Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Introdução
O treinamento Controle estatístico do processo tem como finalidade básica
orientar os funcionários a respeito do sistema de garantia da qualidade
implantado na indústria.
FMU 1
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Definições
Controle
Controlar é manter algo dentro de padrões ou fazer com que se comporte de
forma adequada.
Imagine que uma pessoa com 1,70m de altura deva pesar em média 70kg, ou
seja, 75kg no máximo e 65kg no mínimo.
Toda ação para manter uma determinada atividade dentro dos limites, faz parte
do controle.
FMU 2
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Variabilidade
Variabilidade é a existência da variação.
Variações
Por melhor que estejam as condições de operação de um processo, nunca se
obtém produtos exatamente iguais. Essa diferença de um produto para outro é
chamada de variação.
Exemplo:
Quebra de uma ferramenta de corte. Obstrução do canal de alimentação.
FMU 3
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Conceitos e simbologia
População
É o conjunto de todas as peças produzidas ou possíveis de serem produzidas
em um processo de fabricação, que possuam pelo menos uma característica
em comum. Pode ser finita ou infinita.
Exemplo:
Lote
É o conjunto de peças produzidas, em um processo de fabricação, durante um
intervalo de tempo, ou até mesmo uma produção programada independente do
tempo.
Exemplo:
Amostra
É o conjunto formado de um ou vários elementos retirados do lote para estudo.
FMU 4
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exemplo:
Tamanho da amostra
É o número de elementos existentes na amostra, indicado pela letra n. No
exemplo acima n = 5.
Elemento (x)
É a unidade considerada para o estudo estatístico.
Exemplo:
Amostragem
É o número de amostras consideradas para estudo.
Exemplo:
12 grupos de 5 elementos cada.
Amostragem k = 12 amostras
Tamanho da amostra n = 5 elementos
Total de elementos N = K.n = 12 . 5 = 60
FMU 5
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Gráfico de controle
É uma projeção gráfica do comportamento do processo.
Limites de controle
São fronteiras da região onde estão compreendidas as variações aleatórias
permitidas em um processo.
FMU 6
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Controle do processo
Controle por variáveis
É aquele que se baseia em medidas das características do produto ou
parâmetros do processo. Pode ser de quatro tipos:
FMU 7
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exemplo:
Dada a amostra: 12, 13, 15, 20, 10, calcular a média.
ù Tamanho da amostra = 5.
12,3
+ 12,2
11,9
12,3
12,0
60,7
Exemplo:
Seja a amostra: 4,4; 2,8; 4,2, 3,4; 2,6.
Maior valor = 4,4
Menor valor = 2,6
Então, teremos: R = 4,4 - 2,6
R = 1,8
FMU 8
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exercícios
Calcular a média ( ) e a amplitude (R) das seguintes amostras.
Escala gráfica
Escala é uma sequência numérica ordenada sobre um único eixo.
Exemplo:
Régua, paquímetro, etc.
FMU 9
CEP – Prof. Celio Tome FMU
1o passo.
Pegam-se dois números consecutivos, por exemplo, 5 e 10.
2o passo.
Subtrai-se do maior o menor: 10 - 5 = 5
3o Passo.
Sabendo que entre 5 e 10 existem 5 (cinco) espaços, pega-se o resultado da
subtração (5) e divide-se pelo número de espaços (5). Então, cada espaço
vale 1.
FMU 10
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 11
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 12
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 13
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 14
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 15
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 16
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exercício:
A) Calcular a média ( ) e a amplitude (R) das seguintes amostras. A coleta
de dados que segue foi obtida junto ao equipamento de teste de pressão
da bomba de óleo.
Hora Amostra X1 X2 X3 X4 X5 X min. X máx. R
15:00 01 74,0 72,0 74,0 78,0 70,0 70,0 78,0
16:00 02 74,0 70,0 74,0 76,0 72,0 70,0 76,0
17:00 03 80,0 76,0 72,0 74,0 74,0 72,0 80,0
18:00 04 74,0 70,0 76,0 72,0 72,0 70,0 76,0
19:00 05 76,0 74,0 70,0 78,0 74,0 70,0 78,0
FMU 17
CEP – Prof. Celio Tome FMU
E) Interpretar os resultados
FMU 18
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 19
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 20
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Gráfico X
Gráfico Rm
LC = m
LSCR = D4. m
LICR= D3. m
LICR = -
Usualmente, a amplitude móvel é calculada pela diferença entre cada par de valores
sucessivos. Exemplo: Diferença entre a primeira e a segunda leitura, segunda e
terceira, etc. Nesse caso utiliza-se n=2 para os fatores d2 e D4.
FMU 21
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exemplo
Coleta de dados:
- Óleo para motor
Viscosidade mínima: 320 SSU à 38ºC.
Amostras X Rm
1 330 -
2 340 10
3 330 10
4 360 30
5 350 10
6 325 25
7 345 20
8 350 5
9 320 30
10 315 5
11 325 10
12 345 20
13 330 15
14 335 5
15 330 5
16 320 10
17 320 0
18 340 20
19 325 15
20 345 20
21 350 5
22 320 30
23 320 0
24 330 10
25 335 5
X R
X Rm
K K
X 333,4 R m 13,1
FMU 22
CEP – Prof. Celio Tome FMU
LSCx = + E2 . m LICx = - E2 . m
FMU 23
CEP – Prof. Celio Tome FMU
LC = Limite Central
FMU 24
CEP – Prof. Celio Tome FMU
D) Interpretar os resultados
FMU 25
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 26
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 27
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Mediana da amostra ( ).
Exemplo:
Dados os números 57, 68, 78, 75, 64, ache a mediana.
1º Colocar em ordem: 57, 64, 68, 75, 78.
2º Encontrar o valor central: 57 64 68 75 78.
Exemplo:
Dados os números 62, 54, 82, 49, 75, 64, ache a mediana.
1o Ordenar: 49, 54, 62, 64, 75, 82.
2o A mediana será a média aritmética entre os valores centrais 62 e 64,
portanto,
Exercícios
Achar a mediana.
a) 2,0; 1,6; 2,2; 1,8; 1,4. b) 16,1; 7,1; 6,1; 5,4; 6,0.
FMU 28
CEP – Prof. Celio Tome FMU
g) 4; 1; 6; 7; 1.
Regra prática
A partir de um levantamento de dados, como, por exemplo: 8, 10, 6, 20, 7.
8 10 6 20 7
8 10 7
FMU 29
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exercício:
Construir o gráfico - R dada a folha de controle abaixo.
1 08:00 23 20 30 9 43
2 09:00 07 10 06 20 07
3 10:00 30 39 10 19 13
4 11:00 18 25 34 15 38
5 14:00 04 01 03 01 03
6 15:00 01 05 02 02 05
7 16:00 03 04 02 03 02
8 08:00 24 07 14 15 25
9 09:00 30 23 21 06 18
10 10:00 07 25 20 8 12
11 11:00 07 06 09 27 11
12 14:00 08 14 09 08 17
13 15:00 03 03 08 12 11
14 16:00 12 03 02 14 16
15 08:00 09 18 11 09 10
16 09:00 13 12 19 03 06
17 10:00 21 32 06 41 19
18 11:00 17 04 24 10 20
19 15:00 10 28 11 12 03
20 16:00 14 18 22 03 09
21 08:00 12 15 10 08 20
22 09:00 11 09 07 19 21
23 10:00 14 17 09 20 22
24 11:00 08 09 17 23 30
25 14:00 22 12 14 21 23
FMU 30
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 31
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 32
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 33
CEP – Prof. Celio Tome FMU
L I C pn - 3 p n (1 - p)
LC = p . n
4o Passo
Construir o gráfico colocando no mesmo os pontos que representam o número de
defeituosos (pn) de cada amostra.
Exemplo
Mecanismo levantador de vidro, defeituoso.
1 100 1
2 100 6
3 100 5
4 100 5
5 100 4
6 100 3
7 100 2
8 100 2
9 100 4
10 100 6
11 100 2
12 100 1
13 100 3
14 100 1
15 100 4
16 100 5
17 100 4
FMU 34
CEP – Prof. Celio Tome FMU
18 100 1
19 100 6
20 100 15
21 100 12
22 100 6
23 100 3
24 100 4
25 100 3
26 100 3
27 100 2
28 100 5
29 100 7
30 100 4
129
p 0,043
3000
FMU 35
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Exercício
Construir o gráfico pn.
Inspeção equipamento Farmer.
Amostra pn n
01 10 50
02 08 50
03 12 50
04 14 50
05 06 50
06 08 50
07 06 50
08 08 50
09 12 50
10 08 50
11 10 50
12 09 50
13 13 50
14 08 50
15 11 50
16 12 50
17 11 50
18 09 50
19 13 50
20 07 50
FMU 36
CEP – Prof. Celio Tome FMU
LOGOTIPO
FMU 37
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 38
CEP – Prof. Celio Tome FMU
1o Passo
Proceder à coleta de dados obtendo o número de dados suficientes, que indique o
número de peças inspecionadas (n) e o número de defeituosas (pn).
2o Passo
Calcular a fração defeituosa para cada sub-grupo, empregando a equação p = pn/n.
3o Passo
Achar a média da fração defeituosa.
4o Passo
Calcular os limites de controle.
LC = p
1- p
p 3 p
LSC = n
1- p
p -3 p
LIC = n
FMU 39
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Observação
Estas fórmulas são utilizadas para amostras de tamanho constante ou com variação de
até 20%.
5o Passo
Construir o gráfico desenhando os limites de controle e plotando, no gráfico, os pontos
que representam os valores médios das amostras.
fração defeituosa
Amostra pn
p = pn/n
1 1 0,02
2 2 0,04
3 3 0,06
4 3 0,06
5 5 0,10
6 4 0,08
7 4 0,08
8 1 0,02
9 2 0,04
10 2 0,04
11 4 0,08
12 4 0,08
13 4 0,08
14 5 0,10
15 4 0,08
FMU 40
CEP – Prof. Celio Tome FMU
16 4 0,08
17 5 0,10
18 1 0,02
19 5 0,10
20 2 0,04
21 0 0,00
22 5 0,10
23 3 0,06
24 3 0,06
25 4 0,08
Total 80
pn
p
n
80
p 0,064
1250
Calculamos LSC e LIC.
1- p
p3 p
LSC = n
0,064 (1 - 0,064)
0,064 3
LSC = 50
LSC = 0,167
1- p
p-3
LIC = n
0,064 (1 - 0,064)
0,064 - 3
LSC = 50
FMU 41
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 42
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Resumo:
Tipos de
O que representa Observação
carta
Nota:
Defeito é qualquer falta de conformidade da unidade do produto com a
especificação ou padrão.
FMU 43
CEP – Prof. Celio Tome FMU
LSC LSC
LIC LIC
Ponto(s) acima do Limite Superior de Controle. Ponto(s) abaixo do Limite Inferior de Controle.
LSC LSC
LIC LIC
Sequência de 7 ou mais pontos consecutivos abaixo da linha Sequência de 7 ou mais pontos consecutivos acima da linha
média. média.
LSC LSC
LIC LIC
Sequência de 7 ou mais pontos ascendentes consecutivos. Sequência de 7 ou mais pontos descendentes consecutivos.
FMU 44
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 45
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Diário de bordo
FMU 46
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Capabilidade do processo
Em todas as atividades os produtos devem satisfazer aos requerimentos de qualidade
estabelecidos pelos clientes. Para satisfazer esses requerimentos, há a necessidade
de que as características de qualidade atendam as especificações pré-estabelecidas.
FMU 47
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Observação
O valor de pode ser estimado utilizando a informação fornecida pelos gráficos
de controle, lembrando que, um estimador de é obtido a partir de pela
relação:
Interpretando o Cp
FMU 48
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Z min
Cpk = 3 onde Zmin é o menor valor entre Zi e Zs .
Interpretando o Cpk
Avalie o Cp e o Cpk.
FMU 49
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Cpk 1 pr
ocesso incapaz.
LSE = +3
LIE = -3
= LIE + 3
= 10 + 3.2
= 16
A média do processo deverá ser no mínimo 16.
Embora seja semelhante ao Cp, o índice Cpk tem a vantagem de usar a média do
processo. Portanto leva em conta sua centralização e pode ser considerado como uma
medida da performance do processo.
FMU 50
CEP – Prof. Celio Tome FMU
a) Cp = 1
Cpk 1
b) Cp 1
Cpk 1
FMU 51
CEP – Prof. Celio Tome FMU
c) Cp 1
Cpk 1
As situações (a) e (b) mostram como é possível correr a produção de itens fora da
especificação ainda que Cp 1. O índice Cpk é coerente em todos os casos.
FMU 52
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Início
Monitorar o processo
Investigar a causa
Tomar ações e . Mudança de processo SIM . Pontos fora dos limites de controle
recalcular . Mudança de operador Pontos fora . Erros de cálculo
dos limites ?
limites . Mudança de sistema de . Erros de plotagem
medição
NÃO
SIM
Calcular Cp e Cpk
SIM
SIM Avaliar a
necessidade
de CEP
NÃO
Utilizar ferramentas
da qualidade
Fim
FMU 53
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Logotipo
FMU 54
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 55
CEP – Prof. Celio Tome FMU
Logotipo
FMU 56
CEP – Prof. Celio Tome FMU
FMU 57