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Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
Art. 4º (...)
II - Escritura de propriedade do imóvel ou compromisso público de compra e venda,
ou qualquer outro documento juridicamente válido que a substitua; (redação original)
Art. 5º Ficam dispensados da apresentação do projeto e de licença, porém
sujeitas à consulta prévia, as habitações provisórias ou populares, que poderão
eventualmente receber assistência e orientação técnica da Prefeitura, e as pequenas
demolições e reformas, desde que satisfaçam às seguintes condições:
I - Não transgridam este código;
II - Sejam notificadas à Prefeitura;
III - Sejam executadas em um mesmo pavimento;
IV - Não exijam estruturação especial;
V - Não determinem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 18,00m².
Art. 10. Após a aprovação do projeto e comprovado o pagamento das taxas devidas, a
Prefeitura fornecerá o respectivo alvará, válido por 01 (um) ano, findo os quais poderá
ser requerida prorrogação, nos 15 (quinze) dias seguintes as seu último. (NR) (redação
estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 160, de 05.05.1989)
Art. 14. Considerar-se-á a obra iniciada, assim que for expedido o correspondente
alvará de licença.
Art. 16. Uma obra será considerada concluída, quando tiver condições de ser habitada ,
encontrando-se em funcionamento as instalações hidro-sanitárias.
Art. 18. Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonância com
o projeto aprovado, obriga-se a Prefeitura a expedir o "habite-se", no prazo de 15 dias, a
partir da data de entrada do requerimento.
Art. 19. Poderá ser concedido o "habite" parcial a juízo do órgão competente.
Art. 20. Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela
Prefeitura e expedido o respectivo "habite-se".
Art. 22. Toda e qualquer construção deverá obedecer a cota de soleira mínima de 0,10
m (dez centímetros) acima do nível do eixo central da via, desde que a mesma já tenha o
seu greide definitivo.
Art. 23. Nenhuma construção poderá impedir o escoamento das águas pluviais, sendo
obrigatória a canalização e, se necessário, a servidão que permita o natural escoamento
das águas.
Art. 24. É proibida a execução de toda e qualquer edificação nas faixas de passeio.
Art. 25. Para execução de toda e qualquer construção, reforma e demolição junto à
frente do lote será obrigatória a colocação de tapumes.
Parágrafo único. Os tapumes poderão avançar até 50% sobre a faixa de passeio.
Art. 26. Não será permitida, em nenhum caso, a ocupação de qualquer parte da via
pública com materiais de construção, salvo na parte limitada do tapume.
Art. 28. Nenhuma construção poderá ser realizada, sem prévio saneamento do solo, em
terrenos:
I - Úmido ou pantanoso;
II - Misturado com húmes ou substâncias orgânicas.
Art. 29. As fundações deverão estar sempre contidas dentro dos limites do lote e
executada de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
Art. 30. Desde que não haja estruturas, as paredes externas das edificações serão
suficientemente impermeáveis.
Art. 31. Os pisos dos compartimentos assentados diretamente sobre o solo deverão ser
convenientemente impermeabilizados.
Art. 32. As coberturas das edificações deverão ser construídas com materiais que
possibilitem perfeita impermeabilização e isolamento térmico.
Art. 33. As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos
limites do lote, não sendo permitido o deságue sobre os lotes vizinhos ou logradouros.
Art. 34. No pavimento térreo das edificações que não tiverem afastamento frontal, não
serão permitidas saliências, nem qualquer tipo de vedação ou janelas que abram para
fora da edificação.
Art. 35. Será permitido nas edificações o balanço acima do pavimento acesso, desde
que não ultrapasse de 1/20 (um vigésimo) da largura do logradouro, não podendo
exceder o limite de 1,00 m (um metro).
Parágrafo único. Quando a edificação, em caso de comércio, apresentar mais de uma
fachada voltada para o logradouro público, obedecerá as seguintes condições:
I - Terão sempre marquise;
II - Terão a face externa do balanço afastada de no mínimo 0,50 (cincoenta
centímetros) do meio fio;
III - A altura das marquises será de 3m (três metros);
IV - Permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos
limites do lote;
V - Não prejudicarão a arborização e iluminação pública, assim como não ocultarão
placas de nomenclatura ou remuneração.
Art. 36. O pé-direito, que é a altura livre entre o piso e o teto, deverá obedecer, quando
houver laje ou forro de qualquer espécie, às seguintes dimensões:
I - Para construção de residências em alvenaria será de 3,00m (três metros);
II - Para construção de residência em madeira será de 2,70 m (dois metros e setenta
centímetros);
III - Em estabelecimentos destinados ao comércio em geral deverão ter pé direito
mínimo de 4,00 m (quatro metros);
IV - Em sobrelojas, que são pavimentos situados imediatamente acima das lojas,
caracterizados por pés-direitos reduzidos, será de 2,50m (dois metros e cincoenta
centímetros);
V - Em edificações destinadas a uso coletivo, tais como templos religiosos, cinemas e
auditórios: 6,00m (seis metros).
Art. 37. Todo e qualquer compartimento, seja qual for o seu destino, deverá ser
iluminado e ventilado por meio de aberturas, em plano vertical, abrindo diretamente
para a via pública ou área interna.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica a corredores e caixa de escadas.
§ 2º Considera-se área interna de iluminação e ventilação aquela que esteja situada
dentro das divisas do lote, seja qual for a sua disposição, desde que tenha área mínima
de 6m² (seis metros quadrados).
Art. 38. Os vãos de iluminação e ventilação, quando vedados deverão ser providos de
dispositivos que permitam a ventilação permanente dos compartimentos.
Art. 39. A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um
compartimento terá seus valores mínimos expressos em fração da área desse
compartimento, conforme disposições a seguir:
I - Salas, dormitórios, escritórios, lojas e sobrelojas, locais de reunião, cozinhas e
copas: 1/6 (um sexto), da área do piso;
II - Banheiros, lavatórios e salas de espera: 1/8 (um oitavo) da área do piso;
III - Demais compartimentos: 1/10 (um décimo) da área do piso.
Parágrafo único. Os vãos de ventilação terão, obrigatoriamente, área mínima de
0,50m² (cincoenta centímetros quadrados).
Art. 44. As rampas de uso coletivo não poderão ter largura inferior a de 1,20 (um metro
e vinte centímetros) e sua inclinação será no máximo igual a 12% (doze porcento), se a
declividade exceder 5% o piso deverá ser revestido com material antiderrapante.
Art. 46. Os espaços dos elevadores deverá ter a dimensão não inferior a 1,50m (um
metro e cincoenta centímetros), medidas perpendicularmente às portas dos elevadores.
Parágrafo único. Quando a edificação necessariamente tiver mais de um elevador, as
áreas de acesso de cada elevador devem estar interligadas em todos os pisos.
Art. 49. A Prefeitura poderá exigir dos proprietários a construção de muros de arrimos e
de proteção, sempre que o nível de terreno for superior ao logradouro público, ou
quando houver desnível entre os lotes que possa ameaçar a segurança das edificações
existentes ou das vias públicas.
Art. 50. A construção e a conservação de passeios, quando for caso, serão feitas pelo
proprietário, de acordo com as especificações da Prefeitura.
Parágrafo único. Para a entrada de veículos no interior do lote, deve ser rebaixada a
guia do meio fio e rampeado o passeio, o rampeamento não poderá ir além de 0,50m
(cincoenta centímetros) da guia.
Art. 51. É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes de água e esgoto, quando
tais redes existirem na via pública onde se situa a edificação.
Art. 52. Enquanto não houver rede de esgoto, as edificações serão dotadas de fossas
sépticas, afastadas no mínimo 2m (dois metros) das divisas do lote e com capacidade
proporcional ao número de pessoas na ocupação do prédio.
§ 1º Depois de passarem pela fossa séptica, as águas serão infiltradas no terreno por
meio de sumidouro convenientemente construído.
§ 2º As águas servidas provenientes de copa cozinha deverão passar por uma caixa de
gordura, antes de serem lançadas no sumidouro.
§ 3º As fossas com sumidouros deverão ficar a uma distância mínima de 15,00 m de
raio de poços de capitação de água situados no mesmo terreno ou em terreno em
vizinho.
Art. 53. Toda habitação será provida de banheiro ou de pelo menos chuveiro e vaso
sanitário e sempre que possível, de reservatório de água, hermeticamente fechado, com
capacidade suficiente para uso diário.
Parágrafo único. Os vasos sanitários podem ser instalados nos compartimentos de
banhos, os quais deverão dispor de ventilação permanente e suficiente.
Art. 54. Os compartimentos de banho e sanitário não poderão ter comunicação direta
com as cozinhas, dispensas e salas de refeições.
Art. 55. Cada vaso sanitário será adotado de caixa individual de descarga.
Art. 57. AS edificações residenciais segundo o tipo de suas unidades, podem ser
privativas ou coletivas.
§ 1º As edificações residenciais privativas podem ser unifamiliares ou multifamiliares.
§ 2º A edificação é considerada unifamiliar quando nela existe uma única unidade
residencial, será multifamiliar quando existirem, na mesma edificação, 2 (duas) ou mais
unidades residenciais.
§ 3º Considerar-se-á unidade residencial a constituída de, no mínimo 4 (quatro)
compartimento, sendo 2 (dois) de permanência, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha.
§ 4º As edificações residenciais coletivas são aquelas nas quais algumas ou todas as
funções e atividades residenciais desenvolvem em compartimentos de utilização
coletiva dormitórios, salões de refeição, instalações sanitárias comuns etc., tais como
internatos, pensionatos, asilos e camping.
Art. 58. Nos banheiros das residências será obrigatória a impermeabilização das
paredes até a altura mínima de 1,50m (um metro e cincoenta centímetros).
Art. 59. Nos conjuntos residenciais, a área construída de cada habitação não poderá ser
inferior a 25m² (vinte e cinco metros quadrados).
Parágrafo único. Os conjuntos residenciais constituídos de edificações
independentes, ligados por vias de circulação, aplicam-se no que couber, as disposições
da legislação referente ao parcelamento do solo.
Art. 61. Escritórios, consultórios e lojas poderão ser construídos com habitação, numa
mesma edificação, desde que sua natureza não prejudique o bem estar, a segurança e o
sossego, e que os compartimentos de uso não residencial tenham acesso independente
ao logradouro público.
Art. 63. As edificações destinadas a hotéis e motéis deverão atender, além das demais
disposições deste código que lhes forem aplicáveis as seguintes exigências:
I - Ter, além dos apartamentos ou quartos, dependências de vestíbulos com local para
instalação de portaria e sala de estar;
II - Entrada de serviço independente da entrada de hospedes;
III - Lavatório com água corrente em todos os dormitórios;
IV - Ter instalações sanitárias do pessoal de serviço independentes e separadas das
destinadas aos hospedes;
V - Ter, em cada pavimento, instalações sanitárias, separadas por sexo, para hospedes,
na proporção de um vaso sanitário, um chuveiro e um lavatório no mínimo para cada
72m² (setenta e dois metros quadrados) de área ocupada por dormitórios desprovidos de
instalações sanitárias privativas;
VI - Fossas sépticas dimensionadas segundo o número de leitos, levando-se em conta
a sua lotação máxima;
VII - As cozinhas, copas, lavanderias e dispensa, quando houver, deverão ter piso e as
paredes, até a altura mínima de 2m (dois metros, revestidos com material lavável e
impermeável;
VIII - Local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado;
IX - Equipamento para extinção de incêndio.
§ 1º Os dormitórios para 2 (dois) leitos deverão ter área mínima de 12,00m² (doze
metros quadrados) e, para 1 (um) leito, área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados)
em qualquer caso não poderão ter largura menor que 2,50 m (dois metros e cincoenta
centímetros) e obedecerão às disposições deste Código em relação à iluminação e
ventilação.
§ 2º Caso todos os dormitórios não sejam dotados de banheiros privativos, deverão
existir instalações sanitárias coletivas, em cada pavimento, na proporção mínima de
1(um) vaso sanitário e 1(um) chuveiro, em compartimentos separados para ambos os
sexos, para cada grupo de 4 (quatro) dormitórios.
§ 3º São proibidas, em qualquer circunstâncias, as diversões precárias de madeiras,
tipo tabiques.
Art. 64. A adaptação de qualquer edificação para utilização como hotel ou motel terá
que atender, integralmente, a todos os dispositivos da Lei desta Lei.
Art. 68. Nas edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares, as portas,
circulações, corredores e escadas serão dimensionadas em função da lotação máxima:
I - Quanto às portas:
a) Deverão ter a mesma largura dos corredores;
b) As de saída da edificação deverão ter largura total (soma de todos os vãos)
correspondentes a 1cm (um centímetros) por lugar, não podendo cada porta ter menos
de 1,50m (um metro e cincoenta centímetros) de vão livre e deverão abrir de dentro para
fora.
II - Quanto aos corredores de acesso e escoamento do público deverão possuir largura
mínima de 1,50 m (um metro e cincoenta centímetros), a qual terá um acréscimo de
0,001m (um milímetro) por lugar excedente à lotação de cento e cincoenta (150)
lugares, quando não houver lugares fixos, a lotação será calculada na base de 1,60m²
(um metro e sessenta centímetros quadrados) por pessoa;
III - Quanto às circulações internas à sala de espetáculos:
a) Os corredores longitudinais deverão ter largura mínima de 1,00 metro (um metro)
e os transversais de 1,70m (um metro e setenta centímetros);
b) As larguras mínimas terão um acréscimo de 0,001m (um milímetro) por lugar
excedente a 100 (cem) lugares, na direção do fluxo normal de escoamento da sala para
saídas;
IV - Quanto às escadas:
a) As de saída deverão ter largura mínima de 1,50m (um metro e cincoenta
centímetros) para uma lotação máxima de cem (100) lugares, a ser aumentada a razão
de 0,001m (um milímetro) por lugar excedente;
b) Sempre que a altura a vencer for superior a 2,50m (dois metros e cincoenta
centímetros), devem ter patamares os quais terão profundidade de 1,20m (um metro e
vinte centímetros);
c) Não poderão ser desenvolvidos em leque ou caracol;
d) Quando substituídas por rampas, estas deverão ter inclinação menor ou igual a
10% a ser revestida de material antiderrapante.
Art. 72. Os fornos, máquinas, caldeiras estufas fogões, forjas ou quaisquer outros
aparelhos, onde se produza ou concentre calor deverão estar a uma distância mínima de
2m (dois metros) das paredes da própria edificação ou das edificações vizinhas.
Art. 76. As galerias comerciais, além das disposições da presente Lei que lhes forem
aplicáveis, deverão:
I - Ter pé-direito mínimo de 4m (quatro metros);
II - Ter largura não inferior a um doze avos (1/12) do seu maior percurso e, no
mínimo, de 4m (quatro metros);
III - Ter suas lojas, quando com acesso principal pela galeria, com área mínima de
10m² (dez metros quadrados) podendo ser ventilado através da galeria e iluminados
artificialmente desde que sua área de piso não ultrapasse o quadrado da testada (1) da
loja para galeria, isto é, sl2.
Art. 78. As unidades independentes, nos prédios, para prestação de serviços deverão ter,
no mínimo 25m² (vinte e cinco metros quadrados).
Art. 82. A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser feitos em boxes,
isolados, de modo a impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro, ou
neste se acumularem, ás águas de superfície serão conduzidos para caixas separadas das
galerias, antes de serem lançadas na rede geral.
Art. 83. Os postos de serviço e de abastecimento de veículos deverão possuir
compartimentos para uso dos empregados e instalações sanitárias com chuveiros.
Art. 84. Os postos deverão possuir instalações sanitárias para os usuários separadas dos
empregados.
Art. 85. Além das prescrições deste Código, os postos de serviços e de abastecimento
de veículos deverão atender às normas da legislação vigente sobre inflamáveis.
Art. 86. Para efeito desta Lei, somente profissionais habilitados e devidamente inscritos
na Prefeitura poderão assinar, como responsáveis técnicos, qualquer documento, projeto
ou especificação a ser submetido à Prefeitura.
§ 1º A responsabilidade civil pelos serviços de projeto, cálculo e especificações cabe a
seus autores e responsáveis técnicos, e pela execução das obras, aos profissionais que as
construírem.
§ 2º A Municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da
aprovação do projeto da construção ou da emissão do alvará.
Art. 91. Uma edificação ou qualquer de suas dependências poderá ser interditada em
qualquer tempo, com o impedimento de sua ocupação, quando oferecer perigo de
caráter público.
Art. 92. A interdição será imposta pela Prefeitura por escrito, após vistoria técnica
efetuada por elementos especificadamente designado.
SEÇÃO IV - DA DEMOLIÇÃO
Art. 93. A demolição total ou parcial da edificação ou dependência será imposta nos
seguintes casos:
I - Quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem
alvará;
II - Quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não quiser
tomar as providências que a Prefeitura determinar para a sua segurança.
Parágrafo único. A demolição não será imposta no caso do inciso I deste artigo se o
proprietário, submetendo a construção à vistoria técnica da Prefeitura, demonstrar que:
I - A obra preenche as exigências mínimas estabelecidas por Lei;
II - Que, embora não as preenchendo, podem ser executadas modificações que a
tornem concordante com a legislação em vigor.
Art. 98. As construções já iniciadas até a data de publicação da presente Lei deverão ser
concluídas no prazo de 01 (um) ano, ou serão adaptadas às normas deste código.
Art. 99. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Gabinete do Prefeito, em 20 de dezembro de 1983.
DIONIR DE FREITAS QUEIROZ
Prefeito Municipal