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MONSTROS MARINHOS

MONSTROS MARINHOS - A AMBIÇÃO VENCEU O MEDO NOS


DESCOBRIMENTOS

Na Idade Média, numa época de pouca divulgação cultural ou científica, o povo


imaginava monstros e coisas maravilhosas, bem como uma série de criaturas fabulosas a
viver nos oceanos.
Considerava-se que a Terra e o Mar eram dois mundos paralelos, pelo que certos
animais terrestres já conhecidos teriam certamente os seus correspondentes a viver no
mar. Mas foi apenas com os primeiros relatos dos descobrimentos que surgem referências
escritas a diversos monstros marinhos.

Criaturas fabulosas e homens sem cabeça

Navegar com terra à vista, como aconteceu nas primeiras viagens, não levantava
grandes problemas. Porém, quando começaram a entrar no pelo mar alto, os marinheiros
tiveram muito medo.
Medo das tempestades, medo de se perderem e não conseguirem regressar. Ma sentiram
também um enorme receio provocado pelas histórias que se contavam sobre o que
existiria para lá do mundo conhecido. Dizia-se que os monstros marinhos engoliam os
barcos, o calor fazia ferver as águas, os homens e os animais eram monstruosos…
Seres imaginários

O termo monstro marinho surge, a partir do século XV, não necessariamente


relacionado com uma criatura mítica medieval, mas associado à ocorrência de um enorme
ser, assustador e nunca antes visto.
Na extensa história Atlântica de Portugal existem inúmeras referências a monstra
marina, muitas vezes com nomes até conhecidos, como baleias, golfinhos e outros peixes
como esses. As viagens por mares e terras não explorados levaram os homens ao
encontro de uma natureza inóspita, e colocaram-nos face a ambientes diferentes e
singulares. Obrigaram-nos a enfrentar a perplexidade relativamente à fauna e flora
encontradas, completamente incógnita e deveras admirável.

Monstros
Podemos, portanto, perceber que a fantasia criada em torno dos monstros marinhos,
encontra o seu fundamento em vislumbres de animais reais, nas raras e surpreendentes
observações de seres marinhos, que até então permaneciam um verdadeiro mistério.

Monstros devoradores

Os Lusíadas constituem um capítulo da história marítima portuguesa, a glorificação do


descobrimento do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, escrito pelo
marinheiro e poeta Luís de Camões.
A narrativa assenta na realidade histórica do povo português, mas os acontecimentos
reais são também influenciados pelos deuses da mitologia, os anjos e os santos.

O Gigante Adamastor
Mas, para além das suas características épicas e históricas, Os Lusíadas são também
uma fonte valiosa de descrições da paisagem, da geografia, dos animais e das plantas ao
longo da viagem marítima para a Índia. Na verdade muitos dos seres vivos que os
navegadores portugueses encontraram ao longo da sua jornada foram nessa altura
observados pela primeira vez. Outros, no entanto, eram já mais familiares, fosse por fazer
parte, ou por serem semelhantes a outros, da fauna e flora de Portugal ou de outras
regiões conhecidas. Fazendo referência apenas aos mamíferos marinhos que surgem
como a base biológica sobre a qual o autor construiu o poema, encontramos os golfinhos
ou delfins e as focas ou quoquas.
Mais misteriosas e mitológicas surgem as sereias ou sirenas, que enfeitiçavam os
marinheiros com os seus cantos, mas na verdade têm a sua origem nos gordos e
pachorrentos manatins e dugongos.

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