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POÇO
TUBULAR PROFUNDO
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DADOS DE SANTA CATARINA
LOCALIZAÇÃO
Santa Catarina situa-se no Sul do Brasil, bem no centro geográfico das regiões de maior
desempenho econômico do país, Sul e Sudeste, e em uma posição estratégica no Mercosul.
O estado faz fronteira com a Argentina na região Oeste. Florianópolis, a capital, está a
1.539 km de Buenos Aires, 705 km de São Paulo, 1.144 do Rio de Janeiro e 1.673 de
Brasília. Sua posição no mapa situa-se entre os paralelos 25º57'41" e 29º23'55" de latitude
Sul e entre os meridianos 48º19'37" e 53º50'00" de longitude Oeste.
O fuso horário é igual ao de Brasília: três horas a menos em relação a Greenwich - UTC-
3. Uma vez por ano - em geral entre outubro e fevereiro - adota-se o horário de verão,no qual
os relógios são adiantados uma hora para poupar energia.
Ao longo do litoral, aparecem planícies, terrenos baixos, enseadas e ilhas. Essa porção
do relevo recebe o nome de Planaltos e Serras de Leste-Sudeste. No centro-leste de Santa
Catarina, surge a Depressão Periférica. No oeste, sudeste e centro do estado, onde as
serras são mais comuns, o compartimento de relevo são os Planaltos e Chapadas da Bacia
do Paraná.
O leste do estado é drenado pelas Bacias Costeiras do Sul. O Itajaí é o principal rio
dessa parte de Santa Catarina. No centro e no oeste, localizam-se afluentes do rio Uruguai,
como o Pelotas, o Canoas, o do Peixe e o Chapecó. Esses cursos d’água pertencem à Bacia
Hidrográfica do Rio Uruguai.
Originalmente, o estado era recoberto por florestas e campos. Nas serras litorâneas
predominava a Mata Atlântica e, nos trechos mais elevados das regiões serranas, a Mata de
Araucárias. Os campos aparecem em manchas esparsas por todo o estado.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
1) - Clima
As temperaturas médias variam bastante de acordo com o local: são mais baixas nas
regiões serranas (onde pode nevar no inverno) e mais elevadas no litoral, no sudeste e no
oeste catarinense. As chuvas são bem-distribuídas durante o ano, atingindo, em média,
1.500 mm anuais.
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2) - Solo e Subsolo
O solo catarinense se presta às mais diversas culturas agrícolas e ainda tem muitas
áreas a cultivar. Seu subsolo é um dos mais ricos do país. Santa Catarina possui a terceira
maior reserva de argila cerâmica do Brasil, a segunda maior de fosfatados naturais e de
quartzo e a primeira em carvão mineral para siderurgia, de fluorita e de sílex. Todas essas
reservas são economicamente viáveis e estão em processo de produção.
3) – Relevo
O estado é uma das unidades da federação com relevo mais elevado; Com 77% de
seu território acima de 300m de altitude e 52% acima de 600m, sendo a estreita faixa
litorânea a região mais baixa, praticamente ao nível do mar, onde existem muitas lagoas,
algumas de água doce outras de água salobra.
Quatro unidades, que se sucedem de leste para oeste, compõem o quadro morfológico:
a baixada litorânea, a serra do Mar, o planalto paleozóico e o planalto basáltico.
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Baixada Litorânea
Serra do Mar
A serra do Mar domina a baixada litorânea a oeste. Salvo no norte do estado, onde
forma o rebordo escarpado de um planalto mais ou menos regular, a serra tem caráter muito
diverso do que apresenta em outros estados, como Paraná e São Paulo. Em Santa Catarina,
forma uma faixa montanhosa, de aproximadamente mil metros de altitude, constituída por um
conjunto de maciços isolados pelos vales profundos dos rios que drenam para o Atlântico.
Planalto Paleozóico
Por trás da serra do Mar estende-se o planalto paleozóico, cuja superfície plana
encontra-se fragmentada em compartimentos isolados pelos rios que correm para leste. O
planalto paleozóico perde altura de norte para sul; na parte meridional do estado confunde-
se com a planície litorânea, uma vez que a serra do Mar não chega até essa parte de Santa
Catarina.
Planalto Basáltico
O planalto basáltico ocupa a maior parte do estado. Formado por camadas de basalto
(derrames de lavas), intercaladas com camadas de arenito, é limitado a leste por um rebordo
escarpado a que se dá o nome de serra Geral. No norte do estado, o rebordo do planalto
basáltico se encontra no interior; para o sul vai-se aproximando gradativamente do litoral até
que, no limite com o Rio Grande do Sul, passa a cair diretamente sobre o mar. A superfície
do planalto é regular e se inclina suavemente para oeste. Os rios que correm para o Paraná
abriram nele profundos vales.
O ponto mais alto do estado de Santa Catarina é o Morro da Boa Vista, situado entre
os municípios de Urubici e Bom Retiro, com uma altitude de 1.827 m. O segundo ponto mais
elevado do estado é o Morro da Igreja, situado em Urubici, com 1.822 m, sendo considerado
o ponto habitado mais alto da Região Sul do Brasil.
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4) - Hidrografia
1. Rio Uruguai
2. Rio Paraguai
3. Rio Iguaçu
4. Rio Paraná
5. Rio Tietê
6. Rio Paranapanema
7. Rio Grande
8. Rio Parnaíba
9. Rio Taquari
10. Rio Sepotuba
A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná,
Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
O sistema da vertente do Atlântico é formado por bacias isoladas entre si, como as dos
rios Itajaí-Açu, Tubarão, Araranguá, Tijucas e Itapocu.
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No interior do estado, duas bacias se unem para formar a bacia do Prata: a do rio
Paraná, que tem como principal afluente o rio Iguaçu, e a do rio Uruguai, cujos afluentes
mais importantes são o rio Pelotas, o Canoas, o Chapecó e o do Peixe.
O rio Uruguai, possui uma extensão da ordem de 1.600 km, drenando uma área em
torno de 385.000 km², dos quais 174.612 km² situam-se dentro do Brasil, abrangendo 384
municípios dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As principais cidades
brasileiras localizadas na bacia do rio são: Lajes, Chapecó, Uruguaiana, Bagé e Santana do
Livramento. Possui dois principais formadores, os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca
de 65 km a oeste da costa do Atlântico. Fazem parte da sua bacia os rios Peixe, Chapecó,
Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini.
O rio Uruguai forma em parte a fronteira entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, do
Brasil com a Argentina e, mais ao sul, a fronteira entre Argentina e Uruguai, sendo navegável
desde sua foz até a cidade de Salto, cerca de 305 km a montante.
5) - Vegetação
6) - Demografia
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DADOS MUNICIPAIS - HISTÓRICOS
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POÇO TUBULAR PROFUNDO (ARTESIANO)
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Geral é de cerca de 650 metros. Além da extensa área de derrames, devem ser também
destacadas as inúmeras ocorrências de rochas intrusivas ligadas ao mesmo evento
magmático.
O modelo das plumas mantélicas foi proposto por Richards et al. (1989), para as
grandes províncias ígneas, sem relação direta com processo de ruptura litosférica. Neste
modelo, a litosfera sofreria um soerguimento em função do impacto da pluma. Segundo
White & Mckenzie (1989), estas plumas, relacionadas à presença de um hotspot, tem uma
área de influência térmica próxima a 2000 Km de diâmetro.
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Geralmente, encontram-se bastante fraturados, exibindo fraturas conchoidais
características. Esta formação é conseqüência de um intenso magmatismo de fissura,
correspondendo ao encerramento da evolução gonduânica da bacia do Paraná.
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GEOLOGIA ESTRUTURAL
Uma fratura representa o resultado de uma deformação sofrida por uma rocha
quando esta é submetida a esforços tensionais de naturezas diversas. Uma rocha pode
"quebrar" de várias formas podendo haver ou não deslocamento dos blocos. No caso de
deslocamento, as fraturas são denominadas de falhas, podendo ser classificadas como
normal, inversa ou transcorrente, dependendo do movimento relativo daqueles blocos.
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Falha Normal: um bloco desce em relação ao outro bom potencial para água
subterrânea
Falha Inversa: um bloco sobe em relação ao outro com potencial para água
subterrânea.
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Falha Transcorrente: um bloco desloca-se lateramente em relação outro lateralmente.
Baixo potencial para água subterrânea
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Juntas de alívio em rocha dura com potencial para água subterrânea
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NOMENCLATURA
Fluido de perfuração: Fluido composto de argila hidratável e/ou polímeros com aditivos
químicos especiais utilizados na perfuração, com a finalidade de resfriar e lubrificar as
ferramentas, transportar os resíduos de perfuração à superfície, estabilizar o furo impedindo
desmoronamentos, controlar filtrações e espessura do reboco, inibir e encapsular argilas
hidratáveis.
Nível Dinâmico (ND): Profundidade do nível de água de um poço bombeado a uma dada
vazão, referida ao correspondente tempo de bombeamento, medida em relação à superfície
do terreno no local. O nível dinâmico é variável em função da taxa de bombeamento ou
vazão, que é o volume de água bombeada por unidade de tempo, normalmente expresso em
litros por hora (l/h) ou metros cúbicos por hora (m³/h). O nível dinâmico representa o
vértice do cone de rebaixamento.
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NORMAS GERAIS
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DOS SERVIÇOS
Profundidade do Poço
A profundidade do poço tubular está prevista para 100 (cem) metros, podendo
variar, dependendo das condições hidrogeologias do local, a ser verificada durante a
construção do poço pelo geólogo responsável da obra e pelo sondador.
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Coleta e acondicionamento das amostras
As amostras dos materiais perfurados deverão ser coletadas sempre que ocorrer
qualquer mudança litológica, de coloração dos materiais ou na velocidade de avanço da
perfuração.
As amostras coletadas serão acondicionadas em sacos plásticos, etiquetados com
as seguintes informações: número do poço, local, data, município, localidade e número de
ordem e intervalo amostrado. Deverá ser mantida no canteiro de obra embalado, e organizado
em ordem crescente de profundidade, a disposição do geólogo para elaboração
do perfil.
Teste de bombeamento
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Instalação do Conjunto Eletro-mecânico
O bombeamento da água será feito de uma bomba submersa, 380V, para vazão
de 5 m³/h, suspensa por tubos de aço galvanizado, presos a um flange de boca de poço.
Serão instaladas, após o flange, luvas, curva e níples, todos galvanizados, isso para facilitar
a manutenção, e um painel de comando completo, que alimentará o conjunto eletro- mecânico.
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