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1.

O fenômeno político da pós verdade é de fato um pensamento pós-moderno que se concretiza por
afirmar que os julgamentos não são somente baseados em fatos, mas também as aspectos subjetivos,
tal como: ações, emoções etc. Assim, pode-se induzir que uma pessoa com problemas emocionais
deveria receber uma pena menor pois não estava dotada de puras capacidades mentais, tal qual
acontece em casos reais no Brasil onde uma pena pode ser alterada pela embriaguez ou ataques de
ira. Apesar de que, o mesmo fenômeno pode estar contido na política, assim para alguém que possui
tendências esquerdistas o seu político deveria receber uma pena menor, ou, talvez, sequer deveria
recebê-la, o mesmo vale para indivíduos direitistas.

2. Foucalt centrou sua investigação em temas como instituições sociais e, principalmente, poder. De
acordo com Foucalt as sociedades modernas apresentam uma nova organização do poer que se
desenvolveu a partir do séc XVIII. Nessa nova organização o poder não se encontra apenas no setor
político e em suas formas de repressão, mas está disseminado pelos vários âmbitos da vida social.
Para esse filósofo, o poder fragmentou-se em micropoderes e tornou-se muito mais eficaz. Assim
sem se deter apenas no macropoder concentrado no estado. Foucalt analisou esses micropoderes que
se espalham pelas mais diversas instituições da vida social, isto é, os poderes exercidos por uma
rede imensa de pessoas que interiorizam e cumprem as normas estabelecidas pela disciplina social.
Adotando essa perspectiva de análise conhecida como microfísica do poder, ele afirma que ‘’o
poder está em toda parte não porque englobe tudo, e sim porque provém de todos os lugares’’. Na
vida cotidiana, segundo o filósofo, esbarramos mais com os guardiões dos micropoderes - os
pequenos donos dos poderes periféricos – do que com os detentores dos macropoderes. O que se
pode entender hoje é que a política de esquerda e direita se concretizou em uma acusar a outra de
deter tanto o micropoder como o macropoder (exemplo: para a esquerda a globo representa
corporação capitalista, enquanto que para a direita representa uma corporação com viés
esquerdista).

3.A filosofia pós-moderna abrange uma particularização dos valores de uma ação, isso quer dizer
que, uma atitude tomada por um indivíduo não terá o mesmo julgamento que o igual feito realizado
por outra pessoa, portanto, tem-se uma particularidade dos eventos que, felizmente, promove uma
atenção essencial para certos procedimentos. Esses valores dessa área filosófica ocasionam, devido
sua subjetividade, dúvidas da validade dos seus juízos e do porquê a relativização poderia ser tão
influente no processo de adesão de uma pena, ou de uma gratificação.
Poder-se-ia entender que essas nuances tão singelas seriam, na verdade, um empecilho para a
resolução do problema geral. A partir disso, se obteria de a noção de que, dado um acontecimento, é
necessário uma punição, ou gratificação fixa, porém, tal pensamento não abrange todo o processo,
ficando reduzido à concepções gerais que não fomentam a totalidade do julgamento. A partir disso,
compreende-se que, o ser humano não é uma máquina para ter conserto igual para cada caso
semelhante, mas é, na verdade, um organismo vivo, que ao viver em um mundo rodeado de
fenômenos está submetido a diversos casos, sejam esses bons, ou ruins, contudo, sempre atingirão
e, por isso, fundamentarão suas ações ou pensamentos.
É devido a uma noção particular de cada caso que obtemos um juízo sobre ele, assim, pode-se
entender que, para um juiz, ou um delegado, é necessário os pormenores de cada acontecimento,
inclusive aspectos emocionais e históricos, para com que se mantenha a justiça, destarte, entende-se
que graças a um emocional, delito, ou gratificação passados etc; é possível de se obter uma
conclusão, ou melhor, um valor específico do parecer que ocasiona, necessariamente, uma justiça
dada às minudências de cada fenômeno, assim, uma pessoa que sofre de depressão, ou ansiedade
não poderá ter uma pena igual a um cidadão normal, que não sofre de nenhum desses problemas
psicológicos, vale também àqueles que por não possuírem conhecimentos práticos e sofrerem de
transtornos ocasionados por sofrimento físico, ou financeiro, estão submetidos a comportamentos
agressivos, porém, não necessariamente condizem com o que a pessoa é, e sim, o que ela sofreu no
passado e como isso a afeta.
O ditado popular ‘’para cada caso há um caso’’ reflete na filosofia de Weber, este entende que cada
coisa está inserida em um fenômeno específico e, é através disso que algo, ou alguém toma certa
decisão. E, sendo os julgamentos fundamentados no que ocorreu, é necessário que se compreenda o
passado e o presente do réu; conclui-se aqui a importância da filosofia pós-moderna na justiça e na
equidade, cabendo ao Ministério da Justiça tomadas de decisão a partir de minuciosidades alegando,
sempre, a importância de cada fator que levou o indivíduo a cometer sua ação.

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