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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS INVASIVOS E

NÃO-INVASIVOS NA NEONATOLOGIA E
PEDIATRIA

Profª Hallessa Pimentel


PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS NÃO-
INVASIVOS INVASIVOS

• Cateterismo Umbilical Arterial Ou


Venoso • Sucção não nutritiva
• Exsanguineotransfusão • Contenção e
• Aspiração De TOT E/Ou Vias Aéreas posicionamento
• Intubação Traqueal Em Sala De Parto • Solução glicosada com
Ou UTI água
• Ventilação Com Pressão Positiva • Manipulação mínima
(VPP) • Higienização de coto
• Uso De PICC umbilical
• Acesso Venoso Periférico • Método Canguru (Contato
• Teste De Glicemia Capilar Periférica pele a pele)
• Sondagem Oro/Nasogástrica
• Sondagem Vesical E/Ou Uretral:
CATETERISMO UMBILICAL
CATETERISMO UMBILICAL
É a introdução de cateter na veia e/ou artéria
umbilical, com objetivo de monitorar a pressão
sanguínea, permitir a colheita intermitente de
sangue para exames, infusão de medicações e
exsanguíneo/transfusão.
CATETERISMO UMBILICAL
Arterial:
Indicações: • Medicações frequentes e
Venoso: contínuas da gasometria
• Exsanguineotransfus arterial;
ão; • Monitorização contínua da
• Reanimação na sala pressão arterial.
de parto; • RN em estado grave,
• Infusão de soluções necessitando de coletas de
de manutenção e/ou sangue frequentes para
medicações. monitorização dos gases
sanguíneos.
CATETERISMO UMBILICAL - MATERIAIS
Para o cateterismo de vaso umbilical devem estar disponíveis
os seguintes materiais, em bandeja estéril:
• Um recipiente para soro e um para solução antisséptica
(pode-se utilizar seringa com soro em vez de cubas),
três pinças Kelly (mosquito) retas, uma pinça íris reta ou
curva sem dente, uma pinça dente de rato micro, duas
pinças Backhaus, uma porta-agulhas pequeno, um cabo de
bisturi, uma tesouro íris.
• Cateter número 3,5, 4,0 ou 5,0.
• Lâmina de bisturi pequena (no 15).
• Fios de sutura seda 4,0 ou algodão 3,0. • Seringas de 5 e
10mL. •
Uma ampola de soro fisiológico.
• Gorro e máscara.
• Copotes estéreis.
• Luvas estéreis. • Fita métrica. • Clorexedina alcoólica.
O cateter arterial desce até a ilíaca antes de
entrar na aorta, e deve estar posicionado
fora da emergência das artérias renais e
outros ramos arteriais importantes acima de
T12 ou entre L3 e L4.
O cateter venoso deve estar acima do
diafragma
CATETERISMO UMBILICAL - PROCEDIMENTO
1.Preparar o material;
2. Colocar o paciente em posição supina;
3.Medir a distância ombro-umbigo com
fitamétrica e verificar o tamanho de
cateter a ser introduzido na tabela;
4.Precauções padrão. Usar máscara, touca,
avental estéril, luvas estéreis;
5. Limpar a área do cordão umbilical com
solução antisséptica e colocar campos
estéreis.
6.Amarrar um pedaço de fita cardíaca na
base e cortar a parte excedente do cordão
umbilical;
7.Identificar duas artérias e uma veia;
CATETERISMO UMBILICAL - PROCEDIMENTO
8. Utilizar uma pinça curva para segurar
o umbigo na vertical firmemente;
9. Se cateterismo arterial, usar uma
pinça íris sem dentes para abrir
delicadamente a artéria;
10.Introduzir o cateter delicadamente
até a distância estabelecida;
11.Checar se o cateter reflui;
12. Procurar sinais de isquemia em pés,
se realizado cateterismo arterial;
13.Retirar a fita cardíaca e suturar em
bolsa ao redor do cateter, fixando
separadamente artéria e veia;
14.Retirar os campos;
15.Radiografar tórax e abdome para
verificar a posição dos cateteres.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 388/2011
Normatiza a execução, pelo enfermeiro, do acesso
venoso, via cateterismo umbilical
PARECER DE RELATOR COFEN Nº 243/2017

Os cateteres devem ser mantidos


pérvios por meio de infusão de
líquidos ou de soluções salinas ou
heparinizadas.

A solução heparinizada vem sendo


evitada devido a sua associação
com infecção fúngica.

Todo cuidado deve ser tomado


para evitar o excesso de infusão de
soluções sódicas no RN prematuro
extremo
CATETERISMO UMBILICAL
COMPLICAÇÕES:
Acidentes vasculares ou
tromboembólicos;
Infecção;
Sangramento secundário a deslocamento
do cateter devido à má fixação;
Alteração de perfusão de membros
inferiores:
Verificar a posição do cateter com RX
e reposicionar, se necessário;
Aquecer o membro contralateral
envolvendo-o com algodão e ataduras;
Retirar o cateter se não melhorar
perfusão em 30 minutos.
ASPIRAÇÃO DE TOT E/OU
VIAS AÉREAS
Indicações:

➢Neonato com líquido amniótico meconial fluido ou


espesso, logo após o nascimento, não apresentar ritmo
respiratório regular e/ou o tônus muscular estiver flácido e/ou a
FC <100bpm, deve ser realizada a retirada do mecônio residual
da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta, sob fonte
de calor radiante.

➢A aspiração traqueal propriamente dita é feita através da


cânula traqueal conectada a um dispositivo para aspiração de
mecônio e ao aspirador a vácuo, com uma pressão máxima de
100mmHg. Aspirar o excesso de mecônio uma única vez; se o
RN permanecer com FC <100bpm, respiração irregular ou
apneia, iniciar a Ventilação com pressão positiva(VPP)
ASPIRAÇÃO DE TOT E/OU
VIAS AÉREAS - MATERIAIS
• - Fonte de ar comprimido ou
vácuo;
• - Válvulas de aspiração de ar
comprimido ou vácuo;
• - Frasco coletor para aspiração;
- Sondas de aspiração de calibre
adequado (Sonda de aspiração n° 4,6
ou 8); - Frasco ou ampolas de
água destilada;
• - Gaze estéril;
• EPIs (luvas de procedimentos,
máscara, óculos e avental
INTUBAÇÃO TRAQUEAL EM SALA DE
PARTO OU UTI:
• Indicações
• Insuficiência de oxigenação (hipoxemia)
• Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
• Pneumonia
• Edema pulmonar hidrostático
• Exacerbação de asma
• Embolia pulmonar
• Insuficiência de ventilação (hipercapnia)
• Hipoventilação (-diminuição do drive respiratório: intoxicação exógena, traumatismo
craniano, acidente vascular cerebral); (-piora da função da bomba respiratória: fadiga dos
músculos respiratórios, doença neuromuscular, traumatismo torácico/deformidade torácica).
• Aumento do espaço morto
• Enfisema
• Embolia pulmonar
• Fibrose cística
• Elevação da produção de CO2
• Aumento o trabalho respiratório (qualquer causa)
ACESSO VENOSO PERIFERICO

➢ Consiste em acessar a corrente sanguínea com a


introdução de um dispositivo em uma veia
periférica do RN.
➢ A punção venosa com cateter sobre agulha é

indicada para meios terapêuticos, como a


administração de fluidos, eletrólitos,
hemoderivados, nutrição parenteral e
medicamentos além da finalidade diagnóstica.
➢ Avaliar constantemente local da punção, registrar

e comunicar alterações. Caso haja dúvidas


quanto a permeabilidade ou posição do cateter,
desligar imediatamente a infusão, avaliar local
(sinais flogísticos e outros sinais de
extravasamento ou infiltração).
ACESSO VENOSO PERIFERICO
➢Pode ser realizado a testagem da
permeabilidade com administração lenta de
1 ml de SF 0,9%. Se necessário chamar
outro profissional para avaliação conjunta.
➢Atentar para uso de medicamentos e
soluções não indicadas para uso em acesso
venoso periférico (dobutamina, dopamina,
milrinona, epinefrina, nutrição parenteral de
acordo com a osmolaridade).
➢Complicações frequentes: hematomas,
trombose, flebite (mecânica, química,
bacteriana e póstransfusional), infiltração,
extravazamento, infecção local, tração
acidental do cateter.
SONDAGEM ORO/NASOGÁSTRICA:
• Consiste no processo de introdução
de uma sonda apropriada através
da cavidade nasal ou oral até o
estômago.
•Indicações

• Recém-nascidos com sucção débil


para administração de dieta.
• Recém-nascidos prematuros que
ainda não tem indicação de sucção.
• Recém-nascidos que exigem
controle do resíduo gástrico.
• Recém-nascidos que foram
submetidos à ventilação por
pressão positiva com auxílio de
• máscara de reanimação manual
(ambú) para descompressão
gástrica
SONDAGEM ORO/NASOGÁSTRICA -
MATERIAIS
BANDEJA CONTENDO: -
1 SONDA LEVINE OU ENTERAL (FREKA - DE
POLIURETANO) ADEQUADA AO TAMANHO DA CRIANÇA E
FINALIDADE DO PROCEDIMENTO: nº 6 OU 8 FR. (RN A
18 MESES), nº 8, 10 OU 12 (18 MESES A 6 ANOS), nº 12,
14 OU 16 (6 ANOS A ADULTO);
- 01 SERINGA DE 3ML (PARA RN OU LACTENTE) OU 5
ML (CRIANÇAS MAIORES);
- - ESTETOSCÓPIO –
- ESPARADRAPO E FITA ADESIVA CIRÚRGICA (FITA
MICROPOROSA)
- - 1 PAR DE LUVAS DE PROCEDIMENTO NÃO-ESTÉREIS
- - 1 PACOTE DE GAZES
- - 1 AMPOLA DE SF 0,9%
CATETERISMO VESICAL
Consiste na introdução de uma sonda apropriada pelo
meato urinário até a bexiga, podendo o procedimento ser
considerado de alívio ou de demora.

INDICAÇÃO
●Drenagem urinária.
●Mensuração de débito urinário horário.

●Irrigação vesical.

●Coleta de urina para realização de exames (ex: EAS,

urinocultura).
●Controle de diurese horária nos casos de
instabilidade hemodinâmica.
●Retenção urinária.

●Urinocultura.

●CONTRAINDICAÇÕES: Obstrução uretral. Malformações de


sistema geniturinário.
CATETERISMO VESICAL – MATERIAIS
Gaze estéril.
Xilocaína gel. • Sistema fechado de
Seringa de 3ml. coletor de urina.
Seringa de 10 ml. • Fralda descartável.
Agulha 40 x12. • Adesivo microporoso
Luva estéril (02). antialérgico.
Campo estéril. • Sonda uretral em PVC
Máscara e gorro ou sonda de Foley de
descartável. silicone (escolher o
Clorexidina aquosa 1%. tamanho de acordo
Ampolas c/ água com o diâmetro da
destilada. uretra).
Frasco coletor de urina
estéril.
CATETERISMO VESICAL – PROCEDIMENTO
Explicar o procedimento ao familiar.
Reunir material.
Colocar a máscara e gorro descartável.
Realizar a higienização das mãos
Posicionar o recém-nascido sobre a fralda descartável
limpa e aberta, segurando os membros inferiores fletidos e
expondo a genitália até o fim do procedimento (segundo
profissional).
Abrir a luva estéril e utilizar a sua própria embalagem
como campo.
Abrir o restante do material e colocar sobre a embalagem
da luva. Abrir o campo fenestrado estéril e colocá-lo
sobre a embalagem da luva.
Calçar luva estéril
Realizar a antissepsia da área com clorexidina aquosa 1 %.
Trocar a luva estéril.
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
Cateterismo de Demora:
Testar sonda e o balonete com uma seringa de 3 ml contendo água
destilada, conforme orientação do fabricante
Lubrificar a sonda de Foley de silicone com xilocaína gel.
Proceder ao cateterismo.
Introduzir a sonda lentamente até ser observado o refluxo da
urina.
Inflar o balonete com água destilada conforme orientação do
fabricante e promover uma leve tração da sonda.
Conectar a seringa de 10ml a sonda para coleta de exames, se for
o caso.
Aspirar delicadamente a quantidade de material (urina) necessário
para o exame, se for o caso.
Depositar o material no frasco coletor de urina estéril, se for o
caso.
Acoplar a sonda ao sistema fechado de coletor de urina, mantendo
a pinça aberta.
Retirar o campo fenestrado.
Fixar sonda na face lateral interna da coxa usando adesivo
CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO

• Lubrificar a sonda uretral de PVC com


xilocaína gel.
• Proceder ao cateterismo.
• Introduzir a sonda lentamente até ser
observado o refluxo da urina
• Conectar a seringa de 10ml a sonda para o
cateterismo de alívio e/ou coleta de exames,
se for o caso.
• Aspirar delicadamente a quantidade de
material (urina) necessário ao exame ou
esvaziar a bexiga.
• Depositar o material no frasco coletor de
urina estéril, se for o caso. Retirar o campo
fenestrado.
Após o cateterismo de demora e de alívio: Trocar a
fralda, fechando-a após o procedimento. Posicionar
o RN confortavelmente. Reunir o material. Retirar
as luvas. Organizar a unidade do RN. Realizar a
higienização das mãos Registrar o procedimento
informando volume e características da urina
drenada e intercorrências durante o cateterismo.

OBSERVAÇÕES: O procedimento deverá ser realizado


sempre por dois profissionais para garantir a técnica
asséptica. A sonda de Foley de silicone poderá ser
substituída pela sonda uretral de PVC (tam. 6 ou 8 Fr) nos
casos de cateterismo de alívio ou para coleta de urina para
exame, pois a mesma será removida após o procedimento.
O enfermeiro deverá avaliar criteriosamente a escolha da
sonda, de acordo com características anatômicas do RN.
Caso seja observada sujidade (fezes, secreção, etc) realizar a
limpeza da área com clorexidina degermante 2% antes da
clorexidina aquosa.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
(PICC)
• Trata-se de um cateter venoso
central, de permanência, que
deve ser introduzido através de
uma veia periférica onde
medicamentos, nutrição parental
total (NPT) e as soluções
hipertônicas são difundidos nas
veias centrais.

• Acesso venoso de longa


permanência mais indicado para
os RN com muito baixo peso ao
nascer.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
(PICC)
Indicações
• RN prematuros extremos e
bebês em uso de hidratação
venosa e nutrição parenteral por
mais que sete dias e com
manuseio restrito.

• Ele evita a prática da dissecção


venosa e punções periféricas de
repetição e tricotomia do couro
cabeludo.

Local do procedimento
Qualquer acesso venoso pode ser
utilizado, porém a veia de
preferência é a basílica.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
(PICC) - MATERIAIS
• Cateter epicutâneo-cava (1,9 Fr para RN pré-termo e 2,8 para
crianças com mais de 5kg). Esse cateter caracteriza-se por ser
radiopaco, de silicone, com ou sem guia e é específico para
implantação em veia central por acesso periférico.
• • Bandeja de procedimento contendo uma pinça anatômica,
uma pinça Backaus, uma pinça dente de rato,
• uma tesoura pequena,
• gaze,
• dois campos de 90cm2 simples, um campo de 60cm2 fenestrado.
• • Duas seringas de 10mL.
• • Uma agulha 25x7. • Gorro e máscara. • Dois capotes
estéreis.
• • Três pares de luvas estéreis.
• • Clorexidina degermante e alcoólico. • Soro fisiológico.
• • Curativo transparente. •
• Fita métrica (pode estar incluída no kit do cateter)
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
INDICAÇÕES:
• Diminuir os níveis de bilirrubina e reduzir o risco de
encefalopatia bilirribínica;

• Remover as hemácias com anticorpos ligados e/ou


circulantes;

• Corrigir a anemia e melhorar a função cardíaca nos RN


hidrópicos por doença hemolítica.

EXAMES NECESSÁRIOS ANTES DO PROCEDIMENTO:


• Do cordão umbilical: níveis de bilirrubina, hematócrito, e
hemoglobina;
• Do RN: tipagem sanguínea, Coombs direto, níveis de
bilirrubina, hematócrito e hemoglobina;
• Da mãe: pesquisa de anticorpos eritrocitários (Coombs
indireto), tipagem sanguínea, testes para outros anticorpos, se
necessário.
O volume a ser usado na
exsanguíneotransfusão é duas vezes a volemia
do RN. Portanto, se a volemia do bebê é cerca
de 80mL/kg, o volume a ser usado é de
160mL/Kg. A troca desse volume de sangue
corresponde à substituição de cerca de 87% do
volume sanguíneo do RN.

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