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Taquizoítos
- taqui – rápido
- táxon – arco
- multiplicação rápida
- encontrado no vacúolo parasitóforo
de várias células (exceto hemácias) e
nos líquidos orgânicos (leite)
INVASÃO
1. Forma infectante adere á superfície da célula. Há reconhecimento (micronemas) e invasão
(complexo apical)
2. O conteúdo das roptrias é secretado auxiliando a formação do vacúolo parasitóforo
3. Conteúdo dos grânulos densos é secretado modificando o vacúolo parasitóforo
- o processo de invasão é muito rápido, cerca de 5 a 10 segundos
- os taquizoitos uma vez dentro da célula se multiplicam por fissão binária, endodiogenia
(reprodução assexuada)
Oocistos (esporozoítas)
- forma de resistência
- produzidos nas células epiteliais do intestino delgado de felinos não imunes
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PATOGENIA
Fatores:
⨽ Cepa do parasito
⨽ Resistência do individuo
⨽ Maneira como a pessoa se infectou
Toxoplasmose congênita: As consequências da toxoplasmose materna para o feto
dependerão do grau de exposição do feto aos toxoplasmas, da virulência da cepa, da capacidade
dos ac maternos de protegerem o feto e do período de gestação.
- período de gestação
Toxoplasmose adquirida
A diversidade genética do parasita associada a proteção insuficiente do indivíduo infectado com
uma cepa contra o total das cepas circulantes na natureza a torna possível a reinfecção em
indivíduos imunocompetentes. Esse evento parece incomum até o momento, mas tem sido
registrado e pode ter consequências graves em gestantes comprovadamente infectadas antes
da concepção.
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
- gestante em fase aguda
- sabe-se que 50% das mães (primo-infecção) geram filhos normais
- risco de transmissão aumenta com o tempo de gravidez
Primeiro trimestre – 25% (50% - 75%)
Segundo trimestre – 40% (35% - 40%)
Terceiro trimestre – 65% (raro – 5%)
- inversamente proporcional risco de infecção e gravidade da doença
Infecção no 1º trimestre da gravidez
- aborto numero 10 vezes maior em gestantes com sorologia positiva
Infecção no 2º trimestre da gravidez
- aborto ou nascimento prematuro
⨽ Calcificações cerebrais (69%)
⨽ Coriorretinite (90%)
⨽ Perturbações neurológicas-retardo psicomotor (60%)
⨽ Macro e microcefalia (50%)
Infecção no 3º trimestre da gravidez
- criança normal com evidencias da doença dias, semanas ou meses após o parto
⨽ Comprometimento ganglionar
⨽ Hepatoesplenomegalias
⨽ Edemas
⨽ Miocardite
⨽ Anemia, trombocitopenia
⨽ Lesões oculares (comum)
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⨽ Algumas vezes, essa infecção congênita da retina não provocará alterações do recém-
nascido, uma vez que mecanismos imunológicos determinam o encistamento das formas.
Posteriormente já na idade adulta, poderá haver uma eventual reagudização das formas
latentes, levando a uma toxoplasmose ocular (de origem intra-uterina). Outras alterações
oculares que também podem ocorrer são: microftalmia, nistagmo, estrabismo, catarata e
irite
DIAGNOSTICO
- clínico – sugestivo
Toxoplasma pós-natal (adquirida)
- imunocompetente – retinocoroidite
- imunocomprometido - encefalite
Toxoplasma congênita
Laboratorial
- pesquisa de anticorpos (testes sorológicos) para:
⨽ Diferenciar infecção latente
⨽ Diferenciar infecção recente
⨽ Toxoplasmose doença
⨽ Datar a infecção da gestante
⨽ Assinalar a reagudização no imunocomprometido
Fase aguda
Parasitológico – demostração do parasita
Inoculação de animais de laboratório
Sorológico – (ELISA – captura, MEIA, ALFA) detecção de IgM ou IgA
Molecular – PCR
Fase crônica
Sorológico – (ELISA, MEIA, ALFA) detecção de IgG
Ressonância magnética
Exame de fundo de olho
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IgA e IgE vem assumindo importância como marcadores de infecção ativa
IgA – associado á infecção aguda
⨽ Pode desaparecer antes da IgM
Testes para detecção de IgE ainda não estão disponíveis
Imunocomprometidos
- resposta imune anômala
- em alguns pacientes observa-se elevação dos títulos de IgG e reaparecimento de IgA, IgM e
até IgE
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A gestante que apresentar IgM reagente em qualquer trimestre gestacional deverá ser iniciado o
tratamento
TRATAMENTO
Pacientes na fase crônica não tratar
- medicamentos atuam sobre as formas taquizoítas
- recomenda-se o tratamento:
⨽ Casos agudos
⨽ Toxoplasmose ocular
⨽ Imunodeficientes com toxoplasmose de qualquer tipo ou fase
A pirimetamina é um antifólico e pode deprimir a atividade da medula óssea Para reduzir o efeito
tóxico da pirimetamina sobre a medula, administrar ácido folínico (não ácido fólico, que
neutralizaria a ação do medicamento sobre o toxoplasma) na dose de 2 a 10 mg por dia, para
adulto; ou substituí-la por levedura de pão, fresca e refrigerada (5 a 10 gramas por dia)
PROFILAXIA
• Saneamento
• Educação sanitária
• Incineração das fezes de gatos
• Controle de roedores
• Tampar as caixas de areias em praças públicas
• Controle de insetos sinantrópicos
• Não se alimentar de leite sem ferver ou não ingerir carne crua ou malcozida
• Higienização adequada das verduras