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(por Francimar de Araújo Galvão e Maria Deusa dos Anjos Lima – Concluintes em 2000)

Assim como nos demais estados nordestinos que, no conjunto da industrialização, estiveram
sempre legados ao plano de fornecedores de mão-de-obra e matérias-primas para as áreas em
vias de consolidação industrial, o Rio Grande do Norte também enfrentou todos os entraves
estabelecidos no sentido de manter o estado em um plano secundário no conjunto da
economia nacional. Apesar da não existência de uma política econômica que gerasse
incentivos ao industrialismo, esse tipo de empreendimento foi, aos poucos, ganhando relevo
até pelas necessidades geradas a partir do modelo em voga no estado que, na verdade, era o
chamado modelo de economia agroexportadora onde eram produzidas matérias-primas para
abastecer os mercados internacionais e/ou intrarregionais.

Como bem sabemos a primeira atividade econômica a ganhar maior relevância onde
geograficamente está localizado o Estado do Rio Grande do Norte, foi a atividade açucareira.
Essa atividade desenvolvida prioritariamente na zona da costa litorânea era secundada por
outras de caráter mais restrito, entre as quais se sobressaía a criação de bovinos e culturas
agrícolas de subsistência. Foi apoiada nessas atividades que se deu a expansão e ocupação
do espaço norte riograndense. Uma expansão inicialmente concentrada no litoral e,
posteriormente expandida para o interior em função das necessidades surgidas a partir do
crescimento dos rebanhos bovinos que, em determinado período, ou seja, por volta de meados
do século XVII, chegara a atingir o patamar de atividade econômica mais importante da então
Capitania do Rio Grande. Foi graças ao criatório que foram desenvolvidas as primeiras
unidades industriais na área interiorana do Rio Grande do Norte. Eram as chamadas oficinas
de carne seca que surgiram no decurso da primeira metade do século XVIII, tendo se
concentrado – a maior parte delas – na região de Açu e Mossoró que, em função da expansão
da atividade de charqueamento da carne bovina “passaram a canalizar a produção da
Capitania do Rio Grande do Norte” (ARAÚJO, 1995, p. 24). A produção de charque era
comercializada, principalmente, para as regiões onde as atividades mineradoras começavam a
ganhar impulsão. O transporte do charque era feito por via marítima até Recife. De lá o charque
era conduzido para Salvador e distribuído para as regiões consumidoras. Vale também ser
considerado que, a carne charqueada na Capitania do Rio Grande chegou a ser enviada para a
Europa nos anos correspondentes às décadas de 1750 e 1760. A expansão da manufatura da
carne bovina se estendeu no transcorrer da segunda metade do século XVIII, o que começou a
provocar reações por parte do governo da província de Pernambuco que pretendia manter o
monopólio da carne na região. A atividade de charqueamento evoluiu de tal maneira que, no
decurso dos anos de 1780

“a capitania potiguar já produzia tanta carne seca que parecia prejudicar o


fornecimento de gado em pé para o mercado de Recife, o que, somado a outros
motivos, provocou a tomada de uma medida radical por parte do governador de
Pernambuco D. José Tomás de Melo, em 1788, mandando fechar as oficinas de Açu e
Mossoró.” (SANTOS, 1994, p. 65).

Porém, mesmo com a pecuária tendo atingido significação no contexto econômico potiguar, a
atividade açucareira continuou tendo sua importância por ser bastante aceita no setor de
exportação. Tal atividade ganhou maior intensidade no pós-independência, mais
especialmente, a partir de 1840, depois de normalizada a situação política do impérioi. Em
função dessa expansão açucareira se permitiu a proliferação de unidades de manufatura da
cana-de-açúcar. Em 1845 registravam-se

“43 engenhos e 93 engenhocas. Entre os engenhos havia 32 de moendas de ferro. A


exportação de açúcar, só pelo porto de Natal, foi, em 1847, de 11.304 arrobas. Não
inclue aí, pois, o produto que saía, não só pelos outros portos da Província, como o
que se derivava para as Províncias contíguas. Em 1851, a massa exportada elevou-se
a 35.511 arrobas, de várias classes. E já, três anos depois, em 1859, funcionavam 156
engenhos em crescente prosperidade. A produção era de 350.000 arrobas.” (SANTOS,
1994, p. 93).

A ascensão açucareira continuou no transcorrer dos primeiros quarenta anos da segunda


metade do século XIX graças aos incentivos emanados do governo provincial e, em função da
“desorganização do mercado mundial com a crise de produção inglesa e espanhola, que
provocou um aumento da demanda por açúcar” (SANTOS, 1994, p. 93). A partir dos anos de
1890, a atividade açucareira entrou em crise em conseqüência, primordialmente, de seu
processo de manufatura não estar adequado a progressão tecnológica incrementada com o
surgimento das usinas de beneficiamento da produção açucareira. A partir de então, a
agroindústria do açúcar começou a perder espaço no mercado internacional, tendo ficado
restrita, praticamente, ao mercado interno. Dessa maneira, “ao longo do século XX os
engenhos abandonaram progressivamente a produção de açúcar, passando a ser unidades
produtoras de cana para as usinas, excetuando-se pequenas unidades produtoras de rapadura
e aguardente” (SANTOS, 1994, p. 94).

Considerando a análise feita sobre a evolução da economia no espaço potiguar, percebemos


que foram as atividades açucareira e pecuária as condutoras do desenvolvimento do estado
nos períodos da colônia e do império. No entanto, aos poucos, a cotonicultura foi ganhando
relevância em função de sua importância como produto incluído na economia de exportação. É
certo que, o algodão “sempre esteve presente no quadro das ocupações produtivas da colônia,
mas como parte integrante do setor de subsistência dessa economia”. (TAKEYA, 1985, p. 25).
A atividade algodoeira viveu seu primeiro período de expansão na segunda metade do século
XVIII, quando se tornou a principal matéria-prima abastecedora da indústria têxtil européia,
principalmente da indústria britânica. Esse surto exportador fora devido a guerra de
Independência dos Estados Unidos (1776 – 1783) que eram, na época, os principais
fornecedores da matéria-prima citada para os mercados industriais europeus. Nesse momento,

“o Maranhão constituiu, então, a principal área produtora/exportadora, cabendo o


segundo lugar em importância às províncias nordestinas. Isso significou, em termos
regionais para o Nordeste, uma diversificação da economia, na medida que, pela
primeira vez, surgiu a possibilidade de exportação de um produto que não fosse o
açúcar.” (TAKEYA, 1985, p. 26).

Terminada a guerra os Estados Unidos da América voltaram a ocupar o lugar de maior


fornecedor do mercado cotonicultor inglês, o que refreou a exportação do algodão nordestino.
Tal crescimento só fora retomado a partir da segunda metade do século XIX; primeiramente,
em função da retomada exportadora para a Europa, conseqüência direta da Guerra de
Secessão dos Estados Unidos no período de 1862 a 1865 e, posteriormente, como atividade
abastecedora da crescente indústria têxtil que se expandia no Centro-Sul do país.

A partir de então, o interior do Rio Grande do Norte, em especial o sertão do Seridó, passou a
ser definido como área de produção algodoeira, o que culminou na restrição do criatório bovino
que, já por volta de 1845ii fora reduzido a um plano secundário no contexto da economia local.

Foi em função da evolução da cultura algodoeira que se permitiu o surgimento das primeiras
unidades de beneficiamento da produção cotonicultora. As fontes em que nos fundamentamos
não dispõem sobre a data precisa do início do beneficiamento do algodão no Rio Grande do
Norte. O que na verdade aparece disposto nas fontes que tratam do assunto é que o processo
de beneficiamento da malvácea algodoeira “consistia em separar a semente (caroço) do
algodão da pluma. E era feito de forma mais rudimentar possível. A máquina, que se prestava
para esse fim, chamava-se de BOLANDEIRA”. Considerando os estudos disponíveis sobre o
assunto constata-se que “essa bolandeira era utilizada nas antigas fazendas e acionada por
pequeno número de escravos, e posteriormente, por bois e outros animais”. (SANTOS, 1994, p.
134). Posteriormente, como sinal de progressão tecnológica, surge o locomóvel, um tipo de
descaroçador de algodão, acionado a vapor, que se destacava por ser mais veloz que a
bolandeira.

À medida que a produção era expandida tornava-se, cada vez mais, evidente a necessidade de
introdução de inovações técnicas a serem incorporadas no sistema de descaroçamento da
malvácea como forma de tornar mais ágil o beneficiamento da produção a ser introduzida no
mercado.

Observando a tabela 2 percebemos a evolução do processo de adequação dos locomóveis no


sistema de beneficiamento da produção algodoeira do Seridó.

TABELA 2

Número de beneficiadores de algodão existentes nos municípios da região do Seridó em 1910

BENEFICIADORES

MUNICÍPIOS

B O LAN D E I RAS LOCOMÓVEIS

Acari 27 09

Caicó 22 09

Currais Novos 25 06

Flores 10 08

Jardim 28 09

Serra Negra 12 06

TOTAL 124 47

Fonte: Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Serviço de Inspeção e Defesa


Agrícola. Questionário sobre as condições da agricultura nos municípios do Estado do
Rio Grande do Norte, 1910-1912, assim. Cf. Takeya, Denise Monteiro. Op. Cit. p. 79.
Clementino, Maria do L. M. Op. Cit. p. 58.

Os dados acima apresentados são um nítido indício de que, havia uma clara tendência no
sentido de dar preferência ao uso de locomóveis em detrimento das bolandeiras que, aos
poucos, foram perdendo espaço no circuito do beneficiamento da produção algodoeira.
Seguindo essa tendência de substituição das bolandeiras por locomóveis é que foi constatado,
em 1922, pela Diretoria do Serviço do Algodão do Rio Grande do Norte que “funcionavam no
estado 396 descaroçadores de algodão, sendo 297 movidos a vapor e 99 à tração animal.” Foi
exatamente neste momento que começou a se perceber uma certa preponderância do
município de Jardim do Seridó como sendo uma área de visível tendência ao desenvolvimento
industrial visto que, o município citado encontrava-se em um estágio mais acentuado em
relação aos demais municípios seridoenses. Em 1922, dos 396 descaroçadores de algodão em
funcionamento no Rio Grande do Norte, “o maior número funcionava em Jardim do Seridó com
36 acionados a vapor e 25 a força animal”. (SANTOS, 1994, p. 136). Naquele instante,
delineavam-se os primeiros contornos de um aparente perfil industrial, que iria adquirir maior
expressividade em décadas posteriores.
No desenrolar da década de 1920 ocorre uma certa predominância dos descaroçadores de
algodão movidos a vapor – os chamados locomoveis – o que significou o declínio das
bolandeiras. Chegada a década de 1930 começam a surgir “os descaroçadores de maior
quantidade de serras” (SANTOS, 1994, p. 136). Nesse momento, passa a se transfigurar um
processo de transição no sentido da consolidação das unidades de beneficiamento de algodão
mais complexas. Foi por aquela época que surgiram as primeiras “usinas” de algodão. Nos
anos de 1930 as máquinas de descaroçar algodão passaram a ser concentradas

“nos pequenos núcleos urbanos no interior próximos às zonas de produção de


algodão. Por essa época, muitos desses núcleos passaram à condição de cidade.
Esse momento se estende no decorrer de toda década de 30 até os anos 40. A
generalização da usina só vai se dar nos anos 50, ao mesmo tempo em que se difunde
o uso da torta de algodão na alimentação do gado”. (CLEMENTINO, 1987, p. 127).

Antes dessa generalização afirmada por CLEMENTINO, ainda prevaleciam em muitas regiões
do Estado os chamados “vapores de algodão”. Segundo o depoimento que nos foi concedido
“até 1950 ainda tinham os vapores nos sítios (...). Somente a partir dos primeiros anos de 1950
é que ocorreu o monopólio das usinas”iii. Dois outros aspectos foram também determinantes
para a generalização das usinas. O primeiro, como antes já fora mencionado, foi a difusão da
torta de algodão como produto de aceitação para a alimentação dos rebanhos. Com bem ilustra
a informação do depoente, na época em que o descaroçamento era feito em vapores, o caroço
do algodão era bastante desperdiçado: “na casa do meu avô papai disse que transportava em
carro de mão lá pra o pátio. Lá as ovelhas comiam, o gado comia a vontade (...) no fim do ano
ficava um monte de caroços e, eles botavam fogo”iv. Outro aspecto, diz respeito ao surgimento
do refino de óleo do caroço de algodão como produto de consumo humano. Pode-se afirmar
que a proliferação das usinas se deu, em grande parte, a partir do instante em que o caroço de
algodão passou a ser visto como sendo um produto aproveitável, capaz de gerar lucros para os
maquinistas.

Esse nítido predomínio da indústria algodoeira no Rio Grande do Norte se manteve no decurso
da década de 1950, tendo prevalecido ainda nos anos de 1960, se bem que, com algumas
oscilações que demonstravam possíveis desequilíbrios nos anos posteriores. Indício disso
pode ser percebido na presente citação que trata sobre o número de firmas de algodão em
funcionamento na década de 1960.

“No tocante ao número de firmas, observa-se que, nas safras de 1959/60 e 1969/70,
eram 24 unidades, mas na safra de 1963/64, havia 29 unidades, tendo assim um
aumento de 5 empresas a mais. Isso significa o desaparecimento de 5 firmas no
período de 1964 a 1969/70. Toda essa oscilação conjuntural do segmento mostra uma
situação de insegurança no setor industrial brasileiro na época”. (SANTOS, 1994, p.
143).

Naquele momento, em função das perspectivas econômicas geradas no setor algodoeiro ao


longo dos anos do século XX, existiam em funcionamento no Estado do Rio Grande do Norte,
várias algodoeiras pertencentes a grupos econômicos estrangeiros. O grande destaque das
firmas estrangeiras que atuavam no setor algodoeiro do Rio Grande do Norte era legado a
Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (SANBRA) que, na safra de 1969/70 foi a grande
líder do mercado de produção de algodão em pluma tendo produzido 35% dos fardos.

Podemos aqui afirmar que, o ingresso do Rio Grande do Norte no campo industrial mais amplo
se deu em função do setor algodoeiro que, apesar de estar incluído em um modelo de
economia agroexportadora terminou gerando as possibilidades que permitiram o
desenvolvimento industrial do Estado. Ademais, excetuando-se o setor algodoeiro, no
transcurso da década de 1960 a indústria no Rio Grande do Norte estava ainda legada a um
patamar de pouca expressão.

Naquele momento destacavam-se apenas as “as fábricas de mosaicos, cortumes, artefatos de


ferro forjado, além de fabriquetas de sela, cerâmica, etc”. (SANTOS, 1994, p. 143). No entanto,
foi exatamente durante os anos de 1960 que foram lançadas as “bases do planejamento como
instrumento de trabalho de governo e de iniciativas privadas no Nordeste brasileiro”. (SANTOS,
1994, p.207), através do incremento das ações da Superintendência de Desenvolvimento do
Nordeste (SUDENE) que voltavam-se para a intensificação do setor industrial do Nordeste.
Porém, foi somente no início do decênio de 1970 que se começou a perceber os resultados
mais concretos desse novo processo.

O ano de 1971 foi um marco no sentido da consolidação industrial no Rio Grande do Norte.
Naquele ano várias empresas alcançaram um crescimento mais determinante. Os setores que
mais se destacaram no período foram o têxtil, o de mineração, além do setor da construção
civil. No setor têxtil; considerado prioritário no sentido de consolidar a cultura algodoeira;
apareciam como indústrias de destaque a Guararapes S/A e a Confecções Soriedemv. Foi
também no transcorrer dos primeiros anos de 1970 que se deu a consolidação da indústria de
beneficiamento de pescadosvi, além de ter sido inaugurado a primeira fábrica de cimento do Rio
Grande do Norte, em 1972vii.

Foi graças a impulsão dada pela política desenvolvimentista do governo Cortez Pereira, em
parte apoiada nos incentivos da SUDENE, que se permitiu a dinamização dos diversos
segmentos industriais do Estado, o que propiciou uma elevação de faturamentos, maior oferta
de empregos, abertura de novas unidades industriais que, em contrapartida, geraram uma
maior arrecadação de impostos para a receita estadual. Estavam lançadas as sementes para a
estruturação de um parque industrial diversificado.

A década de 1970 foi também marcada por uma certa instabilidade no setor algodoeiro do
Estado o que já era um demonstrativo de problemas maiores no segmento indicado nos anos
subseqüentes. Em 1977, a revista RN/ECONÔMICO, em sua edição de nº 85, divulgava o
presente artigo:

“Nunca, como nos dois últimos períodos da safra algodoeira – compreendendo


1975/76 e 1976/77 – passou o setor por tantas e tão inusitadas situações,
freqüentemente passando de estados de súbita e desenfreada euforia para os de
desalento e pânico. Nestes dois anos, o algodão potiguar serviu como perfeita mostra
de como é vulnerável uma agricultura que depende exclusivamente de fatores alheios
à sua própria estrutura para poder conseguir posições adequadas no mercado. O mais
significativo na rápida sucessão de ascensões e quedas é que todos os setores foram
de uma forma ou de outra atingidos – no começo, na primeira fase do ciclo, o produtor,
depois os maquinistas e, o que é praticamente inédito, os intermediários”. (p.41).

Por outro lado, dois outros segmentos do setor da agroindústria viviam novas perspectivas a
partir da segunda metade da década de 1970. O projeto das “Vilas Rurais” iniciado no governo
Cortez Pereira, objetivando a colonização agrária baseada na cultura do caju, começava a
gerar seus primeiros resultados. Em 1978, somente na Serra do Mel, foram produzidos algo em
torno de 560 toneladas de castanha de caju com uma estimativa de produção bem mais ampla
nos anos posteriores visto que, naquele ano, os técnicos da CIDA (Companhia Integrada de
Desenvolvimento Agropecuário) previam que, no início dos anos 80, quando o projeto estivesse
em sua fase de amadurecimento, dois milhões de cajueiro estariam produzindo de maneira
acentuada. Dessa forma, se previa uma impulsão no setor de beneficiamento da castanha de
caju, possibilitando assim a geração de milhares de novos empregos.

Outro segmento da agroindústria que viveu um período de glorificação na segunda metade da


década de 1970 foi o setor açucareiro. Em 1978 a indústria açucareira atingiu a produção de
um milhão de sacas e, começava a se preparar para ingressar no PROÁLCOOL, “um
programa do governo federal que visava substituir o consumo da gasolina pelo álcool hidratado
e produzir o álcool anidro para ser misturado a gasolina”. (SANTOS, 1994, p. 220).

Considerando a análise aqui disposta estamos convictos de que, a evolução do industrialismo


no Brasil e, mais especificamente, no Rio Grande do Norte; somados a outros aspectos, onde
se sobressai a capacidade de empreendimento do homem seridoense; foram fatores
primordiais no sentido de proporcionar ao município de Jardim do Seridó o caráter de área de
relevância industrial a nível de Seridó e no Estado do Rio Grande do Norte, conforme
verificaremos no capítulo posterior.

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i4 A normalidade do império se deu quando D. Pedro II foi coroado imperador, o que


proporcionou a estabilidade do poder monárquico no Brasil, ao contrário do período regencial
que fora marcado por uma série de incompatibilidades nos diversos setores da esfera
administrativa do país. Ver: ALMANAQUE ABRIL 2000 “Brasil”. op. cit. p. 274.

ii O ano de 1845 fora marcado por uma grande seca que culminou na redução do criatório
bovino exatamente no momento em que o algodão se tornava um produto de importância
econômica relevante.
A Evolução Industrial do Rio Grande do Norte: um desenvolvimento
proporcionado a partir das necessidades geradas no setor primário

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