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APOSTILA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (PROF. DR.

RUBENS RAMIRES SOBRINHO)


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Instalações Elétricas

Prof. Dr. Rubens Ramires Sobrinho


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1. Instalações Elétricas
1.1.Considerações Gerais

Esta disciplina tem por objetivo apresentar técnicas de instalações elétricas e telefônicas
com conhecimentos de lógica. O aluno terá funções de aprendizagem com auxílio do
professor através da orientação e mecanismos para a plena realização de tarefas a serem
avaliadas ao longo do semestre vigente.

As atividades a serem desenvolvidas devem seguir as premissas estabelecidas no Plano


de Ensino e Aprendizagem (ver anexo 1), fornecido pela Instituição de ensino aprovado
pelo MEC.

Com isto, o aluno deverá estar apto a ter conhecimento técnico e aplicações dos cálculos
das instalações elétricas, conhecer os sistemas construtivos com equipamentos
adequados, tendo em vista suas características funcionais, compatibilizados com outros
projetos, adquirir conhecimento referente às interfaces físicas e funcionais da
arquitetura com as instalações de modo a melhorar a qualidade total da obra.

A organização das atividades será, em parte, desenvolvida individualmente pelo aluno e,


em parte, pelo grupo. Para tanto, os alunos deverão:

• Organizar-se, previamente, em equipes de participantes conforme a orientação do


professor;
• Entregar seus nomes e RA’s que compõe o grupo formado ao professor da disciplina e
• Observar, no decorrer das etapas, as indicações de atividades a serem entregues ao
professor, aluno e grupo.

A primeira avaliação será composta da entrega de exercícios propostos para o aluno na


ocasião da solicitação do professor e avaliação através de prova oficial.

Para a segunda avaliação será composta por prova oficial individual e o grupo deverá
entregar ao professor o projeto, conforme os itens solicitados, encadernados em espirais,
na seguinte sequência:

• Cálculo de Demanda
• Dimensionamento dos cabos e proteções dos ramais alimentadores do sobrado.
• Dimensionamento dos eletrodutos para os circuitos especificados no item anterior.
• Dimensionamento dos cabos dos ramais secundários.
• Dimensionamento dos cabos e proteções dos ramais principais.
• Dimensionamento dos cabos, proteções e eletrodutos do ramal de entrada.
• Planta de implantação de iluminação e tomadas dos dois pavimentos contendo
legendas, tabela de cargas e diagramas unifilares do painel elétrico em formato A4 –
escala 1:100.

O material descrito solicitado nestas atividades deve ser produzido de acordo com as
normas da ABNT1, com o seguinte padrão:

• Em papel branco, formato A4;


• Com margens esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2cm;
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• Fonte Times New Roman tamanho 12, cor preta;


• Espaçamento de 1,5 entre linhas;
• Se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um
recuo de 4 cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas;
• Com capa, contendo:
• Nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplina;
• Nome e RA do participante quando da entrega individual e quando do grupo os nomes
correspondentes;
• Título da atividade;
• Nome do professor da disciplina;
• Cidade e data da entrega.

As notas de avaliação terá o seguinte peso:

-Primeira avaliação: peso igual a 4,0


-Segunda avaliação: peso igual a 6,0

Bibliografia Sugerida:

-Apostila fornecida pelo professor;


-CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e Projeto de Arquitetura. 4ª
Edição. Edgard Blucher, 2013.

Normas a serem Observadas nesta disciplina:

1.1. NBR 5410/04 – Instalações elétricas de baixa tensão


1.2. NBR 5413 – Iluminação de interiores
1.3. NBR 5419/01 – Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
1.4. Livro de instruções gerais da Eletropaulo Metropolitana

No Anexo 1 e 2 são apresentados os procedimentos detalhados de cada etapa de


produção dos trabalhos a serem realizados pelo aluno e o grupo.
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2. Fornecimento de Energia Elétrica

Após a revolução industrial ocorrida na Inglaterra, a sociedade passou a necessitar de


energia elétrica para realização de suas atividades produtivas, conforto em suas
residências, iluminação das ruas públicas entre outras. Os sistemas existentes para a
geração de energia são de diversas formas, porém, todas elas fornecem um padrão de
energia que consiste de corrente alternada.

O sistema mais comum aqui no Brasil é a geração de energia elétrica de hidrelétricas,


que fornecem através do potencial hidroelétrico, que consiste na queda d’água por
gravidade sobre um sistema de pás giratórias (vide figura 1), que por sua vez gira um
eixo acoplado ao seu centro, que leva até um sistema constituído de condutores sob a
influência de um campo eletromagnético conforme figura 2.

Figura 1 – Esquema de uma Hidrelétrica

Legenda:
A:Turbina;
B:Hélices ou pás;
1:Condutores fixos sob efeito de campo
eletromagnético, formando o princípio
da força eletromotriz;
2:Condutores enrolados (bobinas)
formando campo eletromagnético
(Norte (positivo) e Sul (Negativo));
3:Pás auxiliares para direcionar o fluxo
da água sob força gravitacional ao
centro do hélice giratório;
4:Hélice giratório;
5:Posição do fluxo de água sob ação
gravitacional (queda d’água);
6:Eixo central com sistemas de mancais
para evitar trepidação e manter o
alinhamento do eixo.

Figura 2 – Sistema de Hélice e Turbina


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O princípio da força eletromotriz se baseia na movimentação de qualquer condutor


elétrico num campo eletromagnético, ou vice-versa, que produzirá uma corrente
proporcional ao campo gerado, vide Figura 3. A corrente tem sentido definido de como
o condutor está passando pelo campo, ou o campo se passa pelo condutor. Em geral,
para se definir o sentido da corrente usa-se como regra da mão direita, onde o polegar
aponta para o sentido de caminho dos elétrons pelo condutor e os demais dedos dão o
giro de como a corrente varia no campo ao longo do tempo. A forma de onda é senoidal,
conforme pode ser mostrada na figura 4.

Figura 3 – Princípio da Força Eletromotriz

Figura 4 – Forma de onda gerada pela Turbina Geradora

Há muitas outras maneiras de geração de eletricidade além das hidroelétricas, por


exemplo: a energia eólica, energia por correnteza marítima ou fluvial, energia nuclear,
energia termoelétrica, a carvão, energia solar, entre outras, Figura 5.
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Figura 5 – Sistemas de Geração de Energia

Figura 6 – Transferência de Energia até a Linha de Transmissão

A energia gerada pelas turbinas são então enviadas para uma subestação para transferência às
cidades para o consumo da sociedade, a tensão (ddp = diferença de potencial) gerada pelas
turbinas são da ordem de 13,8 kV, esta energia é enviada a uma subestação elevatória
transformando esta energia para 138 kV ou mais e assim transferidas para as torres de
distribuição ou linhas de transmissão, conforme esquema na figura 6.

A tensão das linhas de transmissão varia de acordo com a potência a ser transportada. Mas a
tensão da linha não pode ser escolhida ao acaso. Normas estabelecem os níveis de tensão a
serem transmitidos. No Brasil, por exemplo, alguns níveis de tensão praticados, para linhas de
transmissão, são: 765 kV, 500 kV, 440 kV, 345 kV e 230 kV e 600kV. Para subtransmissão
temos 138 kV e 69 kV.
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O sistema elétrico é, em geral, trifásico com corrente alternada (senoidal). A frequência do


sistema é a quantidade de revoluções feitas pela senóide em um segundo. A frequência do
sistema é normalmente 50/60 Hz. O sistema elétrico brasileiro tem frequência nominal de 60
Hz.

Na figura 7 apresenta um esquema de como é o caminho que a energia é disponibilizada para as


cidades, ressalta-se que quando a energia chega às cidades, ela passa primeiro numa subestação
abaixadora, fazendo que a energia seja transferida para a linha de distribuição primária com a
tensão em 13,8 kVca (corrente alternada, daqui em diante somente V), ou próximo deste valor,
para chegar na residência as fases de 110 V ou 127V e neutro, passa-se por transformadores
abaixadores, conforme a figura 8, denotando a energia na residência ou em edifícios, no
comércio ou na indústria, através da linha secundária.

Figura 7 – Caminho da Energia para Chegar até o Consumidor Final

Figura 8 – Transferência da Energia da Linha Secundária para o Consumidor (AMPLA)


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2.1.Limites para Fornecimento: Monofásica, Bifásica, Trifásica, Cargas Especiais

Os limites para fornecimento de energia monofásica, bifásica, trifásica e cargas especiais, cada
uma das concessionárias possuem suas regras de acordo com a disponibilidade regional, mas na
maioria dos casos são fornecidas como apresentada na figura 9.

Figura 9 – Limites de Fornecimento de Energia (ELEKTRO)

Para avaliar qual destas formas, o projetista precisa saber qual a configuração mais adequada ao
seu empreendimento, é preciso fazer alguns cálculos para determinar em qual destes modelos o
seu projeto se adéqua.

Mas, primeiramente é necessário se entender o conceito de energia elétrica e então poder-se-á


realizar cálculos empregando fórmulas e unidades obedecendo ao que preconiza as normas
técnicas.

Até o momento já foi comentado força eletromotriz, energia elétrica, tensão, corrente, potência,
energia elétrica monofásica, bifásica, trifásica e cargas especiais.
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Nos próximos itens serão apresentados os conceitos de cada um destes tópicos e a


aprendizagem de como empregar as formulações e determinação das demandas para a sua
plena utilização com qualidade, segurança, uso racional e a maneira correta de seu emprego.

3. Padrão de Entrada

Neste capítulo serão apresentados os padrões disponíveis para a entrada de energia ao


empreendimento privado, em geral o esquema empregado se assemelha conforme a figura 10.

Figura 10 – Padrão de Entrada para o Empreendimento

3.1.Ramal de Ligação

O ramal de ligação é a conexão que se faz do poste da linha de transmissão secundária da rede
pública, após a passagem do transformador abaixador fornecido pela concessionária para o
empreendimento privado, consiste na disponibilidade de três fios de fase com 127 V e 220 V
com o neutro.
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Dependendo da demanda do empreendimento o poste definido junto com a concessionária e da


NBR 5410, deve ser disponibilizado para a fornecedora fazer as instalações externas,
disponibilizando a energia para o consumidor, conforme figura 9, da página 8.

3.2.Poste Particular e Pontalete

Figura 11 – Padrão de Entrada com Poste Particular

Conforme a figura 11, o proprietário do terreno deverá disponibilizar o poste particular


atendendo as exigências e aprovação das suas instalações elétricas com a concessionária local,
por isto, atentar para este detalhe.
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Algumas concessionárias permitem o uso de pontaletes com recomendações técnicas e normas


específicas (NBR 5597/5598), na figura 12 apresenta-se um padrão empregado na CELESC
(concessionária de Santa Catarina).

Figura 12 – Pontalete Permitido pela CELSC e Norma 5597/5598


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3.3.Quadro de medição

4. Equipamento de Utilização de Energia Elétrica

Os equipamentos de utilização de energia elétrica são todos os dispositivos usados dentro de


um ambiente habitacional, comercial e industrial, praticamente todos os componentes
necessitam de energia para seu funcionamento. Mesmo aparelhos que utilizam gás para aquecer
chuveiros e torneiras de pias, usam uma bateria ou pilha para acionamento da faísca para
acionamento do gás, alguns aparelhos empregam energia elétrica da tomada para tal
acionamento.

4.1.Instalação de Equipamentos

A maioria dos equipamentos necessita ter acesso à energia elétrica através de tomadas
disponíveis nas paredes dos cômodos da casa ou apartamento, a partir do capítulo 6 serão
apresentados os tipos de tomadas e as formas de conexão.

4.2.Instalação de Aparelhos Especiais

Alguns aparelhos necessitam de conexões especiais, às vezes conexão direta entre fios ou
tomadas com geometria e tamanhos diferentes para a sua instalação, estas formas também serão
discutidas a partir do capítulo 6.
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5. Tensão e Corrente Elétrica

A eletricidade é invisível, o que é notável são suas ações quando usamos dispositivos que
necessitam dela.

Como dito anteriormente, o fenômeno que provoca o aparecimento de uma corrente num fio
condutor é chamado de força eletromotriz, somente é válido o aparecimento de uma corrente
elétrica se o material for um condutor de elétrons, os condutores mais empregados para a
condução de elétrons são as ligas metálicas como o cobre, alumínio, e metais que possuem
elétrons livres em suas camadas de valência mais externas como mostra a figura 10.

Figura 13 – Representação do Átomo (Observar as Órbitas mais Longe do Núcleo)

As órbitas mais externas sofrem menos atração do núcleo que é composto de prótons e
nêutrons, portanto, a valência de camada mais extrema há elétrons muito pouco influenciados
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pela atração central do átomo, estes elétrons mais extremos são chamados de elétrons livres e
suscetíveis a qualquer influência externa, vide figura 13.

Quando este condutor é submetido a um campo eletromagnético (ímã ou uma bobina


energizada), o condutor passa a gerar a condução de elétrons conforme a Figura 14 e 15.

Figura 14 – Fio Condutor sob Influência de um Campo Eletromagnético ou de um Circuito


Energizado

Figura 15 – Explicação do Princípio de Energia Elétrica


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Figura 16 – Circuito Elétrico

Para os elétrons livres caminharem pelo fio condutor, pode-se também formar um circuito onde
haja uma fonte geradora de energia que possuam polos opostos como ocorre com a energia
fornecida pela concessionária nas ruas, ou seja, um polo positivo (Fase F) e um polo negativo
(Neutro N), fazendo com que os elétrons livres caminhem do polo negativo para o polo
positivo, conforme Figura 16.

A fonte de energia precisa ter uma diferença de potencial elétrica (ddp), que quer dizer que a
relação entre um polo e o outro existe uma diferença de cargas elétricas, sendo opostas entre si,
como ocorrem com as baterias, pilhas e a energia que vem dos postes públicos.

Por convenção, os cálculos realizados para estudar circuitos elétricos a corrente sempre sai do
polo positivo para o negativo, fisicamente ocorre ao contrário, isto se faz para facilitar os
cálculos para circuitos complexos, que não serão estudados neste curso de engenharia.

5.1.As Variáveis de Tensão e os Aparelhos Bivolt

A tensão fornecida pela concessionária é de 110 V (127 V) ou 220 V, a escolha das tensões a
serem empregadas no empreendimento varia de acordo com a demanda projetada.

Os aparelhos Bivolts são aparelhos com duas fases de 110 V fazendo os 220 V, ou seja, cada
fase sendo de 110 VA atingindo valores de pico a pico 220 VA.

Detalhes destas instalações serão observados nos capítulos subsequentes.


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6. Potência Elétrica Total Instalada


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6.1.Fator de Potência
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6.2.Cálculo do Consumo
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Exemplo de Planta de Casa Térrea


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7. Quadro de Distribuição de Circuitos


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Na caixa de distribuição, fundamentalmente, é necessário instalar circuitos de proteção para


evitar, acidentalmente, riscos de vida às pessoas que o acessam. Estes dispositivos serão
apresentados a seguir.
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7.1.Localização no Projeto Arquitetônico

Para determinar o local do quadro de distribuição deve-se partir do conceito do local mais
apropriado para sua instalação, é possível notar nas residências que o quadro pode estar
instalado no cômodo mais próximo do quadro de medição. Por exemplo, residências do tipo
sobrado que são conjugadas umas nas outras, ou germinadas, geralmente a sala é o cômodo de
entrada, é possível verificar que o quadro de distribuição fica próximo à porta de entrada,
também é possível notar que o quadro pode ser encontrado na mesma parede da sala, mas na
área da cozinha, isto por questão de estética arquitetônica.

8. Prumadas Elétricas e Caixas de Passagem

As prumadas de tomadas, interruptores, caixa de distribuição de chuveiros e demais cuidados


devem obedecer aos critérios da norma NBR 5410, nas figuras 17, 18, 19 e 20.

Figura 17 – Desenho Esquemático Denotando em 3D as Posições dos Dispositivos Elétricos


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Figura 18 – Disposição dos Dispositivos em Relação ao Pé Direito

Figura 19 – Disposição dos Circuitos no Piso Superior


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Figura 20 – Caixas de Passagem

9. Circuito de Instalação

Circuito de instalação é o conjunto total de dispositivos ligados através de fios ao quadro de


distribuição e ao quadro de medição.

9.1.Circuito de Distribuição
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9.2.Circuitos Terminais

Estas disposições obedecem a Norma NBR 5410.


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9.3.Divisão da Instalação em Circuitos Terminais


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9.4.Potência por Circuito


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10. Aterramento do Sistema

10.1.Aterramento da Entrada Consumidora

10.2.Barramento Equipotencial (BEQ)

10.3.Aterramento do Quadro de Distribuição de Energia


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10.4.Aterramento dos Aparelhos Eletrodomésticos


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11. Componentes Utilizados nas Instalações

11.1.Eletrodutos
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11.2.Caixas

No Capítulo 8 são mostrados, na figura 20, as caixas de passagem. Neste capítulo também é
mostrado à mesma figura, Figura 21, pois elas também são empregadas como caixas terminais
para instalações de tomadas, iluminação de forma geral.

Figura 21 – Caixas Terminais

Na Figura 22 são apresentados os demais dispositivos para auxiliar na passagem dos fios em
conjunto com os eletrodutos que serão apresentados a seguir.

Figura 22 – Dispositivos Auxiliares para Passagem dos Condutores


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11.3.Condutores de Eletricidade
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12. Dispositivos de Manobra

12.1.Seccionador

É um dispositivo utilizado para a interrupção de circuito. Pode ser utilizado também para sua
interrupção e proteção simultâneas. O seccionador mais comum nas instalações elétricas
prediais é o disjuntor termomagnético.

Figura 23 – Chaves Seccionadoras

12.2.Interruptores

São os circuitos mais usados para o comando de circuitos.

Figura 24 – Interruptores Disponíveis no Mercado


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12.2.1. Interruptores Simples

Os interruptores simples (comuns) são os controladores de circuito mais usados nas instalações
elétricas prediais. Os interruptores simples permitem o comando de um ponto apenas, podem
ser encontrados com uma, duas ou três seções, permitindo comandar de uma a três lâmpadas ou
conjunto de lâmpadas.

Para escolher o interruptor, deve-se saber qual sua capacidade para resistir à corrente do
circuito. Por exemplo, um interruptor de 5 ampères deverá ser escolhido até a seguinte carga
em 110 Volts.
 = 

 = 1105 = 550

Isso significa que um interruptor de 5 ampères pode interromper até 5 lâmpadas incandescentes
de 100 Watts ou 9 lâmpadas de 60 Watts.

12.2.2. Interruptor Paralelo

O interruptor paralelo tem aspecto externo semelhante ao interruptor simples, porém as


ligações que permite são diferentes. É utilizado quando for necessário o comando de locais
distintos. São muito usados em escadas ou dependências cujas luzes, pela extensão ou por
comodidade, se desejam apagar ou ascender de pontos diferentes (ao subir ou descer escada de
um prédio, por exemplo, a pessoa ascende a luz e, quando atinge o outro pavimento, pode
apagá-la).

Figura 25 – Interruptores em Paralelo para duas Lâmpadas


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Figura 26 – Interruptores em Paralelo para uma Lâmpada

12.2.3. Interruptor Intermediário

Quando houver necessidade de comandar o circuito em vários pontos diferentes, é utilizado um


interruptor intermediário. Como inversor do sentido da corrente, é utilizado em combinação
com dois paralelos e serve, por exemplo, interromper o circuito em quatro ou mais pontos
diferentes.

Figura 27 – Interruptores Ligados em Paralelo com Intermediários


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12.2.4. Interruptor Controlador de Luz

É um interruptor que controla o iluminamento das lâmpadas, desde a intensidade máxima até
seu desligamento. São utilizados somente para luz incandescente. Podem ser dos tipos
potenciométricos ou dimmer, este baseado em circuito eletrônico.

Figura 28 – Interruptores Controladores de Luz

12.3.Contactores e Chaves Magnéticas

Os contactores ou chaves magnéticas são chaves que, além da capacidade de interromper


circuitos (comandam o desligamento e a parada) com acionamento eletromagnético, servem
como proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos.

São muito utilizados para comandar motores e iluminação pesada (estádios, ginásios, indústrias
etc.).

Figura 29 – Contactores e Chaves Magnéticas


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Figura 30 – Circuito Utilizando Chaves ou Contactores Magnéticos

12.4.Chaves-boia

É um dispositivo que serve para controlar o nível de água ou outro fluido. Quando utilizadas,
no caso do abastecimento de água em edificações, as chaves-boia dos reservatórios superior e
inferior devem ser ligadas em série, de modo que o circuito da chave magnética somente se
complete quando o reservatório superior estiver vazio e o inferior, cheio.

Figura 31 – Chaves-boia
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Figura 32 – Esquema de Ligação de Chave-boia à Bomba D’água

12.5.Campainha ou Cigarra

A campainha em equipamento que, quando energizado, emite um sinal sonoro ou ruído. Ela
tem a finalidade de atrair a atenção dos moradores, no caso das instalações residenciais, ou
chamar pessoas.

Geralmente, são instaladas em residências, anunciando um visitante, em colégios e indústrias,


alertando sobre horários. Para se acionar uma campainha ou cigarra, utiliza-se um interruptor
especial, que por seu acionamento, restabelece a passagem de corrente elétrica no circuito.

A campainha ou cigarra deve ser acionada apenas por um curto intervalo de tempo, por isso, os
interruptores utilizados para seu acionamento são providos de um mecanismo (mola) que força
a abertura dos contatos imediatamente após o acionamento do interruptor.

Figura 33 – Funcionamento de uma Campainha ou Cigarra


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Figura 34 – Circuito da Campainha ou Cigarra

12.6.Sensor de Presença

Ao detectar a presença de pessoas ou animais (através de variações da temperatura), liga


automaticamente a iluminação de áreas de passagem rápida. É utilizada em halls, corredores,
garagens, etc. Depois de acionado, o sensor desliga em aproximadamente 30 segundos, após
não detectar mais nenhuma variação de temperatura. Dessa forma, economiza-se energia
evitando que as lâmpadas fiquem acesas sem necessidade.

Estes sensores de presença podem ser empregadas também como sistema de segurança, quando
percebe a mudança de temperatura pela passagem de pessoas ou animais, aciona um sistema de
segurança como alarme, ou campainha para avisar pessoas moradoras, ou até acionar a polícia
da passagem de pessoas estranhas na residência.

Figura 35 – Sensores de Presença

13. Tomadas de Corrente

13.1.Tomadas de Uso Geral e Específico (Residencial e Comercial)

Como visto em capítulos anteriores, as tomadas de uso geral não se destinam à ligação de uso
específico; nelas são ligados equipamentos portáteis, como enceradeiras, aspiradores de pó,
abajures e etc. A potência dessas tomadas é de 100 W, indistintamente. A fiação mínima para
tomadas de uso geral é de 2,5 mm2.

Em geral, as tomadas são representadas em desenho, com três tipos de altura:


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• Tomada baixa: de 20 a 30 cm de altura do piso acabado;


• Tomada média: de 100 a 130 cm do piso acabado; e
• Tomada alta: de 180 a 220 cm do piso acabado.

Figura 36 – Tipos de Tomadas Fornecidas no Mercado

As tomadas de uso específico são aquelas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou


estacionários com corrente nominal acima de 10 A.

São exemplos de equipamentos específicos: chuveiro, torneira elétrica, forno micro-ondas,


lavadora de louças, ar-condicionado etc. A fiação mínima para as tomadas de uso específico é
de 40 A.

14. Aparelho de Iluminação

É um dispositivo destinado à instalação e alimentação das lâmpadas, de forma a produzirem um


efeito luminoso desejado.

Os aparelhos de iluminação (luminárias) visam basicamente permitir a produção de luz por


lâmpadas que possam ser substituídas; evitar ofuscamento; dirigir a luz para onde desejado; e
ainda servir como elemento de decoração.

As luminárias podem ser classificadas do seguinte modo: de sobrepor, de embutir, para


lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de vapor de mercúrio ou sódio,
refletores, globos, plafonier, candelabros, luz semi-indireta etc.

Para compor, a iluminação embutida, pode-se recorrer a uma infinidade de luminárias


específicas, projetadas para receber todos os tipos de lâmpadas de uso residencial.

A maioria dos modelos de embutir, principalmente os de teto, são instalados pelo sistema de
encaixe sob pressão, oferecendo luz direta ou indireta. As peças apresentam foco fixo ou
regulável, permitindo composições bastante variadas. Confeccionados geralmente em metal
(latão, alumínio e aço), têm diferentes desenhos e acabamentos para acompanhar qualquer tipo
de decoração. De acordo com as prescrições gerais da NBR 5410, os equipamentos de
iluminação instalados em locais molhados ou úmidos devem ser especialmente projetados para
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esse uso, de forma que, quando instalados, não permitam que a água se cumule em condutor,
porta-lâmpadas ou outras partes elétricas.

Os equipamentos de iluminação devem ser firmemente fixados, e a fixação de equipamentos de


iluminação pendentes deve ser tal que: rotações repetidas no mesmo sentido possam causar
danos aos meios de sustentação; a sustentação não seja efetuada por intermédio dos condutores
de alimentação; um vínculo isolante separe as partes metálicas de seu suporte.

A princípio, a quantidade de pontos de luz, suas potências e sua distribuição num edifício
devem ser obtidos mediante um projeto específico de iluminação. A potência a ser instalada é
calculada em função da área dos compartimentos, tipo de luz, modelo da luminária, tipo de
pintura nas paredes e fator de manutenção.

Figura 36 – Aparelhos de Iluminação (Pontos de Luz)

14.1.Tipos de Lâmpadas

São vários os tipos e modelos para uso residencial, e a escolha vai depender exclusivamente do
gosto de cada um e da linha adotada pelo projeto arquitetônico.

Além da incandescente comum, existem as halógenas, dicroicas, multivapores e a nova geração


de fluorescentes compactas e de LED’s (Light Emition Diodes) que substituem as
incandescentes e economizam energia. Cada tipo serve para uma iluminação específica.

As lâmpadas incandescentes podem ser classificadas pela forma do bulbo, acabamento do


bulbo, tipo de base etc. As incandescentes subdividem-se em standard, vela, bolinha e globo;
têm boa reprodução de cores. São encontradas também na versão espelhada, com diferentes
focos de convergência luminosa.

No caso de se adotar esse tipo de iluminação, pode-se optar pelas lâmpadas comuns (ou
standard, que pedem luminárias dotadas de refletor) ou espelhadas (com várias aberturas de
facho).
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Figura 37 – Lâmpada Incandescente

Figura 38 – Lâmpada do Tipo Bolinha em Três Configurações

Figura 39 – Lâmpadas do Tipo Incandescente com Diversos Formatos Geométricos

Devido ao seu baixo custo, as lâmpadas incandescentes comuns normalmente são as mais
vendidas e, portanto, as mais utilizadas nas instalações prediais, porém, se vê que estas
lâmpadas não são mais vendidas por exigência da norma NBR 5410 devido aos seus fatores de
risco a incêndios.
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O seu princípio de funcionamento é a partir do aquecimento de um filamento de tungstênio


gerando assim a iluminação nos ambientes. Os inconvenientes são o alto consumo de energia e
a radiação de calor. Outro inconveniente é que, com o tempo, os filamentos liberam partículas
que vão grudando no bulbo do vidro, deixando-o preto. Por isso, a lâmpada ilumina cada vez
menos, além de ter vida útil não muito longa.

As lâmpadas halógenas, disponíveis nos modelos palito, bipino, dicroica e sealed beam, são
incandescentes que sofreram a adição de gases halógenos (os gases reagem com as partículas
de tungstênio liberadas pelo filamento). São mais duradouras (entre 2.000 e 4.000 horas) que as
lâmpadas incandescentes e possuem excelente padrão na reprodução de cores. Esse tipo de
lâmpada é ideal para ambientes que precisam de muita luz e que possuem pé-direito alto.

As lâmpadas dicroicas são dotadas de um refletor capaz de reduzir o calor excessivo produzido
por esse tipo de lâmpada. Desse modo, evita-se que o calor afete a área iluminada. Na
instalação dessas lâmpadas, é indispensável a presença de um transformador (quase sempre
integrado à luminária) para diminuir a tensão de 110 ou 220 Volts para apenas 12 Volts, a
potência exigida.

As de multivapor metálico combinam sódio (amarelo, usado em ruas) e vapor metálico (branco,
usado em estádios) para obter uma cor mais bonita. Tem o incoveniente de levar muito tempo
para ascender.

As lâmpadas fluorescentes também se apresentam em duas versões para luminárias refletoras:


as tradicionais e as mais compactas. São lâmpadas de descarga e gastam bem menos energia
(seu consumo é 80% menor que a lâmpada incandescente). Por isso, uma lâmpada fluorescente
de 9 W ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 W.

Elas são mais caras que as incandescentes, porém economizam mais energia e duram em média
até dez vezes mais (de 7.000 a 10.000 horas). Atualmente, as mais modernas podem ser usadas
para substituir as incandescentes convencionais, pois dispõem de soquetes compatíveis.

Antigamente, existia certo preconceito em relação à utilização das lâmpadas fluorescentes em


residências, pois, quando se falava em fluorescência, muita gente imaginava aquela luz azulada
que deixava as pessoas com aparência de doentes. Hoje isso não faz parte do passado, pois
existem várias cores. Antes de comprar, deve-se perguntar da temperatura da cor. Ela vai de
2.700 K (Kelvin), que é a luz amarelada (que deixa o ambiente com características de mais
quente) igual à incandescente, até mais de 6.000 K, bastante azulada (que deixa o ambiente
com característica mais fria). Em locais comerciais e industriais, geralmente são usados
aparelhos de iluminação a vapor (fluorescentes, vapor de mercúrio, de sódio etc.).

Figura 40 – Lâmpada Fluorescente do Tipo Tubular


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Figura 41 – Esquema de Ligação de uma Lâmpada Fluorescente

Figura 42 – Tipos de Luminárias para Lâmpadas Fluorescentes


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Figura 43 – Tipos de Lâmpadas Fluorescentes

Figura 44 – Lâmpadas Especiais (Halógenas e Dicróicas)


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A Tabela 1 ilustra as vantagens e desvantagens de utilização para cada tipo de lâmpadas.

Tabela 1 – Características de Cada Tipo de Lâmpadas


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15. Instalações Prediais de Telefonia


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15.1.Entrada Telefônica
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15.2.Ramal de Entrada Telefônica


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15.3.Prumada Telefônica
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15.4.Caixa de Distribuição e Saída


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15.5.Tomadas de Telefonia
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15.6.Canaletas de Piso
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15.7.Caixas de Derivação
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16. Simbologia Utilizada em Projetos Elétricos


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17. Simbologia Utilizada em Projetos de Telefonia

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