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CÓDIGO N. xxxx
RECURSO DE APELAÇÃO
Pelas razões que seguem, requer-se a Vossa Excelência que seja remetido ao exame do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Rio de Janeiro. Ressalte-se, nesta oportunidade, que
a guia de preparo já se encontra devidamente juntada.
RAZÕES RECURSAIS
APELANTE: RANJIT
PROCESSO N. 00000
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
NOBRES JULGADORES,
I – SÍNTESE DA DEMANDA
É o relatório.
Ao tratar do assunto, o art. 188, I, CC, prescreve que não se constitui ato ilícito o
praticado no exercício regular de um direito, in verbis:
De outro lado, a doutrina civilista consagra que, para que a perda de chance seja
indenizável é preciso que a chance seja concreta – a oportunidade deve ser certa e indubitável.
No caso em exame, a chance da Recorrida ganhar o concurso concorrendo com 20 MIL
INSCRITOS, é totalmente remota e incerta. Portanto, o Dano incerto meramente potencial é,
por regra, não indenizável.
Além disso, ao analisar o caso o juiz deve fazer um juízo de probabilidade e não de mera
possibilidade. A probabilidade da Recorrida ganhar o prêmio final concorrendo com mais
outros 20 mil inscritos é quase mínima se não impossível. A perda da chance, nesse aspecto,
nem sequer existiu, pois não se trata necessariamente de uma chance. O STJ, no julgamento do
REsp 1104665 RS 2008/0251457-1, traduziu que:
Vale ressaltar, além disso, que a Recorrida não tomou nenhuma providência a fim de
evitar que o dano ocorresse, apenas deixou de comparecer no evento como se não houvesse
outra forma de ir para a localidade desejada. Dessa forma, a vítima concorreu culposamente
para que o dano ocorresse (art. 945, do CC), afasta-se qualquer hipótese de indenização em
favor da Apelada.
DOS PEDIDOS
Nestes Termos;
Pede-se deferimento;