abrange não apenas para os profissionais projetistas envolvidos na fase


de projetos de um empreendimento, mas também os envolvidos no processo de
planejamento, execução e gerenciamento, além dos investidores do
empreendimento, público ainda não frequente – mas deveria ser – nas palestras
e eventos sobre BIM.
BIM é realidade, é evolução e seu uso ganha força no mercado a cada dia. Não
é preciso dizer que quem não estiver inserido nesse contexto, está sujeito a
maiores dificuldades com concorrentes. Felizmente, a maioria das ferramentas
computacionais específicas para projetos estão alinhadas com esse conceito.

O que esperam de seu perfil profissional:


• Ser capaz de gerenciar múltiplas informações;
• Dedicação ao planejamento;
• Ter facilidade para trabalhar em equipe de forma colaborativa;
• Interesse em novas técnicas;
• Estar disposto a aprender e se atualizar constantemente.
Além de tudo, é necessário compreender que o uso da ferramenta BIM
demanda maior tempo de planejamento. Por outro lado, essa dedicação a cada
detalhe da obra propicia a assertividade da execução, reduzindo
exponencialmente as chances de alterações.
Assim, o engenheiro projetista se preocupa em realizar as alterações
necessárias muito antes da execução da obra, evitando dores de cabeça para
todos os profissionais, e encantando seu cliente.

2 - BIM no Mundo

O cenário de todas as obras serem pensadas com o conceito BIM é mais iminente do
que parece. Em países como Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Noruega e
Estados Unidos da América já exigem o uso do BIM em projetos custeados pelo
governo.

http://www.bim.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17

Estados Unidos
Em 2003, a General Services Administration (GSA), através do seu serviço de edifícios
públicos, criou o programa nacional denominado 3D-4D-BIM Program. Em 2006, a GSA
decretou a obrigatoriedade da utilização do BIM para a fase de projetos de novos
edifícios públicos. Ao mesmo tempo, a GSA fez um inventário BIM da utilização de
31.772.841m² dos espaços de escritórios públicos e, desde setembro de 2006, ele é
obrigatório em todos os projetos custeados pela General Services Administration - GSA
(prédios civis federais), inclusive nas edificações militares (US Army Corps of Engineers;
US Department of Veteran Affairs e US Coast Guard). Segundo o SmartMarket Report
de 2012 a utilização do BIM nos Estados Unidos saltou de 40% em 2009 para 71% em
2012.

Singapura
Singapura implementou o Sistema de aprovação de projetos mais rápido do mundo. O
sistema foi implementado em 2008 pela Building Construction Authority - BCA29. Os
projetistas somente precisam submeter os Projetos para aprovação através de um portal
eletrônico em um modelo que contenha as informações necessárias para a aprovação.
Em 2011 foram incluídos também os projetos de Instalações Hidráulicas, Elétricas e Ar
Condicionado. O prazo atual de aprovação é de 26 dias e a meta para 2015 é reduzir
esse prazo para 10 dias. O objetivo do BCA é obter 80% dos projetos em BIM em 2015.

Reino Unido
O objetivo primordial da iniciativa do Governo do Reino Unido, no setor da construção,
é reduzir o custo dos projetos de construção do governo em 20% e reduzir a intensidade
da emissão de carbono, de acordo com seus compromissos de carbono da União
Europeia. Para atingir sua meta, o Governo do Reino Unido tem realizado várias
iniciativas uma das quais é um compromisso para o BIM em projetos do governo ao
longo de um período de 5 anos, e exigindo BIM Nível 2 (modelagem e
interoperabilidade) até 2016. O objetivo é incentivar a indústria a participar neste
esforço, e para posicionar o Reino Unido para se tornar um líder mundial em BIM.

Noruega
Na Noruega, quem decidiu pela utilização do BIM para todo o ciclo de vida dos seus
edifícios, foi a empresa estatal Statsbygg. Desde 2007, os projetos federais e aqueles
que sejam realizados com pelo 50% de recursos públicos são em BIM, e desde 2012 o
seu uso é obrigatório para obras municipais e estaduais depois de determinado valor.
Ainda, em 2012 a Norwegian Public Roads Administration e a Norwegian National Rail
Administration passaram a exigir BIM em suas diretrizes.

Dinamarca
Na Dinamarca, a empresa estatal the Palaces & Properties Agency e o Defense
Construction Service exigem o BIM em todos os seus Projetos.

Finlândia
A estatal Finlandesa Senate Properties obriga o uso do BIM em seus Projetos desde
2007. A Finlândia é pioneira na utilização da plataforma BIM em obras de engenharia
com projetos desde 2001. A Finish Transport Agency exige que todos os grandes
projetos de infraestrutura sejam realizados em BIM.

Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, o Public Procurement Service, órgão governamental responsável
pelas necessidades habitacionais do país, obrigará o uso compulsório do BIM a partir
de 2016 para projetos superiores a 50 milhões de dólares (setor privado) e para todos
os edifícios públicos.

Holanda
Na Holanda, desde 2011 o BIM é obrigatório para projetos públicos. Em 2012 o Dutch
Ministry of the Interior (RGD) obriga o uso do BIM para uso na manutenção de projetos
grandes.

Chile
No Chile, desde 2011, o Ministério de Obras Públicas exige BIM em licitações de
hospitais.

*Fonte: A IMPORTÂNCIA DO “BUILDING INFORMATION MODELING” PARA A


GOVERNANÇA DE OBRAS PÚBLICAS A PARTIR DO PENSAMENTO SISTÊMICO -
Hamilton Bonatto

Comunidade Européia

No início de 2016, 14 países da Comunidade Européia se reuniram oficialmente e


formaram o Grupo de Trabalho "EU BIM Task Group", visando fomentar a utilização de
BIM na administração pública na Europa. O esforço conjunto conta com financiamento
da Comissão Européia para os anos de 2016 e 2017.
Fonte: www.eubim.eu

Países como Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Noruega e


Estados Unidos da América já exigem o uso do BIM em projetos
custeados pelo governo.
No Brasil, já existem incentivos por parte de alguns órgãos como, por
exemplo, o Exército Brasileiro, o governo estadual de Santa Catarina, o
BNDES, a caixa econômica federal, etc.
O desenvolvimento de medidas sobre tecnologias da informação e
comunicação (TIC) de processos é uma área fundamental para
inovação na União Européia. Isso se dá pela possibilidade de otimizar
o setor construtivo, reduzir perdas e diminuir o consumo de energia.
Dessa forma, a modelagem de informação da construção tem sido cada vez
mais usada pelos membros da UE como um facilitador do processo,
aliado à rapidez, economia e sustentabilidade (KASSEM; AMORIM,
2015).

BIM - Contexto Inglês


Em 2011 foi criada a Estratégia de Construção do Governo do Reino
Unido, que tinha como objetivo o incentivo do uso da plataforma BIM
nos meios públicos e privados. Além disso, o governo buscava a
redução dos custos dos projetos de construção em 20%, assim como a
redução da emissão de carbono. O documento exigia o uso do BIM 3D
totalmente colaborativo (Nível 2) até 2016 (KASSEM; AMORIM, 2015).
Com muitos entraves na adoção devido a falta de sistemas, normas e
protocolos o gabinete do governo se responsabilizou por emitir tais
documentos. Em 2012 surgiu a Estratégia de Pousos Suaves do
Governo (GSL) com o objetivo de auxiliar na transição entre a fase
conceitual de projeto e construção e a fase de operação.(KASSEM;
AMORIM, 2015).

Figura 1 – Níveis de maturidade BIM no Reino Unido.

O GLS recomendava que a estratégia BIM combinasse duas correntes:


[1] elementos de impulso, visando a orientação, treinamento, materiais e
processos comuns para a adoção das novas práticas; [2] elementos de
estímulo, através da exigência, por parte do governo, de práticas BIM para
garantir a entrega digital consistente de modelos 3D.
Além disso, foi definido que o Construction Operations Building
Information Exchange - COBie* fosse utilizado como “uma estrutura de
dados para fornecer informações consistentes e estruturadas de bens
úteis ao proprietário e aos operadores no processo de tomada de
decisões” (KASSEM; AMORIM, 2015).
COBIe* – é um formato de dados para a publicação de um subconjunto de
informações necessárias para a gestão e operação do edifício.
O último documento emitido foi o Construção 2025, iniciativa do governo
britânico juntamente com a indústria, que possui três objetivos base:
[1] Reduzir os gastos iniciais com edificações e manutenção em 33%;
[2] Reduzir a emissão de gases do efeito estufa nos ambientes urbanos
em 50%;
[3] Reduzir o tempo médio entre o projeto conceitual e a realização de
novos edifícios em 50%”. Além disso, define que entre 2016 e 2025 o
país deverá atingir o nível de maturidade BIM level 3 (Colaboração
Integrada) (KASSEM; AMORIM, 2015).

BIM - Contexto Americano


Em 2003, a General Services Administration (GSA) formulou o programa
nacional denominado 3D-4D-BIM Program. Em 2006 o BIM passou a
ser obrigatório em todos os projetos custeados pela GSA, responsável
pelos prédios federais nos EUA, exceto os militares.

BIM - Contexto Francês


A publicação do relatório técnico Actions pour la relance de la construction
de logement, em 2014 visou otimizar o setor de habitação e uma das
ações prioritárias foi incentivar a inovação com construção digital e a
tecnologia BIM. Tal medida deverá exigir progressivamente a adoção de
práticas BIM em licitações públicas a partir de 2017 (KASSEM; AMORIM,
2015).
Guias e protocolos ainda estão em desenvolvimento no país, mas o guia
de Planejamento de Projeto Executivo BIM, da Penn State University vem
sendo utilizado como base. Ainda, a Syntec Ingénierie vem
desenvolvendo um guia para os níveis de detalhe e representações
BIM. (KASSEM; AMORIM, 2015). Apesar de não ser obrigatório o uso
do BIM no país, o nível de adoção é da órdem de 40% dos arquitetos,
29% das empreeiteiras e 44% dos engenheiros (McGraw Hill
Construction, 2010).

BIM - Contexto Holandês


A partir de novembro de 2011 foi decretado que o BIM e o IFC fossem
requeridos em todos os projetos centrais do governo com valores
contratuais maiores que 10 milhões de euros. A estratégia e a visão BIM
no país são controlados pela Rijksagebauwendienst (RGD), que utiliza
como guia o documento RVB BIM Norm Version 1.1 de 2013 (KASSEM;
AMORIM, 2015).

BIM - Contexto Finlandês


A Senates Properties é o ator líder à respeito da plataforma BIM na
Finlândia. Em outubro de 2007 ficou exigido o uso do BIM e IFC em obras
públicas, apesar de não existirem orientações contratuais disponíveis
ao público.
Em 2012 foi lançado o manual “Objetivos orientados à tecnologia BIM”
(COBIM). Em pesquisa junto à NBS, 65% dos 46 entrevistados da
Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação (AECO) já relatam
utilizar a tecnologia BIM (KASSEM; AMORIM, 2015).

BIM - Contexto Norueguês


Orientações BIM se tornaram obrigatórias em todos os projetos públicos
a partir de 2010.
Entretanto, ainda não existem documentos contratuais sobre questões
de propriedade intelectual e de cunho legal sobre implementação.
Na Noruega, a Stabbygg é a principal entidade idealizadora e
implementadora de estratégias BIM. Recentemente foi emitida uma nota
informando que todos os programas de computadores BIM deveriam
se adequar ao formato livre - OpenBIM - (KASSEM; AMORIM, 2015).

Considerações finais
Acredita-se que é só questão de tempo para que o BIM se torne
mandatório nas principais obras governamentais. A tecnologia ainda
está em fase preliminar no país, com algumas exceções. Isso ocorre
principalmente por falta de conhecimento técnico, falta de exigência
governamental e ausência de profissionais bem capacitados.
Sugere-se uma maior participação das partes envolvidas no processo
para que melhores benefícios sejam alcançados dada a importância da
tecnologia no impacto da nossa indústria em resultado aos seus
aspectos econômico, estratégico e ambientais.
Por: Artur Bessoni. https://www.bimexperts.com.br/post/contexto-bim-
no-brasil-e-no-mundo

3 - O QUE É BIM?
http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/

Você sabe o que é BIM? O conceito já é realidade de mercado e faz


parte da vida de todo profissional envolvido na construção civil, mesmo
que em diferentes proporções. Porém, muitas pessoas já ouviram falar
do BIM, julgam BIM importante, conversam sobre BIM, mas não sabem
efetivamente o que é ou confundem BIM com outras coisas.
O engano mais frequente é definir BIM como um sistema ou ferramenta de
modelação tridimensional, tornando o projeto mais realista visualmente. BIM não
é um software.
Embora a representação tridimensional seja importante, é a capacidade de gerar
objetos paramétricos que caracteriza uma ferramenta como BIM. A
parametricidade garante a geração de objetos editáveis, que podem ser
alterados automaticamente, dando suporte a uma plataforma BIM. De forma bem
resumida, o que é BIM? O termo pode ser definido como:

“Representação digital das características físicas e


funcionais de uma edificação, que contém todas
informações do ciclo de vida da construção,
disponíveis em projeto.”

Dessa forma, o BIM garante uma percepção antecipada das possíveis


interferências e situações de manutenção comuns durante o ciclo de vida
da obra, ampliando a importância e usabilidade do projeto e consequentemente,
reduzindo as chances de improvisação e o tempo gasto na execução da obra,
melhorando o desempenho e garantindo que o cronograma e orçamento
previstos sejam respeitados.

3 - O que é BIM

Existem variados conceitos de BIM (Building Information Modeling ou


Modelagem da Informação da Construção), porém são similares ou
complementares. A visão de Chuck Eastman, professor do Instituto de
Tecnologia da Geórgia, nos Estados unidos e um dos pioneiros do conceito, diz
que:
“BIM é uma filosofia de trabalho que integra arquitetos, engenheiros e
construtores (AEC) na elaboração de um modelo virtual preciso, que
gera uma base de dados que contém tanto informações topológicas
como os subsídios necessários para orçamento, cálculo energético e
previsão de insumos e ações em todas as fases da construção”
(Eastman, 2008).

Outra definição de BIM é a feita pela Building Smart, organização mundial de


desenvolvedoras de tecnologia para o setor da construção, que define BIM
como:

“Representação digital das características físicas e funcionais de uma


edificação, que permite integrar de forma sistêmica e transversal às
várias fases do ciclo de vida de uma obra com o gerenciamento de
todas as informações disponíveis em projeto, formando uma base
confiável para decisões durante o seu ciclo de vida, definido como
existente desde a primeira concepção até à demolição”

Percebe-se que em ambas definições existem referências de BIM


como representação ou modelo virtual, pois BIM é também uma
representação digital e deve possuir uma visão 3D, mas não é somente
isso. Além do 3D, o BIM possui uma série de outras informações,
justificando a letra “I” em sua sigla que significa justamente informação.
O “i” do BIM

No conceito BIM, as características físicas da construção são representadas na


sua geometria, enquanto as demais informações funcionais são agregadas a
essa edificação. Essas informações têm por propósito integrar todos os agentes
e disciplinas envolvidas no desenvolvimento de um projeto em todas as suas
fases, impactando não só a parte de concepção mas também a execução,
implantação, manutenção e gerenciamento de um projeto.
O BIM se apresenta então como um modelo com diversas camadas de
informação, organizadas de forma sistemática, de modo que possam ser
acessadas no tempo certo e da forma correta, desde a concepção até o retrofit
ou demolição.
Vale lembrar que o conceito BIM para as áreas de Arquitetura, Engenharias e
Construção (AEC), serve de embasamento não apenas para uma construção
específica, mas sim para simular o desenvolvimento do empreendimento em um
bairro ou cidade, o comportamento da estrutura frente a questões climáticas, de
conforto e segurança, eficiência energética e de consumo de materiais. Essas
informações permitem perceber os impactos, interferências e ganhos sociais da
edificação em todo seu ciclo de vida.
Por isso o BIM é muito mais amplo que visualização 3D ou um software, ele
é um novo conceito para construção civil, que agrega empoderamento ao projeto
e facilita todo o fluxo de execução e gestão da obra.
O BIM é uma construção virtual da obra, feita de forma integrada e
colaborativa com as informações pertinentes a construção, durante todo seu
ciclo de vida.

O BIM ou Modelagem da Informação da Construção vem sendo definido,


academicamente e tecnicamente de diversas formas, sendo comumente
compreendido como um processo, uma plataforma tecnológica ou o conjunto de
informações de um empreendimento. Para o Laboratório BIM do Paraná (LaBIM
PR), a Modelagem da Informação da Construção é uma metodologia de trabalho
baseada em processos colaborativos, multi e interdisciplinares - envolvendo
profissionais de diversas disciplinas como arquitetura, engenharias, tecnologia
da informação, entre outros – com o uso de diferentes plataformas tecnológicas.
Para além da definição de BIM, ressalta-se a importância do nível de informação
definido em cada processo de modelagem de um empreendimento que requer a
definição precisa das informações, bem como a localização das mesmas, para
que quando extraídas, independentemente de formato, essas informações sejam
consistentes para os usos predeterminados. Vale lembrar que o “i” (informação)
é o mais importante na metodologia BIM.

O BIM como conhecemos hoje

A variação do termo “modelagem da construção” utilizado por Aish, para o termo


Building Information Model ou BIM, foi realizado pelos professores G.A van
Nederveen e F. Tolman em seu artigo denominado Automation in Construction
em 1992, tendo sido este artigo o primeiro uso documentado do termo BIM como
conhecemos hoje.
Portanto, o termo BIM completou em dezembro de 2017, 25 anos de existência
desde sua primeira aparição documentada. No entanto, o conceito BIM já supera
a marca de 40 anos de idealização, o que comprova que essa forma de pensar
é madura e coerente.
E se engana quem pensa que o conceito de BIM é novidade no Brasil. Por mais
que a popularização do BIM no cenário da construção civil brasileira tenha ganho
força a partir de 2010, já existiam softwares específicos para projetos que
estavam alinhados a necessidade de agregar informações as linhas comuns dos
ambientes CAD.
A AltoQi, através dos seus softwares Eberick, Hydros e Lumine, já trabalhava em
sintonia com a essência do BIM, e diferentemente dos softwares nacionais
específicos disponíveis na época, oferecia em sua plataforma o diferencial da
informação dos elementos, onde em seu ambiente CAD as linhas desenhadas
eram na verdade, os próprios elementos constituintes da construção, como
paredes, tubulações e fios.

4 - INFORMAÇÃO

5 – O BIM NO BRASIL
No Brasil, o presidente Michel Temer, sancionou o DECRETO DE 5 DE JUNHO
DE 2017 , que instituiu o Comitê Estratégico de Implementação do Building
Information Modelling – CE-BIM, com a finalidade de propor a estratégia nacional
para disseminação do Building Information Modelling – BIM.
Em Santa Catarina, já existem licitações de obras públicas que exigem que o
projeto seja elaborado a partir do conceito BIM. Em 2015, a secretaria do estado
do planejamento de Santa Catarina produziu o “Caderno de Projetos em BIM
orienta uso da tecnologia em obras públicas”, que reforça a iminência da
obrigatoriedade do BIM nos projetos públicos.
No Brasil, por exemplo, a empresa catarinense AltoQi, desenvolvedora de
softwares como o Eberick e o QiBuilder, já possuem em seus sistemas, a
exportação em arquivos com extensão .IFC – Industry Foundation Classes (IFC)
– que fornece uma solução de interoperabilidade entre diferentes aplicativos, de
acordo com o conceito OPEN BIM.
A metodologia BIM (Building Information Modeling) está na pauta de
profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de empreendimentos
de arquitetura e de engenharia há anos, mas alguns fatores políticos e
econômicos fizeram esse termo se popularizar e se transformar em um
dos grandes desafios do país em 2018.

O BIM vem se desenvolvendo e se popularizando no mundo, com


alguns destaques para a Costa Rica, que é referência no uso da
tecnologia e o Chile, que foi pioneiro na adoção do modelo na América
do Sul. Esse movimento global impulsionou diversos países a se
moverem para atender esse crescimento, colocando o Brasil na rota de
desenvolvimento e adoção da metodologia informacional.

No Brasil, o conceito vem se desenvolvendo ao longo dos anos,


considerando uma curva de desenvolvimento econômico do país.
Algumas entidades como BNDES e o Exército Brasileiro já trabalham
com os projetos BIM de forma regular, reforçando o conceito do modelo
e transformando o ecossistema de fornecedores e parceiros ao seu
redor.

O Governo Federal vai exigir uso do BIM a partir de 2021. A medida faz
parte da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM no Brasil e deve
ser publicada até Julho desse ano. No dia 17 de Maio de 2018, o
Presidente da República, Michel Temer, assinou um decreto que tem a
finalidade de promover um ambiente adequado ao investimento da
tecnologia, além de incentivar seu uso em âmbito nacional.
De acordo com estudos contratados pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), a expectativa é de que haja um
aumento de 10% na produtividade do setor e uma redução de custo que
pode chegar a 20% com a utilização da metodologia BIM.
Outro fator que impulsiona a metodologia é o caso de normativas como
a ABNT, que já publicou as primeiras normas de BIM no Brasil e tem
exigido a utilização do modelo em diversas aspectos.

Douglas Carnicelli, diretor de operações Autodesk na AX4B, consultoria


especializada em soluções Autodesk e projetos de BIM, ressalta que a
adoção do modelo é de alto impacto para o futuro das obras de
engenharia, arquitetura e infraestrutura.
“O mercado vem evoluindo no que diz respeito ao modelo BIM. Com a
experiência que tenho no mercado com as soluções Autodesk, pude
notar que os projetos com a aplicação do conceito e o apoio de
tecnologias como o Revit, AutoCAD e Infraworks tem gerado ganhos de
produtividade e grande redução de desperdícios nas obras. Tenho
casos onde foi possível reduzir até 22% no custo de construção e
eliminação de até 44% em retrabalhos”, afirma o executivo.

O modelo BIM está em um cenário propício para o crescimento


acelerado no Brasil. Levando em consideração a necessidade de
diversas obras de infraestrutura e construção, onde é preciso melhorar
a produtividade de entrega e reduzir custos, tornar o BIM um aliado com
tecnologias que suportam o modelo é essencial para atender essas
demandas e transformar o conceito de construção de forma estratégica.
O decreto assinado pelo presidente e a obrigação de utilização do
modelo até 2021 reforça que as empresas não podem mais ignorar esse
modelo e precisam iniciar o quanto antes uma revisão de tecnologia,
processos e projetos de construção.

“Acredito que esse caminho é algo sem retorno e todas as empresas,


sejam elas Projetistas, EPCistas, Engenharia, Arquitetura, entre outras,
que são e/ou pretendem ser prestadoras de serviços para governo
federal, a partir de agora deverão ter em mente que os projetos
passarão a ser mandatórios em BIM.
Isso abre um espaço enorme para que possamos desenvolver o
mercado de empresas privadas e continuar apoiando o governo com
soluções tecnológicas a favor do desenvolvimento”, finaliza Douglas
Carnicelli.
Website: https://www.ax4b.com/

Com a entrada em vigor do decreto nº 9.377 em maio de 2018, a plataforma BIM (Building
Information Modeling) tornou-se parte de uma estratégia nacional que visa incentivar o uso
dessa tecnologia em âmbito nacional.

Você sabe o que isso significa e porque o uso da Plataforma BIM é uma das mais fortes
tendências da Construção civil?
A partir de 2021, a modelagem 3D será exigida para a elaboração de projetos de
arquitetura e de engenharia.

A iniciativa pretende aumentar em dez vezes a implantação da plataforma BIM. Com isso,
espera-se que 50% do PIB da construção civil utilize a metodologia até 2024.

Atualmente, somente 9,2% das empresas do setor da construção utilizam a modelagem


em suas rotinas de trabalho. O dado é de um estudo do Instituto Brasileiro de Economia
(Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A tecnologia da plataforma BIM chegou ao Brasil em meados dos anos 2000.

“Em relação à adoção da ferramenta, precisamos acelerar”, diz Scheer. Segundo ele, o
anúncio do Governo Federal deve contribuir para eliminar o atraso.

A inspiração da equipe que desenvolveu a estratégia de implementação da plataforma BIM


vem do Reino Unido, referência das informações relacionadas ao uso da tecnologia.

No Brasil, Santa Catarina foi o primeiro estado a definir que até 2019 as licitações de obras
públicas sejam feitas com a metodologia da plataforma BIM.

https://www.buildin.com.br/plataforma-bim/

No Brasil algumas ações vem sendo desenvolvidas de forma conjunta ou pontual na


estruturação legal e normativa, na academia, no corpo técnico, na área pública e nas
empresas, de acordo com o Diálogos Setoriais para Bim - Building Information
Modeling no Brasil e na União Europeia (2015):
Normas:
 Caderno de Apresentação de Projetos em BIM de Santa Catarina – procedimentos
adotados pelo Comitê de Obras e Serviços que deverão ser utilizados pelos
prestadores de serviços ao Estado de SC para a apresentação de projetos em BIM;
 Guia ASBEA de boas práticas em BIM,
 CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) – elaborou uma coletânea de
Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras;
 ABNT por meio de uma comissão especial de estudo voltada ao BIM, já elaborou três
normas referentes ao sistema de classificação

Academia:
Em 1996 foram defendidas as primeiras dissertações com o tema na UFF. Em 2000
iniciou-se o projeto CDCON – Classificação e Terminologia para a Construção junto à
UFSC e UFRGS fortalecendo a discussão das aplicações de Tecnologia de
Informação na construção. A partir desse núcleo, surgiu a articulação das
universidades através da Rede BIM Brasil (www.redebimbrasil.org.br), que abrange
grupos de pesquisa das universidades:
 UFPR - Universidade Federal do Paraná;
 USP – Universidade de São Paulo;
 UFF – Universidade Federal Fluminense;
 UFBA – Universidade Federal da Bahia;
 UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas;
 UFV – Universidade Federal de Viçosa;
 UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
 UPM – Universidade Presbiteriana Mackenzie;
 UFC – Universidade Federal do Ceará;
Apesar do envolvimento com pesquisas na rede, apenas duas universidades oferecem
disciplinas neste tema, e as duas em São Paulo. Já na pós-graduação, aparecem as
linhas de pesquisas voltadas ao BIM.

Corpo Técnico:
O levantamento de artigos técnicos nas principais revistas brasileiras revelou um
crescimento a partir de 2008, sendo a primeira publicação identificada em 2006.

Área Pública:
A difusão do BIM na área pública possui um ritmo mais lento, apesar da iniciativa da
Engenharia do Exército, em 2006. Nos Estados, Santa Catarina foi o primeiro Estado a
definir um programa de implantação de BIM exigindo projetos neste formato.

Empresas:
Para o levantamento de dados das empresas foi feito um questionário e enviado à
associações e escritórios de arquitetura. Com esse resultado o panorama apresentado
foi de que as ações desenvolvidas em BIM são recentes para a maioria das
organizações, sendo que algumas ainda não trabalham com o tema. Apesar de
considerarem a importancia do BIM, o grau de maturidade no processo ainda é baixo.

5.1 DECRETO

Art. 1º Fica instituída a Estratégia Nacional de Disseminação do


Building Information Modelling no Brasil - Estratégia BIM BR, com a
finalidade de promover um ambiente adequado ao investimento em
Building Information Modelling - BIM e sua difusão no País. Ver tópico
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste Decreto, entende-se o
BIM, ou Modelagem da Informação da Construção, como o conjunto
de tecnologias e processos integrados que permite a criação, a
utilização e a atualização de modelos digitais de uma construção, de
modo colaborativo, de forma a servir a todos os participantes do
empreendimento, potencialmente durante todo o ciclo de vida da
construção. Ver tópico
Art. 2º A Estratégia BIM BR tem os seguintes objetivos específicos: Ver
tópico

I - difundir o BIM e seus benefícios; Ver tópico


II - coordenar a estruturação do setor público para a adoção do
BIM; Ver tópico
III - criar condições favoráveis para o investimento, público e privado,
em BIM; Ver tópico
IV - estimular a capacitação em BIM; Ver tópico
V - propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para as
compras e as contratações públicas com uso do BIM; Ver tópico
VI - desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos para
adoção do BIM; Ver tópico
VII - desenvolver a Plataforma e a Biblioteca Nacional BIM; Ver tópico
VIII - estimular o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias
relacionadas ao BIM; e Ver tópico
IX - incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões
neutros de interoperabilidade BIM. Ver tópico
Art. 3º Fica instituído o Comitê Gestor da Estratégia BIM BR - CG-
BIM, com a finalidade de implementar a Estratégia BIM BR e
gerenciar suas ações. Ver tópico
Art. 4º São atribuições do CG-BIM: Ver tópico
I - definir e gerenciar as ações necessárias para o alcance dos objetivos
da Estratégia BIM BR; Ver tópico
II - elaborar anualmente seu plano de trabalho, que conterá
cronograma e estabelecerá as ações prioritárias para o período; Ver tópico
III - atuar para que os programas, os projetos e as iniciativas dos
órgãos e das entidades públicas que contratam e executam obras
públicas sejam coerentes com a Estratégia BIM BR; Ver tópico
IV - promover o compartilhamento de informações e analisar o
impacto das iniciativas setoriais relacionadas a BIM, com vistas à
harmonização e à promoção de eficiência e sinergia entre as ações dos
órgãos e das entidades públicas; Ver tópico
V - acompanhar e avaliar periodicamente os resultados da Estratégia
BIM BR e subsidiar as atividades de articulação e de monitoramento
de programas de governo da Presidência da República, quando
solicitado; Ver tópico
VI - articular-se com instâncias similares de outros países e dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Ver tópico
VII - expedir recomendações necessárias ao exercício de sua
competência; Ver tópico
VIII - deliberar sobre a atualização e a revisão periódica da Estratégia
BIM BR; Ver tópico
IX - opinar sobre temas relacionados às suas competências; e Ver tópico
X - elaborar e aprovar seu regimento interno. Ver tópico
Art. 5º O CG-BIM será composto por um representante, titular e
suplente, dos seguintes órgãos: Ver tópico (1 documento)
I - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que o
presidirá; Ver tópico
II - Casa Civil da Presidência da República; Ver tópico
III - Ministério da Defesa; Ver tópico
IV - Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil; Ver tópico
V - Ministério da Saúde; Ver tópico
VI - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Ver tópico
VII - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Ver
tópico

VIII - Ministério das Cidades; e Ver tópico


IX - Secretaria-Geral da Presidência da República. Ver tópico
§ 1º Os membros do CG-BIM serão indicados pelo titular do
respectivo órgão, no prazo de quinze dias, contado da data de
publicação deste Decreto, e serão designados em ato do Ministro de
Estado da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Ver tópico (1 documento)
§ 2º Os membros titulares deverão ser servidores ocupantes de cargo
em comissão ou função de confiança com hierarquia mínima
equivalente ao nível 5 do Grupo-Direção e Assessoramento Superior -
DAS ou militares de posto de oficial-general. Ver tópico
§ 3º Os representantes titulares, em suas ausências, poderão se fazer
representar pelos seus suplentes. Ver tópico
Art. 6º O CG-BIM se reunirá, ordinariamente, a cada quatro meses e,
extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou a pedido
da maioria de seus membros. Ver tópico
Art. 7º O quórum de reunião do CG-BIM é de maioria absoluta e o
quórum de deliberação é de maioria simples. Ver tópico
Art. 8º O CG-BIM poderá convidar representantes de órgãos e
entidades públicas ou privadas, especialistas, pesquisadores e técnicos
para apoiar a execução dos trabalhos e subsidiar as suas deliberações,
sem direito a voto. Ver tópico
Art. 9º O CG-BIM terá suporte de Grupo Técnico - GTEC- BIM,
constituído por servidores ou militares indicados pelos órgãos
referidos no art. 5º, e designados em ato do Presidente do CG-BIM,
com o objetivo de assessorar o Comitê no desempenho de suas
funções. Ver tópico
Art. 10. O CG-BIM poderá criar Grupos de Trabalho para prover os
subsídios técnicos necessários ao exercício de suas atribuições. Ver tópico
§ 1º Os Grupos de Trabalho de que trata o caput terão prazo de
duração limitado e somente poderão ser integrados por servidores e
militares dos órgãos representados no CG-BIM.Ver tópico
§ 2º Excepcionalmente, a critério do GTEC- BIM, poderão ser
convidados especialistas, pesquisadores e técnicos de órgãos e
entidades públicas ou privadas para apoiar a execução das atividades
desenvolvidas pelos Grupos de Trabalho. Ver tópico
Art. 11. O CG-BIM aprovará seu regimento interno até a segunda
reunião ordinária do colegiado. Ver tópico
Parágrafo único. O CG-BIM disciplinará a organização, o
funcionamento e as atribuições do GTEC- BIM e dos Grupos de
Trabalho. Ver tópico
Art. 12. A Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade
Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
atuará como Secretaria-Executiva e prestará o apoio administrativo
necessário para o funcionamento e a execução dos trabalhos do CG-
BIM, do GTEC- BIM e dos Grupos de Trabalho. Ver tópico
Art. 13. A participação no CG-BIM, no GTEC- BIM e nos Grupos de
Trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não
remunerada. Ver tópico
Art. 14. Fica revogado o Decreto de 5 de junho de 2017 , que institui o
Comitê Estratégico de Implementação do Building Information
Modelling . Ver tópico
Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Ver tópico
Brasília, 17 de maio de 2018; 197º da Independência e 130º da
República.
MICHEL TEMER

5.2 GOVERNO DO PARANÁ

Para garantir o sucesso da implementação, no âmbito da SEIL, a metodologia


BIM foi estruturada em 6 pilares considerados pré-requisitos para o
desenvolvimento e incorporação do BIM aos processos institucionais dos órgãos
vinculados à secretaria. São eles:
Meta de Governo – o BIM necessita de alinhamento com as políticas do
Governo do Estado. A ideia de implantação dessa metodologia precisa ser uma
meta idealizada e definida pelo governo vigente.
Mudança de paradigma – a metodologia BIM promove uma mudança de
paradigma que demanda um aculturamento interno, com a capacitação dos
técnicos que utilizarão essa nova metodologia de trabalho, assim como a
reorganização dos procedimentos adotados.
Colaboração – o uso do BIM exige trabalho em equipe promovendo um
ambiente colaborativo.
Etapas bem definidas – os processos internos devem ser bem definidos para
que a metodologia possa ser aplicada em consonância com os objetivos
previamente estabelecidos.
Normatização dos procedimentos – o uso do BIM requer a elaboração de
guias com diretrizes de modelagem para orientação das empresas prestadoras
de serviços.
Processo vivo – o BIM envolve um processo dinâmico que não deve ser
engessado
para estar em um processo contínuo de evolução.

Vale ressaltar que a implantação do BIM constitui um processo complexo que,


portanto, exige um etapeamento que deve estar atrelado aos objetivos
pretendidos com a aplicação no BIM. Portanto, a primeira fase de implantação
do BIM, no âmbito da SEIL, foi dividida em duas grandes frentes, com os
seguintes objetivos:
 Melhorar tecnicamente a qualidade de projetos e obras, pautados em três
pontos:
1. Compatibilização de projetos;
2. Planejamento da obra – 4D;
3. Acurácia nos orçamentos – 5D.
 Melhorar a gestão de projetos e obras a partir da:
1. Redução de aditivos;
2. Facilitação de acesso à informação;
3. Subsidio técnico para tomada de decisão;
4. Inibição de desvios de conduta;
5. Ampliação da transparência.
Autoras: Lucimara Ferreira de Lima; Lorreine Santos Vaccari e Melissa Midori
Yamada, 2017.

5.3 Prazos para implementação da plataforma BIM


A proposta do Comitê Estratégico BIM BR, é que a exigência do BIM nas compras do
Poder Público seja feita de forma escalonada. Por isso, os prazos para
implementação foram divididos em três etapas:

o Jan/2021: a exigência da plataforma BIM se dará na elaboração de modelos para a


arquitetura e engenharia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC e elétrica, na
detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação
gráfica;

o Jan/2024: os modelos deverão contemplar algumas etapas que envolvem a obra, como o
planejamento da execução, orçamentação e atualização dos modelos e de suas
informações como construído (“as built”).
o Jan/2028: passará a abranger todo o ciclo de vida da obra ao considerar atividades do
pós-obra. Será aplicado, no mínimo, nas construções novas, reformas, ampliações ou
reabilitações, quando consideradas de média ou grande relevância.

5.5 PROJETOS E EDITAIS BIM BRASIL


Escola Internacional de Curitiba-PR
 http://cwbim.com.br/ampliacao-escola-internacional/
Ponte Urbana - Apucarana-PR

 http://www.campestriniprojetos.com.br/
Centro Regional de Especialidades Kennedy – SC
 http://www.eamais.net/projeto/saude/centro-regional-de-especialidades-kennedy
Nova Estação na Antártica

 http://www.estudio41.com.br/a-importancia-do-processo-bim-no-projeto-da-nova-
estacao-antartica/
LED (Life Essential Design) Barra Funda
 http://www.odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/odebrecht-realizacoes-
imobiliarias-entrega-primeira-fase-do-led-barra-funda

EDITAIS:

2012:
INFRAERO - Planejamento, Gerenciamento e Execução Integral de Todas as
Fases do Empreendimento de Reforma e Ampliação do Terminal de
Passageiros, do Sistema Viário de Acesso e Demais Obras Complementares do
Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais/PR,
Compreendendo a Elaboração e Desenvolvimento dos Projetos de Engenharia,
Execução de Obras e Serviços de Engenharia, Montagens, Realização de
Testes e Pré-Operação de Equipamentos e Sistemas Envolvidos no Escopo do
Empreendimento

Tribunal de Contas - SP - Elaboração do projeto básico e concernentes


aprovações junto à órgãos públicos para a construção do edifício que abrigará a
Unidade Regional do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no município
de Adamantina (etapa 1) e realização de visitas de consultoria técnica de apoio
à Comissão de Fiscalização na fase de execução da obra (etapa 2).

Conselho Federal de Medicina - Contratação de empresa para elaboração de


projeto básico de arquitetura e projetos executivos complementares, com
detalhamento em escalas adequadas para futura execução das obras de
reformas e ampliação da sede do Conselho Federal de Medicina e reformulação
da distribuição dos diversos conjuntos funcionais, tendo com objetivo atender a
um novo programa de necessidades e a novas formas de articulação entre as
diversas atividades exercidas no órgão.
2013
COPEL - Contratação de serviços especializados de projetos de arquitetura e
engenharia, a serem elaborados para o Programa de Otimização da Estrutura
Física Corporativa da COPEL em Curitiba

2014
MPU - Contratação de empresa especializada na elaboração do projeto
completo e serviços complementares do edifício que abrigará a NOVA SEDE DA
PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO E COMPLEXO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO DA UNIÃO, sumariamente definido como COMPLEXO DO MPU, a ser
construído no Setor de Autarquias Norte (SAuN), Quadra 4, lote B, em
Brasília/DF

2016
Instituto de Cardiologia de Santa Catarina - Elaboração de Projeto Legal e
Projeto Executivo do Novo Instituto de Cardiologia de Santa Catarina utilizando
MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO (BIM) a ser construído no
município de São José -SC

BNDES - Contratação de serviços de transposição do Anteprojeto de Arquitetura


do Edifício Anexo do BNDES do padrão CAD (Computer Aided Design / Projeto
Auxiliado por Computador), para a plataforma BIM (Business Information
Modeling, Modelagem de Informações da Construção), conforme especificações
do Edital e de seus Anexos
2017
TECPAR - Contratação de empresa especializada na prestação de serviços
técnicos em projetos de arquitetura e engenharia, com o objetivo de elaborar os
Projetos Arquitetônicos, Projetos Executivos, Projetos Complementares,
Planilhas e Memoriais do Campus TECPAR Maringá

TRT-24 - Contratação de Empresa Especializada para a Elaboração de Projetos


Executivos, sendo a Compatibilização, as Disciplinas de Arquitetura e de
Estruturas com Desenvolvimento em Plataforma Bim (Building Information
Modeling), Caderno de Encargos (Especificações, Orçamento com Curva Abc),
Cronogramas (Caminho Crítico Tipo Pert-Cpm, Físico-Financeiro e Descritivo)
Destinados a Execução da Construção da Nova Sede que Abrigará a Vara do
Trabalho de Jardim - MS

CPTM - Fornecimento de Solução Integrada em Dispositivo de grande formato


para modelagem colaborativa no desenvolvimento dos projetos da Companhia
com o Conceito BIM - Building Information Modeling.

Receita Federal - Contratação de pessoa jurídica para fornecimento de solução


de TI para elaboração de projetos de engenharia em BIM e treinamentos

UNESCO - Proposta para realização de estudos e elaboração de proposta sobre


a exigência do Building Information Modelling (BIM) nas licitações
governamentais

5.6 – BIM NA PB
Suplan implanta tecnologia BIM na Paraíba
Plataforma reduz custo de obra do Governo do Estado e otimiza o sistema
produtivo na construção civil

Governo da Paraíba segue o trabalho investindo em tecnologia nas obras


públicas, com a implantação do Building Information Modeling (BIM), que em
português quer dizer Modelagem da Informação da Construção. A
Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan)
está implantando a plataforma BIM – método que integra todas as fases da
construção civil – que vai desde a planta arquitetônica, orçamento, fiscalização,
até a entrega final da obra, otimizando o trabalho de todo o sistema produtivo.
“É a obra construída virtualmente”, segundo o engenheiro Rodrigues Lopes,
responsável pela Gerência BIM recém criada na Suplan.
De acordo com Simone Guimarães, superintendente da autarquia de obras, o
governo vai fazer mais com menos. Dentre os benefícios, a engenheira destaca
o cumprimento dos prazos dos cronogramas; revisão prévia dos projetos;
precisão dos orçamentos; otimização da comunicação dos nossos
departamentos e do trabalho de fiscalização de obra. “Temos uma demanda
grande de obras e a plataforma proporciona velocidade na construção, economia
de materiais e um controle mais preciso nos investimentos do governo”,
destacou.

A tecnologia é o novo conceito quando se trata de projetos para construções.


Diferente do desenho usual em 2D, uma mera representação planificada do que
será construído, a modelagem com o conceito BIM trabalha com modelos 3D
mais fáceis de assimilar e mais fiéis ao produto final. Numa comparação simples,
seria como abandonar a ideia de fazer o planejamento desenhando mapas e
trabalhar diretamente com maquetes virtuais.

Projeto Piloto – a obra do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) foi


desenvolvido no Estado sendo um norteador para as capacitações internas, tal
como respaldos jurídicos e adequações das licitações futuras. “O nosso plano
de desenvolvimento abrange todo o corpo da Suplan e a obra do CICC é um
projeto que já estamos conseguindo trabalhar em comunhão com a empresa que
venceu a licitação da obra. Na fiscalização da mesma, por exemplo, o
engenheiro-fiscal vai poder acompanhar a obra utilizando os recursos da
realidade virtual”, disse Rodrigues Lopes.

O trabalho de implantação da tecnologia BIM será unificado nos demais Órgãos


do Governo, que demandam obras em todo o Estado da Paraíba. Outros projetos
pilotos estão sendo tocados pela Suplan: as obras do Centro de Convenções de
Campina Grande e os Centros de Comando e Controle de Campina e Patos. No
próximo dia 23 de agosto, a Suplan estará representando o Governo do Estado
da Paraíba no Estado do Piauí, no 1° BIMDAY, compartilhando os projetos do
Governo que estão em andamento, à convite da Câmara Brasileira de BIM do
Piauí (CBIM/PI), Sindicato da Industria da Construção Civil do Piauí
(Sinduscon/PI) e Clube de Engenharia do Piauí (CEPI). A tecnologia BIM está
sendo disseminada no Brasil e a Paraíba é um dos estados pioneiros a avançar
com implementação da Plataforma, através da criação da Gerencia BIM na
Paraíba.
http://suplan.pb.gov.br/noticias/governo-implanta-
tecnologia-bim-na-paraiba-atraves-da-suplan

Aplicabilidades e implementação do BIM serão tema de


debate em Fórum de Construção Civil
07/08/2018 | 10h19min

Sebrae e Sinduscon-JP realizam nos próximos dias 8 e 9 a terceira edição do Fórum Inovar
e Construir, em João Pessoa
Foto: Divulgação

A possibilidade de projetar uma obra com uma quantidade mínima de erros e


interferências, maior detalhamento e com garantia de maior produtividade e
economia já existe: é o Building Information Modeling (BIM), ou Modelagem da
Informação da Construção, em português. Trata-se de um novo conceito para
projetos de construções e que será abordado durante o III Fórum Inovar e
Construir: tendências tecnológicas da construção civil, realizado nos dias 8 e 9
deste mês no Centro Cultural Ariano Suassuna, em João Pessoa.
Durante o evento, promovido pelo Sebrae Paraíba em parceria com o Sindicato
da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) e a Revista
Edificar, também serão abordadas temáticas como o impacto de tecnologias
como internet das coisas, automação e integração de sistemas na construção
civil; energia solar como oportunidade de investimento e o gás natural em
empreendimentos da construção civil, entre outros.
O presidente da Associação da Construção Civil Leve da Paraíba (ACL), Riccelly
Lacerda, vai moderar o debate acerca do BIM e explica que o modelo é capaz
de antecipar possíveis problemas que podem afetar a obra, a exemplo de
interferências entre diferentes instalações, como tubulações e vigas, e fazer
simulações energéticas. “É uma tecnologia nova que tem ganhado força desde
2012 no país e que vem para evitar os erros nos projetos. Ela já é utilizada em
João Pessoa, mas nem todos conhecem ainda”, afirmou.
De acordo com Lacerda, o uso do BIM permite o detalhamento do projeto de
forma que outras plataformas não permitem. Para tanto, o modelo é utilizado
de forma multidisciplinar, envolvendo o trabalho de arquiteto, engenheiro de
instalações e projetistas, por exemplo. “Quando se modela no BIM, é possível
incluir todas as informações da obra, ou seja, o acabamento das paredes,
informações de condutibilidade térmica, absorção de ruídos, entre outras. O
modelo também exige experiência prévia com obras e reduz os custos e o tempo
de obra. Quanto mais complexa a obra, maior a chance de economia”,
comentou.
A analista do Sebrae Paraíba, Gorete Cirino, frisa a importância do fórum para
os micro e pequenos negócios que atuam na área da construção civil. “A
construção civil é impulsora do desenvolvimento e o Sebrae começou
recentemente a trabalhar com este segmento. O grande foco é melhorar a
competitividade das empresas, principalmente para que os pequenos negócios
possam ocupar seu espaço diante das grandes empresas. Então, a atualização
dos empresários vai ser fundamental para ampliar a produtividade e
competitividade dos micro e pequenos negócios do setor”, afirmou.
Na Grande João Pessoa, cerca de 60 micro e pequenos negócios ligados à cadeia
da construção civil integram o projeto desenvolvido pelo Sebrae Paraíba na
área. Empreendimentos de Areia e Sapé também integram o projeto, de acordo
com a gestora Gorete Cirino. As inscrições para o III Fórum Inovar & Construir
estão abertas e podem ser feitas pela internet (www.inovareconstruir.com.br).

O Governo do Estado através da Superintendência de Obras do Plano de


Desenvolvimento da Paraíba (Suplan) realizou a análise do projeto do
aeródromo da cidade de Patos, que foi totalmente elaborado em tecnologia BIM,
método que integra todas as fases da construção civil. O projeto já está sendo
construído virtualmente, em 3D, fácil de assimilar. A obra do aeródromo está
orçada em R$ 35 milhões e terá a contrapartida de R$ 10 milhões do Governo
do Estado.
O Programa de Investimentos na Aviação Regional é um dos programas pilotos
do Governo Federal. O anteprojeto do aeródromo foi estruturado adotando-se os
princípios BIM e o Governo do Estado estava preparado analisar o projeto, sem
surpresas, conforme afirma Rodrigues Lopes, gerente BIM da Suplan.

“O estado está capacitado para receber o projeto em BIM e estamos trabalhando


na revisão prévia do projeto, caminhando para a precisão dos orçamentos, junto
aos setores de Arquitetura e Divisão de Estudos e Projetos (DEP)”, disse o
engenheiro.

Apresentação do projeto estadual - o governador João Azevêdo apresentou o


projeto para a construção do aeroporto no Sertão da Paraíba, em Patos, neste
mês de setembro, ao secretário nacional da Aviação Civil, Roney Saggioro
Glanzmain, em Brasília. A construção está estimada em 35,9 milhões de Reais,
com previsão de ordem de início do serviço para o primeiro semestre de 2020.
O aeródromo será construído pela Suplan em parceria com o DER.

Segundo Simone Guimarães, diretora-superintendente da Suplan, o Estado da


Paraíba é o primeiro do Nordeste a criar uma gerência BIM. “A implementação
da Plataforma tem possibilitado o Governo do Estado a trabalhar projetos
federais, a exemplo do aeródromo de Patos. o uso da Plataforma BIM é uma das
mais fortes tendências da Construção civil e Começar essa obra em BIM,
representa o desenvolvimento do estado e a otimização do nosso sistema
produtivo”, destacou a engenheira.
Exigência nacional - A plataforma BIM (Building Information Modeling) será
obrigatória em todo território brasileiro a partir de 2021, conforme vigor do
decreto 9983 do Governo Federal, de 22 de agosto de 2019. A tecnologia tornou-
se parte de uma estratégia nacional que visa incentivar o uso dessa plataforma
em âmbito nacional. A modelagem 3D será exigida para a elaboração de projetos
de arquitetura e de engenharia.

A implementação da Plataforma BIM na Suplan colocou a Paraíba na lista de


estados modelos de implantação do BIM no Brasil, ao lado de Santa Catarina e
Paraná.

TCC – BIM EM JP
ANÁLISE DO PANORAMA DA MODELAGEM BIM ENTRE OS PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO
CIVIL NA CIDADE DE JOÃO PESSOA – PB: ERICK LIRA PORTO
Embora ainda não esteja na situação ideal, o uso do BIM por parte das empresas de João
Pessoa mostra-se ainda não consolidado, mas com expectativas promissoras. Quase 30% das
empresas da cidade, segundo o levantamento aqui abordado, afirmam já aderirem à essa
ferramenta na sua rotina de trabalho e 100% dos profissionais declaram já ter algum
conhecimento sobre ela. Seguindo esse mesmo caminho, é importante lembrar que 63% das
empresas aqui representadas aparentam estar dispostas a adotar o BIM ou a aprimorar suas
técnicas de utilização. Além disso, 100% dos profissionais que participaram desta pesquisa
manifestam acreditar que, num futuro próximo, essa metodologia será no mínimo um
diferencial entre os engenheiros e arquitetos.

- VANTAGENS
Quais os benefícios agregados ao BIM?

Existem variados benefícios ao adotar o conceito BIM em projetos, mas a


comunicação ou a troca de informação entre todos os agentes envolvidos com
a construção certamente é o principal ganho. Como visto no vídeo de James
Burke, o BIM surge como uma possível solução para os impasses promovidos
pela Torre de Babel que a construção civil vive hoje.
Só para termos idéia do quanto a comunicação ineficiente prejudica o setor, em
agosto de 2004, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (
NIST ) emitiu um relatório que estimou – de forma conservadora – que US$
15,8 bilhões são perdidos anualmente pelo setor de instalações de capital dos
EUA, devido à interoperabilidade inadequada decorrente da natureza altamente
fragmentada da indústria, falta de padronização e adoção inconsistente de
tecnologia entre as partes interessadas.
São praticamente 16 bilhões de dólares em prejuízo por ano apenas por
falta de comunicação entre as partes envolvidas na construção civil. Mas
engana-se quem pensa que a comunicação é o único benefício do BIM.

http://www.bim.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=10

10 motivos para projetar em BIM


1. Fluxo de trabalho transparente e aberto:
Possibilita a participação dos membros do projeto, independentemente dos
softwares que utilizam.

2. Linguagem comum para os processos utilizados:


Indústrias e órgãos governamentais recebem projetos comercialmente
transparentes, com uma melhor avaliação comparativa entre os serviços e com
qualidade dos dados assegurada.
3. Dados pertinentes para uso durante todo o ciclo de vida do
projeto:
Evita entradas múltiplas dos mesmos dados e possíveis erros.

4. Desenhos inteligentes com informações do projeto.


Dados como potência, rendimento e fator de potência fazem parte dos projetos
elétricos, por exemplo. Assim, os cálculos podem ser efetuados de forma
automática e simultânea ao lançamento gráfico do projeto.
5. Desenhos e cálculos integrados:
Com as informações técnicas agregada aos elementos de desenho, é possível
obter rotinas de cálculo automatizadas e sem necessidade do uso de planilhas
externa, integrando o ambiente de CAD 2D e 3D aos cálculos.

6. Atualização automática dos desenho e detalhes:


O projeto precisa ser alterado? Sem problemas, o BIM possibilita atualizar os
desenho e detalhes integrados com as rotinas de cálculo. Além disso, simula
novas soluções de forma rápida, segura e automatizada.

7. Quantitativos automáticos:
Custos mais controlados e precisos, com elementos que possuem dados
capazes de conceber composições de itens e insumos.
8. Análise da localização ideal do projeto:
O BIM pode ser usado para avaliar as propriedades de uma determinada área,
os impactos geográficos e sociais da estrutura para determinar a localização
ideal para um projeto futuro.

9. Execução mais precisa:


O BIM é usado para representar graficamente as instalações permanentes e
temporárias no canteiro de obras, durante as várias fases do processo de
construção. Ao ser associado com o cronograma de atividades de construção,
possibilita transmitir os requisitos de espaço e sequenciamento, recursos de
trabalho, materiais com entregas associadas e localização de equipamentos.
10. Cronograma acertado:
Maior assertividade na manutenção, além de novas possibilidades para efetuar
simulações de avaliação da eficiência energética, sustentabilidade e retrofit.
10

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