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ALINHAMENTO VERTICAL
CONFERENCIA No 8. PERFIL LONGITUDINAL. CURVAS VERTICAIS
I. DEFINIÇÃO.
II. CLASSIFICAÇÃO.
III. PROPRIEDADES.
IV. ORDENADAS EM C.V.P.
V. CÁLCULO E REPLANTEO.
I. DEFINIÇÃO
As curvas verticais são aquelas curvas que se introduzem no perfil longitudinal da via
nos lugares em que ocorrem mudanças da pendente da rasante do eixo da estrada;
seu objectivo é conseguir uma transição gradual e cómoda de uma pendente da
rasante a outra.
As curvas verticais podem ser parabólicas, circulares e até curvas como a clotoide.
Geralmente prefere-se a parábola a qual é muito aproximada a uma curva circular,
sendo além de mais fácil cálculo e replanteo.
II. CLASSIFICAÇÃO
O ponto onde se interceptam duas rasantes de diferente inclinação se designa com o
nome de ponto vertical (PIV); e segundo a longitude de suas duas metades, as curvas
verticais parabólicas podem ser: simétricas e asimétricas.
1
Na figura1 representa-se uma curva vertical parabólica simétrica:
Se a longitude para a esquerda do ponto vertical é maior que a longitude para a direita
do PIV ou vice-versa então a curva vertical parabólica é asimétrica. Na figura 2
representa-se uma curva vertical parabólica asimétrica.
2
A curva parabólica divide à linha que une o ponto médio da sensata que une aos
pontos de tangencia e no ponto de intersección entre as tangentes em duas partes
iguais.
As ordenadas desde a tangente à curva variam como o quadrado da distância ao
longo da curva.
3
ev: ordenada vertical entre o PIV e o PM.
L: longitude total da curva vertical parabólica. Mede-se desde o PCV até o PTV da
curva.
g g1
eV 2 L
8
A expressão anterior permite calcular o valor ev no ponto vértice da curva e seu signo
está em dependência de sim a mudança de pendente produz-se em cume (divisórias)
ou depresión (vaguadas).
4
Em crista:
En vale:
5
As curvas verticais só utilizar-se-ão quando a diferença algebraica entre as pendentes
da rasante, que se interceptam seja maior de 0,005 m/m ou seja 0,5%, no caso que
esta diferença seja menor as curvas verticais são innecesarias.
X2 KV g 2
e eV
. 200 K V 800
Onde:
X: distância horizontal a qualquer ponto P pertencente à curva (m).
L L
KV
g 2 g1 100 g %
L: longitude da curva vertical parabólica; em metros.
R
KV
100
6
6. DETERMINAÇÃO DAS COTAS DE RASANTE EM CURVAS VERTICAIS
PARABÓLICAS.
Com os valores das ordenadas procede-se a obter a cota de rasante dos pontos
pertencentes à curva vertical parabólica.
De forma geral é possível propor que a altura de um ponto P, pertencente a uma curva
vertical, se pode determinar quando esta à esquerda do PIV pela expressão:
A longitude de curva vertical parabólica deve ser tal que permita manter o grau de
mudança de pendente em um mínimo, o que faz que a rasante facilite uma condução
normal e com um aspecto agradável.
7
Nas estradas, a comodidade para o condutor exige que se conserve o grau de
mudança de pendente dentro de limites aceitáveis. Isto é o mais importante nas curvas
verticais parabólicas em depresión, em que a força centrífuga e a força de gravidade
actuam na mesma direcção.
Uma curva vertical parabólica longa brinda mais comodidade para o condutor, além de
um aspecto mais agradável. É preferível para os condutores uma pendente da rasante
suave, com mudanças graduales, que outra com numerosas mudanças de pendentes
da rasante e longitude de rampa curtas.
L =Kv.g%
8
As longitudes mínimas absolutas aproximam-se a múltiplos de 20 metros; com o
objectivo de que ao situar o PIV em uma estação que seja múltiplo de 10 metros, o
PCV e o PTV também estejam situados em estações múltiplos de 10 metros.
Não obstante, à hora de desenhar uma estrada, para uma velocidade de desenho
determinada é recomendable utilizar as longitudes maiores de curva vertical parabólica
que seja possível, para tratar de que o grau de mudança de pendente não seja maior
de 3% em curvas verticais em cume e de 1,5% em curvas verticais em depresión.
9
Exemplo de cálculo de curva vertical parabólica simétrica.
EST PIV= 56+0.00 ; g1=0.02m/m ; g2=-0.03m/m ; VD= 60Km/h ; Elev PIV= 34,25 m
Con:
VD = 60 km/h y
g = g2 - g1 = -3 – (+2) = - 5%;
10
g g1
eV 2 L
8
eV
0,03 0,02 .120,00 0,75m
8
Para as estações pares compreendidas na primeira metade da curva:
2
x
e eV
l
Observa-se que as ordenadas são iguais, isso é produto de que a curva vertical
parabólica é simétrica. Na tabela 2 colocaram-se os resultados em forma de registo:
11
Na coluna correspondente a cota de rasante colocam-se os resultados obtidos no perfil
longitudinal da rasante da via.
Para achar a cota pela curva; à cota pela tangente somam-se-lhe as ordenadas e
calculadas anteriormente (neste caso e é negativo por estar a curva em cume).
l1 .l 2
eV
200 K V
g g1
eV 2 l1 .l 2
2L
Esta expressão permite calcular a ordenada no PIV das curvas verticais parabólicas
asimétricas, em função do parámetro Kv.
12
Figura 5. Curva vertical parabólica asimétrica.
Para calcular as ordenadas (e) nas estações da curva vertical parabólica asimétrica
usam-se as expressões vista em epígrafes anteriores, já demonstradas; mas o ev que
se utiliza é o correspondente ao determinado pelas expressões deste epigráfe.
g1 = + 0,03 m/m
g2 = - 0,025 m/m
13
VD = 80 km/h
Con VD = 80 km/h y
Ldes = 320,00 m
l1 = 200,00 m
l2 = 120,00 m
g g1
eV 2 l1 .l 2
2L
0,025 ( 0,03)
eV 200,00.120,00 2,06m
2.320
14
Para a primeira metade da curva
2
x
e eV
l1
15
ESTAÇÃO Distancia (x/l)² e (m) Elev Elev
626 + 0.00 160,00
(m) 0,640 -1,32 tangente
146,80 145,4
curva
0 (m) (m)
8
628
PCV=610
+ 0.00
+ 180,00 0,810 -1,67 147,40 142,0
145,7
0,00 0,00 0,00 142,00
0.00 0 3
0
PM=630 200,00 0,010
1,000 -2,06 148,00 142,5
145,9
612 + 0.00 20,00 -0,02 142,60
+0.00 0 4
8
PM=630 120,00 0,040
1,000 -2,06 148,00 142,9
145,9
614 + 0.00 40,00 -0,08 143,00
+0.00 0 4
2
632 + 0.00 100,00 0,090
0,694 -1,43 147,00 143,6
146,0
616 + 0.00 60,00 -0,19 143,80
0
4 7
1
634 + 0.00 80,00 0,160
0,444 -0,92 147,00 144,0
146,0
618 + 0.00 80,00 -0,33 144,44
0
5 8
7
636 + 0.00 60,00 0,250 -0,52 146,50 144,4
145,9
620 + 0.00 100,00 -0,52 145,00
0 8
638 + 0.00 40,00 0,360
0,111 -0,23 146,00 144,8
145,7
622 + 0.00 120,00 -0,74 145,60
0
1 7
6
640 + 0.00 20,00 0,490
0,027 -0,06 145,50 145,1
145,4
624 + 0.00 140,00 -1,01 146,20
0
8 4
9
PTV=642 + 145,0
0,00 0,00 0,00 145,00
0.00 0
16
Anteriormente realizou-se a análise de como determinar a cota de rasante de um ponto
P pertencente a uma curva vertical parabólica. Na figura 6 representa-se uma curva
vertical parabólica em cume e o ponto P é o ponto mais alto da curva.
2
g1l1
XP
2.eV
17
2
g 2l2
XP
2.eV
Calcular o ponto mais baixo na curva vertical parabólica simétrica em depresión cujos
dados são:
L = 280,00 m
g g1
eV 2 L
8
eV
0,03 0,05 .280,00 2,80m
8
b) Para determinar a distância à que se encontra o ponto mais baixo com relação
ao PCV, se utiliza a expressão:
18
2
g1l1
c) X P
2.eV
0,05(140) 2
d) X P 175,00m
2.2,80
Ou seja que o ponto baixo da curva vertical parabólica se encontra a 175,00 metros do
PCV de dita curva.
De igual forma tivesse-se podido calcular a posição do ponto mínimo desde o PTV, da
seguinte forma:
2
g 2l2
XP
2.eV
0,03(140) 2
X P 105,00m
2.2,80
Calcular o ponto mais baixo na curva vertical parabólica asimétrica em depresión cujos
dados são:
l1= 140,00 m
l2= 110,00 m
g 2 g1
b) eV l1 .l 2
2L
19
0,03 (0,05)
c) eV 140,00.110,00 2,464m
2.(140 110 )
Para determinar a distância à que se encontra o ponto mais baixo com relação ao
PCV, se utiliza a expressão:
2
g1l1
XP
2.eV
0,05(140) 2
X P 198,86m
2.2,464
Ou seja que o ponto baixo da curva vertical parabólica não pertence ao primeiro
ramo de dita curva, pelo que há que o calcular desde o PTV, utilizando para isso a
expressão:
2
g l
XP 2 2
2.eV
0,03(110 ) 2
X P 73,66m
2.2,464
ANEXO I
LONGITUDES MÍNIMAS ABSOLUTAS E MÍNIMAS DESEABLES DE CURVAS
VERTICAIS
20
Longitudes mínimas absolutas de curvas verticais parabólicas
Dif. alg. Velocidade de desenho
de pend. 30 40 50 60 80 100
(%) C D C D C D C C D C D
1 20 20 20 20 20 20 20 60 40 100 80
D
2 20 20 20 20 40 40 40 100 80 200 120
20
3 20 20 20 40 40 40 40 140 100 280 160
40
4 20 20 20 40 40 60 80 180 140 320 220
40
5 20 20 40 40 60 80 100 200 160 340 260
80
6 20 20 40 60 80 80 100 220 180 360 280
100
200
7 20 40 40 60 80 100 120 120 240 220
120 240
8 20 40 40 60 80 100 120
120
9 20 40 60 80 100 100 140 140 240 220
140
240 220
10 20 40 60 80 100 100 140 140
11 40 60 60 80 100 120 140
12 40 60 60 80 100 120 140
140
17 40 60 80 80 120 120
18 40 60 80 80 120 120
19 60 60 80 80
20 60 60 80 80
21 60 60
22 60 60
23 60 60
24 60 60
21
Longitudes mínimas desejáveis de curvas verticais parabólicas
Dif. alg. Velocidade de desenho
de 30 40 50 60 80 100
pend(%) C D C D C D C D C D C D
1 40 40 40 40 40 40 40 40 80 40 120 80
40 12
2 40 40 40 40 40 40 40 120 80 200
80 0
80 16
3 40 40 40 40 40 40 80 160 120 320
0
120
24
4 40 40 40 40 80 80 80 120 200 160 400
0
160 28
5 40 40 40 80 80 80 120 240 200 520
160 0
200 32
6 40 40 40 80 80 80 120 320 240 360
200 0
200 280
7 40 40 40 80 80 120 160 360 280
240 400
8 40 40 80 80 120 120 160
24 80 120
22
23