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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO


CREA-SP

2015
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

APRESENTAÇÃO
O CREA-SP é instituição de caráter autárquico que tem como função precípua a fiscalização
do exercício das profissões nas áreas da Engenharia e Agronomia no Estado de São Paulo;
abrange as titulações profissionais de nível superior e quanto de segundo grau técnico. Pode-
se destacar como de benefício fundamental à sociedade a efetiva atuação do CREA em coibir
a ação prejudicial de leigos e o mau exercício da profissão.

O CREA-SP possui oito câmaras especializadas que entre outras atribuições emitem normas
e diretrizes de fiscalização. Constituem em primeira instância de recursos e é o foro de
discussão das atribuições, do campo de atuação, das competências, qualificações e postura
ética do exercício profissional inerentes às suas respectivas modalidades.

A Câmara Especializada de Engenharia Elétrica –CEEE com o objetivo de criar


instrumentos capazes de facilitar e disciplinar o cumprimento de sua prerrogativa de
fiscalização elaborou o seu “MANUAL DE FISCALIZAÇÃO” para proporcionar atuação mais
efetiva dos Agentes de Fiscalização do CREA-SP.

As dúvidas em relação à matéria, sugestões, contribuições e os casos não previstos neste


Manual, serão dirimidos pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica – CEEE do
CREA-SP.

O presente Manual foi elaborado com a colaboração de diversos Conselheiros, resultado do


trabalho de interação de propostas apresentadas na Coordenação Nacional das Câmaras
Especializadas de Engenharia Elétrica do Confea – Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia. Possui caráter dinâmico para que a partir de ampla divulgação, leitura, reflexão e
pensamento crítico de seus fundamentos seja colocado em prática e receba sugestões para
aperfeiçoamento contínuo.

Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do CREA-SP

Coordenador: Eng. Eletricista Alvaro Martins.


Coordenador Adjunto : Eletricista Lucas Hamilton Calve.

Este trabalho de revisão e atualização do “Manual de Fiscalização” da Câmara Especializada


de Engenharia Elétrica-CEEE foi elaborado inicialmente pela Coordenação por meio de
versão tese que recebeu as contribuições dos conselheiros e posteriormente foi aprovado na
reunião ordinária da CEEE, em 27/03/2015.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 2


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SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

COMPOSIÇÃO DA CEEE-SP 2015

TITULARES SUPLENTES
ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. AGUINALDO BIZZO DE ENG. ELETRIC. MARCOS PERES BARROS
ALMEIDA

ENG. ELETRIC. ALESSANDRA DUTRA COELHO ENG. ELETRIC. RODRIGO CUTRI

ENG. ELETRIC. ÁLVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA ENG. IND. ELETR. E SEG. TRAB. LEONÍDIO FRANCISCO
RIBEIRO FILHO

ENG. ELETRIC. ÁLVARO MARTINS ENG. IND. ELETR. EDVAL DELBONE

ENG. COMP. ANDRÉ MARTINELLI AGUNZI ENG. IND. ELETR. JOSÉ WANDERLEY CARDOSO

ENG. ELETRIC. ANTONIO AREIAS FERREIRA ENG. ELETRIC. ELETROTEC. JORGE LUIZ RANGEL
MACHADO

TECG. TRANSM. DISTR. ELETR. ANTONIO CARLOS CATAI ENG. ELETRIC. ENG. OPER. ELETRON. E SEG TRAB. ESIO
SIZUO HIRATA

ENG. ELETRIC. ANTONIO CLARETI GOULART NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. ANTONIO CLÁUDIO COPPO ENG. TELECOM. THIAGO HENRIQUE ANANIAS RAIMUNDO

ENG. ELETRIC. ANTONIO JOSÉ DA CRUZ NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. ARNALDO LUIZ BORGES ENG. ELETRIC. EERNESTO ALBERTO MERTENS JÚNIOR

ENG. ELETRIC. E SEG TRAB. CARLOS COSTA NETO ENG. IND. ELETR. AURO DOYLE SAMPAIO

ENG. IND. ELETR. CÉLIO DA SILVA LACERDA ENG. IND. ELETR. ALEXANDRE SANTOS COVA

ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. CÉSAR AUGUSTO SABINO ENG. ELETRIC. GEORGE ODA
MARIANO

ENG. ELETRIC. CHRISTYAN PEREIRA KELMER CONDÉ NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. DANIELLA GONZALEZ TINOIS DA SILVA ENG. ELETRIC. JOSÉ VITAL FERRAZ LEÃO

ENG. ELETRIC. EDELMO EDIVAR TERENZI ENG. ELETRIC. LUIZ AUGUSTO ARROYO

ENG. ELETRIC. EDGAR DA SILVA NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. EDSON FACHOLI ENG. ELETRIC. OTÁVIO PELLOSI BERTACO

ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. EDSON NAVARRO ENG. ELETRIC. REGIS EUGÊNIO DOS SANTOS

ENG. ELETRON. FRANCISCO ALVARENGA CAMPOS ENG. ELETRIC. CELSO RENATO DE SOUZA

ENG. ELETRIC. JOÃO CLAUDINEI ALVES ENG. ELETRIC. RICARDO HENRIQUE MARTINS

ENG. ELETRIC. JOÃO DINI PIVOTO ENG. ELETRIC. DIMAR BERGAMO

ENG. ELETRIC. JOÃO ÉLIO DE OLIVEIRA FILHO ENG. ELETRIC. CARLOS ALBERTO FERREIRA

ENG. ELETRIC. JOÃO FELIPE RODRIGUES DE ENG. ELETRIC. CARLOS DONIZETTI GASPAR
ALBUQUERQUE ANDRADE PICOLINI

ENG. ELETRIC. JOÃO FRANCISCO D'ANTONIO ENG. ELETRIC. JULIANA DUARTE SOUZA MARTINS

ENG. ELETRIC. JOÃO PAULO DUTRA ENG. ELETROTEC. MÁRIO EDISON PICCHI GALLEGO

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 3


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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ENG. ELETRIC. JOSÉ DE PROENÇA ALMEIDA NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. JOSÉ EDUARDO SAAVEDRA NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. JOSÉ VALMIR FLOR ENG. ELETRIC. MIGUEL ROBERTO ALVES MORENO

ENG. ELETRIC. LAÉRCIO RODRIGUES NUNES ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. JOÃO SÉRGIO MARTINS DA
CUNHA

ENG. ELETRIC. LUCAS HAMILTON CALVE ENG. ELETR. EDVILSON ROBERTO RODRIGUES GARCIA

ENG. ELETRIC. LUÍS ALBERTO PINHEIRO ENG. ELETRIC. ANTONIO CARLOS BENEVENTI

ENG. ELETRIC. LUIZ ANTONIO MOREIRA SALATA ENG. ELETRIC. GERSON PRADO GALHANO

ENG. ELETRIC. LUIZ CARLOS DE FREITAS JÚNIOR ENG. ELETRIC. GERALDO PERES CAIXETA

ENG. ELETRIC. LUIZ FERNANDO BOVOLATO ENG. ELETRIC. MARIÂNGELA DE CARVALHO BOVOLATO

ENG. ELETRIC. MAILTON NASCIMENTO BARCELOS NÃO POSSUI

ENG. ELETROTEC. MARCOS ALBERTO BUSSAB ENG. ELETRIC. JAN NOVAES RECICAR

ENG. ELETRIC. MARCUS ROGÉRIO PAIVA ALONSO ENG. ELETRIC. CARLOS TADEU EIZO

ENG. ELETRIC. MÁRIO GONÇALVES MONTEIRO ENG. ELETRIC. MIGUEL APARECIDO DE ASSIS

ENG. ELETRIC. MAURO DONIZETI PINTO DE CAMARGO NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. NEWTON GUENAGA FILHO ENG. IND. ELETRON. CARLOS SHINITI SAITO

ENG. OPER. ELETROTEC. E SEG. TRAB. NÍZIO JOSÉ ENG. IND. ELETR. PAULO SÉRGIO DE MORAES RIBEIRO
CABRAL

ENG. ELETRIC. ELETROTEC. E SEG. TRAB. ODÉCIO ENG. ELETRIC. PAULO EDUARDO DE QUEIRÓS MATTOSO
BRAGA DE LOUREDO FILHO BARRETO

ENG. ELETRIC. E ENG. CIVIL ONIVALDO MASSAGLI ENG. ELETRIC. FERNANDO DE LIMA CANEPPELE

ENG. ELETRIC. PAULO ROBERTO BOLDRINI NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. PAULO RUI DE OLIVEIRA ENG. IND. ELETR. GENÉSIO BETIOL JÚNIOR

ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. PEDRO SÉRGIO PIMENTA ENG. ELETRIC. OSVALDO JOSÉ DE SOUZA

ENG. ELETRIC. REGINALDO CARLOS DE ANDRADE NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. ELETRON. RENATO BECKER ENG. ELETRON. GILBERTO CHACCUR

TECG. ELETRON. RICARDO MASSASHI ABE ENG. ELETRIC. E TECG. ELETRON. ORLANDO MELCHIORI
FERREIRA COUTO

ENG. ELETRIC. ROBERTO ATIENZA ENG. ELETRIC. JOSÉ MARIA BONATO

ENG. ELETRIC. ROGÉRIO ROCHA MATARUCCO ENG. ELETRIC. JOSUÉ DONIZETE DA SILVA

ENG. ELETRIC. TAPYR SANDRONI JORGE ENG. ELETRIC. ELISABETE APARECIDA RODRIGUES
KATER

ENG. IND. ELETR. TIAGO SANTIAGO DE MOURA FILHO NÃO POSSUI

ENG. ELETRIC. TONY MENEZES DE SOUZA NÃO POSSUI

ENG. IND. ELETR. VLADIMIR CHVOJKA JÚNIOR ENG. IND. ELETR. PEDRO CARDOZO JÚNIOR

ENG. ELETRIC. WOLNEY JOSÉ PINTO ENG. IND. ELETR. EDUARDO LUSTROZA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA – CEEE-SP:

elétrica@creasp.org.br

telefone: 3061-6915

SEDE REBOUÇAS – Edifício "Santo Antônio de Sant'Anna Galvão"

Avenida Rebouças, 1028 - Jardim Paulista – Bairro de Pinheiros - São Paulo – SP

CEP: 05402-000

APOIO ADMINISTRATIVO:

JULIANA NÓBREGA SANTOS ESTEVES

juliana.santos4239@creasp.org.br

telefone: 3061-6849

PATRÍCIA DA SILVA PEDROSA SOARES

patrícia.pedrosa4259@creasp.org.br

telefone: 3061-6844

APOIO TÉCNICO:

ENG. ELETRIC. ELETRON. CELSO M. DE ANDRADE

celso.andrade3994@creasp.org.br

telefone: 3061-6820

ENG. ELETRIC. E SEG. TRAB. JOSE HILDEBRANDO PINTO

jose.pinto4025@creasp.org.br

telefone: 3061-6927

ARQ. SONIA SOUZA LIMA

sonia.lima1160@creasp.org.br

telefone: 3061-6827

ENG. AGRON. THAIS ROCHA POMBO PASCHOLATI

thais.pascholati3999@creasp.org.br

telefone: 3061-6833

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

IIN
NDDIIC
CEE
1. OBJETIVOS
1.1. A FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO E DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
2.1. LEIS
2.2. DECRETOS, PORTARIAS E RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS
2.3. RESOLUÇÕES DO CONFEA
2.4. DECISÕES NORMATIVAS DO CONFEA
2.5. DECISÕES PLENÁRIAS DO CONFEA
2.6. ATOS DO CREA-SP
2.7. INSTRUÇÕES DO CREA-SP
3. PROCEDIMENTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS
3.1. O AGENTE FISCAL
3.1.1. COMPETÊNCIA LEGAL DO AGENTE FISCAL
3.1.2. ATRIBUIÇÕES DO AGENTE FISCAL
3.2. CONDUTA DO AGENTE FISCAL
3.3. PERFIL PROFISSIONAL DO AGENTE FISCAL
3.4. POSTURA DO AGENTE FISCAL
3.5. CONHECIMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS AO DESEMPENHO DA FUNÇÃO
3.6. INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO
3.6.1 – RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO
3.6.2 – NOTIFICAÇÃO
3.6.3 – AUTO DE INFRAÇÃO
3.6.4 – FICHA CADASTRAL – EMPRESAS
3.7 - ESTRATÉGIAS DE FISCALIZAÇÃO
3.7.1 - O PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO
3.7.2 - O QUE FISCALIZAR?
3.7.3 – QUEM / ONDE FISCALIZAR?
3.7.4 – COMO FISCALIZAR
3.7.5 - QUAL A META?
3.8 – PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
3.9 –PROCEDIMENTOS INTERNOS
4. INFRAÇÕES E CAPITULAÇÃO
5. PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO
5.1. GERAIS
5.2. ESPECÍFICOS
6. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS E TERMOS TÉCNICOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

11 –– O
OBBJJE
ETTIIV
VOOS
S

• Garantir a uniformidade de parâmetros, normas e procedimentos mínimos


necessários ao exercício da função da fiscalização das atividades de Engenharia
Elétrica desenvolvidas por pessoas físicas – leigos ou profissionais – e jurídicas na
jurisdição do CREA-SP.
• Reforçar os setores de fiscalização dos CREA-SP, conforme previsto no artigo 24
da Lei Federal n.º. 5.194, de 24 de dezembro de 1966, quanto a necessidade da
verificação do atendimento, por parte dos profissionais e empresas, dos requisitos
administrativos e formais de suas atividades, dentre os quais, a Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART, pelo trabalho técnico desenvolvido ou prestado.
• Buscar a excelência no ato de fiscalizar por meio do detalhamento das
informações colhidas a respeito dos empreendimentos e dos profissionais
atuantes, tanto em seus níveis superior ou médio para que, em possível e
subsequente procedimento interno deste Conselho, se tenha maior agilidade nos
seus trâmites, minimização ou eliminação de falhas na condução de processos e
menores custos operacionais.

A composição da Modalidade Elétrica, que se inicia com a concessão


legal da habilitação para o exercício das atividades descritas neste Manual, contempla
nesta modalidade os engenheiros eletricistas, os engenheiros de computação, os
engenheiros de controle e automação, os engenheiros eletricistas - eletrotécnica, os
engenheiros eletricistas - eletrônica, os engenheiros em eletrônica, os engenheiros em
eletrotécnica, os engenheiros de transmissão, os engenheiros de comunicações, os
engenheiros de telecomunicações, os engenheiros industriais – elétrica, os
engenheiros industriais – eletrônica, os engenheiros industriais – eletrotécnica, os
engenheiros industriais - telecomunicações, os engenheiros de produção - eletricista,
os engenheiros de operação – eletrônica, os engenheiros de operação – eletrotécnica,
engenheiros de operação – telecomunicações, os engenheiros biomédicos, os
tecnólogos e os técnicos de nível médio NA ÁREA ELÉTRICA e demais profissionais
que vierem a fazer parte da relação de títulos constantes do item ELÉTRICA do anexo
da Resolução Confea no. 473/1986 e aqueles que de acordo com sua habilitação
específica, respeitada e limitada às suas respectivas formações curriculares, atuam
com sistemas e tecnologias computacionais, sistemas e tecnologias de comunicação
e telecomunicações, eletrotécnica (geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica, fontes alternativas e renováveis de energia elétrica, conservação e eficiência
energética) e eletrônica (computação, microeletrônica, circuitos integrados, controle e
automação industrial), informática industrial, sistemas operacionais, máquinas,
métodos e processos da informação, entre outras. Compreende, portanto, desde
profissionais que atuam em projetos de unidades simples de fontes de alimentação
para circuitos eletrônicos até em pesquisas em alta tecnologia, na área de
microprocessadores utilizados em computação.

Os parâmetros e procedimentos para a fiscalização na Modalidade


Elétrica constam especificamente do Capítulo 5 deste Manual.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 7


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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

1.1 A FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO E DA ATIVIDADE PROFISSIONAL

O objetivo da fiscalização é verificar o exercício e a atividade profissional da


Engenharia e da Agronomia, nos seus níveis superior e médio, de forma a assegurar
a prestação de serviços técnicos ou execução de obras com participação de
profissional habilitado e observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e
ambientais compatíveis com as necessidades da sociedade.

A fiscalização deve apresentar caráter educativo e preventivo para orientar


os profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas, outros segmentos sociais
ou a sociedade propriamente dita sobre a legislação que regulamenta o exercício das
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA e os direitos da sociedade sem
deixar de ser rigorosa ou coercitiva.

Estão sujeitas à fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissionais - e


pessoas jurídicas que executam ou se constituam para executar serviços ou obras de
Engenharia ou de Agronomia.

22 –– FFU
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AÇÇÃ
ÃOO LLE
EGGA
ALL

A Câmara Especializada de Engenharia Elétrica, CEEE, no uso de suas


atribuições conferidas pela Lei Federal n.º 5.194, de 24 de dezembro de 1966, Artigos nºs 45
e 46, no que se refere à alínea “e”, como em atendimento ao Regimento Interno do CREA-SP
publicado no D.O.U de 01/08/05, Art. 65 Incisos I e II, adota o presente Manual de
Fiscalização que considera:

2.1 – LEIS

• Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e


Bases da Educação Nacional, revogada pela Lei n0 9.394 de 20 de dezembro de 1996 com
exceção dos artigos 6º a 9º alterados pela Lei n.º 9.131, de 24 de novembro de 1995;
• Lei n.º 4.117, de 27 de agosto de 1962, instrumento legal que institui o
Código Brasileiro de Telecomunicações;
• Lei n.º 4.950-A, de 22 de abril de 1966, instrumento legal de
regularização profissional que institui a remuneração de profissionais diplomados em
Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária;
• Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, instrumento legal que regula
o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências;
• Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, instrumento legal que dispõe
sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º
grau;

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 8


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• Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que institui a Anotação de


Responsabilidade Técnica, ART, na prestação de serviços de Engenharia e Agronomia;
• Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispõe sobre o registro de
empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões;
• Lei no 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que acrescenta parágrafos ao
artigo 145 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil;
• Lei no 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre a
especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a
profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras providências;
• Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, instrumento legal de âmbito
geral, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, em seus Artigos 2º, 3º, 12,
39, 50, 55 e 66;
• Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, instrumento legal de âmbito geral,
que regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências (Com as alterações
introduzidas pela Lei no. 8.883, de 8 de Junho de 1994 – D.O.U. – 09/06/94);
• Lei N.º 9.131, de 24 de novembro de 1995, que altera dispositivos da Lei
n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras providências;
• Lei N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional;
• Lei n.º 9.478, de 6 de agosto de 1997, que dispõe sobre a política
energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho
Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências
• Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
• Lei nº 9.873, de 23 de novembro de 1999, que estabelece prazo de
prescrição para o exercício de ação punitiva pela Administração Pública Federal, direta, e
indireta, e dá outras providencias; Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, Ementa: Altera
dispositivos da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, que dispõe sobre os Conselhos de
Medicina, e dá outras providências. Artigo 2º - Dispositivo diretamente relacionado ao Sistema
Confea/CREA;
• Lei nº 12.378, de dezembro de 2010, Ementa: Regulamenta o exercício
da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e
os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá
outras providências;
• Lei nº 12.514, de 28 de outubro de 2011, Ementa: Dá nova redação ao
art. 4o da Lei no 6.932, de 7 de julho de 1981, que dispõe sobre as atividades do médico-
residente; e trata das contribuições devidas aos conselhos profissionais em geral.

2.2 – DECRETOS, PORTARIAS E RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS

• Decreto-Lei nº 3.995, de 31 de dezembro de 1941, que estabelece para


os profissionais e organizações sujeitas ao regime do Decreto nº 23.569, de 11 DEZ 1933, a

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obrigação do pagamento de uma anuidade aos Conselhos Regionais de que trata o mesmo
decreto, e dá outras providências;
• Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946, que dispõe sobre a
regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor,
regida pelo Decreto nº 23.569, de 11 DEZ 1933, e dá outras providências;
• Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, que modifica e
complementa a Lei nº 4.117 de 27 de agosto de 1962 que dispõe sobre o Código Brasileiro de
Telecomunicações;
• Decreto-Lei nº 241, de 28 de fevereiro de 1967, que inclui entre os
profissionais cujo exercício é regulamentado pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, a
profissão de engenheiro de operação;
• Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exercício
das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, mais especificamente o que se
dispõe o Art. 33;
• Decreto n.º 52.795, de 31 de outubro de 1963, que institui o
Regulamento dos Serviços de Radiodifusão;
• Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº
5.524, de 05 NOV 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e
técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau, alterada a redação dos Art. 60, 90 e 15 e
revogado o Art. 10 pelo Decreto 4560/02;
• Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lei nº
7.410, de 27 NOV 1985, que dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em
Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e
dá outras providências;
• Decreto n.º 2.745, de 24 de agosto de 1998, aprova o Regulamento do
Procedimento Licitatório Simplificado da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS, previsto no
art. 67 da Lei n.º 9.478, de 6 de agosto de 1997;
• Decreto no 4.560, de 31 de dezembro de 2002, altera o decreto n0
90.922 de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 05 NOV 1968, que
dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou
de 2º grau;
• Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art.
36 e os arts. 39 a 41 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências
• Portaria n.º 160, de 24 de junho de 1987, do Ministério de Estado das
Comunicações, que estabelece as qualificações mínimas dos profissionais que tenham
responsabilidade técnica pela execução dos serviços de radiodifusão bem como revê o
enquadramento das emissoras de radiodifusão por Grupos e Tipos;
• Resolução Administrativa nº 7, de 06 de outubro de 2004, do Ministério
do Trabalho e Emprego, MTE, a qual disciplina os procedimentos para a Autorização de
Trabalho a Estrangeiros, bem como dá outras providências;
• Decreto nº 8.061, de 29 de julho de 2013 que altera o Decreto nº 5.820,
de 29 de junho de 2006, o Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo
Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, e dá outras providências;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• Decreto nº 8.139, de 7 de novembro de 2013 que dispõe sobre as condições para


extinção do serviço de radiodifusão sonora em ondas médias de caráter local, sobre a
adaptação das outorgas vigentes para execução deste serviço e dá outras providências.

2.3 – RESOLUÇÕES DO CONFEA


• Resolução nº 104, de 20 de junho de 1955, que consolida as normas
para a organização de processos e dá outras providências;
• Resolução nº 209, de 1º de setembro de 1972, que dispõe sobre o
registro de pessoas jurídicas estrangeiras;
• Resolução nº 213, de 10 de novembro de 1972, que caracteriza o
preposto e dispõe sobre suas atividades;
• Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades
das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia mais
especificamente o que dispõe os Art. 80, 90 e 22, 23, 24 e 25;
• Resolução n.º 229, de 27 de junho de 1975, que dispõe sobre a
regularização dos trabalhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia iniciados ou concluídos
sem a participação efetiva de responsável técnico;
• Resolução n.º 235, de 9 de outubro de 1975, que Discrimina as
atividades profissionais do Engenheiro de Produção;
• Resolução n.º 261, de 22 de junho se 1979, que dispõe sobre o registro
de técnicos de segundo grau nos Conselhos Regionais, revogada pela Resolução n.º 1007 de
5 de dezembro de 2003, exceto Art. 13 e 14;
• Resolução n.º 262, de 28 de julho se 1979, que dispõe sobre as
atribuições dos Técnicos de 2º Grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
revogado o contido no Art 2o, exceto o seu Parágrafo Único, pela Resolução n.º 473 de 26 de
novembro de 2002;
• Resolução n.º 278, de 27 de maio de 1983, que dispõe sobre o exercício
profissional dos Técnicos Industriais e Técnicos Agrícolas de Nível Médio ou de 2º Grau e dá
outras providências;
• Resolução n.º 282, de 24 de agosto de 1983, que dispõe sobre o uso
obrigatório do título profissional e número da Carteira do CREA nos documentos de caráter
técnico e técnico-científico;
• Resolução nº 288, de 7 de dezembro de 1983, que designa o título e fixa
as atribuições das novas habilitações em Engenharia de Produção e Engenharia Industrial;
• Resolução nº 313, de 26 de setembro de 1986, que dispõe sobre o
exercício profissional dos Tecnólogos das áreas submetidas à regulamentação e fiscalização
instituídas pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e dá outras providências, revogado
o Art. 16 pela Resolução n.º 473 de 26 de novembro de 2002;
• Resolução nº 336, de 27 e outubro de 1989, que dispõe sobre o registro
de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• Resolução n.º 343, de 21 de junho de 1990, que dispõe sobre a inclusão
de novas habilitações profissionais de Técnico de 2º Grau entre as constantes da Resolução

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nº 262, de 28 de julho de 1979, revogada de forma tácita pela Resolução 473, de 26 de


novembro de 2002;
• Resolução n.º 345, de 27 de julho de 1990, que dispõe quanto ao
exercício por profissional de Nível Superior das atividades de Engenharia de Avaliações e
Perícias de Engenharia;
• Resolução nº 358, de 31 de julho de 1991, que dispõe sobre a inclusão
do técnico de segurança do trabalho entre as constantes da Resolução nº 262, de 27 de
novembro de 1987, revogada pela Resolução 473, de 26 de novembro de 2002;
• Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991, que dispõe sobre o exercício
profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Segurança do Trabalho;
• Resolução nº 380, de 17 de dezembro de 1993, que discrimina as
atribuições provisórias dos Engenheiros de Computação ou Engenheiros Eletricistas com
ênfase em Computação e dá outras providências;
• Resolução nº 397, de 11 de agosto de 1995, que dispõe sobre a
fiscalização do cumprimento do Salário Mínimo Profissional;
• Resolução nº 407, de 9 de agosto de 1996, que revoga a Resolução nº
250/77, que regula o tipo e uso de placas de identificação de exercício profissional em obras,
instalações e serviços de Engenharia e Agronomia;
• Resolução nº 413, de 27 de junho de 1997, que dispõe sobre o visto em
registro de pessoa jurídica;
• Resolução nº 417, de 27 de março de 1998, que dispõe sobre as
empresas industriais enquadráveis nos Artigos 59 e 60 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de
1966;
• Resolução nº 427, de 5 de março de 1999, que discrimina as atividades
profissionais do Engenheiro de Controle e Automação;
• Resolução nº 430, de 13 de agosto de 1999, que relaciona os cargos e
funções dos serviços da administração pública direta e indireta, da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, cujo exercício é privativo de profissionais da Engenharia, Arquitetura ou
Agronomia e dá outras providências, revogadas as disposições em contrário pela Resolução
nº 1.025 de 30 de outubro de 2009;
• Resolução nº 437, de 27 de novembro de 1999, que dispõe sobre a ART
relativa às atividades dos Engenheiros, Arquitetos, especialistas em Engenharia de
Segurança do Trabalho e dá outras providências;
• Resolução nº 444, de 14 de abril de 2000, que dispõe sobre
procedimentos relativos ao consórcio de empresas, participação de empresas estrangeiras
em licitações e acervo técnico de obras e serviços realizados no exterior, revogadas as
disposições em contrário pela Resolução nº 1.025 de 30 de outubro de 2009;
• Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002, que institui Tabela de
Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA e dá outras providências;
• Resolução n.º 478, de 27 de junho de 2003 que revoga a Resolução nº
418, de 27 de março de 1998, que dispõe sobre o registro nos CREAs e a fiscalização das
atividades de pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços de projeto, fabricação,

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instalação, manutenção e assistência técnica de equipamentos de informática, computadores


e periféricos;
• Resolução n.º 519, de 13 de outubro de 2010 que Dispõe sobre a
validade da carteira de identidade profissional e dá outras providências.

• Resolução n.º 524, de 06 de outubro de 2011 que fixa os valores de


serviços e multas a serem pagos pelas pessoas físicas e jurídicas ao Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Confea e aos Conselhos Regionais de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – Creas, e dá outras providências. Alterada a tabela constante do art.
2º e do art. 4º pela Resolução 1.049 de 27 de setembro de 2013;
• Resolução n.º 528, de 08 de dezembro de 2011 que fixa os valores das
anuidades de pessoas físicas inscritas no Sistema Confea/Crea e dá outras providências.
Alterado o art. 2º e seu parágrafo único e o art. 3º e o § 1º e §2º pela Resolução 1.049 de 27
de setembro de 2013;
• Resolução n.º 529, de 08 de dezembro de 2011 que fixa os valores das
anuidades de pessoas jurídicas inscritas no Sistema Confea/Crea e dá outras providências.
Alterada a tabela constante do art. 3º pela Resolução 1.049 de 27 de setembro de 2013;
• Resolução n.º 530, de 08 de dezembro de 2011 que fixa os valores de
registro da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências.
Alteradas as Tabelas A e B constantes do art. 2º e o inciso II do parágrafo único do art. 4º pela
Resolução 1.049, de 27 de setembro de 2013;
• Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002, que Adota o Código
de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia
e da Meteorologia;
• Resolução n° 1.004, de 27 de junho de 2003, que ap rova o
Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar;

• Resolução nº 1.007, de 5 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o


registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de
Identidade Profissional e dá outras providências. Nova redação dos Art. 11,15 e 19 pela
Resolução n.º 1016 de 25 de agosto de 2006;

• Resolução n.º 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os


procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e
aplicação de penalidades. REVOGADOS os arts. 7º e 8º e o inciso VIII do art. 47 e
ALTERADO o caput do art. 9º pela Resolução 1.047 de 28 de maio de 2013;

• Resolução n.º 1.010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a


regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/CREA,
para efeito de fiscalização do exercício profissional. Inclusão do Anexo III e nova redação do
art. 16, aprovados pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006.
Notas:
1. A Resolução Confea n° 1.040/2012, de 25 de maio de 2012, em seu artigo 1º
suspendeu a vigência da Resolução Confea n° 1.010/2 005 até 31 de dezembro de
2013; a Resolução Confea nº 1.051, de 26 de dezembro de 2013 estendeu a

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suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062, de 29 de


dezembro de 2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e
2. A Reunião Ordinária da CEEE de 28 de junho de 2013 definiu que” os processos
de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes a modalidade elétrica,
sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução Confea n°
1.010/2005.”

• Resolução n.º 1016, de 25 de agosto de 2005, que altera a redação dos


arts. 11, 15 e 19, da Resolução n.º 1.007, de 5 de dezembro de 2003, do art. 16 da Resolução
n.º 1.010, de 22 de agosto de 2005, inclui o anexo III na Resolução n.º 1.010, de 2005, e dá
outras providências;

• Resolução nº 1.024, de 21 de agosto de 2009, que dispõe sobre a


obrigatoriedade de adoção do Livro de Ordem de obras e serviços de Engenharia, Arquitetura,
Agronomia, Geografia, Geologia, Meteorologia e demais profissões vinculadas ao Sistema
CONFEA/CREA;

• Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, do CONFEA, que dispõe


sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras
providências;

• Resolução nº 1.029, de 17 de dezembro de 2010, do CONFEA, que


estabelece normas para o registro de obras intelectuais no Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia – Confea;

• Resolução nº 1.033, de 05 de setembro de 2011, do CONFEA, que


Altera a redação do art. 79 da Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe
sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras
providências;

• Resolução nº 1.034, de 26 de setembro de 2011, do CONFEA, que


dispõe sobre o processo legislativo e os procedimentos para elaboração, aprovação e
homologação de atos administrativos normativos de competência do Sistema Confea/Crea;

• Resolução nº 1.040, de 25 de maio de 2012, do CONFEA. Ementa:


Suspende a aplicabilidade da Resolução nº 1.010, de 2005;

• Resolução nº 1.044, de 25 de março de 2013, do CONFEA.


Ementa: Altera o art. 79 da Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre a
Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras
providências;

• Resolução nº 1.046, de 28 de maio de 2013, do CONFEA. Ementa:


Revoga a Resolução nº 448, de 22 de setembro de 2000, que dispõe sobre o registro dos
cursos sequenciais de formação específica e de seus egressos no Crea;

• Resolução nº 1.047, de 28 de maio de 2013, do CONFEA. Ementa:


Altera a Resolução nº 1.008, de 09 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos
para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de
penalidades.

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• Resolução nº 1.048, de 15 de agosto de 2013, do CONFEA. Ementa:


Consolida as áreas de atuação, as atribuições e as atividades profissionais relacionadas nas
leis, nos decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profissões de nível superior
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;

• Resolução nº 1.049, de 27 de setembro de 2013, do CONFEA. Ementa:


Altera as tabelas de valores referentes ao registro de Anotação de Responsabilidade Técnica,
serviços, multas e anuidades de pessoas físicas e jurídicas;

• Resolução nº 1.050, de 13 de dezembro de 2013, do CONFEA. Ementa:


Dispõe sobre a regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia concluídos sem
a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências;

• Resolução nº 1.051, de 23 de dezembro de 2013, do CONFEA. Ementa:


Suspende a aplicabilidade da Resolução nº 1.010, de 2005;

• Resolução nº 1.062, de 29 de dezembro de 2014, do CONFEA. Ementa:


Suspende a aplicabilidade da Resolução nº 1.010, de 2005.

2.4 – DECISÕES NORMATIVAS DO CONFEA

• Decisão Normativa nº 005, de 25 de junho de 1982, que dispõe sobre


registro nos CREA de Auxiliares Técnicos equiparados a Técnicos de 2º Grau;
• Decisão Normativa n.º 008, de 30 de junho de 1983, que dispõe sobre
apresentação de Responsável Técnico residente, por parte de pessoa jurídica requerente de
registro no CREA;
• Decisão Normativa n.º 034, de 9 de maio de 1990, que dispõe quanto
ao exercício por profissional de Nível Superior das atividades de Engenharia de Avaliações e
Perícias de Engenharia. REVOGADA pela Resolução n.º 345, de 27 de julho de 1990;
• Decisão Normativa n.º 047, de 16 de dezembro de 1992, que dispõe
sobre as atividades de parcelamento do solo urbano, as competências para executá-las e dá
outras providências;
• Decisão Normativa nº 052, de 25 de agosto de 1994, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de responsável técnico pelas instalações das empresas que exploram
parques de diversões;
• Decisão Normativa nº 056, de 5 de maio de 1995, que dispõe sobre o
registro, fiscalização e ART de redes de emissoras de televisão, rádio AM e rádio FM e dá
outras providências;
• Decisão Normativa nº 057, de 6 de outubro de 1995, que dispõe sobre a
obrigatoriedade do registro das pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços de
manutenção em subestação de energia elétrica, a anotação dos profissionais por eles
responsáveis e dá outras providências;

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• Decisão Normativa nº 065, de 27 de novembro de 1999, que dispõe


sobre o registro e fiscalização de empresas prestadoras de serviços de TV por assinatura e dá
outras providências;
• Decisão Normativa nº 069, de 23 de março de 2001, que dispõe sobre
aplicação de penalidades aos profissionais por imperícia, imprudência e negligência e dá
outras providências;
• Decisão Normativa nº 070, de 26 de outubro de 2001, que dispõe sobre
a fiscalização dos serviços técnicos referentes aos sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas, SPDA - (para-raios);
• Decisão Normativa nº 074, de 27 de agosto de 2004, que dispõe sobre a
aplicação de dispositivos da Lei nº. 5.194, de 24 DEZ 1966, relativos a infrações;
• Decisão Normativa nº 085, de 31 de janeiro de 2011, que aprova o
manual de procedimentos operacionais para aplicação da Resolução nº 1.025, de 30 de
outubro de 2009, e dá outras providências;
• Decisão Normativa nº 094, de 31 de julho de 2012 que aprova o Manual
de Procedimentos para a Condução dos Processos de Ética Profissional;
• Decisão Normativa nº 095, de 24 de agosto de 2012 que aprova as
Diretrizes Nacionais da Fiscalização do exercício e da atividade profissional do Sistema
Confea/Crea, e dá outras providências.

2.5 – DECISÕES PLENÁRIAS DO CONFEA:-

• Decisões de Plenário do CONFEA nos PL 1711/95 e PL 1712/95, que


recomendam aos CREAs o cumprimento do Decreto no 90.922/85, observando-se,
especialmente, o contido no Art. 10 do mesmo e o Decreto n0 4560/02;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1305/97, que cita Consulta quanto
a legalidade de concessão de atribuições dos engenheiros civis e arquitetos para
responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades de projeto e execução de instalações
elétricas e telefônicas;
• Decisões de Plenário do CONFEA nos PL 0 2 1 0 /02, que determina a
suspensão de dispositivos regulamentadores dos CREAs;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 3512/2003 que cita que a
competência do engenheiro civil, na área da eletricidade, limita-se em projetar e executar
instalações elétricas de baixa tensão em edificações de sua responsabilidade técnica;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0166/70 e PL 0990/02 que cita que
o engenheiro civil tem atribuições de projetar e executar instalações prediais elétricas, de
baixa tensão, não possuindo, entretanto as atribuições amplas contidas na letra "h" do
Decreto 23.569/33, em seu art. 33;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0391/01 que cita as atribuições de
engenheiros civis na área de engenharia elétrica;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0294/2003 que cita que o
profissional habilitado para se responsabilizar pela atividade de poda de árvores localizadas
próximo a linhas energizadas na área urbana é o Engenheiro Agrônomo, ou Engenheiro

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Florestal, ou Técnico Agrícola ou Técnico Florestal, com a corresponsabilidade obrigatória de


um Engenheiro Eletricista ou um Técnico em Eletricidade;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 3521/2003 que cita que o
engenheiro civil não possui atribuições para a execução de serviços de iluminação pública e
instalações elétricas temporárias;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0964/2002 que cita que os
profissionais habilitados a elaborar projetos e executar instalações telefônica e de lógica são:
Engenheiros e Arquitetos (com atribuições do Decreto Lei n.º 23.569, de 1933), Engenheiros
Eletricistas, (com atribuições dos artigos 8º e 9º da Resolução n.º 218, de 1973), Engenheiros
de Computação (com as atribuições da Resolução n.º 380, de 1993), Tecnólogos em
Telefonia, Tecnólogos em Telecomunicações/Telefones e Redes, Tecnólogos em Eletrônica
Industrial, Tecnólogos em Instrumentação e Controle (os Tecnólogos, conforme Resolução n.º
n.º 313, de 1986, que poderão responsabilizar-se por instalações e manutenção de
instalações telefônicas e de lógica), Técnicos em Eletrônica e Eletrotécnica, Técnicos em
Telecomunicações (os Técnicos nos limites de suas atribuições);
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1613/05 que rejeita a Deliberação
n.º 097/2004-COS e os Relatórios e Votos Fundamentados em Pedido de “Vista” que dispõem
sobre as competências dos engenheiros civis e dos arquitetos no que se refere as atividades
de projeto e execução de instalações elétricas de baixa tensão e telefônicas;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1329/06 que dá a definição quanto
a competência dos engenheiros civis e arquitetos no que se refere às atividades de projeto e
execução de instalações elétricas de baixa tensão e telefônicas;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0131/2013 que informa ao Crea-SP
que o relatório final do Grupo de Trabalho "Limites de Atribuições para Projetos de Instalações
Elétricas" não foi aprovado, mas apenas conhecido;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0195-85 que consulta sobre a
possibilidade do Engenheiro Civil com cadeira de Eletrotécnica Geral e Arquitetura e
Urbanismo ser responsável pela execução e projeto de instalações elétricas. Respondida a
consulta nos termos da Deliberação nº 031/85;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0237-86 que consulta se ao
Engenheiro Civil, regido pelo Decreto nº 23.569/33 é assegurado o direito de projetar
instalações elétricas de baixa tensão, em obra de edificação cujo projeto não seja de sua
autoria, a título de projeto de obra complementar;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0237-86 Consulta se ao Engenheiro
Civil, regido pelo Decreto nº 23.569/33 é assegurado o direito de projetar instalações
elétricas de baixa tensão, em obra de edificação cujo projeto não seja de sua autoria, a título
de projeto de obra complementar;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0250/2014 que conhece o recurso
interposto pelo Técnico em Eletrotécnica Fabrício Garcia de Lima contra a decisão do Crea-
PR que indeferiu sua solicitação de alteração de atribuições para, no mérito, dar-lhe o devido
provimento, uma vez que o interessado, por meio de decreto, tem atribuições de projetar e
dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 kVA, e dá outras
providências;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0296-03 sobre anteprojeto de
Decisão Normativa que fixa critérios e parâmetros para as atividades relativas a

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responsabilidade técnica e exigência de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de


projeto e execução de instalações elétricas e de telecomunicações em edificações. Relatório e
Voto Fundamentado em Pedido de “Vista”. Aprovado;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0349/2011 que conhece o recurso
interposto para, no mérito, dar-lhe provimento, atribuindo ao Técnico em Eletrotécnica
FABRÍCIO RODRIGUES MENDONÇA as atividades de projeto e direção de instalações
elétricas com demanda de energia de até 800 kVA, conforme o disposto no § 2º do art 4º, §
2º, do Decreto nº 90.922, de 1985;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0391-01 sobre as atribuições de
engenheiros civis na área de engenharia elétrica;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0450/2011 que conhece o recurso
interposto pelo Tec. Eletrotec. Renato Emanoel Freire Pitanga contra a Decisão PL/BA nº
122/2009 para, no mérito, dar-lhe provimento;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0504-77 sobre Engenheiro Civil
requer autorização para executar projetos de instalações elétricas em edifícios. Indeferimento;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0737-00 sobre Proposta n° 09/99 –
Atividades relativas a instalações elétricas e de telecomunicações em edificações;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0836-00 que trata da
Responsabilidade Técnica para firma de para-raios;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0857-99 sobre Atribuições dos
Engenheiros Agrônomos e Engenheiros Agrícolas para atuar nas áreas de Projeto e
Execução de redes de Eletrificação Rural para contenção de animais, instalação elétrica em
estandes de exposições e feiras agrícolas;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 0939/2011 que Conhece o Relatório
Final do Grupo de Trabalho Limites de Atribuições para Projetos de Instalações Elétricas e
dá outras providências;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1001/2013 que determina ao Crea-
BA que conceda ao Técnico em Eletrotécnica Luis Eduardo Cardoso Nery dos Santos as
atribuições contidas no Decreto nº 90.922, de 1995, compatíveis com o seu histórico escolar;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1024/2013 que conhece o recurso
impetrado pelo Técnico em Eletrotécnica Paulo Roberto Gonçalves, devendo ser expedida a
Certidão de Acervo Técnico (CAT) ao interessado referente à ART nº 92221220090549483,
de 19 de junho de 2009, e à ART 92221220090599197, de 3 de julho de 2009;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1305-97 sobre consulta quanto a
legalidade de concessão de atribuições dos engenheiros civis e arquitetos para
responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades de projeto e execução de instalações
elétricas e telefônicas. Arquivamento do processo;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1329-06 que trata da definição
quanto à competência dos engenheiros civis e arquitetos no que se refere às atividades de
projeto e execução de instalações elétricas de baixa tensão e telefônicas;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1468-06 sobre consulta quanto à
responsabilidade técnica para projeto e instalação de cercas eletrificadas;

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• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1469-06 - Consulta sobre atribuição


profissional;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1470-06 - Consulta sobre
atribuições profissionais;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1613-05 que Rejeita a Deliberação
nº 097/2004-COS e os Relatórios e Votos Fundamentados em Pedido de “Vista” que dispõem
sobre as competências dos engenheiros civis e dos arquitetos no que se refere às atividades
de projeto e execução de instalações elétricas de baixa tensão e telefônicas;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1618-04 sobre Projeto de Decisão
Normativa que “dispõe sobre as competências dos engenheiros civis e dos arquitetos no que
se refere às atividades de projeto e execução de instalações elétricas de baixa tensão e de
telefonia”;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1671/2013 que conhece o recurso
interposto pelo Técnico em Eletrotécnica SÉRGIO DA SILVA PEREIRA contra a Decisão
PL/RJ nº 0191/2013, do Crea-RJ, que indeferiu o seu pleito de inclusão integral nas suas
atribuições iniciais de competências e atividades profissionais das previstas no Decreto nº
90.922, de 1985, em atendimento ao determinado na Decisão nº PL-1711/1995, do Confea,
para, no mérito, dar-lhe o devido provimento;
• Decisão de Plenário do CONFEA PL 1924/2013 que conhece o recurso
interposto pelo Técnico em Eletrotécnica JULIO CEZAR PEGORIN, RNP nº 1711571156,
contra a Decisão Plenária do Crea-PR exarada na Sessão Ordinária nº 916, de 3 de setembro
de 2013, que indeferiu o seu pleito de ampliação de atribuições profissionais na área da
Eletrotécnica para, no mérito, dar-lhe o devido provimento.

2.6 – ATOS DO CREA-SP:-

• ATO n.º 19, de 04 de outubro de 1973, que regulamenta a adoção de ficha cadastral
para firmas registradas no CREA-SP;

• ATO n.º 29, de 08 de dezembro de 1978, que dispõe sobre a baixa de


responsabilidade por obra ou responsabilidade técnica por pessoa jurídica;

• ATO n.º 33, de 23 de outubro de 1980, que dispõe sobre o exercício de atividades do
Engenheiros Eletricista (Eletrotécnico, Eletrônico e Comunicação);

• ATO n.º 44, de 02 de agosto de 1984, que dispõe sobre a salvaguarda do privilégio
profissional dos profissionais registrados no CREA-SP;

• ATO n.º 51, de 15 de outubro de 1987, que dispõe sobre obrigatoriedade do registro
de empresas, em face das Leis 5.194/66 e 6.839/80;

• ATO n.º 52, de 15 de abril de 1988, que dispõe sobre obrigatoriedade do registro no
CREA-SP das pessoas jurídicas que exercem atividades de vistoria, perícia, avaliação
e arbitramento nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia;

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 19


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• ATO n.º 61, de 05 de junho de 1991. Dispõe sobre a conceituação de Projeto Básico
em Consultoria de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

• ATO n.º 67, de 06 de maio de 1994. Dispõe sobre a regularização do inciso V do artigo
17, da Resolução 336/89, do CONFEA;

• ATO n.º 68, de 14 de junho de 1994. Dispõe sobre medidas a respeito de erro
profissional e dá outras providencias;

• ATO n.º 72, de 18 de setembro de 1997, que dispõe sobre procedimentos Relativos ao
Recolhimento de ART - Múltipla Mensal;

• ATO n.º 77, de 13 de novembro de 1998 Dispõe sobre Anotação de Responsabilidade


Técnica relativa às atividades de Vistoria, Perícia, Avaliação, Arbitramento, Laudo e
Parecer Técnico;

• ATO NORMATIVO N.º 01, anteriormente ATO n.º 80, de 08 de setembro de 1999.
Dispõe sobre a documentação a ser exigida para o Registro e a Expedição da Certidão
de Acervo Técnico dos profissionais do Sistema CONFEA/CREA.

• ATO NORMATIVO N.º 2, de 14 de dezembro de 2001 Dispõe sobre a instituição do


Livro de Ocorrências para parques de diversões e atividades afins;

• ATO NORMATIVO N.º 4, de 23 de agosto de 2010. Dispõe sobre a fiscalização dos


serviços técnicos de aprovação de projetos realizados por órgãos públicos, autarquias
e concessionárias de serviços para fins de autorização de serviços e obras;

• ATO NORMATIVO N.º 6, de 28 de maio de 2012. Dispõe sobre a adoção do Livro de


Ordem de obras e serviços de Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia,
Meteorologia e das demais profissões vinculadas ao Sistema Confea/Crea;

• ATO ADMINISTRATIVO N.º 27, de 13 de dezembro de 2013. Dispõe sobre os valores


de Anuidades de Pessoas Físicas e Jurídicas, de Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART, de Serviços e de Multas no exercício de 2014.

2.7 - INSTRUÇÕES DO CREA-SP

• INSTRUÇÃO N.º 9, de 5 de Maio de 1971, que dispõe sobre a assinatura de


testemunhas em relatório de Fiscalização;

• INSTRUÇÃO N.º 38, de 02 de Maio de 1972, que dispõe sobre a forma de


cumprimento da legislação profissional vigente por parte das Prefeituras Municipais;

• INSTRUÇÃO N.º 62, de 06 de Fevereiro de 1973, que Delega competência para lavrar
autos de infração;

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 20


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• INSTRUÇÃO N.º 65, de 23 de Fevereiro de 1973, que dispõe sobre as providencias


quanto a utilização indevida dos títulos de engenheiro, arquiteto ou engenheiro
agrônomo;

• INSTRUÇÃO N.º 87, de 18 de Dezembro de 1974, que dispõe sobre a remessa de


autos de infração pelo Correio, com aviso de recebimento (AR);

• INSTRUÇÃO N.º 88, de 27 de Dezembro de 1974, que dispõe sobre as atribuições


profissionais dos técnicos de grau médio;

• INSTRUÇÃO N.º 100, de 15 de Maio de 1975, que dispõe sobre a autuação por
infração à legislação vigente;

• INSTRUÇÃO N.º 124, de 07 de Julho de 1976, que dispõe sobre a competência de


atividades dos técnicos de nível médio;

• INSTRUÇÃO N.º 218, de 19 de setembro de 1977, que dispõe sobre o registro neste
Regional de profissionais diplomados por instituições de ensino sediadas em territórios
sob jurisdição de outros CREAs;

• INSTRUÇÃO N.º 220, de 26 de setembro de 1977, que dispõe sobre a concessão de


registro a profissional que apresentar certidão expedida pelo Ministério da Educação e
Cultura, em substituição ao diploma que se extraviou;

• INSTRUÇÃO N.º 657, de 09 de junho de 1980, que dispõe a respeito de autuação por
infração à alínea "c" do artigo 6º da Lei 5194 de 24 de dezembro de 1966;

• INSTRUÇÃO N.º 698, de 12 de Agosto de 1980, que dispõe a respeito da efetiva


participação do profissional na elaboração de projeto e na direção de obra;

• INSTRUÇÃO N.º 1.328, de 17 de Maio de 1984, que dispõe sobre autuação de


dirigentes de entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista, dando
nova redação à instrução N0 1.316 de 26/01/84, ratificada e complementada pela
Instrução n0 1784;

• INSTRUÇÃO N.º 1.503, de 06 de Março de 1985, que dispõe a respeito dos técnicos
de segundo grau, à vista do decreto n0 90.922 de 06/02/1985;

• INSTRUÇÃO N.º 1.592, de 23 de agosto de 1985, que fixa procedimentos para o


exame de processos que impliquem na lavratura/aplicação de Auto de Infração;

• INSTRUÇÃO N.º 1.784, de 21 de julho de 1986, que ratifica e complementa a


Instrução n0 1.328, que dispõe sobre a autuação de dirigentes e de entidades estatais,
paraestatais, e de economia mista;

• INSTRUÇÃO N.º 1.994, de 15 de dezembro de 1987, que dispõe sobre o registro de


empresas subsidiárias de Grupos Econômicos, revogando a Instrução N.º 1388;

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SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• INSTRUÇÃO N.º 2.067, de 23 de novembro de 1988, que dispõe sobre a


obrigatoriedade de Termo de Compromisso por parte do profissional indicado como
responsável técnico da empresa;

• INSTRUÇÃO N.º 2.077, de 16 de maio de 1989, que dispõe sobre os procedimentos


para "visto" em registro de pessoa jurídica;

• INSTRUÇÃO N.º 2.097, de 06 de junho de 1990, que dispõe sobre os procedimentos


para registro de pessoas jurídicas, ratificada e complementada pela Instrução N.º
2321;

• INSTRUÇÃO N.º 2.105, de 07 de Agosto de 1990, que dispõe sobre a prorrogação de


registro provisório de profissional;

• INSTRUÇÃO N.º 2.111, de 17 de setembro de 1990, que estabelece critérios para


concessão de visto em carteira ao Técnico de Grau Médio formado em curso supletivo
profissionalizante;

• INSTRUÇÃO N.º 2.116, de 26 de outubro de 1990, que disciplina procedimentos para


expedição de Certidão Comprobatória de ARTs constantes dos arquivos do
CREA/SP;

• INSTRUÇÃO N.º 2.140, de 05 de setembro de 1991, que dispõe sobre recebimento e


entrega de Certidões de Acervo Técnico através das Inspetorias Executivas do Interior

• INSTRUÇÃO N.º 2.141, de 05 de setembro de 1991, que dispõe a respeito da


permissão da excepcionalidade autorizada pelo parágrafo único do artigo 18 da
Resolução N.º 336, do CONFEA, alterada parcialmente pela Instrução N.º 2203 e
complementada pela Instrução N.º 2163;

• INSTRUÇÃO N.º 2.142, de 26 de setembro de 1991, que dispõe sobre os


procedimentos para cumprimento da Resolução n0 229/75 do CONFEA;

• INSTRUÇÃO N.º 2.146, de 28 de outubro de 1991, que dispõe sobre o preenchimento


da ART para Certificação de Produtos para telecomunicações;

• INSTRUÇÃO N.º 2.163 de 01 de junho de 1992, que ratifica e complementa a


Instrução 2.141;

• INSTRUÇÃO N.º 2.165 de 05 de junho de 1992, que dispõe sobre a Anotação de


Responsabilidade Técnica - ART para pequenos serviços de instalação, manutenção e
reparo na área de Engenharia Elétrica: Eletrotécnica, Eletrônica e Telecomunicações;

• INSTRUÇÃO N.º 2.177 de 21 de setembro de 1992, que dispõe sobre registro de


profissional diplomado no estrangeiro e revoga a Instrução n.º 2.148;

• INSTRUÇÃO N.º 2.186 de 06 de novembro de 1992, que dispõe sobre o recolhimento


de ART por relação de contratos de serviços prestados;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• INSTRUÇÃO N.º 2.199 de 27 de Abril de 1993, que dispõe sobre a emissão de


Certificado de Acervo Técnico – CAT, para serviços de execução de cabo telefônico de
entrada em Projetos de Telecomunicações;

• INSTRUÇÃO N.º 2.312, de 20 de dezembro de 2000, que dispõe sobre procedimentos


para cadastramento de instituições de ensino de nível superior e médio, bem como de
seus respectivos cursos no CREA-SP;

• INSTRUÇÃO N.º 2.319, de 24 de maio de 2001, que dispõe sobre o Registro de


Acervo Técnico e emissão da respectiva Certidão;

• INSTRUÇÃO N.º 2.321, de 07 de junho de 2001, que ratifica e complementa a


Instrução nº 2097 e dispõe sobre a padronização das certidões de registro de pessoas
jurídicas no CREA-SP;

• INSTRUÇÃO N.º 2.332, de 28 de dezembro de 2001, que dispõe sobre procedimentos


relativos à fiscalização de atividades referentes a shows pirotécnicos;

• INSTRUÇÃO N.º 2.390, de 30 de setembro de 2004, que estabelece procedimentos


para a tramitação de consultas sobre interpretação de atribuições profissionais;

• INSTRUÇÃO N.º 2.405, de 23 de março de 2005, que dispõe sobre os procedimentos


para registro de profissional e concessão de atribuições e revoga as Instruções n0
1.510 e 2.226;

• INSTRUÇÃO N.º 2.406, de 11 de Abril de 2005, que dispõe sobre registro de firma
individual/empresário no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
de São Paulo – CREA-SP;

• INSTRUÇÃO N.º 2.441, de 23 de agosto de 2006, que estabelece procedimentos,


critérios e redação para registro de concessão de atribuição padrão aos técnicos de
nível médio afetos à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;

• INSTRUÇÃO N.º 2.555, de 28 de março de 2013, que estabelece normas operacionais


de procedimentos para aumentar a segurança na concessão de registros profissionais
no CREA-SP mediante a confirmação da autenticidade de documentos emitidos pelas
instituições de ensino;

• INSTRUÇÃO N.º 2.557, de 29 de julho de 2013, que dispõe sobre procedimentos para
caracterização da prática de empréstimo de nome e celebração do Termo de
Ajustamento de Conduta Profissional – TAC;

• INSTRUÇÃO N.º 2.559, de 17 de setembro de 2013, que dispõe sobre procedimentos


para a tramitação de denúncias e de processo Ético-Disciplinar no Crea-SP;

• INSTRUÇÃO N.º 2.560, de 17 de setembro de 2013, que dispõe sobre procedimentos


para a interrupção de registro profissional.

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3.1 – O AGENTE FISCAL

O agente fiscal é o funcionário do Conselho Regional designado para


exercer a função de agente de fiscalização. Lotado na unidade encarregada da
fiscalização do CREA, atua conforme as diretrizes e as determinações específicas
traçadas e decididas pelas câmaras especializadas.

O agente fiscal verifica se as obras e serviços relativos à Engenharia e à


Agronomia estão sendo executados de acordo com as normas regulamentadoras do
exercício profissional. No desempenho de suas atribuições, o agente fiscal deve atuar
com rigor e eficiência para que o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema
Confea/CREA ocorra com a participação de profissional legalmente habilitado.

3.1.1 – COMPETÊNCIA LEGAL DO AGENTE FISCAL

A aplicação do que dispõe a Lei n.º 5.194, de 1966, no que se refere à verificação e à
fiscalização do exercício das atividades e das profissões nela reguladas, é de
competência dos CREAs. Para cumprir essa função os Creas, usando da prerrogativa
que lhe confere o art. 77 da Lei n° 5.194, designa funcionários com atribuições para
lavrar autos de infração às disposições dessa lei, denominados agentes fiscais.

3.1.2 – ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE FISCAL

a) Fiscalizar o cumprimento da legislação das profissões abrangidas


pelo Sistema CONFEA/CREAs e as pessoas jurídicas (empresas) obrigadas a se
registrarem no CREA por força das atividades exercidas e discriminadas em seu
objetivo social;
b) Ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações
devem sempre estar voltadas para os aspectos educativo, instrutivo e preventivo nos
casos de descumprimento da Legislação Pertinente;
c) Examinar “in loco” documentos (projetos, ART, memorial
descritivo, laudos, contratos, catálogos de equipamentos e produtos, e outros) e Notas
Fiscais de Serviços emitidas sob fiscalização, relativos à obras e serviços de
Engenharia Elétrica, verificar as atribuições legais do responsável em conformidade
com as atividades exercidas e anotá-las no Relatório de Visita – RV;
A legalidade de tal ação já se encontra definida pelo item 3.8 deste Manual, no item 3
do seu segundo parágrafo, conforme a seguir.
d) Identificar obras e serviços (empreendimento) ou atividade
privativa de profissional da área da Engenharia Elétrica por meio de fiscalização de
acordo com a legislação em vigor;

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e) Elaborar relatório de visita - RV, no qual deve constar a efetiva


atividade exercida de forma circunstanciada e caracterizada;
f) Realizar diligências processuais quando designado;
g) Fiscalizar, em caráter preventivo, os órgãos públicos federais,
estaduais e municipais, bem como profissionais e empresas públicas ou privadas,
registrados ou não no CREA;
h) Esclarecer e orientar os profissionais, empresas e pessoas no ato
da fiscalização, sobre a legislação vigente e a forma de regularização da situação
quando aplicável;
i) Fiscalizar obras e serviços que tenha ocorrência de qualquer tipo
de sinistro ou acidente, emitir o respectivo Relatório de Visita circunstanciado com o
maior número de informações possíveis, conforme instrução de serviços do CREA-
SP;
j) Lavrar, por competente delegação, Autos de Notificação e
Infração – ANI quando esgotado o prazo concedido ao notificado sem que a situação
tenha sido regularizada, se persistir ou comprovar irregularidades;
k) Exercer outras atividades relacionadas à sua função.

3.2 – CONDUTA DO AGENTE FISCAL

O Agente Fiscal, quando do desempenho das suas atividades, deve


proceder à fiscalização tanto in loco e à distância, de forma que deve estar
preparado quanto à legislação pertinente, cultura empresarial, comportamento nas
suas abordagens e postura ética.
O ato fiscalizatório pode ocorrer, tanto no canteiro da obra, in loco,
durante o seu desenvolvimento ou execução, quando então se tem o deslocamento
do agente fiscal até o local e, por conseguinte o contato direto com o(s) profissional
(is), proprietário(s), mestre de obras, eletricista(s) e demais trabalhadores; e pode
ocorrer fora do canteiro de obra, “à distância” e de forma administrativa, na sede da
empresa construtora, ou do proprietário da obra, ou ainda, no escritório do
profissional, quando então manterá contatos com seus Diretores, Recursos
Humanos, Gerentes, Supervisores e até mesmo, Departamentos Jurídicos de
empresas ou de empreendimentos.
A partir do enfoque mais abrangente dado recentemente pelos Creas às
fiscalizações, onde se incluem a fiscalização de empreendimentos em
funcionamento, aliada à reconhecida relevância e seriedade ao ato de fiscalizar,
verifica-se o necessário e constante desenvolvimento de habilidades do Agente
Fiscal, pois, detém informações importantes e marca a “imagem” do Conselho
Profissional junto a empresas, profissionais e sociedade. Independentemente do tipo
de fiscalização é de extrema importância que transmita aos seus interlocutores a

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valorização e credibilidade da classe profissional assim como, a responsabilidade


social do Sistema Confea/CREA.

Desta forma e premissas, o Agente Fiscal do CREA deve estar treinado e


capacitado para:
• Atuar dentro dos princípios que norteiam a estrutura organizacional
do Sistema Confea/CREA;
• agir dentro dos princípios éticos e organizacionais;
• observar as normas e medidas de segurança do trabalho (uso de
EPI);
• conhecer a legislação básica relacionada às profissões vinculadas
ao Sistema Confea/CREA, mantendo-se atualizado em relação à
mesma;
• identificar as características das profissões regulamentadas e
fiscalizadas pelo Sistema Confea/CREA;
• distinguir os diversos ramos de atividades econômicas que exigem a
participação de profissionais da Engenharia e da Agronomia;
• ter desenvoltura para trabalhos com informática;
• proceder de acordo com as determinações do seu setor supervisor;
• cumprir as ordens recebidas, opondo-se por escrito quando
entendê-las em desacordo com os dispositivos legais aplicáveis;
• cumprir de forma transparente a sua função de fiscalizar colocando
em prática os conhecimentos da legislação vigente e as
determinações recebidas; e
• conhecer os procedimentos e características de processos
administrativos.

3.3 – PERFIL PROFISSIONAL DO AGENTE FISCAL

Para desempenho da atividade de fiscalização, restrita à verificação de que


os preceitos da legislação são cumpridos, por pessoa física ou jurídica, no que diz
respeito ao exercício da Engenharia e da Agronomia em todas as suas atividades e
níveis de formação, não se exige que o agente fiscal seja detentor de diploma ou
certificado nas áreas abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA.
No entanto, para desempenho da atividade de fiscalização que tenha
caráter especifico e adentre na qualidade de obras, empreendimentos ou serviços e,
eventualmente, no mérito das atribuições profissionais, recomenda-se que o agente
fiscal seja detentor de diploma ou certificado registrado de conclusão de curso técnico
de nível médio ou de nível superior nas áreas abrangidas pelo Sistema

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CONFEA/CREA, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da


Educação, e devidamente habilitado.
No caso do CREA admitir em seu quadro de agentes fiscais apenas
profissionais com formação nas áreas abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA as
atividades de fiscalização, independentemente de sua natureza, serão exercidas por
esses profissionais.
Os agentes fiscais, profissionais sem ou com formação nas áreas
abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA, exercem as atividades que lhes couberem
pela natureza de sua formação. Se a demanda relativa à fiscalização de caráteres
específicos for reduzida o agente fiscal qualificado e habilitado pelo Sistema poderá
ser incumbido do desenvolvimento, também, de outras atividades complementares à
fiscalização, a critério do Regional.

3.4 – POSTURA DO AGENTE FISCAL

Quando da fiscalização no local da obra ou serviço, sede de empresas e/ou


escritório de profissional, o agente fiscal deve:

• identificar-se, sempre, como agente de fiscalização do CREA com a


apresentação de sua carteira funcional;
• agir com a objetividade, firmeza e imparcialidade necessárias ao cumprimento
do seu dever;
• exercer com zelo e dedicação as atribuições que lhe forem conferidas;
• tratar as pessoas com cordialidade e respeito;
• apresentar-se de maneira adequada com a função que exerce;
• ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações devem priorizar
os aspectos educativo, instrutivo e preventivo;
• identificar o proprietário ou responsável pela obra ou serviço;
• identificar o profissional ou empresa responsável pela execução da obra ou
serviço (solicitar cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica, ART);
• informar ao proprietário ou responsável pela obra ou serviço sobre a legislação
que rege o exercício profissional;
• identificada irregularidade, informar ao proprietário ou responsável pela obra ou
serviço;
• orientar sobre a forma de regularizar a obra ou serviço;
• rejeitar vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; e
• elaborar relatório de fiscalização.

Se, durante a fiscalização, o proprietário ou responsável pela obra ou


serviço não quiser apresentar documentos, perder a calma ou tornar-se violento, o
agente fiscal deverá manter postura comedida e equilibrada. A regra geral é usar o

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bom senso. Se necessário e oportuno, suspender os trabalhos e retornar em outro


momento.

3.5 – CONHECIMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS AO DESEMPENHO DA


FUNÇÃO

• Legislação relacionada às profissões vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA;


• Características das profissões regulamentadas e fiscalizadas pelo Sistema
CONFEA/CREA;
• Capacidade de identificar os diversos ramos de atividades econômicas que exigem
a participação de profissionais da Engenharia ou da Agronomia;
• Informática; e
• Procedimentos e características do processo administrativo.

3.6 – INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

No cumprimento da rotina de seu trabalho, o agente fiscal deverá utilizar


algumas ferramentas para registrar os fatos observados e, se pertinente, dar início ao
processo administrativo devido. Um processo administrativo bem instruído
proporcionará maior facilidade e celeridade na análise dos fatos pelas instâncias
decisórias do CREA.

Neste item, serão descritas algumas ferramentas imprescindíveis ao agente


fiscal, necessárias à boa execução do seu trabalho.

3.6.1 – RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

Tem por finalidade descrever, de forma ordenada e minuciosa, aquilo que


se viu, ouviu ou observou. É um documento destinado à coleta de informações das
atividades exercidas no âmbito das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA
e é desenvolvida no local onde o serviço ou a obra está sendo executada.

Na visita, seja o empreendimento público ou privado, o agente fiscal deve


solicitar a apresentação das ARTs de projeto e de execução, bem como verificar a
existência de placa identificando a obra e o responsável técnico. No caso de
prestação de serviços, deverá ser solicitada também, além das respectivas ARTs de
projeto e de execução, a apresentação de possíveis ordens de serviços, notas fiscais
e dos contratos firmados, entre o empreendedor e o profissional responsável técnico.

O relatório, normalmente padronizado pelo CREA, deve ser preenchido


cuidadosamente e deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

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data de emissão, nome completo, matrícula e assinatura do agente


fiscal;
nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada,
incluindo, se possível, CPF ou CNPJ;
identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação
sobre o nome e endereço do executor, descrição detalhada da atividade desenvolvida
e dados necessários para sua caracterização, tais como fase, natureza e
quantificação;
nome completo, título profissional e número de registro no CREA do
responsável técnico, quando for o caso;
identificação das ARTs relativas às atividades desenvolvidas se houver;
informações acerca da participação efetiva do responsável técnico na
execução da obra, serviço ou empreendimento, quando for o caso;
descrição minuciosa dos fatos que configurem infração à legislação
profissional; e
identificação do responsável pelas informações, incluindo nome
completo e função exercida na obra, serviço ou empreendimento, se for o caso.

Para complementar as informações do relatório de fiscalização, o agente


fiscal deve recorrer ao banco de dados do CREA.

Sempre que possível, ao relatório de fiscalização devem ser anexados


documentos que caracterizam a infração e a abrangência da atuação da pessoa física
ou jurídica na obra, serviço ou empreendimento, a saber:

cópia do contrato social da pessoa jurídica e de suas alterações;


cópia do contrato de prestação do serviço;
cópia dos projetos, laudos e outros documentos relacionados à obra, ao
serviço ou ao empreendimento fiscalizado;
fotografias da obra, serviço ou empreendimento;
laudo técnico pericial;
declaração do contratante ou de testemunhas; ou
informação sobre a situação cadastral do responsável técnico, emitido
pelo CREA.

Quando necessário, o agente fiscal, em formulário apropriado que será


apensado ao relatório de fiscalização, deve fazer anotações complementares que
tragam ao mesmo mais dados e informações sobre o ato fiscalizatório, bem como,
SOBRE o processo que por ventura e, eventualmente, possa ser iniciado a partir de
tal fiscalização.

No caso de a pessoa física ou jurídica fiscalizada já ter sido


penalizada pelo CREA em processo administrativo punitivo relacionado à mesma
infração, o agente fiscal deverá encaminhar o relatório elaborado à gerência de
fiscalização para que seja determinada a lavratura imediata do auto de infração.

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3.6.2 – NOTIFICAÇÃO

Este documento tem por objetivo informar ao responsável ou


representante legal pela obra ou serviço sobre a existência de pendências e indícios
de irregularidades no empreendimento objeto da fiscalização. Serve, ainda, para
solicitar informações, documentos e providências para regularizar a situação dentro de
de prazo estabelecido.

A gerência de fiscalização do CREA, com base no relatório elaborado,


caso seja constatada ocorrência de infração, determinará a notificação da pessoa
física ou jurídica fiscalizada para prestar informações julgadas necessárias ou adotar
providencias para regularizar a situação.

O formulário de notificação, normalmente padronizado pelo CREA, deve


ser preenchimento criteriosamente e deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:

• Menção à competência legal do CREA para fiscalizar o exercício das profissões


abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA;
• Nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada e se possível
o número do CPF ou CNPJ;
• Identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade
constatada, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa que estará
sujeito o notificado caso não regularize a situação; e
• Indicação das providências a serem adotadas pelo notificado e concessão do
prazo de dez dias para regularizar a situação objeto da fiscalização.

As notificações devem ser entregues pessoalmente ou enviadas por via postal com
Aviso de Recebimento – AR ou por outro meio legal admitido que assegure a certeza
da ciência do autuado. O comprovante de recebimento da notificação deverá ser
anexado ao processo administrativo de que trata do assunto.

Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento da notificação o fato deverá ser


registrado no processo.

3.6.3 – AUTO DE INFRAÇÃO

Este documento deve ser lavrado contra leigos, profissionais ou pessoas


jurídicas que praticam transgressões aos preceitos legais que regulam o exercício
das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.

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Segundo o ilustre professor e jurista Hely Lopes Meirelles, estes atos


pertencem à categoria dos atos administrativos vinculados ou regrados, aqueles para
os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. Nessa
categoria de atos, as imposições legais absorvem, quase por completo, a liberdade
do administrador, uma vez que seu poder de agir fica adstrito aos pressupostos
estabelecidos pela norma legal para a validade da ação administrativa. Desatendido
qualquer requisito, compromete-se a eficácia do ato praticado, tornando-o passível de
anulação pela própria administração ou pelo judiciário, se assim requerer o
interessado.

Ainda, tratando-se de atos vinculados ou regrados, impõe-se à


administração o dever de motivá-los, no sentido de evidenciar a conformação de sua
prática com as exigências e requisitos legais que constituem pressupostos
necessários de sua existência e validade.

Portanto, o auto de infração não pode prescindir de certos requisitos, tais


como a competência legal de quem o pratica, a forma prescrita em lei ou o
regulamento e o fim indicado no texto legal em que a fiscalização se apóia.

Assim como a notificação, o auto de infração, grafado de forma legível,


sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:

• menção à competência legal do CREA para fiscalizar o exercício das profissões


abrangidas pelo Sistema Confea/CREA;
• data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;
• nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo,
obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;
• identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua
localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da
atividade e sua descrição detalhada;
• identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade,
capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o
autuado;
• data da verificação da ocorrência;
• indicação de reincidência ou nova reincidência se for o caso; e
• indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e
regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.

A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das


Leis nºs 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, vedada a capitulação com
base em instrumentos normativos do CREA e do Confea.

Os autos de infração devem ser entregues pessoalmente ou enviados por


via postal com Aviso de Recebimento, AR ou por outro meio legal admitido que

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assegure a certeza da ciência do autuado. O comprovante de recebimento do auto de


infração deverá ser anexado ao processo administrativo que trata do assunto.

Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento do auto de infração,


o fato deverá ser registrado no processo.

3.6.4 – FICHA CADASTRAL - EMPRESAS

Documento próprio do CREA para coleta de informações junto a


empresas que apresentam indícios de atuação nas áreas da engenharia ou
agronomia, com a finalidade de certificação do exercício de atividades nestas áreas
por parte daquelas empresas.

3.7 - ESTRATÉGIAS DE FISCALIZAÇÃO

Conceitualmente, estratégia consiste na aplicação dos meios disponíveis com


vista à consecução de objetivos específicos. Neste item, serão abordados aspectos
relacionados a estratégias de fiscalização como um componente do planejamento
desta.

3.7.1 - O PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO

A fiscalização é ação planejada, coordenada e avaliada de forma contínua com


foco no alcance dos seus objetivos. Para tal, a unidade do CREA responsável pela
fiscalização, em parceria com a respectiva câmara especializada, deverá definir,
periodicamente, programa de trabalho que contemple diretrizes, prioridades, recursos
necessários e metas a alcançar, dentre outros.

Durante o processo de execução do programa de trabalho, os resultados da


ação deverão ser monitorados e submetidos constantemente a uma avaliação por
parte da unidade responsável pela fiscalização. Essas informações deverão ser
levadas ao conhecimento das respectivas câmaras especializadas, de forma a
agregar críticas que servirão para nortear a reprogramação do período seguinte.

No planejamento deve ser definida, também, a estratégia de trabalho,


explicitando os meios necessários à consecução dos objetivos. Devem constar do
planejamento as diretrizes básicas, entendidas como um conjunto de instruções ou
indicações para se tratar e levar a termo o plano de fiscalização. Essas diretivas
podem ser expressas a partir das respostas às seguintes questões:
• O que fiscalizar?
• Quem e onde fiscalizar?
• Como fiscalizar?
• Qual a meta?

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3.7.2 - O QUE FISCALIZAR?

Consistem em estabelecer prioridades, definidas de forma conjunta entre a


unidade de fiscalização e as câmaras especializadas, ressaltando a diversificação da
fiscalização e contemplando as várias modalidades profissionais. A eleição das
prioridades deve guardar estreita relação com as atividades econômicas
desenvolvidas na região, capacidade atual e projetada dos recursos humanos e
financeiros e, também, com a identificação dos empreendimentos e serviços que,
devido à natureza de suas atividades, se constituam em maiores fontes de riscos à
sociedade.

3.7.3 – QUEM E ONDE FISCALIZAR?

Após definidas as obras e serviços prioritários a serem fiscalizados deve-se verificar:

• onde estão são realizados? e


• se as atividades relacionadas às respectivas obras e serviços são
executadas por profissional registrado?

3.7.4 – COMO FISCALIZAR?

A verificação do exercício profissional poderá ocorrer de forma indireta ou direta,


por meio de ações no escritório ou no campo.

a) Forma indireta – Ocorre quando se desenvolve o trabalho sem deslocamento


físico do agente fiscal, por meio de pesquisa em:
• jornais e revistas;
• diário oficial do estado;
• catálogos telefônicos (páginas amarelas);
• pesquisas em sítios na rede mundial de computadores – Internet; e
• convênios com órgãos públicos e privados.
Esta forma de fiscalização não deve ser a única a ser empreendida pelo CREA. É
oportuno que ocorra em associação com a forma direta e recomendável como base
para o planejamento da fiscalização.
b) Forma direta – É caracterizada pelo deslocamento do agente fiscal para
constatar in loco as ocorrências, inclusive aquelas identificadas no escritório.

3.7.5 - QUAL A META?

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Uma das etapas do processo de planejamento é a definição das metas a serem


alcançadas. As metas expressam os quantitativos a serem atingidos em um intervalo
de tempo e estão relacionadas aos objetivos estabelecidos pelo CREA. No momento
do planejamento, o CREA deverá ajustá-las às suas disponibilidades de recursos
humanos e financeiros pelo estabelecimento de prioridades.

3.8 – PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO

Por ocasião da visita à obra, empreendimento ou empresa, o Agente


de Fiscalização deverá elaborar o RV sempre que constar a execução de serviços
técnicos na área de atuação da CEEE.
Na visita, tanto em obras em andamento como em empresas e
empreendimentos em funcionamento, públicos ou privados, o Agente de Fiscalização
deverá solicitar a apresentação dos projetos e respectivas ARTs (de projetos e de
execução), devidamente preenchidas, assinadas e pagas (chancela); no caso de
prestação de serviços o Agente de Fiscalização deverá solicitar e verificar a respectiva
ART, o contrato entre as partes, a nota fiscal e ordem de serviço, e sempre que
possível e necessário solicitar cópia dos documentos e observá-los:
1. Quando ART: capacidade, quantidade, dimensões, autenticidade e
outros dados relevantes da obra ou serviço e se o projeto e execução
estão de acordo com o declarado nas ARTs;

2. Quando Contrato entre as partes: a validade do contrato, objeto do


contrato, detalhe da obra ou serviço, razão social da empresa
contratada;

3. Quando Nota Fiscal e Ordem de Serviços: o tipo de serviço


contratado (detalhado), período da realização do serviço (anotar no
RV o número e data da nota fiscal ou ordem de serviço).

O Agente de Fiscalização, se necessário, deve em formulário


apropriado, que será apensado ao RV, anotar informações complementares ao ato
fiscalizatório e ao processo que se será iniciado.

OBS 1: quando a atividade for de prestação de serviços é necessário


obter e informar no RV, dados sobre o equipamento utilizado ou em
manutenção por meio de indicação de fabricante ou marca, modelo,
potência, ou outras informações relevantes que julgar necessário.

OBS 2: na visita direta (fiscalização) às obras, orientar, educar e prevenir


as empresas da obrigatoriedade da anotação do(s) responsável (is)
Técnico(s) pelo projeto e execução das instalações elétricas na placa da
obra/empreendimento em execução. (art.º 16 da Lei 5.194/66).

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OBS 3: nas indústrias: orientar, educar e prevenir a empresa para a


contratação de responsável técnico, profissional legalmente habilitado,
que se responsabilizem pelas atividades desenvolvidas pertinentes à
área técnica.
3.9 – PROCEDIMENTOS INTERNOS

Após a entrega do RV pelo Agente Fiscal, no setor interno de


fiscalização, para complementar as informações obtidas no campo deverão ser feitas
verificações administrativas junto ao sistema informatizado (Sistema Corporativo) na
busca de dados com relação a:

a) ARTs que tenham ou deveriam ter sido registradas referentes aos


serviços contratados;
b) se as ARTs estão de acordo com a legislação vigente com relação
aos campos obrigatórios a serem preenchidos, o valor correto da
taxa recolhida, e as atribuições do profissional condizente com a
atividade técnica anotada/assumida;
c) se o profissional (ou profissionais) está (ão) devidamente habilitado
(s) para o exercício das atividades anotadas, ou seja, atribuições
compatíveis com as atividades;
d) se as Empresas, pessoas urídicas, que prestam serviços técnicos
possuem registro ou visto regular no CREA-SP.

De posse do relatório de visita, acompanhado das possíveis


informações complementares emitidas pelo próprio Agente Fiscal e, das informações
internas obtidas junto ao sistema informatizado do CREA-SP, poder-se-á definir ou
concluir por uma das situações a seguir, para as quais se tem o respectivo
procedimento, quais sejam:

a) Obra Regular: O Processo é encaminhado para análise e


determinação de arquivamento.

b) Obra Irregular:
1) Verificar se existe participação de profissional (is) devidamente
habilitado(s) – com seu registro regular e suas atribuições condizentes com a(s)
atividade(s) profissional (is) desenvolvida(s):

1.1) Caso se constate a participação de profissional


(is), deve-se notificá-lo(s) para que apresente(m),
dentro do prazo estipulado, a(s) respectiva(s)
ART(s), referentes àquela obra/serviço, na qual
aparece(m) como partícipe(s); se a solicitação
não for cumprida no prazo pré-determinado o(s)

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profissional (is) deverá(ão) ser autuado(s) por


falta de ART.

Após a verificação da participação ou a existência de profissionais e,


ou de empresas na obra, seja através do relatório de fiscalização, informações
complementares, sistema informatizado do CREA/SP ou ainda a apresentação da(s)
ART(s) solicitada(s), deverá ser analisada a situação do(s) profissional (is) com
relação à(s) sua(s) atribuição (ões) para a(s) atividade(s) assumida(s)
/desenvolvida(s) bem como, com relação à regularidade do(s) seu(s) registro(s)
/visto(s) junto ao CREA-SP, sendo que, para esses casos, poderão ser encontradas
as seguintes situações:-

• Profissional sem atribuição para a atividade desenvolvida:


Caso em que o mesmo será informado do cancelamento da ART referente ao serviço
anotado e da possibilidade da sua autuação por exercício de atividades estranhas
além do que, deve haver a notificação do proprietário/contratante para que contrate
um novo profissional a fim de proceder à regularização da obra ou serviço dentro do
prazo estipulado;

• Profissional e/ou Empresa sem registro/visto: Caso em que


o(s) mesmo(s) deve(m) ser notificado(s) para regularizar essa situação, a qual, caso
não seja procedida e atendida, suscitará a(s) sua(s) autuação (ões) por falta de
registro/visto e na notificação do proprietário/contratante a fim de proceder à
regularização da obra dentro do prazo estipulado,

(1.2) Caso não seja encontrado ou constatado participação de


profissional ou empresa executora, deve-se notificar o proprietário para regularizar a
situação, a qual, caso não seja atendida no prazo pré-determinado, suscitará a sua
autuação por exercício ilegal (pessoa física ou jurídica).

Quando do atendimento à notificação, o proprietário deve contratar um


profissional devidamente habilitado – com seu registro regular e atribuições
condizentes com a(s) atividade(s) profissional (is) desenvolvida(s) - para efetuar a
regularização necessária, a qual deve ser procedida de acordo com resolução
especifica do CONFEA (atualmente a de n0 229/75), além de, necessariamente ser
deferida pelo CREA-SP.

Notas:
1) Caso o proprietário já tenha sido autuado, poderá ainda proceder
à regularização da situação conforme citado, quando lhe será dada a oportunidade de
pagamento da multa imposta em seu valor mínimo.

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2) Nos casos em que houver apenas o pagamento da multa, sem a


devida regularização, o(s) proprietário(s) estará (ao) passível (is), após o trânsito em
julgado da primeira infração, de novas autuações até que seja deferida, pelo CREA-
SP, a competente regularização.
3) Nos casos em que a(s) multa(s) não seja(m) paga(s), mesmo
tendo sido a regularização deferida pelo CREA-SP, o(s) seu(s) respectivo(s) Auto(s)
de Infração (ões) será (ão) inscrito(s) na Dívida Ativa e cobrados judicialmente.

4) Quando ocorrerem à reincidência e nova reincidência, ou seja, o


proprietário infrator praticar novamente o ato pelo qual já fora condenado seja em
outra obra, serviço ou atividade técnica, desde que capitulado no mesmo dispositivo
legal daquela transitada em julgado, os valores das multas serão aplicados em dobro.

Destacam-se ainda:

a) O CREA-SP, antes da emissão de qualquer Auto de Infração, deve,


com base no relatório de fiscalização, elaborado pelo Agente Fiscal e nas informações
e dados complementares auferidas administrativamente junto ao seu Sistema
Corporativo de Informações e cadastro, caso seja constatada ocorrência de alguma
infração, notificar o pretenso infrator para prestar informações julgadas necessárias ou
adotar providências para regularizar a situação dentro do prazo estipulado.

b) Uma vez ter se esgotado o prazo legal dado ao pretenso infrator


para proceder à regularização de uma falta ou irregularidade, sem que isso tenha sido
providenciado e deferido pelo CREA-SP, deve ser emitido o Auto de Infração, o qual
abrangerá todas as situações compreendidas pelas Leis Federais números 5.194/66,
4.950-A/66 e 6.496/77, da forma que consta do Capítulo 4 desse Manual – Infrações,
Capitulações e Penalidades.

c) Os casos duvidosos devem ser enviados à CEEE para avaliação e


determinações.

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44 –– IIN
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As penalidades possíveis e aplicáveis citadas são determinadas pela própria Lei


Federal nº 5.194/66 bem como, em Resolução própria e específica do CONFEA
editada anualmente para vigência no ano subseqüente, podendo nesse caso, haver
eventualmente de ano para ano, alterações, tanto nos artigos bem como nas alíneas
que as determinam.

Os valores das multas também podem variar, já que são definidos a


partir da Resolução do CONFEA em vigor na data da emissão da notificação e/ou Ato
de Infração.

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO/LEIGOS

Descrição: pessoa física leiga que executa atividade técnica privativa de


profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA
Infração: alínea “a” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "d".

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO/PROFISSIONAL SEM REGISTRO NO


CREA

Descrição: profissional fiscalizado pelo Sistema CONFEA/CREA que executa


atividades técnicas sem possuir registro ou cancelado ou provisório vencido no
CREA.
Infração: art. 55 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "b” e “d".

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: PESSOA JURÍDICA SEM REGISTRO NO


CREA (COM OBJETIVO SOCIAL RELACIONADO ÀS ATIVIDADES
PRIVATIVAS DE PROFISSIONAIS FISCALIZADOS PELO SISTEMA
CONFEA/CREA)

Descrição: pessoa jurídica que exerce atividade técnica nos termos da Lei n.º
5.194, de 1966, e que não possui registro no CREA.
Infração: art. 59 da Lei n.º 5.194, de 1966.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 38


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Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único) (*). Art. 74 (quando nova reincidência) (**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "c". (**) SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL (caso registro cancelado).

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: PESSOA JURÍDICA SEM OBJETIVO


SOCIAL RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES PRIVATIVAS DE PROFISSIONAIS
FISCALIZADOS PELO SISTEMA CONFEA/CREA

Descrição: pessoa jurídica que não possui objetivo social relacionado às


atividades fiscalizadas pelo Sistema CONFEA/CREA, mas que executa atividade
técnica nos termos da Lei n.º 5.194, de 1966.
Infração: alínea “a” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “e” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "e".

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: PESSOA JURÍDICA NÃO


ENQUADRADA NO ART. 59 DA LEI N.º 5.194, DE 1966, MAS QUE POSSUI
ALGUMA SEÇÃO LIGADA AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENGENHARIA,
DA ARQUITETURA OU DA AGRONOMIA.

Descrição: pessoa jurídica que possui seção que execute, para terceiros,
atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA.
Infração: art. 60 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único) (*). Art. 74 (quando nova reincidência) (**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "c". (**) SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL (caso registro cancelado)

• EXERCÍCIO ILEGAL: AUSÊNCIA DE PROFISSIONAL HABILITADO– PESSOA


JURÍDICA REGISTRADA NO CREA, COM OBJETIVO PERTINENTE ÀS
ATIVIDADES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO

Descrição: pessoa jurídica constituída para executar atividades privativas de


profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA, REGISTRADA no CREA
executando tais atividades sem a indicação de profissional legalmente habilitado
como responsável técnico.
Infração: alínea “e” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.

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Penalidade: alínea “e” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "d".

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO: AUSÊNCIA DE PROFISSIONAL


HABILITADO– PESSOA JURÍDICA SEM OBJETIVO PERTINENTE ÀS
ATIVIDADES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO

Descrição: pessoa jurídica sem objetivo social relacionado às atividades privativas


de profissionais fiscalizados pelo Sistema CONFEA/CREA executando tais
atividades sem a indicação de profissional habilitado como responsável técnico.
Infração: alínea “e” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “e” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "d".

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO– EXORBITÂNCIA DE ATRIBUIÇÃO

Descrição: profissional que se incumbe de atividades estranhas às discriminadas


em seu registro.
Infração: alínea “b” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único)
Valores: Estipulado Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "b"

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO – ACOBERTAMENTO

Descrição: profissional que empresta seu nome a pessoa física ou jurídica sem a
real participação na execução da atividade desenvolvida.
Infração: alínea “c” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único) (*). Art. 74 (quando nova reincidência) (**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "d". (**) SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO / PROFISSIONAL COM REGISTRO


SUSPENSO

Descrição: profissional que, suspenso de seu exercício, continua em atividade.


Infração: alínea “d” do art. 6º da Lei n.º 5.194, de 1966.

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Penalidade: alínea “d” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único) (*). Art. 74 (quando nova reincidência) (**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "d". (**) SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO / PROFISSIONAL COM REGISTRO


CANCELADO

Descrição: profissional que, cancelado seu registro, continua em atividade.


Infração: parágrafo único do art. 64 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "b".

• EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO / PESSOA JURÍDICA COM REGISTRO


CANCELADO

Descrição: pessoa jurídica que, cancelado seu registro, continua em atividade.


Infração: parágrafo único do art. 64 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (*). Art. 74 (quando
nova reincidência) (**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "c". (**) SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL

• AUSÊNCIA DE VISTO DE REGISTRO, DE PROFISSIONAL OU DE PESSOA


JURÍDICA

Descrição: profissional ou pessoa jurídica que exercer atividade técnica sem estar
com o seu registro visado respectiva jurisdição.
Infração: art. 58 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

• AUSÊNCIA DE ART

Descrição: profissional ou pessoa jurídica que deixa de registrar a Anotação de


Responsabilidade Técnica referente à atividade desenvolvida.
Infração: art. 1º da Lei n.º 6.496, de 1977.

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Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

• AUSÊNCIA DO TÍTULO PROFISSIONAL – TRABALHO TÉCNICO EXECUTADO


POR PROFISSIONAL

Descrição: profissional que deixa de registrar sua assinatura, o título e o número


de seu registro profissional em trabalhos gráficos, especificações, orçamentos,
pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos.
Infração: art. 14 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "b".

• AUSÊNCIA DO TÍTULO PROFISSIONAL/ TRABALHO EXECUTADO PELO


CORPO TÉCNICO DE PESSOA JURÍDICA

Descrição: pessoa jurídica que deixa de registrar o nome da empresa, sociedade


ou instituição e o nome, a assinatura, o título e o número do registro do profissional
responsável por trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos
e atos judiciais ou administrativos.
Infração: art. 14 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "c".

• UTILIZAÇÃO DE PLANO OU PROJETO SEM O CONSENTIMENTO DO AUTOR

Descrição: profissional ou pessoa jurídica que utiliza plano ou projeto sem o


consentimento expresso do autor.
Infração: art. 17 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".
Observação: Ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser instaurado
processo de infração ao art. 10, inciso IV, alínea a, do Código de Ética Profissional,
adotado pela Resolução n.º 1.002, de 26 de novembro de 2002, sujeita os
profissionais às penalidades estabelecidas no art. 72 da Lei n.º 5.194, de 1966.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 42


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• MODIFICAÇÃO DE PLANO OU PROJETO SEM O CONSENTIMENTO DO


AUTOR
Descrição: profissional ou pessoa jurídica que modifica plano ou projeto sem o
consentimento expresso do autor.
Infração: art. 18 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".
Observação: ocorrendo denúncia contra profissional, deve ser instaurado
processo de infração ao art. 10, inciso IV, alínea a, do Código de Ética Profissional,
adotado pela Resolução n.º 1.002, de 2002, sujeita os profissionais às penalidades
estabelecidas no art. 72 da Lei n.º 5.194, de 1966.
• SUBMETER ESTUDOS, PLANTAS, PROJETOS, LAUDOS E OUTROS
TRABALHOS DE ENGENHARIAE DE AGRONOMIA, ELABORADOS POR
LEIGOS OU PROFISSIONAIS NÃO HABILITADOS, À CONSIDERAÇÃO DE
AUTORIDADES COMPETENTES

Descrição: apresentação, por PESSOA FÍSICA, de trabalhos de Engenharia e de


Agronomia à consideração de órgãos públicos, em cumprimento de exigências,
elaborados por leigos ou por profissionais não habilitados de acordo com a Lei n.º
5.194, de 1966.
Infração: art. 13 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “b” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "b".

• FALTA DE PLACA

Descrição: Obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis na execução


de obras, instalações e serviços.
Infração: art. 16 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

• USO INDEVIDO DE TITULO PROFISSIONAL

Descrição: Não utilização pelo profissional das denominações de engenheiro ou


engenheiro-agrônomo, acrescidas, obrigatoriamente, das características de sua
formação básica.
Infração: art. 3 da Lei n.º 5.194, de 1966.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 43


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

• IMPEDIR ATIVIDADES DO CREA (Negativa de informações) c/ exceção de


empresas privadas

Descrição: obrigatoriedade das entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de


economia mista de fornecer documentos ao CREA.
Infração: Parágrafo 2, art. 59 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “c” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (*). Art. 74 (quando
nova reincidência) (**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "c". (**) SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL

• ANUIDADES EM ATRASO

Descrição: pessoa FISICA OU JURÍDICA embora legalmente registrado não


esteja em dia com a anuidade do CREA.
Infração: art. 67 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

• RAZÃO SOCIAL INDEVIDA

Descrição: Firma comercial ou industrial com denominação das modalidades do


sistema na qual não tenha profissionais, em sua maioria, do sistema
CONFEA/CREA.
Infração: art. 5º da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

• INADIMPLEMENTO (Estado dos que não cumprem no termo convencionado


todas as obrigações contratuais)

Descrição: dispõe sobre a remuneração profissional. Ver Lei n0 4950A/66.


Infração: art. 82 da Lei n.º 5.194, de 1966.
Penalidade: alínea “a” do art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966. (reincidência: Art. 73
Parágrafo Único).
Valores: Estipulado pela Res. CONFEA, Art. 5º - alínea "a".

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 44


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

Observação: O art. 73, em seu parágrafo único, da Lei n.º 5.194, de 1966, prevê que
as multas referidas neste artigo serão aplicadas em dobro nos casos de reincidência.
O art. 74 da citada lei dispõe que nos casos de nova reincidência das infrações
previstas no art. 73, alíneas “c”, “d” e “e”, será imposta, a critério das Câmaras
Especializadas, suspensão temporária do exercício profissional, por prazos variáveis
de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois)
a 5 (cinco) anos.

55 -- P
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OSS P
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SCCA
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5.1 - GERAIS

Para os órgãos, empresas, entidades, instituições, e mesmo os profissionais que de


alguma forma exerçam atividades ou desempenhem funções, trabalhos ou serviços em áreas
da Engenharia, modalidade Elétrica, nas formas, setores e funções conforme mostrados nos
quadros constantes deste item devem estar com seus cadastros, registros ou vistos,
providenciado as respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica, ARTs respectivas,
anotadas no Sistema Confea/CREA já que são alvos de fiscalização por parte dos Creas e
seus Agentes de Fiscalização, segundo orientações e determinações legais advindas tanto de
Leis, como de Decretos, Resoluções, Decisões Normativas e Atos Normativos dos Conselhos
Regionais.
Quando da definição dos campos de atuação profissional, por parte das Câmaras
Especializadas dos Creas, os quais permitirão o desempenho das atividades profissionais
constantes em cada um dos quadros apresentados a seguir devem ter como referência as
resoluções do Confea, de números 218/73 e 1.010/05, sendo os mesmos, aplicáveis a todos
os profissionais habilitados engenheiros, tecnólogos e técnicos de nível médio, cuja função
primordial será a de parametrizar as atribuições definidas na legislação específica pertinente.
Os Técnicos de Nível Médio apesar de possuírem Lei, Decretos e Resoluções
específicas que definem as suas atribuições não possuem definição de campo de atuação
profissional explicitada em suas diversas modalidades, portanto sugere-se que, a critério de
cada uma das CEEEs dos Conselhos Estaduais, tal definição seja dada por referência à
Resolução 218/73 em função da similaridade com os Engenheiros da mesma área ou
modalidade.
Também, os Tecnólogos, apesar de possuírem resolução específica do Confea que
define as suas atribuições também não possuem definição de campos de atuação profissional
explicitada em suas diversas modalidades, portanto sugere-se para tais profissionais que tal
definição seja dada por referência à Resolução n° 218/73 em função da similaridade com os
Engenheiros da mesma área ou modalidade.
Este tipo de procedimento com base é sugerido com base nos registros profissionais
cabíveis junto ao sistema Confea/CREA, que contempla profissionais registrados tanto pelo

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 45


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO– CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

Decreto 23.569/73, seus artigos números 32 ou 33, os quais possuem atribuições plenas para
as atividades neste item citadas e constantes dos quadros a seguir, tendo em vista os seus
registros terem sido feito apenas em função dos artigos do referido Decreto, assim como, os
profissionais registrados e regidos pela Resolução n° 218/73 (e suas complementares) que
podem ter algumas restrições em seus registros e assim não estarem totalmente aptos a se
responsabilizarem por alguns dos itens e atividades constantes destes quadros.
Já os profissionais, regidos pela nova Resolução n° 1.010/05 possuirão atribuições somente
nos campos de atuação constantes de seu registro, fato que faz com que os Creas estejam
atentos quando da verificação de compatibilidade das aptidões do profissional com relação às
tarefas e atividades assumidas. A Resolução Confea n° 1.040/2012, de 25 de maio de 2012,
em seu artigo 1º suspendeu a vigência da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de
dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051, de 26 de dezembro de 2013 estendeu a
suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062, de 29 de dezembro
de 2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015. A Reunião Ordinária da CEEE
de 28 de junho de 2013 definiu que” os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições
sejam referentes a modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores
à Resolução Confea n° 1.010/2005.” Nestas condições , recomenda-se não se fundamentar na
Resolução Confea n° 1.010/2005 e adotar como base p rincipal as atribuições e atividades
previstas na Resolução n° 218/1976 e as demais que a ela faz referências.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 46


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS


• Verificar contratos de serviços e, no caso de atividades
CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS técnicas, verificar se a Pessoa Física ou Jurídica possui
Registro/visto no CREA-SP sendo que:
• Caso positivo, verificar a existência de ART para a
atividade.
• Caso negativo, notificar para que se efetue o devido
Registro e proceda a anotação da ART quando for o caso.
• Se possuir Registro no CREA-SP, solicitar cópia da última
NA SEDE DOS ÓRGÃOS alteração contratual dos seus atos constitutivos e verificar
demais pressupostos (ART, Anuidade, etc.).
PÚBLICOS CADASTRO DO PRÓPRIO ÓRGÃO • Se não possuir Registro, elaborar Relatório de Visita,
anexando cópia dos respectivos atos constitutivos.
• Se o ocupante for leigo, preencher o RV e notificar o Órgão
Publico p/ regularizar a situação no prazo dado sob pena
do leigo, ocupante do cargo, ser autuado por exercício
CARGOS TÉCNICOS ilegal da profissão;
• Se profissional não registrado, preencher o RV e notifica-lo
p/ regularizar a situação no prazo dado sob pena de ser
autuado por falta de Registro;
• Verificar se a(s) ART(s) de Desempenho de Cargo e
Função foram anotadas. Caso negativo, notificar.
• Identificar e fiscalizar, através dos editais de licitação, as
obras e serviços técnicos afetos ao Sistema Confea/CREA,
LICITAÇÕES PÚBLICAS – LEI FEDERAL n.º. 8.666/93 seus vencedores e prestadores de serviços;
OBS: A BUSCA DE INFORMAÇÕES QUANTO AS LICITAÇÕES • Verificar, se os editais de licitação contemplam algum tipo
DEVEM SER EFETUADAS, TANTO NA SÉDE DAS
de serviço ou trabalho técnico (estudo preliminar, laudos,
EMPRESAS/ÓRGÃOS PÚBLICOS BEM COMO, DIRETAMENTE
PELO SETOR DE FISCALIZAÇÃO DOS CREAs, INTERNAMENTE orçamentos, projetos, plano de manutenção, etc.), afetos
AOS MESMOS, ATRAVÉS DO SITIO ELETRÔNICO DAS MESMAS – ao Sistema Confea/CREA, quando os mesmos devem
VIA SISTEMA DE INFORMÁTICA. estar acompanhados de suas respectivas ARTs, em
especial, quando existirem, os Projetos Básicos e
Executivos da obra licitada ou em licitação, preenchendo o
respectivo RV;
• Proceder, em complemento à fiscalização, conforme
demais itens acima quanto à Cadastro (prestadores de
serviços e do próprio órgão público), e dos cargos técnicos
existentes.
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 47
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Verificar a responsabilidade técnica pelos serviços de operação


e/ou manutenção em sistemas, instalações e equipamentos, como
EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E geradores, transformadores, disjuntores, capacitores,
conversores, retificadores, linhas e circuitos de alimentação,
SISTEMAS chaves e dispositivos de manobras, sistemas de controle,
proteção e alarme, máquinas e motores, painéis, sistemas de
iluminação, sistemas de comunicação, forno elétrico industrial,
computadores, centrais telefônicas, e demais sistemas elétricos e
eletrônicos.

• Se o ocupante for leigo, preencher o RV e notificar a empresa p/


CARGO TÉCNICO regularizar a situação no prazo dado sob pena do leigo, ocupante
do cargo, ser autuado por exercício ilegal da profissão;
RESOLUÇÃO Nº 430, DE 13 DE • Se profissional não registrado, preencher o RV e notifica-lo p/
AGOSTO DE 1999, E RESOLUÇÃO Nº regularizar a situação no prazo dado sob pena de ser autuado por
falta de Registro;
1025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009 • Verificar se a(s) ART(s) de Desempenho de Cargo e Função
foram anotadas. Caso negativo, notificar.
• Verificar o cumprimento do Salário Mínimo Profissional (Lei n.º.
4.950-A/66).
NA SEDE DAS EMPRESAS • Se possuir Registro/visto no CREA-SP, solicitar cópia da última
alteração contratual atos constitutivos e verificar demais
PÚBLICAS OU PRIVADAS REGISTRO pressupostos (ART, Anuidade, etc.).
• Se não possuir Registro, elaborar Relatório de Visita, anexando
cópia dos respectivos contratos sociais.
CADASTRO DE PRESTADORES DE • Verificar contratos de serviços e, no caso de atividades técnicas,
verificar se a Pessoa Física ou Jurídica possui Registro no CREA-
SERVIÇOS EM EMPRESAS PÚBLICAS OU SP:
CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS • Caso positivo, verificar a existência de ART para a atividade.
• Caso negativo, notificar para que se efetue o devido Registro ou
(LICITAÇÕES – LEI Nº 8.666/93) proceda à ART se for o caso
• Em se tratando de empresas registradas, alertá-las que, estando o
capital social desatualizado perante o CREA-SP as respectivas
CAPITAL SOCIAL Certidões de Registro e Quitações para fins de participação em
licitações, poderão ser objeto de impugnação (Res. 266/79 –
CONFEA).

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 48


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS


• Verificar se a Instituição de Ensino esta com seu registro regular e
atualizado perante o CREA.
• Havendo a constatação da não existência de Registro de uma
Instituição de Ensino, preencher o RV e notificá-la p/ regularizar a
sua situação no prazo dado.
REGISTRO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
• Constada a desatualização do registro da Instituição de
Ensino – ultima atualização a mais de 12 meses e novos cursos
reconhecidos sem o devido cadastro no CREA -, preencher RV
encaminhando-o ao setor interno do CREA,
competente/responsável por tal atualização conforme resolução
289/83, do Confea
NAS SEDES DAS • Considerando os Memorandos 234/2010 e 240/2010 da
Superintendência Jurídica (SUPJUR) do CREA-SP que,
INSTITUIÇÕES DE ENSINO consoante determinação exarada pelo Sr. Presidente deste
(NÍVEL SUPERIOR E CARGO E FUNÇÃO Conselho Regional, encaminha para conhecimento e cumprimento
imediato cópia de decisão judicial proferida nos autos de Ação
MÉDIO) Civil Pública (Processo 0018401-12.2010.403.6100 - 9º Vara
Federal de São Paulo/SP), que concedeu antecipação de tutela
para que o CREA e o CONFEA se abstenham de exigir dos
professores universitários que lecionam disciplinas ligadas às
profissões regulamentadas a inscrição em seus quadros, este item
fica suspenso até o julgamento definitivo da referida ação.
E • Verificar se todos os cursos existentes e ofertados pela Instituição
de ensino estão cadastrados no CREA-SP;
• Se os cursos não estiverem cadastrados notificar à Instituição de

NAS SEDES DAS CADASTRO DOS CURSOS OFERTADOS Ensino para cumprimento do art.10 da Lei nº 5.194/66
• Informar à Câmara Especializada o(s) curso(s) não cadastrado(s)
FUNDAÇÕES E EMPRESAS para as providências cabíveis quando do registro dos profissionais
JUNIOR egressos do(s) mesmo(s).
• Verificar contratos de serviços e, no caso de atividades técnicas,
verificar se a Pessoa Física ou Jurídica possui Registro/Visto no
CREA-SP:
FUNDAÇÕES E EMPRESAS JUNIOR
• Caso positivo, verificar a existência de ART para a atividade.
• Caso negativo, notificar para que se efetue o devido registro, ou
proceda à ART se for o caso.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 49


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Informar aos profissionais ou empresas


sobre a obrigatoriedade do pagamento da
ANUIDADES anuidade (Art. 63 da Lei 5.194/66), bem
NO CADASTRO DE como da manutenção em dia deste
PROFISSIONAIS E pagamento, conforme Art. 67 da mesma
EMPRESAS DO CREA-SP. Lei:
(Através do seu sistema de
informática ou mecânico - “Embora legalmente registrado somente será
manual) considerado no legítimo exercício da profissão o
profissional ou pessoa jurídica em dia com o
pagamento da anuidade”. (Art. 67 da Lei 5.194/66).

• Se possuir Registro/visto no CREA-SP,


verificar se os dados cadastrais estão
REGISTRO DE PROFISSIONAL corretos e atualizados;
• Se não possuir registro/visto, notificar para
que se efetue o devido Registro/visto;
• Profissionais registrados em outros CREAs
são obrigados a solicitar ao CREA-SP o
devido “Visto” em seu Registro (Art. 58 da
Lei 5.194/66).

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 50


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

5.2 - ESPECÍFICOS:

ATIVIDADE: A – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/profissionais. • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Existência de ART(s) de projeto, execução e de manutenção
• Qualquer obra ou serviço (quando esta estiver sendo executada) das Instalações Elétricas. empresa e/ou profissional habilitados ou não
de engenharia na qual • Existência de placa(s) identificando o(s) responsável (is) técnico(s) exercendo as atividades de projeto, execução e
pelo projeto e pela execução das instalações elétricas. manutenção desses serviços;
esteja envolvida uma • Existência de ART(s) dos documentos técnicos previstos no
"Instalação Elétrica". Prontuário de Instalações Elétricas, nos termos da NR-10 (seu • Quando constatar, de fato, que uma empresa
item 10.2.7). sem registro no CREA-SP, sem a(s) devida(s)
• Habilitação adequada e condizente do(s) profissional (is) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
participante(s) da obra/ serviço. executando quaisquer das atividades acima
NOTA: Entende-se como "Instalações Elétricas": descritas, preencher o RV para posterior
a) Instalações elétricas prediais para fins residenciais, comerciais, notificação, para que regularize a situação no
industriais, de prestação de serviços e outros fins;
prazo dado;
b) Redes de distribuição de energia (AT ou BT) - Rural e Urbana; • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra foi
c) Linhas de transmissão; (ram) anotada(s) e recolhida(s);
d) Iluminação pública; • Elaborar Ficha Cadastral quando constatar que
e) Geração de energia elétrica, independente da fonte primária de uma empresa sem registro no CREA-SP possa
energia; atuar na área das atividades acima descritas.
f) Telefonia, telecomunicações, telemática, SPDA, redes de
comando/controle/automação
• Enviar obrigatoriamente para análise e parecer
LEGENDA: da CEEE -, quando o responsável técnico pelas
AT: Alta Tensão Instalações Elétricas não for profissional
BT: Baixa Tensão
Definições de acordo com a NBR 5410 registrado na Área Elétrica.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 51


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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: B – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Existência de ART(s) de projeto e/ou de vistoria,
• canteiro de obras; emitidas por profissional habilitado; • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• circos e parques de • Anotação anual de nova ART de vistoria empresa e/ou profissional habilitados ou não,
(contada a partir da data de emissão da última exercendo as atividades de projeto, execução,
diversões; reparo e manutenção desses serviços nos locais
ART), com laudo técnico atualizado anotado no
• feiras e estandes de relacionados.
verso;
exposições; • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou um
• Existência de ART(s) de projeto e de execução,
• eventos públicos como emitidas por profissional habilitado, nos casos
profissional sem registro no CREA-SP sem a(s)
devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
shows, festas, desfiles, de instalações em alta e em baixa tensão COM executando quaisquer das atividades acima
carnaval, comícios, GERAÇÃO PRÓPRIA, para cada instalação a descritas, preencher o RV para posterior notificação,
rodeios, etc.; ser efetuada; para que regularize a situação no prazo dado;
• trios elétricos; • Habilitação adequada e condizente do(s) • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra foi (ram)
• outras instalações profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) / anotada(s) e recolhida(s);
serviço(s) com a(s) atividade(s) desenvolvida(s). • Elaborar Ficha Cadastral quando constatar que uma
temporárias.
• Existência de placa(s) identificando o(s) empresa sem registro no CREA-SP possa atuar na
responsável (is) técnico(s) pelo projeto e pela área das atividades acima descritas.
OBS.:
execução das instalações elétricas.
NOTA: Nos canteiros de obras deverá ser exigido Verificar a tensão da instalação elétrica e a potência em
somente a ART de execução da instalação elétrica função de possíveis limitações dos profissionais.
temporária, onde deve constar, claramente, que se
refere a "instalação temporária – canteiro de obra".

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 52


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: C – PORTEIROS ELETRÔNICOS, SISTEMAS DE ALARME DE PROTEÇÃO


PATRIMONIAL, CIRCUITOS FECHADOS DE TV E SONORIZAÇÃO DE
AMBIENTES E VIGILÂNCIA ELETRÔNICA.
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
empresa e/ou profissional habilitados ou não
autônomos que exercem • Existência de ART(s) de projeto, fabricação,
atividades de projeto, exercendo as atividades de projeto, fabricação,
Instalação e manutenção (quando a instalação ou manutenção desses serviços;
fabricação, instalação ou instalação e manutenção estiverem sendo
manutenção de: porteiros • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou um
executadas) de porteiros eletrônicos, profissional sem registro no CREA-SP sem a(s)
eletrônicos, sistemas de devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
alarme de proteção sistemas de alarme de proteção patrimonial
(anti-roubo e contra incêndio), circuitos executando quaisquer das atividades acima
patrimonial, circuitos descritas, preencher o RV para posterior notificação,
fechados de TV e fechados de TV e sonorização de para que regularize a situação no prazo dado;
sonorização de ambientes e ambientes e de vigilância eletrônica • Verificar se a(s) ART(s) foi (ram) anotada(s) e
vigilância eletrônica (monitorada ou não); recolhida(s);
(monitorada ou não); • Habilitação adequada e condizente do(s) • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que uma
profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) empresa sem registro no CREA-SP possa atuar na
• Uma obra/serviço na qual / serviço(s) com a(s) atividade(s) área das atividades acima descritas.
se verifique que esteja desenvolvida(s).
ocorrendo o exercício de
qualquer das atividades
acima descritas.

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ATIVIDADE: D – PORTÕES ELÉTRICOS E PORTAS GIRATÓRIAS DETECTORAS DE METAIS


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
autônomos que exercem • Existência de ART(s) de projeto, fabricação, empresa e/ou profissional habilitados ou não
atividades de projeto, instalação, montagem (quando a instalação exercendo as atividades projeto, fabricação,
fabricação, instalação, e a manutenção estiverem sendo instalação ou montagem e manutenção desses
montagem de: portões serviços;
executadas): portões elétricos e portas
elétricos e portas giratórias • Quando constatar, de fato, que uma empresa
detectoras de metais; giratórias detectoras de metais. ou um profissional sem registro no CREA-SP
• Habilitação adequada e condizente do(s) sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda
• Uma obra/serviço onde se profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) um leigo, está executando quaisquer das
verifique que esteja / serviço(s) com a(s) atividade(s) atividades acima descritas, preencher o RV para
ocorrendo o exercício de desenvolvida(s). posterior notificação, para que regularize a
qualquer das atividades situação no prazo dado;
acima descritas. • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra foi
(ram) anotada(s) e recolhida(s);
• Elaborar Ficha Cadastral quando constatar que
uma empresa sem registro no CREA-SP possa
atuar na área das atividades acima descritas.

ATIVIDADE: E - ANTENAS EMISSORAS DE RADIAÇÃO MAGNÉTICA NÃO IONIZANTE


(parabólicas, celulares, estação rádio base e demais)
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
empresa e/ou profissional habilitado ou não,
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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; exercendo as atividades de projeto, fabricação,


autônomos que exercem • instalação ou manutenção desses serviços.
Existência de ART(s) de projeto, fabricação,
• Quando constatar, de fato, que uma empresa ou um
atividades de projeto, instalação e manutenção (quando a instalação profissional, sem registro no CREA-SP, sem a(s)
fabricação, instalação e e a manutenção estiverem sendo executadas) de devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
manutenção de antenas antenas emissoras de radiação magnética executando quaisquer das atividades acima
emissoras de radiação não ionizante descritas, preencher o RV para posterior notificação,
magnética não ionizante • Existência de ART(s) de projeto e instalação de para que regularize a situação no prazo dado;
antenas para telefonia celular rural fixa. • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra foi (ram)
anotada(s) e recolhida(s);
• Empresas e profissionais • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional
• Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que uma
Autônomos que exercem (is) participante(s) da(s) obra(s) / serviço(s) com a(s)
empresa sem registro no CREA-SP possa atuar na
atividades de projeto e atividade(s) desenvolvida(s).
área das atividades acima descritas.
instalação de antenas
para telefonia celular
rural fixa.
• Uma obra/serviço na qual
se verifique que esteja
ocorrendo o exercício de
qualquer das atividades
acima descritas.

ATIVIDADE: F - ELETRIFICAÇÃO RURAL


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; • Elaborar Relatório de Visita, quando


Autônomos que exercem • Existência de ART(s) de projeto e execução constatar empresa e/ou profissional
atividades de projeto e de Eletrificação na área rural. habilitados ou não, exercendo atividades de
execução de Eletrificação • Habilitação adequada e condizente do(s) projeto e execução e manutenção desses
na área rural; profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) serviços;
• Cooperativas e / serviço(s) com a(s) atividade(s) • Quando constatar, de fato, que uma
Agroindústria; desenvolvida(s). empresa sem registro no CREA-SP, sem a(s)
• Uma obra ou serviço devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
onde se verifique o executando quaisquer das atividades acima
exercício das atividades descritas, preencher o RV para posterior
acima descritas. notificação, para que regularize a situação
no prazo dado;
• Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra
foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
• Elaborar Ficha Cadastral quando constatar
que uma empresa sem registro no CREA-
SP possa atuar na área das atividades
acima descritas.

ATIVIDADE: G - CERCAS ENERGIZADAS NAS ÁREAS URBANAS E RURAIS


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Elaborar Relatório de Visita, quando constatar


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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• Empresas e Profissionais • Registro de empresas/profissionais; empresa e/ou profissional habilitados ou não


Autônomos que exercem • Existência de ART(s) de projeto e exercendo atividades de projeto, fabricação,
atividades de projeto, fabricação do aparelho e/ou do instalação e manutenção desses serviços;
fabricação e instalação equipamento eletrificador de cercas. • Quando constatar, de fato, que uma empresa
ou profissional sem registro no CREA-SP, sem
de cercas energizadas • Existência de ART(s) de projeto e instalação a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um
nas áreas urbana e rural; de cercas energizadas nas áreas urbana e leigo, está executando quaisquer das atividades
• Uma obra/serviço na qual rural. acima descritas, preencher o RV para posterior
se verifique que esteja notificação, para que regularize a situação no
• Habilitação adequada e condizente do(s)
ocorrendo o exercício prazo dado;
profissional (is) participante(s) da(s) obra(s)
atividade(s) •
das atividades acima Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
/serviço(s) com a(s)
descritas. obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
desenvolvida(s).
• Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
uma empresa sem registro no CREA-SP possa
atuar na área das atividades acima descritas.

ATIVIDADE: H - TV POR ASSINATURA – (DN 065/99 do CONFEA)


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas que prestam serviços • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
de Geração transmissão ou
Distribuição (Comercialização) de • Registro de empresas/profissionais; empresa ou profissional habilitado(s) ou não
exercendo atividades de projeto, execução ou
sinais de TV por assinatura, que • Existência de ART(s) de projeto e execução manutenção desses serviços, bem como das
podem ser nas seguintes das instalações das estações
modalidades:
ocupações nos postes das concessionárias de
receptoras/transmissoras; energia elétrica;
Via Cabo Físico: • Existência de ART(s) de projeto e execução • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
profissional sem registro no CREA-SP, sem a devida
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- TV a cabo. das ocupações realizadas nos postes das habilitação, ou ainda um leigo, está executando
Via Ondas Eletromagnéticas: concessionárias de energia elétrica; quaisquer das atividades acima descritas, bem como
prestando serviços de geração, transmissão ou
- Serviço Especial de TV p/ • Existência de ART(s) para os serviços de distribuição (comercialização) de sinais de TV por
Assinatura (TVA); manutenção / assistência técnica (quando assinatura, em qualquer uma das modalidades
- Serviço de Distribuição de Sinais estas estiverem sendo executadas) das descritas na primeira coluna deste quadro, preencher
Multiponto Multicanal (MMDS); instalações das estações receptoras e o RV para posterior notificação, para que regularize
- Serviço de Distribuição de Sinais retransmissoras, bem como das que a situação no prazo dado;
de TV e Áudio por Assinatura • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
ocupam os postes das concessionárias de foi (ram) registrada(s) e recolhida(s);
(DTH); e
energia elétrica para passagem de cabos.
• Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que uma
- outros. • Habilitação adequada e condizente do(s) empresa sem registro no CREA-SP possa atuar na
• Empresas e Profissionais profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) área das atividades acima descritas.
Autônomos que exercem /serviço(s) com a(s) atividade(s)
atividades de instalação e desenvolvida(s).
manutenção dos
equipamentos/instalações
dos serviços acima
descritos

ATIVIDADE: I - RÁDIO COMUNICAÇÃO E TELEFONIA


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; empresa e/ou profissional habilitados ou não
Autônomos que exercem • exercendo atividades de projeto, instalação
Existência de ART(s) de projeto, fabricação,
(montagem) ou manutenção desses serviços;
atividades de projeto, instalação, montagem e manutenção • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
fabricação, instalação, (quando estas estiverem sendo executadas) um profissional, sem registro no CREA-SP, sem
montagem ou de equipamentos de rede de rádio a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo,
manutenção de comunicação e telefonia, incluindo centrais está executando quaisquer das atividades acima
equipamentos de rádio telefônicas. descritas, preencher o RV para posterior

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comunicação e telefonia, • Habilitação adequada e condizente do(s) notificação, para que regularize a situação no
incluindo centrais profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) prazo dado;
telefônicas tipo PABX, /serviço(s) com a(s) atividade(s) • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
PAX, PBX, KS, e outras foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
desenvolvida(s).
de tecnologia Analógica • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
uma empresa sem registro no CREA possa atuar
ou Digital; na área das atividades acima descritas.
• Uma obra/serviço na qual
se verifique que esteja
ocorrendo o exercício de
qualquer das atividades
acima descritas.

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ATIVIDADE: J - REDES TELEFÔNICAS


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Elaborar Relatório de Visita, quando
Autônomos que exercem atividades
de Projeto ou Execução de: • Registro de empresas/profissionais; constatar empresa e/ou profissional
a) Instalação de redes telefônicas • Existência de ART(s) de projeto e execução habilitados ou não exercendo atividades de
externas aéreas (postes, cabos, da instalação das redes telefônicas, que projeto, execução ou manutenção desses
caixa de emendas, acessórios, etc.); serviços;
b) Instalação de redes telef.
podem ser do tipo externas (aéreas e
subterrâneas (dutos, caixas de subterrâneas) ou internas (prediais), bem • Quando constatar, de fato, que uma
distribuição e cabos); como dos Armários e Distribuidores Gerais empresa ou um profissional, sem registro no
c) Instalação de redes telef. prediais,
para fins residenciais, comerciais ou (DGs), conforme descrito na primeira CREA-SP está executando quaisquer das
industriais (dutos (tubulação), cabos Coluna desta página; atividades acima descritas, sem a(s) devida(s)
(fiação), blocos terminais, etc);
d) Instalação Armários e Distribuidores • Existência de ART(s) de projeto e execução da habilitação (ões), ou ainda um leigo, preencher o
Gerais (DG), com a devida proteção instalação das redes telefônicas sem fio (sistema Wi- RV para posterior notificação, para que
elétrica; Fi), internas – prediais - regularize a situação no prazo dado;
e) Instalação de Armários e • O exercício da atividade de MANUTENÇÃO • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
Distribuidores Gerais (DGs), com a de redes telefônicas, a qual, quando estiver obra/serviço foi (ram) anotada(s) e
devida proteção elétrica;
sendo efetuada, deve ser precedida da respectiva e
recolhida(s);
f) Instalação de Sistemas (redes) de devida ART.
• Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar
Telefonia sem fio – Wi-Fi
• Habilitação adequada e condizente do(s) profissional
• Empresas operadoras (is) participante(s) da(s) obra(s) /serviço(s) com a(s) que uma empresa sem registro no CREA-
(concessionárias) dos serviços de atividade(s) desenvolvida(s). SP possa atuar na área das atividades
telecomunicações; acima descritas.
• Uma obra na qual se verifique que
esteja ocorrendo o exercício de
qualquer das atividades acima
descritas.

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ATIVIDADE: K - TRANFORMADORES DE POTÊNCIA


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; empresa ou profissional habilitado(s) ou não
Autônomos que exercem • Existência de ART de execução de serviços prestando serviços de inspeção técnica,
atividades de projeto e de inspeção técnica, manutenção (quando manutenção e recuperação de transformadores
fabricação de • Quando constatar, de fato, que uma empresa
estas estiverem sendo executadas) e
ou um profissional, sem registro no CREA-SP,
transformadores (de recuperação de transformadores (de tensão sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda
qualquer valor de superior a 600 V, em relação à fonte um leigo, está executando quaisquer das
tensão), bem como • A existência de ART da atividade de atividades acima descritas, preencher o RV para
aquelas que prestam PROJETO E FABRICAÇÃO de posterior notificação, para que regularize a
serviços de inspeção transformadores de tensão nominal superior situação no prazo dado;
técnica, manutenção e a 600V • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
recuperação de • Habilitação adequada e condizente do(s) obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
transformadores (de profissional (is) participante(s) da(s) obra(s) • Elaborar Ficha Cadastral – empresa, quando
tensões superiores a /serviço(s) com a(s) atividade(s) constatar que uma empresa sem registro no
600V). desenvolvida(s) CREA-SP possa atuar na área das atividades
acima descritas.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: L - MOTORES
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Autônomos que exercem • Registro de empresas/profissionais; empresa ou profissional habilitado(s) ou não
exercendo atividades de projeto, fabricação,
atividades de projeto e • Existência de ART de execução de serviços
instalação ou manutenção desses serviços:
fabricação de motores de inspeção técnica, manutenção (quando • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
(de qualquer valor de estas estiverem sendo executadas) e um profissional sem registro no CREA-SP, sem
tensão e potência), bem recuperação de motores. a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo,
como aquelas que • O exercício da atividade de PROJETO E está executando quaisquer das atividades acima
prestam serviços de FABRICAÇÃO de motores. descritas, preencher o RV para posterior
inspeção técnica, • Habilitação adequada e condizente do(s) notificação, para que regularize a situação no
manutenção e prazo dado;
profissional (is) participante(s) da(s) obra(s)
recuperação. • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) a obra ou
/serviço(s) com a(s) atividade(s) serviço foi (ram) anotada (as) e recolhida(s);
desenvolvida(s). • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
uma empresa sem registro no CREA-SP possa
atuar na área das atividades acima descritas.

ATIVIDADE: M - EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRÔNICOS P/ USO EM ESTABELECIMENTOS


ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Existência de ARTs de projeto de equipamentos odonto-
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 62
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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

autônomos que exercem médico-fisioterapêuticos e hospitalares, usados em empresa ou profissional habilitado(s) ou não
atividades de projeto, Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. exercendo atividades de projeto, fabricação,
• Existência de ART de FABRICAÇÃO de equipamentos instalação ou manutenção desses serviços:
fabricação, instalação, odonto-médico-fisioterapêuticos e hospitalares a serem
reparação ou manutenção instalados em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
de equipamentos eletro- um profissional sem registro no CREA-SP, sem
eletrônicos usados em • Existência de ARTs de instalação, reparação ou a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo,
Estabelecimentos manutenção (quando estas estiverem sendo executadas) está executando quaisquer das atividades acima
dos equipamentos odonto-médico-fisioterapêuticos e descritas, preencher o RV para posterior
Assistenciais de Saúde hospitalares, em Estabelecimentos Assistenciais de
(odontológicos, médicos, notificação, para que regularize a situação no
Saúde.
fisioterapêuticos e prazo dado;
• Habilitação adequada e condizente do(s) profissional (is) • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
hospitalares); participante(s) da(s) obra(s) /serviço(s) com a(s) foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
• Estabelecimentos atividade(s) desenvolvida(s).
Odontológicos, Médicos, • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
uma empresa sem registro no CREA-SP possa
Fisioterapêuticos e NOTA:
atuar na área das atividades acima descritas.
Hospitalares, Consultórios,
Clínicas e Laboratórios para 1) Deverá ser exigida uma ART para cada contrato de
prestação de serviços de manutenção executado;
verificação das empresas 2) No caso de contrato de prestação de serviços de
que prestam os serviços de manutenção por tempo indeterminado, deverá ser
instalação, reparação e recolhida anualmente uma ART, sendo a taxa baseada no
manutenção em seus valor do serviço contratado no primeiro mês do período de
equipamentos. validade da ART multiplicado por 12(doze).

ATIVIDADE: N – ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Autônomos que exercem • Registro de empresas/profissionais; empresa e/ou profissional habilitado(s) ou não,
atividades de projeto, exercendo atividades de projeto, execução ou
• Existência de ARTs de projeto, execução ou
execução ou manutenção de manutenção desses serviços;
Instalações Elétricas em manutenção (quando estas estiverem sendo • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
executadas) das Instalações Elétricas em
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 63
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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

estabelecimentos estabelecimentos Assistenciais de Saúde um profissional, sem registro no CREA-SP, sem


Assistenciais de Saúde (odonto-médico-fisioterapêuticos a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo,
(odonto-médico- hospitalares). está executando quaisquer das atividades acima
fisioterapêuticos descritas, preencher o RV para posterior
Hospitalares); • Existência de placa(s) identificando o(s) notificação, para que regularize a situação no
• Nos próprios responsável (is) técnico(s) pelo projeto e prazo dado;
estabelecimentos pela execução das instalações elétricas. • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
Assistenciais de Saúde para • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
verificação das empresas (is) participante(s) da obra/ serviço com a(s) • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
que exercem estas atividade(s) desenvolvida(s). uma empresa sem registro no CREA-SP possa
atividades nas suas atuar na área das atividades acima descritas.
Instalações Elétricas.
• Uma obra/serviço (nova ou
reforma) num
estabelecimento Assistencial
de Saúde para verificação de
ARTs de projeto e execução
de suas Instalações
Elétricas.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: O – INFORMÁTICA e REDES DE COMPUTADORES


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais; • Elaborar Relatório de Visita, quando


Autônomos que exercem • Existência de ART de projeto e execução de constatar empresa ou profissional
atividades de fabricação redes locais e de computadores; habilitado(s) ou não, exercendo atividades
ou manutenção de • Existência de ART de serviços de de projeto, execução e manutenção desses
equipamentos de fabricação, montagem, manutenção e serviços;
informática, computa- reparo de equipamentos de informática, • Quando constatar, de fato, que uma
dores e periféricos; computadores e periféricos; empresa ou profissional sem registro no
• Empresas e profissionais • Existência de ART de instalação de redes CREA-SP sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou
autônomos que exercem de computadores ainda um leigo, está executando quaisquer
atividades de planeja- • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional das atividades acima descritas, preencher o
mento, projeto e (is) participante(s) da obra/ serviço com a(s) RV para posterior notificação, para que
execução de redes locais atividade(s) desenvolvida(s). regularize a situação no prazo dado;
e de computadores. • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
• Uma obra/serviço na qual NOTA: obra/serviço foi (ram) anotada(s) e
se verifique que esteja recolhida(s);
1) Para contratos de manutenção com validade
ocorrendo o exercício de • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar
determinada a ART deverá ser recolhida em
qualquer das atividades função do valor do contrato (a cada renovação que uma empresa sem registro no CREA-
acima descritas. do mesmo nova ART deve ser anotada); SP possa atuar na área das atividades
2) Para contratos de manutenção com validade acima descritas.
NOTA: As redes em questão indeterminada deverá ser recolhido anualmente
podem utilizar-se da tecnologia uma nova ART;
de cabos metálicos ou fibras
ópticas. sistema Wi-Fi e Wimax;
VOIP, e/ou, outros

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ATIVIDADE: P - CONTROLADORES ELETRÔNICOS DE TRÁFEGO DE VEÍCULOS


(LOMBADAS ELETRÔNICAS E RADARES)
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/profissionais; • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Empresas e profissionais • Existência de ARTs de projeto, fabricação, empresa e/ou profissional habilitado(s) ou não
Autônomos que exercem instalação e manutenção (quando esta estiver exercendo atividades de projeto, fabricação,
atividades de projeto, sendo executada) de controladores eletrônicos instalação e manutenção desses equipamentos;
fabricação, instalação e de tráfego de veículos (lombadas eletrônicas ou • Quando constatar, de fato, que uma empresa
manutenção de radares); ou profissional sem registro no CREA-SP, sem
controladores eletrônicos • O exercício da atividade de FABRICAÇÃO de a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um
de tráfego de veículos, controladores eletrônicos de tráfego de veículos leigo, está executando quaisquer das atividades
conhecidas como (lombadas eletrônicas e radares). acima descritas, preencher o RV para posterior
“lombadas eletrônicas e • Habilitação adequada e condizente do(s) notificação, para que regularize a situação no
radares”; profissional (is) participante(s) da obra/ serviço prazo dado;
• Prefeituras Municipais e com a(s) atividade(s) desenvolvida(s). • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
órgãos regionais do obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
DETRAN, para verificação NOTA: • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
das empresas que prestam uma empresa sem registro no CREA-SP possa
serviços nas atividades 1) Deverá ser anotada uma ART por equipamento atuar na área das atividades acima descritas.
acima descritas; a ser instalado, devendo ser especificado na
• Uma obra/serviço na qual ART o local de instalação do mesmo;
se verifique que esteja 2) Deverá ser anotada uma ART para cada
ocorrendo o exercício de contrato de prestação de serviços de
qualquer das atividades manutenção, devendo ser listado no verso da
acima descritas. ART os locais de instalação dos equipamentos.

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ATIVIDADE: Q - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


(PÁRA-RAIOS E DISPOSITIVOS CONTRA SOBRE-TENSÃO) – (DN 070/2001
do CONFEA)
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/profissionais. • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Empresas e profissionais • Existência de ARTs de projeto, instalação ou empresa e/ou profissional habilitado(s) ou não,
manutenção (quando esta estiver sendo executada) exercendo atividades de projeto, instalação ou
Autônomos que exercem de Sistemas de Proteção Contra Descargas
atividades de projeto, manutenção desses serviços;
Atmosféricas – SPDA;
fabricação, instalação e • Quando constatar, de fato, que uma empresa
• O exercício da atividade de FABRICAÇÃO de
ou profissional sem registro no CREA-SP, sem
manutenção de Sistemas sistemas de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDAs). a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um
de Proteção Contra leigo, está executando quaisquer das atividades
Descargas Atmosféricas • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional
(is) participante(s), com o tipo da obra/serviço com acima descritas, preencher o RV para posterior
– SPDA; a(s) atividade(s) desenvolvida(s). notificação, para que regularize a situação no
• Obra/serviço onde se prazo dado sob pena, de ser autuado por falta
NOTA:
verifique o exercício de de registro (Pessoa Jurídica/ Física), ou
qualquer das atividades 1) Caso as atividades de instalação elétrica e/ou atividades estranhas, ou ainda, exercício ilegal
acima descritas. telefônica incorporarem a instalação de SPDA, esta da profissão, respectivamente;
deverá estar explícita na respectiva ART, p.ex.: • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
“projeto elétrico, telefônico e de sistema de proteção
NOTA: Os SPDA podem ser de obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
contra descarga atmosférica”;
dois tipos: 3) Deverá ser exigida uma ART para cada contrato de • Elaborar Ficha Cadastral - Empresa, quando
a) Externos (pára-raios); prestação de serviços de manutenção executado constatar que uma empresa sem registro no
b) Internos: anualmente; CREA-SP possa atuar na área das atividades
equipotencializações e No caso de contrato de prestação de serviços de acima descritas.
dispositivos de proteção manutenção por tempo indeterminado, deverá ser
contra surtos - DPS). recolhida anualmente uma ART, sendo a taxa baseada
no valor do serviço contratado no primeiro mês do
período de validade da ART multiplicado por 12(doze).

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 67


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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: R - PARQUES DE DIVERSÃO PERMANENTES (INSTALAÇÕES ELÉTRICAS e


EQUIPAMENTOS)
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/profissionais. • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Parques de diversão que se • Existência de ART de Instalação e Montagem e parques de diversão instalados, devendo ser
utilizem de equipamentos apresentação de Laudo Técnico conforme nota verificado:
eletro-mecânicos, rotativos abaixo. Tanto o Laudo Técnico quanto a ART
a) quanto a INSTALAÇÃO E MONTAGEM: Laudo
ou estacionários (mesmo deverão ser renovados anualmente ou a cada
Técnico e ART de instalação e montagem;
instalação em novo local, no caso de transferência
que de forma complementar do parque em período inferior a validade da ART b) quanto a MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
a atividade principal, como (deverá constar na ART as datas de inicio e término ART de manutenção de seus equipamentos (parte
circos e teatros de sua validade); elétrica e mecânica).
ambulantes); • Existência de ARTs de manutenção dos c) se houver subestação de energia: ART de
• Prefeituras Municipais para equipamentos do parque (parte elétrica e mecânica), manutenção da subestação de energia.
verificação dos locais para sendo válidas em todo território nacional pelo prazo • Quando constatar, de fato, que uma empresa ou um
onde houve concessão de de um ano da data de emissão das mesmas; profissional sem registro no CREA-SP, sem a(s)
alvarás funcionamento de • Existência de ART de manutenção de subestação de devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
parques de diversões; energia elétrica, caso o parque possua esta executando quaisquer das atividades acima
subestação, que deverá ser renovada anualmente;
• Concessionárias de Energia descritas, preencher o RV para posterior notificação,
• Habilitação adequada e condizente do(s) profissional para que regularize a situação no prazo dado;
Elétrica para verificação de
(is) participante(s), com esse tipo de serviço com
locais autorizados para • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
a(s) atividade(s) desenvolvida(s).
utilização da sua rede de foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
NOTA: O Laudo Técnico deverá ser Circunstanciado e
energia para instalação de emitido por profissional habilitado com registro/visto e • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
parques de diversão. registrado no CREA, e deve versar sobre as condições uma empresa sem registro no CREA-SP possa atuar
das Instalações Elétricas do parque, da qualidade na área acima descrita.
técnica de montagem e instalação dos equipamentos,
bem como das condições gerais de operacionalidade do
parque.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: S - SUBESTAÇÕES OU POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA – (DN057/95 do CONFEA)
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/profissionais. • Elaborar Relatório de Visita, quando
• Empresas e profissionais • Existência de ART dos serviços de constatar empresa e/ou profissional
Autônomos que exercem manutenção (quando esta estiver sendo habilitado(s) ou não, exercendo serviços de
a atividade de executada) em subestação de energia elétrica manutenção em subestações de energia
manutenção em e/ou posto de transformação. elétrica e postos de transformação;
subestações de energia • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional • Quando constatar, de fato, que uma
elétrica ou postos de (is) participante(s), com o tipo de obra/serviço com empresa ou profissional sem registro no
transformação; a(s) atividade(s) desenvolvida(s). CREA-SP, sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou
• Concessionárias do ainda um leigo, está executando quaisquer
serviço de energia NOTA: das atividades acima descritas, preencher o
elétrica para verificação RV para posterior notificação, para que
1) Deverá ser exigida uma ART para cada contrato
das empresas que de prestação de serviços de manutenção regularize a situação no prazo dado;
prestam serviços na executado; • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
atividade acima descrita; 2) No caso de contrato de prestação de serviços obra/serviço foi (ram) anotada(s) e
• Uma obra/serviço na qual de manutenção por tempo indeterminado, recolhida(s);
se verifique que esteja deverá ser recolhida anualmente uma ART, • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar
ocorrendo o exercício da sendo a taxa baseada no valor do serviço que uma empresa sem registro no CREA-
atividade acima descrita. contratado no primeiro mês do período de SP possa atuar na área da atividade acima
validade da ART multiplicado por 12(doze). descrita.
3) Posto de transformação é um ponto de
conversão da tensão realizada por um
transformador localizado em um poste

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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: T - AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais. empresa e/ou profissional habilitado(s) ou não,
Autônomos que exercem • Existência de ART dos serviços de projetos, exercendo serviços de projetos, fabricação,
a atividade de projetos, fabricação, instalação e manutenção (quando instalação e manutenção de equipamentos de
automação e instrumentação industrial;
fabricação, instalação e esta estiver sendo executada) de equipamentos
• Quando constatar, de fato, que uma empresa
manutenção de de automação e instrumentação industrial. ou profissional sem registro no CREA-SP, sem
equipamentos de • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um
automação e (is) participante(s), com o tipo de obra/serviço com
leigo, está executando quaisquer das atividades
instrumentação industrial; a(s) atividade(s) desenvolvida(s).
acima descritas, preencher o RV para posterior
• Empreendimento/obra/se notificação, para que regularize a situação no
rviço onde se verifique o NOTA: prazo dado;
exercício da atividade • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
1) Deverá ser exigida uma ART para cada contrato
acima descrita. obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
de prestação de serviços executado;
2) No caso de contrato de prestação de serviços • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
de manutenção por tempo indeterminado, uma empresa sem registro no CREA-SP possa
deverá ser recolhida anualmente uma ART, atuar na área da atividade acima descrita.
sendo a taxa baseada no valor do serviço
contratado no primeiro mês do período de
validade da ART multiplicado por 12(doze).

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: U - CONVERSÃO DE ENERGIA ALTERNATIVA EM ENERGIA ELÉTRICA


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas e profissionais • Registro de empresas/profissionais. • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Autônomos que exercem • Existência de ART dos serviços de projetos, empresa e/ou profissional habilitado(s) ou não
a atividade de projeto, fabricação, reparo, instalação e manutenção exercendo serviços de projetos, fabricação,
fabricação, execução ou (quando esta estiver sendo executada) de instalação e manutenção de equipamentos de
manutenção em sistemas sistemas e/ou equipamentos de energia
sistemas e/ou equipamentos de energia
alternativa (solar, eólica e demais fontes);
e/ou equipamentos de alternativa (solar, eólica e demais fontes); • Quando constatar, de fato, que uma empresa
energia alternativa (solar, • Habilitação adequada e condizente do(s) ou profissional sem registro no CREA-SP, sem
eólica e demais fontes); profissional (is) participante(s), com o tipo a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda um
• Concessionárias do de obra/serviço com a(s) atividade(s) leigo, está executando quaisquer das atividades
serviço de energia desenvolvida(s). acima descritas, preencher o RV para posterior
elétrica para verificação notificação, para que regularize a situação no
das empresas que NOTA: prazo dado;
prestam serviços na • Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
atividade acima descrita; 1) Deverá ser exigida uma ART para cada contrato obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
• Obra/serviço onde se de prestação de serviços executado; • Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
2) No caso de contrato de prestação de serviços uma empresa sem registro no CREA-SP possa
verifique o exercício de
de manutenção por tempo indeterminado, atuar na área da atividade acima descrita.
qualquer das atividades deverá ser recolhida anualmente uma ART,
acima descritas. sendo a taxa baseada no valor do serviço
contratado no primeiro mês do período de
validade da ART multiplicado por 12(doze).
3) As fontes alternativas de energia podem ser:
solar, eólica, marés-motrizes, biomassa, PCHs,
célula combustível e demais fontes.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: V - PROVEDORES DE INTERNET


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Empresas, órgãos • Registro de empresas/profissionais. • Elaborar Relatório de Visita, quando


públicos e profissionais • Existência de ART dos serviços de constatar empresa e/ou profissional
autônomos que exercem instalação, operação, reparo e habilitado(s) ou não exercendo serviços de
a atividade de instalação, manutenção (quando esta estiver sendo instalação, operação, reparo e manutenção
operação e manutenção executada) em rede de acesso ao em rede de acesso ao usuário do serviço;
em equipamentos de usuário do serviço; • Quando constatar, de fato, que uma
Provedores de Internet. • Habilitação adequada e condizente do(s) empresa ou um profissional sem registro no
profissional (is) participante(s), com o CREA-SP, sem a(s) devida(s) habilitação
tipo de obra/serviço com a(s) (ões), ou ainda um leigo, está executando
atividade(s) desenvolvida(s). quaisquer das atividades acima descritas,
preencher o RV para posterior notificação,
para que regularize a situação no prazo
NOTA: dado;
• Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
1) Quando for constatado que o serviço obra/serviço foi (ram) anotada(s) e
prestado for apenas de autenticação de recolhida(s);
domínio e endereçamento eletrônico não há • Elaborar Ficha Cadastral - empresa, quando
necessidade de registro. constatar que uma empresa sem registro no
2) No caso de prefeituras atuando como CREA-SP possa atuar na área da atividade
provedores de internet, verificar a existência acima descrita.
de ART recolhida pelo(s) responsável(is)
técnico(s), podendo ser de desempenho de
cargo e/ou função.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: X - CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA EM UNIDADES CONSUMIDORAS E


GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Empresas e Profissionais • Registro de empresas/ profissionais. Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Autônomos que exercem empresa ou profissional, habilitado(s) ou não,
• Existência de ART dos serviços de
a atividade de projeto, exercendo as atividades de projetos,
projetos, instalação, reparo e
instalação e manutenção instalação, reparo e manutenção de sistemas
manutenção (quando esta estiver sendo
em sistemas de correção de correção de fator de potência em unidades
executada) de sistemas de correção de
de fator de potência em consumidoras e geradoras de energia elétrica;
fator de potência em unidades
unidades consumidoras e
consumidoras e geradoras de energia Quando constatar, de fato, que uma empresa
geradoras de energia ou um profissional sem registro no CREA-SP,
elétrica.
elétrica. sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda
• Obra/serviço onde se • Habilitação adequada e condizente do(s) um leigo, está executando quaisquer das
verifique o exercício de profissional (is) participante(s), com o atividades acima descritas, preencher o RV
qualquer das atividades tipo de obra/serviço com a(s) para posterior notificação, para que regularize a
acima descritas. atividade(s) desenvolvida(s). situação no prazo dado;
Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar
que uma empresa sem registro no CREA-SP
possa atuar na área acima descrita.

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ATIVIDADE: Y - EXTRAÇÃO E PROCESSAMENTO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E COMBUSTÍVEIS


MINERAIS
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS

• Empresas e Profissionais • Registro de empresas/ profissionais. Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Autônomos que exercem • Existência de ART dos serviços de projeto, inspeção, empresa ou profissional, habilitado(s) ou não,
atividades de projeto, cálculo, certificação, homologação, montagem, exercendo as atividades de projeto, inspeção,
manutenção (quando esta estiver sendo executada) cálculo, certificação, homologação, instalação,
inspeção, cálculo,
execução, fabricação e assistência técnica de montagem, manutenção, execução, fabricação e
certificação, exploração de petróleo, gás natural e combustíveis assistência técnica de atividades de exploração de
homologação, instalação, minerais. petróleo, gás natural e combustíveis minerais;
montagem, manutenção,
• Habilitação adequada e condizente do(s) Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
execução, fabricação e profissional (is) participante(s), com o tipo de um profissional sem registro no CREA-SP, sem a(s)
assistência técnica de obra/serviço com a(s) atividade(s) desenvolvida(s). devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
atividades de exploração NOTA: executando quaisquer das atividades acima
de petróleo, gás natural e a) as atividades acima citadas, respeitadas as descritas, preencher o RV para posterior
combustíveis minerais. limitações legais de suas respectivas formações notificação, para que regularize a situação no prazo
profissionais, podem, eventualmente, ser dado;
• Obra/serviço onde se também exercidas por profissionais de outras
verifique o exercício de modalidades, sendo que, no CREA que achar Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
qualquer das atividades conveniente, as normativas de fiscalização foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
acima descritas. podem ser elaboradas de forma conjunta entre
as suas Câmaras Especializadas interessadas. Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
b) Havendo a participação de mais de um uma empresa sem registro no CREA-SP possa
profissional habilitado, cada um poderá anotar atuar na área acima descrita.
uma ART, vinculadas entre si, discriminando as
atividades pelas quais é o responsável.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: Z - LUMINÁRIAS E EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/ profissionais.
• Empresas e Profissionais • Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Existência de ART dos serviços de projeto, empresa ou profissional, habilitado(s) ou não,
Autônomos que exercem fabricação e especificação de luminárias.
as atividades de projeto, exercendo as atividades de projeto, fabricação,
fabricação e • Habilitação adequada e condizente do(s) execução e manutenção e especificação de
profissional (is) participante(s), com o tipo de luminária(s);
especificação de
obra/serviço com a(s) atividade(s) Quando constatar, de fato, que uma empresa ou
luminárias. desenvolvida(s). um profissional sem registro no CREA-SP, sem a(s)
devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
NOTAS: executando quaisquer das atividades acima
• Obra/serviço onde se 1. as atividades acima citadas, respeitadas as descritas, preencher o RV para posterior
verifique o exercício de limitações legais de suas respectivas formações notificação, para que regularize a situação no prazo
qualquer das atividades profissionais, podem, eventualmente, ser dado;
acima descritas. também exercidas por profissionais da
Arquitetura. Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço
2. havendo a participação de mais de um foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
profissional habilitado, cada um poderá anotar Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que
uma ART, vinculadas entre si, discriminando as uma empresa sem registro no CREA-SP possa
atividades pelas quais é o responsável. atuar na área acima descrita.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: A1 - SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Registro de empresas/ profissionais.
• Empresas e Profissionais • Existência de ART de projeto, instalação, reparo e Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
Autônomos que exercem manutenção (quando esta estiver sendo executada) de empresa ou profissional, habilitado(s) ou não,
sistemas de iluminação.
as atividades de projeto, exercendo as atividades de projeto, instalação
instalação e manutenção • Habilitação adequada e condizente do(s) profissional execução e manutenção de sistemas de
(is) participante(s), com o tipo de obra/serviço com a(s)
de sistemas de atividade(s) desenvolvida(s). iluminação;
iluminação. NOTAS:
Quando constatar, de fato, que uma empresa
a) os projetos luminotécnicos podem ser:
ou um profissional sem registro no CREA-SP,
a.1 - p/ sistemas de iluminação interna; sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda
• Obra/serviço onde se a.2 - p/ sistemas de iluminação cênica ou
decorativa de monumentos e fachadas;
um leigo, está executando quaisquer das
verifique o exercício de
a.3 - p/ sistemas de iluminação externa em atividades acima descritas, preencher o RV
qualquer das atividades ruas, estradas, túneis, aeroportos, portos, para posterior notificação, para que regularize a
acima descritas. subestações, estádios, usinas, pátios de manobras,
depósitos a céu aberto, grandes canteiros de obras,
situação no prazo dado;
etc. Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à
b) projetos das instalações elétricas e as suas execuções
quando da instalação dos sistemas de iluminação em questão. obra/serviço foi (ram) anotada(s) e recolhida(s);
c) emissão de laudos técnicos sobre sistemas de
iluminação. Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar
d) as atividades citadas nos itens “a.1”, “a.2” e “c” desta que uma empresa sem registro no CREA-SP
NOTA, respeitadas as limitações legais de suas respectivas possa atuar na área acima descrita.
formações profissionais, podem, eventualmente, ser também
exercidas por profissionais da área de Arquitetura.
e) havendo a participação de mais de um profissional
habilitado em determinada atividade, cada um poderá anotar
uma ART, vinculadas entre si, discriminando as atividades
pelas quais é o responsável.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: B1 - EMISSORAS DE TELEVISÃO E EMISSORAS DE RÁDIODIFUSÃO AM E FM –


(ANALÓGICAS E DIGITAIS)
ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas que prestam • Existência de ART de projeto, execução, instalação, Elaborar Relatório de Visita, quando constatar empresa
serviços de geração, reparo e manutenção – se esta estiver sendo ou profissional, habilitado(s) ou não, exercendo as
transmissão ou distribuição executada - das instalações das estações geradoras, atividades de projeto, execução, instalação, reparo ou
(comercialização) de receptoras e transmissoras de radiodifusão de sons manutenção desses serviços.
radiodifusão de sons e e imagens (TV analógica e digital), radiodifusão
Quando constatar, de fato, que uma empresa ou um
imagens (TV analógica), como sonora (emissoras de radiodifusão AM e FM –
profissional sem registro no CREA-SP, sem a(s)
também, radiodifusão sonora, analógicas e digitais).
devida(s) habilitação (ões), ou ainda um leigo, está
analógicas, e digitais,
independente da potência de • Existência de ART de profissional Responsável executando quaisquer das atividades/ serviços, em
Técnico pelo funcionamento da(s) Estação (ões) de qualquer uma das modalidades descritas na primeira
transmissão
TV e Emissora(s) de Radio. coluna deste quadro, preencher o RV para posterior
• Empresas que prestam • Habilitação adequada e condizente do(s) notificação, para que regularize a situação no prazo
serviços de geração, profissional (is) participante(s), com o tipo de serviço dado;
transmissão ou distribuição e a(s) atividade(s) desenvolvida(s). Verificar se a(s) ART(s) referente(s) à obra/serviço foi
(comercialização) de televisão (ram) devidamente anotada(s);
com transmissão, recepção e NOTAS:
processamento digitais (TV
Digital), e de Radiodifusão a) verificar também, a possível existência do registro Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar que uma
Digital (AM e FM) da empresa de comunicação ou de sua seção técnica empresa sem registro no CREA-SP possa atuar na área
ligada ao exercício profissional em Telecomunicações, acima descrita.
• Obra/serviço onde se verifique
sob a responsabilidade técnica de um profissional
o exercício de qualquer das
habilitado junto ao CREA.
atividades acima descritas.
b) os Grupos de Emissoras de Radiodifusão da
primeira coluna do quadro acima são as citadas na DN
n.º. 056, de 05 de maio de 1995, do Confea, a qual deve
ser consultada também com relação a termos técnicos
da área de Telecomunicações.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ATIVIDADE: C1 - EQUIPAMENTOS ELETRO – ELETRÔNICOS (MANUTENÇÃO)


ONDE FISCALIZAR O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
• Empresas que prestam • Registro de empresas/ profissionais. Elaborar Relatório de Visita, quando constatar
serviços de manutenção empresa ou profissional, habilitado(s) ou não,
• Existência de ART de desempenho de
de equipamentos Eletro – exercendo as atividades de manutenção de
cargo ou função técnica;
Eletrônicos, analógicos e equipamentos eletro – eletrônicos;
digitais, como: • Habilitação adequada e condizente do(s) Quando constatar, de fato, que uma empresa
profissional (is) participante(s), com o ou um profissional sem registro no CREA-SP,
tipo de serviço com a(s) atividade(s) sem a(s) devida(s) habilitação (ões), ou ainda
a – rádio, televisão e desenvolvida(s). um leigo, está executando a atividade de
equipamentos eletro-
Existência de ARTs para os serviços de manutenção de equipamentos eletro -
eletrônicos;
manutenção e/ou assistência técnica do(s) eletrônicos, preencher o RV para posterior
equipamento(s) que esta (ão) sendo de notificação, para que regularize a situação no
b – aparelhos celulares, verificados quando do ato fiscalizatório do prazo dado;
vídeo cassete, DVDs e CREA. Verificar se a(s) ART(s) referente(s) ao serviço
demais equipamentos com que esta sendo prestado foi (RAM) anotada(s) e
tecnologia digital; recolhida(s);
Elaborar Ficha Cadastral, quando constatar
que uma empresa sem registro no CREA-SP
c – computadores,
possa atuar na área da atividade acima
impressoras e Note Books.
descrita.

• Obra/serviço onde se
verifique o exercício de
qualquer das atividades
acima descritas.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 78


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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

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• AFINS E CORRELATOS: diz-se de obras ou serviços cujas características


guardam semelhança ou correspondência entre si.

• AGENTE FISCAL OU DE FISCALIZAÇÃO: funcionário designado pelo CREA para


trabalhar em local onde haja empreendimento da Engenharia e Agronomia
verificando o cumprimento da legislação profissional, na coleta e obtenção de
dados referentes à obra ou serviço em andamento.
• ANTENA EMISSORA: Elemento de um sistema de transmissão ou de recepção
designado para radiar ou captar ondas eletromagnéticas.
• ANÁLISE: Atividades que envolvem a determinação das partes constituintes de um
todo, buscando conhecer sua natureza e/ou avaliar seus aspectos técnicos.
• ANTEPROJETO: estudo preparatório ou esboço preliminar de um plano ou projeto.
• ARBITRAGEM: atividade que constitui um método alternativo para solucionar
conflitos a partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da
confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia;
• ARBITRAMENTO: Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre
alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos.
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica): Procedimento de registro formal
perante os Creas onde o profissional habilitado declara atividade de qualquer
natureza por ele executada.
• ART VINCULADA: trata-se da emissão e do registro de nova ART, vinculada a
original, em decorrência de co-autoria ou co-responsabilidade ou, ainda, no caso
de substituição de um ou mais responsáveis técnicos pelas obras ou serviços
previstos no contrato.
• ART COMPLEMENTAR: trata-se da emissão e registro de nova ART,
complementando dados ou informações de ART anteriormente registrada, por
acréscimos de obras/serviços.
• ART MÚLTIPLA MENSAL (ART-MM): trata-se de uma modalidade de ART
utilizada para o registro de serviços de curta duração, rotineiro ou de emergência.
Entende-se por serviços de curta duração aquele cuja execução tem um período
inferior a trinta dias; por serviço de emergência, aquele cuja execução tem que ser
imediata, sob pena de colocar em risco seres vivos, bens materiais ou que possa
causar prejuízos à sociedade ou ao meio ambiente; por serviço rotineiro, aquele
que é executado em grande quantidade, gerando um volume considerável de

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 79


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA –
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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

ARTs mensais, tais como contratos de manutenção, serviços em série, testes e


ensaios, e outros de acordo com as peculiaridades das cidades de cada região.
• ART DE CARGO OU FUNÇÃO: refere-se ao registro do desempenho de cargo ou
função técnica, em decorrência de nomeação, designação ou contrato de trabalho,
tanto em entidade pública quanto privada.
• ASSESSORIA TÉCNICA: atividade que envolve a prestação de serviços por
profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo
profissional, visando ao auxílio técnico para a elaboração de projeto ou execução
de obra ou serviço.
• ASSISTÊNCIA TÉCNICA: atividade que envolve a prestação de serviços em geral,
por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de
atuação profissional, visando suprir necessidades técnicas.
• ASSISTENTE DE SECCIONAL: Funcionário com formação de nível superior,
responsável pela coordenação técnica e administrativa da Regional e das
Inspetorias da sua jurisdição.
• ATA: registro escrito e formal dos fatos, das ocorrências, decisões ou conclusões
de assembléias, sessões ou reuniões.
• ATO e ATO NORMATIVO: norma administrativa expedida pelo CREA julgada
necessária para detalhar, especificar e esclarecer, em sua jurisdição, o
cumprimento e disposições contidas nas Leis, Resoluções e Decisões Normativas
do Confea.
• ATESTADO: documento pelo qual os Creas comprovam um fato ou uma situação
de que tenham conhecimento.
• ATIVIDADE TÉCNICA: designa qualquer ação ou trabalho específico relacionado à
Engenharia ou à Agronomia, conforme discriminado na Resolução n.º 218, de 1973 e
Resolução n0 1.010/05.

• ATRIBUIÇÃO: prerrogativa, competência.


• AUDITORIA: atividade que envolve o exame e a verificação da obediência a
condições formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de
procedimentos.
• AUTARQUIA: entidade autônoma, auxiliar da administração pública.
• AUTO DE INFRAÇÃO: é o ato processual que instaura o processo administrativo,
expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida,
lavrado por agente fiscal, designado para este fim pelo CREA.
• AVALIAÇÃO TÉCNICA: Atividade que envolve a determinação técnica do valor
qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 80


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CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• CADASTRO: é a inscrição formal dos cursos de graduação das instituições de


ensino para fins de sua representação junto ao Sistema Confea/CREA, tanto de
profissionais de nível superior como de profissionais de nível médio.
• CÂMARAS ESPECIALIZADAS: Órgãos deliberativos do CREA-SP instituídos para
julgar e deliberar sobre assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas
especializações profissionais.
• CARGA INSTALADA: somatório das potências nominais de todos os equipamentos
elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em
funcionamento a qualquer momento, expressa em quilowatts (kW).
• CARGO: é o lugar instituído na organização ou empresa, com denominação
própria, atribuições específicas e remuneração correspondente.
• CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA: atividade desempenhada/exercida de forma
continuada, assumindo responsabilidade técnica vinculada a cargo ou função, que
deve ser documentada através de Anotação de Responsabilidade Técnica, ART,
pelo fato de ter havido nomeação, designação ou contrato de trabalho.
• CERCAS ENERGIZADAS: ofendículos também denominados como cercas
eletrônicas, elétricas, eletrificadas ou similares, destinado à proteção de
perímetros, tanto na área urbana como rural, dotado de corrente elétrica do tipo
intermitente ou pulsante e demais parâmetros, tais como: potência máxima,
intervalo médio e duração dos impulsos elétricos, corrente e tensão de saída;
determinados por norma técnica específica. Sua ligação se dá por meio de uma
unidade central de controle, também chamada de eletrificador de cercas.
• CERTIDÃO: Documento que os CREAs fornecem aos interessados, no qual
afirmam a existência de atos ou fatos constantes do original de que foram
extraídos;
• CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO - CAT: documento emitido pelo CREA que propicia ao
profissional a comprovação de sua experiência técnica, podendo ser utilizada para
participação em licitações, confecção de cadastro, entre outras finalidades. O Acervo
Técnico do profissional expressa toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida
profissional, compatível com as suas atribuições, desde que anotada a respectiva
responsabilidade técnica nos Creas

• CLASSIFICAÇÃO: Atividade que consiste em comparar os produtos,


características, parâmetros e especificações técnicas (estabelecidas no padrão).
• COLETA DE DADOS: atividade que consiste em reunir, de maneira consistente,
dados de interesse para o desempenho de tarefas de estudo, planejamento,
pesquisa, desenvolvimento, experimentação, ensaio, e outras afins.
• COMISSIONAMENTO: atividade técnica que consiste em conferir, testar e avaliar
o funcionamento de máquinas, equipamentos ou instalações, nos seus

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

componentes ou no conjunto, de forma a permitir ou autorizar o seu uso em


condições normais de operação.
• CONDUÇÃO: atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi
determinado por si ou por outros.
• CONFEA: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - instância superior da
fiscalização do exercício profissional da engenharia e da agronomia.
• CONSELHEIRO: profissional habilitado de acordo com a legislação vigente,
devidamente registrado no CREA, eleito por entidades de classe e indicado por
instituições de ensino superior, como seus representantes para compor os
Conselhos Regionais e Federal através de suas Câmaras Especializadas e
Plenário. O Conselheiro tem como atribuição especifica, apreciar e julgar os
assuntos inerentes à fiscalização e ao aprimoramento do exercício profissional,
objetivando a defesa da sociedade.
• CONSERVAÇÃO: atividade que envolve um conjunto de operações visando
manter em bom estado, preservar, fazer durar, guardar adequadamente,
permanecer ou continuar nas condições de conforto e segurança previstos no
projeto.
• CONSULTORIA: atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante
exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico
pertinente, devidamente fundamentado.
• CONTROLE DE QUALIDADE: atividade de fiscalização exercida sobre o processo
produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente
estabelecidos.
• COORDENAÇÃO: atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou
serviço segundo determinada ordem e método previamente estabelecidos.
• CREA-SP: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São
Paulo - órgão de fiscalização do exercício das profissões de engenharia e
agronomia, em sua região (Estado).
• DECISÃO: Ato de competência dos Plenários dos Conselhos para instrumentar
sua manifestação em casos concretos;
• DECISÃO NORMATIVA: Ato administrativo normativo, de caráter imperativo, de
exclusiva competência do Plenário do CONFEA, destinado a fixar entendimentos
ou a determinar procedimentos a serem seguidos pelos CREAs visando à
uniformidade de ação;
• DECISÃO PLENÁRIA: Ato de competência dos Plenários dos Conselhos Federal e
Regionais para instrumentar sua manifestação em casos concretos.

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• DECLARAÇÃO DE VOTO: manifestação escrita e fundamentada de voto


divergente, relativa à matéria aprovada em Plenário
• DECRETO: Ato do Presidente da República para estabelecer e aprovar o
regulamento de lei, facilitando a sua execução.
• DECRETO-LEI: Norma baixada pelo Presidente da República que se restringia a
certas matérias e estava sujeita ao controle do Congresso Nacional.

• DELIBERAÇÃO: Ato de competência das Comissões do CONFEA sobre assuntos


submetidos a sua manifestação.
• DESENHO TÉCNICO: Atividade que implica a representação de formas sobre uma
superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.
• DESPACHO: decisão proferida pela autoridade administrativa sobre questão de
sua competência e submetida à sua apreciação.
• DETALHAMENTO: Atividade que implica a representação de formas sobre uma
superfície, desenvolvendo o projeto de detalhes necessários à materialização de
partes de um projeto, o qual já definiu as características gerais da obra ou serviço.
• DILIGÊNCIA: pesquisa ou sindicância determinada pelos Conselhos pela qual é
mandado apurar fatos objetivando complementar as informações necessárias a
uma adequada instrução de processo.
• DIREÇÃO: atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na
consecução de obra ou serviço
• DIVULGAÇÃO TÉCNICA: atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de
conteúdo técnico.
• EDITAL: ato escrito oficial em que há determinação, aviso, postura, citação, etc., e
que se afixa em lugares públicos ou se anuncia na imprensa, para conhecimento
geral, ou de alguns interessados, ou, ainda, de pessoa determinada cujo destino se
ignora.
• ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO: atividade realizada com antecedência, que
envolve o levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os elementos
inerentes à execução de determinado empreendimento.
• ELETRIFICADOR DE CERCAS: equipamento eletro-eletrônico utilizado para a
energização de cercas de proteção perimetral denominadas de cercas
energizadas, eletrônicas, elétricas, eletrônicas ou similares, construído
rigorosamente dentro de parâmetros técnicos segundo normas técnicas brasileiras
e na falta destas, de norma Internacional, cuja característica principal é a
intermitência de sua corrente e tensão de saída.

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• ELETRIFICAÇÃO RURAL: é a extensão, da rede elétrica à área rural dos


municípios, para atendimento de consumidores em regiões de baixa densidade
populacional, para o que são utilizadas redes áreas de distribuição ou transmissão
de energia elétrica, tanto em baixa tensão como em alta tensão.
• EMENTA: parte do preâmbulo de resolução, ato, portaria, parecer ou decisão que
sintetiza o texto, a fim de permitir imediato conhecimento da matéria neles
contidos; resumo.
• EMISSORA DE RADIODIFUSÃO: estação de telecomunicações outorgada pelo
poder público para exploração do Serviço de Radiodifusão – transmissão de sons
(radiodifusão) ou transmissão de sons e imagens (televisão).
• EMPRESA: organização particular, governamental ou de economia mista, que
produz e/ou oferece bens e serviços, com vistas, em geral, à obtenção de lucros.
• EMPRESA JUNIOR: associação civil, sem fins lucrativos, constituída
exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de ensino superior,
que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade
em geral, nas suas áreas de atuação, sob a supervisão de professores e
profissionais especializados.
• ENGENHARIA PÚBLICA: desempenho de atividades privativas dos profissionais
da Engenharia, da Arquitetura ou da Agronomia diretamente por instituições
públicas oficiais, de interesse social.
• ENSAIO: Atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária dos aspectos
técnicos e/ou científicos de determinado assunto.
• ENSINO: Atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimento de
maneira formal.
• EQUIPAMENTO: instrumento, máquina ou conjunto de dispositivos operacionais,
necessário para a execução de atividade ou operação determinada.
• ESPECIFICAÇÃO: Atividade que envolve a fixação das características, condições
ou requisitos de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem
empregadas em obra ou serviço técnico.
• ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES: conjunto operacional de equipamentos,
aparelhos, dispositivos e demais meios necessários à realização de determinada
telecomunicação, seus acessórios e periféricos, e as instalações que os abrigam e
complementam, concentrados em locais específicos, ou, alternativamente, em um
terminal portátil.
• ESTUDO: atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, a
observação, o tratamento e a análise de dados de natureza técnica diversa,
necessários ao projeto ou execução de obra ou serviço técnico, ou ao
desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à determinação

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou


ambiental.
• EXECUÇÃO: atividade de materialização do que é previsto nos projetos de um
serviço ou obra e do que é decidido por si ou por outro profissional legalmente
habilitado.
• EXECUÇÃO DE DESENHO TÉCNICO: atividade que implica a representação
gráfica por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.
• EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA: atividade técnica que
envolve montagem de equipamentos e acessórios, obedecendo ao determinado
em projeto, além da execução de ensaios predeterminados, para a garantia do
funcionamento satisfatório da instalação elétrica executada, em rigorosa
obediência às normas técnicas vigentes.
• EXECUÇÃO DE PROJETO: atividade de materialização na obra ou no serviço
daquilo previsto em projeto.
• EXPERIMENTAÇÃO: atividade que consiste em observar manifestações de um
determinado fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente
estabelecidas, coletando dados, e analisando-os com vistas à obtenção de
conclusões.
• EXTENSÃO: Atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela
utilização de sistemas informais de aprendizado.
• FABRICAÇÃO: compreende a produção de determinado bem, baseado em projeto
específico, que envolve a escolha de materiais, componentes e acessórios
adequados, montagem e testes na fábrica.
• FATOR DE POTÊNCIA: é o índice que determina a parte da potência total
(aparente) que está sendo convertida em potência útil (potência ativa), indicando a
eficiência com a qual a energia elétrica esta sendo utilizada. Sua determinação se
dá pela razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos
quadrados das energias elétricas ativas e reativa, consumidas num período
especificado.
• FICHA CADASTRAL - Pessoas Jurídicas:- Documento próprio do CREA-SP para
coleta de informações junto a empresas, públicas ou privadas, comerciais ou
industriais, que apresentam indícios de atuação nas áreas da Engenharia ou
Agronomia, com a finalidade de certificação do exercício de atividades nestas
áreas por parte daquelas empresas
• FISCALIZAÇÃO: atividade regulamentada que envolve inspeção, controle e
registro técnico sistemático de obra ou serviço, com a finalidade de assegurar o
atendimento à legislação, normas vigentes e/ou especificações previamente
aprovadas pelas autoridades legalmente constituídas, imbuído os seus
executantes de poderes para notificar, autuar ou interditar o objeto fiscalizado

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• FISCALIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS EM FUNCIONAMENTO: Fiscalização


efetuada em empresas, públicas ou privadas, comerciais e industriais, que
possuam ou não, visto ou registro no CREA-SP e que desenvolvam e/ou possuam
em suas instalações, atividades afetas ao Conselho, realizadas pela própria
empresa e/ou por empresas terceirizadas.
• FISCALIZAÇÃO ORIENTATIVA E EDUCATIVA: Fiscalização com o objetivo de
orientar e informar ao fiscalizado as obrigações perante a legislação vigente,
concedendo-lhe prazo para regularização.
• FISCALIZAÇÃO PUNITIVA: Fiscalização com o objetivo de punir/autuar o
fiscalizado que não se encontra em dia com as obrigações previstas na legislação.
• FORMULÁRIO DE ART: Formulário padronizado onde o profissional habilitado
insere as informações pertinentes às suas atividades profissionais para fins de
Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA.
• FUNÇÃO: atribuição dada a empregado ou a preposto para o desempenho de
determinada atividade numa organização ou empresa, pública ou privada.
• FUNDAÇÃO: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem
fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades sociais que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito
público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras
fontes.
• GESTÃO: conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção,
elaboração, projeto, execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e
manutenção de bens e serviços e de seus processos de obtenção.
• HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: reconhecimento legal de capacitação mediante
registro em órgão fiscalizador do exercício profissional.
• INFORMAÇÃO: despacho relativo a um processo a ter seguimento;
esclarecimento prestado por funcionário público, em processo administrativo,
fornecendo dados sobre a matéria ou sobre o interessado.
• INSPETOR: Representante do CREA nas áreas de jurisdição das inspetorias.
• INSPETORIA: Extensão técnico-administrativa do Conselho Regional, criada com
a finalidade de possibilitar maior eficiência na fiscalização e no pronto atendimento
ao usuário e no aprimoramento do exercício profissional nas áreas da Engenharia
e da Agronomia.
• INSTALAÇÃO ELÉTRICA: atividade técnica de dispor ou conectar
convenientemente conjunto de dispositivos elétricos e eletro-eletrônicos
necessários à determinada obra ou serviço técnico, de conformidade com

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instruções determinadas e executadas em rigorosa obediência às normas técnicas


vigentes.
• INSTALAÇÃO DE SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
(Para-Raios): atividade técnica que envolve a montagem dos equipamentos e
acessórios no local, obedecendo a um projeto elaborado por profissional habilitado,
além da execução de ensaios e testes para a garantia da confiabilidade da
instalação executada, em rigorosa obediência às normas específicas da ABNT.
• LAUDO: é peça na qual o perito, profissional habilitado de nível superior, com
fundamentação técnica relata o que observou e apresenta as suas conclusões, ou
avalia o valor de bens, direitos ou empreendimentos.
• LEI: Norma geral de conduta que disciplina as relações de fato incidentes no
direito, e cuja observância é imposta pelo poder estatal, sendo elaborada pelo
Poder Legislativo, por meio do processo adequado.

• LEIGOS: São pessoas físicas ou jurídicas que não possuem atribuições para o
exercício profissional das atividades/serviços afetas ao sistema CONFEA/CREAs.
• LEVANTAMENTO: Atividade que envolve a observação, a mensuração e/ou a
quantificação de dados de natureza técnica necessários à execução de serviços
técnicos ou obras.
• LOCAÇÃO: Atividade que envolve a marcação, por mensuração, do terreno a ser
ocupado por uma obra.
• MANUTENÇÃO: atividade destinada a garantir a conservação e disponibilidade da
função dos equipamentos e instalações de modo a atender ao processo de
produção ou serviço com confiabilidade, segurança e a preservação do meio
ambiente.
• MEMORANDO: documento de circulação interna nos conselhos, responsável pela
comunicação entre suas unidades
• MENSURAÇÃO: Atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de
determinado fenômeno, produto, obras ou serviços técnicos num determinado
período de tempo.
• MONTAGEM: operação que consiste na reunião de componentes, peças, partes
ou produtos, que resulte em dispositivo, produto ou unidade que venha a tornar-se
operacional.
• MONITORAMENTO: atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a
obediência a condições previamente estabelecidas para a perfeita execução ou
operação de obra, serviço, projeto, pesquisa, ou outro qualquer empreendimento.

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• MORADIA POPULAR: edificação construída pelo proprietário, muitas vezes a partir


de projeto-padrão fornecido pela prefeitura municipal, com pequena área
construída, sem perspectiva de acréscimo, com aspectos estruturais primários,
localizada geralmente em regiões de baixo poder aquisitivo.
• MULTA: é o documento de cobrança pecuniária lavrado pelo CREA-SP contra
pessoas físicas ou jurídicas que estejam desenvolvendo atividades técnicas afetas
à Engenharia ou Agronomia, em desacordo com as Leis Federais 5.194/66, 4.950-
A/66 e 6.496/77;
• NOTIFICAÇÃO: Documento emitido pelo CREA-SP endereçado ao(s) pretenso(s)
infrator (es) solicitando a prestação de informações julgadas necessárias ou adotar
providências para regularizar a situação, objeto da fiscalização do Conselho,
dentro do prazo estipulado.
• NOVA REINCIDÊNCIA: transitada em julgado uma decisão de processo
administrativo punitivo decorrente de infração por reincidência, ocorrerá à nova
reincidência se o infrator cometer infração capitulada no mesmo dispositivo legal
daquela cuja decisão transitou em julgado.
• OBRA: resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planejamento
elaborado visando à consecução de determinados objetivos.
• OBRA CLANDESTINA: obra realizada sem a permissão da autoridade competente.
• OFÍCIO: comunicação escrita e formal que as autoridades e secretarias em geral
endereçam uma às outras, ou a particulares, e que se caracteriza não só por
obedecer à determinada fórmula epistolar, mas também pelo formato do papel
(formato ofício).
• OPERAÇÃO: Atividade que implica fazer funcionar equipamentos ou mecanismos
para produzir certos efeitos ou produtos.
• OPERADORA DE TELECOMUNICAÇÕES: empresa detentora de concessão,
permissão e/ou autorização do poder público para explorar serviços de
telecomunicações.
• ORDEM DE SERVIÇO: documento expedido pelas chefias, determinando
providências necessárias ao desenvolvimento das atividades fim e meio
• ORÇAMENTO: Atividade que envolve o levantamento de custos de todos os
elementos inerentes à execução de determinado empreendimento.
• ORIENTAÇÃO TÉCNICA: atividade de proceder ao acompanhamento do
desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a
fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento

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• PADRONIZAÇÃO: é o estabelecimento de parâmetros e/ou critérios de referência


para uma determinada atividade visando à uniformização de processos ou
produtos.
• PARECER TÉCNICO: expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre
determinado assunto, emitida por especialista.
• PERÍCIA: atividade que envolve a apuração das causas que motivaram
determinado evento, ou da asserção de direitos, na qual o profissional, por conta
própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando à emissão de um
parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento de dados, realização de
análise ou avaliação de estudos, propostas, projetos, serviços, obras ou produtos
desenvolvidos ou executados por outrem; realização de vistorias, ou de avaliação
monetária de bens, direitos ou empreendimentos.
• PESQUISA: Atividade que envolve a investigação minuciosa, sistemática e
metódica para elucidação ou conhecimento dos aspectos técnicos e/ou científicos
de determinado processo, fenômeno ou fato.
• PESSOAS JURÍDICAS: São empresas, públicas ou privadas, comerciais ou
industriais, devidamente constituídas, que possuem ou não registro ou visto regular
no CREA-SP.
• PLANEJAMENTO: Atividade que envolve a formulação sistematizada de um
conjunto de decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas e
que explicita os meios disponíveis e/ou necessários para alcançá-los, num dado
prazo.
• PLENÁRIO: Órgão deliberativo do CONFEA ou do CREA, constituído pelo
Presidente e Conselheiros.
• PORTA GIRATÓRIA: equipamento eletromecânico destinado a dar segurança
patrimonial em uma edificação, bloqueando o acesso ao interior da mesma, de
qualquer tipo de objeto metálicos.
• PORTARIA: ato administrativo exarado por autoridade pública, que contém
instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter
geral, normas de execução de serviço, nomeações, demissões, punições, ou
qualquer outra determinação de sua competência.
• PORTÃO ELÉTRICO: equipamento eletro-eletrônico destinado a dar segurança
patrimonial em uma edificação, fazendo o acionamento automático do portão de
acesso, sendo composto de motor elétrico e acionadores (mecânicos ou por
radiofreqüência).
• PORTEIRO ELETRÔNICO: equipamento eletrônico destinado a dar segurança
patrimonial em uma edificação, constituindo uma rede de comunicação interna,
sendo composto por uma central, interfones e fechadura eletromagnética.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 89


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• POSTO DE TRANSFORMAÇÃO: é o ponto de conversão de tensão realizada por


um transformador de potência que esta localizado e fixado no topo de uma
estrutura de sustentação que pode ser um único, ou mais, postes.
• PREPARAÇÃO: Atividade inicial necessária a outra
• PROCESSO ADMINISTRATIVO PUNITIVO: é aquele promovido pela
administração pública para a imposição de penalidade por infração de lei,
regulamento ou contrato. Esses processos devem ser necessariamente
contraditórios, com oportunidade de defesa e estrita observância do devido
processo legal, sob pena da nulidade da sanção imposta. A sua instauração há de
se basear em auto de infração, representação ou peça equivalente, iniciando-se
com a exposição minuciosa dos atos ou fatos ilegais ou administrativamente ilícitos
atribuídos ao indiciado e indicação da norma ou convenção infringida (Hely Lopes
Meirelles, in Direito Administrativo Brasileiro).
• PRODUÇÃO TÉCNICA OU ESPECIALIZADA: atividade em que o profissional, por
conta própria ou a serviço de terceiros, efetua qualquer operação industrial ou
agropecuária que gere produtos acabados ou semi acabados, isoladamente ou em
série.
• PROFISSIONAL LIBERAL: pessoa física que desenvolve atividade profissional
regulamentada no País, com registro em órgão de fiscalização oficial, sem
constituir pessoa jurídica.
• PROFISSIONAL HABILITADO: É aquele que esta no legítimo exercício da sua
profissão, ou seja: esta com seu registro ou visto regular e plena vigência junto ao
CREA-SP, em dia com a sua anuidade, além de, ter as atribuições apropriadas e
condizentes para o desenvolvimento das atividades e serviços que se
propôs/propõem junto ao seu contratante.
• PROJETO: representação gráfica ou escrita necessária à materialização dos
meios, realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução
de um objetivo ou meta, adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas
que conduzem à viabilidade da decisão.
• PROJETO BÁSICO: conjunto de elementos que define a obra, o serviço ou o
complexo de obras e serviços que compõem o empreendimento, de tal modo que
suas características básicas e desempenho almejado estejam perfeitamente
definidos, possibilitando a estimativa de seu custo e prazo de execução.
• PROJETO ELÉTRICO: atividade técnica que envolve a determinação do arranjo
elétrico, desenhos esquemáticos de controle elétrico, seleção e especificação de
equipamentos e materiais, cálculos de parâmetros elétricos, elaborada em rigorosa
obediência às normas técnicas vigentes.
• PROJETO EXECUTIVO: conjunto de informações técnicas necessárias e
suficientes para a realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 90


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e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação,


montagem, execução e o funcionamento dos serviços e das obras executadas.
• PROVEDOR DE INTERNET: instituição que se liga à Internet para obter
conectividade e repassá-la a outros indivíduos e instituições, em caráter comercial
ou não. O provedor torna possível ao usuário final a conexão à Internet através de
uma ligação telefônica local.
• RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE: radiação, no contexto biológico, que não é capaz de
ejetar os elétrons orbitais da camada eletrônica para dos átomos de carbono (C),
hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N). As radiações não ionizantes, além da
ação atômica, atuam também em nível molecular, como acontece com a radiação
ultravioleta quando interage com uma molécula de DNA.
• RADIODIFUSÃO: serviço de telecomunicações unidirecional, cobertura ponto área,
destinado ao acesso livre e direto do público em geral, podendo ser de sons
(radiodifusão sonora) ou de transmissão de sons e imagens (televisão).
• RÁDIO COMUNICAÇÃO: processo de telecomunicações que utilizam ondas
eletromagnéticas propagando-se pelo espaço.
• RADIODIFUSÃO DIGITAL: sistema de radiodifusão sonora (Rádio Digital) ou de
televisão (TV Digital) que utiliza processo de transmissão digital, que permite a
inserção de outras informações também no formato digital.
• REDES TELEFÔNICAS: sistema físico composto de condutores metálicos, cabos
coaxiais, fibras óticas, acessórios de conexão e passagem, com objetivo de
permitir o tráfego telefônico.
• REFORMA: ato ou efeito de reformar. Em uma reforma é dada nova forma a um
edifício ou objeto, sem nenhum compromisso com a forma ou uso original; não são
considerados valores estético, históricos ou culturais, não havendo, portanto
compromisso com técnica original, formas ou materiais usados na obra.
• REGISTRO DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO: é o ato de sua inscrição formal junto
ao CREA em cuja jurisdição tenha sua sede.
• REGISTRO REGULAR: É aquele que atende aos dispositivos legais quanto à
documentação e exigências previstas na Lei Federal nº 5.194/66 e Resoluções do
CONFEA.
• REINCIDÊNCIA: ocorre quando, transitado em julgado decisão de processo
administrativo punitivo, o infrator pratica nova infração capitulada no mesmo
dispositivo legal pela qual tenha sido anteriormente declarado culpado.
• RELATÓRIO E VOTO FUNDAMENTADO: manifestação de conselheiro sobre
determinado assunto, seguida de um posicionamento.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 91


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• RELATÓRIO DE VISITA, RV: Documento próprio do CREA-SP para coleta das


informações relativas a obras e serviços técnicos. Esse documento, elaborado e
numerado pelo Agente Fiscal no ato da fiscalização deverá ser encaminhado para
análise interna do setor de fiscalização e solicitações de esclarecimentos e/ou
instruções quando necessários.
• REPARO: atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou
instalação avariada, mantendo suas características originais.
• RESOLUÇÃO: Ato administrativo normativo de competência exclusiva do Plenário
do CONFEA destinado a explicitar a Lei, para sua correta execução e para
disciplinar os casos omissos.
• RESPONSABILIDADE TÉCNICA: compromisso legal de profissional vinculado ao
Sistema Confea/CREA, com ou sem vínculo empregatício com o contratante, cujo
objetivo é assegurar a aplicação das práticas profissionais em obediência às
normas técnicas aplicáveis e à legislação vigente, dentro dos limites de suas
atribuições.
• RESPONSÁVEL TÉCNICO: profissional devidamente habilitado que, dentro dos
limites de suas atribuições, é responsável pela elaboração de projetos e laudos
técnicos e/ou, pela execução de obras e serviços.
• SERVIÇO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas no campo profissional.
• SISTEMA DE ALARME: equipamentos eletrônicos destinados a dar segurança
patrimonial ou contra incêndios em uma edificação. Sendo composto por central,
acionadores, sensores e dispositivos auxiliares.
• SISTEMA DE CFTV (Circuito Fechado de Televisão): sistema destinado a
monitoramento por imagem, visando garantir a segurança patrimonial de uma
edificação.
• SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, SPDA:
sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das
descargas atmosféricas, sendo composto de um sistema de aterramento, de um
sistema externo e de um sistema interno de proteção.
• SISTEMA DE SONORIZAÇÃO: infra-estrutura e equipamentos destinados a
proporcionar som ambiente em espaços externos e internos à edificação.
• SUPERVISÃO: atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano
funcional superior, o desempenho dos responsáveis pela execução projetos, obras
ou serviço.
• TÍTULO: denominação conferida legalmente pela escola ou universidade ao
concluinte de um curso técnico de nível médio ou de nível superior, decorrente das
habilidades adquiridas durante o processo de aprendizagem.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 92


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA –
CREA-SP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA - CEEE

• TRABALHO TÉCNICO: desempenho de atividades técnicas coordenadas, de


caráter físico ou intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço, obra,
tarefa ou empreendimento especializados.
• TRANSFORMADOR: equipamento eletro-mecânico componente de um sistema
elétrico de potência, que transforma uma grandeza primária (tensão ou corrente
alternadas) em uma grandeza secundária de valor mais baixo, ou vice-versa.
• TRANSITADO EM JULGADO: é o estado da decisão administrativa irrecorrível, por
não mais estar sujeita a recurso, dando origem à coisa julgada; imodificabilidade
da decisão devido à perda dos prazos recursais. Processo é considerado
transitado em julgado somente depois de decorridos sessenta dias da
comunicação, ao interessado, do resultado de seu julgamento pela câmara
especializada (inclusive processos julgados à revelia), se o autuado não apresentar
recurso ao Plenário do CREA nesse período. Caso o autuado apresente recurso ao
Plenário do CREA dentro do prazo citado acima, o processo somente será
considerado transitado em julgado se, decorrido o prazo de sessenta dias
subsequentes ao comunicado do resultado do julgamento do seu recurso pelo
Plenário do CREA, não interpuser recurso ao CONFEA.
• TREINAMENTO: atividade cuja finalidade consiste na transmissão de
competências, habilidades e destreza, de maneira prática.
• TV DIGITAL: sistema de televisão com transmissão, recepção e processamento
digitais, podendo, na ponta do usuário final, exibir programas por meio de
equipamento digital ou analógico.
• TV POR ASSINATURA: refere-se a serviços de televisão baseados em assinatura,
cujo sinal é distribuído através de redes de cabos, radiotransmissores ou via
satélite.
• UNIDADE CONSUMIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA: conjunto de instalações e
equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um
só ponto de entrega, com medição de energia individualizada e correspondente a
um único consumidor.
• UNIDADE GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA: conjunto de instalações e
equipamentos elétricos conversores de energia primária em energia elétrica. As
fontes de energia primária podem ser hídrica, térmica, solar, eólica ou de outras
origens. A energia elétrica gerada é transportada para as unidades consumidoras
através dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica.
• VISTA: faculdade dos conselheiros federais e regionais de tomarem conhecimento
de quaisquer das partes dos processos em curso nos Conselhos.
• VISTORIA: atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame
circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a
indagação das causas que o motivaram.

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO 2015 – CEEE CREA/SP 93

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