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Influenza A (gripe suína*)

Etiologia:

A influenza suína é uma doença de caráter infeccioso que acomete o sistema respiratório, é causada pelo vírus da
influenza suína tipo A (SIV).

Diversos fatores podem influenciar na gravidade do quadro, dependendo da cepa viral, a idade do animal, a
condição imunológica e presença de infecções concomitantes.

Hospedeiro:

O suíno, particularmente, é um hospedeiro importante na dinâmica e epidemiologia da infecção, pois pode se


infectar com vários subtipos virais, originários de diferentes espécies como a humana, aviária e suína.

Em geral, os vírus de influenza que causam as doenças dos suínos não produzem infecção natural em seres
humanos. No entanto, já foram relatados raros casos de infecção de pessoas que trabalhavam diretamente com
suínos. No total, já foram descritos cerca de 70 episódios de influenza por vírus oriundos de suínos em humanos e,
em alguns casos em que as condições de saúde dos humanos estavam debilitadas, foram fatais.

Estudos sobre infecção de suínos com o vírus H1N1pdm09 confirmaram a ausência de vírus na carne suína e no
tecido muscular, portanto o IAV em suínos não é uma preocupação de segurança alimentar ou comércio de carne
suína. A cepa H1NA do vírus pode ser encontrada em tecidos suínos ao abate, mas não persiste por mais de duas a
três semanas em congelamento profundo ou estocagem refrigerada.

A análise de isolados de inúmeros surtos de infecção respiratória aguda em suínos de diferentes faixas etárias, por
meio do sequenciamento do genoma viral, revelou a circulação de H1N1pdm09, H1N2 e H3N2. Já a análise de soros
coletados de suínos provenientes de granjas comerciais, por meio de testes sorológicos, como Elisa ou inibição da
hemaglutinação, mostrou prevalência superior a 60% de soros positivos para influenza A.

A IS é uma doença endêmica na maioria dos países do mundo, acometendo rebanhos e geralmente não seguindo o
ritmo de estações do ano.

Transmissão:

A introdução em rebanhos ocorre por movimento de animais de reposição de origens diferentes e o virus é
transmitido principalmente de suíno para suíno por via nasofaríngea.

A infecção característica tem um quadro de morbidade alta, afetando quase toda totalidade do rebanho, todavia a
mortalidade é baixa, sendo que a maioria dos animais se recupera em 3–7 dias, exceto em casos de infecções
secundárias. O curso normal da doença dura entre dois e sete dias e observa-se um acometimento de muitos suínos
do rebanho. Os suínos se recuperam em quatro a seis dias, sendo que na maioria das vezes as pneumonias
bacterianas podem ocorrer.

Resistencia:

Sobrevive em temperaturas baixas( -70°C ou abaixo).

Inativação:

É inativado em temperaturas de 56°C por 60 minutos e em pH: 2 e em desinfetantes (hipoclorito de sódio, etanol a
70%, agentes oxidantes, compostos de amónio quaternário, aldeídos (formalina, glutaraldeído, formaldeído), fenóis,
ácidos, iodopovidona e solventes lipídicos).
Sinais clínicos:

Doença respiratória aguda, febre, baixo consumo de ração, apatia, conjuntivite e descarga nasal, sendo que os
sintomas manifestados nos suínos são parecidos com os dos humanos.

Forma epidêmica e endêmica (Febre (40,5 – 41,5°C), anorexia, inatividade, relutância em se movimentar, taquipneia,
tosse (respiração abdominal), corrimento ocular e nasal). Fatores predisponentes (idade, pressão de infecção,
condição climática, instalações, infecções correntes com outros agentes).

Diagnostico:

O diagnóstico laboratorial do surto pode ser realizado por identificação viral através do isolamento do vírus (ou PCR)
de secreções nasais ou lavados pulmonares em cultivos celulares ou em ovos de galinha embrionados. Testes
sorológicos (ELISA). O material suspeito deve ser remetido ao laboratório, em suabes de material sintético em meio
de transporte (salina e glicerol) e conservado em refrigeração para realização de histopatologia e imuno-
histoquímica.

Controle:

O controle pode ser realizado por aplicação de vacinas e cuidados com biosseguridade. Vacinas comerciais contra os
tipos H1N1, H1N2 e H3N2, e mais atualmente o H1N1pdm09 estão disponíveis no mundo todo, todavia ainda não
estão registradas no Brasil.

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