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2003.
INTRODUÇÃO
O trabalho visa analisar as desigualdades regionais sobre o prisma da Teoria do Estado
1. ESTADO E DESENVOLVIMENTO
8.3 – A Heterogeneidade Intra-Regional: Necessidade de uma Nova Divisão Regional para o Brasil
A heterogeneidade intra-regional cresceu muito nos últimos anos, acabando com a certa
homogeneidade que vigorava nas regiões do país. Isto significa que as cinco macro-regiões que
utilizamos para dividir o Brasil não mais correspondem a uma efetiva divisão regional sócio-
econômica, mas sim a um critério geográfico.
“A nossa proposta é que se utilize o disposto no artigo 18, §3º da Constituição, que dispõe
sobre a criação, união e divisão de Estados, para a decisão sobre uma divisão regional, ou seja,
consulte-se a população por meio de um plesbicito.”
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Discordo da posição do autor. O que Schmitt faz é apontar o processo genitivo da Constituição e de que maneira tal
processo vincula o desenrolar posterior do ordenamento jurídico. É uma análise política do processo de formação e
concretização da Constituição que não parece retirar a normatividade da mesma, embora aparenta se aproximar dos
procedimentalistas ao dizer que “tudo o que há de legalidade e normatividade no Estado vale somente de acordo com
essas decisões”. Da passagem exposta sobre o pensador alemão, a conclusão de Bercovici me pareceu precipitada.
expressa, assim, em princípios jurídicos, permitindo a continuidade da norma com a mudança
social: o texto constitucional permanece, mas seu sentido pode ser modificado. Os princípios
jurídicos, para Heller, são os meios pelos quais a realidade social penetra na normatividade estatal.”