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N.

de

Filosofia
Alunos:

Caio Henrique n° 04

Diorgennes n° 07

Augusto Ribeiro n° 08

Guilherme Leite n° 10

Lucas Quintela n° 17

Pedro Lucas n ° 23
1. O fenômeno político da pós verdade se consagra em um desenvolvimento filosófico das questões
políticas/sociais em âmbito individual, quer dizer: as conclusões tomadas serão postas em uma
relação que está submetida à paixão e, portanto, não haverá apenas um olhar racional a essas
questões, mas também um olhar subjetivo, que confere um novo ramo de escolhas morais e
portentosas, portanto, é esse olhar que fundamenta o fenômeno político da pós verdade. Por
exemplo: se um homem tomar uma decisão ruim, porém esse mesmo homem já fez algo bom para o
indivíduo, ou para uma sociedade, ele será julgado a partir de pensamento racional, porém
maculado com as paixões que, ao se relacionarem com o ato de julgar, diminuem a pena de seu ato,
ou até mesmo a anulam.

2. Foucalt centrou sua investigação em temas como instituições sociais e, principalmente, poder. De
acordo com Foucalt as sociedades modernas apresentam uma nova organização do poer que se
desenvolveu a partir do séc XVIII. Nessa nova organização o poder não se encontra apenas no setor
político e em suas formas de repressão, mas está disseminado pelos vários âmbitos da vida social.
Para esse filósofo, o poder fragmentou-se em micropoderes e tornou-se muito mais eficaz. Assim
sem se deter apenas no macropoder concentrado no estado. Foucalt analisou esses micropoderes que
se espalham pelas mais diversas instituições da vida social, isto é, os poderes exercidos por uma
rede imensa de pessoas que interiorizam e cumprem as normas estabelecidas pela disciplina social.
Adotando essa perspectiva de análise conhecida como microfísica do poder, ele afirma que ‘’o
poder está em toda parte não porque englobe tudo, e sim porque provém de todos os lugares’’. Na
vida cotidiana, segundo o filósofo, esbarramos mais com os guardiões dos micropoderes - os
pequenos donos dos poderes periféricos – do que com os detentores dos macropoderes. O que
acontece no bipartidarismo político que se mantém nos dias de hoje é que, as relações micropoderes
comandadas por um macropoder são, para cada grupo político, culpa do grupo oposto, ou seja, para
o grupo de esquerda, quem domina as estruturas de poder são os direitistas, para esses, quem
domina são os esquerdistas.

3. A crise dos valores e a filosofia pós-moderna

Os valores na filosofia moderna ão compreendidos através de concepções que se concretizam em


pormenores particulares do fenômeno que compõe a coisa. Jamais entendidos em pontos objetivos
que comprovariam uma objetividade dos valores, em termos kantianos: lei prática. Devido a isso, a
unicidade não se mantém, e, portanto, adere-se minudência atinente a uma idiossincrasia que, por
ser tal, não comprova regularidade regente do fenômeno.
Na composição da filosofia prática e qualquer outro tipo de área filosófica, entendemos que, durante
estes diversos anos que a filosofia se manteve viva obtivemos prolegômenos advindos da noção
lógica de ordem, citando os três períodos que compõe a filosofia anterior à era pós-moderna têm-se:
filosofia antiga, católica e moderna (tal qual foi dividida por Bertrand Russel na sua trilogia
‘’História da Filosofia Ocidental’’). Sejam esses prolegômenos adquiridos após a leitura de:
Aristóteles, Santo Agostinho, São Tomás, Kant, Hegel etc; sempre há de convir a absoluta presença
da ordem na realidade.
Então temos a pergunta do porquê a presença da desordem é tão avultosa no pensamento pós-
moderno. Podemos induzir, de maneira clara e direta que as sensações são compostas por
experiências e, de maneira análoga podemos induzir que os sentimentos estão necessariamente
ligados às experiências. Então tem-se agora, por meio de silogismo o seguinte A ⇔ B⇔ C, e,
decompondo, obtêm-se: A ⇔ B; B⇔ C; A ⇔ C; adere-se comutação em todos esses processos. Ou
seja, as sensações estão para a experiência assim como a experiência está para o sentimento.
Observando tal fator lógico compreendemos o seguinte: que, sendo a experiência um campo
determinado da ação do sujeito no espaço-tempo, ela estará voltada a um aspecto subjetivo da ação
do próprio sujeito em seu campo limitante, assim, toma-se atitude A, que, através da ação de um
agente pode-se obter: A1; A2; A3 e assim ad infinitum segundo todas as possibilidades que podem
decorrer de tal influxo. Adversativamente, esse influxo é limitado e não pode fazer com que as suas
consequências sejam infinitas, mas somente as possibilidades de consequências, que quer dizer: a
consequência da ação será limitada a uma determinante ocasionada pela constante de todos os
fatores fenomenológicos que sustentam a relação entre Sujeito-Outro, porém, mesmo sendo
ocasionada por um campo subjetivo, que é o da ação, não pode ser ilimitado, pois, se o fosse,
rejeitaria a ordem vigente contida nos fenômenos que estão submetidos à lei natural.
Partindo dessa premissa, entendem-se os valores morais que são obtidos pela história, isto é, de
modo empírico, são ocasionados por uma devida subjetividade de seus agentes. Destarte, se
depreende disso os valores de cada civilização, portanto, a antiguidade, a idade média, a época
moderna e a época contemporânea giram em torno de prisma moral de si e de época passada, ou
melhor, o valor moral intrínseco de cada civilização é ocasionado devido às relações de si mesma
dentro da história, consequentemente, dentro das ações subjetivas dos sujeitos que a compõe, mas
que, não obstante, não deixam de considerar o valor moral passado e analisá-lo criticamente para,
enfim, conceber em seu valor moral mesmo a compreensão do que era, e, agora, do que é. Dessarte,
fica aqui explicitado que as sociedades giram em torno de valor x, que é somado ao valor da
sociedade passada que possui integrante a si um valor y propriamente dito, que confere valor z a
partir de síntese x + y, ou que se mantém como x.
Portanto, fica aqui evidenciado que, a moral se comportou na história a partir de ações individuais e
que, fundada pelas ações do ser humano, atuam na sociedade como tal, não sendo então em nenhum
modo de natureza a priori.

II: Análise Kantiana do Direito e da Razão Pura na Confecção da Moral Histórica.

Não se pode negar a validade do que foi dito anteriormente, sendo assim, entendeu-se que a história
se volta à moral e essa, à história. Apesar de que, não está propriamente completa, isto é, não há na
análise precedente, pontos transcendentes de sua respectiva veracidade.
Deve-se, então, extrapassar os limites empíricos devidamente provados e deles é necessário
subjugação às concepções filosóficas vindouras.
No livro ‘’Crítica da Razão Prática’’ escrito por Imannuel Kant em 1788 entendem-se conceitos
necessários para a conclusão deste raciocínio. Esses conceitos são: princípios práticos (máximas e
leis práticas). As máximas seriam vontades inerentes a um indivíduo que fazem a concretização da
atitude individual (por exemplo: a fome faz com que o indivíduo tome uma ação, que é a de comer),
enquanto que as leis práticas são leis morais que fundamentam as escolhas dos indivíduos sob
ordem transcendental.
Seguindo o raciocínio kantiano pode-se aderir que os aspectos morais que o indivíduo carrega em si
são resultados da combinação entre as máximas e a lei moral que é normativa a ele (porém, mesmo
sendo normativa, a lei moral é somente lei, não o impedindo de cometer ação α, ou β). É possível
realizar a demonstração do que acaba de ser dito por análise lógica da composição das leis morais e
direitos que percorreram a humanidade, isto é, historicamente, encontram-se evidências de
resquícios morais e jurídicos que residem em uma mesma pilastra prática (exemplo: é imoral matar,
é imoral humilhar etc). Isso decorre pelo fato de que tudo o que existe no mundo está submetido às
leis da natureza, sendo essa responsável pela determinação da continuação orgânica dos fenômenos
físicos e também das escolhas morais, ou seja, a ordem de causa e consequência encontra-se
propriamente organizada, afinal, uma causa A provoca consequência B e não uma D, E, ou F
(podendo ou não ser acidentes da causa A, quer dizer, uma coisa que a sucede, mas não de maneira
objetiva). Utilizando a demonstração do próprio Kant entende-se: não há causa nenhuma que exista
na natureza que não seja determinada pela lei moral, e, mesmo que as escolhas sejam determinadas
por vontade subjetiva, recairão no julgamento interior de si baseada nas leis práticas. Portanto, está
aqui evidenciado que as leis morais que transcendem a experiência são a causa de limitação do
impulso e da vontade do ser humano, as máximas, que fomentam as ações mais individuais não
estão submetidas a uma concepção lógica e racional do ato, mas somente ao ato propriamente dito,
por conseguinte, recaem nas leis práticas o dever da eterna moral, a moral infinita que rege tudo o
que está contido no mundo e que o equilibra da maneira mais correta possível.
Tal qual está no nome, ‘’Razão Prática”, a moral está interligada à razão e esta, à moral, portanto,
não há nenhuma tomada de decisão virtuosa que não seja racional e vice-versa.

III: conclusão do pensamento e acerto metódico na questão moral:

Por fim, a conclusão será emitida da seguinte forma: apesar de haver na filosofia pós moderna a
conscientização de fatores externos e internos que são intimamente ligados às questões práticas, não
há nela preocupação com as questões transcendentais e, como são tais, dever-se-ia ter preocupação
por essas. Fica sabido aqui que, as leis morais que estão acima das máximas humanas e qualquer
tipo de aspecto não racional mantêm-se de forma concreta, portanto, não há nelas mudança, logo, se
cidadão A tomar atitude x, tomarão as devidas medidas relacionadas a esse caso, com base nas
particularidades do fenômeno e na objetividade da lei que rege o direito. Enfim, não deverão ser
tomadas medidas ‘’pós-verdade’’ sequer será possível a subjetividade do julgamento, mas apenas o
uso da razão prática, de acordo com cada particularidade, mas regida pela lei.

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