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AVC
Aula do Professor
Marcos Rosa
AVC ou AVE?
- O recomendado pela sociedade brasileira de neurologia é o termo AVC, uma vez
que é o termo mundialmente conhecido, ou seja, uma pessoa leiga consegue
entender o que está acontecendo, pois ela já ouviu falar desse nome, e pode prestar
socorro.
Anatomia
1 – Tálamo;
2 – Cápsula interna;
3 – Núcleo Lentiforme (Globo Pálido
+ Putâmen);
4 – Região subcortical da ínsula;
5 – Córtex da ínsula.
1
2
3
4
5
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
Observe na TC abaixo que o tálamo fica mais hiperdenso, a cápsula interna fica
hipodenso, o lentiforme fica hiperdenso, a região subcapsular fica hipodenso
e o córtex da ínsula fica hiperdenso.
Na TC:
Hiperdenso (hiperdenso) =
branco
Hipodenso (hipodenso) =
preto
O exame usado para o AVC é a TC, pois apesar da RM ser melhor, a TC é mais
rápida, ideal para emergências.
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
Anatomia dos vasos da base:
1 – Topo da
carótida;
2 – A. cerebral
3 anterior;
2
3 – A.
1 comunicante
7
anterior;
4 – A. cerebral
5
4 posterior
5 – A.
6 comunicante
posterior;
Hemorragia Hemorragia
Hemorragia epidural subaracnóidea intraparenquimatosa
Nesses três casos por ser um AVC hemorrágico, não se faz trombólise.
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
AVC’s extensos,
isquêmicos,
hipodensos,
territoriais
completos, não é
possível fazer
trombólise pois a
área é >1/3. TTO:
craniotomia
descompressiva, pois
se não fizer, o paciente
morre por efeito
expansivo, levando a
herniação.
ASPECTS: divisão
do território da a.
cerebral média em
10 territórios.
- M1, M2 e M3
(córtex em nível dos
núcleos da base);
- C (caudado);
- L (lentiforme)
- IC (cápsula
interna);
- I (ínsula);
- M4, M5 e M6
(córtex em nível
superior).
Artéria
hiperdensa
(lembrando que
o trombo tem
que estar
contralateral ao
lado do corpo
com sintomas).
Lesão ao lado
no hemisfério
esquerdo e
paciente com
déficit em
hemicorpo
direito.
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
Lembrando que em trombos maiores usa-se trombolíticos arteriais e em menores
usa-se os venosos.
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
Olhe o lado
apontado na
seta, as duas
imagens
representam
a mesma
coisa, mas
uma delas
está com
uma perfusão
que o
professor
chamou de
“perfusão de
pobre” pois
ajuda a enxergar o AVC precocemente. Não conseguimos diferenciar as 5 camadas
dadas no início desse arquivo, observe que deste lado perdemos a diferença da
camada 4 (região subcortical insular) para 5 (córtex insular) tendo-se uma região
completamente hipodensa (sendo que o córtex insular era para ser hiperdenso). Do
outro lado é possível ver o córtex insular mais hiperdenso que desse lado.
Antes de mais nada, relacione CBF com área de penumbra, e CBV com cor
isquêmico;
Quando CBF = CBV: já não tem penumbra, a área de cor isquêmico já ocupou
toda área que era da penumbra, já não há nenhum tecido a ser salvo, não adianta
dar trombolítico;
CBV quase igual à CBF: Pouca penumbra;
CBV <<< CBF: Extensa penumbra, paciente ideal para ser tratado.
O fluxo mede a penumbra (CBF) área que está sofrendo, mas ainda está viva.
Já o volume (CBV) mede todo o tecido que está morto. Quando é igual,
significa que todo o tecido que está sofrendo já morreu, logo, não vale apena usar
trombolítico.
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
A seta vermelha
indica o volume,
correspondente a
todo o
parênquima que
já morreu (Cor
Isquêmico),
quanto mais
pontinhos pretos
com azul pior. A
seta amarela, do
meio, indica o
fluxo, quanto mais
azul escuro,
maior o fluxo,
quanto mais fluxo
maior a área de
sofrimento, mas
que ainda está
viva (penumbra).
Nesse caso, a
área de penumbra é igual a área de Cor isquêmico (que já morreu) então não vale
apena usar trombolítico.
Observe que
nessas imagens, a
área de
parênquima que já
morreu é muito
menor que a área
de parênquima em
sofrimento.
Cenário ideal para
usar trombolíticos.
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
Casos Clínicos da Aula:
1) 59 anos, homem, afasia e hemiparesia DIREITA (diminuição da força)
que começou há 4 horas.
Primeiro ponto importante: Se os sintomas estão do lado direito, vou procurar o AVC
do lado esquerdo do cérebro. Observe que onde está apontado a seta perdeu-se os
limites entre quarta e quinta camada (a quarta camada que corresponde a subcortical
insular ela normalmente é hipodensa, o problema é que a quinta camada que
corresponde ao córtex insular é sempre hiperdenso ou seja branco, e ele está
hipodenso, virou um borrão preto nesse local)
Além disso é importante ver se tem sangue, como não tem e a área é menor que 1/3
do território de irrigação, e o tempo é menor que 4 horas e meia podemos tratar com
trombolíticos.
É importantíssimo identificar o AVC nesse início! Pois é quando poderemos tratar o
paciente com trombilítico, e salvar uma vida! As estatísticas (segundo o professor de
radio) dizem que a porcentagem de pacientes que usa trombolíticos chega a no
máximo 1% , o que é um absurdo, as pessoas precisam aprender a identificar o AVC
desde o início para aumentar essa porcentagem!
PENSE NISSO!
Diego Escocard e Monique Fortes – T 97
Realizando Perfusão na TC:
Na RM temos várias
sequências:
T1 – é a mais anatômica
de todas: nela o líquor
fica preto, a substância
branca fica realmente
branca, e o córtex fica
T2 FLAIR realmente cinza.
T1 T2 – Líquor fica branco,
substância branca fica
preta, e córtex fica
branco.
FLAIR – É um T2 com o
líquor preto, é o ideal
Sequência para estudar doenças do
Sequência gradiente eco SNC.
difusão
Sequência difusão – melhor para investigar o AVC (isquêmico).
Sequência gradiente eco – Melhor para ver sangue.