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ESTUDO DIRIGIDO – ORGANIZAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE

PROF ALEXANDRA MATIAS

1. Qual o conceito de saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde?

A OMS define saúde como “um estado de completo bem estar físico, mental e social e não
somente ausência de afecções e enfermidades. Direito social, inerente a condição de
cidadania, que deve ser assegurado se distinção de raça, ideologia política ou condição
socioeconômica, a saúde é assim apresentada como valor coletivo, um bem de todos.

2. O que são os determinantes sociais de saúde? Cite exemplos.

De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os determinantes sociais


da saúde estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Também
podem ser considerados os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais,
psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e
fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e
emprego.
Ex: alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais

3. O que é qualidade de vida?


Qualidade de vida indica o nível das condições básicas e suplementares do ser humano. Estas
condições envolvem desde o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, os
relacionamentos sociais, como família e amigos, e também a saúde, a educação e outros
parâmetros que afetam a vida humana.
Existe um método científico utilizado para medir a qualidade de vida das pessoas. Por
exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou um questionário para verificar o
nível da qualidade de vida dos diferentes grupos sociais, de diferentes países e culturas.

Esse questionário é composto por seis domínios centrais: o físico, o psicológico, o do nível de
independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - é um modo de medir a qualidade de vida nos


países, comparando a riqueza, a qualidade do processo de alfabetização, a educação, a
expectativa média de vida, o índice de natalidade e mortalidade, entre outros fatores.

4. Explique o que foi a “revolta da vacina” e suas causas.

A Revolta da Vacina foi uma revolta popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias
10 e 16 de novembro de 1904. Ocorreram vários conflitos urbanos violentos entre populares e
forças do governo (policiais e militares).
A principal causa foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, realizada pelo
governo brasileiro e comandada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. A grande maioria
da população, formada por pessoas pobres e desinformadas, não conheciam o funcionamento
de uma vacina e seus efeitos positivos. Logo, não queriam tomar a vacina.
5. O que é atenção básica a saúde? Qual é a estratégia principal usada na atenção
básica do SUS?
A atenção básica deve ser o primeiro contato entre a população e o SUS, buscando entender
não so a necessidade fisiológica do individuo, mas também entender o meio em que esta
inserido e sua situação psicossocial.
A Atenção Básica é um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, situadas
no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, voltadas para a promoção da
saúde, a prevenção de agravos, tratamento e a reabilitação. Princípios
Ordenadores: Acessibilidade, Longitudinalidade, Integralidade, Responsabilização,
Coordenação e Resolubilidade.

6. Quais são os princípios do SUS? Explique cada um deles.


Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao
Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras
características sociais ou pessoais.
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as
pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os
desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas
as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a
promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação.
Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras
políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas
que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

7. Quais profissionais compõe a equipe de saúde da família?

As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, preferencialmente


generalista, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis (6) agentes comunitários de
saúde, o número de agentes deverá ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada,
com um máximo de 750 pessoas por agente comunitário e de 12 agentes por equipe de Saúde
da Família.

8. Quais são as principais funções e benefícios da visita domiciliar?


A visita Domiciliar no Contexto da Saúde da Família é um instrumento de intervenção
fundamental da estratégia de Saúde da Família, utilizado pelos integrantes das equipes
de saúde para conhecer as condições de vida e saúde das famílias sob sua
responsabilidade. Utilizando suas habilidades e competências não apenas para o
cadastramento dessas famílias, mas, principalmente, para a identificação de suas
características sociais (condições de vida e trabalho) e epidemiológicas, seus
problemas de saúde e vulnerabilidade aos agravos de saúde.
A visita domiciliar é uma “forma de atenção em Saúde Coletiva voltada para o
atendimento ao indivíduo, à família ou à coletividade que é prestada nos domicílios ou
junto aos diversos recursos sociais locais, visando a maior eqüidade da assistência em
saúde”

9. O que é o programa “rede cegonha”? Quais são os componentes da rede cegonha?


Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de
cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao
nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Esta estratégia tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil
no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional, iniciando sua
implantação respeitando o critério epidemiológico, taxa de mortalidade infantil e razão
mortalidade materna e densidade populacional.
São sete (7) os componentes financiados pelo MS:
- Ambiência;
- Banco de Leite Humano;
- Casa de Gestante Bebê e Puérpera;
- Centro de Parto Normal;
- Unidade Neonatal - UCINca;
- Unidade Neonatal - UCINco;
- Unidade Neonatal - UTIN.

10. Quais os objetivos do programa “saúde na escola”?


O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído
em 2007. Nele, as políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e
adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral dos
estudantes da rede pública de ensino

11. O que é a lista de notificação compulsória e para que ela serve?


É a comunicação obrigatória a autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de
saúde ou responsáveis pelos estabelescimentos de saúde, públicos ou privados sobre a
ocorrência de suspeita ou confirmação da doença, agravo ou evento de saúde publica,
podendo ser imediata ou semanal, de acordo com o agravo.

12. Descreva o ano de criação, os objetivos e os formulários (fichas, declarações, etc)


que fornecem dados para os seguintes sistemas de informações:

SINAN – 1998 Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Este sistema é alimentado,


principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a
estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.
Sua utilização efetiva permitirá a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de
um evento na população; podendo fornecer subsídios para explicações causais dos
agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas
estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de
determinada área geográfica. O seu uso sistemático, de forma descentralizada,
contribuirá para a democratização da informação, permitindo que todos os
profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a
comunidade. Pode, portanto, tornar-se um instrumento relevante para auxiliar o
planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja
avaliado o impacto das intervenções.
SIM – O SIM foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975, mas foi informatizado somente a
partir de 1979. O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo
DATASUS para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir da
criação do SIM foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma
abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base
nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação
das ações e programas na área.

Benefícios
Produção de estatísticas de mortalidade;
Construção dos principais indicadores de saúde;
Análises estatísticas, epidemiológicas e sócio-demográficas.
Funcionalidades
Declaração de obito informatizada;
Geração de arquivos de dados em varias extensões para analises em outros aplicativos;
Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência do
paciente;
Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual e
Federal);
Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos
dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal;
Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e Estadual)

SINASC – O DATASUS desenvolveu o SINASC em 1990, visando reunir informações


epidemiológicas referente aos nascimentos informados em todo território nacional,
independentemente se o nascimento se deu numa instituição pública, privada ou no domicílio,
que logo após o parto, é preenchida por um profissional treinado, não necessariamente um
médico.

13. Descreva o conceito de vigilância epidemiológica , vigilância ambiental, vigilância


sanitária e vigilância da saúde do trabalhador.

14. Qual o objetivo da vigilância sanitária?

O principal foco do trabalho da vigilância sanitária é garantir a promoção da saúde à


população, contando com ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde,
intervindo em todo tipo de problema sanitário que possa afetar a relação entre meio
ambiente, produção e circulação de bens e prestação de serviços à comunidade.
O interesse da área da saúde é garantir o bem estar físico e moral de todo ser humano, dando
condições de vida a todos para que possam usufruir o dia a dia com total integridade e
segurança.

15. Qual o objetivo da vigilância ambiental?

A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como “um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”
16. Qual o objetivo da vigilância epidemiológica?

17. A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende um conjunto de ações e práticas


que envolvem desde a vigilância sobre os agravos relacionados ao trabalho,
tradicionalmente reconhecida como vigilância epidemiológica; intervenções sobre
fatores de risco, ambientes e processos de trabalho, compreendendo ações de
vigilância sanitária, até as ações relativas ao acompanhamento de indicadores para fins
de avaliação da situação de saúde e articulação de ações de promoção da saúde e de
prevenção de riscos.

O SISMOB, é o sistema informatizado desenvolvido pelo Ministério da Saúde, para


cadastro e análise de propostas de projetos de saúde e monitoramento da execução de
obras de transferência fundo a fundo.

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