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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

ENSINO FUNDAMENTAL

2013
ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Confúcio Aires Moura


Governador

Airton Pedro Gurgacz


Vice Governador

Isabel de Fátima Luz


Secretária de Estado da Educação

Daniel Gouveia
Secretário Adjunto de Estado da Educação

Rute Alves da Silva Carvalho


Gerente de Educação

Maria Angélica da Silva Ayres Henrique


Subgerente da Gerência de Educação

Elaboração
Coordenadores Pedagógicos e Professores da Rede Estadual de Ensino de Rondônia
Coordenadores Pedagógicos das Coordenadorias Regionais de Educação
Técnicos da SEDUC

Equipe de Revisão
Alba Patrícia Gonçalves Correia
Ana Lúcia da Silva Silvino Pacini
Rachel de Oliveira Lima Moraes
Chirlane Nobre Belo
Cleidiane da Penha Segura de Melo
Edna Carla Neves do Amaral
Evaci Maria Moreira
Hélio Rodrigues da Rocha
Jacimara Nascimento Von Dollmger
Joelygia Maria de Moura Siena
Sonja Enie de Melo Andrade
Vânia Sales da Silva

Coordenação de Elaboração
Angelina Pereira dos Santos Lima
Cristina Maria de Paula
Sandra Teixeira de Assunção
Valdeci Teixeira Silva Andrade Santos
Vanessa Campanari Gaio

Coordenação Geral
Rute Alves da Silva Carvalho
Zuleide Santos Farias
EDUCADORES,

Este Referencial Curricular constitui-se documento que orienta o planejamento de en-


sino dos professores, priorizando atividades capazes de propiciar aprendizagens signi-
ficativas e dessa forma estabelecer estratégias para melhorar a qualidade do ensino e
o sucesso da aprendizagem.
O conceito fundamental do Referencial Curricular para as escolas do Estado é que a
educação seja vivida no dia a dia das pessoas, para que se incorporem no aluno os
princípios da cidadania. Este referencial foi elaborado pelos professores, técnicos edu-
cacionais e coordenadores pedagógicos, dentro da nossa realidade e necessidade. É o
nosso modelo. Atende ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, além da modalida-
de de Educação de Jovens e Adultos-EJA.
Com base neste Referencial, a escola poderá elaborar o seu currículo adequando-o
às especificidades e peculiaridades, de acordo com a etapa de ensino ofertada e/ou
modalidade de ensino atendida, considerando também os aspectos regionais e locais,
para que fique com a cara da comunidade.
O presente Referencial Curricular é um marco histórico da Educação do Estado de Ron-
dônia; depois dele, acreditamos que o ensino e a aprendizagem serão diferentes. Nos-
so maior orgulho - Ele é fruto da cooperação. Foi composto com o nosso suor e com a
força dos professores de todo o Estado.
Certamente, ao longo do tempo, ajustes serão necessários a fim de que ele fique ain-
da melhor e, você, está convidado (a) a participar desse processo. O mais importante
é que os professores também necessitarão de aperfeiçoamento permanente para o
entrosamento com o presente documento.
Veja bem, a palavra Referencial, pressupõe que, a partir dele você pode construir algo
novo. Vamos todos juntos, comemorar este grande passo para a Educação do Estado
de Rondônia.

Isabel de Fátima luz


Secretária de Estado da Educação

Confúcio Aires moura


Governador do Estado de Rondônia
Na escola, o currículo – espaço em que se concretiza o processo educativo –
pode ser visto como o instrumento central para a promoção da qualidade na
educação. É por meio do currículo que as ações pedagógicas se desdobram
nas escolas e nas salas de aula. É por meio do currículo que se busca alcançar
as metas discutidas e definidas, coletivamente, para o trabalho pedagógico. O
currículo corresponde, então, ao verdadeiro coração da escola. Daí a necessi-
dade de permanentes discussões sobre o currículo, que nos permitam avançar
na compreensão do processo curricular e das relações entre o conhecimento
escolar, a sociedade, a cultura, a autoformação individual e o momento histó-
rico em que estamos situados. (MOREIRA, 2008, p.5)
SUmÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 09
1. ESCOlA E CURRÍCUlO ....................................................................................................................... 10
2. ENSINO FUNDAmENTAl ................................................................................................................... 11
2.1. Marco Normativo .................................................................................................................................................. 11
2.2. Pressupostos e Fundamentos .......................................................................................................................... 12
2.2.1. Alfabetização e Letramento ........................................................................................................... 12
2.2.2. A Pesquisa na Escola ........................................................................................................................ 13
3. ORIENTAÇÃO mETODOlóGICA ........................................................................................................ 15
3.1. Dimensões da Ação Pedagógica no Currículo: Interdisciplinaridade
e Transversalidade .............................................................................................................................................. 15
3.2. Mediação Tecnológica........................................................................................................................................ 16
4. TEmAS TRANSVERSAIS/SOCIAIS E CONTEúDOS OBRIGATóRIOS ................................................... 17
4.1. Educação Ambiental ........................................................................................................................................... 17
4.2. Educação para o Trânsito .................................................................................................................................. 19
4.3. Direitos Humanos e Diversidade .................................................................................................................... 21
4.4. Ética e Cidadania ................................................................................................................................................. 22
4.5. Orientação Sexual/Prevenção e Promoção à Saúde ............................................................................... 23
4.6. Pluralidade Cultural ............................................................................................................................................ 25
4.7. Educação Fiscal .................................................................................................................................................... 26
4.8. Símbolos Nacionais ............................................................................................................................................ 31
4.9. Os Diretos das Crianças e dos Adolescentes .............................................................................................. 31
4.10. História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena .............................................................................................. 32
4.11. Música ................................................................................................................................................................... 32
4.12. O Processo de Envelhecimento, o Respeito e a Valorização do Idoso ........................................... 32
5. O CURRÍCUlO E AS AVAlIAÇõES EXTERNAS ................................................................................... 35
6. ÁREA DO CONhECImENTO: lINGUAGENS ....................................................................................... 37
6.1. Caracterização da Área de Linguagens ........................................................................................................ 39
6.2. Língua Portuguesa – 1º ao 9º Ano................................................................................................................. 39
6.3. Língua Inglesa – 6º ao 9º Ano........................................................................................................................... 79

7
6.4. Língua Espanhola – 6º ao 9º Ano ................................................................................................................... 86
6.5. Língua Materna, para população indígena ................................................................................................ 90
6.6. Arte – 1º ao 9º Ano ............................................................................................................................................. 90
6.7. Educação Física – 1º ao 9º Ano ....................................................................................................................... 133
7. Área de conhecimento: Matemática ...................................................................................... 163
7.1. Caracterização da Área de Matemática – 1º ao 9º Ano............................................................................. 165
8. Área de conhecimento: Ciências da Natureza ................................................................... 193
8.1. Caracterização da Área de Ciências da Natureza – 1º ao 9º Ano ...................................................... ... 195
9. Área de Conhecimento: Ciências Humanas .......................................................................... 215
9.1. Caracterização da Área de Ciências Humanas ........................................................................................... 217
9.2. História – 1º ao 9º Ano........................................................................................................................................ 218
9.3. Geografia – 1º ao 9º Ano ................................................................................................................................... 234
10. Área de Conhecimento: Ensino Religioso .......................................................................... 247
10.1. Caracterização da Área de Ensino Religioso - 1º ao 9º Ano ................................................................. 249
11. MODALIDADES DE EDUCAÇÃO - A DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO HUMANA ............................... 258
11.1. Educação Especial .............................................................................................................................................. 258
11.2. Educação Escolar Quilombola ....................................................................................................................... 265
11.3. Educação Escolar Indígena ............................................................................................................................. 266
12. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL ................................................................................................. 271
13. AVALIAÇÃO: PARTE INTEGRANTE DO CURRÍCULO ........................................................................ 272
14. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 275

8 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


APRESENTAÇÃO

A década de 1990 foi marco de uma reforma educa- A Secretaria de Estado da Educação de Rondônia,
cional que teve como eixo principal a mudança da or- objetivando a melhoria na qualidade de ensino, de-
ganização curricular no país, na qual foram definidas flagrou discussão sobre o currículo, visando atender
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação. Es- às exigências do Ministério da Educação e promover
sas Diretrizes determinaram novas bases filosóficas e transformação no processo educativo, priorizando
metodológicas, a partir das quais deveriam desenvol- um desenho curricular por competências e habilida-
ver-se os currículos nos sistemas estaduais de ensino. des a serem desenvolvidas por meio da contextuali-
zação dos conhecimentos e da interdisciplinaridade,
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
considerando a identidade regional.
9.394/96, em consonância com o que estabelece a
Constituição Federal de 1988, concebe a educação Para tanto, foram convidados a participar do proces-
como Direito de todos, alicerçada na ética e nos va- so de discussão profissionais da educação: professo-
lores da solidariedade, liberdade, justiça social e sus- res, orientadores educacionais, supervisores escola-
tentabilidade, cuja finalidade é o pleno desenvolvi- res, diretores, representantes de Conselhos Escolares,
mento de cidadãos críticos e compromissados com a técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação,
transformação social. Núcleos de Apoio às Coordenadorias e instituições
parceiras.
As Diretrizes Curriculares Nacionais foram redefini-
das, passando a orientar a estruturação do currículo Estabeleceu-se como prioridade promover uma
por áreas de conhecimento, as quais são: Linguagens, construção participativa, coletiva e democrática, pos-
Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas sibilitando ampla discussão e reflexão sob diferentes
e Ensino Religioso para o Ensino Fundamental e as olhares e com a efetiva participação dos protagonis-
Áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natu- tas da ação pedagógica que executam o currículo do
reza e Ciências Humanas para o Ensino Médio. dia a dia da escola- os professores. Dessa forma, con-
sidera-se assegurada a legitimidade do processo de
A coletânea de Parâmetros Curriculares Nacionais e
elaboração.
de importantes documentos legais, dentre os quais
o Plano Nacional de Educação e o Plano de Desen- A construção deste Referencial Curricular tem como
volvimento da Educação, respaldados nos preceitos principais objetivos: contribuir com a inclusão escolar
constitucionais e princípios educacionais, reafirmam de toda população estudantil, o acesso ao conheci-
a necessidade e obrigação dos estados de elabora- mento com equidade; propiciar condições de perma-
rem referencial curricular próprio, capaz de orientar nência e sucesso na escola; melhorar a qualidade do
as ações educativas, de forma a adequá-lo aos ideais processo ensino e aprendizagem; fornecer às escolas
democráticos e à busca da melhoria na qualidade do informações e orientações sobre estratégias pedagó-
ensino. gicas e contemplar as especificidades regionais.
Além disso, para acompanhar as transformações do Este documento balizador do fazer pedagógico e
contexto atual, os indivíduos têm modificado suas re- norteador das ações no espaço escolar pretende
lações, o que obriga a escola a se atualizar para aten- orientar os profissionais no desenvolvimento de suas
der às crescentes demandas e cumprir a sua função atividades, almejando melhorar o processo ensino e
social. Isso posto, requer o repensar do currículo es- aprendizagem e, consequentemente, a qualidade da
colar, perpassando pela reflexão sobre que cidadãos educação no Estado de Rondônia.
queremos.

9
1. ESCOLA E CURRÍCULO

A Escola é o ambiente educativo voltado ao processo - saberes envolvem um conjunto de situações


de escolarização e compromisso com os saberes, há- vivenciadas, adquiridas ao longo da vida e que
bitos, atitudes, conhecimentos, culturas, ideologias contribuem na formação do indivíduo. Todos
e valores socialmente referenciados em processo de têm saberes próprios, de acordo com suas expe-
constituição permanente de reflexão e transforma- riências, e estes devem ser articulados ao saber
ção social para inclusão e melhoria da convivência formal, favorecendo a integração com seu meio
humana. Ela se constitui num espaço de ampliação social;
do conhecimento, por estar centrada nas interações
- um currículo para formação humana considera
entre educador e educando. Cabe à escola garantir
que o conhecimento formal traz outras dimen-
a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos
sões ao desenvolvimento humano, não se limi-
necessários para a vida em sociedade.
tando apenas à aprendizagem do aluno ou às re-
Ter clareza da função social da escola e do homem alidades regionais, ou seja, o conhecimento não
que se quer formar é fundamental para realizar uma é tão somente uma apropriação individual, mas
prática pedagógica competente e socialmente com- um processo de desenvolvimento do sujeito nas
prometida, particularmente num Estado de contraste suas relações com o outro, que terá reflexo na
como o de Rondônia, onde convivem grandes desi- vida em sociedade;
gualdades econômicas, sociais e culturais.
- a competência não é algo que se alcança, e sim
O Currículo Escolar configura-se como o conjunto de algo que, como feixe de relações, se desenvolve
valores e práticas que proporcionam a produção, a em conjunto com o indivíduo. Moretto (2004)
socialização de significados no espaço social e contri- ressalta que a competência não é algo abstrato
buem intensamente para a construção de identida- ou descontextualizado, mas está sempre ligada
des socioculturais dos educandos. O Currículo inclui a uma situação complexa (situações simples, ha-
não só os componentes curriculares centrais obriga- bituais, não requerem a mobilização de recursos
tórios previstos na legislação e nas normas educacio- de ordem superior). A competência, portanto,
nais, mas outros, de modo flexível e variável, confor- implica na mobilização de conhecimentos e
me cada projeto pedagógico escolar. esquemas cognitivos na busca de desenvolver
respostas inéditas, criativas e eficazes para a re-
O Referencial Curricular do Estado de Rondônia de-
solução de problemas novos nas atividades pro-
fende que o currículo escrito sofre influências das
postas;
experiências vividas, transcendendo os guias curri-
culares. O currículo que queremos envolve questões - as Habilidades se constituem de linguagens, co-
técnicas, políticas, éticas e estéticas. A escola recebe nhecimentos, atitudes e saberes adquiridos que,
influência de diversos mecanismos, sendo assim, mobilizados, permitem a manifestação da com-
deve permitir que o educando compartilhe as experi- petência.
ências vividas e se aproprie também das oportunida-
Para o desenvolvimento de competências e habili-
des. O currículo é um processo coletivo que envolve
dades, admite-se que a aprendizagem deve ser con-
todos os segmentos da comunidade escolar, selecio-
siderada sempre como aprendizagem de algo para
nando saberes, competências, conhecimentos e ha-
a construção de conceitos ao longo do desenvolvi-
bilidades.
mento humano. Por sua vez, o conteúdo formal, que
Sabemos que grande é a discussão sobre a importân- integra os conhecimentos adquiridos e mobilizados
cia relacionada ao desenvolvimento cognitivo, mas no processo do desenvolvimento de competências e
temos como objetivo a ampliação de todos os fato- habilidades, se coloca à disposição do conhecimento,
res que contribuem para a formação do educando, para além das ações prescritivas. Por esse viés, o cen-
tais como: tro da aprendizagem é o processo.

10 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


2. ENSINO FUNDAmENTAl
2.1. marco Normativo

A Constituição Federal de 1988, art. 22, inciso XXIV petências vinculadas a esses objetivos deve ocorrer
preconiza que a educação é direito de todos e dever ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental de
do Estado e da família, devendo ser promovida e in- forma gradativa e aprofundada, sendo norte para o
centivada com a colaboração da sociedade, visando desenvolvimento curricular na escola.
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
O Conselho Nacional de Educação, por meio da Re-
para o exercício da cidadania e sua qualificação para
solução CNE/CEB n.7, de 14/12/2010, fixa as Diretrizes
o trabalho.
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de
A Lei n. 9.394∕1996 – LDB estabelece as diretrizes e nove anos, na qual expressa que os sistemas de ensi-
bases da educação nacional e aponta no artigo 32 no e as escolas adotarão os princípios éticos, políticos
que o Ensino Fundamental constitui etapa obrigatória e estéticos como norteadores das políticas educati-
da educação básica com a duração de nove anos, ini- vas e das ações pedagógicas na escola.
ciando-se aos seis anos de idade, e tem por objetivo
Ainda nesta mesma normativa, o currículo do Ensi-
a formação básica do cidadão, inclusive para aqueles
no Fundamental é entendido como constituído pelas
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos
experiências escolares que se desdobram em torno
na idade própria.
do conhecimento, permeadas pelas relações sociais,
De modo a garantir o cumprimento da finalidade do buscando articular vivências e saberes dos alunos
Ensino Fundamental na formação do cidadão nessa com os conhecimentos historicamente acumulados,
etapa da educação básica, esse art. 32, define um contribuindo para construir identidade dos estudan-
conjunto de pressupostos para essa etapa de ensino: tes.
A partir do disposto nas normas para a Educação
Básica, é imprescindível considerar as dimensões do
I– O desenvolvimento da capacidade de apren-
educar e cuidar em sua inseparabilidade, buscando
der, tendo como meios básicos o pleno desen-
recuperar para a função social desse nível da educa-
volvimento da leitura, da escrita e do cálculo;
ção, a sua centralidade, que é o educando, pessoa
II – A compreensão do ambiente natural e social, em formação na sua essência humana, sendo que,
do sistema político, da tecnologia, das artes e no Ensino Fundamental, acolher significa cuidar e
dos valores em que se fundamenta a socieda- educar, como forma de garantir a aprendizagem dos
de; conteúdos curriculares, para que o aluno desenvolva
III – O desenvolvimento da capacidade de apren- interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir
dizagem, tendo em vista a aquisição do co- dos bens culturais disponíveis na comunidade, na sua
nhecimento e habilidades e a formação de cidade ou na sociedade em geral, e que lhe possibili-
atividades e valores; te, ainda, sentir-se como coprodutor desses bens.

IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos Por sua vez, o sistema estadual de ensino, por meio
laços de solidariedade humana e de tolerância do Conselho Estadual de Educação, expede normas
recíproca em que se assenta a vida social. complementares e de regulamentação do desen-
volvimento do Ensino Fundamental em suas moda-
lidades: Regular, Educação de Jovens e Adultos - EJA,
Esse conjunto de objetivos revela as intenções de for- Educação Especial, Educação Escolar Quilombola,
mação de um cidadão que, instrumentalizado pelo Educação do Campo, Educação Escolar Indígena e
conhecimento, possa se desenvolver como sujeito Educação Profissional e Tecnológica, que, articuladas
capaz de compreender as inter-relações dos elemen- às normas nacionais, orientam a Secretaria de Estado
tos que constituem sua realidade social e atue criti- da Educação no desenvolvimento da educação fun-
camente em seu meio. O desenvolvimento das com- damental nas escolas públicas estaduais.

11
2.2. Pressupostos e Fundamentos Letramento não é necessariamente o resultado de
ensinar a ler e a escrever. Ler e escrever são dois pro-
2.2.1. Alfabetização e Letramento
cessos diferentes, e o que sabemos a partir da inves-
O processo de alfabetização e letramento é de suma tigação de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, publicada
importância na vida escolar dos alunos do Ensino no Brasil, no livro chamado Psicogênese da língua es-
Fundamental. A estudiosa em educação Telma Weisz crita, é que as crianças em fase de alfabetização pas-
enfatiza que: sam por dois processos: um de construção de hipó-
teses de escrita e outro de construção de hipóteses
A tradição pedagógica, qualquer que seja seu en- de leitura.
foque ou discurso, reduziu sempre a alfabetização
ao mero aprendizado do sistema alfabético. Já na Entender e refletir sobre o processo de aprendizagem
década de trinta, há mais de meio século, portan- é fundamental para que os profissionais analisem sua
to, Vygotsky questionava este empobrecimento ao própria ação didática, descobrindo os melhores con-
dizer que “ensina-se as crianças a desenhar letras teúdos e procedimentos que permitam obter êxito
e a construir palavras com elas, mas não se ensina na ação pedagógica e assim, não só acompanhar o
a linguagem escrita”. Quatro décadas se passaram desenvolvimento do estudante, mas perceber o pró-
antes que a psicogênese da língua escrita nos per- prio crescimento nos aspectos cognitivos, afetivos e
mitisse desvendar o processo pelo qual as crianças profissionais.
chegam a dominar o funcionamento do sistema A compreensão sobre a realidade em que o aluno
alfabético. Só então foi possível perceber que, cen- está inserido no processo de aprendizagem é umas
trados no detalhe, deixávamos de ensinar o funda- das metas essenciais para progressão do conheci-
mental: a língua que se esconde por trás das le- mento. A organização pedagógica, o planejamento,
tras, aquela que se escreve. Parametros em Ação, as estratégias de ensino e metodologias devem ser
Alfabetização p. 52, 1999. contempladas pelo professor, em todas as situações
de sala de aula.
Vygotsky concebe a conexão entre o pensamento e
a linguagem como originária do desenvolvimento do O processo de alfabetização e letramento requer que
ser humano, evoluindo ao longo do tempo, num pro- as práticas pedagógicas estejam centradas nos eixos
cesso dinâmico, sendo que a educação é mediadora mais relevantes a serem atingidos pelas crianças ao
entre o cotidiano e o não cotidiano nesse processo. longo dos diferentes momentos do bloco pedagógi-
Defende a importância de a escola valorizar a intera- co da alfabetização:
ção do sujeito com seus pares, oferecendo oportuni- • Compreensão e valorização da cultura escrita;
dade aos mesmos para exercitarem a sua linguagem.
• Apropriação do sistema de escrita;
Na concepção de Piaget, o homem é um ser essen- • Prática de leitura;
cialmente social, impossível de ser pensado fora do
• Produção de textos escritos;
contexto da sociedade em que nasce e vive. Em ou-
tras palavras, “o homem não social é considerado • Oralidade.
como molécula isolada do resto de seus semelhan-
É oportuno destacar que o processo de aquisição e
tes, é visto como independente das influências da
apropriação do sistema alfabético, bem como o de-
tradição, este homem simplesmente não existe” (La
senvolvimento de capacidades acima mencionadas,
Taille, 1992, p. 11).
deve ser possibilitado ao aluno, em situações de uso
Por alfabetização, entende-se como sendo um pro- e estilos de linguagem diferentes, inovadores e atra-
cesso específico e indispensável de apropriação do entes para que o mesmo sinta prazer em aprender.
sistema de escrita, compreendendo a conquista da A atividade docente deve ser permeada de máxima
base alfabética e ortográfica, possibilitando ao aluno competência técnica, para que o desenvolvimento
ler e escrever. Letramento, conforme Soares (2003), é das capacidades linguísticas de ler e escrever, falar e
condição para sobrevivência e a conquista da cidada- ouvir seja proporcionado, partindo do diagnóstico
nia no contexto das transformações culturais, sociais, das hipóteses de escrita e estratégias de leitura que
políticas, econômicas e tecnológicas. Amplia-se, as- o aluno já construiu quanto à competência leitora e
sim o sentido do que tradicionalmente se conhecia escritora, para patamares mais elevados. Destaca-se
por alfabetização. a importância do caráter lúdico que contribui para o

12 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


desenvolvimento cognitivo dos conteúdos conceitu- o adulto, após absorver e digerir, aplica o aprender
ais, procedimentais e atitudinais que devem ser tra- fazendo. Os adultos são portadores de uma experi-
balhados nessa faixa etária. A eleição de capacidades ência que os distingue das crianças em numerosas si-
linguísticas e comunicativas tem como foco favorecer tuações de formação, são eles que com as suas expe-
a escolarização inicial e ser base para o percurso do riências constituem o recurso mais rico para as suas
aluno na sua trajetória do Ensino Fundamental. próprias aprendizagens.
Uma necessidade que se coloca diz respeito à Nesse processo cognitivo da Educação de Jovens e
necessidade do docente conceber dispositivos didáti- Adultos detectamos historicamente a instituição es-
cos favoráveis a uma regulação contínua das apren- cola como reprodutora de benefícios e mazelas so-
dizagens dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fun- ciais. Hoje podemos perceber movimentos sociais e
damental. Tal princípio está assegurado nas novas grupos de educadores articulando o acesso à escrita
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fun- de forma contextualizada, como veículo de transfor-
damental. mação do modo de pensar e de se relacionar da/na
Concebe-se aqui a leitura e a escrita como direito sociedade, adquirindo assim maior aporte ao proces-
dos indivíduos, em função de que são condição para so cognitivo.
a participação ativa do cidadão como sujeito na so-
Soma- se a este a andragogia, que vê na origem, gê-
ciedade. É papel da escola, desenvolver competên-
nero, sexo, identidade sexual, o etnorracial, cultural,
cias de produção e de apropriação de bens culturais
nas discriminações e preconceitos, como espaços
de toda a sociedade. O processo de leitura e escrita
educativos, como possibilidades de particular contri-
permeia todo o processo de ensino e aprendizagem,
buição para alteração do processo. Abrindo caminhos
uma vez que através dele se desenvolve a interação
de habilidades e competências, valorizando a diver-
conhecimento/pessoa e pessoa/conhecimento, seja
sidade nas turmas de jovens e adultos, entendemos
na leitura e escrita da palavra ou do mundo.
que não se faz uma educação de qualidade sem uma
A Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa educação cidadã. A ruptura com a trajetória normati-
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fun- zadora e homogeinizadora, a repetição de imagens,
damental de 9 (nove) anos, no § 1º, inciso III, do art.30, linguagens, contos e repressão aos comportamentos
menciona que a organização dos anos iniciais do En- “anormais” (ser canhoto, evadido, retido) levariam
sino Fundamental deverá ser considerada como blo- os “desviantes” à integração ao grupo, passando da
co pedagógico passível de não retenção, lembrando minimização à eliminação das diferenças (defeitos).
que alfabetização e letramento são processos distin- Nessa visão, “se o aluno for eliminando suas singu-
tos, mas interligados e, juntos, são condições essen- laridades indesejáveis, será aceito em sua plenitude”
ciais para a cidadania. No desenvolvimento dos anos (Castro, 2006, p 217).
iniciais e em todo Ensino Fundamental a abordagem
curricular deve considerar o princípio pedagógico da Quando a escola oferta possibilidades concretas de
interdisciplinaridade. legitimação das diversidades (EJA: Semestral, Modu-
lar e Telensino) está propondo o resgate e asseguran-
Neste contexto, ratificamos que alfabetização e le- do “aos jovens e adultos, que não puderam efetuar
tramento são processos distintos, mas interligados e, os estudos na idade regular, oportunidades educa-
juntos, são condições essenciais para a cidadania que cionais apropriadas, considerando as características
no desenvolvimento desses anos iniciais e em todo do alunado, seus interesses, condição de vida e de
Ensino Fundamental a abordagem curricular deve trabalho...” (LDB 9.394/96, Seção V, Art. 37).
considerar o princípio pedagógico da interdisciplina-
ridade.
A escola é o espaço de inclusão cidadã de jovens e 2.2.2. A Pesquisa na Escola
adultos dispostos a iniciar um processo de aprendiza-
gem, desde que compreendam a sua utilidade para
Em conformidade com o Art.22 da Lei 9.394/96,
melhor enfrentar problemas reais da sua vida pessoal
“a educação básica tem por finalidade desenvol-
cotidiana e profissional, pois são sensíveis a estímu-
ver o educando, assegurar-lhe a formação comum
los de natureza externa. Segundo Rodrigo Goecks,

13
indispensável para o exercício da cidadania e for- A pesquisa deve ser assumida como uma atitude
necer-lhe meios para progredir no trabalho e em na prática pedagógica em que o docente terá que
estudos posteriores”. aperfeiçoá-la, estando em constante estado de
formulação, reformulação, construção, reconstru-
Nesta perspectiva, cabe à escola considerar na ção e inovação de seus conhecimentos e questio-
organização curricular uma orientação meto- namentos, em um compromisso intrínseco. A este
dológica baseada no princípio da “liberdade de respeito, Freire (1996, p 29) menciona:
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber” (Inciso II, Art. 4º da Enquanto ensino contínuo buscando, reprocuran-
Resolução nº 4/CEB, de 13 de julho de 2010. do. Ensino porque busco, porque indaguei, porque
indago e me indago. Pesquiso para constatar, con-
Considerar na organização metodológica do pro- tatando, intervenho intervindo educo e me educo.
cesso ensino-aprendizagem a pesquisa como prin- Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e
cípio pedagógico, significa contemplar, de acordo comunicar ou anunciar a novidade.
com Demo (1998):
A Resolução nº 7/CEB, de 14 de dezembro de 2010,
1. A convicção de que a educação pela pesqui- destaca em seu Art. 25 que “os professores levarão
sa é a especificidade mais própria da educa- em conta a diversidade sociocultural da popula-
ção escolar e acadêmica; ção escolar, as desigualdades de acesso ao consu-
mo de bens culturais e a multiplicidade de interes-
2. O reconhecimento de que o questionamento
ses e necessidades apresentadas pelos alunos no
reconstrutivo com qualidade formal e políti-
desenvolvimento de metodologias e estratégias
ca é o cerne do processo de pesquisa;
variadas que melhor respondam às diferenças de
3. A necessidade de fazer da pesquisa atitude aprendizagem entre os estudantes e às suas de-
cotidiana no professor e no aluno. mandas”.

O questionamento reconstrutivo é o principal di- Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais,


ferencial da educação pela pesquisa, pois supõe busca-se assegurar no currículo escolar a pesquisa
fazer uso da problematização como instrumento na escola em geral, pois, conforme Marcos Bagno
de incentivo à pesquisa, à curiosidade e à formu- (2002), a atividade de pesquisa pode ser transfor-
lação própria por parte do aluno que reconstrói mada numa grande fonte de aquisição de conhe-
o conhecimento sob a orientação de professores cimento. Ensinar e aprender são possibilidades
pesquisadores. A elaboração própria é a base da para que o aluno chegue sozinho às fontes de co-
aprendizagem ativa, através da qual o aluno tenta, nhecimento que estão a sua disposição na socie-
sob orientação do professor, fazer-se autor. dade. Ensinar e aprender deve apontar o caminho,
bem como orientar o educando para que desen-
A pesquisa é, então, entendida como um instru- volva um olhar crítico, que lhe permita reconhecer
mento problematizador que, quando planejada e as trilhas que conduzem às verdadeiras fontes de
mediada pelo professor, faz do aluno-copiador um informação e conhecimento.
aluno-pesquisador, provocando transformações
no aluno e no professor, em relação à construção
da autonomia do pensar.
Há necessidade de reconhecer a pesquisa como
grande aliada do processo de ensino e aprendi-
zagem, por ser um forte instrumento metodoló-
gico que leva o aluno a indagar, pensar, discutir e
refletir sobre questões que elevam o seu espírito
investigativo, argumentativo, permitindo a cons-
trução e reconstrução de seus conhecimentos e
possibilitando uma atuação na sociedade, de ma-
neira crítica.

14 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


3. ORIENTAÇÃO mETODOlóGICA

A concretização dos princípios metodológicos para elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem
o Currículo das Escolas Estaduais do Ensino Funda- em aproximações conceituais coerentes e nos con-
mental e Médio de Rondônia privilegia a aquisição textos sócio-históricos, possibilitando as condições
de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de existência e constituição dos objetos dos conhe-
de competências e habilidades que devem ser instru- cimentos disciplinares.
mentos de trabalho da escola, do professor e do aluno. Indissociável da interdisciplinaridade, a transversa-
O Referencial Curricular aqui apresentado pretende lidade estrutura, complementa e insere a educação
dar um sentido ao fazer pedagógico, partindo de no contexto social e histórico. Os temas transversais
situações e problemas da realidade, buscando na tratam de processos que estão sendo intensamente
teorização respostas para compreendê-lo e recons- vividos pela sociedade, pelas comunidades, famí-
truí-lo de forma interdisciplinar e transversal, além de lias, alunos e educadores em seu cotidiano. São de-
integrá-lo à era da tecnologia. batidos em diferentes espaços sociais, em busca de
soluções e de alternativas, confrontando posiciona-
mentos diversos, tanto em relação à intervenção no
3.1. Dimensões da Ação Pedagógica no Currículo: âmbito social mais amplo, quanto a atuação pessoal.
Interdisciplinaridade e Transversalidade São questões urgentes que interrogam sobre a vida
humana, sobre a realidade que está sendo constru-
ída e que demandam transformações macrossociais
A educação, em todos os níveis, tem passado por e também de atitudes pessoais, exigindo, portanto,
muitos processos de mudanças relacionados ao de- ensino e aprendizagem de conteúdos relativos a es-
senvolvimento científico-tecnológico, a movimentos sas duas dimensões.
sociais, políticos e econômicos da sociedade pós-mo- Os PCN’s tratam essas duas dimensões de forma dife-
derna. renciada, porém, na prática pedagógica, alimentam-
Nessa perspectiva, a educação é um desafio cons- se mutuamente, tornando o currículo estruturado e
tante. A luta contra o insucesso escolar, as novas me- priorizando o desenvolvimento de competências e
todologias e técnicas de ensino, a qualificação dos habilidades.
professores, a integração escola-família, entre outros, Philippe Perrenoud identificou oito grandes catego-
são requisitos fundamentais no processo de educa- rias de competências fundamentais que, sendo de-
ção para a vida. senvolvidas, formam seres autônomos:
Nesse sentido, repensar a questão do currículo esco- 1. Saber identificar, avaliar e valorizar as suas pos-
lar torna-se essencial, pois a escola agora assume a sibilidades, os seus direitos e as suas necessida-
função de transformação dos sujeitos, exigindo-lhe des;
dar conta, não só do acesso à cultura por meio do
conhecimento socialmente valorizado como forma 2. Saber formar e conduzir projetos e desenvolver
de conhecimento pessoal, mas também da formação estratégias, individualmente ou em grupo;
da cidadania, através do convívio social e exercício de 3. Saber analisar situações, relações e campos de
práticas participativas. força de forma sistêmica;
Os Parâmetros Curriculares Nacionais dispõem a or- 4. Saber cooperar, agir em sinergia, participar de
ganização pedagógica da escola, em torno de três uma atividade coletiva e partilhar liderança;
princípios orientadores: a contextualização, a inter-
5. Saber construir e estimular organizações e sis-
disciplinaridade e as competências e habilidades.
temas de ação coletiva do tipo democrático;
A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito
6. Saber gerir e superar conflitos;
de contextualização sócio-histórico como princípio
integrador do currículo. Isto porque ambas propõem 7. Saber conviver com regras, servir-se delas e ela-
uma articulação que vá além dos limites cognitivos borá-las;
próprios das disciplinas escolares, sem, no entanto, 8. Saber construir normas negociadas de convi-
recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, vência que superem as culturais.

15
Construir habilidades e desenvolver competências fessor versus aluno, propondo novos ambientes de
pressupõe disponibilizar recursos mobilizados que, aprendizagem. É preciso,então, conhecer as novida-
na estrutura cognitiva, assumirão sua postura em si- des oferecidas pela tecnologia no campo educacio-
nergia, objetivando um agir eficiente em situações nal, avaliando de maneira criteriosa os benefícios que
complexas da vida da pessoa. Portanto, entende-se tais novidades proporcionam. Para isso, faz-se neces-
por competência a capacidade de mobilizar, articular sário conhecer os recursos disponíveis na escola e sa-
recursos para a resolução de situações complexas de ber utilizá-los de forma adequada.
forma criativa.
Torna-se de fundamental importância questionar as
características, vantagens, desvantagens, exemplos
de utilização, experiências vividas, e avaliar a verda-
3.2. Mediação Tecnológica
deira aplicabilidade pedagógica da mídia a ser explo-
rada em sala de aula.
Os desafios contemporâneos demandam um repen- Como agregar teoria e prática com as mídias ao currí-
sar da educação que envolve diversificar as formas culo? Temos TV, vídeo, informática, mídia impressa e
de agir, aprender e buscar conhecimentos, conside- rádio, que devem ser integradas no processo ensino-
rando a cultura e os meios de expressão que a per- aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
meiam. Para que tais ações aconteçam e possam realmente
Uma das maneiras de se reconsiderar a educação é contribuir para a aprendizagem das diferentes áreas
conduzir educandos e educadores a buscarem os de conhecimento, é importante desenvolver compe-
conhecimentos das tecnologias de informação e co- tências e habilidades no uso das mídias e associá-las
municação, sendo necessária, para isso, a dissemina- aos conteúdos curriculares, promovendo a integração.
ção das mídias educacionais, para que esses recursos O Projeto Político Pedagógico da escola contemplará
possam auxiliar no processo de ensino-aprendiza- o uso das mídias e tecnologias disponíveis na escola,
gem e no aperfeiçoamento da prática pedagógica. na perspectiva da integração com o currículo escolar,
Os meios tecnológicos adentram as salas de aula garantindo, em cada área, o papel e a contribuição
propondo mudanças significativas na interação pro- das mesmas.

16 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4. TEmAS TRANSVERSAIS/SOCIAIS E CONTEúDOS OBRIGATóRIOS

4.1. Educação Ambiental

Nas últimas décadas da nossa história, as advertên- É a escola um espaço social onde o aluno dará sequ-
cias sobre as profundas mudanças ocorridas na re- ência ao seu processo de socialização. O que nela se
lação entre Sociedade e Natureza tornaram-se roti- faz, se diz e se valoriza representa um exemplo daqui-
neiras. O desenvolvimento econômico resultante do lo que a sociedade deseja e aprova. Comportamen-
progresso científico e avanço tecnológico demons- tos ambientalmente corretos devem ser aprendidos
tram claramente que o domínio do homem sobre a na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo
natureza tem desencadeado alterações ecológicas para a formação de cidadãos responsáveis.
de graves proporções e consequências para o con- Atualmente as questões ambientais já encontram
junto da humanidade. certa inserção nas comunidades. A fragilidade dos
Vivencia-se na atualidade a previsão de um futuro ambientes naturais coloca em jogo a sobrevivência
incerto com enormes problemas de contaminação, humana. Devido a isto, ocorreu o crescimento dos
esgotamento de recursos não renováveis e escassez movimentos ambientalistas e das preocupações eco-
de recursos renováveis, aquecimento global, des- lógicas, criando-se condições para o desenvolvimen-
matamento, contaminação da água e do solo, fome, to de um currículo que seja relacionado com esses
pobreza e super população que constituem um peri- problemas.
go para a saúde e o bem-estar social. Tudo isso tem Muitos professores, preocupados com os problemas
provocado uma tomada de consciência generalizada ambientais, acham que a educação ambiental tem
de que o caminho empreendido pela sociedade e o que ser voltada para a formação de uma consciên-
modo em que se tem enfocado as relações dos se- cia conservacionista. Uma consciência, portanto, re-
res humanos com o meio que os sustenta é algo que lacionada com aspectos naturalistas, que considera
deve ser replanejado, se deseja oferecer um futuro o espaço natural fora do meio humano. Desta visão,
equilibrado às futuras gerações. surge a grande maioria das ações educacionais di-
Cumprindo as determinações emanadas das Con- recionadas, de forma predominante, para defesa do
ferências Internacionais e Nacionais, obedecendo a espaço natural de maneira restrita. Em muitos pro-
seus princípios, objetivos e metas, o Brasil, através dos jetos escolares, a Educação Ambiental se restringe a
marcos legais da Constituição Federal de 1988, da Lei reciclagem de lixo, papel e plástico, ações de plantio
9.795/99, que instituiu a Política Nacional de Educação de mudas e comemorações em datas pontuais, tais
como, semana do meio ambiente, dia da árvore, dia
Ambiental – PNEA, dos Parâmetros Curriculares Na-
da água e outras.
cionais – PCN’s e a Resolução n. 2, de 15 de junho de
2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacio- No âmbito das escolas é preciso que fique definido
nais para a Educação Ambiental, assegura a efetivida- como objetivo pedagógico, qual tipo de educação
de desse direito, incumbindo ao Poder Público, entre ambiental deve ser seguido: uma educação conser-
outras providências, promover a Educação Ambiental vacionista, que é aquela cujos ensinamentos con-
em todos os níveis de ensino e a conscientização pú- duzem ao uso racional dos recursos naturais e à ma-
blica para preservação do meio ambiente. nutenção de um nível ótimo de produtividade dos
ecossistemas naturais ou gerenciados pelo homem,
A Educação Ambiental é um processo participativo,
ou uma educação voltada para o meio ambiente, que
no qual o educando assume o papel de elemento
implica em uma profunda mudança de valores, em
central do processo de ensino e aprendizagem pre- uma nova visão de mundo e uma nova maneira de
tendido, participando ativamente no diagnóstico dos se ver pertencente ao meio em que está inserido, o
problemas ambientais e na busca de soluções, sendo que ultrapassa bastante o estado conservacionista. É
preparado como agente transformador, através do papel fundamental da escola, propiciar mecanismos
desenvolvimento de habilidades, da formação de ati- para diminuir o distanciamento entre o que está ex-
tudes e de uma conduta ética, condizentes ao exercí- plícito nos documentos e leis (Lei 9795/99) e o que
cio da cidadania. está sendo praticado.

17
Devemos perceber claramente a tônica da Educação • adotar posturas na escola, em casa e em sua co-
Ambiental direcionada para uma consciência mais munidade que os levem a interações construti-
abrangente sobre a forma de perceber o que é o vas, justas e ambientalmente sustentáveis;
meio ambiente para as pessoas e o que significa edu-
• compreender que os problemas ambientais in-
cação para preservá-lo.
terferem na qualidade de vida das pessoas, tan-
A forma de pensar e agir sobre os problemas am- to local quanto globalmente;
bientais implica na inter-relação da ética, da política,
• conhecer e compreender, de modo integrado,
da economia, da ciência, da cultura, da tecnologia, da
as noções básicas relacionadas ao meio ambien-
ecologia, para uma prática da educação ambiental vol-
te;
tada para a mudança do comportamento das comuni-
dades e, até mesmo, para a atuação da escola como • perceber, em diversos fenômenos naturais, en-
agente transformador da cultura e da conscientização cadeamentos e relações de causa/efeito que
das pessoas para os problemas ambientais. condicionam a vida no espaço (geográfico) e
no tempo (histórico), utilizando essa percepção
Neste contexto, a Educação Ambiental deve estar
para posicionar-se criticamente diante das con-
presente em todos os níveis e modalidades de ensi-
dições ambientais de seu meio;
no, de forma interdisciplinar, garantindo a diferentes
grupos e faixas etárias o desenvolvimento da cultura • compreender a necessidade e dominar alguns
e cidadania ambiental, de modo que impregne toda procedimentos de conservação e manejo dos
a prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma recursos naturais com os quais interagem, apli-
visão global e abrangente da questão ambiental, vi- cando-os no dia a dia.
sando os aspectos físicos, históricos e sociais, assim Neste sentido, deve-se incluir no Projeto Político Pe-
como a articulação entre a escala local e planetária dagógico das escolas a oferta da Educação Ambien-
desses problemas. tal para todos os níveis e modalidades de ensino e
Trabalhar de forma transversal significa buscar a em todos os componentes curriculares, de forma
transformação dos conceitos, a explicitação de valo- que fortaleça a cidadania ambiental nas escolas e co-
res e a inclusão de procedimentos, sempre vincula- munidades, a partir de uma educação participativa,
dos à realidade cotidiana da sociedade, de modo que democrática, transformadora e crítica, abordando o
obtenha cidadãos mais participantes. Cada profes- conhecimento e o exemplo na resolução de proble-
sor, dentro da especificidade de sua área, deve ade- mas socioambientais. Devem ser seguidos os seguin-
quar o tratamento dos conteúdos para contemplar tes aspectos na oferta da Educação Ambiental, nos
a Educação Ambiental; estes devem permear todas níveis e modalidades de ensino:
as disciplinas do currículo e contextualizá-los com a • Educação Infantil e início do Ensino Fundamen-
realidade da comunidade. A escola ajudará o aluno a tal: enfatizar a sensibilização com a percepção,
perceber a correlação dos fatos e ter uma visão holís- a interação, o cuidado e o respeito das crianças
tica, ou seja, integral do mundo em que vive, sendo para com a natureza e cultura, destacando a di-
capaz de: versidade dessa relação;
• identificar-se como parte integrante da natureza • Anos finais do Ensino Fundamental: desenvol-
e sentir-se afetivamente ligados a ela, perceben- ver o raciocínio crítico, prospectivo e interpreta-
do os processos pessoais como elementos fun- tivo das questões socioambientais, bem como,
damentais para uma atuação criativa, responsá- a cidadania ambiental;
vel e respeitosa em relação ao meio ambiente;
• Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos:
• perceber, apreciar e valorizar a diversidade natu- aprofundar o pensamento crítico, contextuali-
ral e sociocultural, adotando posturas de respei- zado e político e a cidadania ambiental, frente
to aos diferentes aspectos e formas do patrimô- às desigualdades sociais que expõem grupos
nio natural, étnico e cultural; sociais economicamente vulneráveis em condi-
• observar e analisar fatos e situações do ponto ções de risco ambiental;
de vista ambiental, de modo crítico, reconhe- • Educação do Campo, Educação Indígena e Edu-
cendo a necessidade e as oportunidades de atu- cação Quilombola: nestas modalidades de ensi-
ar de modo propositivo, para garantir um meio no é importante a revitalização da história e da
ambiente saudável e a boa qualidade de vida;

18 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


cultura de cada comunidade, comparando-as grande porte, são reflexos de um comportamento
com a cultura contemporânea e seus atuais im- errôneo que foi se agravando ao longo do tempo.
pactos socioambientais, especialmente os cau- Verificamos diariamente o desrespeito às leis e às
sados por modelos produtivos. pessoas, prevalecendo a cultura do mais forte. Nesse
contexto, a escola desempenha um importante pa-
Nestas modalidades é oportuna a reflexão sobre pro-
pel, não só na análise desse fenômeno crescente, mas
cessos de proteção ambiental, práticas produtivas e
principalmente na conscientização dos educandos
manejo sustentável.
sobre o comportamento dos condutores e pedestres.
É fato que o trânsito é um tema que envolve uma
4.2. Educação para o Trânsito legislação específica, mas o educador não necessita
aprofundar-se nesse fator e sim voltar o seu trabalho
para a questão comportamental, ou seja, promover
A Educação para o trânsito visa promover uma cul- atitudes de respeito, consciência e responsabilidade
tura de valorização da vida, de paz no espaço social, no ambiente escolar. O desenvolvimento desta atitu-
estimulando a mudança de postura e comportamen- de perpassa essa temática, contribuindo com outros
tos que resultam em acidentes. Isto permite a refle- temas voltados à cidadania.
xão do aluno sobre a sua conduta e a dos outros, a
partir de valores e princípios que norteiam a vida em A Educação para o Trânsito poderá ser contemplada
sociedade, tais como: respeito, diálogo, solidariedade em todos os componentes curriculares a exemplo:
e justiça. língua Portuguesa: As matérias dos jornais e arti-
Faz-se necessária a compreensão da importância gos de revistas acerca do tema são importantes fon-
do trânsito como parte integrante do cotidiano das tes para a produção de textos e análise gramatical.
pessoas, visto que todos têm necessidade de se lo- Geografia: À medida que o aluno conhece o espaço
comover, de se comunicar e, sobretudo, conviver no onde vive, comparando-os com outros locais e pon-
espaço público. tuando os aspectos observados, este pode identificar
O Código Nacional do Trânsito, art. 76, preceitua que mais claramente os fatores que interferem na carac-
a educação para o trânsito será promovida na pré-es- terização do trânsito de sua cidade.
cola e nas escolas de Ensino Fundamental e Médio matemática: Análise de estatísticas, indicadores e
por meio de planejamento e ações coordenadas en- gráficos, identificando os crescentes problemas no
tre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trân- trânsito, estimulando a busca de soluções.
sito e de Educação da União, dos Estados, do Distrito
história: Conhecer a evolução das máquinas e do
Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de
homem, para que sejam compreendidas as transfor-
atuação, sendo assegurada, no inciso I desse artigo, a
mações no modo de locomoção, desde os primór-
adoção, em todos os níveis de ensino, de um currícu-
dios até os dias atuais.
lo interdisciplinar, com conteúdo programático sobre
segurança de trânsito. Arte: O cenário das situações ocorridas no trânsito
e o próprio contexto em que ele se encontra favore-
Na Resolução n.07, de 14 de dezembro de 2010 e
cem as diversas formas de expressão, exteriorizando
também na Resolução n.02, de 30 de janeiro de 2012,
sentimentos e pontos de vista.
ambas do Conselho Nacional de Educação - CNE, a
Educação para o Trânsito tem em um tratamento Ciências Naturais: Analisar a relação do homem com
transversal, permeando todo o currículo, no âmbito o meio ambiente, favorecendo a reflexão sobre a sua
dos demais componentes curriculares. preservação e promovendo uma consciência das si-
tuações de agressão, como os gases tóxicos emitidos
Sabemos que os problemas que o trânsito brasilei-
pelos veículos, o desmatamento para abertura de es-
ro enfrenta, principalmente nas cidades de médio e
tradas e demais fatores que agridem a natureza.

19
TEMÁTICAS: • A formação do senso crítico por meio da in-
terpretação da conjuntura em que se insere o
a) Valores
trânsito.
• Respeito, cortesia, cooperação, tolerância e
compromisso;
d) Segurança
• A importância de se ter disciplina e cumprir re-
• Atitudes seguras;
gras e normas;
• Pressa x Atenção;
• A importância de cada um no grupo social;
• A importância de conhecer as placas de sina-
• O respeito às limitações;
lização;
• Como ser útil nos diferentes grupos;
• A importância de conhecer as mensagens do
• A importância de ajudar, ser solidário; semáforo, para condutores e pedestres;
• As emoções: raiva, felicidade, tristeza, alegria, • A importância de conhecer e respeitar as nor-
etc.; mas de trânsito;
• Família, escola e comunidade. • As consequências dos comportamentos ina-
b) Orientação no espaço urbano e rural: dequados no trânsito: excesso de velocidade e
desrespeito às leis de trânsito, etc.;
• Esquemas referenciais: direita e esquerda, per-
to e longe, direção e distância; • A brincadeira e onde é perigoso brincar;

• Noção de velocidade; • Equipamentos de segurança e a importância


de usá-los corretamente.
• Percepções Sensoriais: visual, auditiva, olfativa,
etc.; Valores, normas e atitudes a serem cultivadas na
escola:
• Localização da residência em relação a escola;
• Respeito ao espaço público e ao patrimônio
• Localização do bairro; cultural;
• Meios utilizados para deslocar-se até a escola: a • Cumprimento dos deveres como cidadão, com
pé, de ônibus, bicicleta, veículos de tração ani- relação ao trânsito e aos usuários das vias e ani-
mal ou carro, outros meios de locomoção; mais;
• Meios de transporte de produtos. • Reconhecimento e respeito à sinalização;
c) O trânsito • Valorização do trabalho do policial de trânsito;
• Componentes da via pública: calçada ou espa- • Valorização da liberdade;
ço para pedestre não pavimentado, meio-fio,
acostamento ou a falta de acostamento, faixa • Reconhecimento da importância do cumpri-
de pedestre ou a inexistência dela, semáforo mento de regras e de normas;
ou a inexistência dele, placas, praças, pontes, • Importância da aquisição de limites;
viadutos, passarelas e calçadões para pedes-
• Conscientização dos deveres e dos direitos no
tres, ciclovias, pista de rolamento, etc.;
trânsito;
A importância do conhecimento da realidade do
• Valorização da vida humana e dos outros ani-
trânsito que cerca o aluno;
mais;
• Trânsito e Comunicação;
• Respeito ao outro e exigência de respeito para
• As placas regulam, avisam e fornecem infor- si;
mações;
• “Cobrança” de comportamento adequado por
• O trânsito e o meio ambiente; parte do adulto no trânsito;

20 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


• Reconhecimento da necessidade do uso corre- difusos, referem-se à necessidade de igualdade e de
to dos acessórios para a segurança no trânsito; defesa da dignidade humana.
• Defesa de medidas de segurança pessoal e co- Art. 3º - A Educação em Direitos Humanos, com a fi-
letiva no trânsito; nalidade de promover a educação para a mudança e
• Apoio a política de preservação ambiental a transformação social, fundamenta-se nos seguintes
como promotora da qualidade de vida. princípios:
I - dignidade humana;

4.3. Direitos humanos e Diversidade II - igualdade de direitos;


III - reconhecimento e valorização das diferenças e
das diversidades;
A Educação em Direitos Humanos está consoante
com os pressupostos da Organização das Nações IV - laicidade do Estado;
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNES- V - democracia na educação;
CO) e o Instituto Interamericano de Direitos Huma-
VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
nos (IIDH), que a partir da II Conferência de Direitos
Humanos (Viena, 1993), organizada pela ONU, passa- VII - sustentabilidade socioambiental.
ram a exigir que os Estados Nacionais implementem Art. 7 º - A inserção dos conhecimentos concernentes
políticas públicas efetivas nessa temática. Assim, em à Educação em Direitos Humanos na organização dos
seu Programa de Ação, a Conferência orientou, expli- currículos da Educação Básica e da Educação Supe-
citamente, o desenvolvimento de ações de educação rior poderá ocorrer das seguintes formas:
em direitos humanos. Foi neste contexto que nasceu
o Programa Mundial de Educação em Direitos Huma- I - pela transversalidade, por meio de temas rela-
nos, lançado pela ONU, em 2005. Esse conjunto de cionados aos Direitos Humanos e tratados interdis-
processos internacionais repercutiu internamente ciplinarmente;
por meio da paulatina preocupação do governo com II - como um conteúdo específico de uma das disci-
o desenvolvimento de ações e políticas de educação plinas já existentes no currículo escolar;
em direitos humanos, o que se materializou de forma
mais explícita com o lançamento do Plano Nacional III - de maneira mista, ou seja, combinando trans-
de Educação em Direitos Humanos (PNEDH, 2006). O versalidade e disciplinaridade.
Ministério da Educação, a Secretaria Especial dos Di- Parágrafo único. Outras formas de inserção da Educa-
reitos Humanos e o Ministério da Justiça comprome- ção em Direitos Humanos poderão ainda ser admiti-
teram-se no desenvolvimento de políticas de educa- das na organização curricular das instituições educa-
ção em direitos humanos no Brasil. tivas, desde que observadas as
A Resolução n.1/CNE/2012, que Estabelece Diretrizes especificidades dos níveis e modalidades da Educa-
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, re- ção Nacional.
ferenda que:
O compromisso com os Direitos Humanos e a Cida-
Art. 2º - A Educação em Direitos Humanos, um dos dania deve estar presente nas ações educativas pro-
eixos fundamentais do direito à educação, refere-se motoras de abordagens articuladas entre a educação
ao uso de concepções e práticas educativas fundadas para relações de gênero e para a diversidade sexual.
nos Direitos Humanos e em seus processos de pro- O reconhecimento e o respeito às diversidades de
moção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidia- gênero e orientação sexual trazem à tona uma escola
na e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabili- pluralista que ensina a convivência em uma socie-
dades individuais e coletivas. dade heterogênea, e trabalha a educação de forma
§ 1º Os Direitos Humanos, internacionalmente re- igualitária, não discriminatória e democrática.
conhecidos como um conjunto de direitos civis, po- Nesse sentido, faz-se necessário que as escolas pro-
líticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, movam a valorização e o reconhecimento da diversi-
sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou dade e dos direitos humanos, com garantia de aten-

21
dimento pedagógico que possibilite minimizar os la propriedade de alguns sujeitos, mas que o direito
conflitos causados pelas diferenças, o preconceito e de ser humano é um estatuto que todas as pessoas
a discriminação relacionada ao sexismo, às questões têm o dever moral de, consciente e voluntariamente,
de gênero e identidade de gênero, ao respeito às conceder-se umas às outras. A dimensão moral das
orientações sexuais, às relações afetivas e homoafe- ações humanas guarda uma perspectiva de intencio-
tivas, bem como um olhar pedagógico a respeito da nalidade. Ao agir no mundo, construindo sua vida na
homofobia e suas implicações, assegurando ações de relação com os outros, o ser humano o faz com vistas
cidadania e respeito mútuo no espaço escolar. a sua realização. Esta realização apresenta-se como a
perspectiva de concretizar algo definido como bem,
que vai ao encontro de necessidades e desejos das
4.4. Ética e Cidadania pessoas de uma determinada cultura e tem sempre
um caráter histórico.
Um dos bens, como finalidade da vida humana, é fe-
A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas hu-
licidade, aqui entendida como concretização da vida
manas. A pergunta ética por excelência é: “Como agir
humana, que tem sempre um caráter coletivo, o que
perante os outros?”. Verifica-se que tal pergunta é
não elimina a possibilidade de haver a experiência
ampla, complexa e sua resposta implica tomadas de
particular de felicidade.
posição valorativas. A questão central das preocupa-
ções éticas é a da justiça, entendida como inspirada A formação da cidadania se faz, antes de tudo, pelo
pelos valores de igualdade e equidade. Na escola, o seu exercício. A escola possui condição especial para
tema Ética encontra-se, em primeiro lugar, nas pró- essa tarefa e os Temas Transversais têm um papel di-
prias relações entre os agentes que constituem essa ferenciado por tratar de assuntos diretamente vincu-
instituição: alunos, professores, funcionários e pais. lados à realidade e seus problemas.
Em segundo lugar, encontra-se nas disciplinas do A participação é um princípio da democracia que ne-
currículo, uma vez que o conhecimento não é neu- cessita ser trabalhado: é algo que se aprende e se en-
tro, nem impermeável a valores de todo tipo. Final- sina. A escola será um lugar possível para essa apren-
mente, encontra-se nos demais Temas Transversais, dizagem, se promover a convivência democrática
já que, de uma forma ou de outra, tratam de valores no seu cotidiano, pois se aprende a participar, parti-
e normas. Em suma, a reflexão sobre as diversas faces cipando. No entanto, se a escola negar aos alunos a
das condutas humanas deve fazer parte dos objeti- possibilidade de exercerem essa capacidade, estará,
vos maiores da escola comprometida com a forma- ao contrário, ensinando a passividade, a indiferença
ção para a cidadania. e a obediência cega. É aqui que a importância do
convívio escolar ganha amplitude, a fim de tomar a
Partindo dessa perspectiva, o tema Ética traz a pro- escola como espaço de atuação pública dos alunos.
posta de que a escola realize um trabalho que possi-
bilite o desenvolvimento da autonomia moral, condi- O ensino e a aprendizagem da participação têm como
ção para a reflexão ética. Para isso foram eleitos como suporte básico a realidade escolar para o uso efetivo
eixos do trabalho quatro blocos de conteúdo: Respei- dos procedimentos aprendidos e para a promoção das
to Mútuo, Justiça, Diálogo e Solidariedade, valores re- capacidades que se quer desenvolver. Assim, devem ser
ferenciados no princípio da dignidade do ser huma- eleitos métodos e atividades que ofereçam experiên-
no, um dos fundamentos da Constituição Brasileira. cias de aprendizagem ricas em situações de participa-
ção, nas quais os educandos possam manifestar, assu-
A cidadania é uma condição construída historica- mir responsabilidades, colocar-se, resolver problemas,
mente. Os PCN’s afirmam que seu sentido mais pleno conflitos e refletir sobre as consequências de seus atos.
aponta para a possibilidade de participação efetiva na Situações que envolvam atividades como seminários,
produção e usufruto de valores e bens de um determi- exposição de trabalhos, organização de campanhas,
nado contexto e sua configuração, e para o reconhe- monitoria de grupos de estudos, eleição e desenvolvi-
cimento do direito de falar e ser ouvido pelos outros. mento de projetos, etc., favorecem essa aprendizagem.
Ser cidadão é participar de uma sociedade, ter direi- Propor que a escola trate questões sociais na pers-
to a ter direitos, bem como construir novos direitos e pectiva da cidadania coloca imediatamente a ques-
rever os já existentes. Admitir e defender direitos hu- tão da formação dos educadores e de sua condição
manos significa não reconhecer apenas esta ou aque- de cidadãos. Para desenvolver sua prática, os profes-

22 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


sores precisam também desenvolver-se como profis- educação voltada para a construção da cidadania, e
sionais e como sujeitos críticos na realidade em que propõem em forma de temas transversais, a inclusão
estão, isto é, precisam poder situar-se como educa- da orientação sexual no currículo escolar. Neles, a se-
dores e como cidadãos, e, como tais, participantes do xualidade é considerada como algo inerente à vida
processo de construção da cidadania, de reconheci- e à saúde e deve ser entendida como um processo
mento de seus direitos e deveres, de valorização pro- de intervenção pedagógica que tem como objetivo
fissional. transmitir informações e problematizar questões a
Em resumo, verifica-se que questões relacionadas à ela relacionadas, incluindo posturas, crenças, tabus e
Ética e Cidadania permeiam todo o currículo. Portan- valores.
to, não há razão para que sejam tratadas em paralelo, Nos PCN’s, indica-se que o currículo escolar deve res-
em horário específico de aula. Pelo contrário, passar peitar as especificidades de cada comunidade esco-
ao lado de tais questões seria, justamente, prestar lar, desde que não sejam feridos os direitos e deveres
um desserviço à formação moral do aluno: induzi-lo básicos constitucionais já estabelecidos. Esses currí-
a pensar que ética é uma “especialidade”, quando, na culos devem ter a cor e o passo de cada escola, mas
verdade, ela diz respeito a todas as atividades huma- devem estar apoiados em conhecimentos teóricos
nas. (PCN´s, Temas Transversais 5ª a 8ª séries, 2001). atualizados e precisos, além de garantir aos alunos
A escola é o espaço onde as crianças aprendem a vi- o direito e o respeito as suas identidades. Assim, de-
ver a complexidade dos dias atuais e onde os edu- terminam que sejam estabelecidos princípios éticos,
cadores e inúmeros outros agentes sociais praticam estéticos e políticos para a atuação escolar e, ainda,
e difundem os princípios da vida cidadã, Ética e Ci- que os conceitos escolares encontrem seus melhores
dadania. Esses princípios têm por objetivo trabalhar significados em cruzamento com certos princípios
esses valores na Escola e na Sociedade, consolidar educativos que regem a vida cidadã, tais como a saú-
práticas que conduzam à consagração da liberdade, de, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio am-
da convivência social, da solidariedade humana, da biente, o trabalho, as ciências e tecnologia, a cultura
promoção e inclusão social. e as linguagens.
A proposta de orientação sexual dos PCN’s caracte-
riza-se por trabalhar o esclarecimento e a problema-
4.5. Orientação Sexual/Prevenção e Promoção à tização, a fim de favorecer a reflexão e a ressignifica-
Saúde ção das informações, emoções e valores recebidos e
vividos no decorrer da história de cada um. Ela res-
salta, ainda, a importância de se abordar a sexualida-
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a de, não somente do ponto de vista biológico, mas,
sexualidade como um aspecto do ser humano que principalmente, em relação aos seus aspectos sociais,
não se pode separar dos outros aspectos da vida. Ela culturais, políticos, econômicos e psíquicos. Segundo
influencia nossos pensamentos, sentimentos e ações, os PCN’s, a orientação sexual deve fazer parte do Pro-
bem como a saúde física e mental e, portanto, deve jeto Político Pedagógico da escola, sendo desenvol-
ser considerada um direito básico do ser humano. vida de forma continuada por todos os componen-
Sendo assim, a sexualidade é indissociável da educa- tes curriculares, não apenas com ações pontuais e/
ção, da saúde e da cidadania. ou isoladas. Ela deve contribuir para a construção de
A escola tem como responsabilidade prezar pela seres capazes de desenvolver e exercer sua sexuali-
saúde de seus alunos e, sobretudo, formar cidadãos dade com prazer e responsabilidade, bem como para
conscientes, críticos e responsáveis, tanto em uma di- garantir o acesso à saúde, ao conhecimento e à infor-
mensão individual quanto social. A educação sexual, mação, direitos fundamentais de todo cidadão.
no meio escolar, é um componente primordial para A sexualidade, como um aspecto inerente ao ser
a construção desse cidadão, bem como na preven- humano, acompanha o indivíduo em cada fase da
ção de agravos à saúde e à integridade física e mental vida e se manifesta sob formas multifacetadas, por-
dos estudantes, desconstruindo mitos, tabus e pre- tanto, não é possível ignorar as diversas maneiras de
conceitos. expressá-la por parte de crianças e adolescentes no
Os Parâmetros Curriculares Nacionais preveem traba- âmbito escolar. É através de comportamentos, que
lhos da Educação Infantil ao Ensino Médio, contem- muitas vezes ignoramos, reprovamos, criticamos ou
plando todas as modalidades de ensino, visando uma repreendemos o estudante ao expressar seus an-

23
seios, suas angústias, seus medos, suas necessidades a reflexão e o conhecimento, valorizam a construção
e suas dúvidas sobre a sexualidade. coletiva, a participação e a mobilização social. E por
meio de políticas sociais saudáveis, intersetoriais e
O educador, atento às manifestações anteriormente
sustentáveis, a produção da saúde na escola repre-
citadas, pode, ainda, ajudar a criança e o adolescente
senta enfrentamento às desigualdades socialmente
a se prevenirem ou se libertarem de uma situação de
determinadas, incluídas as questões relativas a gêne-
violência ou de abuso sexual, pois certas atitudes do
ro, raça/etnia e orientação sexual, entre outras.
estudante são como um grito de socorro, que gran-
de parte dos educadores não consegue ouvir, devido Dialogar pressupõe a garantia do direito à fala, à escu-
aos preconceitos e à ignorância diante de determina- ta, de emitir sugestões, de perguntar e de esclarecer
dos comportamentos relacionados à sexualidade. dúvidas, do exercício do poder de decisão, de identi-
ficar prioridades, de fazer escolhas e, sobretudo, de
A escola deve estar preparada para apreender e com-
participar. Educadores têm se pautado nessas ideias
preender todas as manifestações do educando, a fim
para agir de forma contundente no oferecimento de
de orientá-lo em suas buscas, ajudá-lo a sanar dúvi-
uma educação de qualidade que estimula o desen-
das e superar medos, incitá-lo a refletir, questionar e
volvimento de práticas de promoção de saúde que
descobrir o melhor caminho a ser trilhado, pois a se-
englobam conhecimentos, habilidades para a vida,
xualidade na escola visa principalmente levar aos alu-
tomada de decisões, atitudes saudáveis e construção
nos, a partir dos seus conceitos e vivências, informa-
de ambientes favoráveis à saúde. Tudo isso tem por
ções e conhecimentos que permitirão compreender
base diversas ações educativas e sanitárias, cujo en-
as diferentes dimensões da sexualidade, suscitando a
foque principal é a promoção da saúde centrada na
reflexão e o desenvolvimento de atitudes de respon-
criança, com uma projeção significativa para a comu-
sabilidade individual, familiar e social.
nidade escolar e a família.
A educação eficaz é aquela que favorece a formação
de cidadãos críticos e bem informados, que tenham
habilidades e competências diversas para agir de Sugestões de Conteúdos e atividades
forma eficiente em defesa da vida. Por isso, a escola
deve criar estratégias que possam envolver toda so-
A - LINGUA PORTUGUESA
ciedade nas questões que tratam da saúde pública,
da promoção da sexualidade sadia e no combate ao - Leitura de textos sobre saúde e qualidade de
consumo de drogas lícitas e ilícitas. vida;
- Elaboração de redações e poesias com essa te-
Assim, se pressupõe a interseção da Educação com
mática,
vários outros saberes e ciências, em especial com
- Debates e apresentação de vídeos.
a área de saúde. Uma parceria que venha a se soli-
dificar e a se estruturar de forma orgânica, levando B - MATEMÁTICA
em conta os limites e as inúmeras possibilidades de - Organizar gráficos com números de acidentes
atuação parceira, de forma dinâmica e perene, não de trânsito e consumo de álcool;
eventual nem espasmódica. Saúde, portanto, não - Organizar gráficos com dados de atendimentos
é uma matéria ou componente curricular da esco- do Corpo de Bombeiros e SAMU;
la, como por vezes sugerem algumas propostas e - Organizar tabelas com dados de ocorrências po-
modelos. Como produção coletiva é transversal nos liciais nos dias de festas e feriados.
componentes curriculares e se integra aos conteú- - Identificar os alimentos disponíveis na comuni-
dos, principalmente quando esses têm significado dade e seu valor nutricional;
para crianças, adolescentes e jovens em processo de - Calcular a quantidade de calorias na refeição
aprendizagem. A saúde precisa ser pensada na inser- (café da manhã, almoço etc.);
ção do Projeto Político Pedagógico da escola porque, - Fazer cálculos do IMC (Índice de Massa Corpó-
como forma de construção coletiva que envolve to- rea) e do IAC (Índice de Adiposidade Corpórea).
dos os segmentos da comunidade escolar, se integra
aos planos da escola e da comunidade para a consti- C - CIÊNCIAS
tuição do conhecimento e o viver a vida. - Doenças associadas à Poluição (ar, água, solo etc.).
Nesse contexto, a promoção da saúde na escola se - Radiação Nuclear (benefícios e perigos).
configura em atividades que favorecem e estimulam - Higiene dos alimentos (produção, transporte,

24 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


conservação, preparo e consumo); G - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doenças associadas à ingestão de água impró-
- Adoção de postura física adequada na sala de
pria para o consumo humano;
aula e na prática de esportes;
- Procedimentos de tratamento doméstico da
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
água.
- Prejuízos do uso de anabolizantes;
- Plantas e animais perigosos ao Homem; - Prejuízos do sedentarismo para a vida dos alu-
- Produção de remédios; nos.
- Produção de vacinas e soros;
h - ENSINO RElIGIOSO
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas; - A visão das religiões sobre as doenças;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a - O papel das igrejas no apoio aos usuários de ál-
gravidez; cool e drogas.
- Doenças sexualmente transmissíveis (DST) e I - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
AIDS;
- Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão - Desenhos com a temática vida saudável;
arterial e câncer; - Compor músicas, relacionadas à temática.
- Meio Ambiente e melhoria da qualidade de vida
e saúde.
4.6. Pluralidade Cultural
D - hISTóRIA
- História da produção de medicamentos;
- Epidemias e pandemias na história da humani- De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacio-
dade; nais, a temática da Pluralidade Cultural diz respeito
- Doenças nas civilizações antigas (gregos, roma- ao conhecimento e à valorização das características
nos, babilônios, egípcios etc.); étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que
- Doenças associadas à falta de higiene no trato convivem no território nacional, às desigualdades
com alimentos: intoxicações, verminoses, diar- socioeconômicas e à crítica às relações sociais discri-
réias e desidratação; medidas simples de preven- minatórias e excludentes que permeiam a sociedade
ção e tratamento; brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de co-
- História da Medicina no Brasil. nhecer o Brasil como um país complexo, multifaceta-
do e algumas vezes paradoxal.
E - GEOGRAFIA
Este tema propõe uma concepção da sociedade bra-
- Relação entre doença e cultura; sileira que busca explicitar a diversidade étnica e cul-
- Medicina ocidental x medicina oriental; tural que a compõe, compreender suas relações, mar-
- Tipos de doenças em relação ao gênero, faixa cadas por desigualdades socioeconômicas e apontar
etária e raças; transformações necessárias. Considerar a diversidade
- Doenças e condições socioeconômicas; não significa negar a existência de características co-
- Doenças ocupacionais; muns, nem a possibilidade de constituirmos uma na-
- Patentes de medicamentos e biopirataria; ção, ou mesmo a existência de uma dimensão univer-
- O trabalho da Organização Mundial de Saúde sal do ser humano. Pluralidade Cultural quer dizer a
(OMS). afirmação da diversidade como traço fundamental na
F – INGlêS construção de uma identidade nacional que se põe
e repõe permanentemente, e o fato de que a huma-
- Tradução de textos com a temática “saúde”; nidade de todos se manifesta em formas concretas e
- Traduzir e comparar letras de músicas que falam diversas do ser humano.
de problemas de saúde física e mental;
- Propor aos alunos que pesquisem artistas e mú- Tratar da diversidade cultural, reconhecendo-a e va-
sicos de língua inglesa que tiveram problemas lorizando-a, e da superação das discriminações é
com AIDS e com abuso de remédios, álcool e atuar sobre um dos mecanismos de exclusão, para
drogas. caminhar na direção de uma sociedade plenamente
democrática. É um imperativo do trabalho educativo
voltado para a cidadania, uma vez que tanto a desva-

25
lorização cultural, quanto a discriminação são entra- 4.7. Educação Fiscal
ves à plenitude da cidadania para todos.
O tema da Pluralidade Cultural busca contribuir para A Educação Fiscal visa proporcionar conhecimentos
a construção da cidadania na sociedade pluriétnica básicos sobre o que significa ser um cidadão e suas
e pluricultural. Tendo esse objetivo maior em vista, consequências práticas em termos de direitos e de-
propõe o desenvolvimento das seguintes capacida- veres; o que é o sistema tributário nacional; o que são
des: tributos; a relação existente entre o dever de pagar
• Conhecer a diversidade do patrimônio etnocul- os tributos devidos e o direito de cobrar a aplicação
tural brasileiro, tendo atitude de respeito para correta dos recursos arrecadados em benefício da
com as pessoas e grupos que a compõem, re- população, para construção de uma sociedade e um
conhecendo a diversidade cultural como um estado forte e equilibrado.
direito dos povos e dos indivíduos e elemento Podemos fazer uma relação interdisciplinar a partir
de fortalecimento da democracia; da proposta da Educação Fiscal, pois, não se pode
• Valorizar as diversas culturas presentes na Cons- desvincular a aprendizagem da formação do cidadão
tituição do Brasil como nação, reconhecendo participativo. Os debates resultantes das informações
sua contribuição no processo de constituição fornecidas pela temática contribuem em todos os
da identidade brasileira; componentes curriculares, já que levam o aluno a co-
nhecer e, a partir de então, se tornar sujeito atuante
• Reconhecer as qualidades da própria cultura,
nos assuntos relacionados ao seu país, estado e mu-
valorando-as criticamente, enriquecendo a vi-
nicípio. A busca incessante por informações que tra-
vência da cidadania;
tam de direitos e deveres do cidadão, como arrecada-
• Desenvolver uma atitude de empatia e solida- ção, aplicação de recursos e mecanismos de controle
riedade para com aqueles que sofrem discrimi- social, leva o aluno à leitura e à pesquisa. Podemos
nação; utilizar como ferramenta de aprendizagem, princi-
palmente nos componentes curriculares do núcleo
• Repudiar toda discriminação baseada em dife-
comum, os textos produzidos resultantes dos temas
renças de raça/etnia, classe social, crença reli-
voltados à Educação Fiscal.
giosa, sexo e outras características individuais
e sociais; O cotidiano de nosso país serve de instrumento para
• Exigir respeito para si, denunciando qualquer a produção de atividades em sala de aula, já que o
atitude de discriminação que sofre, ou qualquer professor tem uma rica esfera, nos diferentes cam-
violação dos direitos de criança e cidadão; pos: político, social, financeiro, cultural, entre outros.
O trabalho pode ser realizado a partir dos primeiros
• Valorizar o convívio pacífico e criativo dos dife- anos do Ensino Fundamental e continuar por toda
rentes componentes da diversidade cultural; sua vida escolar, já que uma vez despertada a cons-
• Compreender a desigualdade social como pro- ciência cidadã, esta será uma necessidade cada vez
blema de todos e como uma realidade passível mais crescente.
de mudanças. Como é um Tema Transversal, as diversas temáticas
Para que se possa alcançar os objetivos da Pluralidade da Educação Fiscal podem ser contextualizadas em
Cultural é essencial que o trabalho didático das áreas sala de aula à medida que se aborde assuntos que tra-
contemple a perspectiva da Pluralidade, incluindo tem da prática da cidadania e controle social, função
como conteúdos as contribuições das diferentes cul- socioeconômica dos tributos, além de informações
turas, embora mais evidentemente ligados a História cotidianas do cenário político e social. Todas as áreas
e Geografia. Esses conteúdos referem-se também de conhecimento estão envolvidas na construção de
a Ciências Naturais (etnoconhecimentos), Língua ideais de paz, liberdade e justiça social, sendo a cons-
Portuguesa (expressões regionais), Arte e Educação ciência dos direitos e deveres, sua pedra angular.
Física (expressões culturais). Trata-se de conteúdos Além de estar diretamente ligada à cidadania, a Edu-
que possibilitam o enriquecimento da percepção do cação Fiscal pode ser utilizada na matemática, levan-
mundo, bem como aprimoramento do espírito críti- do o aluno a conhecer e calcular a carga tributária,
co perante situações vividas e informações recebidas, o funcionamento do sistema de arrecadação e a ma-
no que se refere à temática. neira como o dinheiro retorna em forma de serviço

26 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


à população. Conhecemos a riqueza da produção de O educador deve incentivar principalmente a mu-
textos que resultam da análise da atuação das au- dança dentro da escola, para que todos possam par-
toridades que fazem uso do dinheiro público. Cabe ticipar das decisões que envolvam gastos públicos,
ao educador contextualizar as informações nas suas promovendo assim o orçamento participativo e for-
aulas de Língua Portuguesa, Geografia, Meio Am- talecendo os Conselhos Escolares. Através da Educa-
biente, Esporte, Moradia e Segurança, pois, tudo isso ção Fiscal executada na prática, teremos a certeza da
nos fará refletir na qualidade de vida da população formação do cidadão atuante e da consolidação da
e como essas questões estão sendo trabalhadas pe- democracia participativa.
los governantes. Com o tema abordado em sala de
aula iremos favorecer, não só uma prática individual Além dos componentes curriculares citados anterior-
do aluno, mas principalmente este mudará hábitos mente, a Educação Fiscal poderá ser desenvolvida na
familiares, como por exemplo, a solicitação da nota História, na Sociologia, na Filosofia e outros compo-
fiscal, além de outros meios de controle social. nentes afins, com as seguintes sugestões:

TEmÁTICA CONTEúDOS

• Liberalismo econômico x Estado de Bem-Estar Social: concen-


O BRASIL E O MUNDO: UMA SÍNTESE tração de renda e enfrentamento da pobreza;
DO CENÁRIO SOCIOPOLÍTICO • D esafios para o Brasil contemporâneo
• A questão Ambiental

• Breve retrospectiva
A EDUCAÇÃO COMO FENÔMENO • A educação no espaço social
SOCIAL • A educação e a cultura
• Educação no espaço escolar

• Educar para autonomia


EDUCAÇÃO E AUTONOMIA
• Participação social e Controle Social

• Sociedade
• Estado
• A ideia de Constituição
• Antecedentes da Constituição escrita
PERSPECTIVA HISTÓRICA DO - Pactos, forais e cartas de franquia
CONCEITO DE SOCIEDADE E DE
ESTADO - Contratos de colonização
- As leis fundamentais do Reino
- As doutrinas do pacto social
- O Fisiocratismo e o Liberalismo Clássico
- Construção histórica dos direitos do homem

• Cidadania no Brasil, o longo caminho


- Período Colonial (1500-1822): a força do passado
- Período Imperial (1822-1889): os direitos políticos saem na
frente
O ESTADO BRASILEIRO
- A Primeira República (1889-1930)
- Da Revolução de 1930 ao golpe militar de 1964
- O Regime Militar
- Redemocratização no Brasil: 1985 – até hoje

27
TEMÁTICA CONTEÚDOS

• Reflexões
• Elementos do Estado
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E • Organização do Estado e dos Poderes
CIDADANIA • Administração Pública
• Democracia
• Cidadania

• Idade Antiga
• Idade Média
A ORIGEM DOS TRIBUTOS
• Idade Moderna
• Idade Contemporânea

• Época das descobertas e das primeiras expedições (1500-1532)


• Época das capitanias hereditárias (1532-1548)
• Época do Governo-Geral (1548-1763)
A HISTÓRIA DO TRIBUTO NO BRASIL
• Época da Corte Portuguesa e do Reino Unido (1808-1822)
• Brasil independente (1822)
• Conceito de tributo

• Características dos tributos


• Classificação dos tributos
• Espécies de tributos
-- As figuras previstas na CF
TRIBUTO -- Impostos
-- Taxas
-- Contribuição de melhoria
-- Contribuições especiais ou parafiscais
-- Empréstimos compulsórios

• Sujeito passivo e ativo


ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO
• Base de cálculo
TRIBUTÁRIA
• Alíquotas e competência tributária

28 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


TEmÁTICA CONTEúDOS

• Impostos da União
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS • Impostos dos Estados e do Distrito Federal
QUANTO AO ENTE TRIBUTANTE • Impostos dos Municípios e do Distrito Federal
• Simples Nacional ou Supersimples

REPARTIÇÃO DAS RECEITAS • Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Bási-


TRIBUTÁRIAS ca e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB

• Elisão Fiscal
• Evasão Fiscal
- Sonegação Fiscal
FORMAS LEGAIS E ILEGAIS DE EVITAR
O PAGAMENTO DE TRIBUTÁRIO - Fraude Tributária
- Conluio
• Contrabando e Descaminho
• Contrafação e Pirataria

• Importância
DOCUMENTOS FISCAIS
• Exemplos de documentos fiscais

• No mundo
• No Brasil
UM BREVE PASSEIO PELA HISTÓRIA - Império
- República
- Contemporâneo

• Introdução e conceito geral de orçamento


• Planejamento e Orçamento Público
• Princípios orçamentários
• Instrumentos para elaboração do Orçamento: leis orçamentá-
rias
• Aprovando o Orçamento
• Prazos das Leis Orçamentárias
• Plano Plurianual – PPA
GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS • Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDA
RECURSOS PÚBLICOS
• Lei do Orçamento Anual – LOA
- Disposições gerais (elaboração do Projeto de Lei Orça-
mentário)
- Fundamentos para a elaboração da LOA
- Elaborando o Orçamento
- Emenda parlamentar ao Orçamento da União

29
TEMÁTICA CONTEÚDOS

• Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal


• Outros controles exigidos pela LRF
• O Portal da Transparência < www.portaldatransparencia.gov.
br >
• Onde encontrar as informações sobre o uso do dinheiro pú-
blico
• A participação social
• O que é controle social?
• Formas e mecanismos de exercício do controle social
-- O controle social exercido pelos conselhos
-- Outras formas de exercer o controle social
CONTROLE SOCIAL -- A participação de professores e alunos no controle social
• O direito a informação e o controle social
-- A transparência
-- O direito a informação sobre os recursos públicos
• Orçamento público e participação popular
-- Priorizando as demandas da comunidade
-- O Orçamento Participativo (OP)
-- Orçamento Participativo na escola

ACOMPANHANDO AS CONTAS • Prestação de contas


PÚBLICAS • Como denunciar

LEI DE RESPONSABLIDADE SOCIAL • O que é

EDUCAÇÃO FISCAL E DEMOCRACIA • Panorama

30 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4.8. Símbolos Nacionais 4.9. Os Diretos das Crianças e dos Adolescentes

O estudo sobre os Símbolos Nacionais foram inclu- A Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 dispõe sobre o Es-
ídos como Tema Transversal no currículo do Ensino tatuto da Criança e do Adolescente, sobre a proteção
Fundamental por meio da Lei 12.472, de 1º de setem- integral à criança e ao adolescente.
bro de 2011, sendo acrescido como parágrafo 6º do
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pes-
art. 32 da Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
soa até doze anos de idade incompletos e adolescen-
Os Símbolos Nacionais do Brasil foram definidos na tes aquela entre doze e dezoito anos de idade. O art.
Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971. Além de estabe- 3º preconiza que a criança e o adolescente gozam de
lecer quais são os símbolos, esta lei também fez de- todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
terminações sobre como devem ser usados, padrões humana, sem prejuízo da proteção integral de que
e formatos, significados, entre outros. Estes símbolos trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por ou-
são de extrema importância para nossa nação, pois tros meios, todas as oportunidades e facilidades, a
representam o Brasil dentro e fora do território na- fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental,
cional. Logo, devem ser respeitados por todos os ci- moral, espiritual e social, em condições de liberdade
dadãos brasileiros. Os Símbolos Nacionais são usados e de dignidade.
em cerimônias, documentos oficiais, eventos e loca-
a. No artigo 4º, é direito da família, da comunida-
lidades oficiais.
de, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetiva-
ção dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária. Em seu parágrafo único, a garantia
de prioridade compreende:
b. Primazia de receber proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias;
c. Precedência de atendimento nos serviços pú-
blicos ou de relevância pública;
d. Preferência na formulação e na execução das
políticas sociais públicas;
Destinação privilegiada de recursos públicos nas áre-
as relacionadas com a proteção à infância e à juven-
tude.
São eles: Bandeira Nacional, Armas Nacionais,
Selo Nacional e o hino Nacional. No artigo 5º, assegura que nenhuma criança ou ado-
lescente será objeto de qualquer forma de negligên-
O estudo dos Símbolos Nacionais poderá ter seu de-
cia, discriminação, exploração, violência, crueldade e
senvolvimento viabilizado em vários componentes
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado,
curriculares, em especial em Língua Portuguesa, His-
por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
tória, Geografia e Ensino Religioso.
Concluindo, o artigo 6º assegura que na interpreta-
Em 18 de setembro comemora-se o Dia dos Símbolos
ção desta lei levar-se-ão em conta os fins sociais a
Nacionais.
que ela se dirige, as exigências do bem comum, os
direitos e os deveres individuais e coletivos, e a con-
dição peculiar da criança e do adolescente como pes-
soas em desenvolvimento.

31
Em conformidade com a Lei nº 11.525, de 2007 que gico dos professores a inserção de aulas de música.
acrescenta o § 5º ao art. 32, da Lei nº 9394/96, asse-
O ensino da música faz parte do Ensino do ensino de
gura que o currículo do Ensino Fundamental incluirá,
Arte, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensi-
obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das
no Médio, não se caracterizando como componente
crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei
específico do Currículo, com professor específico. Ao
nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto
professor de Arte caberá incluir em seu planejamen-
da Criança e do Adolescente, observada a produção e
to, obrigatoriamente, o ensino da música ao lado das
distribuição de material didático adequado.
outras manifestações culturais que devem ser traba-
Esse conteúdo programático deverá ser ministrado lhadas, conforme previstos nos conteúdos básicos
no âmbito de todo o Currículo Escolar, de modo es- comuns para os anos finais do Ensino Fundamental
pecial em Língua Portuguesa, História e Ensino Reli- e Médio. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o
gioso. professor deverá trabalhar a música e os demais con-
teúdos de Arte, de forma integrada ao processo de
alfabetização e letramento dos alunos.
4.10. História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena

4.12. O Processo de Envelhecimento, o Respeito e


A inclusão do ensino da História, Cultura Afro-Brasi- a Valorização do Idoso
leira e Indígena, nos Currículos do Ensino Fundamen-
tal e Médio, foi feita através da Lei 10.639/2003 e Lei
11.645/2008, que alterou o art. 26-A da LDB 9394/96. O envelhecimento humano é uma questão inerente
No § 1º deste artigo preceitua que: “o conteúdo pro- a todos os povos em todo o tempo e espaço, e dessa
gramático incluirá diversos aspectos da história e da forma o crescente aumento populacional de pesso-
cultura que caracterizam a formação da população as com 60 anos e mais, tem intensificado os desafios
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais para todas as sociedades no início do século XXI.
como o estudo da história da África e dos africanos, a
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cul- Enfocar o estudo sobre o envelhecimento da popu-
tura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na lação e o convívio intergeracional, deve promover o
formação da sociedade nacional, resgatando as suas debate em torno de questões fundamentais como:
contribuições nas áreas social, econômica e política, o papel exercido pelo Estado e pela sociedade, para
pertinente à história do Brasil”. garantir condições de vida em comum para todas as
pessoas. Essa ideia vem formulando por sua vez, uma
Essas temáticas deverão ser desenvolvidas no âmbi- pergunta que, embora ainda não seja frequente, vem
to de todo o currículo escolar, em especial, nos com- ganhando terreno no processo de convivência com
ponentes curriculares de Arte, Literatura e Histórias o outro. Como viver em uma sociedade que há pou-
Brasileiras. co tempo era considerada jovem e hoje enfrenta um
vertiginoso envelhecimento populacional? Trata-se,
portanto, de uma pergunta pouco usual e que parece
4.11. Música
apresentar grandes desafios para encontrar a devida
resposta no conjunto da sociedade, bem como em
A Lei 11.769, de 18 de agosto de 2008 que dispõe so- espaço específico como a escola.
bre a obrigatoriedade do ensino da música na educa- A conquista do aumento da expectativa de vida dos
ção básica, assegura que a mesma deverá ser conte- brasileiros aumentou em função de vários fatores,
údo obrigatório, mas não exclusivo, do componente como: o controle de doenças infectocontagiosas
curricular de Arte. fatais, a partir dos avanços na área da saúde, com a
Para especialistas, a aprovação dessa lei, significa descoberta de antibióticos e com a vacinação em
uma formação mais humanística dos estudantes, na massa, a diminuição da taxa de fecundidade, a queda
qual serão desenvolvidas habilidades motoras, de da mortalidade infantil, com a ampliação de da rede
concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de abastecimento de água e esgoto, com a prestação
de ouvir e de respeitar o outro. Para tanto, a escola de serviços básicos de saúde, com a urbanização das
deverá prever e assegurar no planejamento pedagó- cidades, as mudanças no processo produtivo e a or-
ganização do trabalho e da vida.

32 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


Esses fatores, associados aos cuidados atribuídos às Enquanto universo de promoção do conhecimento,
pessoas idosas pelo poder público e pela família, são a escola poderá trabalhar os diversos temas de forma
condições importantes de indicadores sociais que interdisciplinar através dos componentes de: história,
servem para avaliar a qualidade de vida de uma po- geografia, ciências, biologia, língua portuguesa, filo-
pulação em um determinado lugar. sofia, sociologia e matemática, cabendo à sociedade
através da sua organização, construir mecanismos de
Apesar do aumento positivo no índice social, muitos
controle democrático como instrumento de conso-
estados brasileiros apresentam grandes disparidades
lidação e fortalecimento da democracia, condições
econômicas, políticas e sociais – a falta de ofertas de
indispensáveis à qualidade de vida para todas as ida-
trabalho, acesso saúde, a educação de qualidade,
des.
água potável, organização e participação social, me-
canismos eficazes de combate à corrupção e punição A Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que defi-
por crimes contra a sociedade – são condições que ne as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
refletem no nível de vida da população. Médio, no inciso II do art. 10, também assegura como
tema transversal, permeando todo o currículo, no
A velhice não é, portanto, uma questão apenas de-
âmbito dos demais componentes curriculares, a te-
mográfica, trata-se também de uma questão social
mática sobre o processo de envelhecimento, respeito
que tem chamado a atenção de organismos inter-
e valorização do idoso.
nacionais, como a Organização das Nações Unidas –
ONU, que vem discutindo o tema e elaborou o Plano Para atender a esse contexto tem-se a Lei nº 10.741,
de Ação Internacional para o Envelhecimento, instru- de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Esta-
mental que fortalece os dispositivos da Constituição tuto do Idoso e dá outras providências. O mesmo é
Federal de 1988, da Lei 8.842, de janeiro de 1994 - Po- destinado a regular os direitos assegurados às pesso-
lítica Nacional do Idoso e da Lei 10.741, de outubro de as com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
2003- Estatuto do Idoso e da Lei 458, de dezembro de Conforme art. 2o, o idoso goza de todos os direitos
1992 - Política Social do Idoso em Rondônia. fundamentais inerentes à pessoa humana, sem pre-
juízo da proteção integral, sendo-lhe assegurado,
Muito embora as leis aprovadas tragam, indiscutivel-
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades
mente, muitas contribuições no que se refere a polí-
e facilidades, para preservação de sua saúde física e
ticas de promoção e garantias de direitos da pessoa
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, es-
idosa, ainda não há o estabelecimento de prioridades
piritual e social, em condições de liberdade e digni-
para implementá-las, o que transforma essas leis em
dade.
instrumentos dependente de uma orientação políti-
ca firme, voltada para a efetividade dos direitos fun- O art. 3º aponta que é obrigação da família, da comu-
damentais da pessoa humana. nidade, da sociedade e do Poder Público assegurar
ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do
Em face desta situação, é possível considerar esta
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à
uma realidade inquietante em função da abundân-
cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania,
cia de dispositivos institucionais, além da notorieda-
à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
de de que estes direitos se encontrem amplamente
familiar e comunitária. Em seu parágrafo único, asse-
respaldados; fica claro também que se trate de uma
gura que a garantia de prioridade compreende:
produção que tem mais expressão de cunho legisla-
tivo que factível. I – atendimento preferencial imediato e in-
dividualizado junto aos órgãos públicos e privados
Portanto, estando a temática inserida no contexto
prestadores de serviços à população;
dos Temas Transversais, a escola se constitui como
espaço de construção e organização dos saberes, II – preferência na formulação e na execução
através de temáticas como: o papel do estado e da de políticas sociais públicas específicas;
sociedade no processo de garantia de direitos da
III – destinação privilegiada de recursos pú-
pessoa idosa, envelhecimento populacional, o que é
blicos nas áreas relacionadas com a proteção ao ido-
a velhice, mudança na pirâmide etária brasileira, mer-
so;
cado de trabalho, aposentadoria, características indi-
viduais e coletivas do envelhecimento, valorização, IV – viabilização de formas alternativas de
deveres e direitos individuais e coletivos da pessoa participação, ocupação e convívio do idoso com as
idosa, educação, saúde e acessibilidade. demais gerações;

33
V – priorização do atendimento do idoso por dade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis,
sua própria família, em detrimento do atendimento políticos, individuais e sociais, garantidos na Consti-
asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de tuição e nas leis.
condições de manutenção da própria sobrevivência;
§ 1º O direito à liberdade compreende, entre outros,
VI – capacitação e reciclagem dos recursos os seguintes aspectos:
humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros
prestação de serviços aos idosos;
públicos e espaços comunitários ressalvadas as restri-
VII – estabelecimento de mecanismos que ções legais;
favoreçam a divulgação de informações de caráter
II – opinião e expressão;
educativo sobre os aspectos biopsicossociais de en-
velhecimento; III – crença e culto religioso;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de IV – prática de esportes e de diversões;
saúde e de assistência social locais; e V – participação na vida familiar e comunitá-
IX – prioridade no recebimento da restitui- ria;
ção do Imposto de Renda, conforme Lei n. 11.765, de VI – participação na vida política, na forma da
2008. lei;
No art. 4º nenhum idoso será objeto de qualquer VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e
tipo de negligência, discriminação, violência, cruel- orientação.
dade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos,
por ação ou omissão, será punido na forma da lei. Os § 2º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade
parágrafos 1o e 2o asseguram que: dever de todos da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a
prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso preservação da imagem, da identidade, da autono-
e as obrigações previstas nesta Lei não excluem da mia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos
prevenção outras decorrentes dos princípios por ela objetos pessoais.
adotados. § 3º É dever de todos zelar pela dignidade do idoso,
Dos artigos 5º ao 10º, com os respectivos incisos e pa- colocando-o a salvo de qualquer tratamento desu-
rágrafos, orientam: mano, violento, aterrorizante, vexatório ou constran-
gedor.
Art. 5º A inobservância das normas de prevenção im-
portará em responsabilidade à pessoa física ou jurídi-
ca nos termos da lei.
Art. 6º Todo cidadão tem o dever de comunicar à au-
toridade competente qualquer forma de violação a
esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha
conhecimento.
Art. 7º Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distri-
to Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei n.
8.842, de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumpri-
mento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei.
Art. 8º O envelhecimento é um direito personalíssimo
e a sua proteção um direito social, nos termos desta
Lei e da legislação vigente.
Art. 9º É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa
a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de
políticas sociais públicas que permitam um envelhe-
cimento saudável e em condições de dignidade.
Art. 10º É obrigação do Estado e da sociedade, asse-
gurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a digni-

34 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


5. O CURRÍCUlO E AS AVAlIAÇõES EXTERNAS

No Brasil, a partir de 1990, é criado um Sistema Nacio- culares, como Língua Portuguesa e Matemática, pos-
nal de Avaliação da Educação Básica (SAEB) que realiza sibilitando assim traçar as metas que a escola poderá
seu ciclo de avaliação a cada dois anos. O SAEB foi cria- atingir a partir desta avaliação.
do tendo por objetivo central promover uma avaliação
As avaliações externas têm como propósito, além da
externa em larga escala da educação no Brasil, visando
avaliação do aluno, a avaliação de toda gestão esco-
construir dois tipos de medidas: a primeira, da apren-
lar, o desempenho docente, avaliação do conjunto de
dizagem dos educandos e a segunda, dos fatores do
ações educacionais relacionadas ao ensino e a socie-
contexto correlacionados com o desempenho esco-
dade em geral.
lar. Este toma como um dos indicadores da avaliação
o desempenho em provas de uma amostra de alunos As avaliações externas se inserem em uma nova visão
do Ensino Fundamental e Médio, de todas as unidades sobre as políticas educacionais. A avaliação se propõe
federadas. Com a avaliação se pretende averiguar a a ser um indicador para os gestores públicos, educado-
eficiência dos sistemas no processo de ensino aprendi- res e a sociedade em geral. No entanto, deve-se cuidar
zagem e, também, a equidade da educação oferecida para não supervalorizar a avaliação em substituição do
em todo país. O SAEB coleta informações característi- processo pedagógico. A avaliação é um indicador que
cas dos educandos, professores e diretores, bem como reflete aquilo que foi feito em todo um processo pe-
das condições físicas e equipamentos das escolas. dagógico, a considerar todos os aspectos relacionados
à condição de estudo que permeia o processo educa-
Nestes moldes também foi criado o ENEM – Avaliação
cional pelo qual o aluno passou.
Nacional do Ensino Médio, criado em 1998, com a pro-
posta de analisar as competências e habilidades fun- Há também de se observar as distorções provocadas
damentais dos alunos do Ensino Médio para inserção pelos resultados dessas avaliações, ou seja, a compa-
social e exercício da cidadania. Deve servir como refe- rabilidade e o ranqueamento da escola. Há várias rea-
rência para o professor programar a reforma do Ensino lidades diferentes no estado, refletidas nas condições
Médio em sala de aula, desenvolvendo os conteúdos desiguais de escolarização e as desigualdades indivi-
de forma contextualizada e interdisciplinar. duais de grupos específicos.
O Estado de Rondônia criou o sistema de avaliação É importante observar que não podemos avaliar tudo,
externa - SAERO (Sistema de Avaliação Educacional de mas é preciso considerar muitos aspectos peculiares
Rondônia), com a proposta de implementar políticas que permeiam este processo para garantir a qualidade
públicas com foco na eliminação dos pontos frágeis e a integridade de uma avaliação. Isso posto, a escola
para a melhoria da educação, em todas as escolas da precisa estar preparada para a utilização destes resul-
rede estadual. A avaliação é aplicada para as turmas de tados, para que o resultado desta avaliação não repre-
2º, 5º, 6º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 1° ao sente apenas um índice, mas sim seja efetivamente
3º ano do Ensino Médio, anualmente. O Sistema ava- um retomar de ações previstas no Currículo Escolar e
lia cada escola para traçar metas e estratégias, assim na proposta Pedagógica, para efetivamente elevar a
como projetos de intervenção que possam atuar dire- qualidade da educação no Estado. Diante disso, a im-
tamente na turma e ano escolar que apresenta defa- portância de se ter as avaliações externas como objeto
sagem de aprendizagem, o que possibilitará a escola de estudo do meio e do contexto escolar traz a opor-
buscar aperfeiçoar seu processo de ensino, uma vez tunidade de identificar avanços ou retrocessos, assim
que a avaliação também analisa o contexto escolar em como determina a escolha das ações na continuação
que o aluno está inserido, de modo que verifica, não do percurso.
apenas o índice de aprendizagem, mas verifica tam-
bém quais as razões que levaram o aluno a obter tal
desempenho, principalmente nos componentes curri-

35
36 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS.
LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA MATERNA (POPULAÇÕES INDÍGENAS), LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS MODERNAS - INGLÊS E ESPANHOL, ARTE E EDUCAÇÃO FÍSICA.

37
38 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
6. ÁREA DE CONhECImENTO: lINGUAGENS
6.1. Caracterização da Área de linguagens

O Ministério da Educação, através da Lei 9.394/96, pro- 6.2. língua Portuguesa - 1º ao 9º Ano
pôs dispositivos legais, que perpassam a construção
CARACTERIzAÇÃO DO COmPONENTE
dos Parâmetros Curriculares Nacionais e das Diretrizes
CURRICUlAR
Curriculares Nacionais de 1998 e culminam, na legisla-
ção mais recente, na Resolução n.º 04, de 13/07/2010 da
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
“... Já é tempo de a escola assumir que, capacitar o
Educação - órgão vinculado ao Ministério da Educação.
aluno para bem escrever e ler não é preocupação
Baseando-se na legislação vigente, sugere os agru- exclusiva do professor de português. É uma tarefa
pamentos de conteúdos curriculares em áreas de que deve envolver todas as disciplinas, deve fazer
conhecimento para tentar desenvolver e construir parte de todos os planejamentos e ser prioridade
saberes, produzir conhecimentos, atitudes, valores, no projeto pedagógico da escola”. (FARACO, 2002).
competências e habilidades, mas acima de tudo, pro-
porcionar uma formação para a cidadania.
Como pontuam diversos profissionais, ensinar Lín-
Oferecer a possibilidade ao educando para que ele gua Portuguesa na escola é, primordialmente, de-
viva a linguagem escrita, oral, gestual, simbólica, ri- senvolver um trabalho de “linguagens”, possibilitan-
tualística, onírica, cibernética, eletrônica, muscular, do ao educando fazendo com que o aluno consiga
facial, pictórica e musical, é assegurar-lhe o direito de a prática de observação, dedução e reflexão sobre o
exercer o soberano direito de escolher como viver, mundo, interagir com seu semelhante, por meio do
nas relações com as condições materiais de sua exis- uso funcional da linguagem. O desenvolvimento de
tência (condições econômicas, sociais, culturais, afe- conhecimentos discursivos e linguísticos permitirá
tivas e valorativas). E quando fazemos isso, estamos
que ele saiba se manifestar em diferentes situações
nos referindo a um todo único e cheio de matizes e
de interlocução.
diversidades: a linguagem repleta de linguagens, de
registros diversos, com códigos variados e sensações A Língua Portuguesa é um componente da área de
heterogêneas. Estamos nos referindo ao trabalho Linguagens que, segundo os Parâmetros Curriculares
de colocar um ser complexo e heterogêneo, plural, Nacionais (PCN), tem a tarefa de desenvolver no edu-
multifacetado e inteiro, o educando real e contradi- cando as quatro habilidades básicas: ler, escrever, fa-
tório, em contato com as práticas sociais de leitura e lar e ouvir. O Quadro Europeu Comum de Referência
escrita, ao mesmo tempo em que lhe deve ser dado para as Línguas (QECR) acrescenta à lista uma quinta
o direito de escolher as práticas de linguagem com habilidade, que julgamos também indispensável à
as quais quer conviver mais assídua e intensamente. boa formação do educando para a vida em socieda-
de: a de conversar.
A linguagem manifestada no corpo da língua por-
tuguesa, falada e escrita no Brasil, trazida pelo edu- Assim sendo, e situando essa quinta habilidade como
cando de sua vivência pré-escolar, assim como os co- básica, passamos para o nível da interação dialógica,
nhecimentos oferecidos dialética e interativamente em que o sujeito usa a linguagem em contextos e hi-
ao educando, desde as séries iniciais, soma-se à lin- pertextos específicos de comunicação.
guagem das regras dos jogos que a educação física
Nessa perspectiva, uma proposta para o ensino da
promove e à linguagem do ritmo e do gesto que a
Língua deve ser possibilitadora de competências
música e a dança dinamizam. A linguagem da vida é
linguísticas, mobilizando todos os segmentos da so-
potencializada pela leitura e pela expressão simbóli-
ciedade na valorização da Educação no sentido de
ca e performática do ato artístico e estético. Do mes-
inserir o aluno num contexto globalizado, formando
mo modo, na língua estrangeira moderna, a lingua-
assim um cidadão crítico, atuante e transformador
gem se manifesta como forma de ampliar as relações
para a existência de uma sociedade justa. Ao mesmo
socioculturais e interculturais, no respeito ao outro,
tempo, a proposta para o ensino da Língua Materna
com suas diferenças para, a partir dessa interação,
deve contemplar as áreas básicas: leitura, produção
entender melhor sua própria cultura.
de textos (oral e escrito) e conhecimentos linguísti-

39
cos, tomando a linguagem como atividade discursiva uma realização social, histórica e cultural, serve para
e o texto como unidade básica do ensino. realizar discursos dentro de uma forma estável, mas
não definitiva, circula socialmente e determina a for-
Além disso, o ensino deve valorizar a variedade lin- matação do texto. São ilimitados, pois à medida que
guística que reflita as diversidades regionais e sociais. a sociedade necessita, novos gêneros são criados. Os
O aluno precisa ter consciência dos diferentes níveis gêneros aparecem na formatação oral ou escrita. Ex.:
de linguagem e saber utilizar o padrão linguístico aula expositiva, blog, crônica, artigo de opinião, carta
adequado a cada situação. Em se tratando do ensino pessoal, e-mail, palestra, seminário, entrevista e inú-
da linguagem oral, é necessária muita atenção, uma meros outros.
vez que nas inúmeras situações sociais do exercício Uma vez que o gênero serve para organizar o discur-
da cidadania, os alunos serão avaliados à medida que so, surge, então, um terceiro elemento que é o domí-
forem capazes de responder a diferentes exigências nio discursivo, que nada mais é do que a linguagem
da fala e de adequação às características próprias dos utilizada em cada gênero textual, uma vez que há
gêneros da oralidade. sempre uma relação de linguagem e poder impressa
nesses domínios, estabelecendo uma contextualiza-
No que se refere à leitura, um dos pontos funda- ção entre o emissor e o receptor.
mentais na exploração do texto será levar o aluno a
perceber as marcas deixadas pelo autor. Entretanto, A partir dessas três designações, podemos fazer uma
o educando não deve ser induzido no seu processo classificação tipológica das mais variadas ocorrências
de análise e reflexão do texto, para não impedi-lo de discursivas:
uma apropriação particular do mesmo. Para formar Ex.: Domínio Discursivo Literário.
leitores na escola, é preciso responsabilidade e com- Gênero: narrativa de ficção.
promisso ao organizar um projeto educativo para
intermediar a passagem do leitor de textos simples Subgênero: conto, crônica, romance, piada, novela.
para o leitor de textos de maior complexidade. O Tipos textuais mais recorrentes: narração, exposição
ponto culminante do trabalho realizado em Língua e descrição.
Portuguesa é a produção de textos, pois se pressu- Ex.: Domínio Discursivo Jornalístico.
põe que o ato de escrever seja a reflexão do aluno
sobre as inúmeras possibilidades que o código lin- Gênero: artigo de opinião, ensaio, entrevista.
guístico lhe oferece para expressar o conhecimento Tipos textuais mais recorrentes: narração, exposição,
de si e da própria realidade. É nessa produção que se argumentação e descrição.
percebe se ele realmente entendeu como funciona a Além disso, vivemos em plena era da informação, e
Língua. o desenvolvimento de novas tecnologias permitem
Uma discussão bastante salutar que ocorre no meio o contato, entre pessoas, mesmo que estejam fisica-
acadêmico é a questão dos gêneros textuais. Para mente distantes, um exemplo são os e-mails, blogs,
Marcushi (2004), gênero textual é a realização de páginas de Orkut, fóruns, chats, videoconferências.
qualquer texto, seja oral ou escrito, produzido por Todos esses gêneros digitais nascidos do desenvol-
um usuário de uma língua em certo momento histó- vimento tecnológico e da inserção digital dos alunos.
rico. Assim, os usuários da língua podem reconhecer Nesse aspecto, a Língua Portuguesa não pode ig-
textos como exemplares de certos gêneros textuais, norar o avanço tecnológico e a influência desses na
como uma carta pessoal, uma entrevista, um arti- evolução da Língua, uma vez que o “internetês” é
go de opinião, uma aula expositiva, dentre outros. uma realidade que não pode ser ignorada e sim tra-
O estudo do gênero textual não pode prescindir da balhada pelo professor no intuito de conscientizar/
contribuição do teórico russo Bakhtin, o primeiro a informar os alunos que a linguagem deve ser usada,
discorrer sobre o gênero do discurso fortemente as- conforme o seu contexto e lugar social.
sociado à ideia da língua como uso social, portanto
dialógica. Para dirimir as dúvidas sobre gênero textu- Enfim, o ensino da Língua Portuguesa deverá cons-
al e tipologia segue o conceito utilizado atualmente truir um espaço de liberdade para que o indivíduo
pelos teóricos que pesquisam sobre gênero e tipo seja sujeito da sua própria história, consciente de que
textual, qual seja: é através da linguagem que ele poderá saber dizer,
Tipo Textual: é um construto linguístico, serve para a para saber fazer de maneira autônoma, asseguran-
expressão da intenção discursiva e por isso sua ocor- do-lhe a plena participação social.
rência é limitada a 5 tipos: argumentação, injunção,
exposição, narração e descrição. Gênero Textual: é

40 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


OBJETIVOS - percebendo os processos de argumentação
utilizados para atuar sobre o interlocutor/lei-
tor;
Os objetivos gerais do Ensino de Língua Portuguesa - fazendo uso dos diversos gêneros textuais
representam o ponto de chegada, o que se espera que circulam na sociedade e do modo de or-
que o aluno aprenda. A elaboração desses objetivos ganização (tipologia textual) desses, favore-
vai direcionar as ações pedagógicas. cendo o exercício da interação humana e da
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem da participação social, dentro da sociedade;
Língua Portuguesa deve estar voltado para a am- - reafirmando sua identidade pessoal e social.
pliação da competência discursiva, proporcionando 4. Conhecer e valorizar as diferentes variedades da
condições de inserção efetiva no mundo da lingua- Língua, procurando combater o preconceito lin-
gem oral e escrita. Além disso, o indivíduo amplia as guístico;
possibilidades de participação social no exercício da
cidadania. 5. Reconhecer e valorizar a própria linguagem e a
de seu grupo social, como instrumento adequa-
Neste contexto, a escola deverá contemplar em suas do e eficiente na comunicação cotidiana, na ela-
ações pedagógicas, atividades que possibilitem ao boração artística e nas interações com pessoas
aluno: de diferentes grupos que se expressem de ou-
tras maneiras;
1. Utilizar a linguagem na escuta e produção de
textos orais e na leitura e produção de textos 6. Usar os conhecimentos por meio da prática de
escritos, de modo a atender as múltiplas deman- análise linguística, expandindo as possibilidades
das sociais, respondendo a diferentes propósitos de uso da linguagem e ampliando a capacidade
comunicativos e expressivos, considerando as de análise crítica. * (PCN, 1998, p.32 e 33).
diferentes condições de produção do discurso;
2. Utilizar a linguagem para estruturar a experi- EIXOS NORTEADORES
ência e explicar a realidade, operando sobre as
representações construídas em várias áreas do
conhecimento: No ensino da Língua Portuguesa, de acordo com os
- sabendo como proceder para ter acesso, Parâmetros Curriculares Nacionais, (2001, p.35), as
compreender e fazer uso de informações con- quatro habilidades: falar, ouvir, ler e escrever - são fun-
tidas nos textos, reconstruindo o modo pelo damentais e devem ser trabalhadas em contínuo. É
qual se organizam em sistemas coerentes; justamente dessas habilidades que decorrem os eixos
- sendo capaz de operar sobre o conteúdo organizadores: Uso da Língua (oral e escrita) e Reflexão
representacional dos textos, identificando sobre a Língua. O uso é que propicia a aprendizagem
aspectos relevantes, organizando notas, ela- sobre a própria língua, seja ela qual for. Para isso, não
borando roteiros, resumos, índices, esquemas basta ler ou escrever exaustivamente, é preciso refletir,
etc; descobrindo as razões de um dado emprego dos ter-
- aumentando e aprofundando seus esquemas mos linguísticos e as relações entre os elementos cons-
cognitivos para ampliação do léxico e de suas titutivos da sentença. Essa reflexão não é espontânea
respectivas redes semânticos. e deve, portanto, ser uma prática sistemática em que
o professor direciona os pontos a serem analisados,
3. Analisar criticamente os diferentes discursos, in-
clusive o próprio, desenvolvendo a capacidade e instigue a curiosidade dos alunos, utilizando-se, de
de avaliação dos textos: preferência, das produções dos alunos.

- contrapondo sua interpretação da realidade a


diferentes opiniões;
- inferindo as possíveis intenções do autor, ou
seja, as intencionalidades linguísticas, marca-
das no texto;
- identificando referências intertextuais pre-
sentes no texto;

41
1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Processos de simbolização: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- símbolos de uso comum no coti-
curso, usando as modalidades orais,
diano das pessoas, tais como: os
sinalizadas e escritas e, adequando-os
sinais de trânsito; o significado das
às diferentes exigências do contexto
cores na sociedade brasileira e em
situacional, considerando a hipótese
outras. O significado dos gestos
de leitura e escrita de cada aluno, com
etc.
a mediação do professor;
A escrita como codificação
- Perceber as línguas, tanto a portu-
simbólica:
guesa quanto a língua brasileira de
- as letras; as palavras: convenções sinais, como variáveis no espaço e
da escrita; no tempo, identificando as varieda-
- estudo das letras em diferentes ti- des linguísticas e os diferentes modos
pos de alfabeto; de falar das pessoas (crianças, jovens,
idosos, etc.);
- ícones usados na escrita tecnológi-
ca. - Observar e interagir e utilizar ilustra-
Linguagem e ções;
Interação Suportes textuais:
- Identificar palavras que começam
- materiais em que se pode ler: pa- com a mesma letra;
péis, jornais, livros, enciclopédias,
bulas de remédios, revistas, listas - Reconhecer pelo nome as letras do al-
telefônicas, computadores, celula- fabeto;
res etc. - Reconhecer a direção convencional
Práticas orais e escritas de produção da escrita (alinhamento);
textual: - Reconhecer as formas gráficas des-
- leitura e produção de textos (orais, tinadas a marcar a segmentação na
sinalizados, escritos, dramáticos, escrita (espaçamento entre palavras e
musicais e imagéticos), através de pontuação);
diferentes linguagens e suportes. - Utilizar princípios ortográficos nas
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, relações irregulares entre grafemas e
entre outros). fonemas;
- Construir conceitos gramaticais com
base na linguagem culta.

42 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de interação social: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- Noções sobre as diferentes consti-
curso, usando as modalidades orais,
tuições familiares;
sinalizadas e escritas e, adequan-
- As relações na família: direitos, de- do-os às diferentes exigências do
veres, cooperação; contexto situacional, considerando a
- A estrutura física da escola e da mo- hipótese de leitura e escrita de cada
radia do educando; aluno, com a mediação do professor;

- As relações na escola: os direitos e - Perceber as línguas, tanto a portugue-


deveres de cada um na escola; sa quanto a língua brasileira de sinais,
como variáveis no espaço e no tempo,
- Respeito às diferenças, cuidados identificando as variedades linguísti-
com o ambiente escolar. cas e os diferentes modos de falar das
PRÁTICAS SOCIAIS Práticas de leitura e produção pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.);
textual: - Promover atividades variadas quanto à
- Leitura e produção de textos (orais, socialização e interação entre os alunos.
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros);
- Escritos do espaço urbano (letrei-
ros, outdoors, cartazes etc.);
- Escritos do espaço doméstico (rótu-
los, marcas, logotipos e escritos das
máquinas interativas).

Espaços de preservação: - Ler, identificar, produzir e interpretar


- Reconhecimento do espaço de si e textos em diferentes gêneros do dis-
do outro; curso, usando as modalidades orais,
sinalizadas e escritas e, adequan-
- Semelhanças e diferenças entre si e
do-os às diferentes exigências do
o outro;
contexto situacional, considerando a
- Cuidados consigo mesmo, com o hipótese de leitura e escrita de cada
próprio corpo; aluno, com a mediação do professor;
mEIO AmBIENTE - Cuidados e respeito com o corpo
- Perceber as línguas, tanto a portugue-
E DIVERSIDADE do outro;
sa quanto a língua brasileira de sinais,
CUlTURAl - Cuidados com o entorno: compro- como variáveis no espaço e no tempo,
missos e responsabilidades com o identificando as variedades linguísti-
meio ambiente; cas e os diferentes modos de falar das
- Conceitos emergentes: acessibili- pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.).
dade, sustentabilidade, gênero, di-
versidade;
- Direitos conquistados por diferen-
tes instâncias sociais: Eca, declara-
ção dos direitos humanos.

43
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Práticas de leitura e produção


textual:
Meio Ambiente - leitura e produção de textos (orais,
e Diversidade sinalizados, escritos, dramáticos,
Cultural musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes.
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros).

As diferentes Linguagens: - Ler, identificar, produzir e interpretar


- semelhança e diferença entre cores, textos em diferentes gêneros do dis-
tamanhos, formas e movimentos; curso, usando as modalidades orais,
sinalizadas e escritas e, adequan-
- expressões na pintura, desenho, es-
do-os às diferentes exigências do
cultura, música, dança;
contexto situacional, considerando a
- utilização da escrita e outras lin- hipótese de leitura e escrita de cada
guagens na internet; aluno, com a mediação do professor;
Múltiplas - estudo da escrita utilizada nas re-
- Perceber as línguas, tanto a portu-
Linguagens des sociais da internet e mensagem
guesa quanto a língua brasileira de
de textos das TICs.
sinais, como variáveis no espaço e
Práticas de leitura e produção no tempo, identificando as varieda-
textual: des linguísticas e os diferentes modos
- leitura e produção de textos (orais, de falar das pessoas (crianças, jovens,
sinalizados, escritos, dramáticos, musi- idosos, etc.);
cais e imagéticos), através de diferen-
- Identificar informações explícitas e im-
tes linguagens e suportes (gráficos, ta-
plícitas no texto lido (pelo professor).
belas, quadros, mapas, entre outros).

Percepção e apreciação estética: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos de diferentes gêneros do dis-
- percepção, recepção, apreciação e
curso, usando as modalidades orais,
criação em múltiplas e diferentes
sinalizadas e escritas, adequando-os
linguagens: pintura, desenho, es-
às diferentes exigências do contexto
cultura, música, dança, teatro, cine-
situacional, considerando a hipótese
ma, televisão, informática.
de leitura e escrita de cada aluno, com
Práticas de leitura e produção a mediação do professor;
textual:
Estética das - Perceber as línguas, tanto a portu-
Múltiplas - leitura e produção de textos (orais, guesa quanto a língua brasileira de
Linguagens sinalizados, escritos, dramáticos, sinais, como variáveis no espaço e
musicais e imagéticos), através de no tempo, identificando as varieda-
diferentes linguagens e suportes des linguísticas e os diferentes modos
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, de falar das pessoas (crianças, jovens,
entre outros); idosos.).
- gêneros textuais: fábulas, parlen-
das, contos populares (de matriz
africana, cultura surda, indígena, eu-
ropéia), lendas, cantigas e repentes.

44 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A escrita como instrumento de - Ler, identificar, produzir e interpretar


interação social: textos de diferentes gêneros do dis-
curso, usando as modalidades orais,
- Organização da escrita;
sinalizadas e escritas e, adequan-
- Conceito de palavra e texto; do-os às diferentes exigências do
- Diversidade de Gêneros textuais e contexto situacional, considerando a
seu funcionamento na sociedade. hipótese de leitura e escrita de cada
aluno, com a mediação do professor;
lINGUAGEm E Práticas de leitura e produção
INTERAÇÃO textual: - Perceber as línguas, tanto a portu-
guesa quanto a língua brasileira de
- Leitura e produção de textos (orais, sinais, como variáveis no espaço e
sinalizados, escritos, dramáticos, no tempo, identificando as varieda-
musicais e imagéticos), através de des linguísticas e os diferentes modos
diferentes linguagens e suportes. de falar das pessoas (crianças, jovens,
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, idosos, etc.).
entre outros);
- Apropriação da escrita alfabética.

Espaços de interação social: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos de diferentes gêneros do dis-
- As relações no bairro e na cidade:
curso, usando as modalidades orais,
lugares sociais.
sinalizadas e escritas, adequando-os
Práticas de leitura e produção às diferentes exigências do contexto
textual: situacional, considerando a hipótese
- Leitura e produção de textos (orais, de leitura e escrita de cada aluno, com
sinalizados, escritos, dramáticos, a mediação do professor;
musicais e imagéticos), através de - Perceber as línguas, tanto a portu-
diferentes linguagens e suportes guesa quanto a língua brasileira de
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, sinais, como variáveis no espaço e no
entre outros); tempo, identificando as variedades
PRÁTICAS SOCIAIS
- Primeiras noções do uso do dicio- linguísticas e os diferentes modos de
nário. falar das pessoas (crianças, jovens, e
idosos.);
- identificar informações explícitas e
implícitas no texto lido (pelo profes-
sor);
- Diferenciar letras e outros sinais gráfi-
cos;
- Identificar gênero e a finalidade de
um texto para as práticas sociais de
leitura e escrita.

45
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de preservação: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- Bens culturais produzidos pela co-
curso, usando as modalidades orais,
munidade;
sinalizadas e escritas e, adequan-
- significados socialmente constituí- do-os às diferentes exigências do
dos e atribuídos aos bens culturais; contexto situacional, considerando a
- preservação dos bens não-renová- hipótese de leitura e escrita de cada
veis na escola e no entorno; aluno, com a mediação do professor;

Conceitos emergentes: - Perceber as línguas, tanto a portu-


guesa quanto a língua brasileira de
- acessibilidade, sustentabilidade, sinais, como variáveis no espaço e no
gênero, diversidade; tempo, identificando as variedades
- direitos conquistados por diferen- linguísticas e os diferentes modos de
tes instâncias sociais: eca, declara- falar das pessoas (crianças, jovens e
ção dos direitos humanos; idosos.).
- comunidade surda brasileira e suas
respectivas implicações de deve-
Meio Ambiente res.
e Diversidade
Cultural Práticas de leitura e produção
textual:
- leitura e produção de textos (orais,
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes.
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros);
- gêneros textuais: fábulas, parlen-
das, contos populares (de matriz
africana, indígena, européia), len-
das, cantigas, repentes, histórias
em quadrinhos, bilhetes, rótulos,
convites, propagandas, cartazes,
jornais, revistas, bulas, cartas, poe-
sias, rimas, trava-línguas adivinhas,
textos descritivos, informativos e
instrucionais.

46 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

As diferentes linguagens: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- Expressões na pintura, desenho, es-
curso, usando as modalidades orais,
cultura, música, dança;
sinalizadas e escritas e, adequan-
- Semelhanças e diferenças entre co- do-os às diferentes exigências do
res, tamanhos, formas e movimen- contexto situacional, considerando a
tos; hipótese de leitura e escrita de cada
- Utilização da escrita e outras lin- aluno, com a mediação do professor;
guagens na internet; - Perceber as línguas, tanto a portu-
múlTIPlAS - Estudo da escrita utilizada nas re- guesa quanto a língua brasileira de
lINGUAGENS des sociais da internet e mensagem sinais, como variáveis no espaço e
de textos das TICs. no tempo, identificando as varieda-
des linguísticas e os diferentes modos
Práticas de leitura e produção de falar das pessoas (crianças, jovens,
textual: idosos, etc.).
- Leitura e produção de textos (orais,
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes.
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros).

Percepção e apreciação estética: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- Percepção, recepção, apreciação e
curso, usando as modalidades orais,
criação em múltiplas e diferentes
sinalizadas e escritas e, adequan-
linguagens: pintura, desenho, es-
do-os às diferentes exigências do
cultura, música, dança, teatro, cine-
contexto situacional, considerando a
ma, televisão, informática.
hipótese de leitura e escrita de cada
ESTÉTICA DAS Práticas de leitura e produção aluno, com a mediação do professor;
múlTIPlAS textual:
- Perceber as línguas, tanto a portu-
lINGUAGENS - Leitura e produção de textos (orais, guesa quanto a língua brasileira de
sinalizados, escritos, dramáticos, sinais, como variáveis no espaço e
musicais e imagéticos), através de no tempo, identificando as varieda-
diferentes linguagens e suportes. des linguísticas e os diferentes modos
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, de falar das pessoas (crianças, jovens,
entre outros). idosos, etc.).

47
3º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Os usos da língua para a - Ler, identificar, produzir e interpretar


comunicação: textos em diferentes gêneros do dis-
curso, usando as modalidades orais,
- a língua no processo de comunica-
sinalizadas e escritas e, adequando
ção social;
-os às diferentes exigências do con-
- os usos linguísticos e a comunica- texto situacional;
ção na internet;
- Perceber as línguas, tanto a portu-
- o texto e o discurso contido no tex- guesa quanto a língua brasileira de
to. sinais, como variáveis no espaço e
Práticas de leitura e produção no tempo, identificando as varieda-
textual: des linguísticas e os diferentes modos
Linguagem e de falar das pessoas (crianças, jovens,
Interação - leitura e produção de textos (orais, idosos, etc.);
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de - Refletir sobre a língua e suas varieda-
diferentes linguagens e suportes. des de registro;
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, - Tomar consciência das regras que
entre outros); orientam a gramática da língua: sua
- reflexão Linguística; estrutura, funcionamento e uso;

- variedades de registro; - Reconhecer a importância e o efeito


da pontuação no ato da leitura;
- fala e escrita;
- Construir conceitos gramaticais com
- noções do uso do dicionário. base na linguagem culta.

Espaços de interação social:


- características da escola, do bairro,
da cidade e do estado na relação
com os demais: as outras escolas,
os outros bairros e as outras cida-
des;
- significados socialmente constituí-
dos para cada forma de representa-
ção simbólica.
Práticas Sociais Práticas de leitura e produção
textual:
- textos escritos na relação com os
textos icônicos;
- leitura e produção de textos (orais,
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros).

48 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de preservação: - Ler, identificar, produzir e interpretar


- qualidade de vida no bairro: sane- textos em diferentes gêneros do dis-
amento básico, tráfego, acessibili- curso, usando as modalidades orais,
dade, arborização, preservação de sinalizadas e escritas e, adequando
equipamentos comunitários, pra- -os às diferentes exigências do con-
ças, associações; texto situacional;
- Conceitos emergentes: acessibilidade, - Perceber as línguas, tanto a portugue-
sustentabilidade, gênero, diversidade; sa quanto a língua brasileira de sinais,
- Direitos conquistados por diferen- como variáveis no espaço e no tempo,
mEIO AmBIENTE tes instâncias sociais: eca, declara- identificando as variedades linguísti-
E DIVERSIDADE ção dos direitos humanos. cas e os diferentes modos de falar das
CUlTURAl pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.).
Práticas de leitura e produção
textual:
- Leitura e produção de textos (orais,
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes.
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros);
- Textos nas diversas variedades da
língua portuguesa.

As diferentes linguagens: - Ler, identificar, produzir e interpretar


- Expressões na pintura, desenho, es- textos em diferentes gêneros do dis-
cultura, música, dança; curso, usando as modalidades orais,
sinalizadas e escritas e, adequando-os
- Semelhanças e diferenças entre cores,
às diferentes exigências do contexto
tamanhos, formas e movimentos;
situacional;
- Utilização da escrita e outras lin-
guagens na internet; - Perceber as línguas, tanto a portugue-
sa quanto a língua brasileira de sinais,
- Estudo da escrita utilizada nas re-
como variáveis no espaço e no tempo,
des sociais da internet e mensagem
identificando as variedades linguísti-
de textos das TICs.
cas e os diferentes modos de falar das
Práticas de leitura e produção pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.).
múlTIPlAS textual:
lINGUAGENS
- Leitura e produção de textos (orais,
sinalizados, escritos, dramáticos,
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes.
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros);
- Textos nas diversas variedades da
língua portuguesa;
- Textos escritos em relação com re-
presentações icônicas.

49
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Percepção e apreciação estética: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- Percepção, recepção, apreciação e
curso, usando as modalidades orais,
criação em múltiplas e diferentes
sinalizadas e escritas e, adequando
linguagens;
-os às diferentes exigências do con-
- Literatura, pintura, desenho, escul- texto situacional;
tura, música, dança, cinema, televi-
- Perceber as línguas, tanto a portugue-
são, informática.
sa quanto a língua brasileira de sinais,
Práticas de leitura e produção como variáveis no espaço e no tempo,
textual: identificando as variedades linguísti-
- Leitura e produção de textos (orais, cas e os diferentes modos de falar das
sinalizados, escritos, dramáticos, pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.).
musicais e imagéticos), através de
Estética das diferentes linguagens e suportes.
Múltiplas (gráficos, tabelas, quadros, mapas,
Linguagens entre outros);
- textos nas diversas variedades da
língua portuguesa;
- textos escritos na relação com os
textos icônicos;
- gêneros textuais: fábulas, parlen-
das, contos populares (de matriz
africana, cultura surda indígena,
européia), lendas, HQ, bilhetes, ró-
tulos, convites, propagandas, car-
tazes, jornais, revistas, bulas cartas,
poesias, rimas, trava-língua e adivi-
nhas, cantigas e repentes.

50 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A interação pelos gêneros textuais: - Ler, identificar, produzir e interpretar


- Antecipação de conteúdo de um textos em diferentes gêneros do dis-
texto a partir da identificação de curso, usando as modalidades orais,
seu gênero; sinalizadas e escritas e, adequando
-os às diferentes exigências do con-
- Gênero entrevista: estrutura e com-
texto situacional;
posição;
- Adequar suportes e gêneros, conside-
- Recursos de significação: ironia,
rando os papéis e posições assumidos
metáforas, ambiguidades, implíci-
pelos enunciadores ou leitores em
tos, entre outros;
contextos específicos de enunciação;
- Construção de argumentos orais
- Formular perguntas e opiniões a par-
ou sinalizados a partir da leitura de
tir de audição atenta em situações co-
textos de divulgação científica (es-
municativas, com intervenções ade-
crito para crianças).
quadas;
Práticas de leitura e produção
- Relatar experiências pessoais ou cole-
textual:
tivas de forma clara e ordenada;
- Leitura e produção de textos (orais,
- Narrar fatos, considerando a tempora-
sinalizados, escritos, dramáticos,
lidade e a causalidade;
musicais e imagéticos), através de
diferentes linguagens e suportes. - Narrar histórias conhecidas buscando
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, a aproximação das características dis-
entre outros); cursivas do texto-fonte;
lINGUAGEm E
INTERAÇÃO - Leitura de textos com dados esta- - Adequar a linguagem à situação de
tísticos: gráficos, tabelas, quadros, uso, através de conversas, debates,
mapas, entre outros; dramatizações e simulações;
- textos nas diversas variedades da - Reconhecer a relação entre imagem
língua portuguesa. de texto verbal atribuindo sentido ao
texto;
Estruturas gramaticais
contextualizadas: - Desenvolver a argumentação e orató-
ria;
- Ordem alfabética;
- Identificar a finalidade de textos de
- Encontro vocálico e consonantal; diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
- Substantivos; propagandas, receitas, charges, nove-
- Verbos; las, romances, contos, poemas, placas
- Adjetivos; e jornais e noções de artigos científi-
cos e crônicas, etc.);
- Artigos;
- Perceber as línguas, tanto a portu-
- Acentuação; guesa quanto a língua brasileira de
- Pontuação; sinais, como variáveis no espaço e
- Classificação silábica; no tempo, identificando as varieda-
- Ortografia; des linguísticas e os diferentes modos
de falar das pessoas (crianças, jovens,
- Sinônimos e antônimos. idosos, etc.).

51
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de interação social: - Ler, identificar, produzir e interpretar


textos em diferentes gêneros do dis-
- características linguísticas do esta-
curso, usando as modalidades orais,
do de Rondônia na relação com os
sinalizadas e escritas e, adequando-os
outros estados brasileiros;
às diferentes exigências do contexto
- variação linguística em Rondônia. situacional;
Práticas de leitura e produção - Adequar suportes e gêneros, conside-
textual: rando os papéis e posições assumidos
- leitura e produção de textos (orais, pelos enunciadores ou leitores em
sinalizados, escritos, dramáticos, contextos específicos de enunciação;

Práticas Sociais musicais e imagéticos), através de - Identificar a finalidade de textos de


diferentes linguagens e suportes. diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, propagandas, receitas, charges, ar-
entre outros); tigos científicos, novelas, romances,
- textos escritos na relação com os contos, crônicas, poemas, etc.);
textos icônicos; - Perceber as línguas, tanto a portu-
- textos nas diversas variedades da guesa quanto a língua brasileira de
língua portuguesa. sinais, como variáveis no espaço e
no tempo, identificando as varieda-
des linguísticas e os diferentes modos
de falar das pessoas (crianças, jovens,
idosos, etc.).

52 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de preservação: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso, usan-
- Compreensão dos aspectos físicos,
do as modalidades orais, sinalizadas e
históricos, econômicos, sociais e
escritas e, adequando-os às diferen-
culturais do estado de Rondônia,
tes exigências do contexto situacio-
tanto da língua portuguesa quanto
nal;
da língua brasileira de sinais;
- Adequar suportes e gêneros, conside-
- Variação linguística das línguas
rando os papéis e posições assumidos
portuguesa e de sinais em Rondô-
pelos enunciadores ou leitores em
nia.
contextos específicos de enunciação;
Práticas de leitura e produção tanto em língua portuguesa quanto
textual: em língua brasileira de sinais;
- Veitura e produção de textos (orais, - Identificar a finalidade de textos de
sinalizados, escritos, dramáticos, diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
musicais e imagéticos), através de propagandas, receitas, charges, ar-
mEIO AmBIENTE diferentes linguagens e suportes. tigos científicos, novelas, romances,
E DIVERSIDADE (gráficos, tabelas, quadros, mapas, contos, crônicas, poemas, etc.);
CUlTURAl entre outros);
- Perceber as línguas, tanto a portu-
- Leitura de mapas, gráficos, tabelas guesa quanto a língua brasileira de
referentes à história e à Geografia sinais, como variáveis no espaço e
de Rondônia; no tempo, identificando as varieda-
- Leitura de textos informativos so- des linguísticas e os diferentes modos
bre o estado de Rondônia; de falar das pessoas (crianças, jovens,
idosos, etc.).
- Leitura de notícias em jornais es-
taduais (impressos, eletrônicos, ra-
diofônicos e televisivos). Contos po-
pulares regionais, relato dos mais
velhos, cantigas regionais;
- Festas populares: divino espírito
santo, São João e outras;
- Danças, músicas, vestuário, gastro-
nomia e tradições.

53
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Os usos da língua para a - Ler, produzir e interpretar textos em


comunicação: diferentes gêneros do discurso, usan-
do as modalidades orais, sinalizadas e
- a língua no processo de comunica-
escritas e, adequando-os às diferen-
ção social;
tes exigências do contexto situacio-
- o texto e o discurso nele contido; nal;
- interpretação do signo linguístico - Adequar suportes e gêneros, conside-
(forma, significado das palavras em rando os papéis e posições assumidos
contextos variados); pelos enunciadores ou leitores em
- os usos linguísticos e a comunica- contextos específicos de enunciação;
ção na internet; - Identificar a finalidade de textos de
- estudo da escrita utilizada nas re- diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
des sociais da internet e mensagem propagandas, receitas, charges, ar-
de textos das TICs. tigos científicos, novelas, romances,
contos, crônicas, poemas, etc.);
Práticas de leitura e produção
textual: - Perceber as línguas, tanto a portugue-
sa quanto a língua brasileira de sinais,
- leitura e produção de textos (orais, como variáveis no espaço e no tempo,
sinalizados, escritos, dramáticos, identificando as variedades linguísti-
Múltiplas musicais e imagéticos), através de cas e os diferentes modos de falar das
Linguagens diferentes linguagens e suportes. pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.).
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
entre outros);
- gêneros textuais: fábulas, parlen-
das, contos populares (de matriz
africana, cultura surda, indígena,
europeia), lendas, cantigas e repen-
tes; HQ, bilhetes, rótulos, convites,
propagandas, cartazes, jornais, re-
vistas, bulas cartas, poesias, rimas,
trava-língua e adivinhas;
- limeriques, Verbetes, cartão-pos-
tal;
- estrutura de textos legais (legisla-
ção): noção de artigo, parágrafo,
inciso; sumário, referencias biblio-
gráficas;
- leitura do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).

54 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Percepção e apreciação estética: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso, usan-
- Percepção, recepção, apreciação e
do as modalidades orais, sinalizadas e
criação em múltiplas e diferentes
escritas e, adequando-os às diferen-
linguagens: literatura, pintura, de-
tes exigências do contexto situacio-
senho, escultura, música, dança,
nal;
cinema, dramatização, televisão,
informática. - Adequar suportes e gêneros, conside-
rando os papéis e posições assumidos
Práticas de leitura e produção:
pelos enunciadores ou leitores em
ESTÉTICA DAS - Leitura e produção de textos (orais, contextos específicos de enunciação.
múlTIPlAS sinalizados, escritos, dramáticos,
- Identificar a finalidade de textos de
lINGUAGENS musicais e imagéticos), através de
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
diferentes linguagens e suportes.
propagandas, receitas, charges, ar-
(gráficos, tabelas, quadros, mapas,
tigos científicos, novelas, romances,
entre outros).
contos, crônicas, poemas, etc.);
- Perceber as línguas, tanto a portugue-
sa quanto a língua brasileira de sinais,
como variáveis no espaço e no tempo,
identificando as variedades linguísti-
cas e os diferentes modos de falar das
pessoas (crianças, jovens, idosos, etc.).

55
5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

O livro como promotor de interação so- - Ler, identificar, produzir e interpretar


cial pela leitura e escrita: textos em diferentes gêneros do dis-
- elementos da estrutura física dos li- curso, usando as modalidades orais
vros: capa, folha de rosto, orelha, con- sinalizadas e escritas e adequando-os
tracapa, sumário, índice, dedicatória, às diferentes exigências do contexto
apresentação e outros; situacional;
- socialização do processo de edição de
livros: avaliação dos originais, a contra- - Adequar suportes e gêneros, conside-
tação do original, a editoração, a pro- rando os papéis e posições assumidos
gramação visual, a diagramação, a ilus- pelos enunciadores ou leitores em
tração, a preparação e as revisões do contextos específicos de enunciação;
texto, a arte –final, a produção gráfica;
- conscientização em relação ao uso da - Identificar a finalidade de textos de
internet (Netqueta); diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
- processo de publicação na internet; propagandas, receitas, charges, ar-
- conversação escrita nas redes sociais tigos científicos, novelas, romances,
da internet; contos, crônicas, poemas, fábulas,
- análise morfológica; etc.);
- substantivos;
- verbos; - Identificar os sentidos produzidos por
- adjetivos; meio de recursos ortográficos, mor-
- artigos; fossintáticos e de pontuação ou ou-
- acentuação; tras notações; apropriando-se destes
Linguagem e - pontuação; recursos para a produção textual;
Interação - classificação silábica;
- ortografia;
- Perceber a língua como variável no
- sinônimos e antônimos; espaço e no tempo, identificando as
- pronomes; variedades linguísticas e os diferentes
- encontro vocálico e consonantal. modos de falar das pessoas (crianças,
Práticas de leitura e produção textual: jovens, idosos, etc.). Em diferentes
- leitura e produção de textos (orais, contextos, formal e informal, sentido
sinalizados, escritos, dramáticos, musi- literal e figurado, gírias e regionalis-
cais e imagéticos), através de diferen- mos.
tes linguagens e suportes. (gráficos,
tabelas, quadros, mapas, entre outros);
- textos nas diversas variedades da lín-
gua portuguesa;
- textos escritos na relação com os tex-
tos icônicos;
- produção de resumos orais de livros
lidos;
- literatura de cordel: as feiras popula-
res, os duelos de repente, a crítica so-
cial e a memória coletiva;
- produção de livros artesanais (manus-
critos) impressos e eletrônicos: texto,
ilustração, revisão, arte final, divulga-
ção e outros.

56 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

O texto como regulador dos espaços - Ler, identificar, produzir e interpretar


de interação social: textos em diferentes gêneros do dis-
curso, usando as modalidades orais e
- Textos normatizadores da vida em
escrita e adequando-os às diferentes
sociedade: a Constituição Brasileira;
exigências do contexto situacional;
- A estrutura formal de capítulos, ar-
- Adequar suportes e gêneros, conside-
tigos e parágrafos de textos norma-
rando os papéis e posições assumidos
tivos;
pelos enunciadores ou leitores em
- Regras de conversação escrita nas contextos específicos de enunciação;
redes sociais da internet.
- Identificar a finalidade de textos de
Práticas de leitura e produção diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
textual: propagandas, receitas, charges, ar-
- Leitura e produção de textos (orais, tigos científicos, novelas, romances,
sinalizados, escritos, dramáticos, contos, crônicas, poemas, etc.);
PRÁTICAS SOCIAIS musicais e imagéticos), através de - Identificar os sentidos produzidos por
diferentes linguagens e suportes. meio de recursos ortográficos, mor-
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, fossintáticos e de pontuação ou ou-
entre outros); tras notações; apropriando-se destes
- Leitura e utilização das normas da recursos para a produção textual;
escola para combater o preconcei- - Perceber a língua como variável no
to; espaço e no tempo, identificando as
- Textos nas diversas variedades da variedades linguísticas e os diferentes
língua portuguesa; modos de falar das pessoas (crianças,
jovens, idosos, etc.).
- Textos escritos na relação com os
textos icônicos;
- As ações que caracterizam o exer-
cício da cidadania na comunidade
escolar, no bairro e na cidade.

57
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de preservação: - Ler, identificar, produzir e interpretar


- representações sociais e culturais textos em diferentes gêneros do dis-
manifestadas pela expressão ver- curso, usando as modalidades orais e
bal e não verbal; escrita e adequando-os às diferentes
- marcas da diversidade linguística exigências do contexto situacional;
do e no Brasil;
- Adequar suportes e gêneros, conside-
- diferenças entre as pessoas: sexo,
rando os papéis e posições assumidos
idade, posição social, cultura, etnia,
pelos enunciadores ou leitores em
religião, valores, opiniões.
contextos específicos de enunciação;
Práticas de leitura e produção
textual: - Identificar a finalidade de textos de
- leitura e produção de textos (orais, diversos gêneros (quadrinhos, pro-
sinalizados, escritos, dramáticos, pagandas, receitas, charges, artigos
musicais e imagéticos), através de científicos, novelas, romances, contos,
diferentes linguagens e suportes. crônicas, poemas, etc.);
(gráficos, tabelas, quadros, mapas, - Compreender que todas as varieda-
entre outros); des linguísticas são legítimas e pró-
- textos nas diversas variedades da prias da história e da cultura humana,
língua portuguesa; proporcionando reflexão sobre o pre-
- textos escritos na relação com os conceito linguístico;
textos icônicos;
Meio Ambiente - leitura de textos impressos e midi- - Identificar os sentidos produzidos por
e Diversidade áticos sobre a composição étnica meio de recursos ortográficos, estru-
Cultural brasileira, identificando tema, ideia turas morfossintáticas e de pontua-
central e elementos de referencia- ção ou outras notações; apropriando-
ção; se destes recursos para a produção
- leitura de textos com dados sobre textual;
a desigualdade social, identifican- - Perceber a língua como variável no es-
do as relações de causa e consequ- paço e no tempo, identificando as va-
ência; riedades linguísticas (classe, gênero,
- compreensão da variação linguís- credo e etnia) e os diferentes modos
tica existente em diferentes falares de falar das pessoas (crianças, jovens,
de norte a sul: textos impressos e idosos, etc.).
orais que utilizam diferentes pala-
vras com um significado semelhan-
te;
- leitura de textos (estudiosos, po-
etas e prosadores) que pensaram
o Brasil – identificando tema, ideia
central e argumentos;
- a comunicação em tempo de inter-
câmbio pluricultural, valorizando a
questão linguística e social das ci-
dades fronteiriças;

58 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Os usos das diferentes linguagens - Ler, identificar, produzir e interpretar


nos processos comunicativos: textos em diferentes gêneros do dis-
curso, usando as modalidades orais e
- A língua falada e escrita no proces-
escrita e adequando-os às diferentes
so de comunicação social;
exigências do contexto situacional;
- Contribuições das variadas expres-
- Adequar suportes e gêneros, conside-
sões da arte para a produção textu-
rando os papéis e posições assumidos
al;
múlTIPlAS pelos enunciadores ou leitores em
lINGUAGENS - Interpretação do signo linguístico contextos específicos de enunciação;
(forma/significado das palavras) em
- Identificar a finalidade de textos de
contextos variados;
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
- Os usos linguísticos e a comunica- propagandas, receitas, charges, ar-
ção na internet; tigos científicos, novelas, romances,
- O texto e o(s) discurso(s) no texto; contos, crônicas, poemas, etc.).

- Estudo da escrita utilizada nas re-


des sociais da internet e mensagem
de textos das TICs.

Práticas de leitura produção textual: - Identificar os sentidos produzidos por


meio de recursos ortográficos, mor-
- Leitura e produção de textos (orais,
fossintáticos e de pontuação ou ou-
sinalizados, escritos dramáticos,
tras notações; apropriando-se destes
musicais e imagéticos) através de
recursos para a produção textual;
diferentes contribuições das varia-
das expressões da arte para a pro- - Perceber a língua como variável no
dução textual: linguagens, gêneros espaço e no tempo, identificando as
e suportes. variedades linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
Usos estéticos e formais da língua
jovens, idosos, etc.);
para a comunicação à distância:
- Ler, identificar, produzir e interpretar
ESTÉTICA DAS - Estética formal da escrita;
textos em diferentes gêneros do dis-
múlTIPlAS - Normas da escrita: uso de conectores, curso, usando as modalidades orais e
lINGUAGENS concordância, correção ortográfica; escrita e adequando-os às diferentes
- Tipologia de Textos, gêneros e su- exigências do contexto situacional;
portes textuais; - Adequar suportes e gêneros, conside-
- A argumentação em textos escritos; rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
- Os usos linguísticos e a comunica- contextos específicos de enunciação;
ção na internet;
- Identificar a finalidade de textos de
- Contribuições das variadas expres- diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
sões da arte para a produção textual. propagandas, receitas, charges, ar-
tigos científicos, novelas, romances,
contos, crônicas, poemas, etc.);

59
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Percepção e apreciação estética: - Identificar os sentidos produzidos por


meio de recursos ortográficos, mor-
- percepção, recepção, apreciação e
fossintáticos e de pontuação ou ou-
criação em múltiplas e diferentes
tras notações; apropriando-se destes
linguagens: literatura, pintura, de-
recursos para a produção textual;
senho, escultura, música, dança, te-
Estética das atro, cinema, televisão, informática. - Perceber a língua como variável no
Múltiplas espaço e no tempo, identificando as
Linguagens Práticas de leitura e produção
variedades linguísticas e os diferentes
textual:
modos de falar das pessoas (crianças,
- leitura e produção de textos (orais, jovens, idosos, etc.).
sinalizados, escritos dramáticos, musi-
cais e imagéticos) através de diferen-
tes linguagens, gêneros e suportes.

6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A linguagem do outro: - Ler, produzir e interpretar textos em


Compreendendo novos sentidos diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- a comunicação em tempo de in- adequando-as nas diferentes exigên-
tercâmbio pluricultural: os usos das cias do contexto;
redes sociais para interação huma-
na; - Localizar e relacionar informações em
textos, identificando os elementos
- leitura de produção de textos ca- composicionais, inferindo sentidos e
racterísticos das variedades linguís- fazendo distinção entre o fato e a opi-
ticas faladas no Brasil; nião sobre o fato;
- a diferença entre a interação pre- - Adequar suportes e gêneros, conside-
sencial e a interação a distância. rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
Práticas orais e escritas de produção contextos específicos de enunciação;
textual:
Linguagem e - Identificar a finalidade de textos de
Interação - leitura e produção de textos orais diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
e escritos contemplando o eixo te- propagandas, receitas, charges, ar-
mático trabalhado; tigos científicos, novelas, romances,
contos crônicas, poemas etc.);
- análise Linguística.
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.);
- Conhecer a norma culta da língua.

60 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

O texto como regulador dos espaços - Ler, produzir e interpretar textos em


de interação social: diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- Relações de comunicação com ex-
adequando-as nas diferentes exigên-
pressões em línguas estrangeiras;
cias do contexto;
- As ações que caracterizem o exer-
- Localizar e relacionar informações em
cício da cidadania na comunidade
textos, identificando os elementos
escolar, no bairro e na cidade;
composicionais, inferindo sentidos e
- As ações que caracterizem a cida- fazendo distinção entre o fato e a opi-
dania no Brasil e no mundo; nião sobre o fato;
- Leitura de textos sobre o Brasil, - Adequar suportes e gêneros, conside-
identificando: tema, ideia central e rando os papéis e posições assumidos
argumentos; pelos enunciadores ou leitores em
- Os diferentes gêneros literários. contextos específicos de enunciação;
PRÁTICAS SOCIAIS - Identificar a finalidade de textos de
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
tigos científicos, novelas, romances,
contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações, aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.).

Espaços de preservação: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- As relações globais em tempo de
do as modalidades orais e escritas e
multimídias;
adequando-as nas diferentes exigên-
- Hinos oficiais; cias do contexto;
- Estudo das manifestações culturais - Localizar e relacionar informações em
mEIO AmBIENTE do/no Estado de Rondônia. textos, identificando os elementos
E DIVERSIDADE
Práticas da oralidade e da escrita: composicionais, inferindo sentidos e
CUlTURAl
fazendo distinção entre o fato e a opi-
- Leitura e produção de textos orais e nião sobre o fato;
escritos contemplando o eixo nor-
teador; - Adequar suportes e gêneros, conside-
rando os papéis e posições assumidos
- Análise linguística. pelos enunciadores ou leitores em
contextos específicos de enunciação;

61
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Identificar a finalidade de textos de


diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
tigos científicos, novelas, romances,
contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
Meio Ambiente meio de recursos ortográficos, mor-
e Diversidade fossintáticos e de pontuação ou ou-
Cultural tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.).

Os usos das diferentes linguagens - Ler, produzir e interpretar textos em


nos processos comunicativos: diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- reflexões sobre as atuais condições
adequando-as nas diferentes exigên-
de existência a partir das múltiplas
cias do contexto;
linguagens;
- Localizar e relacionar informações em
- analise do discurso;
textos, identificando os elementos
- as contribuições das variedades composicionais, inferindo sentidos e
linguísticas faladas no Brasil na re- fazendo distinção entre o fato e a opi-
lação com os fatores de Rondônia; nião sobre o fato;
- as relações sociais em tempo de - Adequar suportes e gêneros, conside-
multimídias. rando os papéis e posições assumidos
Práticas da oralidade e da escrita: pelos enunciadores ou leitores em
contextos específicos de enunciação;
Múltiplas - leitura e produção de textos orais e
Linguagens escritos contemplando o eixo nor- - Identificar a finalidade de textos de
teador; diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
- análise linguística; tigos científicos, novelas, romances,
- noções de metodologia científica. contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.).

62 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Usos estéticos e formais de língua: - Ler, produzir e interpretar textos em


percepção e apreciação: diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- A arte na perspectiva da língua:
adequando-as nas diferentes exigên-
sonetos, haikais, repentes, rimas,
cias do contexto;
jogos sonoros.
- Localizar e relacionar informações em
Práticas da oralidade e da escrita:
textos, identificando os elementos
- Leitura, interpretação e produção composicionais, inferindo sentidos e
de textos verbais (orais e escritos) e fazendo distinção entre o fato e a opi-
não verbais; nião sobre o fato;
- Ortografia; - Adequar suportes e gêneros, conside-
- Análise linguística. rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
ESTÉTICA DAS contextos específicos de enunciação;
múlTIPlAS - Identificar a finalidade de textos de
lINGUAGENS diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
tigos científicos, novelas, romances,
contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.).

63
7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A linguagem com o outro: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- as novas formas de interlocução
do as modalidades orais e escritas e
(Orkut, MSN, Facebook, Twitter,
adequando-as nas diferentes exigên-
Blogs, Sites, YouTube, entre outras)
cias do contexto;
em relação às formas tradicionais,
como carta, bilhete, fax, telegrama, - Localizar e relacionar informações em
cartões de Natal, cartões postais textos, identificando os elementos
etc. composicionais, inferindo sentidos e
fazendo distinção entre o fato e a opi-
Práticas da oralidade e da escrita:
nião sobre o fato;
- leitura e produção de textos orais e
- Adequar suportes e gêneros, conside-
escritos;
rando os papéis e posições assumidos
- análise linguística; pelos enunciadores ou leitores em
- tipologia textual; contextos específicos de enunciação;

- noções de metodologia científica. - Identificar a finalidade de textos de


diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
tigos científicos, novelas, romances,
contos crônicas, poemas etc.);
Linguagem e
Interação - Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros);
- Conhecer a norma culta da língua.

64 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Tão iguais tão diferentes: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- Os múltiplos olhares acerca de pre-
do as modalidades orais e escritas e
conceitos, radicalizadores, cidada-
adequando-as nas diferentes exigên-
nia, ética presentes em obras literá-
cias do contexto;
rias.
- Localizar e relacionar informações em
Práticas da oralidade e da escrita:
textos, identificando os elementos
- Leitura e produção de textos orais e composicionais, inferindo sentidos e
escritos contemplando o eixo nor- fazendo distinção entre o fato e a opi-
teador trabalhado; nião sobre o fato;
- Análise linguística; - Adequar suportes e gêneros, conside-
- Cultura local: autores e obras. rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
contextos específicos de enunciação;
- Identificar a finalidade de textos de
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
tigos científicos, novelas, romances,
PRÁTICAS SOCIAIS contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas ( crianças,
jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

65
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Brasil e suas interfaces: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- estudo de crônica e de contos de
do as modalidades orais e escritas e
autores brasileiros;
adequando-as nas diferentes exigên-
- caracterização do povo brasileiro, a cias do contexto;
partir de obras literárias;
- Localizar e relacionar informações em
- as relações entre as diversas etnias: textos, identificando os elementos
intolerância, radicalismo, ações hu- composicionais, inferindo sentidos e
manitárias e agregações das dife- fazendo distinção entre o fato e a opi-
renças; nião sobre o fato;
- compreensão da pluralidade, na - Adequar suportes e gêneros, conside-
relação com a singularidade que rando os papéis e posições assumidos
nos constitui. pelos enunciadores ou leitores em
Práticas da oralidade e da escrita: contextos específicos de enunciação;

- leitura e produção de textos orais e - Identificar a finalidade de textos de


escritos contemplando o eixo nor- diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
teador trabalhado. propagandas, receitas, charges, ar-
Meio Ambiente tigos científicos, novelas, romances,
e Diversidade contos crônicas, poemas etc.);
Cultural - Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas ( crianças,
jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

66 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Os usos das diferentes linguagens - Ler, produzir e interpretar textos em


nos processos comunicativos: diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- Textos de autores de diferentes
adequando-as nas diferentes exigên-
épocas, representantes da literatu-
cias do contexto;
ra nacional.
- Localizar e relacionar informações em
textos, identificando os elementos
composicionais, inferindo sentidos e
fazendo distinção entre o fato e a opi-
nião sobre o fato;
- Adequar suportes e gêneros, conside-
rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
contextos específicos de enunciação;
- Identificar a finalidade de textos de
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
múlTIPlAS
propagandas, receitas, charges, ar-
lINGUAGENS
tigos científicos, novelas, romances,
contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção.

67
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Usos estéticos e formais da língua - Ler, produzir e interpretar textos em


para a comunicação à distância: diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- leitura e produção de textos atra-
adequando-as nas diferentes exigên-
vés de diferentes linguagens, gêne-
cias do contexto;
ros e suportes;
- Localizar e relacionar informações em
- morfologia;
textos, identificando os elementos
- sintaxe; composicionais, inferindo sentidos e
- articulação de parágrafos; fazendo distinção entre o fato e a opi-
nião sobre o fato;
- ortografia;
- Adequar suportes e gêneros, conside-
- análise linguística. rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
contextos específicos de enunciação;
- Identificar a finalidade de textos de
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
Estética das tigos científicos, novelas, romances,
Múltiplas contos crônicas, poemas etc.);
Linguagens - Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

68 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A interação pelos gêneros textuais: - Ler, produzir e interpretar textos em di-


ferentes gêneros do discurso usando as
- Caracterização do hipertexto; modalidades orais e escritas e adequan-
do-as nas diferentes exigências do con-
- Estrutura do texto e do hipertexto;
texto;
- Estrutura da dissertação argumen- - Localizar e relacionar informações em
tativa, informativa e expositiva; textos, identificando os elementos com-
posicionais, inferindo sentidos e fazendo
- Leitura de dissertações expositivas distinção entre o fato e a opinião sobre o
sobre a pluralidade cultural e per- fato;
cepção das informações relevantes. - Adequar suportes e gêneros, consideran-
do os papéis e posições assumidos pelos
Práticas de leitura e produção de enunciadores ou leitores em contextos
texto: específicos de enunciação;
- Identificar a finalidade de textos de diver-
- Produção de textos dissertativos, sos gêneros (quadrinhos, fotos, propa-
considerando a delimitação de gandas, receitas, charges, artigos cientí-
tema, esquematização das infor- ficos, novelas,romances,contos crônicas,
poemas, notícias, reportagens, artigos de
mações a serem tratadas, ideias opinião etc.);
principais e secundárias; - Identificar os sentidos produzidos por
- Produção de hipertextos; meio de recursos ortográficos, morfos-
sintáticos e de pontuação ou outras no-
- Análise Linguística; tações; aproximando-se destes recursos
para a produção textual;
lINGUAGEm E - Gêneros textuais; - Identificar ideias implícitas e explícitas
INTERAÇÃO nos textos;
- Variação linguística;
- Perceber a língua como variável no espa-
- Semântica: metáfora/comparação, ço e no tempo, identificando as variantes
personificação/prosopopeia; linguísticas e os diferentes modos de fa-
lar das pessoas ( crianças, jovens e idosos
- Metodologia científica. etc.);
- Comparar textos da mesma temática, es-
critos por diferentes autores, consideran-
do-se as condições de produção e recep-
ção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos (coe-
são e coerência, argumentação, compro-
vação da tese, entre outros);
- Ampliar a competência comunicativa.
- Conhecer a norma culta da língua;
- Organizar informações para construção
de argumentação consistente;
- Demonstrar capacidade de reflexão siste-
mática sobre a língua e a linguagem;
- Aproveitar os conhecimentos desenvolvi-
dos na escola para elaboração de propos-
tas de intervenção solidária na realidade,
respeitando os valores humanos e consi-
derando sua diversidade sociocultural;
- Conhecer a norma culta da língua.

69
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaço de interação social: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- seleção e organização de informa-
do as modalidades orais e escritas e
ções disponibilizadas nas mídias
adequando-as nas diferentes exigên-
diversas;
cias do contexto;
- interação das multilinguagens e a
- Localizar e relacionar informações em
construção do significado;
textos, identificando os elementos
- a produção textual midiática; composicionais, inferindo sentidos e
- análise Linguística; fazendo distinção entre o fato e a opi-
nião sobre o fato;
- questões de gênero na literatura;
- Adequar suportes e gêneros, conside-
- mitos e lendas indígenas, quilom- rando os papéis e posições assumidos
bolas, ribeirinhos e povos tradicio- pelos enunciadores ou leitores em
nais; contextos específicos de enunciação;
- preconceito e diversidade cultural - Identificar a finalidade de textos de
presentes nas diversas tipologias diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
textuais; propagandas, receitas, charges, arti-
- aspectos da cultura local: obras e gos científicos, novelas, romances,-
Práticas Sociais autores regionais. contos crônicas, poemas etc.);
- Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas ( crianças,
jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

70 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de preservação: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- Leitura de textos normativos/legais
do as modalidades orais e escritas e
acerca do meio ambiente e da di-
adequando-as nas diferentes exigên-
versidade cultural;
cias do contexto;
- As representações sociais e cultu-
- Localizar e relacionar informações em
rais da diversidade linguística do/
textos, identificando os elementos
no Brasil.
composicionais, inferindo sentidos e
Práticas de leitura e produção fazendo distinção entre o fato e a opi-
textual: nião sobre o fato;
- Textos dissertativos sobre o meio - Adequar suportes e gêneros, conside-
ambiente e diversidade cultural, rando os papéis e posições assumidos
em diferentes suportes; pelos enunciadores ou leitores em
- Análise Linguística. contextos específicos de enunciação;
- Identificar a finalidade de textos de
diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
propagandas, receitas, charges, ar-
mEIO AmBIENTE tigos científicos, novelas, romances,
E DIVERSIDADE contos crônicas, poemas etc.);
CUlTURAl - Identificar os sentidos produzidos por
meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
tras notações; aproximando-se destes
recursos para a produção textual;
- Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas ( crianças,
jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

71
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

O uso da língua para a comunicação: - Ler, produzir e interpretar textos em


diferentes gêneros do discurso usan-
- a língua falada e escrita no proces-
do as modalidades orais e escritas e
so de comunicação social;
adequando-as nas diferentes exigên-
- níveis de linguagem (padrão, colo- cias do contexto;
quial e não padrão);
- Localizar e relacionar informações em
- as variantes linguísticas; textos, identificando os elementos
- leitura de textos argumentativos e composicionais, inferindo sentidos e
opinativos, identificando argumen- fazendo distinção entre o fato e a opi-
to, contra-argumento e falácias; nião sobre o fato;

- identificação do(s) discurso(s) con- - Adequar suportes e gêneros, conside-


tido(s) no texto; rando os papéis e posições assumidos
pelos enunciadores ou leitores em
- usos linguísticos e comunicação na contextos específicos de enunciação;
Web.
- Identificar a finalidade de textos de
Práticas de leitura e produção diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
textual: propagandas, receitas, charges, ar-
- produção de textos nas diversas va- tigos científicos, novelas, romances,
Múltiplas riedades linguísticas brasileiras; contos crônicas, poemas, memórias
Linguagens literárias etc.);
- produção de texto por meio de di-
ferentes linguagens, gêneros e su- - Identificar os sentidos produzidos por
portes; meio de recursos ortográficos, mor-
fossintáticos e de pontuação ou ou-
- análise Linguística; tras notações; aproximando-se destes
- morfossintaxe do período simples; recursos para a produção textual;
- ortografia; - Perceber a língua como variável no
espaço e no tempo, identificando as
- coesão e coerência textual;
variantes linguísticas e os diferentes
- figuras de linguagem; modos de falar das pessoas ( crianças,
- ortoepia e prosódia. jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

72 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Uso estético e formas da língua para - Ler, produzir e interpretar textos em


a comunicação à distância: diferentes gêneros do discurso usan-
do as modalidades orais e escritas e
- Normas da escrita: uso de conec-
adequando-as nas diferentes exigên-
tores, concordância, correção orto-
cias do contexto;
gráfica (recursos de coesão e coe-
rência); - Localizar e relacionar informações em
textos, identificando os elementos
- Diversos tipos de textos, gêneros e
composicionais, inferindo sentidos e
suportes textuais;
fazendo distinção entre o fato e a opi-
- As variadas expressões da arte para nião sobre o fato;
a produção textual.
- Adequar suportes e gêneros, conside-
Percepção e apreciação estética: rando os papéis e posições assumidos
- Percepção, recepção, apreciação e pelos enunciadores ou leitores em
criação em múltiplas e diferentes contextos específicos de enunciação;
linguagens: literária, pintura, dese- - Identificar a finalidade de textos de
nho, escultura, música, dança, tea- diversos gêneros (quadrinhos, fotos,
tro, cinema, televisão, fotografia e propagandas, receitas, charges, arti-
ESTÉTICA DAS informática. gos científicos, novelas, romances,-
múlTIPlAS Práticas de leitura e produção contos crônicas, poemas etc.);
lINGUAGENS textual: - Identificar os sentidos produzidos por
- Leitura e produção de textos (orais, meio de recursos ortográficos, mor-
escritos e imagéticos) através de di- fossintáticos e de pontuação ou ou-
ferentes linguagens, gêneros e su- tras notações; aproximando-se destes
portes; recursos para a produção textual;

- Leitura de textos sobre o Brasil, - Perceber a língua como variável no


identificando tema, ideia central e espaço e no tempo, identificando as
argumentos; variantes linguísticas e os diferentes
modos de falar das pessoas (crianças,
- Análise Linguística. jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática,
escritos por diferentes autores, con-
siderando-se as condições de produ-
ção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos
composicionais de diferentes textos
(coesão e coerência, argumentação,
comprovação da tese, entre outros).

73
9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A interação pelos gêneros - Ler, produzir e interpretar textos em dife-


textuais (percepção das rentes gêneros do discurso usando as mo-
diferentes linguagens): dalidades orais e escritas e adequando-as
nas diferentes exigências do contexto;
- economia linguística (“Interne-
- Localizar e relacionar informações em tex-
tês”) e outras formas de comu- tos, identificando os elementos composi-
nicação em ambientes virtuais- cionais, inferindo sentidos e fazendo distin-
demarcação de regras de uso e ção entre o fato e a opinião sobre o fato;
manutenção do sentido; - Adequar suportes e gêneros, consideran-
- coesão e coerência em diferen- do os papéis e posições assumidos pelos
tes textos. enunciadores ou leitores em contextos es-
pecíficos de enunciação;
Práticas de leitura e produção
- Identificar a finalidade de textos de diver-
textual (leitura e uso das sos gêneros (quadrinhos, fotos, propagan-
diferentes linguagens): das, receitas, charges, artigos científicos,
- carta pessoal, cartão, cartão novelas, romances, contos crônicas, poe-
postal, telegrama, carta ao lei- mas etc.);
tor, carta argumentativa, sínte- - Identificar os sentidos produzidos por meio
se, sinopse, resumo, resenha, de recursos ortográficos, morfossintáticos e
crônica, conto, relato, debate, de pontuação ou outras notações; aproxi-
artigo expositivo, artigo de opi- mando-se destes recursos para a produção
textual;
nião, poema e propaganda e
Linguagem e outras formas de comunicação - Perceber a língua como variável no espaço
Interação impressa; e no tempo, identificando as variantes lin-
guísticas e os diferentes modos de falar das
- blog, e-mail, mensseger, redes pessoas ( crianças, jovens e idosos etc.);
sociais e outras formas de co- - Comparar textos da mesma temática, escri-
municação eletrônica; tos por diferentes autores, considerando-se
as condições de produção e recepção;
- correspondências (cartas pes-
soais) entre autores representa- - Identificar e fazer uso dos elementos com-
tivos da Literatura Brasileira; posicionais de diferentes textos (coesão e
coerência, argumentação, comprovação da
- análise Linguística; tese, entre outros);
- Intertextualidade (implícita e - Fazer uso da norma culta da língua;
explícita); - Interatuar com dados, argumentos, fatos e
informações contidos em diferentes textos;
- significação das palavras;
- Organizar informações representadas em
- comparação de textos entre au- diferentes gêneros textuais para constru-
tores representativos da Litera- ção de argumentação consistente;
tura Brasileira. - Demonstrar capacidade de reflexão siste-
mática sobre a língua e a linguagem;
- Aproveitar os conhecimentos desenvolvi-
dos na escola para elaboração de propos-
tas de intervenção solidária na realidade,
respeitando os valores humanos e conside-
rando sua diversidade sociocultural.

74 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Espaços de interação social - Ler, produzir e interpretar textos em dife-


(o texto e a construção das rentes gêneros do discurso usando as mo-
identidades): dalidades orais e escritas e adequando-as
nas diferentes exigências do contexto;
- Leitura de gráficos, tabelas, qua-
dros (compreensão e compara- - Localizar e relacionar informações em tex-
ção); tos, identificando os elementos composi-
cionais, inferindo sentidos e fazendo distin-
- Leitura de dados sobre o Brasil:
ção entre o fato e a opinião sobre o fato;
censo demográfico, IDH (renda,
educação e expectativa de vida - Adequar suportes e gêneros, consideran-
-longevidade), entre outros; do os papéis e posições assumidos pelos
enunciadores ou leitores em contextos es-
- Interpretação de dados estatís-
pecíficos de enunciação;
ticos;
- Identificar a finalidade de textos de diver-
- Leitura de textos sobre o Brasil
sos gêneros (quadrinhos, fotos, propagan-
identificando tema, ideia cen-
das, receitas, charges, artigos científicos,
tral e argumentos.
novelas, romances, contos crônicas, poe-
PRÁTICAS Práticas de leitura e produção mas etc.);
SOCIAIS textual:
- Identificar os sentidos produzidos por meio
- Leitura de gráficos, tabelas, qua- de recursos ortográficos, morfossintáticos e
dros (compreensão e compara- de pontuação ou outras notações, aproxi-
ção); mando-se destes recursos para a produção
- Produção de textos a partir de textual;
dados estatísticos; - Perceber a língua como variável no espaço
- Análise Linguística; e no tempo, identificando as variantes lin-
guísticas e os diferentes modos de falar das
- Iniciação científica e pesquisa. pessoas ( crianças, jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática, escri-
tos por diferentes autores, considerando-se
as condições de produção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos com-
posicionais de diferentes textos (coesão e
coerência, argumentação, comprovação da
tese, entre outros).

75
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Reconhecimento do direito - Ler, produzir e interpretar textos em dife-


à diversidade cultural e à rentes gêneros do discurso usando as mo-
preservação ambiental: textos dalidades orais e escritas e adequando-as
legais: nas diferentes exigências do contexto;
- Pesquisa e leitura de documen- - Localizar e relacionar informações em tex-
tos (declarações e protocolos) tos, identificando os elementos composi-
nas temáticas Meio Ambiente e cionais, inferindo sentidos e fazendo distin-
Diversidade Cultural; ção entre o fato e a opinião sobre o fato;
- o conhecimento científico - Adequar suportes e gêneros, consideran-
como instrumento de preserva- do os papéis e posições assumidos pelos
ção. enunciadores ou leitores em contextos es-
pecíficos de enunciação;
Práticas de leitura e produção
textual: - Identificar a finalidade de textos de diver-
sos gêneros (quadrinhos, fotos, propagan-
- estrutura e composição de tex-
das, receitas, charges, artigos científicos,
tos normativos/legais;
Meio Ambiente novelas, romances, contos crônicas, poe-
e Diversidade - produção de textos dissertati- mas etc.);
Cultural vos contemplando a temática
- Identificar os sentidos produzidos por meio
dos direitos dos povo;
de recursos ortográficos, morfossintáticos e
- estudo de crônica e de contos; de pontuação ou outras notações; aproxi-
- caracterização do povo brasilei- mando-se destes recursos para a produção
ro, a partir de obras literárias e textual;
relatos de viagem; - Perceber a língua como variável no espaço
- compreensão da pluralidade, e no tempo, identificando as variantes lin-
na relação com a singularidade guísticas e os diferentes modos de falar das
que nos constitui. pessoas (crianças, jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática, escri-
tos por diferentes autores, considerando-se
as condições de produção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos com-
posicionais de diferentes textos (coesão e
coerência, argumentação, comprovação da
tese, entre outros).

76 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

O uso da língua para a - Ler, produzir e interpretar textos em dife-


comunicação: rentes gêneros do discurso usando as mo-
dalidades orais e escritas e adequando-as
- As diferentes linguagens na re-
nas diferentes exigências do contexto;
presentação dos direitos dos
povos e da preservação do - Localizar e relacionar informações em tex-
meio ambiente; tos, identificando os elementos composi-
cionais, inferindo sentidos e fazendo distin-
- O conhecimento científico
ção entre o fato e a opinião sobre o fato;
como instrumento de legitima-
ção das variantes linguísticas. - Adequar suportes e gêneros, consideran-
do os papéis e posições assumidos pelos
Práticas de leitura e produção
enunciadores ou leitores em contextos es-
textual:
pecíficos de enunciação;
- A estrutura e composição do
- Identificar a finalidade de textos de diver-
gênero entrevista;
sos gêneros (quadrinhos, fotos, propagan-
- A estrutura e composição do das, receitas, charges, artigos científicos,
gênero reportagem; novelas, romances, contos crônicas, poe-
múlTIPlAS mas etc.);
lINGUAGENS - A estrutura e composição do
gênero artigo científico. - Identificar os sentidos produzidos por meio
de recursos ortográficos, morfossintáticos e
de pontuação ou outras notações; aproxi-
mando-se destes recursos para a produção
textual;
- Perceber a língua como variável no espaço
e no tempo, identificando as variantes lin-
guísticas e os diferentes modos de falar das
pessoas ( crianças, jovens e idosos etc.);
- Comparar textos da mesma temática, escri-
tos por diferentes autores, considerando-se
as condições de produção e recepção;
- Identificar e fazer uso dos elementos com-
posicionais de diferentes textos (coesão e
coerência, argumentação, comprovação da
tese, entre outros).

77
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Usos estéticos e formais da - Ler, produzir e interpretar textos em dife-


língua para a comunicação à rentes gêneros do discurso usando as mo-
distância (percepção e apreciação dalidades orais e escritas e adequando-as
estética): nas diferentes exigências do contexto;
- Processos de produção colabo- - Localizar e relacionar informações em tex-
rativa na Web; tos, identificando os elementos composi-
cionais, inferindo sentidos e fazendo distin-
- As bibliotecas virtuais e os por-
ção entre o fato e a opinião sobre o fato;
tais de livre acesso: áudio-book,
e-book, redes sociais; - Adequar suportes e gêneros, consideran-
do os papéis e posições assumidos pelos
- Convergência de mídias: rádio,
enunciadores ou leitores em contextos es-
televisão, cinema e fotografia.
pecíficos de enunciação;
Práticas de leitura e produção
- Identificar a finalidade de textos de diver-
textual:
sos gêneros (quadrinhos, fotos, propagan-
- Produção multimídia para dis- das, receitas, charges, artigos científicos,
ponibilização na Web e outros novelas, romances,contos crônicas, poemas
suportes: vídeos, animações, etc.);
teatro, rádio, programa de tele-
- Identificar os sentidos produzidos por meio
Estética das visão, pintura, desenho e litera-
de recursos ortográficos, morfossintáticos e
Múltiplas tura;
de pontuação ou outras notações; aproxi-
Linguagens - Sintaxe do período composto mando-se destes recursos para a produção
por subordinação e coordena- textual;
ção;
- Perceber a língua como variável no espaço
- Morfossintaxe; e no tempo, identificando as variantes lin-
- Colocação pronominal; guísticas e os diferentes modos de falar das
pessoas ( crianças, jovens e idosos etc.);
- Concordância verbal e nominal;
- Comparar textos da mesma temática, escri-
- Regência verbal e nominal; tos por diferentes autores, considerando-se
- Crase; as condições de produção e recepção;
- Ortografia. - Identificar e fazer uso dos elementos com-
posicionais de diferentes textos (coesão e
coerência, argumentação, comprovação da
tese, entre outros);
- Valorizar a escrita como um bem cultural de
transformação da sociedade;
- Valorizar a literatura e outras manifestações
culturais como forma de compreensão do
mundo e de si mesmo.

78 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


6.3. língua Inglesa - 6º ao 9º Ano domínio de uma língua estrangeira aumenta a possi-
bilidade de comunicação e sendo o inglês uma língua
internacional, torna-se cada vez mais necessário para
CARACTERIzAÇÃO DO COmPONENTE o estudante desenvolver competências e as quatro
CURRICUlAR habilidades de qualquer idioma; o estudante, portan-
Em parte devido ao imperialismo territorial britâ- to, deve apropriar-se do inglês para ter acesso a novos
nico, que submeteu diversas regiões do mundo ao conhecimentos e informações.
seu controle econômico, político, administrativo etc., OBJETIVOS
a língua da metrópole, como ocorreu em todos os
Na formulação dos objetivos, segundo os PCN’s, além
processos colonialistas, foi a usada como ferramenta
das capacidades cognitivas, éticas, estéticas, motoras
principal para a administração dos referidos espaços
e de inserção e atuação social devem ser levadas em
coloniais. Dessa forma, a língua inglesa passou a ser
conta as afetivas. É preciso lembrar que a aprendiza-
usada na comunicação oral tanto entre os colonos e
gem de uma língua estrangeira é uma atividade emo-
os colonizados, quanto nas ações administrativas, no
cional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cog-
tocante às leis, aos códigos, às resoluções e regula-
nitivo, afetivo, emotivo e criativo. Assim, os objetivos
mentações governamentais. Na Amazônia brasileira,
precisam ficar claros tanto para os alunos quanto para
por exemplo, em Porto Velho, cidade nascida de um
o professor, pois o educando precisa saber o que está
empreendimento ferroviário, a língua oficial era a in-
ocorrendo nos diferentes momentos de sua apren-
glesa, tendo em vista ter sido administrada por nor-
dizagem e, dessa maneira, sentir-se co-responsável
te-americanos nos primeiros anos de seu surgimento.
pela mesma. Dessa forma, os objetivos são orientados
Isso posto, devemos prosseguir acrescentando que, para a sensibilização do aluno em relação à Língua Es-
com o advento da globalização a língua inglesa pas- trangeira pelos seguintes fatores: conscientização de
sou a ser considerada uma língua multinacional. Além professores e alunos de que a aprendizagem de uma
disso, diversos fatores sustentam essa afirmativa em Língua Estrangeira envolve igualdade dos direitos
relação ao ensino da língua inglesa: a) é uma língua humanos na comunicação, no multilingualismo, na
multinacional falada por mais de um bilhão e meio manutenção de línguas e culturas e na promoção da
de pessoas; b) é usada em mais de setenta por cento educação integral do educando por meio do ensino
das publicações científicas; c) é a língua do trabalho de Língua Estrangeira.
na maioria das organizações internacionais; d) é a lín-
Dessa forma, levando em conta esses aspectos, o en-
gua usada em eventos científicos internacionais e no
sino de Língua Inglesa tem como objetivos gerais:
mundo tecnológico. Assim, devido ao uso do Inglês
como língua de comunicação na comunidade cientí- a) Desenvolver no aluno competências que o tor-
fica mundial, acredita-se que, os conhecimentos cien- nem apto a, através do engajamento em ativi-
tíficos e tecnológicos não podem ser suficientemente dades de uso da linguagem, construir sentidos,
adquiridos se o inglês não for usado. compreender melhor o mundo em que vive e
participar dele criticamente, fortalecendo a no-
Dessa forma, no ensino contemporâneo de Língua
ção de cidadania;
Estrangeira, é preciso que se considere: a) as varieda-
des do Inglês no mundo; b) o ensino do Inglês para a b) Desenvolver no educando, de modo integrado,
produção; c) o ensino do Inglês para fins específicos. habilidades linguísticas (compreensão oral e es-
crita, produção oral e escrita), compreendidas
Em relação ao ensino da língua inglesa nas escolas
como práticas sociais e contextualizadas;
públicas do Estado de Rondônia, acreditamos que se
deva priorizar o ensino da Língua Inglesa para a pro- c) Promover, através de um trabalho interdisciplinar
dução, tendo em vista que “a Língua Estrangeira na e contextualizado, a articulação entre a língua
educação escolar insere-se como uma forma de lin- inglesa e outras áreas do conhecimento na cons-
guagem diversificada de expressão e comunicação tituição de um currículo mais amplo, inserido na
humana”. Assim, quanto ao Inglês para produção, há vida social;
que se considerar o desenvolvimento das quatro ha-
d) Fortalecer o espírito de colaboração do educan-
bilidades (ouvir, ler, falar e escrever).
do em seu processo de aprendizagem;
Uma das vantagens do ensino de inglês sobre o en-
e) Incentivar o reconhecimento da importância da
sino de outras línguas estrangeiras é a sua situação
produção cultural em inglês como representação
como língua internacional. Como se sabe, a língua in-
da diversidade cultural e linguística;
glesa é utilizada em vários campos do conhecimento.
Em assim sendo, aprender inglês hoje se tornou fun- f) Levar o educando a conhecer e usar a língua in-
damental para qualquer pessoa que deseja se desen- glesa como instrumento de acesso a informações
volver intelectual, social e profissionalmente. Como o e a outras culturas e grupos sociais.

79
6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Interação comunicativa: - Compreender os diferentes aspectos da cul-


tura dos povos que falam a Língua Inglesa
- Apresentação: saudações;
para entender o fenômeno da importação
- Identificação pessoal; cultural e suas transformações, percebendo
- Reconhecimento de palavras a importância da interação sócio-cultural,
estrangeiras em nomes de luga- dos diferentes povos e países, possibilitan-
res, marcas de produtos, equipa- do o seu engajamento num mundo plural;
mentos, jogos, internet etc; - Conhecer e compreender, através de textos
- Numerais; diversos, os diferentes comportamentos
sócio-culturais dos países falantes da Lín-
- Gramática contextualizada a gua Inglesa;
partir dos diversos gêneros tex-
tuais. - Observar e entender a inserção da Língua
CONHECIMENTO Inglesa no atual contexto sócio-cultural e
DE MUNDO Gêneros para leitura e escrita: linguístico;
- Leitura de textos diversos; - Ler, compreender e estabelecer relações
- Linguagem verbal e não verbal; entre as datas comemorativas, eventos es-
peciais e festivos observando as que se as-
- Descrição de ambientes. semelham ou não as do Brasil e de outros
Produção textual: países, enfocando os aspectos sócio-cultu-
rais.
- Cartão de identificação escolar;
- Cartazes sobre a presença da lín-
gua inglesa no cotidiano;
- Gêneros textuais: diálogos, ti-
ckets, convites, notas, cartazes,
outdoors, cartoons, etc.

Aspectos gramaticais e linguísti- - Leitura de diversos textos abordando as da-


cos: tas comemorativas que se assemelham ou
não as datas do Brasil destacando as espe-
- Vocabulário;
cificidades de cada uma delas;
- (Substantivos) cores, animais,
- Ser capaz de utilizar e valorizar as novas
lugares, objetos escolares, ocu-
possibilidades de comunicação por meio
pações, frutas, partes da casa,
da língua inglesa, buscando as diversas ma-
etc. árvore genealógica, meses
CONHECIMENTO neiras de expressar-se, utilizando os meca-
do ano, meios de transporte, etc;
SISTÊMICO nismos da Língua que garantam a coesão e
- (Adjetivos) relacionados a tama- coerência na produção oral e escrita;
nho, espessura, largura, profun-
- Compreender que a Língua Inglesa assim
didade, densidade, estética, etc;
como a língua materna é flexível e pode ser
- Pronomes (pessoais, possessi- vista e descrita de formas diversas.
vos, demonstrativos);
- WH Question;
- Tempo verbal (presente - to be).

80 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Prática de oralidade e escrita: - Compreender e interpretar em pequenos


textos, algumas informações específicas,
- Contos; gibis, etc;
tais como: local, data, hora, etc;
- Noções de horário;
- Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua
- Leitura e Interpretação de tex- estrutura para esclarecer dúvidas com re-
tos na busca de informações es- lação à ortografia, ao significado das pala-
pecíficas e gerais (scanning and vras, à morfologia e à fonética;
skimming).
- Comunicar-se, oralmente ou por escrito, co-
locando em prática o uso do vocabulário já
ORGANIzAÇÃO conhecido;
TEXTUAl - Criar diálogos e ou pequenos textos que re-
latem ações, situações e acontecimentos no
tempo presente;
- Conhecer os sons em atividades orais sim-
ples associando-os às letras do alfabeto;
- Ler, compreender e estabelecer relações
entre as datas comemorativas eventos es-
peciais e festivos do Brasil e dos “países
que falam a língua inglesa”, enfocando os
aspectos sócios culturais.

7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Interação comunicativa: - Compreender os diferentes aspectos da cul-


tura dos povos que falam a Língua Inglesa
- Saudações;
para entender o fenômeno da importação
- Espaços de vivência; cultural e suas transformações, percebendo
- Verbos de ação; a importância da interação sócio-cultural,
dos diferentes povos e países, possibilitan-
- Tempos verbais; there is /there do o seu engajamento num mundo plural;
are;
CONhECImENTO - Conhecer e compreender, através de textos
DE mUNDO - Textos abordando denominação diversos, os diferentes comportamentos
das diferentes modalidades de sócio-culturais dos países falantes da Lín-
esportes; gua Inglesa. e um pouco de suas culturas.
- Verbo modal can (para expressar
habilidades);
- Nacionalidades;
- Línguas.

81
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Gêneros para leitura e escrita: - Ler, compreender e estabelecer relações


- Descrição dos diferentes espaços entre as datas comemorativas, eventos es-
comerciais e comunitários; peciais e festivos observando as que se as-
semelham ou não as do Brasil e de outros
- Leitura de descrições de moda-
países, enfocando os aspectos sociocultu-
lidades esportivas presentes em
rais;
suportes e mídias;
- Folhetos ou páginas da internet - Ser capaz de utilizar e valorizar as novas
ou revistas, produzidos em lín- possibilidades de comunicação por meio
gua inglesa, para turistas; da língua inglesa, buscando as diversas ma-
neiras de expressar-se, utilizando os meca-
- Entrevistas e perfis de pessoas
nismos da Língua que garantam a coesão e
que buscam amizades e partici-
coerência na produção oral e escrita;
pam em comunidades virtuais.
Produção textual: - Compreender que a Língua Inglesa assim
como a língua materna é flexível e pode ser
- Perfil individual;
vista e descrita de formas diversas;
ORGANIZAÇÃO - Linguagem não verbal;
TEXTUAL - Compreender e interpretar em pequenos
- Gêneros textuais: diálogos, ti-
textos, algumas informações específicas,
ckets, convites, notas, cartazes,
tais como: local, data, hora, etc;
outdoors, cartoons, etc;
- Vocabulário: lugares, ocupações, - Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua
animais, escola, objetos, partes estrutura para esclarecer dúvidas com rela-
da casa ruas, países. ção à ortografia, e ao significado das pala-
vras, à morfologia e à fonética;
Práticas de oralidade:
- Descrição de pessoas, partes do - Comunicar-se, oralmente ou por escrito, co-
corpo humano, comida, bebida; locando em prática o uso do vocabulário já
conhecido;
- Leitura de diversos gêneros tex-
tuais; - Criar diálogos e ou pequenos textos utili-
- Gêneros textuais: diálogos, ti- zando as saudações, expressões, vocabulá-
ckets, convites, notas, cartazes, rio e conteúdo gramatical estudados.
outdoors, cartoons, etc;
- Conversação.

- WH Questions; - Conhecer os sons em atividades orais sim-


- Preposições; ples associando-os às letras do alfabeto
possibilitando-os escrever com mais facili-
- Plural regular dos substantivos;
dade outras palavras;
- Palavras cognatas;
- Ler, compreender e estabelecer relações
- Compreensão de textos;
CONHECIMENTO entre as datas comemorativas eventos es-
SISTÊMICO - Artigos definidos e indefinidos; peciais e festivos do Brasil e dos “países
- Adjetivos; que falam a língua inglesa”, enfocando os
- Pronomes possessivos; aspectos sócios culturais.
- Gêneros textuais diversos;
- Textos sobre cultura indígena e
quilombola.

82 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Comemorações ao redor do - Compreender os diferentes aspectos da cul-


mundo: tura dos povos que falam a Língua Inglesa
para entender o fenômeno da importação
- Datas comemorativas;
cultural e suas transformações, percebendo
- Textos informativos; a importância da interação sócio-cultural,
- Tempos verbais: presente (reto- dos diferentes povos e países, possibilitan-
mada) e passado; do o seu engajamento num mundo plural;

- Identificação dos hábitos alimen- - Conhecer e compreender, através de textos


tares em diferentes culturas.;- diversos, os diferentes comportamentos
CONhECImENTO Os diferentes significados dos sócio-culturais dos países falantes da Lín-
DE mUNDO pronomes indefinidos (quantifi- gua Inglesa. e um pouco de suas culturas.
cadores);
- Organização de eventos em uma
linha do tempo;
- Tempos verbais: presente (reto-
mada) e passado;
- Verbos de ação (retomada);
- Advérbios e expressões adver-
biais.

Gêneros para leitura e escrita: - Observar e entender a inserção da Língua


Inglesa no atual contexto sociocultural e
- Textos informativos – assuntos
linguístico;
diversos;
- Ler, compreender e estabelecer relações
- Depoimentos, e-mails, diários,
entre as datas comemorativas, eventos es-
relatos entre outros.
peciais e festivos, observando as que se as-
CONhECImENTO Produção textual: semelham ou não as do Brasil e de outros
SISTêmICO
- Cartaz com texto informativo em países, enfocando os aspectos sociocultu-
língua inglesa; rais;

- Coletânea com e-mails ou cartas; - Leitura de diversos textos abordando as da-


tas comemorativas que se assemelham ou
- Entrevistas. não as datas do Brasil destacando as espe-
cificidades de cada uma delas.

83
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Estudos gramaticais: - Ser capaz de utilizar e valorizar as novas


possibilidades de comunicação por meio
- WH Questions;
da língua inglesa, buscando as diversas ma-
- Caso genitivo; neiras de expressar-se, utilizando os meca-
- Pronomes possessivos; nismos da Língua que garantam a coesão e
coerência na produção oral e escrita;
- Imperativo (formas afirmativa e
negativa); - Compreender que a Língua Inglesa assim
como a língua materna é flexível e pode ser
- Vocabulário; vista e descrita de formas diversas;
- Expressões idiomáticas; - Compreender e interpretar, em pequenos
- Presente simples; textos, algumas informações específicas,
tais como: local, data, hora, etc;
- Tempos verbais.
- Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua
estrutura para esclarecer dúvidas com re-
lação à ortografia, ao significado das pala-
ORGANIZAÇÃO vras, à morfologia e à fonética;
TEXTUAL
- Comunicar-se oralmente ou por escrito,
trocando informações sobre o cotidiano, a
localização de pessoas, objetos, cidades, es-
tados e países, colocando em prática o uso
do vocabulário já conhecido;
- Criar diálogos e/ou pequenos textos que
relatem ações, situações e acontecimentos
no tempo presente;
- Conhecer os sons em atividades orais sim-
ples associando-os às letras do alfabeto;
- Ler, compreender e estabelecer relações
entre as datas comemorativas, eventos
especiais e festivos do Brasil e dos “países
que falam a língua inglesa”, enfocando os
aspectos socioculturais.

84 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Gêneros textuais; - Compreender os diferentes aspectos da cultu-


ra dos povos que falam a Língua Inglesa, para
- Vocabulário; entender o fenômeno da importação cultural e
suas transformações, percebendo a importân-
- Palavras cognatas;
cia da interação sociocultural, dos diferentes
- Noções de tempo; povos e países, possibilitando o seu engaja-
mento num mundo plural;
- Adjetivo; - Conhecer e compreender, através de textos
- Grau comparativo e superlativo; diversos, os diferentes comportamentos socio-
culturais dos países falantes da Língua Inglesa;
- Conjunções; - Observar e entender a inserção da Língua Ingle-
- Advérbios; sa no atual contexto sociocultural e linguístico;
- Ler, compreender e estabelecer relações entre
- Passado simples; as datas comemorativas, eventos especiais e
festivos, observando as que se assemelham ou
- Preposições; não as do Brasil e de outros países, enfocando
- Expressões idiomáticas; os aspectos socioculturais;
CONhECImENTO
- Fazer leitura de diversos textos abordando as
DE mUNDO - Provérbios; datas comemorativas que se assemelham ou
CONhECImENTO não as datas do Brasil, destacando as especifici-
- Tempo verbal – futuro;
SISTêmICO dades de cada uma delas;
- Expressões (how long/ how far, - Ser capaz de utilizar e valorizar as novas possi-
etc.); bilidades de comunicação por meio da língua
inglesa, buscando as diversas maneiras de ex-
- Verbo Modal; pressar-se, utilizando os mecanismos da Língua
- Condicional; Inglesa que garantam a coesão e coerência na
produção oral e escrita;
- Passado contínuo; - Compreender que a Língua Inglesa assim como
a Língua Materna é flexível e pode ser vista e
- Pronomes reflexivos; descrita de formas diversas;
- Aspectos culturais indígenas e - Compreender e interpretar, em pequenos
quilombolas. textos, algumas informações específicas, tais
como: local, data, hora, etc;
- Utilizar-se do dicionário, conhecendo a sua es-
trutura para esclarecer dúvidas com relação à
ortografia, ao significado das palavras, à morfo-
logia e à fonética;
- Comunicar-se oralmente ou por escrito, trocan-
do informações sobre o cotidiano, a localização
de pessoas, objetos, cidades, estados e países.
- Criar diálogos e ou pequenos textos que rela-
tem ações, situações e acontecimentos no tem-
po presente;
- Conhecer os sons em atividades orais simples,
associando-os às letras do alfabeto;
- Ler, compreender e estabelecer relações entre
as datas comemorativas, eventos especiais e
festivos do Brasil e dos “países que falam a Lín-
gua Inglesa”, enfocando os aspectos sociocul-
turais.

85
6.4. Língua Espanhola - 6º ao 9º Ano nhol, especificamente no caso de Rondônia, repre-
senta um caso complexo referente a aspectos linguís-
“A reflexão sobre o papel da língua que se estuda ticos e metodológicos propriamente ditos.
e das comunidades que as falam, na sua comple-
O uso de uma língua abrangendo a sua aprendiza-
xa relação com o mundo em geral e com o nosso
gem inclui ações realizadas pelas pessoas que, como
próprio espaço e a nossa própria língua, é de cru-
indivíduos e como atores sociais, desenvolvem um
cial importância na constituição dessa cidadania.
conjunto de competências gerais, particularmente
O contato com o estrangeiro, com a diferença, pro-
competências comunicativas em língua. As Orienta-
voca inevitáveis deslocamentos em relação à nossa
ções Curriculares do Ensino médio afirmam que:
língua materna para chegarmos às novas formas
de “dizer” na língua estrangeira (CELADA & RODRI- “Mais de uma vez o Espanhol esteve presente como
GUES, 2004).” disciplina em nossas escolas, porém essa nunca es-
teve tão claramente associada a um gesto marcado
de forma inequívoca por um objetivo cultural, po-
CARACTERIZAÇÃO DO COMPONENTE lítico e econômico, uma vez que a LDB prevê a pos-
CURRICULAR sibilidade de oferta de mais de uma língua estran-
geira, sem nenhuma outra especificação. É fato,
portanto, que sobre tal decisão pesa certo desejo
Com a assinatura do Tratado de Assunção em março brasileiro de estabelecer uma nova relação com os
de 1991, se dá a criação do “MERCOSUL”, possibilitan- países de língua espanhola, em especial com aque-
do uma nova realidade histórica: a unidade sudame- les que firmaram o Tratado do MERCOSUL. (OCN, p.
ricana. 129)”
O Estado de Rondônia que faz parte dos estados de
fronteira do Brasil, trabalha para a adoção de uma
ação comum na área da cultura e, como estado de OBJETIVOS
fala portuguesa fronteiriça com a República da Bolí-
via, não poderia ficar indiferente frente a essa inte-
A presente proposta tem como objetivo que o aluno
gração política, econômica e cultural.
tenha condições de ler, falar, escrever e interpretar
É do aspecto da integração cultural que algumas es- textos em língua espanhola, haja vista que, na maio-
colas brasileiras começaram a oferecer a disciplina ria das provas de vestibular nas universidades, os alu-
de língua estrangeira, neste caso espanhol. O Muni- nos optam por Língua Espanhola pela afinidade com
cípio de Guajará Mirim já trabalha desde anos ante- a língua portuguesa.
riores à publicação da Lei 11.161 que trata da língua
espanhola. Os temas tratados serão os do cotidiano do aluno, a
fim de que estejam familiarizados com a sequência
Com a aprovação da Lei 11.161, em 05 de agosto de dos temas. Entende-se também, que no percurso do
2005, a formação de professores para o ensino de processo de aprendizagem, haverá pequenos erros
Língua Estrangeira Espanhola (ELE) no Ensino Médio, gramaticais e de interpretação dos textos por conta
passou a ser mais uma prioridade para as Secretarias dos falsos cognatos que precisarão ser trabalhados.
de Educação Estaduais Brasileiras. De acordo com
esta Lei, que prioriza a implantação no Ensino Médio, Quando aprendemos uma língua, neste caso espa-
no art. 1º parágrafo 2º, abre as possibilidades para ser nhol, aprendemos não só a língua, mas também a
ofertado para os alunos de 5ª a 8ª série (atualmente cultura inerente a ela. O papel educativo que deve
6º ao 9º ano). Esta situação por sua vez, deixa claro, ter o ensino do espanhol nos estudantes é “a inclusão
dois aspectos importantes a serem considerados: a em termo social e étnico, constituição da cidadania,
estruturação e implantação de programas de ensino local e global.”
de espanhol nas escolas e a insuficiência de quadro Estas orientações curriculares não pretendem, no
de professores com proficiência em espanhol para as entanto, apresentar uma proposta fechada, com se-
escolas de ensino fundamental e médio do Estado de quenciamento de conteúdo, sugestão de atividade e
Rondônia. uma única linha de abordagem, nem muito menos
Entende-se que a formação de professores de espa- tem a pretensão de trazer soluções e/ou desafios já

86 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


vivenciados e por vivenciar do ensino em questão, Espanhola - ELE, qualquer texto é veiculado por um
procuram, acima de tudo, proporcionar algumas re- determinado canal, normalmente ondas acústicas
flexões de caráter teórico-prático, que nos levem a ou objetos escritos. Também é possível distinguir
compreender um pouco mais os conflitos inerentes à subcategorias em função das propriedades físicas
educação, ao ato de ensinar, à cultura que consolida a do suporte que efetuam os processos de produção
profissão do professor, para podermos, quiçá, melhor e recepção, por exemplo, na realidade, as diferenças
lidar com eles. entre fala direta e próxima, um discurso público ou
telefônico, ou, na escrita, as diferenças entre manus-
Para desempenhar o papel de falante, de escrevente,
critos e o impresso, ou entre diferentes escritos.
de ouvinte ou de leitor, o aluno deverá ser capaz de:

COmPETêNCIA
Para falar:
• Planejar e organizar uma mensagem (capacida-
des cognitivas); Competência em comunicação linguística supõe que
o educando seja capaz de usar adequadamente a lin-
• Formular um enunciado linguístico (capacida-
guagem tanto na comunicação oral como escrita e
des linguísticas);
também saiba interpretá-lo e compreendê-la em di-
• Articular o enunciado (capacidades fonéticas). ferentes contextos. Deve permitir ao educando fazer
Para escrever: julgamentos críticos, gerar ideias e tomar decisões.
Para línguas estrangeiras, significa ser capaz de se co-
• Organizar e formular a mensagem (capacidades municar em qualquer uma delas para enriquecer as
cognitivas e linguísticas); relações sociais em diferentes contextos.
• Escrever o texto à mão, digitar (capacidades mo-
toras) ou mesmo transcrevê-lo.
COmPETêNCIAS GERAIS DO 6º AO 9º ANO
Para ouvir:
• Perceber o enunciado (capacidade fonética au-
ditiva); Auditiva

• Identificar a mensagem linguística (capacidade Num processo de comunicação realizado com inter-
linguística); locutor estrangeiro, é necessário que o educando
seja capaz de:
• Compreender a mensagem (capacidade semân-
tica); • Compreender enunciados referentes a informa-
ções, desejos, sensações físicas e sentimentos,
• Interpretar a mensagem (capacidades cogniti- expressões sobre temas de atualidade, mensa-
vas). gens relacionadas com o cotidiano da escola.
Para ler: Oral
• Aprender o texto escrito (capacidades visuais); Num processo de comunicação realizado com inter-
• Reconhecer o script (capacidades ortográficas); locutor estrangeiro, é necessário que o educando
seja capaz de:
• Identificar a mensagem (capacidades linguísti-
cas); • Expressar enunciados referentes a informações
do cotidiano, expressar opiniões e sentimentos.
• Compreender a mensagem (capacidades se-
mânticas); leitora
• Interpretar a mensagem (capacidades cogniti- O educando deve ser capaz de:
vas). • Interpretar o texto e o contexto de informações
do cotidiano: bilhetes, cartas, panfletos e infor-
mações específicas.
No processo de aprendizagem de Ensino da Língua

87
6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Abordagem dos aspectos histó- - Compreender que o mundo é multilíngue e


ricos, geográficos e culturais dos multicultural;
países falantes da Língua Espa-
nhola; - Compreender como a troca e a veiculação
de informações são características do ho-
- A Língua Espanhola no cotidiano mem em sociedade;
através das diversas linguagens;
- Interagir em situações de comunicação
- Pesquisa de palavras e expres- (orais e escritas), em Língua Espanhola, que
sões estrangeiras; proporcionem a aproximação dos alunos
em relação a elementos culturais e de orga-
- Construção de vocabulário, pro- nização textual;
LINGUAGEM E dução textual e socialização;
INTERAÇÃO - Analisar e comparar, em diferentes textos, o
- Diálogo sobre possíveis significa- tratamento dado a informação;
dos para as palavras e expressões
encontradas (falsos cognatos); - Compreender, de forma geral, os diferen-
tes gêneros textuais trabalhados no ano,
- Reflexão sobre a existência de conhecendo elementos de organização
uma palavra em Língua Portu- textual e entendendo a leitura como um
guesa que substitua à estrangei- processo não linear;
ra;
- Elaborar e expor cartazes, embalagens, ró-
- Interação do aluno com a família tulos, calendários e similares trazidos pelos
e a comunidade. alunos.

7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Conversa e registros das ques- - Discutir a natureza sociopolítica relacionada


tões levantadas em torno da lín- à aprendizagem de Língua Espanhola;
gua; - Elaborar roteiros de entrevistas com pro-
- Roteiros e entrevistas; fissionais diversos sobre a demanda de co-
nhecimento e uso do espanhol para a sua
- Conhecimento de léxico referen- profissão e organizar rodas de conversa para
te às profissões; socializar os resultados;
- Gêneros textuais; - Compreender os diferentes gêneros textu-
ais, utilizando as mídias para o aprofunda-
- Símbolos cívicos; mento do conhecimento sobre as caracterís-
- Leitura de textos informativos; ticas do gênero e os propósitos dos textos;
- Elaboração e análise textual; - Compreender que as culturas são múltiplas e
INTERAÇÃO plurais e que a língua é parte desse contexto;
SOCIAL - Discussão sobre casos de países - Analisar e comparar, em diferentes textos, o
plurilíngues (dentre eles o espa- tratamento dado à informação;
nhol);
- Compreender os diferentes gêneros textu-
- Aspectos históricos e culturais ais, conhecendo elementos de organização
das civilizações pré-colombia- textual e entendendo a leitura como um
nas. processo não linear;
- Interagir em situações de comunicação
(orais e escritas) na Língua Espanhola;
- Consolidar os conhecimentos adquiridos no
ano anterior;
- Localizar as informações específicas para a
produção de uma ficha com os principais
dados do país.

88 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- A importância de se conhecer a - Compreender o papel hegemônico que al-


língua espanhola no contexto gumas Línguas desempenharam em deter-
social; minados momentos históricos;
- Mostra de filmes, séries de TV, - Compreender os diferentes gêneros textu-
músicas etc; ais escritos e audiovisuais, utilizando formas
de conhecimentos, procedentes da leitura
- Aspectos culturais, políticos e so- e aprofundando o conhecimento sobre as
ciais de países que fazem frontei- características do gênero e os propósitos
múlTIPlAS ra com a Região Amazônica; dos textos;
lINGUAGENS - Interagir em situações de comunicação
- Leitura de textos informativos;
(orais e escritas) na Língua Espanhola;
- Spanglish e portunhol.
- Consolidar os conhecimentos adquiridos
nos anos anteriores.
- Compreender as inúmeras relações comer-
ciais e políticas atuais entre o Brasil e os
países da América Latina, sobretudo os da
América do Sul.

9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Normas de convivência; - Interagir em situações de comunicação


(orais e escritas) na Língua Espanhola;
- Problemas sociais;
- Compreender alguns aspectos da influên-
- Conscientização política e am- cia política e econômica dos países falantes
biental; de Língua Espanhola;
- A língua como instrumento de - Compreender os diferentes gêneros textu-
PRÁTICAS poder;
SOCIAIS ais trabalhados no ano, utilizando formas
- Expressões coloquiais (refranes); não lineares de proceder na leitura e apro-
fundando o conhecimento sobre as carac-
- Diálogos entre interlocutores es- terísticas do gênero e os propósitos dos
pecíficos; textos;
- Leituras de textos de diferentes - Consolidar os conhecimentos adquiridos
gêneros. nos anos anteriores.

- Leitura de diversos gêneros em - Interagir em situações de comunicação


língua estrangeira; (orais e escritas) na Língua Espanhola;
- Análise crítica das diversas lin- - Compreender alguns aspectos da influên-
guagens midiáticas (regras e pri- cia política e econômica dos países falantes
vacidade); de Língua Espanhola;
ESTÉTICA DAS - Diversidade cultural espanhola e - Compreender os diferentes gêneros textu-
múlTIPlAS dos países Hispano-americanos. ais trabalhados no ano, utilizando formas
lINGUAGENS não lineares de proceder na leitura e apro-
fundando o conhecimento sobre as carac-
terísticas do gênero e os propósitos dos
textos;
- Consolidar os conhecimentos adquiridos
nos anos anteriores.

89
6.5. Língua Materna, para Populações Indígenas • Possibilitar que os educandos indígenas usufru-
am dos direitos linguísticos que lhes são assegu-
rados como cidadãos brasileiros, pela Constitui-
A língua representa o fortalecimento da identidade ção;
de um povo e no contexto indígena é um instrumen-
• Atribuir prestígio às línguas indígenas, o que con-
to usado para a construção, manutenção e transmis-
tribui para seus falantes desenvolvam atitudes
são de sua cultura, pois existem conhecimentos que
positivas em relação a elas, diminuindo assim, os
não podem ser traduzidos e quando esta língua é
riscos de perdas e garantindo a manutenção da
extinta, junto com elas vão-se os conhecimentos. A
rica diversidade linguística do país;
escola indígena, por sua vez abre espaço para uma in-
terlocução entre a educação escolar e a própria vida • Favorecer o fortalecimento da identidade;
da comunidade.
• Favorecer o desenvolvimento das línguas indíge-
No Brasil são faladas muitas línguas. De acordo com nas no nível oral e escrito.
o Referencial Curricular para as Escolas Indígenas/
RCNEI, há muitas etnias indígenas com línguas dis-
tintas e agrupadas em famílias Linguísticas . Acrescer 6.6. Arte – 1º ao 9º Ano
ao currículo o ensino da Língua Materna, mais do que
cumprir uma determinação, é reconhecer e respeitar CARACTERIZAÇÃO DO COMPONENTE
a diversidade linguística existente: “A inclusão de uma CURRICULAR
língua indígena no currículo escolar tem a função de
atribuir-lhe o status de língua plena e de colocá-la, pelo
menos no cenário escolar, em pé de igualdade com a A arte, com as suas variadas significações, concepções,
língua portuguesa, um direito previsto pela Constituição nos seus mais diversos conceitos e formas, tem sido ao
Brasileira.” (RCNEI/99). longo dos tempos e na pluralidade das culturas, o tes-
O ensino da língua materna fundamenta-se em uma temunho da excepcional delicadeza, potencialidade e
concepção sócio-histórica da linguagem, ou seja, em força criadora que há na Humanidade. A arte acrescen-
uma visão que perceba a língua como um produto ta mundos ao mundo e/ou nos faz ver o nosso mundo
cultural construído na interação entre os sujeitos fa- de um modo nunca antes visto, de forma insuspeitada
lantes e que é por meio da língua que o mesmo su- e surpreendente.
jeito falante se comunica, tem acesso à informação, Considerando-se a organização do processo ensino
defende pontos de vistas, partilha visões de mundo, -aprendizagem, qual é o papel formativo da arte? Qual
transmite, produz e divulga conhecimentos: “Porque é sua importância e valor? Entre as principais forças da
as tradições culturais, os conhecimentos acumulados, a arte encontra-se a forma e a cor. Aprender as inúmeras
educação das gerações mais novas, as crenças, o pensa- possibilidades com que a arte dá forma à natureza e ao
mento e a prática religiosos, as representações simbóli- mundo em geral, aos sentimentos, impulsos, imagens
cas, a organização política, os projetos de futuro, enfim, e sonhos equivale a encontrar o espaço e o tempo redi-
a reprodução sociocultural das sociedades indígenas mensionados: com cores, texturas e dobras. Em outras
são, na maioria dos casos, manifestados através do uso palavras, aciona a nossa habilidade de dar forma e de
de mais de uma língua. Mesmo os povos indígenas que criar ordens para podermos localizar, juntar, fragmen-
são hoje monolíngües em língua portuguesa continuam tar, colar e multiplicar elementos da nossa subjetivida-
a usar a língua de seus ancestrais como um símbolo po- de e do exterior imediato ou distante.
deroso para onde confluem muitos de seus traços identi-
Ensinar arte equivale, no mesmo sentido, a provocar o
ficatórios, constituindo, assim, um quadro de bilingüis-
impulso pela forma no educando e a possibilitar que
mo simbólico importante.” (RCNEI/99).
esse educando descubra formas possíveis para além
Durante muito tempo houve a imposição da língua da forma visível do mundo em geral e da realidade co-
portuguesa na educação escolar introduzida nas es- tidiana. Frequentar com o educando as obras de arte,
colas indígenas, provocando a perda total ou parcial não significa apenas visitar museus e exposições, assis-
de suas línguas. Nesse sentido, a introdução da língua tir a espetáculos e recitais, o que é parte do trabalho
materna na escola indígena é um instrumento funda- do professor. Significa também, aproximar-se assidua-
mental de reconstrução e de valorização da visão de mente da arte, frequentá-la e senti-la como um leitor
mundo e dos aspectos específicos do cotidiano das frequenta e sente textos com avidez, certeza e espanto.
comunidades indígenas. Em resumo, a inclusão de Tal aproximação também pode se dar por meio dos di-
uma língua indígena no currículo objetiva: versos recursos audiovisuais, o que é importante que

90 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


toda escola disponibilize aos educandos. que é possível à sociedade viver em harmonia com a
natureza. É importante perceber a íntima relação entre
O equilíbrio presente na arte clássica, com a sua pro-
arte e natureza, que a arte precisa ser naturalizada, ao
porção e definição, e a transgressão promovida pela
passo que a natureza deve ser tratada artisticamente,
arte moderna, e as variações criativas da arte contem-
procurando-se respeitar as suas formas e belezas pró-
porânea, por exemplo, têm muito a ensinar em termos
prias. As tantas vozes da natureza relacionam-se com
das formas escolhidas e aperfeiçoadas, com as técni-
as muitas linguagens da arte, e esta só existe porque
cas inventadas, os temas significativos, variados ou
existe primeiro a natureza – com a qual estabeleceu
recorrentes. De riqueza igual é a investigação acerca
relação mimética criadora.
do processo de criação artística, que pode ser pensado
teoricamente e a partir das experiências de artistas do Uma educação estética não é algo que possa ser ga-
passado e do presente. rantido apenas pelo processo ensino-aprendizagem
da arte. Educar para a criação da sensibilidade, junta-
Em torno desse manancial de conhecimentos que au-
mente com as forças racionais do ser, de modo con-
xiliam na construção da percepção estética do edu-
sonante e harmonioso, é tarefa para todas as áreas do
cando, encontra-se a contraparte indispensável do
saber. Como a arte contém, nela mesma, essa sinto-
fazer artístico pelo próprio educando. Dito de outra
nia e esse equilíbrio, ela também possibilita a criação
maneira, conhecimentos estéticos teóricos e concei-
de novos métodos de investigação, novos modos de
tuais e familiaridade com a história da arte ganham
construir conhecimento e organizar a sociedade.
vida se conjugados ao processo de aprendizagem do
fazer artístico. O educando passa a poder apreender Ensinar arte é provocar no educando a possibilidade
caminhos para fruir das obras de arte e pode, igual- de explorar os sentimentos e o sentido. A importância
mente, experimentar o prazer de criar formas, cores, está no sentir, apreciar, pensar e criar, propiciando-lhe
ritmos, passos e sons. Sendo assim, o ser racional e caminhos e possibilidades para (re) pensar o mundo
sensível saboreará o prazer estético. e a si mesmo e, a partir daí, compreender, valorizar e
respeitar a sua cultura e a cultura do outro.
Músicas tocadas e cantadas, as danças solitárias e em
grupo, as criações visuais e a atuação teatral, em cima O universo da arte caracteriza um tipo particular de
ou atrás do palco, podem ser criações do próprio edu- conhecimento que o ser humano produz a partir do
cando, e também produtos culturais da sua região, seu seu lugar de enunciação no mundo. Esse lugar pode
país, do país ao lado e do país distante. O educando ser social, econômico, cultural, político, ideológico ou
pode perceber o pluralismo cultural que há nas mani- de gênero. Assim, por meio da arte, é possível expres-
festações e produções artísticas, e assim pode aproxi- sar as representações culturais das distintas culturas e
mar-se mais de si mesmo e dos outros. Nesse sentido, desse modo (re) construir o percurso da história huma-
além de (re) conhecer-se como parte de uma cultura, o na que se renova através dos tempos.
aluno é convidado a respeitar a cultura do outro.
A arte promove, portanto, seres racionais e sensíveis,
No trabalho com o pluralismo, há terreno propício nem frios nem apenas instintivos. Configura seres
para o professor estimular as relações entre ética e que, com sensibilidade, percebem a si mesmos nos
estética: tanto as que existiram na origem da estética outros e vice-versa, e que podem exercer a cidadania
como as que são possíveis e desejáveis hoje, no am- e a ética, porque já sabem viver artisticamente. São
biente da arte e da sociedade contemporânea mun- criadores de valores, os seus atos são harmoniosos ou
dial. Também aí se pode conjugar o exercício de crítica desequilibradores, lúdicos, alegres, transformadores,
pelo educando: elaboração e recepção de análises crí- sérios ou tristes. Suas ações passeiam desde a arte clás-
ticas relativas às obras suas e às alheias. sica até a arte social, “popular”.
A arte africana e indígena, em especial, falam de muito
perto com as nossas produções culturais e artísticas.
Mantêm papel de força constituinte da arte brasileira
pelo vínculo histórico e, muitas vezes, relação de con-
fluência, uma vez que, na atualidade, algumas reme-
tem-se às outras, seja temática ou formalmente, ou
ambas. Dança, música, canto, dramatizações e ima-
gens dialogam entre dois continentes e entre indíge-
nas e ocidentalizados, fazendo notar que a arte rein-
venta relações, inclusive aquelas destrutivas e trágicas.
A arte também possibilita ao educando perceber

91
Espera-se que os conhecimentos do componente dos espaços escolares, utilizando-se métodos e técni-
curricular de Arte não sirvam de motivo para enfocar cas, levantamentos dentro do processo de pesquisa e
comemorações cívicas apenas, decorar a escola, pro- extensão e principalmente da formação profissional,
mover feira de cultura, ou fiquem de tal forma diluídos para que possam transmitir às novas gerações seu le-
que se prestem tão somente para ensinar Geografia, gado cultural.
História ou Educação Física. Ou, ainda, se reduza a Pesquisar e saber organizar informações sobre arte em
uma série de informações históricas retiradas da His- contato com artistas, obras de arte, fontes de comuni-
tória da Arte ou seja motivo para exercícios de expres- cação e informação.
são livre dos educandos. Lembremos a esse respeito
que interdisciplinaridade não significa perda de uma
das disciplinas ou das suas linguagens específicas. As OBJETIVOS
práticas tradicionais do ensino de Arte tomada como
Educação Artística, consolidada na escola, • Compreender e utilizar a arte como linguagem,
aguardam desconstrução e transformação por parte mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou
de professores, diretores e comunidade. coletiva, articulando a percepção, a imagina-
O professor que trabalha com o ensino de arte precisa ção, a emoção, a investigação, a sensibilidade e
dialogar com o tempo histórico em que vivemos de a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas.
modo crítico e aberto a um só tempo. Os desafios da • Experimentar e explorar as possibilidades de
escola do século XXI também são os seus. O professor cada linguagem artística.
de arte tem diante de si a responsabilidade de tocar o • Experimentar e conhecer materiais, instrumen-
aluno como ente plural, proporcionando-lhe a possibi- tos e procedimentos artísticos diversos em Arte
lidade de desenvolver-se como ser integral, em face (artes visuais, dança, música, teatro), de modo a
da fragmentação veloz da informação e das relações utilizá-los em trabalhos pessoais, identificá-los
humanas de um modo geral. Isso quer dizer: acom- e interpretá-los na apreciação e contextualizá
panhar o educando na formação da sensibilidade, -los culturalmente.
enquanto hábil e criativo receptor de obras de arte
visuais, espetáculos de dança, shows musicais e peças • Construir uma relação de autoconfiança com a
de teatro, entre outras. produção artística pessoal e o conhecimento
estético, respeitando a própria produção e a
O professor terá o cuidado de desenvolver um pro- dos colegas, sabendo receber e elaborar críti-
cesso de ensino-aprendizagem que ofereça ao cas.
educando espaço e tempo para aprender lendo,
escutando, olhando, observando, interpretando criti- • Identificar, relacionar e compreender a arte
camente, analisando e fazendo. Desse modo, lançam- como fato histórico contextualizado nas di-
se as bases do futuro imprevisível: há educandos que versas culturas, conhecendo, respeitando e
serão verdadeiramente artistas e há aqueles que serão podendo observar as produções presentes no
frequentadores das artes e ainda os que serão recep- entorno, assim como as demais do patrimônio
tores, quer produzam obras e objetos artísticos, quer cultural e do universo cultural e natural, identi-
apenas as apreciem e interpretem de forma estética ficando a existência de diferenças nos padrões
ou cognitiva. Os dois grupos experimentam o prazer artísticos e estéticos de diferentes grupos.
estético e se sentem à vontade para serem seres • Observar as relações entre a arte e a leitura da
sensíveis e racionais, simultaneamente. realidade, refletindo, investigando, indagando,
A reafirmação desse espaço pedagógico vem impul- com interesse e curiosidade, exercitando a dis-
sionar o trabalho importante que os profissionais de cussão, a sensibilidade, argumentando e apre-
Artes visuais/audiovisuais, Teatro/Arte Circense, Músi- ciando arte de modo sensível.
ca e Dança, realizam dentro e fora das escolas e nas • Identificar, relacionar e compreender os dife-
mais diversas esferas do fazer artístico de um povo, rentes âmbitos da arte, do trabalho e da produ-
em especial a população do Estado de Rondônia, inse- ção dos artistas.
ridos no eixo Amazônico, com suas riquezas naturais e • Identificar, investigar e organizar informações
culturais, que são transmitidas de geração a gera- sobre a arte, reconhecendo e compreendendo
ção de maneira oral, “empírica”, correndo o risco de a variedade dos produtos artísticos e concep-
ser esquecida e mudada sua forma original e natural, ções estéticas presentes na história das diferen-
e para que isto não ocorra, faz-se necessário orga- tes culturas e etnias.
nizarmos uma estruturação que possa vir a manter
viva e constante estes fazeres artísticos, dentro e fora

92 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Teatro, formas animadas, circo, pe- - Participar e desenvolver jogos de aten-


quenas encenações (fábulas contos, ção, observação, improvisação etc;
parlendas e clássicos infantis);
- Compreender linguagens artísticas ar-
- História das primeiras representações ticulando-as em sua dimensão estética,
teatrais da humanidade, os contos, histórica e social;
lendas/fábulas e parlendas;
- Apresentar interesse pela história de
- Relações entre o teatro e o seu con- arte;
texto histórico cultural;
- Compreender os elementos que articu-
TEATRO - Vocabulário específico do meio tea- lam o processo artístico (autores/ artis-
tral: texto dramático, encenação, figu- tas, objetos de arte/obras de arte, divul-
rino, etc; gação/comunicação, público/ouvintes/
espectadores);
- Experimentação lúdica de diferentes
gêneros teatrais: comédia, tragédia, - Desenvolver constante leitura do mun-
sátira; do, do universo textual, das imagens,
sons e gestos que circulam na socieda-
- Expressão corporal: movimento, es-
de, dos falares e das manifestações ar-
paço, expressões faciais, som, perfor-
tísticas;
mance;
- Criar obras com linguagem artística
- A dança como bem cultural produzi-
própria: escrever, dançar, cantar, tocar,
do pela humanidade;
representar e elaborar imagens visu-
- A dança em diferentes culturas e dife- ais, inclusive fazendo uso das Tecnolo-
rentes linguagens, inclusive indígena gias de Informação e Comunicação;
e africana;
- Conhecer o seu corpo e as suas poten-
- Experimentação lúdica de diferentes cialidades expressivas;
danças reconhecendo corpo, movi-
- Interagir com o grupo e a comunidade
mento e expressão;
por meio de linguagem artística, em
- Vocabulário específico da dança: co- várias modalidades;
reografia, improvisação, repertório;
- Perceber as especificidades das diver-
DANÇA - Experimentação lúdica de diferentes sas linguagens artísticas, as suas possí-
danças reconhecendo corpo, movi- veis relações, bem como sua articulação
mento, não movimento e expressão. com os outros componentes;
- Interagir com a sociedade, com a cons-
trução de conhecimentos científicos e
com a política, de modo estético, isto é,
colocando em ação, razão e sensibilida-
de;
- Compreender que a atitude estética
procura ver o homem como ser inte-
gral, racional, sensível e imaginativo;

93
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Semelhanças e diferenças entre obje- - Investigar, contextualizar e compreen-


tos naturais e objetos artísticos (luz – der as artes enquanto fenômeno socio-
ausência de luz); cultural, histórico, estético, tecnológico
comunicacional;
- Identificação das diferentes linguagens
em artes visuais por meio da observa- - Fomentar arte em contextos de comu-
ção e manipulação de objetos artísticos; nidade, valorizando a diversidade cultu-
ral;
- Diferentes representações e feituras
do objeto em culturas variadas, in- - Participar de momentos de apreciação
cluindo-se cultura indígena, surda e de alguns gêneros musicais;
africana (Ex: a arte da manipulação da
- Experimentar, selecionar, confeccionar
argila e sua materialização em objetos
e utilizar materiais sonoros para forma-
de lazer, utilitário e decorativo-cerâ-
ção de uma bandinha;
ARTES VISUAIS E mica marajoara e cerâmica baiana);
AUDIOVISUAIS - Interpretar músicas existentes viven-
- Experimentação lúdica de diferentes
ciando um processo de expressão indi-
possibilidades de produzir sons com e
vidual ou grupal dentro e fora da escola;
no corpo, mantendo ritmo e compas-
so, e o ato de silêncio; - Criar e recriar objetos manuais: bone-
cos e brinquedos, utensílios domésticos
- Vocabulário específico das artes visu-
com material reciclado.
ais: figura bidimensional, tridimensio-
nal, ponto, linha, plano;
- O cinema e a televisão/vídeo no de-
senvolvimento da expressão cogniti-
va/emocional da criança;
- Experimentação lúdica de diferentes
formas de expressão: desenho, pintu-
ra, fotografia, colagem, dobradura e
atividades de sucata.

- Música vocal e Música instrumental;


- Sons produzidos por variados instru-
mentos musicais tradicionais (piano,
flauta, violão, etc.);
- Sons naturais e sons produzidos por
instrumentos. Variação dos instru-
mentos e sons produzidos em dife-
rentes culturas, incluindo cultura indí-
MÚSICA gena e africana (Ex.: flauta e taboca);
- Vocabulário específico da música: no-
tas, som longo, som curto, intensida-
de, timbre, duração, altura, ritmo, har-
monia e melodia;
- Experimentação lúdica de diferentes
possibilidades de produzir sons com e
no corpo, mantendo ritmo e compasso,
e o ato de silêncio.

94 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Concepções de teatro de rua, de - Desenvolver constante leitura do mundo,


bonecos e circo; do universo textual, das imagens, sons e
gestos que circulam na sociedade, dos fa-
- Elementos da encenação: figuri-
lares das sinalizações e das manifestações
no, cenário, texto, personagem,
artísticas;
iluminação, ação dramática, ma-
quiagem, penteado, sonoplastia; - Criar obras com linguagem artística pró-
pria: escrever, sinalizar dançar, cantar, to-
- Relações entre o texto dramáti-
car, representar e elaborar imagens visu-
co (texto literário) e a encenação
TEATRO ais, inclusive fazendo uso das Tecnologias
(texto espetacular);
de Informação e Comunicação;
- Relações entre o fazer (palco) e o
- Produzir sons e ritmos (imitando animais e
assistir (plateia);
personalidades);
- O corpo: movimento, ritmo e ex-
- Criar sons utilizando-se do corpo;
pressão (postura, mímica e im-
provisação); - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
dades expressivas;
- Danças criativas, brincadeiras de
rodas e danças tradicionais. - Criar e recriar objetos manuais bonecos e
brinquedos, utensílios domésticos com ma-
- O corpo: movimento, ritmo e expres- terial reciclado;
são (postura, mímica e improvisação);
- Interagir com o grupo e a comunidade por
- Danças criativas, brincadeiras de meio de linguagem artística, em várias
rodas e danças tradicionais; -Di- modalidades;
ferentes estilos e ritmos de dan-
- Perceber as especificidades das diversas
ças populares da região;
linguagens artísticas, as suas possíveis re-
- O corpo como elemento rítmico; lações, bem como sua articulação com os
DANÇA
- Reconhecimento, diferenciação outros componentes;
e experimentação das diferen-
ças entre dança popular, clássi-
ca, moderna e contemporânea;
- Vivência e experiência lúdica e
registro no corpo, a partir da prá-
tica das pesquisas realizadas.

95
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Os elementos visuais: ponto, li- - Interagir com a sociedade, com a constru-


nha, plano, volume, luz, cor, tex- ção de conhecimentos científicos e com a
tura; política, de modo estético, isto é, colocando
em ação, razão e sensibilidade;
- Criação e feitura de objetos artís-
ARTES VISUAIS E ticos bidimensionais: desenho, - Diferenciar e interpretar os tipos de músi-
AUDIOVISUAIS colagem, retrato, paisagem, na- cas brasileiras, valorizando as que fazem
tureza morta, propaganda, foto- parte do cotidiano do aluno;
grafia, pintura, gravura;
- Compreender que a atitude estética procu-
- Artes da fibra (tecelagem, cesta- ra ver o homem como ser integral, racional,
ria, papel artesanal). sensível e imaginativo;
- Investigar, contextualizar e compreender
- A voz como um instrumento, lan-
as artes enquanto fenômeno sociocultural,
çando mão de técnica elementar
histórico, estético, tecnológico e comunica-
(emissão de sons vocais e corpo-
MÚSICA cional;
rais e de objetos diversos);
- Fomentar arte em contextos de comunida-
- Noções dos diferentes tipos de
de, valorizando a diversidade cultural.
músicas.

96 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


3º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- O personagem, o ator e a cena; - Desenvolver constante leitura do mundo,


do universo textual, das imagens, sons, si-
- A importância do corpo e do mo-
nais e gestos que circulam na sociedade,
vimento no espaço cênico;
dos falares e das manifestações artísticas;
- Adaptação e criação de cenas
- Criar obras com linguagem artística pró-
dramáticas e de brincadeira/lú-
pria: escrever, sinalizar, dançar, cantar, to-
dicas com a utilização de objetos
car, representar e elaborar imagens visu-
TEATRO para enriquecimento de cená-
ais, inclusive fazendo uso das Tecnologias
rios, e utilizando-se de cores, for-
de Informação e Comunicação;
mas, números, letras, desenhos,
vestimentas, adornos, texturas - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
diferentes no ato cênico; dades expressivas;
- (Re)conhecimento das possibili- - Interagir com o grupo e a comunidade
dades de espaços teatrais: tradi- por meio de linguagem artística, em várias
cional e alternativo. modalidades;
- Perceber as especificidades das diversas
- Sensações e impressões;
linguagens artísticas, as suas possíveis re-
- Jogos e brincadeiras – Populares, lações, bem como sua articulação com os
Simbólicos, Sensoriais, Brincadei- outros componentes;
ras de roda;
- Interagir com a sociedade, com a constru-
- Expressão por meio da dança, do ção de conhecimentos científicos e com a
ponto de vista, visão de mundo, política, de modo estético, isto é, colocando
questões relativas a sua realida- em ação, razão e sensibilidade;
de;
- Compreender que a atitude estética procu-
- Vivência das danças populares ra ver o homem como ser integral, racional,
do Brasil; sensível e imaginativo;
- Compreensão e contextualiza- - Investigar, contextualizar e compreender
ção das diferentes tendências as artes enquanto fenômeno sociocultural,
das danças em diferentes con- histórico, estético, tecnológico e comunica-
DANÇA textos socioculturais; cional.
- Improvisação, interpretação e
composição de repertórios em
dança a partir de temas específi-
cos;
- Vivência de jogos, brincadeiras,
danças, movimentos corporais
que possibilitem ampla experi-
mentação corporal, lúdica e so-
cial;
- Vivência, experiência e registro
corporal das pesquisas realiza-
das.

97
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Elementos visuais e a criação de - Fomentar arte em contextos de comunida-


obras artísticas tridimensionais; de surda, valorizando a diversidade cultu-
ral.
- Reconhecimento dos elementos
visuais (ponto, linha, plano, volu-
me, luz, cor, textura);

ARTES VISUAIS E - Expressão na criação e feitura de


AUDIOVISUAIS obras artísticas tridimensionais:
maquete, escultura, dobradura,
cerâmica, encaixe, brinquedos
industrializados e construídos;
- Aspectos históricos e sociocultu-
rais relacionados às artes audio-
visuais.

- Elementos musicais e produção


de canção;
- Noções de harmonia, melodia,
forma, gênero e ritmo em grupos
musicais;
MÚSICA
- Diferença entre ritmos musicais
diferentes produzidos em cultu-
ras diversas;
- Composição de melodias de au-
toria em grupo.

98 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Observação e criação de gestos - Desenvolver constante leitura do mundo,


e movimentos significativos, se- do universo textual, das imagens, sons e
quenciais e contextualizados; gestos que circulam na sociedade, dos fala-
res e das manifestações artísticas;
- Uso das diversas técnicas vocais
em conformidade com os mais - Desenvolver constante leitura do mundo,
variados textos teatrais (comé- do universo textual, das imagens, sons, si-
dia, drama e tragédia); nais e gestos que circulam na sociedade,
TEATRO dos falares e das manifestações artísticas;
- Relações entre corpo, voz e texto
na criação da cena; - Criar obras com linguagem artística pró-
pria: escrever, sinalizar, dançar, cantar, to-
- Uso das expressões corporais
car, representar e elaborar imagens visu-
concomitante com o uso da lín-
ais, inclusive fazendo uso das Tecnologias
gua brasileira de sinais em con-
de Informação e Comunicação;
formidade com os mais variados
textos teatrais (comédia, drama e - Fomentar arte em contextos de comunida-
tragédia). de surda, valorizando a diversidade cultu-
ral;
- Investigação das diferentes dan-
- Criar obras com linguagem artística pró-
ças e seu ambiente cultural;
pria: escrever, dançar, cantar, tocar, re-
- Pesquisa e análise das diferentes presentar e elaborar imagens visuais,
expressões em dança no Brasil e inclusive fazendo uso das Tecnologias de
no mundo; Informação e Comunicação;
- Pesquisa e análise das diferentes - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
expressões em dança na região; dades expressivas;
- Identificação das características - Interagir com o grupo e a comunidade por
das diferentes danças em dife- meio de linguagem artística, em várias
rentes culturas e sua importância modalidades;
DANÇA para os povos;
- Perceber as especificidades das diversas
- Contextualização e análise de di- linguagens artísticas, as suas possíveis re-
ferentes danças em seu momen- lações, bem como sua articulação com os
to histórico cultural de produção outros componentes.
e recepção;
- Pesquisa de produções locais
(quadrilha, boi-bumbá, etc.) e
outras influências;
- Experiências lúdicas e registro
(expressão) no corpo das pesqui-
sas realizadas.

99
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Pesquisa de obras e objetos artís- - Interagir com a sociedade, com a constru-


ticos e seu ambiente cultural; ção de conhecimentos científicos e com a
política, de modo estético, isto é, colocando
- Noções de simetria e assimetria,
em ação, razão e sensibilidade;
equilíbrio/proporção dos obje-
tos e elementos encontrados na - Compreender que a atitude estética procu-
natureza e produzidos pelo ho- ra ver o homem como ser integral, racional,
mem; sensível e imaginativo;
- Pesquisa e análise de obras de - Investigar, contextualizar e compreender
artes visuais produzidas no Esta- as artes enquanto fenômeno sociocultural,
do de Rondônia e os materiais e histórico, estético, tecnológico e comunica-
suportes naturais e artificiais; cional;
- A cor, o círculo cromático, a mo- - Perceber as especificidades das diversas
nocromia; valores e matizes a linguagens artísticas, as suas possíveis re-
partir do estudo da natureza (flo- lações, bem como sua articulação com os
ra e fauna) de Rondônia; outros componentes;
- Identificação das características - Interagir com a sociedade, com a constru-
das obras de artes visuais encon- ção de conhecimentos científicos e com a
tradas em Rondônia: influência política, de modo estético, isto é, colocando
da cultura das populações tradi- em ação, razão e sensibilidade;
ARTES VISUAIS E cionais (indígenas, quilombolas,
- Compreender que a atitude estética procu-
AUDIOVISUAIS extrativistas, ribeirinhos) e de
ra ver o homem como ser integral, racional,
povos estrangeiros;
sensível e imaginativo;
- Contextualização e análise das
- Investigar, contextualizar e compreender
obras em seu momento histórico
as artes enquanto fenômeno sociocultural,
cultural de produção e recepção;
histórico,estético, tecnológico e comunica-
- Elementos visuais e a criação de cional;
obras artísticas tridimensionais;
- Fomentar arte em contextos de comunida-
- Reconhecimento dos elementos de, valorizando a diversidade cultural;
visuais (ponto, linha, plano, volu-
- Identificar os sons ambientais naturais e ou-
me, luz, cor, textura);
tros de diferentes épocas e lugares na vida
- Expressão na criação e feitura da pessoa;
de obras artísticas tridimensio-
- Fomentar arte em contextos de comunida-
nais (três dimensões): maquete,
de, valorizando a diversidade cultural;
escultura, dobradura, cerâmica,
encaixe de brinquedos industria- - Perceber que existem músicas (carnavales-
lizados e construção de brinque- cas, folclóricas e cantigas de roda, adivi-
dos. nhas, parlendas) que são cantadas e faladas
desde os tempos mais remotos e permane-
cem vivas na nossa cultura;

100 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Aspectos históricos e sociocultu- - Reproduzir sons explorando a diversidade


rais relacionados às artes audio- sonora humana e de objetos;
visuais;
- Resgatar e incorporar em seus hábitos no-
- Percussão e expressão da voz; vas brincadeiras e brinquedos;
ARTES VISUAIS E - Identificação e reconhecimento - Construir seu próprio brinquedo;
AUDIOVISUAIS dos diferentes instrumentos de
- Diversificar o repertório de possibilidades
percussão;
lúdicas e incorporá-lo;
- Realização dos repertórios mu-
- Valorizar os brinquedos construídos manu-
sicais com instrumentos de per-
almente;
cussão e voz;
- Desenvolver a percepção da textura através
- Noções aplicadas à formação de do tato;
grupos musicais na escola; - Desenvolver a motricidade fina e a coorde-
- Expressão em apresentações nação motora explorando as formas geo-
planejadas na escola (coral, gru- métricas, bi e tridimensional.
po de percussão, perfomance);
- Música folclórica;
- Adivinhações; Parlendas;
- Cantigas de roda;
múSICA
- Conto sonoro;
- Confecção de máscaras;
- Brinquedos de todos os tempos
(confecção de brinquedos);
- Textura e seus materiais;
- Classificação de texturas (textura
tátil e gráfica);
- Origami (escultura geométrica).

101
5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Concepções de teatro: palco ita- - Desenvolver constante leitura do mundo,


liano, teatro de arena, teatro de do universo textual, das imagens, sons e
rua, teatro de bonecos, teatro do gestos que circulam na sociedade, dos fala-
invisível, musicais, circo; res e das manifestações artísticas;
- Estrutura de uma peça de teatro, - Criar obras com linguagem artística própria:
(interpretação, direção, produ- escrever, dançar, cantar, tocar, representar
ção e texto/roteiro); e elaborar imagens visuais, inclusive fa-
zendo uso das Tecnologias de Informação e
- Compreensão do processo de
Comunicação;
TEATRO construção de um espetáculo
com seus estilos e gêneros tea- - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
trais e seus elementos cênicos: fi- dades expressivas;
gurino, maquiagem, cenografia,
- Interagir com o grupo e a comunidade por
adereços, sonoplastia;
meio de linguagem artística, em várias mo-
- Apreciação crítica de espetácu- dalidades;
los teatrais ao vivo ou gravados;
- Perceber as especificidades das diversas
- Expressão do ponto de vista; linguagens artísticas, as suas possíveis re-
lações, bem como sua articulação com os
- Construção de um espetáculo.
outros componentes;
- Diferentes danças e seu ambien- - Interagir com a sociedade, com a constru-
te cultural; ção de conhecimentos científicos e com a
- Diferentes expressões em dança política, de modo estético, isto é, colocando
no Brasil e no mundo; em ação, razão e sensibilidade;

- Características das diferentes - Compreender que a atitude estética procu-


danças em diferentes culturas e ra ver o homem como ser integral, racional,
sua importância para os seus po- sensível e imaginativo;
vos; - Investigar, contextualizar e compreender
DANÇA - Diferentes danças em seu mo- as artes enquanto fenômeno sociocultural,
mento histórico cultural de pro- histórico, estético, tecnológico e comunica-
dução e recepção; cional;

- Pesquisa de produções locais - Fomentar arte em contextos de comunida-


(quadrilha, boi-bumbá, etc.) e de, valorizando a diversidade cultural;
outras influências; - Conhecer instrumentos tecnológicos e a
- Experiências lúdicas e registro utilização dos mesmos na construção do
no corpo, a partir da prática, das conhecimento artístico.
pesquisas realizadas.

102 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Memória e patrimônio cultural; - Construir atitudes críticas em relação às


imagens veiculadas pela mídia;
- As artes visuais pela cidade por
meio das obras de arquitetura, - Apropriar-se da tecnologia como meio de
dos monumentos, etc; expressão;
- Registros através da fotografia, - Conhecer, identificar e analisar a diversida-
relatos escritos e criação de nar- de cultural e artística de forma contextuali-
rativas; zada;
- Pesquisa de musicas e seu am- - Conhecer elementos e formas visuais da
biente cultural; cultura local ( criações, estruturas, lingua-
gem e os componentes que articulam o
- Dos instrumentos musicais acús-
processo artístico);
ticos e eletrônicos: corda, sopro,
percussão; - Identificar, respeitar e valorizar o patrimô-
nio histórico artístico e cultural ( material e
- Dos tipos de composição segun-
imaterial);
do a origem e a função social;
música erudita, música popular, - Reconhecer na arte, qualidades técnicas,
música folclórica, música publi- históricas, filosóficas, éticas em diversos es-
citária, trilha sonora das formas paços, tempos e culturas;
de interpretação e de espetácu-
- Discursar, refletir, comunicar e expressar-se
los musicais: ópera, música vocal,
em arte através da fala, escrita e registros
ARTES VISUAIS música instrumental, orquestra
(gráficos, sonoros, corporais e outros);
E AUDIOVISUAIS de câmara, banda militar, fanfar-
múSICA ra, banda pop; - Relacionar arte e realidade, refletindo, in-
vestigando, discutindo e argumentando;
- Da música eletroacústica;
- Ler, interpretar e analisar imagens fixas e
- Músicas de diferentes povos e et-
móveis da publicidade e arte;
nias;
- Ler e interpretar obras de arte, produções
- Características das obras musi-
próprias e dos colegas;
cais encontradas em Rondônia:
influência da cultura das popu- - Reconhecer a diversidade de sentidos exis-
lações tradicionais (indígenas, tentes nas produções artísticas;
quilombolas, extrativistas, ribei- - Fazer inferências a partir de textos e ima-
rinhos) e de povos estrangeiros; gens interpretadas;
- O desenvolvimento da memori- - Interagir em espaços artístico-culturais pre-
zação de cantos e gestos. sentes em diversas culturas, por processos
diretos ou virtuais (museus, exposições,
acervos, bibliotecas, feiras, links, páginas ou
sítios informáticos);
- Construir conduta ética em suas produções
artísticas e atitudes de respeito mútuo, soli-
dariedade, diálogo, justiça.

103
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Expressar as próprias sensações, sentimen-


tos e pensamentos através de linguagens
artísticas;
- Identificar linguagens artísticas e fazer
combinações com as mesmas, utilizando
processos criadores;
- Refletir, argumentar, comunicar e expressar-
se em arte através da fala, escrita e registros
(gráficos, sonoros, corporais e outros);
- Utilizar linguagens artísticas para expressar
as próprias sensações, sentimentos e pen-
samentos;
- Articular percepção, imaginação, sensibi-
lidade, conhecimento à produção artística
(pessoal ou coletiva);
- Conhecer obras de arte e seu contexto his-
tórico estabelecendo relações entre a obra
e seu tempo;
- Valorizar a natureza e o meio ambiente no
uso dos recursos naturais reconhecendo
ARTES VISUAIS materiais benéficos e nocivos;
E AUDIOVISUAIS - Criar representações e significações simbó-
MÚSICA licas no seu processo de construção artísti-
ca e cultural;
- Conectar arte com outras áreas de conheci-
mento (interdisciplinaridade);
- Criar, expressar e difundir produções artísti-
cas de forma significativa;
- Conectar-se com a cultura local e contexto
social;
- Identificar e valorizar a singularidade na di-
versidade através da arte;
- Compreender os elementos que articu-
lam o processo artístico (autores/artistas,
objetos de arte/obras de Arte: divulgação/
comunicação, público/ouvintes/espectado-
res);
- Reconhecer a arte como manifestação de
sentimentos, pensamentos, valores e/ou
manifestação socioculturais;
- Experimentar, sentir e viver sua dimensão
corpórea desenvolvendo sua consciência e
seu potencial criador.

104 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Diferenças entre a narração (ro- - Desenvolver constante leitura do mundo,


mance, conto etc.) e o drama (te- do universo textual, das imagens, sons e
atro) a partir do estudo de textos gestos que circulam na sociedade, dos fala-
escolhidos; res e das manifestações artísticas;
- Criar obras com linguagem artística própria:
- Representação de cenas por escrever, dançar, cantar, tocar, representar
meio de mímica de gestos, sen- e elaborar imagens visuais, inclusive fa-
sações e sentimentos; zendo uso das Tecnologias de Informação e
- Realização de pesquisa de mate- Comunicação;
riais envolvidos na construção de - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
cenas; dades expressivas;
- Interagir com o grupo e a comunidade
- Elaboração de textos com come-
por meio de linguagem artística, em várias
ço, meio e fim; modalidades.
- Confecção de fantoches de acor- - Perceber as especificidades das diversas
do com o enredo criado ou vice- linguagens artísticas, as suas possíveis re-
versa; lações, bem como sua articulação com os
outros componentes.
- Apresentação de peças de teatro
de fantoches;
- Representações teatrais da hu-
TEATRO
manidade por meio de textos
históricos;
- A importância e a participação
histórica, política e social do te-
atro, valorizando-o como instru-
mento de expressão e contextu-
alização social e artística através
da releitura de peças (comédia
Del’arte), entre outras.
- A representação com uso de
máscaras;
- Vocabulário específico (texto
dramático, encenação, figurino,
didascalia, etc.) com objetivo de
formar um dicionário de teatro;
- Os diferentes modos de relação
dos homens com a natureza e os
objetos materiais e virtuais e a re-
alidade.

105
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- As relações entre o teatro e o - Interagir com a sociedade, com a constru-


seu contexto histórico cultural ção de conhecimentos científicos e com a
relacionado com as produções política, de modo estético, isto é, colocando
locais; em ação, razão e sensibilidade;
- Compreender que a atitude estética procu-
- Expressão e representação de ra ver o homem como ser integral, racional,
ideias, emoções, sensações por sensível e imaginativo;
meio da articulação de poéticas
- Investigar, contextualizar e compreender
pessoais, desenvolvendo traba- as artes enquanto fenômeno sociocultural,
lhos individuais e coletivos den- histórico, estético, tecnológico e comunica-
tro da arte teatral; cional.
- Os gêneros teatrais (comédia,
tragédia, sátira) por meio da lei-
tura de clássicos adaptados para
a série;
TEATRO
- Dramatizações de obras teatrais
completas e/ou fragmentos que
poderão ser usados para con-
textualizar os tópicos teóricos e
históricos apresentados no pro-
grama;
- A trajetória do teatro: surgimen-
to, representação e improvisa-
ção, conhecendo os tipos de te-
atro;
- História do teatro: o surgimento,
a representação, a arte da impro-
visação, comédia Del’art; perso-
nagens, máscaras.

- (Re) conhecimento da dança


como bem cultural produzido
pela humanidade com ênfase
nas danças performáticas e ritu-
alísticas;
- Comunicação por meio de ges-
tos e de expressão facial e corpo-
DANÇA
ral;
- A dança remanescente dos ritu-
ais em homenagem aos deuses
da fertilidade, onde são usadas
fitas coloridas, (as tradições ritua-
lísticas no decorrer da história da
humanidade até nossos dias).

106 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Critérios culturalmente constru- - Fomentar arte em contextos de comunida-


ídos e embasados em conheci- de, valorizando a diversidade cultural;
mentos afins, de caráter filo- - Investigar, contextualizar e compreender as
sófico, histórico, sociológico, artes.
antropológico, semiótico, cientí-
fico e tecnológico, entre outros
no contexto da dança e expres-
são corporal;
- Investigação da dança em dife-
rentes culturas e diferentes lin-
guagens, inclusive indígena e
africana, por meio de vídeos, fo-
tos, documentários etc;
- Os processos de seleção e trata-
mento dos elementos de com-
posição coreográfica, numa
perspectiva estética e comunica-
cional;
DANÇA
- Utilização nas propostas de ro-
teirização ou composição e
direção, das possibilidades ex-
pressivas, técnicas e estéticas
corporais, faciais do movimento,
da voz, do gesto;
- Vocabulário específico (coreo-
grafia, improvisação, repertório)
com o objetivo de formar um di-
cionário de dança;
- Os elementos de linguagem vi-
sual ponto e linha, através de ati-
vidade de expressão corporal e
gráfica;
- Vivência e experimentação lú-
dica em diferentes danças reco-
nhecendo corpo, movimento e
expressão.

107
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Desenvolvimento da autocon-
fiança com a produção artística
pessoal, relacionando a própria
produção com a de outros,
valorizando e respeitando a di-
versidade estética, artística e de
gênero nas diversas linguagens e
técnicas da expressão corporal;
- As diversas manifestações com
suas linguagens de dança utili-
zadas por diferentes grupos so-
ciais e étnicos, interagindo com
DANÇA
o patrimônio nacional e inter-
nacional, que se deve conhecer e
compreender em sua dimensão
sócio-histórica;
- O registro no corpo, a partir da
prática, e das pesquisas realiza-
das;
- Criação de pequenas cenas de
dança, coreografadas ou impro-
visadas.

- Identificação das diferentes lin-


guagens em artes visuais por
meio da observação de objetos
artísticos e de expressão nas di-
ferentes linguagens;
- Observação de trabalhos em
que se verifique a profundidade
espacial e criar ilusão de profun-
didade espacial em trabalhos
ARTES VISUAIS E plásticos e audiovisuais;
AUDIOVISUAIS
- Ampliação do conhecimento
acerca do design, através do de-
sign de moda aplicado à ativida-
de artística;
- Vocabulário específico (figura
bidimensional, tridimensional,
ponto, linha, plano) com o obje-
tivo de formar um dicionário de
artes visuais.

108 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Utilização e significados das co-


res em diferentes contextos cul-
turais;
- Desenvolvimento da capacidade
de leitura, através de projeções
de meios audiovisuais, visando
estabelecer sua capacidade de
análise para a área e a compre-
ensão dos elementos específicos
do discurso;
- Relações entre análise formal,
contextualização, pensamento
artístico e audiovisual e identida-
de cultural;
- Diferentes representações e
feituras do objeto em culturas
variadas, incluindo cultura in-
ARTES VISUAIS E dígena e africana por meio de
AUDIOVISUAIS oficinas práticas de produção e
expressão em artes visuais;
- Compreensão de elementos de
óptica pela apreciação/ observa-
ção da natureza, de vídeos, (cor e
luz);
- Expressão plástica explorando
materiais e técnicas que propor-
cionem a utilização de elemen-
tos encontrados na natureza (flo-
ra e fauna Amazônica);
- Exploração das possibilidades de
composição através da técnica
fotográfica associada ao tema
natureza;
- Aplicação do elemento de lin-
guagem visual equilíbrio em ati-
vidade artística.

109
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Familiarização com as formas de


expressão dentro das manifes-
tações contemporâneas: inter-
textualidade, metalinguagem,
interatividade, tendo como prin-
cipais manifestações: happenin-
gs, bodyart, arte ambiental, per-
formance, instalação, arte digital,
Web art;
- Feitura de obras artísticas em ar-
tes visuais (cerâmica, escultura,
xilogravura, pintura etc.);
- Identificação das estruturas line-
ares da arquitetura em diferentes
épocas, estabelecendo seme-
lhanças e diferenças;
- Relações das características do
barroco até o moderno com
construções de casas, museus,
ARTES VISUAIS E edifícios em geral da cidade em
AUDIOVISUAIS que mora, representando-os
plasticamente;
- Criação de sons a partir de varia-
dos instrumentos musicais tradi-
cionais (piano, flauta, violão, etc.)
e estudo das propriedades do
som;
- Os tipos de música de acordo
com sua evolução através dos
tempos;
- Distinção de diferentes lingua-
gens, ouvindo pequenos trechos
de diferentes ritmos musicais na-
cionais e estrangeiros;
- Articulação, no fazer/criar, das
capacidades rítmicas, de percep-
ção e a sensibilidade;
- Elaboração de melodias com le-
tra.

110 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Produção de textos musicais


que, de forma original e criativa,
se adequem às características de
propostas e ao público para o
qual estão especialmente dirigi-
das;
- Percepção de sons naturais e
sons produzidos por instrumen-
tos;
- Vocabulário específico da música
(notas, som longo, som curto, in-
tensidade, timbre, duração, altu-
ra, ritmo, harmonia e melodia);
- Representação cênica de músi-
cas;
- Elaboração de pequenas coreo-
grafias para músicas escolhidas;
- A história da música popular da
múSICA
nossa cultura e de outras cultu-
ras;
- Pesquisa sobre a história da mú-
sica de nossa cultura com uso de
recursos tecnológicos disponí-
veis;
- Variação dos instrumentos e
sons produzidos em diferentes
culturas, incluindo cultura indí-
gena e africana;
- Desenvolvimento da capacida-
de de apreciação, identificação
e compreensão significativa da
linguagem musical, através dos
sons naturais, encontrados na
natureza, produzidos pelo corpo
ou objeto ou sons artificiais pro-
duzidos por máquinas e equipa-
mentos tecnológicos.

111
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Estudo das diferentes modalida-


des e funções da música em con-
texto religioso, profano, ambien-
tal, regional e folclórico;
- As técnicas e variações da nota-
ção musical, da musicalização de
textos e poemas dentro da diver-
sidade étnica;
- Articulação, integração e adap-
tação dos componentes da lin-
guagem musical e dos diversos
gêneros e estilos na perspectiva
da composição e da produção de
textos musicais de acordo com
as propostas;
- Aplicação das ferramentas de
composição na criação musical
voltada para textos poéticos;
- Análise de músicas de diferentes
ritmos e culturas por meio de ofi-
cinas práticas em música;
MÚSICA
- Desenvolvimento da percepção
audiovisual e sensibilidade esté-
tica, e na apreciação e análise de
imagens e sons em produtos au-
diovisuais com temas universais
e regionais (arte fílmica);
- A estrutura da obra audiovisual;
- Cores: primárias, secundárias,
terciárias, neutras, quentes, frias,
complementares, análogas, mo-
nocromia, policromia;
- Folclore brasileiro: charadas, di-
tados, populares;
- Origami;
- Desenho e pintura;
- O homem e a relação com as ar-
tes plásticas;
- Escultura;
- Matéria prima reciclável;
- História em quadrinhos.

112 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Aprofundamento no conheci- - Desenvolver constante leitura do mundo,


mento relativo aos elementos do universo textual, das imagens, sons e
da encenação (figurino, cenário, gestos que circulam na sociedade, dos fala-
texto, personagem, iluminação, res e das manifestações artísticas;
ação dramática, maquiagem, - Criar obras com linguagem artística pró-
penteado, sonoplastia) por meio pria: escrever, dançar, cantar, tocar, re-
da montagem de cenas de textos presentar e elaborar imagens visuais,
teatrais previamente escolhidos; inclusive fazendo uso das Tecnologias de
Informação e Comunicação;
- Introdução aos principais concei- - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
tos da encenação moderna; dades expressivas.
- Os fundamentos da escritura Cê- - Interagir com o grupo e a comunidade por
nica; meio de linguagem artística, em várias
modalidades;
- Concepção histórica, social e lin-
- Perceber as especificidades das diversas
guística da confecção de másca- linguagens artísticas, as suas possíveis re-
ras e bonecos utilizados nas fes- lações, bem como sua articulação com os
TEATRO tas populares; outros componentes;
- Relações entre o texto dramáti- - Interagir com a sociedade, com a constru-
co (texto literário) e a encenação ção de conhecimentos científicos e com a
(texto espetacular); política, de modo estético, isto é, colocando
em ação, razão e sensibilidade.
- Os elementos da ação dramática:
a improvisação, o jogo dramáti-
co, a mímica, e a dramatização
num contexto cultural, político,
psicológico e social em diferen-
tes épocas;
- A leitura das relações do homem
com os outros homens e com a
realidade através da Ação Dra-
mática, com técnicas de partici-
pação direta do espectador.

113
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Relações entre o fazer (palco) e o - Compreender que a atitude estética procu-


assistir (plateia); ra ver o homem como ser integral, racional,
sensível e imaginativo;
- Estudo das técnicas de expres-
são vocal para ator; - Investigar, contextualizar e compreender
as artes enquanto fenômeno sociocultural,
- Pesquisa sobre a cultura e teatra- histórico, estético, tecnológico e comunica-
lidade no Estado de Rondônia, a cional;
partir da diversidade das lendas
- Fomentar arte em contextos de comunida-
e contos oriundos da flora e fau-
de, valorizando a diversidade cultural;
na amazonense;
- Investigar, contextualizar e compreender
- Jogos teatrais e improvisação no as artes enquanto fenômeno sócio cultural,
teatro; histórico estético;
- Estudo das múltiplas linguagens - Compreender que as atitudes estéticas pro-
utilizadas na arte de contar his- curava ver o homem como ser integral, ra-
tórias, (Técnica do contador de cional, sensível e imaginativo.
TEATRO histórias);
- Introdução ao conhecimento da
linguagem teatral oriental e eu-
ropeia;
- Criação de cenas teatrais a partir
da improvisação integrada com
música, dança e artes visuais;
- As características básicas e a es-
trutura de cenas e seu encadea-
mento;
- As técnicas específicas de cada
gênero teatral;
- As novas tecnologias e suas pos-
sibilidades de uso na criação e
execução de cenas.

- Aprofundamento nos conceitos


de corpo, movimento, ritmo e
expressão por meio de exercícios
práticos de reconhecimento;
- Origem e história das manifesta-
DANÇA ções da cultura corporal de mo-
vimento e de lazer, manifestadas
através da influência da mídia
nas práticas corporais;
- Criação de danças espontâneas,
bem como danças tradicionais.

114 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- As manifestações da cultura cor- - Perceber as especificidades das diversas


poral de movimento como ex- linguagens artísticas, as suas possíveis re-
pressão de identidades individu- lações, bem como sua articulação com os
ais e coletivas influenciadas pela outros componentes;
cultural moderna; - Fomentar arte em contextos de comunida-
- Os modismos em relação ao cor- de, valorizando a diversidade cultural.
po na dança, na ginástica e no
esporte;
- Os diferentes processos da dan-
ça, com seus diferentes instru-
mentos de ordem material e
ideal como: música, cenário e es-
paço cênico;
- Reconhecimento, diferenciação,
experimentação das diferenças
entre dança popular, clássica,
moderna e contemporânea;
- Estudo e análise do corpo nas
DANÇA danças, lutas e jogos populares
brasileiros, (capoeira, maculelê,
jogos de regras e outras manifes-
tações das danças populares;
- Realização de produções artís-
ticas na linguagem da dança,
individualmente ou em grupo,
tendo como eixo temático e fon-
te de inspiração para contextu-
alização e preservação do meio
ambiente;
- Vivência e experiência lúdica e
registro no corpo, a partir da prá-
tica das pesquisas realizadas;
- Pesquisa sobre a significação da
expressão corporal na dança e
cultura dos diversos povos.

115
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Respeito e preservação às diver-


sas manifestações da dança
utilizadas por diversos grupos
sociais e étnicos, compreenden-
do-a como patrimônio social, em
sua dimensão sócio-histórica;
- Criação de danças individuais e
coletivas integradas com música,
DANÇA teatro e artes visuais;
- História da dança em sua função
social, psicológica e cultural;
- Estilos de dança: primitiva, clássi-
ca, Popular, Religiosa, ritualística;
- Ritmos, vocabulário corporal;
- A dança e a sensibilidade huma-
na.

- Aprofundamento dos elementos


visuais (ponto, linha, plano, vo-
lume, luz, cor, textura) em graus
diferentes complexidade:
- ponto (densidade, localiza-
ção), linha (direção, extensão);
- plano (limites, dimensões),
volume (desdobramento), luz
(claro, escuro), cor (tonalida-
ARTES VISUAIS E des, nuances);
ÁUDIOVISUAIS
- Uso, nas composições artísticas,
das qualidades plásticas de equi-
líbrio, harmonia, dinâmica;
- Elaboração de projetos com vis-
tas à criação de objetos artísticos
bidimensionais (duas dimen-
sões): desenho, colagem, retra-
to, paisagem, natureza morta,
propaganda, fotografia, pintura,
gravura.

116 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Estudo de obra de arte (fazer


comparação de obras temáticas
de diferentes autores, a partir de
critérios críticos estabelecidos
pelo professor/educandos);
- Criação de obras com aprofun-
damento nas técnicas especificas
de expressão bidimensional (re-
trato, paisagem, natureza mor-
ta, propaganda, fotografia, de-
senho, pintura) e tridimensional
(módulos, estrutura de encaixe,
escultura, maquete);
- Momentos decisivos da histó-
ria da pintura para conhecer as
grandes mudanças técnicas;
- Estudo, análise e exploração de
materiais empregados na produ-
ção das artes visuais (tintas e as
ARTES VISUAIS E técnicas utilizadas no processo
ÁUDIOVISUAIS criativo e estético);
- Estudo e vivência prática da
Arte/audiovisual utilizando-se os
diversos recursos tecnológicos;
- A função da arte brasileira na
atualidade;
- Ponto;
- Pontilhismo (Georges Seaurat);
- Linhas;
- Conhecendo Romero Britto –
arte contemporânea;
- Apreciação de obra de Arte;
- Releitura e produção de obras fa-
mosas;
- Conhecendo Leonardo da Vinci –
introdução às características do
Renascimento.

117
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- A voz como um instrumento, lan-


çando mão de técnicas estuda-
das para cantar melodias criadas
ou já existentes;
- Análise do modo de produção
musical (modal, tonal, contem-
porânea) a partir da estruturação
do som e seus elementos nas di-
ferentes linguagens culturais;
- Coleta de elementos, análise e in-
terpretação de ideias, propostas,
concepções ou expectativas que
caracterizem iniciativas voltadas
à produção de textos musicais,
considerando os diversos meios
e funções dos gêneros da música
do mercado;
- Aprofundamento nos conceitos
de altura, duração, intensidade,
MÚSICA timbre e densidade por meio de
trabalhos práticos em música;
- Leitura das qualidades sonoras,
utilizando-se dos elementos so-
noros: altura, timbre, densidade,
intensidade, duração, de modo
a compreender a leitura musical
no momento de sua produção;
- Como se processa a Leitura do
momento de produção da obra e
sua relação entre o ritmo e a cria-
ção, bem como o conhecimento
técnico presente na obra, a men-
sagem e o significado;
- Interpretação de músicas com
instrumentos tradicionais ou
criados;
- Conhecimento dos instrumentos
musicais nas diferentes culturas.

118 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Pesquisa e estudo do canto, das


músicas folclóricas e popula-
res nas diferentes culturas, com
acompanhamento vocal, instru-
mental, ostinatos, borduns;
- Criação de apresentações musi-
cais integradas com teatro, dan-
ça e artes visuais;
- Indicar as funções básicas dos
profissionais relacionados às
produções musicais: compositor,
intérprete, maestro e outros;
múSICA - A relação básica entre o compo-
sitor, o interprete da obra e o ou-
vinte;
- Desenvolvimento das potenciali-
dades musicais do aluno através
do canto individual e do canto
coral;
- Participação em atividades e
apresentações musicais de esti-
los variados;
- A música como forma de diver-
são, estímulo, relaxamento e ex-
pressão.

119
8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

O personagem, o ator e a cena: - Desenvolver constante leitura do mundo,


do universo textual, das imagens, sons e
- Os elementos essenciais para a
gestos que circulam na sociedade, dos fala-
construção de uma cena teatral
res e das manifestações artísticas;
atuante / papéis, atores / perso-
nagens, estruturas dramáticas / - Criar obras com linguagem artística pró-
peça, roteiros / enredo, cenário; pria: escrever, dançar, cantar, tocar, repre-
sentar e elaborar imagens visuais, inclusive
- Os trajes e estilos de vestuário fazendo uso das Tecnologias de Informação
utilizado em diferentes épocas, e Comunicação.
culturas e lugares; as característi-
cas culturais;
- As aplicações de novas tecno-
logias, contextualizando-as de
acordo com as propostas ceno-
gráficas;
- Os mecanismos do processo de
criação cenográfica;
- As interseções com as outras áre-
as e com os outros profissionais
para a concepção de figurinos e
adereços;
- A criação de adereços adequan-
do-os aos projetos artísticos e
comunicacionais;
- Estilos, movimentos, escolas,
tendências de arte aplicada; seu
relacionamento com a proposta
artística a ser desenvolvida.

120 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A importância do corpo e do movi- - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-


mento no espaço cênico: dades expressivas;
- Os elementos básicos da lingua- - Interagir com o grupo e a comunidade por
gem cênica: corpo (mímica facial, meio de linguagem artística, em várias mo-
gestos, movimentos, ações, dinâ- dalidades;
micas, posicionamento, postura - Perceber as especificidades das diversas
e relacionamento); voz, som e linguagens artísticas, as suas possíveis re-
palavras (intensidade, altura, res- lações, bem como sua articulação com os
piração); espaço (transformando outros componentes.
o Espaço real em cênico, pelo uso
do corpo e da voz), em diferentes
TEATRO possibilidades expressivas, a par-
tir de um texto (cultural, político,
social);
- Criação, construção e interpreta-
ção de personagens;
- Combinação de elementos e re-
cursos da linguagem teatral por
meio de atividades de interpre-
tação grupal, experimentando;
- Articulações de expressão cor-
poral.

- Diferentes danças e seu ambien-


te cultural;
- Diferentes expressões em dança
no Brasil e no mundo;
- Características das diferentes
danças em diferentes culturas e
sua importância para os seus po-
vos;
DANÇA - Diferentes danças em seu mo-
mento histórico cultural de pro-
dução e recepção;
- Pesquisa de produções locais
(quadrilha, boi-bumbá, etc.) e
outras influências;
- Experiências lúdicas e registro
no corpo, a partir da prática, das
pesquisas realizadas.

121
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Aprofundamento nos elementos - Interagir com a sociedade para a constru-


visuais e na criação de obras artís- ção de conhecimentos científicos e com a
ticas tridimensionais: política, de modo estético, isto é, colocando
em ação, razão e sensibilidade;
- A arte como um texto visual;
- Perceber as especificidades das diversas
- A importância da arte no nosso
linguagens artísticas, as suas possíveis re-
cotidiano;
lações, bem como sua articulação com os
- As diversas formas de represen- outros componentes;
tação visual;
- Fomentar arte em contextos de comunida-
- As técnicas e prática de gravura de, valorizando a diversidade cultural.
em geral, com especial ênfase na
xilogravura ilustrativa da literatu-
ra de cordel.
Elementos visuais (ponto, linha,
plano, volume, luz, cor, textura):
- Valorização das artes visuais/au-
diovisuais como produto da cul-
tural e histórico;
- Observação e preservação de
ARTES VISUAIS E
obras públicas expostas na ci-
ÁUDIOVISUAIS
dade, valorizando-as enquanto
bem público, respeitando as ma-
nifestações culturais;
- O consumismo da sociedade
atual; (expressar essa reflexão
através de atividade artística do
estilo pop art).
Expressão na criação e feitura de
obras artísticas tridimensionais
(três dimensões): maquete, escul-
tura, dobradura, cerâmica, encaixe
por meio de projetos integrados
com outros componentes:
- A valorização e respeito às mani-
festações culturais dos povos;
- A herança cultural/regional das
culturas negra, indígena e ribei-
rinha.

122 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Introdução aos conceitos de expo- - Compreender que a atitude estética procu-


sição de artes, vernissage, insta- ra ver o homem como ser integral, racional,
lação e suas relações com a bienal sensível e imaginativo.
internacional de artes:
- A arte abstrata (ex: a obra do ar-
tista Wassily Kandinsky, Manabu
Mabe);
- O elemento de linguagem visual
cor através da aplicação da mo-
nocromia na moda e atividade
artística;
- A produção visual como produ-
to cultural sujeito à análise e ao
entendimento, utilizando-se da
pesquisa da arquitetura colonial
ARTES VISUAIS E - arquitetura civil e religiosa;
ÁUDIOVISUAIS - Técnicas de construção (taipa de
pilão e construção com muros
de pedras), as talhas, as pinturas
e esculturas e seus grandes mes-
tres;
- Apreciação da obra de Arte;
- Releitura e reprodução de obras
famosas;
- Conhecendo Tarsila do Amaral;
- O realismo-naturalismo;
- O movimento;
- O impressionismo;
- Desenho e pintura: perspectiva e
profundidade.

123
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Execução de acordes simples em - Investigar, contextualizar e compreender


instrumentos para acompanha- as artes enquanto fenômeno sociocultural,
mento de melodias: histórico, estético, tecnológico e comunica-
- Identificação, em diferentes cional;
meios de comunicação (TV, rá-
- Fomentar arte em contextos de comunida-
dio, cinema, e outros), do uso e
a apropriação das produções de de, valorizando a diversidade cultural.
artistas musicais consagradas
(que tenham relação com as ha-
bilidades do fazer, ouvir e apre-
ciar identificando a variação das
linguagens para veicular, senti-
dos e significados).
Aplicação das noções de harmonia,
melodia, forma, gênero e ritmo em
grupos musicais:
- A acuidade auditiva no fazer/
criar, e textos musicais baseados
em ideias próprias;
- O planejamento e a concepção
de forma estética, técnica e artís-
tica de textos poético-musicais
MÚSICA de acordo com a temática do
projeto e o meio a que se desti-
na.
Conhecimento do repertório musi-
cal brasileiro:
- As obras dos compositores clás-
sicos e populares brasileiros (Hei-
tor Villa Lobos, dentre outros);
- A percepção e organização de
ideias da gramática musical, para
criar obras novas e para apre-
ciação integrando aos diversos
meios;
- Redação de textos musicais que,
de forma original e criativa, se
adéquem às características de
propostas e ao público para o
qual estão especialmente dirigi-
das, utilizando os meios eletroa-
cústicos e informática;
- As ferramentas de composição
na criação musical, por meio do
uso de computadores.

124 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Diferença entre ritmos musicais


diferentes produzidos em culturas
diversas:
- Articulação, integração e adap-
tação dos componentes da lin-
guagem musical, e dos diversos
gêneros na perspectiva da ela-
boração de projetos de ambien-
tação sonora para os diversos
meios;
- Coleta de elementos, análise e in-
terpretação de ideias, propostas,
concepções ou expectativas que
caracterizem iniciativas voltadas
múSICA à produção de projetos de am-
bientação sonora, considerando:
- Os diversos meios e funções dos
gêneros da música do mercado;
- Planejamento e concepção de
forma estética, técnica e artística
de projetos de ambientação so-
nora de acordo com a temática
do projeto e o meio a que se des-
tina;
- Criação de projetos de ambien-
tação sonora distinguindo fa-
tores predominantes de cenas,
programas, eventos.

125
9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

A estrutura de uma peça de teatro: - Desenvolver constante leitura do mundo,


do universo textual, das imagens, sons e
- Caracterização de personagens;
gestos que circulam na sociedade, dos fala-
- Figurinos e adereços adaptados res e das manifestações artísticas;
às diferentes propostas artísticas;
- Criar obras com linguagem artística pró-
- Montagem e duplicação de ade- pria: escrever, dançar, cantar, tocar, repre-
reços; sentar e elaborar imagens visuais, inclusive
- Cenografia e desenho (observa- fazendo uso das Tecnologias de Informação
ção, criação e composição) apli- e Comunicação;
cados à criação de figurinos; - Conhecer o seu corpo e as suas potenciali-
- Tecnologia de materiais e de uti- dades expressivas;
lização na criação/ concepção de - Interagir com o grupo e a comunidade por
figurinos e adereços; meio de linguagem artística, em várias mo-
- Interpretação e elaboração de dalidades.
roteiros cenográficos segundo
os diversos gêneros e veículos na
criação de figurinos;
- Modelagem e de composição
TEATRO decorativa. Repetição, alternân-
cia, simetria, irradiação;
- Estudo das formas;
- Comunicação visual;
- Estética, criação da forma, estu-
do da percepção;
- Manipulação e análise dos com-
ponentes das linguagens visuais
(linha, forma, cor, luz, valor, calor,
textura, volume, espaço, superfí-
cie, movimento, tempo, etc.).
O processo de construção de um
espetáculo:
- As relações entre os diferentes
estímulos utilizados nas compo-
sições e os diversos significados
(pessoais, culturais, políticos)
articulados e veiculados por um
espetáculo.

126 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Expressão de ponto de vista a par- - Perceber as especificidades das diversas


tir de espetáculos assistidos ao linguagens artísticas, as suas possíveis re-
vivo ou gravados por meio da ela- lações, bem como sua articulação com os
boração de textos críticos: outros componentes;
- História da arte aplicada, da in- - Interagir com a sociedade, com a constru-
dumentária, da arte decorativa, ção de conhecimentos científicos e com a
arte contemporânea na compo- política, de modo estético, isto é, colocando
sição de uma peça teatral e seus em ação, razão e sensibilidade.
TEATRO personagens;
- Construção de um espetáculo
com ênfase em todos os elemen-
tos da criação teatral;
- Análise das produções locais e
realização de uma mostra de te-
atro envolvendo educandos da
escola e artistas locais convida-
dos.

Investigação das diferentes danças


e seu ambiente cultural:
- As diversas formas de registro
gráficos da formação inicial e dos
passos sequenciais de uma core-
ografia;
- Compreensão dos diversos gê-
neros a que pertence a dança e
em que época foi concebida;
- As várias linguagens que com-
põem a improvisação e a exe-
DANÇA cução coreográfica individual e
coletiva.
Pesquisa e análise das diferentes
expressões em dança no Brasil e
no mundo:
- Estudo teórico e prático das múl-
tiplas formas de manifestação
rítmica e gestual com elementos
específicos das várias formas de
expressão corporal, influenciada
pela composição temática e mu-
sical do espetáculo.

127
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Aperfeiçoamento da capacidade - Compreender que a atitude estética procu-


de discriminação verbal, visual e ra ver o homem como ser integral, racional,
sinestésica e de preparo corporal sensível e imaginativo.
adequado em relação às danças
criadas, interpretadas e assisti-
das;
- Vivência de cooperação, respei-
to, diálogo e valorização das di-
versas escolhas e possibilidades
de interpretação e de criação em
dança que ocorrem em sala de
aula e na sociedade;
- Desenvolvimento de habilidades
corporais, iniciando trabalho de
memorização e reprodução de
sequências de movimentos quer
criadas pelos educandos, pelo
professor quer pela tradição da
dança.
Identificação das características
DANÇA das diferentes danças em diferen-
tes culturas e sua importância para
os povos:
- Parâmetros e métodos de aná-
lise de dança significativos para
o grupo, diferenciando-os da
interpretação pessoal de cada
um levando em consideração à
diversidade étnica e artística cul-
tural.
Contextualização e análise de di-
ferentes danças em seu momento
histórico cultural de produção e
recepção:
- Os dançarinos/coreógrafos e
grupos de dança brasileiros e
estrangeiros que contribuíram
para a história da dança nacional,
reconhecendo e contextualizan-
do épocas e regiões.

128 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Pesquisa de produções locais (qua-


drilha, boi-bumbá, etc.) E outras
influencias:
- Realização de apresentações de
dança com educandos da escola
e artistas locais convidados;
- Diferenciação entre repertório,
DANÇA improvisação, composição core-
ográfica e apreciação, atentan-
do para as diferentes sensações
e percepções individuais e coleti-
vas que ocorrem nos quatro pro-
cessos;
- Realização de apresentações de
dança com educandos da escola
e artistas locais convidados.

Postura crítica em relação as pro-


duções de artes visuais por meio
de elaboração de textos críticos:
- As diferentes representações ar-
tísticas como linguagem estéti-
ca e comunicacional, através de
pesquisa a partir do renascimen-
to italiano; a temática da pintura:
fatos históricos, composições mi-
tológicas, nus, paisagens e retra-
ARTES VISUAIS E tos; o equilíbrio da composição e
ÁUDIOVISUAIS a harmonia do colorido.
Pesquisa e análise de obras de ar-
tes visuais produzidas no Estado
de Rondônia:
- A arte de estilização tendo como
fonte de pesquisa a flora e fauna
Amazônica;
- O conhecimento acerca da Arte
Contemporânea através de ativi-
dade artística de instalação.

129
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Características abstratas geomé- - Investigar, contextualizar e compreender


tricas na obra de Cândido Porti- as artes enquanto fenômeno sociocultural,
nari; histórico, estético, tecnológico e comunica-
- Aplicação da monocromia atra- cional;
vés de confecção de obra abstra- - Compreender que a atitude estética procu-
ta geométrica; ra ver o homem como ser integral, racional
- O conhecimento acerca das co- e sensível;
res através da obra de Israel Pe-
- Perceber as especificidades das diversas lin-
drosa;
guagens artísticas, bem como as suas pos-
- O grafite e a pichação como ma- síveis relações.
nifestação social.
Identificação das características
das obras de artes visuais encon-
tradas em Rondônia:
- influência da cultura das popu-
lações tradicionais (indígenas,
quilombolas, extrativistas, ribei-
rinhos) e de povos estrangeiros.
Contextualização e análise das
obras em seu momento histórico
ARTES VISUAIS E cultural de produção e recepção:
ÁUDIOVISUAIS
- O Tachismo como manifestação
inserida na Arte Abstrata, utili-
zando-se dos recursos da ciência
da computação;
- A Poesia Concreta como expres-
são plástica pertencente à Arte
Abstrata;
- O processo da Arte Abstrata atra-
vés da experiência do artista Vas-
sily Kandinsky;
- A arte do expressionismo abs-
trato através de diversos autores
(Jackson Pollock, Willem de Koo-
ning, Arshile Gorky e Robert Mo-
therwell).
- Símbolos e ícones;
- Pintura rupestre;
- A arte e o cotidiano;
- Folclore: festas e tradições das
regiões brasileiras.

130 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Percussão e expressão da voz: - Fomentar arte em contextos de comunida-


de, valorizando a diversidade cultural.
- Articulação, integração e adapta-
ção dos componentes da lingua-
gem musical, considerando as
características sonoras, cênicas e
sonoplásticas dos diversos gêne-
ros, bem como qualidades e limi-
tes próprios dos diversos meios
de transmissão e distribuição.
Aprofundamento nos diferentes
instrumentos de percussão:
- Domínio artístico do instrumen-
to e a gramática musical dos dife-
rentes gêneros e estilos musicais,
no contexto da execução;
- As tecnologias básicas aplicadas
à execução musical;
- Criação e poetização a partir da
múSICA
obra do compositor;
- Os elementos básicos de postu-
ra, leitura e memória;
- Pesquisa de repertório, adaptan-
do ao seu nível e ao público-alvo;
- A intenção estética do composi-
tor;
- Articulação dos elementos da
prática coletiva;
- As situações de improviso dentro
de gêneros musicais diversos;
- A execução musical por meio da
construção de saberes e da aná-
lise, reflexão e compreensão téc-
nica e estética;
- As relações dos componentes
básicos da leitura na execução;

131
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- As relações de sonoridade de
acordo com a situação prática;
- Conhecimento e análise da mor-
fologia musical.
Realização dos repertórios musi-
cais com instrumentos de percus-
são e voz:
- Os instrumentos musicais clássi-
cos e populares;
- Percepção e produção de sons
musicais a partir de instrumentos
tradicionais e populares e outros
manufaturados com elementos
da natureza e outros materiais
MÚSICA
recicláveis.
Formação de grupos musicais na
escola:
- Os diferentes estilos musicais
desde o tradicional/clássico, re-
ligioso, profano, folclórico/re-
gional, os contemporâneos e o
ambiental, tanto nacionais como
internacionais;
- Os diversos tipos de sons produ-
zidos pela natureza;
- As variações das formas de com-
posição e musicalização das poe-
sias regionais.

132 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


6.7. Educação Física - 1º ao 9º Ano Básicos Comuns / E.B.C (voleibol, basquetebol, futsal,
atletismo e handebol), mas também propiciar o co-
CARACTERIzAÇÃO DO COmPONENTE
nhecimento e prática de esportes de outras culturas
CURRICUlAR
ou com práticas atípicas de nossa realidade, conside-
A Educação Física Escolar deverá desenvolver com- radas aqui como Esportes Alternativos / E.A. (tênis,
petências e habilidades que permitam ao aluno ana- peteca, batminton, tchoukball, vôlei de areia, patins,
lisar, compreender e transformar o mundo para atuar skate, espiribol, entre outros emergentes). Também
como individuo e cidadão, utilizando conhecimentos serão contemplados os esportes praticados no for-
de natureza científica e tecnológica, reconhecendo mato de Lutas e os Esportes na Natureza/E.N (trilhas,
a importância da promoção da qualidade de vida. A cross, canoagem, caminhada ecológica, arvorismo e
abordagem dos aspectos teóricos e práticos deverá outros). Também as manifestações da cultura corpo-
basear-se em situações problemas, desafiadoras, que ral que têm como características comuns a intenção
provoquem, no educando, a curiosidade, garantin- de expressão e comunicação mediante gestos jun-
do, assim, uma metodologia de ensino dinâmica e tamente com estímulos sonoros que referenciam o
eficaz. Por isso, este documento traz eixos temáticos movimento corporal e trata das danças e brincadei-
que farão a ligação interdisciplinar dos componentes ras cantadas, formando a proposta para o núcleo três
curriculares. Todavia, a Educação Física tem suas par- (PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997).
ticularidades que permeiam as Abordagens mencio-
A terceira Temática - Dança e Expressões Rítmicas
nadas por Darido (2008), Por isso, para contextualizar
- tem como características comuns a intenção de ex-
uma Educação Física Ampla, que aborde os diferen-
pressão e comunicação mediante gestos juntamente
tes contextos que este componente curricular atua,
com estímulos sonoros que referenciam o movimen-
dividiremos os conteúdos em 04 (quatro) temáticas
to corporal e trata das danças e brincadeiras canta-
específicas.
das, formando a proposta para o núcleo três (PARA-
A primeira temática é linguagem Corporal, que METROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997).
busca possibilitar a formação suficiente à vivência
A escola é um dos poucos espaços sociais onde as ha-
e ao entendimento do mundo motor de base. Deve
bilidades artísticas motoras podem ser vivenciadas,
permitir o pleno conhecimento sobre a corporeidade
exploradas e, assim, contribuir na formação de um
proporcionando autonomia. Esses conhecimentos
sujeito que consiga perceber e entender um pouco
requeridos são abordados principalmente a partir
melhor a arte, o seu próprio corpo e suas possibilida-
da percepção do próprio corpo, isto é, o educando
des. A valorização da cultura, o reconhecimento das
deverá, por meio de suas sensações, analisar e com-
diferentes etnias e tribos, bem como as ginásticas (Gi-
preender o funcionamento e as alterações que ocor-
nástica Rítmica e Ginástica de Academia).
rem em seu corpo. Poderão ser feitas análises sobre
alterações a curto, médio ou longo prazo. Também A última Temática trata da Cultura Corporal e Saú-
sob a ótica da percepção do próprio corpo, os edu- de, que aborda como elemento imprescindível as
candos poderão analisar seus movimentos no tempo condições básicas de saúde. Desse modo, esta temá-
e no espaço: como são seus deslocamentos, qual é a tica deverá abarcar as questões básicas da higiene,
velocidade de seus movimentos, e principalmente, as saúde, atividade física permanente e a relação entre
habilidades motoras (PARÂMETROS CURRICULARES ambas. Também aborda conhecimentos referentes a
NACIONAIS, 1996). problemas de natureza do bem-estar físico, emocio-
nal e social.
A segunda temática específica é voltada à lingua-
gem da Cultura esportiva. Este subtema específico
não visa apenas às vivências motoras que o Esporte
OBJETIVOS
Educacional1 possa oferecer ao alunado dos Esportes

1 Esporte educacional, praticado nos sistemas de - Explorar e analisar o campo da motricidade por
ensino e em formas assistemáticas de educação, evitan- meio das manifestações da cultura corporal, visando
do-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus pra- o entendimento e a autonomia frente aos conheci-
ticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento mentos relativos à prática da atividade física perma-
integral do indivíduo e a sua formação para o exercício
da cidadania e a prática do lazer. (TUBINO, 1992; e Lei nº. 9.615/1998, batizada Lei Pelé).

133
nente e orientada corretamente; participativo e ativo na sociedade;
- Reconhecer as possibilidades de ação de si - Oportunizar atividades físicas às pessoas com
mesmo e dos outros, estabelecendo relações necessidades especiais, respeitando seus limites
construtivas, de respeito mútuo, dignidade e e habilidades;
solidariedade, repudiando qualquer atitude de
- Viabilizar o desenvolvimento das habilidades
violência e preconceito, respeitando a individu-
psicomotoras que proporcionem ao homem
alidade e as habilidades das pessoas;
o bem-estar físico e emocional, levando-o ao
- Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da equilíbrio integral e ao hábito do exercício físico
pluralidade de manifestações da cultura corpo- como parte integrante de sua vida;
ral regional, nacional e mundial, percebendo-a
- Encaminhar possíveis talentos para as institui-
como recurso valioso para integrar pessoas de
ções de iniciação esportiva e programas que
diferentes grupos sociais e étnicos;
contemplem o esporte na escola em horário ex-
- Reconhecer-se como elemento integrante do tracurricular.
ambiente, adotando hábitos saudáveis de higie-
- Estimular vivências e experiências do movimen-
ne, alimentação e atividades corporais, relacio-
tar-se, desenvolvendo conhecimento e respeito
nando-os com os efeitos sobre a própria saúde e
ao seu próprio corpo e ao corpo do outro, per-
a melhoria da saúde coletiva;
cebendo que o nosso corpo é portador de lin-
- Detectar, prevenir e solucionar problemas de or- guagens utilizáveis nos processos de interação
dem corporal em diferentes contextos, regulan- social.
do e dosando o esforço em um nível compatível
- Possibilita vivências e conhecimentos ligados a
com as possibilidades individuais, considerando
atividades físicas que permitam a interação so-
que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento
cial da Educação Física com a sociedade (família,
das competências corporais decorrem de per-
comunidade, bairro, etc.).
severança e regularidade e devem ocorrer de
modo saudável e equilibrado; - Enfocar a diversidade cultural regional para a
formação de identidades, através da atividade fí-
- Reconhecer condições de trabalho que com-
sica, considerando-se os aspectos de relação ho-
prometam os processos de crescimento e de
mem-natureza, percebendo como a Educação
desenvolvimento, não as aceitando para si nem
Física possa atuar para respeitar a diversidade
para os outros, reivindicando condições de vida
cultural e manutenção e conservação do meio
digna, como um cidadão participativo e ativo na
ambiente.
sociedade em que vive;
- Proporcionar vivências e experiências, através
- Conhecer a diversidade de padrões de saúde,
da atividade física a partir, da compreensão das
beleza e desempenho que existem nos diferen-
múltiplas linguagens corporais, partindo da di-
tes grupos sociais, compreendendo sua inserção
versidade de situações étnicas através da utiliza-
dentro da cultura em que são produzidos, anali-
ção de jogos, danças, lutas, esporte, mímica, etc.
sando criticamente os padrões divulgados pela
mídia e evitando o consumismo e o preconceito; - Proporcionar o entendimento da relação entre
a atividade física e as diversas linguagens artís-
- Conhecer, organizar e interferir no espaço de
ticas, promovendo a formação e o desenvolvi-
forma autônoma, bem como reivindicar locais
mento do senso estético possibilitando o conhe-
adequados para promover atividades corporais
cimento crítico aos padrões de beleza impostos/
de lazer, reconhecendo-as como uma necessida-
criados.
de do ser humano e um direito do cidadão, em
busca de uma melhor qualidade de vida. Neste sentido, o desafio maior será o estabelecimen-
to da relação entre os objetivos e o desenvolvimento
Para alcançar os objetivos, durante as aulas de Educa-
das competências e habilidades.
ção Física, os professores devem:
- Proporcionar aos educandos o conhecimento e
o reconhecimento de si mesmo como cidadão

134 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Compreender a relevância da Educação Fí-


- Vivências motoras que ampliem sica Escolar na construção da identidade
o repertório coeso do movimen- da cultura corporal de movimento, pro-
to através da coordenação moto- movendo intervenções e transformações
ra ampla, coordenação motora de conceitos, procedimentos e atitudes
fina, esquema corporal, estrutu- das práticas regionais, nacional e mundial
ração espaço temporal e outras. que promovam o desenvolvimento das di-
mensões bio-psico-social, cultural, política
linguagem da Cultura Esportiva:
e afetiva do ser humano, enquanto sujeito
- A linguagem dos movimentos das práticas motoras e das relações sociais;
do corpo em jogos infantis po-
- Perceber e vivenciar as diferentes possibili-
lINGUAGEm E pulares regionais com e sem ma-
dades das manifestações corporais, adqui-
INTERAÇÃO teriais explorando a expressão
ridas de forma ampla e ou específica;
corporal como elemento de lin-
guagem. - Adquirir conhecimentos dos movimentos
corporais e perceber a necessidade de or-
Dança e Expressões Rítmicas:
ganização individual e coletiva para o de-
- A utilização do corpo para produzir senvolvimento dos jogos e brincadeiras
diferentes sons. regionais;
Cultura Corporal e Saúde: - Desenvolver habilidades de explorar e re-
- O reconhecimento da importân- conhecer de sons por meio do próprio cor-
cia dos cuidados com o próprio po;
corpo. - Adquirir hábitos saudáveis de higiene cor-
poral;

linguagem Corporal: - Vivenciar e perceber as diferentes formas


- Ampliação das potencialidades de movimentação corporal de acordo com
motoras através das habilidades as potencialidades motoras individuais;
motoras fundamentais locomo- - Respeitar o outro e as regras pré estabeleci-
toras (Diferenças e semelhanças das dos jogos ou brincadeiras;
entre as formas de movimentar-
se das pessoas). - Demonstrar atitude de cooperação, respei-
to e companheirismo de forma a estruturar
linguagem da Cultura Esportiva:
o caráter individual;
- Jogos de perseguição e brinca-
deiras trabalhados com regras - Adquirir confiança através da expressão
de convivência; corporal dos movimentos gestuais e rítmi-
cos;
PRÁTICAS - Entendimento de atitudes positi-
SOCIAIS vas em valores humanos através - Ter a consciência sobre a necessidade de
de jogos cooperativos. cuidados com a higiene e conservação dos
Dança e Expressões Rítmicas: locais utilizados para as práticas esportivas
e sociais.
- A Linguagem corporal produ-
zida através da dança folclórica
manifestada em seu município.
Cultura Corporal e Saúde:
- O reconhecimento da importân-
cia da higiene e preservação dos
espaços sociais de convivência
da escola (locais disponibilizados
para a Educação Física).

135
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Vivenciar o próprio equilíbrio corporal nos


mais variados tipos de ambientes;
- Desenvolvimento da compre-
ensão corporal do equilíbrio em - Conhecer e vivenciar os diferentes jogos e
diferentes tipos de relevos e am- brinquedos cantados realizadas pelos seus
bientes (Ambientes naturais e familiares e em diferentes regiões;
ambientes produzidos pelo ho-
- Adquirir o gosto pelas frutas regionais e
mem).
Perceber a importância delas para uma ali-
Linguagem da Cultura Esportiva: mentação saudável.
- Brincadeiras e jogos tradicionais
realizados em ambientes diver-
Meio Ambiente sos (resgate das vivências fami-
e Diversidade liares).
Cultural Dança e Expressões Rítmicas:
- Percepção e resgate dos brin-
quedos cantados (cantigas de
rodas) que vinculem em seu con-
texto o meio ambiente e a diver-
sidade cultural.
Cultura Corporal e Saúde:
- Diversidade social e cultural das
formas de alimentação e seus
reflexos nas condições gerais de
saúde (frutas da região).

Linguagem Corporal: - Vivenciar as diferentes ações do corpo no


espaço, tanto no movimento individual
- Ampliação das vivências corpo-
quanto nas atividades em grupo;
rais das condutas psicomotoras
básicas compreendendo os ele- - Vivenciar de forma lúdica, diferentes traje-
mentos constituintes das múlti- tos explorando as noções de altura, distân-
plas linguagens da estruturação cia e tempo de percurso;
espacial, temporal, da organiza-
- Vivenciar a diversidade rítmica e sua reper-
Múltiplas ção espaço-temporal e demais
cussão no corpo;
Linguagens ações psicomotoras.
- Desenvolver a expressão corporal Expres-
Linguagem da Cultura Esportiva:
sar de forma gestual ações diversas;
- Vivência das diferentes lingua-
- Conhecer a dramatização por meio de pe-
gens corporais através da ini-
ças teatrais, possibilitando conhecimento
ciação ao atletismo (corridas e
lúdico de temas sociais;
saltos) através de jogos pré- des-
portivos. - Conhecer sobre os hábitos posturais e os
benefícios malefícios para o corpo.

136 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Dança e Expressões Rítmicas:


- A corporeidade através de movi-
mentos rítmicos;
- Possibilidades de expressão cor-
poral através de Mímicas repre-
sentando os diferentes povos,
múlTIPlAS profissões e etnias;
lINGUAGENS - Representação de atividades so-
ciais através da Dramatização.
Cultura Corporal e Saúde:
- Entendimento das possibilida-
des posturais em situações di-
versas (sentado, caminhando e
ao carregar objetos).

linguagem Corporal: - Demonstrar diversos tipos de coordena-


ções simultaneamente;
- Detalhamento de pequenos mo-
vimentos humanos através da - Experimentar e criar ações variadas de mo-
coordenação óculo manual, viso vimentos corporais gímnicos;
motor e óculo pedal.
- Vivenciar a dramatização das histórias atra-
linguagem da Cultura Esportiva: vés do corpo;
- Percepção, recepção e criação - Perceber a necessidade de mastigar ade-
do movimento em diferentes quadamente os alimentos e analisar o con-
linguagens partindo da ginástica sumo de guloseimas e sua implicação da
ESTÉTICA DAS geral (solo e rolamentos). saúde.
lINGUAGENS
Dança e Expressões Rítmicas:
- Percepção e representação de
histórias dramatizando com o
corpo.
Cultura Corporal e Saúde:
- Reconhecimento da importância
da mastigação para a saúde e os
hábitos de mastigação (chicletes
e outros).

137
2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Compreender a relevância da Educação Fí-


sica Escolar na construção da identidade
- Ampliação das vivências das
da cultura corporal de movimento, pro-
Condutas psicomotoras e o reco-
movendo intervenções e transformações
nhecimento de criação do corpo
de conceitos, procedimentos e atitudes
no espaço (organização espacial,
das práticas regionais, nacional e mundial
organização temporal e estru-
que promovam o desenvolvimento das di-
turação espaço temporal), do
mensões bio-psico-social, cultural, política
corpo em movimento nas ações
e afetiva do ser humano, enquanto sujeito
óculo pedal.
das práticas motoras e das relações sociais;
Linguagem da Cultura Esportiva:
- Utilizar de forma harmoniosa o corpo em
- A linguagem dos movimen- diversas ações motoras através da experi-
tos do corpo em jogos infantis mentação de vivências psicomotoras;
populares (jogos que a criança
- Perceber que as diversas brincadeiras po-
brinca com outras crianças em
dem se manifestar em diferentes em am-
ambientes sociais).
Linguagem e bientes sociais;
Interação Dança e Expressões Rítmicas:
- Reconhecer o corpo como possibilidade de
- O corpo como elemento rítmico produção de sons reproduzindo os sons de
em atividades lúdicas individu- diversas formas;
ais, em duplas, e jogos coletivos
- Identificar as atitudes voltadas à manuten-
com destaque a produção de
ção da saúde através de reconhecimento
sons e ritmos através da imita-
de atitudes de higiene pessoal.
ção de sons (animais e persona-
lidades) e criação de sons com a
boca;
- O movimento rítmico do corpo
em brinquedos cantados.
- Cultura Corporal e Saúde;
- Reconhecimento e reforço de
atitudes voltadas à higiene pes-
soal.

138 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Possibilitar a ampliação das potencialida-


des motoras fundamentais estabilizadoras
- Experimentação de ações mo-
para domínio de ações rotineiras;
toras através de práticas de in-
teração social baseados nas Ha- - Perceber que as regras são acordos sociais
bilidades Motoras Fundamentais necessários nas diversas relações sociais e
estabilizadoras. que perder e ganhar é uma relação sadia
destas relações;
linguagem da Cultura Esportiva:
- Analisar e perceber a necessidade de ma-
- Regras dentro da diversidade so-
nutenção dos espaços disponíveis para a
cial através de jogos de disputa.
atividade física adequada;
(Estafetas e competições em ou-
tros formatos como em círculo). - Identificar os locais adequados, no ambien-
PRÁTICAS Perder e ganhar. te de entorno da sua residência, onde possa
SOCIAIS brincar com segurança.
Dança e Expressões Rítmicas:
- Reconhecimento e valorização
das personalidades que contri-
buíram historicamente para o
engrandecimento da dança.
Cultura Corporal e Saúde:
- Higiene e locais adequados para
a prática da atividade física no
bairro; (locais e horários para a
prática da atividade física( onde
posso brincar no meu bairro).

linguagem Corporal: - Reconhecer e dominar os dois lados do cor-


- Exploração de ações motoras po para utilização harmoniosa nos diversos
realizadas em ambientes verdes ambientes;
e espaços urbanos que possibi- - Despertar a criatividade de realizar brinca-
litem a experimentação da La- deiras de forma salutar em espaços abertos
teralidade e posicionamento no e fechados;
espaço/ Diferenças e semelhan-
ças entre lado dominante e não - Reconhecer a natureza com sua diversida-
dominante nas pessoas. de de sons e movimentos para compreen-
der a necessidade de manutenção da flora
linguagem da Cultura Esportiva:
e fauna;
- Possibilidades, recriação e cria-
ção de brincadeiras e jogos em - Experimentar as diferentes manifestações
mEIO AmBIENTE
ambientes abertos e fechados. da dança no estado de Rondônia;
E DIVERSIDADE
CUlTURAl Dança e Expressões Rítmicas: - Reconhecer a importância de agregar ao
- Conhecimento, identificação e cardápio alimentar legumes e hortaliças,
reprodução de diferentes sons principalmente aqueles que são de fácil
da natureza (flora e fauna); acesso.
- Diferentes estilos e ritmos de
danças populares de Rondônia.
Cultura Corporal e Saúde:
- Diversidade social e cultural das
formas de alimentação e seus
reflexos nas condições gerais de
saúde (legumes e hortaliças da
região).

139
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Perceber as diversas formas de manifesta-


- Manifestar corporalmente os ção das etnias e como o movimento esta
movimentos locomotores mani- inserido em todas e respeitando as particu-
pulativos para expressar as dife- laridades existentes;
rentes formas de etnias. - Utilizar os movimentos corporais para ini-
Linguagem da Cultura Esportiva: ciação da prática de atividades esportivas e
- Vivência das diferentes linguagens rítmicas;
corporais através de iniciação ao - Reconhecer os tipos de ritmos e sons que o
atletismo (provas de campo). corpo é capaz de produzir;
Dança e Expressões Rítmicas:
- Entender as diferentes maneiras de resolver
Múltiplas - Reforço dos movimentos rítmi- situações onde ocorram ferimentos em si
Linguagens cos do corpo, produzido através em outros.
do próprio corpo;
- Utilizar o corpo para represen-
tar diversas situações cotidianas
através de Mímica.
Cultura Corporal e Saúde:
- As diferentes formas de resolver
problemas relacionados aos so-
corros de urgência (pequenas
escoriações, cortes, arranhões e
ferimentos).

Linguagem Corporal: - Reconhecer seu corpo no espaço e nas dife-


- Utilização de atividades para per- rentes localizações de direção;
ceber, criar e orientar o corpo atra- - Utilizar a ginástica para aprimorar o contro-
vés de diferentes direções, distân- le corporal;
cias e posições (esquerda, direita,
em baixo, em cima, perto longe, - Criar ações motoras partindo de letras de
sob, dentro e fora, frente e trás). músicas;
Linguagem da Cultura Esportiva: - Reconhecer os alimentos que devem ser
- Percepção, recepção e criação consumidos em diferentes situações e
do movimento em diferentes lin- quantidades diárias.
guagens através da ginástica ge-
ral (parada de mãos, vela, ponte
Estética das e estrela).
Linguagens Dança e Expressões Rítmicas:
- Representação e construção de
movimentos partindo de letras
das músicas. (Construção e apre-
sentação de movimentos coor-
denados).
Cultura Corporal e Saúde:
- Os alimentos da cantina e os ali-
mentos oferecidos no refeitório
(noções de alimentos ricos em
gordura e alimentos que contém
vitamina, proteínas e carboidra-
tos).

140 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


3º ANO
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Compreender a relevância da Educação Fí-


- O corpo humano nas diferentes sica Escolar na construção da identidade
manifestações da velocidade, da cultura corporal de movimento, pro-
agilidade e força (as diferenças movendo intervenções e transformações
destas manifestações no ser hu- de conceitos, procedimentos e atitudes
mano). das práticas regionais, nacional e mundial
que promovam o desenvolvimento das di-
linguagem da Cultura Esportiva: mensões bio-psico-social, cultural, política
- Jogos de perseguição (vivência, e afetiva do ser humano, enquanto sujeito
lINGUAGEm E criação e estabelecimento de das práticas motoras e das relações sociais;
INTERAÇÃO regras).
- Desenvolver as capacidades físicas para uti-
Dança e Expressões Rítmicas: lização em diferentes situações rotineiras;
- Danças da Região Norte (histórico,
confecção de vestimentas e reco- - Desenvolver as capacidades físicas para uti-
nhecimento de passos básicos. lização em diferentes situações rotineiras;
Cultura Corporal e Saúde: - Reconhecimento das diferentes manifesta-
- Relação entre atividade física e ções culturais da região norte;
saúde (a hidratação durante as - Perceber que importância da hidratação
brincadeiras e jogos). através de bebidas saudáveis.

linguagem Corporal: - Desenvolver o controle do corpo em equi-


líbrio em todas as suas possibilidades de
- Compreensão, vivência e expe- ambientes;
rimentação das diversas formas
de equilíbrio (estático, dinâmico - Ampliar o repertório de Esportes Alterna-
e recuperado) de objetos e alter- tivos para aderência, bem como entender
nância de sensações de desequi- que o jogo pode ser realizado com foco
líbrio baseados em situações que apenas na diversão e no lazer, deixando de
ocorrem nos ambientes sociais. lado a competição;
linguagem da Cultura Esportiva: - Ser capaz de tomar atitudes salutares para
auxiliar pessoas em situações de risco;
- Vivência e reconstrução dos es-
portes socialmente aprendidos - Entender que algumas ações utilizadas para
(peteca/bolinha de gude, pipa/ brincadeiras podem causar perigos para a
papagaio, bets, boliche); saúde.
- Reconhecimento dos Jogos Coo-
perativos como possibilidade de
PRÁTICAS ação motora prazerosa e solidária.
SOCIAIS
Dança e Expressões Rítmicas:
- Conhecimento das manifesta-
ções rítmicas das comunidades
tradicionais locais (reconheci-
mento da dança para diferentes
situações do contexto).
Cultura Corporal e Saúde:
- As diferentes formas de resolver
problemas relacionados aos so-
corros de urgência (hemorragia
nasal e choque elétrico);
- O perigo do cerol para si e para
os demais. Os prejuízos que as
linhas de pipa/papagaio com ce-
rol causam para a sociedade.

141
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Refinar o desenvolvimento motor e visu-


- Aprimoramento da lateralidade al utilizando-se de diferentes situações do
visual e auditiva em relação ao ambiente;
posicionamento no espaço; - Reconhecer possibilidades de brincadeiras
- Vivência de diferenças e seme- através do reaproveitamento de materiais;
lhanças entre lado dominante e
- Reconhecer possibilidades de brincadeiras
não dominante nas pessoas.
através do reaproveitamento de materiais;
Linguagem da Cultura Esportiva:
- Ampliar seu repertório alimentício através
- Utilização e reaproveitamento
Meio Ambiente da utilização de partes de alimentos outro-
de materiais através da constru-
e Diversidade ra não comestíveis.
ção de brinquedos (sucatoteca).
Cultural
Dança e Expressões Rítmicas:
- Criar e recriar sons através de ins-
trumentos produzidos com suca-
ta (Bandinha).
Cultura Corporal e Saúde:
- O reaproveitamento dos alimen-
tos para a promoção da saúde.
(sucos e doces produzidos atra-
vés de cascas e sementes).

Linguagem Corporal: - Utilizar o controle corporal de forma har-


- Ampliação de experiências e do- moniosa, coerente e com menos gasto de
mínio das diferentes habilidades energia para ter acesso eficaz das habilida-
motoras fundamentais (locomo- des específicas;
toras, manipulativas e estabili- - Dominar as diversas formas de ocupar o
zadoras) garantindo a utilização tempo livre através de jogos sensoriais e
das diversas linguagens corpo- das danças no Brasil;
rais.
- Reconhecer as variações cardíacas e suas
Linguagem da Cultura Esportiva:
implicações com a conduta humana.
- Utilização dos jogos de salão e
Múltiplas sensoriais como possibilidade de
Linguagens lazer, recreação e esporte.
Dança e Expressões Rítmicas:
- Identificação e vivência das dan-
ças populares do Brasil
Cultura Corporal e Saúde:
- Percepção das alterações da
Frequência Cardíaca de acordo
com a diversidade de ambientes
durante o repouso e durante a
atividade física.

142 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Controlar o corpo em situações instáveis de


deslocamento aéreo;
- Domínio e resolução de situa-
ções que utilizem saltos horizon- - Utilizar o corpo como expressão de diferen-
tais, verticais e de uma altura. tes estilos de lutas;
linguagem da Cultura Esportiva: - Perceber as possibilidades de manifesta-
ções do movimento através das lutas e gi-
- Conhecimento, vivencia e dis-
nástica, com controle corporal e oportuni-
tinção dos diferentes estilos de
dades de atividade física;
lutas existentes no Brasil.
ESTÉTICA DAS - Reconhecer as maneiras posturais adequa-
Dança e Expressões Rítmicas:
lINGUAGENS das em situações cotidianas.
- Ginástica rítmica (bolas e cordas)
movimentos diversos e monta-
gem de coreografias.
Cultura Corporal e Saúde:
- Postura do corpo para a leitura,
escrita e ao utilizar aparelhos ele-
trônicos (computador, jogos ele-
trônicos/mine game, vídeo game
e outros).

4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Compreender a relevância da Educação Fí-


- O corpo humano nas diferentes sica Escolar na construção da identidade
manifestações das capacidades da cultura corporal de movimento, promo-
vendo intervenções e transformações de
físicas (flexibilidade) reconheci-
conceitos, procedimentos e atitudes das
mento das diferenças de flexibi- práticas regionais, nacional e mundial que
lidade nos indivíduos. promovam o desenvolvimento das dimen-
linguagem da Cultura Esportiva: sões bio-psico-social, cultural, política e afe-
- Linguagem dos movimentos do tiva do ser humano, enquanto sujeito das
corpo em jogos populares coletivos práticas motoras e das relações sociais;
de disputa e jogos pré-desportivos; - Participar de atividades corporais, reconhe-
lINGUAGEm E cendo e respeitando algumas de suas ca-
- Vivenciar variações, criar e modi- racterísticas físicas e de desempenho motor,
INTERAÇÃO ficar regras; bem como a de seus colegas, sem discrimi-
- Dança e Expressões Rítmicas; nar por características pessoais, físicas, sexu-
ais ou sociais;
- Identificação e experimentação
- Aperfeiçoar o desenvolvimento cognitivo,
das danças brasileiras oriundas afetivo e psicomotor, criando condições
de países Africanos. para compreensão e aplicação global para
A Cultura Corporal e Saúde: a competência e habilidades da área de Lin-
- Informações preliminares quan- guagem Códigos e suas Tecnologias;
to à importância do alongamen- - Manifestar atitudes positivas nas vivências
de atividades lúdicas, esportivas e expressi-
to e aquecimento na atividade
vas que viabilizem o desenvolvimento de va-
física. lores humanos no cotidiano escolar e social.

143
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Conhecer os limites e as possibilidades do


- Percepção do controle corporal próprio corpo de forma a poder controlar
através das vivências motoras algumas de suas atividades corporais com
conhecendo as mudanças de di- autonomia e a valorizá-las como recurso
reção e localização em diferentes para manutenção da sua própria saúde;
direções;
- Praticar esportes, jogos, atividades lúdicas
- Linguagem da Cultura Esportiva
e outras atividades corporais no sentido de
- Reconhecimento através de ativi-
afastar os educandos do ócio negativo e da
dades lúdicas da corrida com obs-
vulnerabilidade;
táculos, saltos e provas de pista;
Práticas - Dança e Expressões Rítmicas; - Vivenciar atividades rítmicas através de
Sociais - Representação, realização e re- brinquedos cantados, músicas, danças, ins-
conhecimento das diferentes for- trumentos musicais para reprodução e cria-
mas da manifestação da cultura ção de movimentos, coreografias e aprimo-
musical brasileira através de ins- ramento da expressão corporal.
trumentos (berimbau, percussão,
ou outros da realidade in loco).
A Cultura Corporal e Saúde:
- As diferentes formas de resolver
problemas relacionados aos so-
corros de urgência (picadas de
insetos e animais peçonhentos).

Linguagem Corporal: - Refletir acerca do próprio desempenho e


- Possibilidade de aprimoramento dos demais, tendo como referência o esfor-
da velocidade de movimentos ço em si, prescindindo em alguns casos, do
e tempo de reação nas diversas auxílio do professor;
ações motoras.
- Praticar atividades físicas e esportivas em
Linguagem da Cultura Esportiva:
ambientes ecológicos naturais a fim de de-
- Reconhecimento e experimen-
senvolver atitudes positivas que viabilizem
tação de atividades como ca-
o desenvolvimento de valores humanos no
minhada ecológica, trilhas para
cotidiano escolar e social;
entendimento da consciência
Meio Ambiente ecológica como opção de lazer. - Vivenciar atividades rítmicas através da mu-
e Diversidade Dança e Expressões Rítmicas: sicas e da dança, para reprodução e criação
Cultural - Dramatização de situações coti- de movimentos, coreografias e aprimora-
dianas que envolvam a diversi- mento da expressão corporal;
dade cultural e o meio ambiente - Compreender a diferença de alimentos sau-
valorizando o contexto regional dáveis e não saudáveis e sua implicação na
(lendas e rituais). saúde.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Os alimentos industrializados
com maior consumo entre (crian-
ças e adolescentes) e as implica-
ções na saúde (biscoito, saldi-
nhos, refrigerantes, entre outros).

144 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Perceber o próprio corpo desempenho dos


- Experimentação vivências e utili- demais, tendo como referência o esforço
zação de diferentes capacidades em si, prescindindo em alguns casos, do
físicas (força muscular e força ge- auxílio do professor;
ral e específica). - Desenvolver as potencialidades do indiví-
linguagem da Cultura Esportiva: duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
- Atividades de Grandes jogos que tempo de lazer, sociabilidade, conservação
representem as diversidades re- da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
gionais e possam ser reproduzi- - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
das em outros ambientes; o desenvolvimento de valores humanos no
- As diversas linguagens das lutas cotidiano escolar e social;
múlTIPlAS
e artes marciais dentro de uma
lINGUAGENS - Adquirir o habito de hidratar-se durante a
abordagem lúdica e crítica le-
prática da atividade física e lazer.
vando em consideração a reali-
dade local.
Dança e Expressões Rítmicas:
- Montagem de coreografia e con-
fecção de vestimentas das dan-
ças folclóricas.
A Cultura Corporal:
- A atividade física, hidratação e
reidratação e sua relação com a
saúde e qualidade de vida.

linguagem Corporal: - Conhecer, valorizar, e desfrutar de algumas


das diferentes manifestações da cultura
- Aprimoramento da coordenação
corporal, adotando uma postura não pre-
motora para através do refina-
conceituosa ou discriminatória por razões
mento dos movimentos loco-
sociais, sexuais ou culturais;
motores melhorar as habilidades
complexas manipulativas. - Conhecer e analisar alguns padrões de es-
tética, beleza e saúde presentes no cotidia-
linguagem da Cultura esportiva:
no, buscando compreender sua inserção
- Participação de atividades pré- no contexto em que são produzidos opor-
ESTÉTICA DAS desportivas que associem condi- tunizando o debate e crítica aos padrões
lINGUAGENS ções motoras e físicas dos Espor- estéticos que incentivam o consumismo.
tes Básicos Comuns.
Dança e Expressões Rítmicas:
- Ginástica rítmica (arcos e fitas)
movimentos diversos e monta-
gem de coreografias.
A Cultura Corporal e Saúde:
- As transformações da sexualida-
de nas diferenças entre gêneros.

145
5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Vivenciar diferentes atividades corporais,


- Refinamento das vivências óculo procurando adotar uma atitude coopera-
manual e óculo pedal. tiva e solidária, sem discriminar os colegas
pelo desempenho ou por razões sociais,
Linguagem da Cultura Esportiva:
físicas, sexuais ou culturais;
- Reconhecimento, práticas e aná-
lise de situações pré-desportivas - Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de
de modalidades esportivas dos algumas das diferentes manifestações de
Esportes Básicos Comuns. cultura corporal presentes no cotidiano;
Práticas Dança e Expressões Rítmicas: - Conhecer os limites do próprio corpo a fim
Sociais - As danças nos diferentes grupos de evitar acidentes e contusões na prática
sociais e na mídia. As implicações de atividades físicas e esportivas.
na sociedade (representação e
análise).
A Cultura Corporal e Saúde:
- As diferentes formas de resolver
problemas com acidentes e so-
corros de urgência relacionados
as atividades físicas e esportivas.

Linguagem Corporal: - Participar de vivências corporais reconhe-


- Perceber os limites e possibilida- cendo o corpo e suas possibilidades de
des em atividades que envolvam movimentos, respeitando os limites e po-
as habilidades motoras com- tencialidades das habilidades motoras sem
plexas (especializadas) ou com- discriminação físicas, culturais, sociais e de
binadas (saltar e bater, correr e gênero;
arremessar,saltar e girar, dentre - Vivenciar e apreciar os esportes, jogos, lutas
outras). e dança considerando o desenvolvimento
Linguagem da Cultura Esportiva: dos aspectos técnicos, táticos e estéticos no
- Os esportes na natureza e o reco- sentido de oportunizar o interesse e à prá-
nhecimento das possibilidades tica regular dessas atividades na vida dos
de utilização de espaços sociais educandos;
Meio Ambiente e da flora para a prática da ativi- - Conhecer a classificação dos alimentos e
e Diversidade dade física e lazer como ciclismo, sua importância para a saúde.
Cultural trilhas e corridas de orientação.
Dança e Expressões Rítmicas:
- Representação e construção de
vestimenta das diferentes mani-
festações da dança das regiões
brasileiras;
- Utilização de habilidades moto-
ras nas lutas, jogos e dança.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Pirâmide alimentar (com base na
atividade física) Proteínas, car-
boidratos e gorduras.

146 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Analisar movimentos da cultura corporal


- Experimentação dos diferentes do cotidiano a partir de elementos socio-
tipos de força (explosiva, isomé- culturais e biomecânicos;
trica e dinâmica). - Participar de atividades recreativas, coope-
linguagem da Cultura Esportiva: rativas e competitivas, respeitando as re-
- Identificação e análise dos es- gras, os colegas e o resultado, oportunizan-
portes alternativos individuais e do a experiências frustrantes que envolvem
as lutas e suas possibilidades no as disputas competitivas;
ambiente escolar (capoeira, judo, - Compreender a importância de da lingua-
tênis, natação, ciclismo, entre ou- gem corporal através da mensuração da
tros). frequência cardíaca antes e após a ativida-
múlTIPlAS Dança e Expressões Rítmicas: de física.
lINGUAGENS - As possibilidades pedagógicas
dos fundamentos e elementos
da ginástica no contexto escolar
utilizando materiais esportivos,
movimentos diversos e monta-
gem de coreografias como for-
ma de expressão corporal.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Trabalhando a linguagem corpo-
ral através da mensuração da fre-
qüência cardíaca. (entendimento
e experimentações da ação).

linguagem Corporal: - Perceber o corpo, não como um conjunto


- Organização e estruturação es- de partes, mas compreendendo suas pos-
paço temporal e suas implica- sibilidades manifestando corporalmente
ções nas diversas modalidades ações motoras harmoniosas que permitam
esportivas. a evolução progressiva dos gestos;
linguagem da Cultura Esportiva: - Conhecer e analisar alguns padrões de es-
- Reconhecimento, práticas e aná- tética, beleza e saúde presentes no cotidia-
lise de situações pré- desportivas no, buscando compreender sua inserção
de modalidades esportivas dos no contexto em que são produzidos opor-
ESTÉTICA DAS Esportes Básicos Comuns. tunizando o debate e crítica aos padrões
lINGUAGENS estéticos que incentivam o consumismo;
Dança e Expressões Rítmicas:
- Relacionar, conhecer e analisar - Valorizar a dança como expressão da cul-
as diferentes personalidades da tura corporal e suas possibilidades de mo-
música, da dança e suas influên- vimentos a fim de evitar discriminações fí-
cias levando em consideração a sicas (motoras), religiosas, culturais, sociais
realidade dos educandos. ou de gêneros;
A Cultura Corporal: - Praticar atividade física regular como forma
- Ampliação do conhecimento das de prevenir doenças.
modificações corporais e suas
implicações na atividade física.

147
6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Compreender a relevância da Educação Fí-


sica Escolar na construção da identidade
- Conhecimentos das estruturas
da cultura corporal de movimento, pro-
físico- anatômicas envolvidas no
movendo intervenções e transformações
movimento (função dos múscu-
de conceitos, procedimentos e atitudes
los na execução dos movimen-
das práticas regionais, nacional e mundial
tos);
que promovam o desenvolvimento das di-
- Compreensão das possibilidades mensões bio-psico-social, cultural, política
do movimento. e afetiva do ser humano, enquanto sujeito
A linguagem da Cultura Esportiva: das práticas motoras e das relações sociais;

- O esporte como forma integrante - Ampliar o conhecimento sobre corpo seus


do repertório motor identifican- sistemas, suas partes e suas funções, bem
do e executando os movimentos como e compreender a sua relação com o
e os fundamentos requeridos espaço e os objetos;
Linguagem e pelos esportes básicos comuns. - Compreender as possibilidades dos mo-
Interação Dança e Expressões Rítmicas: vimentos manifestando corporalmente
ações motoras harmoniosas que permitam
- Ampliação dos conhecimentos a evolução progressiva dos gestos;
sobre ás formas de conhecer as
possibilidades do corpo na dan- - Vivenciar atividades rítmicas através de mú-
ça: impulsionar, dobrar, flexionar, sicas, danças, instrumentos musicais para
contrair, elevar, alongar, relaxar, reprodução e criação de movimentos, co-
dentre outras; reografias e aprimoramento da expressão
corporal;
- Experiência de diferenciação en-
tre flexibilidade e alongamento. - Compreender a importância da atividade
física para promoção da saúde e qualidade
A Cultura Corporal e Saúde: de vida.
- Atividade Física e Exercício Físico
suas diferenças e possibilidades
para promoção da saúde e qua-
lidade de vida.

148 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem da Cultura Corporal: - Reconhecer as possibilidades motoras en-


quanto do indivíduo social, possibilitando-
- Reconhecimento e valorização
lhe o emprego útil do tempo de lazer, socia-
das experiências socioculturais.
bilidade, conservação da saúde e adoção
A linguagem da Cultura Esportiva: de hábitos saudáveis;
- Jogos populares, jogos pré-des- - Vivenciar atividades lúdicas e cooperativas;
portivos e introdução a esportes
- Manifestar atitudes positivas que viabilizem
alternativos;
o desenvolvimento de valores humanos no
- A contextualização histórica dos cotidiano escolar e social, trabalhados nas
esportes básicos comuns e sua práticas esportivas;
relação com as experiências cor-
- Compreender atitudes através das quais o
porais adquiridas.
educando demonstra o saber fazer, partin-
Dança e Expressões Rítmicas: do dos saberes adquiridos;
- Conhecimento, identificação e - Entender a importância de vivenciar hábi-
PRÁTICAS representação dos grupos so- tos saudáveis, higiene pessoal, alimentação
SOCIAIS ciais e a atividades rítmicas e ex- e atividades corporais, relacionando-os
pressivas para compreensão do com os efeitos sobre a própria saúde e de
respeito às diferenças. melhoria da saúde coletiva.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Higiene ambiental e pessoal
como forma de saúde coletiva;
- A instrumentalização de progra-
mas educacionais para prevenção
do sobrepeso e da obesidade;
- Conhecimento, acompanha-
mento e mensuração da fre-
qüência cardíaca (antes, durante
e após a atividades física).

149
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Relacionar problemas de ordem social a fim


de entender as diferentes culturas corpo-
- A influência dos estímulos sono-
rais nos contextos escolar e social;
ros e visuais para realização da
ação motora (tempo de movi- - Regular e dosar esforços em um nível com-
mento e tempo de reação). patível com as possibilidades, considerando
que o aperfeiçoamento e o desenvolvimen-
A Linguagem da Cultura Esportiva:
to das competências corporais decorrem de
- A natureza como fonte e local perseverança e regularidade e que devem
para a realização de esportes; ocorrer de modo saudável e equilibrado;
- As diversas atividades físicas e - Repudiar qualquer espécie de violência,
práticas de esportes em contato adotando atitudes de respeito mútuo, dig-
com a natureza. nidade e solidariedade nas práticas da cul-
Dança e Expressões Rítmicas: tura corporal de movimento;
Meio Ambiente - Compreender a importância da coopera-
e Diversidade - As manifestações rítmicas e cul-
turais afro-brasileiras como pro- ção com grupo em situações de emergên-
Cultural cia.
posta de valorização da cultura
corporal;
- O conhecimento de diferentes
grupos sociais e étnico, viven-
ciando as manifestações da cul-
tura popular brasileira, e em
particular da Região Norte como
fonte de aprendizagem de movi-
mentos e expressões corporais.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Conhecimentos e orientações de
como agir em situações de afo-
gamento e contusões etc.

150 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal Geral: - Resolver situações problema de ordem cor-


poral em diferentes contextos, regulando e
- Ampliação dos saberes sobre o
dosando o esforço em um nível compatível
crescimento e desenvolvimento
com as possibilidades, considerando que
corporal.
o aperfeiçoamento e o desenvolvimento
A linguagem da Cultura Esportiva: das competências corporais decorrem de
- Conhecimento e vivência dos es- perseverança e regularidade e que devem
múlTIPlAS portes básicos comuns, contex- ocorrer de modo saudável e equilibrado;
lINGUAGENS tualizando com as regras oficiais - Reconhecer condições de trabalho que
das modalidades esportivas. comprometam os processos de crescimen-
Dança e Expressões Rítmicas: to e desenvolvimento, não as aceitando
para si nem para os outros, reivindicando
- A importância da segurança e hi- condições de vida dignas.
giene nos diferentes locais pró-
prios para a prática do esporte e
da atividade física.

linguagem Corporal: - Conhecer, organizar e interferir no espaço


- As diferenças de somatotipo de de forma autônoma, bem como reivindicar
acordo com as modalidades espor- locais adequados para promover atividades
tivas nos Esportes Básicos Comuns. corporais de lazer, reconhecendo-as como
uma necessidade do ser humano e um di-
A linguagem da Cultura Esportiva:
reito do cidadão, em busca de uma melhor
- Noções de arbitragem dentro qualidade de vida;
dos Esportes Básicos Comuns;
- Conhecer a diversidade de padrões de saú-
- A Ginástica e suas diferentes mo- de, beleza e desempenho que existem nos
dalidades e suas contribuições diferentes grupos sociais;
para o desenvolvimento das ha-
- Compreender como são produzidos, os pa-
bilidades motoras de base;
drões estéticos e corporais produzido pela
- A Importância do Atletismo para mídia analisando-os criticamente a fim de
o desenvolvimento das habilida- evitar o consumismo e o preconceito.
ESTÉTICA DAS des dos movimentos naturais e
lINGUAGENS sua contribuição para as demais
modalidades esportivas.
Dança e Expressões Rítmicas:
- As diferentes manifestações e re-
presentações estéticas apresen-
tadas com ritmo e expressão nos
grupos sociais.
A Cultura Corporal e a Saúde:
- Reconhecimento e compreensão
das posturas assumidas no dia a
dia e suas implicações na saúde
(lordose, cifose e escoliose);
- Capacidade aeróbica e anaeróbi-
ca. Diferenças e benefícios para a
promoção da saúde.

151
7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Linguagem Corporal - Compreender a relevância da Educação


Física Escolar na construção da identidade
- Função dos ossos, músculos e ar-
da cultura corporal de movimento, promo-
ticulações na execução dos mo-
vendo intervenções e transformações de
vimentos.
conceitos, procedimentos e atitudes das
A Linguagem da Cultura Esportiva práticas regionais, nacional e mundial que
- O esporte como forma inte- promovam o desenvolvimento das dimen-
grante do repertório cultural sões bio-psico-social, cultural, política e
aprofundando e executando os afetiva do ser humano, enquanto sujeito
movimentos e os fundamentos das práticas motoras e das relações sociais;
básicos e táticos de ataque e de- - Perceber o corpo, não como um conjunto
fesa/Esporte Básico Comum. de partes, mas compreendendo suas pos-
Dança e Expressões Rítmicas sibilidades manifestando corporalmente
Linguagem e ações motoras harmoniosas que permitam
- Vivências, conhecimento e identifi- a evolução progressiva dos gestos motores;
Interação
cação dos diferentes tipos de dan-
ça de salão (elementos básicos). - Utilizar o esporte como meio de transfor-
mação social e cultural; aperfeiçoando os
A Cultura Corporal e a Saúde movimentos básicos; fundamentos técni-
- Atividade física para a promoção cos e táticos dos esportes da base comum;
da saúde. Obesidade; - Possibilitar a vivência de atividades cultu-
- As causas e conseqüências da rais através da dança, utilizando a tradição
obesidade; e a cultura local;
- A atividade física pode ser um fa- - Adotar atitudes que possibilitem o aprendi-
tor imprescindível no combate a zado de métodos e técnicas de prevenção
obesidade; à obesidade e manutenção de um corpo
saudável.
- As questões do controle do peso e
os fatores hormonais envolvidos.

Linguagem Corporal: - Vivenciar conhecimentos ligados a ativida-


des físicas que permitam a interação social
- Conhecimentos sobre o movi-
da Educação Física com a sociedade (famí-
mentar- se estudando as habili-
lia, comunidade, bairro, etc.);
dades motoras específicas envol-
vidas no movimento. - Experimentar na prática, os gestos e as ati-
tudes utilizadas na arbitragem, de acordo
A Linguagem da Cultura Esportiva:
Práticas com as regras oficiais da modalidade dos
Sociais - Aprofundamento do conheci- esportes da base comum;
mento de arbitragem e regras
- Compreender a diversidade cultural do seu
gerais;
entorno, através das diferentes manifesta-
- Análise das diferentes possibi- ções culturais da dança;
lidades sociais da dança e sua
- Atuar como sujeito ativo na sociedade re-
manifestação na sociedade.
conhecendo as possibilidades de lazer de
acordo com as leis vigentes.

152 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Dança e Expressões Rítmicas:


- A dança como possibilidade de
superação de preconceitos den-
tro das relações sociais entre ho-
mens e mulheres;
PRÁTICAS - A Cultura Corporal e a Saúde;
SOCIAIS
- O entendimento das partes da
pirâmide alimentar e a necessi-
dade de uma alimentação ade-
quada para os gastos energéti-
cos diários, respeitando as mais
diversas profissões.

linguagem Corporal: - Diversificar as ações motoras e esportivas


através das ambientes dos ecológicas e
- O corpo e sua relação com esta-
sustentáveis na natureza. as manifestações
tura e peso (procedimentos para
corporais.
obtenção do IMC/Índice de Mas-
sa Corporal); - Adotar atitudes que possibilitem o aprendi-
zado de métodos e técnicas de prevenção
A linguagem da Cultura Esportiva:
à obesidade e manutenção de um corpo
- Conhecimento, vivência e mon- saudável, incluindo hábitos alimentares de
tagem de percurso de Corrida de acordo com a sua cultura;
Orientação (Enduro a pé) e par-
- Conhecer, interagir e orientar sobre fatores
ticipação em trilhas ecológicas e
externos (meio ambiente) que provoquem
etc.
danos à saúde, através das doenças respira-
Dança e Expressões Rítmicas: tórias;
- Conhecer e interagir com dife- - Refletir acerca das necessidades coletivas
rentes grupos sociais e étnicos em relação à saúde reconhecendo o exer-
mEIO AmBIENTE
vivenciando as manifestações cício físico e a atividade física como meio e
E DIVERSIDADE
da cultura popular brasileira em instrumento destas necessidades.
CUlTURAl
particular da Região Norte para
aprendizagem de movimentos e
expressões corporais.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Conhecimentos e orientações de
como agir em situações na pre-
sença de doenças respiratórias
(asma, bronquite e alergias respi-
ratórias);
- O entendimento das partes da
pirâmide alimentar e a necessi-
dade de uma alimentação ade-
quada para os gastos energéti-
cos diários, respeitando as mais
diversas profissões.

153
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Participar de atividades corporais, estabele-


- O equilíbrio em plataformas ins- cendo relações equilibradas e construtivas
táveis para obtenção do reco- com os outros, reconhecendo e respeitan-
nhecimento postural e do corpo do características físicas e de desempenho
como um todo. de si próprio e dos outros, sem discriminar
por características pessoais, físicas, sexuais
A Linguagem da Cultura Esportiva:
ou sociais;
- Os diversos esportes de luta e
suas peculiaridades (ações moto- - Utilizar as lutas nas diversas manifestações
ras de acordo com a realidade). culturais como meio de transformação so-
cial e cultural; aperfeiçoando os movimen-
Dança e Expressões Rítmicas:
Múltiplas tos básicos e fundamentos técnicos.
Linguagens - Reconhecimento, valorização
e reprodução a capoeira como
dança;
- As danças como representação
da cultura: Afro-brasileira.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Análise e conhecimento da com-
posição de diferentes alimentos
com base nos rótulos, para o en-
tendimento de acesso a calorias
diárias.

Linguagem Corporal: - Entender como as atividades físicas propi-


- A relação das capacidades físicas ciam saúde e bem estar;
com a idade; (A diferenciação das - Aplicar na vida social o respeito aos diferen-
capacidades ao longo da vida). tes pontos de vista dentro de uma postura
A Linguagem da Cultura Esportiva: plural de valores éticos e morais como (res-
- Reconhecimento do potencial peito, solidariedade, autonomia, coopera-
do esporte no desenvolvimento ção e outros);
de atitudes e valores democráti- - Conhecer a diversidade de padrões de saú-
cos (solidariedade, respeito, au- de, beleza e desempenho que existem nos
tonomia, confiança, liderança); diferentes grupos sociais;
- O esporte como contribuição
- Compreender como são produzidos, os pa-
para a formação do ser humano;
drões estéticos e corporais produzido pela
- Esportes alternativos (skate, pa- mídia analisando-os criticamente a fim de
Estética das tins, Le parcu, paraquedismo,
Linguagens evitar o consumismo e o preconceito;
dentre outros).
Dança e Atividades Expressivas:
- Influências da mídia nas formas
de dançar;
- As danças vinculadas na mídia e
sua influencia no modelo cultu-
ral de atitudes.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Entendimento dos Distúrbios
Dismórficos Corporais e a ado-
lescência;
- Os padrões estéticos e a socieda-
de.

154 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Compreender a relevância da Educação


Física Escolar na construção da identidade
- A coluna vertebral e sua implica-
da cultura corporal de movimento, promo-
ção na estruturação corporal e
vendo intervenções e transformações de
reconhecimento da postura.
conceitos, procedimentos e atitudes das
A linguagem da Cultura Esportiva: práticas regionais, nacional e mundial que
- O esporte como forma integran- promovam o desenvolvimento das dimen-
te do repertório cultural conhe- sões bio-psico-social, cultural, política e
cendo e executando estratégias afetiva do ser humano, enquanto sujeito
básicas de jogo de cada moda- das práticas motoras e das relações sociais;
lidade os Esportes Básicos Co- - Reconhecer a necessidade de trabalhar
muns; através de exercícios físicos a correção pos-
- Entendimento de preenchimen- tural;
to de súmulas dos Esportes Bási- - Desenvolver as potencialidades do indiví-
cos Comuns. duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
lINGUAGEm E Dança e Expressões Rítmicas: tempo de lazer, sociabilidade, conservação
INTERAÇÃO da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
- A dança como meio de desen-
volvimento de valores e atitudes - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
(afetividade, confiança, criativi- o desenvolvimento de valores humanos no
dade, sensibilidade, respeito às cotidiano escolar e social;
diferenças, inclusão). - Conhecer o próprio corpo e dele cuidar,
A Cultura Corporal e Saúde: valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualida-
- Os efeitos do exercício físico so- de de vida e agindo com responsabilidade
bre o organismo e a saúde: be- em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
nefícios, riscos, indicações e con-
traindicações;
- Reconhecimento do exercício
físico para a prevenção e reabi-
litação das doenças crônico-de-
generativas (diabetes, dislipide-
mias, entre outros).

155
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Desenvolver as potencialidades do indiví-


- Perceber o corpo e o desempe- duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
nho físico motor como referência tempo de lazer, sociabilidade, conservação
do esforço realizado. da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
A Linguagem da Cultura Esportiva: - Vivenciar o esporte em suas diversas moda-
- Entendimento e análise do espor- lidades, respeitando as regras como forma
te e sua manifestação de violên- de desenvolver atitudes éticas e de conví-
cia nos espaços competitivos e vio social;
nas torcidas; - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
- Análise crítica da supervaloriza- o desenvolvimento de valores humanos no
ção do esporte como espetáculo. cotidiano escolar e social;
Práticas Dança e Expressões Rítmicas: - Repudiar qualquer espécie de violência,
Sociais - Organização de situações que adotando atitudes de respeito mútuo, dig-
possibilitam a promoção e reali- nidade e solidariedade nas práticas da cul-
zação de mostras de danças para tura corporal de movimento.
a comunidade escolar e comuni-
dade geral.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Conhecimento e análise de hábi-
tos e uso de drogas lícitas e ilícitas
e suas implicações na saúde;
- Reconhecimento da Ginástica
laboral para saúde do trabalhador
com vivência das ações motoras.

A Linguagem Corporal: - Desenvolver as potencialidades do indiví-


- Entendimento dos planos sagitais duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
e as possibilidades de trabalhar as tempo de lazer, sociabilidade, conservação
Habilidades motoras. da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
A Linguagem da Cultura Esportiva: - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
- O Conhecimento e Possibilidades o desenvolvimento de valores humanos no
pedagógicas de esportes alterna- cotidiano escolar e social;
tivos e emergentes; - Entender o meio ambiente e sua relação
- Entendimento dos diferentes ti- com os espaços físicos destinados a práti-
pos de provas do atletismo; cas esportivas e de lazer e sua contribuição
para prevenção dos recursos naturais;
Meio Ambiente - A importância da prática Esporti-
e Diversidade va na natureza. - Conhecer, organizar e interferir no espaço
Cultural Dança e Expressões Rítmicas: de forma autônoma, bem como reivindicar
- Conhecimento e interação com locais adequados para promover atividades
diferentes grupos sociais e étni- corporais de lazer, reconhecendo-as como
cos, vivenciando as manifesta- uma necessidade do ser humano e um di-
ções da cultura popular brasileira reito do cidadão, em busca de uma melhor
da Região norte como fonte de qualidade de vida.
aprendizagem de movimentos e
expressões corporais.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Noções de procedimentos bási-
cos de primeiros socorros em lu-
xações e desmaios.

156 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

linguagem Corporal: - Desenvolver as potencialidades do indiví-


duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
- Atribuição de sentidos e planos,
tempo de lazer, sociabilidade, conservação
formas e localização na relação
da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
espaço- temporal.
- Manifestar atitudes positivas que viabilizem
A linguagem da Cultura Esportiva:
o desenvolvimento de valores humanos no
- Esportes Alternativos conheci- cotidiano escolar e social;
dos;
- Conhecer e valorizar a pluralidade do patri-
- Vivência e história do xadrez mônio sociocultural brasileiro, bem como
como esporte; aspectos socioculturais de outros povos e
- Esportes Alternativos de ativida- nações, posicionando-se contra qualquer
des com raquete como: (tênis de discriminação baseada em diferenças cul-
mesa, tênis, padle, squash) e suas turais, de classe social, de crenças, de sexo,
possibilidades, regras e vivên- de etnia ou outras características individu-
cias no ambiente escolar. ais e sociais;

Dança e Expressões Rítmicas: - Reconhecer condições de trabalho que


comprometam os processos de crescimen-
múlTIPlAS - Dramatização, através do mo- to e desenvolvimento, não as aceitando
lINGUAGENS vimento, de fatos, de histórias e para si nem para os outros, reivindicando
fantasias; condições de vida dignas.
- Experimentos de ritmos de ou-
tros países;
- Composição de coreografias a
partir de temas, materiais ou mú-
sica;
- Conhecimento e ampliação das
vivências corporais dos movi-
mentos culturais de Rondônia
(quadrilha, Boi- Bumbá, e etc.).
A Cultura Corporal e Saúde:
- Situações no trabalho que preju-
diquem ou promovam a saúde e
a qualidade de vida;
- Reconhecimento de hábitos, ro-
tinas e postura inadequadas.

157
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal: - Solucionar problemas de ordem corporal


em diferentes contextos, regulando e do-
- As mudanças corporais prove-
sando o esforço em um nível compatível
nientes do seu crescimento e de-
com as possibilidades, considerando que
senvolvimento;
o aperfeiçoamento e o desenvolvimento
- Ginástica em grupo e suas possi- das competências corporais decorrem de
bilidades no ambiente escolar. perseverança e regularidade e que devem
A Linguagem da Cultura Esportiva: ocorrer de modo saudável e equilibrado;

- Conhecimento e vivências da - Proporcionar o descobrimento de diversas


ginástica em grupo localizada: práticas de ginástica como forma de ex-
(aula de glúteo, GAP, super local, pressão corporal e desenvolvimento das
entre outras). habilidades especializadas;

Dança e Expressões Rítmicas: - Conhecer a diversidade de padrões de saú-


de, beleza e desempenho que existem nos
- Conhecimento e vivências da gi- diferentes grupos sociais, compreendendo
Estética das
nástica aeróbica em grupo como sua inserção dentro da cultura em que são
Linguagens
forma de expressão corporal (ae- produzidos, analisando criticamente os pa-
róbica, step, circuitos, aero rit- drões divulgados pela mídia e evitando o
mos, dentre outras). consumismo e o preconceito.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Análise crítica dos padrões de
beleza, estética e desempenho
em detrimento à saúde e as die-
tas como recursos para atingir
estes padrões impostos pela mí-
dia;
- Compreensão da influência dos
modismos na história local e sua
influência na saúde;
- O Sedentarismo e seus efeitos.

158 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Linguagem Corporal; - Compreender a relevância da Educação Fí-


sica Escolar na construção da identidade
- Noções de antropometria e do
da cultura corporal de movimento, pro-
crescimento corporal e sua rela-
movendo intervenções e transformações
ção com conhecimento do corpo
de conceitos, procedimentos e atitudes
e da comunicação não verbal;
das práticas regionais, nacional e mundial
- Análise e avaliação das principais que promovam o desenvolvimento das di-
medidas antropométricas. mensões bio-psico-social, cultural, política
A linguagem da Cultura Esportiva: e afetiva do ser humano, enquanto sujeito
das práticas motoras e das relações sociais;
- O esporte como forma integran-
te do repertório cultural, conhe- - Reconhecer as diversas posturas do indiví-
cendo e executando o refina- duo e o benefício da prática da atividade
lINGUAGEm E mento das estratégias de jogo física como prevenção a desvios posturais;
INTERAÇÃO de cada modalidade/E.B.C. - Desenvolver as potencialidades do indiví-
Dança e Expressões Rítmicas: duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
tempo de lazer, sociabilidade, conservação
- Conhecimento e experimenta- da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
ção da dança moderna e a reali-
dade no Brasil. - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
o desenvolvimento de valores humanos no
A Cultura Corporal e Saúde: cotidiano escolar e social;
- A importância da atividade física - Conhecer o próprio corpo e dele cuidar,
ao longo da vida; valorizando e adotando hábitos saudáveis
- Sedentarismo e obesidade: ris- como um dos aspectos básicos da qualida-
cos à saúde. de de vida e agindo com responsabilidade
em relação à sua saúde e à saúde coletiva.

linguagem Corporal:
- A importância dos exercícios e
métodos de alongamento e as
estruturas neuromusculares en-
volvidas para o desenvolvimento
da cultura corporal.
A linguagem da Cultura Esportiva:
PRÁTICAS - Identificação dos principais
SOCIAIS eventos esportivos e seus objeti-
vos;
- Identificação e realização das di-
ferentes formas de organização
de eventos esportivos na comu-
nidade escolar e na comunidade
geral;
- Dança e Expressões Rítmicas;

159
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Estudo das manifestações, co- - Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar


nhecimento e elaboração de da pluralidade de manifestações de cultura
coreografia que representam as corporal do Brasil e do mundo percebendo
culturais do movimento vindas -as como recurso valioso para a integração
do continente Americano (street entre pessoas e entre diferentes grupos so-
dance, hip hop, regaton, dentre ciais e étnicos;
outros);
- Desenvolver as potencialidades do indiví-
- A influência de artistas america- duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
nos na cultura mundial (artistas tempo de lazer, sociabilidade, conservação
Práticas pop). da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
Sociais
A Cultura Corporal e Saúde: - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
o desenvolvimento de valores humanos no
- Conhecimentos e orientações de
cotidiano escolar e social;
como agir em situações de para-
da cardíaca, choques térmicos e - Repudiar qualquer espécie de violência,
hemorragia; adotando atitudes de respeito mútuo, dig-
nidade e solidariedade nas práticas da cul-
- A Importância da ginástica corre-
tura corporal de movimento.
tiva como meio prevenção à des-
vios posturais como (escoliose,
lordose e cifose).

Linguagem Corporal: - Reconhecer no meio ambiente, espaços fí-


sicos naturais como forma e opção de ativi-
- O cultivo de atividades corporais
dade física, lazer e convívio social;
praticadas em ambientes aber-
tos e próximos da natureza. - Desenvolver as potencialidades do indiví-
duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
- Realização de testes para reco-
tempo de lazer, sociabilidade, conservação
nhecer o níveis de velocidade e
da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
diferentes manifestações na cul-
tura corporal. - Manifestar atitudes positivas que viabilizem
o desenvolvimento de valores humanos no
Linguagem da Cultura Esportiva:
Meio Ambiente cotidiano escolar e social;
e Diversidade - Conhecimento e vivência da re-
- Entender a importância do estilo de vida
Cultural gião Amazônica e a possibilidade
saudável para promoção da saúde e quali-
do turismo ecológico;
dade de vida.
- Opções de lazer com a natureza,
as oportunidades reais do esta-
do de Rondônia;
- O meio ambiente e as possibili-
dades de vivências em esportes
de aventura (tirolesa, rapel, esca-
lada, canoagem, e outros).

160 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Dança e Expressões Rítmicas:


- Conhecer e interagir com dife-
rentes grupos sociais e étnicos
vivenciando as manifestações
da cultura popular brasileira da
mEIO AmBIENTE Região Norte como fonte de
E DIVERSIDADE aprendizagem de movimentos e
CUlTURAl expressões corporais.
A Cultura Corporal e Saúde:
- Influência dos hábitos de vida
no desenvolvimento de cardio-
patias e a utilização do exercício
físico para a prevenção.

linguagem Corporal: - Manifestar atitudes positivas que viabilizem


o desenvolvimento de valores humanos no
- O exercício físico e sua relação
cotidiano escolar e social;
com a cultural corporal e conhe-
cimento das potencialidades do - Conhecer e valorizar a pluralidade do pa-
corpo em movimento; trimônio e aspectos sociocultural brasileiro
de outros povos e nações, posicionando-
- Os tipos de força: estática, dinâ-
se contra qualquer discriminação baseada
mica, isométrica, explosiva entre
em diferenças culturais, de classe social, de
outros.
crenças, de sexo, de etnia ou outras carac-
A linguagem da Cultura Esportiva: terísticas individuais e sociais;
- Compreender o esporte como - Vivenciar nos esportes, jogos, atividades lú-
uma opção de lazer (esporte par- dicas, e outras atividades corporais expres-
ticipação) e o entendimento do sivas, valorizando-as como recurso para
esporte como espaço de respei- usufruto do tempo disponível afastando-os
to às diferenças; do ócio negativo e da vulnerabilidade so-
cial;
- Esporte e inclusão (Paraolímpicos);
- Reconhecer condições de trabalho que
- Análise e compreensão do espor-
múlTIPlAS comprometam os processos de crescimen-
te rendimento em seus múltiplos
to e desenvolvimento, não as aceitando
lINGUAGENS aspectos (positivos e negativos).
para si nem para os outros, reivindicando
Dança e Expressões Rítmicas: condições de vida dignas.
- Valorização e ampliação das vi-
vências corporais dos movimen-
tos culturais de Rondônia (qua-
drilha, Boi-Bumbá).
A Cultura Corporal e Saúde:
- Análise do uso de intervenções
cirúrgicas da medicina estética
para obtenção de beleza;
- Procedimentos estéticos (uso de
medicamentos e aparelhos para
obtenção de beleza);
- A mídia como promotora e divul-
gadora de soluções milagrosas
para a obtenção do ideal de um
corpo perfeito.

161
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Linguagem Corporal Geral: - Solucionar problemas de ordem corporal


em diferentes contextos, regulando e do-
- O conhecimento do corpo e en-
sando o esforço em um nível compatível
tendimento acerca da realiza-
com as possibilidades, considerando que
ção de testes de força muscular
o aperfeiçoamento e o desenvolvimento
dos membros superiores e força
das competências corporais decorrem de
muscular dos membros inferio-
perseverança e regularidade e que devem
res.
ocorrer de modo saudável e equilibrado;
A Linguagem da Cultura Esportiva:
- Proporcionar o descobrimento de diversas
- Treinamento de força (muscula- práticas de ginástica;
ção) e suas possibilidades no am-
- Desenvolver as potencialidades do indiví-
biente escolar;
duo, possibilitando-lhe o emprego útil do
- Vivências dos Movimentos para tempo de lazer, sociabilidade, conservação
conhecimentos dos grupos mus- da saúde e adoção de hábitos saudáveis;
culares que são recrutados.
- Conhecer e valorizar a pluralidade do pa-
Estética das Dança e Expressões Rítmicas: trimônio e aspectos sociocultural brasileiro
Linguagens - Ampliação de vivências em gi- de outros povos e nações, posicionando-
nástica coletiva (step, aeróbicas se contra qualquer discriminação baseada
com movimentos de lutas, aeró- em diferenças culturais, de classe social, de
bica, ritmos, aero axé, dentre ou- crenças, de sexo, de etnia ou outras carac-
tros). terísticas individuais e sociais;

A Saúde e a Cultura Corporal: - Conhecer a diversidade de padrões de saú-


de, beleza e desempenho que existem nos
- Estética e saúde; diferentes grupos sociais, compreendendo
- Benefícios do treinamento de sua inserção dentro da cultura em que são
força para a saúde; produzidos, analisando criticamente os pa-
drões divulgados pela mídia e evitando o
- Alimentos energéticos e suple- consumismo e o preconceito.
mentos alimentares e sua rela-
ção com o corpo e a saúde;
- Compreensão e análise do uso
de substâncias artificiais ilícitas
para a estética.

162 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


ÁREA DE CONHECIMENTO: MATEMÁTICA

163
164 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
7. ÁREA DE CONhECImENTO: mATEmÁTICA

7.1. Caracterização da Área de matemática - 1º ao 9º Ano

Caracterizar a área de Matemática requer pontuar his- Esse movimento culminou com uma ilimitada crença
toricamente como se deu a aprendizagem dos povos na autonomia da ciência e da técnica, na imutabili-
antigos, bem como sua importância no mundo mo- dade das leis da natureza e da natureza do homem
derno e a necessidade de compreensão de como ela e acreditava-se que o conhecimento racional dessas
acontece nos dias de hoje com o significado através leis poderia conduzir o homem à emancipação, bem
de símbolos e leituras que dão conta de uma lingua- como a utilização técnica desses conhecimentos ga-
gem de vocabulário técnico específico da área. rantiriam o progresso da humanidade.
Para Platão e Aristóteles, a perplexidade nos move O método lógico-matemático, tornando-se o padrão
a buscar explicações sobre o mundo, procurando para qualquer conhecimento científico, identifica-se
e determinando as causas dos mais diversos fenô- aos poucos, com o próprio conceito de razão, mas,
menos. Por esse motivo, a humanidade desenvol- em meados do Século XX, vários pensadores críticos
veu vários tipos de conhecimento que foram sendo teceram profundas reflexões a essa ciência e às conse-
transmitidos ao longo das gerações, na sua maioria quências cruéis que a ilimitada crença no progresso e
oralmente e em rituais, mas também registrando nessa visão de racionalidade conduziu a humanidade.
de forma escrita muitos deles. Para eles a razão humana havia sido reduzida a mero
instrumento, posto a serviço de apenas um aspecto da
A filosofia, a ciência e os mitos são formas em que
racionalidade humana. Esta racionalidade segue suas
esse conhecimento explicativo sistematizou-se, a
leis próprias engolindo, no torvelinho de seus procedi-
partir principalmente da sensação e da reflexão.
mentos, as demais dimensões do humano. Aquilo que
A sensação ou observação é responsável pelas
uma vez fora proclamado a esperança de progresso e
ideias relacionadas com nosso aparelho sensorial,
de justiça, - a racionalidade moderna -, terminara tra-
pelo qual apreendemos as qualidades e proprieda-
zendo, em consequência, muitos sofrimentos, destrui-
des dos objetos do mundo exterior. Já a reflexão
ção e dor visíveis na Segunda Guerra Mundial.
é a apreensão daquilo que ocorre em nós mesmos
quando passamos a considerar o material já exis- Em sua obra Epistemologia e didática, Machado (1995)
tente em nosso intelecto. discute vários autores que vêm buscando essa “nova
tensão” entre as diferentes linguagens e a consciência
No início, ciência e filosofia se confundiam, fazendo
da importância da metáfora para a compreensão ou
da observação e da reflexão a busca pela verdade.
apreensão do significado de palavras, conceitos ou
Isso predominou até o século XVI, quando essas
teorias surge com muita força nos meios matemáti-
ideias começam a ser submetidas à experimenta-
cos, onde até já se construiu um novo objeto matemá-
ção. Com a Revolução Industrial, iniciada no sécu-
tico - as alegorias.
lo XVIII, a técnica (até então artesanal) passa a ser
influenciada pela ciência experimental, resultando Além disso, a legislação educacional atual chama a
na Tecnologia, que, por sua vez, contribui para o atenção para a necessidade de considerar a organiza-
desenvolvimento da pesquisa científica, a qual gera ção da proposta curricular de modo a não criar ruptu-
novos desafios para a Tecnologia, cujos resultados ras e tensões na continuidade do processo formativo
refletem em novas pesquisas, indefinidamente. ao longo da educação básica, especialmente após a
criação da escola de nove anos para o ensino funda-
Desvendar as leis naturais através de experimen-
mental (Resolução n. 04 da Câmara de Educação Bási-
tos e expressá-las claramente em símbolos formais
ca do Conselho Nacional de Educação, de 13 de julho
passou a ser o ideal da ciência moderna; vários pen-
de 2010).
sadores, como Bacon, Descartes e Kant, contribuí-
ram para a imposição do modelo de racionalidade Outra forma de organizar os conteúdos de aprendiza-
que passou a vigorar com o advento da ciência mo- gem é adotando o conceito de área de conhecimento
derna: o conhecimento matemático-geométrico, de Matemática que se caracteriza por privilegiar a lin-
guiado pelo método da indução empírica. guagem lógica-matemática.

165
Esse componente curricular é importante no contex- • Desenvolver a capacidade de resolução de pro-
to escolar, pela necessidade humana de compreen- blemas e promover o raciocínio e a comunica-
der, sistematizar e desmistificar os mais diversos fe- ção matemática;
nômenos na natureza, nos seres vivos e no universo.
• Estimular a investigação e desenvolver a capaci-
Portanto, a disciplina oportuniza a compreensão de
dade de desenvolver problemas;
fenômenos que envolvem pesquisas lúdicas, reso-
lução de problemas, jogos e experimentos. Propicia • Relacionar os conhecimentos matemáticos com
a compreensão das inter-relações entre os homens a cultura e as manifestações artísticas e literá-
nas expectativas de aprendizagem de conceitos, que rias;
funcionam como instrumento para ampliar as opor- • Relacionar os conhecimentos (aritméticos, ge-
tunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, ométricos, métricos, algébricos, estatística,
de participação mais ampla do cidadão no meio am- combinatório, probabilístico) entre eles e com
biente. outras áreas do conhecimento.
Assim, o processo de ensino aprendizagem de Ma-
temática valoriza a dúvida, a contradição, a diversi-
dade, o questionamento superando o tratamento CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
curricular dos conteúdos por eles mesmos, dando
prioridade a sua função social.
Os eixos temáticos de Matemática foram discutidos
Os técnicos e professores, por meio de discussões e a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais que
reflexões sobre o ensino de Matemática, chegaram à abordam que:
conclusão de que se faz necessária a construção de
um Referencial Curricular que enfatize as habilidades Atualmente, há consenso a fim de que os currículos
por eixos temáticos, as quais devem ser trabalhadas de Matemática para o Ensino Fundamental devam
gradativamente ao longo da vida escolar, priorizando contemplar o estudo dos números e das operações
a compreensão dos significados, buscando combater (no campo da Aritmética e da Álgebra), o estudo do
o excesso de mecanização. espaço e das formas (no campo da Geometria) e o
estudo das grandezas e das medidas (que permite
interligações entre os campos da Aritmética, da Álge-
OBJETIVOS bra, e da Geometria e dos outros campos do conhe-
cimento). Um olhar mais atento para nossa sociedade
mostra a necessidade de acrescentar a esses conteú-
A Matemática, segundo os PCN’s, deve contribuir dos aqueles que permitam ao cidadão “tratar” as in-
para a formação do cidadão em sua totalidade. formações que recebe cotidianamente, aprendendo
Sendo assim deve-se: a lidar com dados estatísticos, tabelas e gráficos, a
raciocinar utilizando ideias relativas à probabilidade
• Oportunizar a compreensão e transformação
e à combinatória. (PCN, 2001, p.49).
do mundo em que vivemos, seja a comunidade
local, o Município, o Estado, o País ou o Mundo;

166 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


1° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Construção do conceito de nú- - Ler, escrever e produzir em diferentes lin-


mero; guagens (verbal, matemática, gráfica, artís-
- Seriação; tica, corporal), para interagir com o outro,
expressando-se, interpretando, conside-
- Classificação;
rando a intencionalidade e usufruindo de
- Inclusão hierárquica reversibili- diversas situações de comunicação;
dade;
- Calcular resultado das operações funda-
- Sequenciação; mentais;
- Quantificação; - Ler e resolver situações problema envol-
- Relação termo a termo; vendo as operações fundamentais, mesmo
NúmEROS - Leitura e representação dos nú- que de forma não convencional;
meros de 0 a 99; - Reconhecer que uma situação problema
- Noção de dobro, triplo, metade; pode ser resolvida de diferentes maneiras;
- Sistema monetário (noções do - Construir o significado do número, a partir
dia a dia); de seus diferentes usos no contexto social;
- Situações matemáticas envol- - Identificar os números e suas representa-
vendo adição e subtração (atra- ções (algarismos arábicos);
vés de vivências de forma lúdica - Identificar o antecessor e o sucessor de um
e com registro através de dese- número;
nho); - Organizar os números em ordem crescente
- Estimativas. e decrescente.

- Medidas de tempo (ontem, hoje - Identificar e relacionar medida de tempo


e amanhã); nas suas atividades de rotina;
GRANDEzAS E - Noções de sistema de medida: - Identificar e comparar quantidades: maior
mEDIDAS massa, comprimento, tempo e e menor, mais e menos;
capacidade. - Identificar as unidades de medidas de com-
primento e de tempo.

- Relações topológicas (dentro, - Selecionar, organizar, relacionar, interpre-


fora, vizinho de, ao lado de, en- tar dados e informações representadas de
tre, ...); diferentes formas, para tomar decisões e
- Relações projetivas (esquerda, enfrentar situações- problema, articulando
direita, frente, atrás, embaixo, em com as várias áreas do conhecimento;
cima...); - Organizar dados e informações em gráficos
- Formas geométricas básicas (tri- e tabelas;
ângulo, retângulo, quadrado, cír- - Caracterizar figuras geométricas;
culo); - Identificar relações de posição entre pesso-
GEOmETRIA - Conceitos espaciais (fino, grosso, as e objetos no espaço;
áspero, liso, maior, menor, largo, - Localizar-se no espaço físico, estabelecen-
estreito,...); do relações topológicas e projetivas, iden-
- Deslocamento no plano e repre- tificando as formas naturais e construídas
sentação (usando como referên- pelo homem, dentro do campo visual da
cia Geografia e História); criança;
- Itinerário; - Dimensionar espaços percebendo relações
- Ponto de referência (localização de grandeza;
de pessoas e objetos). - Identificar e desenhar as formas geométri-
cas básicas.

167
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Gráficos: - Identificar informações apresentadas em


LINGUAGEM DA gráficos e tabelas;
- Leitura de imagens (calendário,
INFORMAÇÃO lista de chamada). - Coletar, explorar e organizar informações
de seu cotidiano, lendo e interpretando-as.

2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Números até 500; - Construir o significado do número a partir


de seus diferentes usos no contexto social,
- Situações-problema;
explorando situações matemáticas que se
- Adição e subtração; utilizam da linguagem oral e de registros
- Noções de multiplicação e divi- informais em situações do cotidiano;
são; - Ler, escrever e produzir em diferentes lin-
- Dobro e metade; guagens (verbal, matemática, gráfica, artís-
tica, corporal), para interagir com o outro,
- Sistema de numeração decimal; expressando-se, interpretando, conside-
- Composição e decomposição; rando a intencionalidade e usufruindo de
diversas situações de comunicação;
- Noções de números romanos;
- Identificar significados do número natural,
- Números ordinais. a partir da contextualização social;
NÚMEROS - Conhecer, interpretar e produzir escritas
numéricas, tendo em vista a compreensão
do sistema de escrita de numeração;
- Ampliar o uso de estratégias pessoais e/ou
convencionais na resolução de situações
-problema que envolvam as quatro opera-
ções;
- Ler e resolver situações problema mesmo
que de forma não convencional.
- Calcular resultado das operações funda-
mentais (adição e subtração);
- Identificar alguns dos significados das ope-
rações da divisão e da multiplicação.

- Noções de medidas de tempo - Identificar, relacionar e representar as me-


(hora, dia, semana, mês e ano), didas de tempo, massa, volume e compri-
GRANDEZAS E massa, volume, comprimento e mento nas suas atividades de rotina;
MEDIDAS valor (moeda).
- Relacionar as cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro aos seus valores cor-
respondentes.

168 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Relações topológicas (dentro, - Localizar-se no espaço físico, estabelecen-


fora, vizinho de, ao lado de, en- do relações topológicas e projetivas, am-
tre,...); pliando o universo geográfico;
- Relações projetivas (esquerda, - Identificar e interpretar gráficos e tabelas
direita, frente, atrás, embaixo, em simples;
cima...);
- Caracterizar as figuras geométricas;
- Formas geométricas básicas (tri-
ângulo, retângulo, quadrado, cír- - Identificar relações de posição entre pesso-
culo); as e objetos no espaço;
- Noções de gráficos e tabelas; - Reconhecer as grandezas mensuráveis e
- Classificação de sólidos que ro- suas unidades de medida correspondentes;
GEOmETRIA lam e não rolam; - Relacionar as cédulas e moedas do sistema
- Identificação nos sólidos dos monetário brasileiro aos seus valores cor-
cantos e quinas; respondentes.
- Conceitos espaciais (fino, grosso,
áspero, liso, maior, menor, largo,
estreito,...);
- Deslocamentos no plano e re-
presentação;
- Itinerário;
- Ponto de referência (localização
de pessoas e objetos, usando
como referência a Geografia).

3° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Leitura e representação até - Selecionar, organizar, relacionar, interpre-


1.500; tar dados e informações representados de
- Sequência numérica, valor posi- diferentes formas, para tomar decisões e
cional e ampliação dos números enfrentar situações- problema, articulando
ordinais; com as várias áreas do conhecimento;
- Números romanos até 30; - Interpretar e compreender o sistema de nu-
meração romana;
- Adição e subtração (cálculo men-
tal e escrito, exato e aproxima- - Interpretar e compreender o Sistema de
do); Numeração Decimal;
- Algoritmo, reagrupamento e - Ler, escrever e produzir em diferentes lin-
NúmEROS operação inversa; guagens (verbal, matemática, gráfica, artís-
tica, corporal), para interagir com o outro,
- Multiplicação e divisão;
expressando-se, interpretando, conside-
- Tabuada até dez, agrupamento, rando a intencionalidade e usufruindo de
operação inversa; diversas situações de comunicação;
- Dobro, triplo, quádruplo, meta- - Ampliar as noções de números, os procedi-
de, terça e quarta parte; mentos de cálculos pelo conhecimento das
- Sistema monetário; regularidades das operações e pela anteci-
- Situações matemáticas envol- pação e verificação de resultados, a fim de
vendo as quatro operações; desenvolver o raciocínio lógico;
- Prova real da adição e subtração. - Calcular o resultado das operações funda-
mentais.

169
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

Medidas de tempo (dia, semana, mês, - Relacionar as unidades de medidas do tem-


ano, hora e meia hora), comprimento, po;
massa, valor e capacidade.
- Relacionar os valores das cédulas e moedas
do Sistema Monetário Brasileiro;
- Desenvolver as habilidades perceptivas
GRANDEZAS E (sensibilidade, noção de tempo, noção de
MEDIDAS espaço);
- Identificar, relacionar e representar as me-
didas de tempo nas suas atividades de roti-
na;
- Realizar medições de temperatura, compri-
mento, massa e capacidade.

- Formas geométricas básicas (tri- - Caracterizar as figuras geométricas;


ângulo, retângulo, quadrado, cír-
- Identificar relações de posição entre pesso-
culo);
as e objetos no espaço;
- Sólidos geométricos (cubo, cilin-
- Realizar medições de temperatura, compri-
dro, cone, paralelepípedo, esfera
mento, massa e capacidade;
e pirâmide);
- Localizar-se no espaço físico, estabelecen-
GEOMETRIA - Deslocamento no plano e repre-
do relações topológicas e projetivas, iden-
sentação;
tificando as formas naturais e construídas
- Itinerário; pelo homem;
- Ponto de referência (localização - Perceber diferenças e semelhanças entre
de pessoas e objetos), usando sólidos e planos, estabelecendo relações
como referência a Geografia. com os objetos do seu cotidiano;
- Caracterizar as figuras geométricas.

- Organização de informações na - Organizar dados e informações em gráficos


forma de tabelas e gráfico; e tabelas;
- Elaboração de problemas a partir - Coletar, explorar e organizar informações
LINGUAGEM DA
de situações cotidianas; do seu cotidiano, lendo e interpretando-as.
INFORMAÇÃO
- Leitura, interpretação e constru-
ção de tabelas, gráficos e ima-
gens.

170 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Leitura e representação até - Ampliar o significado de números naturais


9.999; pelo seu uso em situações-problema e pelo
reconhecimento de relações e regularida-
- Números ordinais até 100º;
des, aprofundando os procedimentos de
- Sequência numérica; cálculo mental, escrito, exato e aproxima-
- Valor posicional; do;

- As quatro operações (tabuada - Construir o significado de número racional


até dez); e de suas representações (fracionária e de-
cimal), a partir de seus usos no contexto so-
NúmEROS - Noção de fração (metade, terça cial.
parte, quarta parte);
- Números decimais (adição e sub-
tração), relacionados com o siste-
ma monetário;
- Numeração romana até 1000;
- Situações matemáticas envol-
vendo as quatro operações com
números naturais.

- Medidas de tempo (dia, mês, - Reconhecer e utilizar unidades de medidas


ano, hora, meia hora, minuto, bi- convencionais em seu contexto social.
mestre e semestre, décadas, sé-
culos e milênios);
- Medidas de comprimento (me-
tro, centímetro, decímetro, centí-
metro e milímetro);
- Medida de distância: quilôme-
GRANDEzAS E tros;
mEDIDAS
- Perímetro e área;
- Medidas de capacidade (litro e
meio litro);
- Medida de superfície;
- Medidas de massa (quilo e meio
quilo);
- Sistema monetário.

171
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Formas geométricas básicas (tri- - Reconhecer figuras geométricas planas e


ângulo, retângulo, quadrado, cír- não planas, observando-as, construindo-as
culo); e representando-as no espaço;
- Sólidos geométricos (cubo, para- - Representar a posição e o deslocamento de
lelepípedo, cilindro, esfera, pirâ- pessoas ou de objetos num determinado
mide e cone); espaço;
GEOMETRIA - Deslocamentos no plano e re- - Reconhecer grandezas mensuráveis e esta-
presentação na malha quadricu- belecer relações entre as unidades de me-
lada (usando como referência a didas de uma mesma grandeza;
Geografia).
- Reconhecer o perímetro como a medida do
contorno de uma figura;
- Reconhecer área como medida de superfí-
cie.

- Organização de informações na - Coletar, explorar e organizar informações


forma de tabelas e gráficos; do seu cotidiano, lendo e interpretando-as;
- Estatística; - Ler e interpretar tabelas e gráficos;
LINGUAGEM DA - Leitura interpretação e constru- - Caracterizar as figuras geométricas.
INFORMAÇÃO ção de tabelas, gráficos e ima-
gens;
- Noção de combinatória em situ-
ações-problema.

5° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Leitura e representação até - Selecionar, organizar, relacionar, interpre-


999.999; tar dados e informações representados de
diferentes formas, para tomar decisões e
- As quatro operações com núme-
enfrentar situações- problema, articulando
ros naturais, sendo a multiplica-
com as várias áreas do conhecimento;
ção e a divisão por 2 algarismos;
- Compreender as regras do Sistema de Nu-
- Frações em quantidades con-
meração Decimal em qualquer ordem de
tínuas e descontínuas (equiva-
grandeza;
lência, adição e subtração com
mesmo denominador e com de- - Interpretar e produzir representações de
NÚMEROS
nominadores diferentes); números racionais na forma de fração ou
decimal;
- Operações de adição e subtração
com números decimais (relacio- - Identificar diferentes significados das fra-
nados com sistema monetário e ções;
de medidas);
- Construir o significado de número racional
- Porcentagem (noção relacionada e de suas representações (fracionária e de-
a frações equivalentes); cimal) a partir de seus diferentes usos no
contexto social, interpretando e produ-
zindo escritas;

172 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Situações matemáticas envol- - Resolver situações problema que envolvam


vendo as quatro operações com porcentagem;
números naturais e fracionários;
- Números naturais e, em alguns casos, racio-
NúmEROS - Múltiplos; nais.
- Divisores;
- Mínimo Múltiplo Comum (MMC).

- Medidas de tempo (milênio, sé- - Construir o significado das medidas a partir


culo, década e hora); de situações-problema que expressem seu
uso no contexto social e outras áreas do co-
- Medida de distância, quilôme-
nhecimento e possibilitem a comparação
tros;
de grandezas de mesma medida;
- Perímetro e área;
- Ler e interpretar tabelas e gráficos simples.
- Medidas de capacidade (litro e
GRANDEzAS E meio litro);
mEDIDAS - Medidas de comprimento (me-
tro, decímetro, centímetro, milí-
metro e perímetro);
- Medidas de massa (arroba, quilo,
meio quilo, grama e tonelada);
- Sistema monetário;
- Medidas de superfície – área;

- Formas geométricas básicas (tri- - Caracterizar as figuras geométricas


ângulo, retângulo, quadrado e
- Reconhecer figuras geométricas planas e
círculo);
não planas, observando-as, construindo-as
- Sólidos geométricos (cubo, para- e representando-as no espaço;
lelepípedo e cilindro);
- Representar a posição e o deslocamento de
GEOmETRIA - Deslocamentos no plano e re- pessoas ou de objetos num determinado
presentação; espaço;
- Posições das linhas retas. - Reconhecer o perímetro como a medida do
contorno de uma figura;
- Reconhecer área como medida de superfí-
cie.

- Organização de informações na - Coletar, explorar e organizar informações


forma de tabelas e gráficos; do cotidiano, lendo e interpretando- as;
- Leitura interpretação e construção - Ler e interpretar tabelas e gráficos;
de tabelas, gráficos e imagens;
lINGUAGEm DA - Compreender a situação-problema de pro-
INFORmAÇÃO - Noção de análise combinatória babilidade (moedas, dados, tangran).
em situações-problema;
- Probabilidade;
- Estatística.

173
6° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Números naturais; - Reconhecer a importância dos números:


quais são, onde são usados, dados históri-
- Números racionais positivos.
cos sobre eles, como são escritos e lidos no
sistema de numeração;
- Reconhecer a aplicação dos números natu-
rais na vida diária e suas diferentes formas
de utilização;
- Analisar, interpretar, formular e resolver
situações-problema em diferentes contex-
tos;
- Reconhecer que diferentes situações-pro-
blema podem ser resolvidas por uma única
operação e que eventualmente diferentes
operações podem resolver um mesmo pro-
blema;
- Reconhecer e aplicar as propriedades (co-
mutativa, associativa, distributiva...) das
NÚMEROS E operações como facilitadores na constru-
OPERAÇÕES ção das técnicas operatórias no exercício
da estimativa, cálculo mental e também do
cálculo exato, resolvendo operações com
números naturais e racionais por meio de
estratégias variadas;
- Estabelecer relações entre os números na-
turais, em situações-problema, tais como:
“ser múltiplo de”, “ser divisor de”;
- Determinar e aplicar MMC e MDC entre dois
ou mais números e utilizá-los na resolução
de problemas;
- Reconhecer e utilizar a linguagem matemá-
tica com clareza, precisão e concisão;
- Comparar dois números racionais, escritos
tanto na forma decimal como na forma fra-
cionária;
- Relacionar os números racionais positivos
na reta numérica.

174 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Formular e resolver situações-problema


que envolva a ideia fracionaria de parte-to-
do;
- Transformar dois ou mais denominadores
diferentes em iguais fazendo uso ou não do
(MMC);
- Representar frações equivalentes com de-
nominadores previamente escolhidos;
- Reconhecer, analisar, relacionar e comparar
frações com numerador maior, menor ou
igual ao inteiro;
NúmEROS E
OPERAÇõES - Reconhecer, analisar, interpretar, relacio-
nar, formular e resolver situações-proble-
ma (mentalmente ou por escrito, exato ou
aproximado), compreendendo diferentes
significados das operações, envolvendo
números naturais e racionais;
- Compreender e relacionar potenciação,
com expoente inteiro positivo, como mul-
tiplicação de fatores iguais;
- Compreender, operar e utilizar a potencia-
ção e suas propriedades operatórias e, em
particular, a de base 10 como notação.

- Formas planas e não planas; - Saber representar e nomear os elementos


básicos da geometria em situações práticas;
- Formas geométricas espaciais:
- Saber comparar grandezas da mesma natu-
- Polígonos: triângulos e quadrilá-
reza por meio de estratégias pessoais e uso
teros.
de instrumentos de medidas conhecidas:
fita métrica, régua, transferidor, braçada,
passos, palmo, etc.;
- Saber descrever retas e segmentos de re-
tas no plano e no espaço, e seus posiciona-
ESPAÇO E mentos;
FORmA
- Saber observar, reconhecer, distinguir e
classificar diferentes formas geométricas
em ambientes diversificados, como: corpos
redondos e poliedros; poliedros regulares
e não regulares; prismas, pirâmides e ou-
tros poliedros; círculos, polígonos e outras
figuras; número de lados dos polígonos;
medidas de ângulos e lados; paralelismo de
lados; eixo de simetria de um polígono;

175
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Saber identificar poliedros regulares e suas


planificações;
- Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal
e superior) de figuras tridimensionais;
- Saber reconhecer polígonos e seus elemen-
tos como parte de figuras espaciais;
- Saber reconhecer e diferenciar circunferên-
cia e círculo;
ESPAÇO E
FORMA - Saber identificar os elementos de uma cir-
cunferência: corda, raio, centro e diâmetro:
- Saber identificar, nomear, reconhecer e carac-
terizar polígonos regulares e seus elementos;
- Saber nomear quadriláteros de acordo com
suas características;
- Analisar, interpretar, formular e resolver situ-
ações-problema, envolvendo os diferentes
elementos da geometria plana e espacial.

- Tabelas, gráficos e fluxogramas; - Ler, reconhecer, interpretar e produzir tex-


tos a partir de dados expressos em recursos
- Médias aritméticas simples;
visuais e virtuais adequados (tabelas, gráfi-
- Noção de proporcionalidade e cos de “barras e colunas” e fluxogramas);
de porcentagem.
- Ler, reconhecer, interpretar e construir pla-
nilhas eletrônicas;
- Coletar, organizar, analisar e comparar da-
dos em tabelas e gráficos, utilizando essa
linguagem para obter conclusões com cla-
reza e precisão;
- Reconhecer que uma mesma situação pode
ser representada de várias formas;
TRATAMENTO
DA - Expressar oralmente e por escrito as con-
INFORMAÇÃO clusões obtidas na análise de gráficos e ta-
belas;
- Utilizar os dados coletados para resolução
de situações-problema do seu cotidiano;
- Compreender o processo de cálculo de mé-
dias aritméticas e a sua importância no dia
a dia;
- Compreender o significado da média como
um indicador da tendência de uma pesqui-
sa;
- Reconhecer que a porcentagem é uma fra-
ção com denominador 100.

176 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Unidades de medidas; - Identificar os diversos sistemas de medida


usados na atualidade como comprimento,
- Unidade de medida da informa-
massa, capacidade, área, volume, ângulo,
ção tecnológica;
tempo, temperatura, velocidade;
- Noções de sistema monetário.
- Saber manusear adequadamente os diver-
sos instrumentos de medida (padronizadas
ou não) fazendo uso da terminologia pró-
pria, como régua, escalímetro, compasso,
transferidor, esquadro, trena, relógios, cro-
nômetros, balanças para fazer medições;
- Selecionar os instrumentos e as unidades
de medida adequados à precisão que se re-
querem, em função de situações-problema;
- Saber reconhecer e saber estabelecer con-
GRANDEzAS E versões entre unidades de medida usuais
mEDIDAS (comprimento, massa, capacidade, tempo)
em resolução de situações-problema;
- Reconhecer as unidades de memória da
informática, como bytes, quilobytes, mega-
bytes, gigabytes e terabytes em situações
-problema;
- Saber resolver situações-problema envol-
vendo o sistema monetário brasileiro;
- Identificar e reconhecer sistemas monetá-
rios que não seja o brasileiro como dólar,
euro, peso;
- Saber utilizar os recursos tecnológicos
como instrumentos auxiliares na realização
de algumas atividades, sem anular o esfor-
ço da atividade compreensiva.

177
7° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Números Inteiros; - Saber reconhecer os números inteiros em


diferentes contextos: cotidianos e históri-
- Números Racionais;
cos;
- Equação e Inequação do 1º grau;
- Saber representar o conjunto dos números
- Razão e proporção; inteiros por meio dos símbolos + e – reco-
- Regra de três simples; nhecendo a sua existência e sua necessida-
de em situações-problema do dia a dia;
- Juros simples.
- Saber localizar e representar na reta numé-
rica os números inteiros e compreender a
simetria em relação à origem;
- Analisar, interpretar e resolver operações
com números inteiros na resolução de situ-
ações-problema;
- Identificar e utilizar as regularidades que
determinam as propriedades das opera-
ções numéricas;
- Relacionar a radiciação como a operação
inversa da potenciação e representar a radi-
NÚMEROS E
ciação em forma de potência com expoen-
OPERAÇÕES
te fracionário;
- Obter resultados de raízes quadradas e cú-
bicas, por meio de estimativas e arredonda-
mentos;
- Identificar números opostos ou simétricos
como dois números inteiros que possuem
o mesmo módulo e sinais contrários;
- Utilizar os conhecimentos adquiridos para
a localização de pontos com coordenadas
inteiras e/ou fracionárias na construção de
figuras no plano cartesiano;
- Compreender o conceito de frações e utili-
zá-las na resolução de problemas de diver-
sas naturezas;
- Calcular porcentagens em diversas situa-
ções-problema do cotidiano e resolver si-
tuações-problema que envolva porcenta-
gem, através de estimativas.

178 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Saber reconhecer e explorar relações de


interdependência entre grandezas cons-
truindo estratégias para resolver situações
envolvendo proporcionalidade;
- Identificar a natureza da variação de duas
grandezas diretamente proporcionais ou
inversamente proporcionais por meio de
estratégias variadas;
- Comparar e relacionar diferenças e seme-
lhanças entre os conjuntos: naturais, intei-
ros, racionais;
- Saber compreender a linguagem matemá-
tica como instrumento de representação
para auxiliar na resolução de problemas;
- Saber descrever alguns padrões numéricos
utilizando a linguagem matemática;
NúmEROS E - Saber escrever, reconhecer e resolver equa-
OPERAÇõES ções de 1º grau e sistemas de equações de
1º grau a partir de situações-problema;
- Compreender e utilizar desigualdades para
representar e analisar situações reais;
- Saber identificar, representar e interpretar
desigualdades usando corretamente os
símbolos e as propriedades;
- Saber encontrar soluções de inequações
provenientes de situações-problema usan-
do operações inversas e saber indicar as so-
luções por meio das diversas simbologias
de conjuntos;
- Aplicar conhecimentos de juros simples e
porcentagem, para avaliar, analisar e resol-
ver problemas da vida prática.

179
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Figuras planas e sólidos geomé- - Reconhecer poliedros, poliedros convexos


tricos: poliedros. e não convexos;
- Saber identificar e reconhecer o número de
faces, arestas e vértices;
- Reconhecer, nos poliedros convexos, a rela-
ção de Euler: V-A+F=2;
- Identificar os cinco únicos poliedros de Pla-
tão e perceber, como consequência, que
existem somente cinco poliedros regulares;
- Saber calcular a área das superfícies planas
por meio da composição e decomposição
das figuras;
- Conhecer e saber utilizar fórmulas de áreas
e de volumes das figuras geométricas bási-
cas;
- Identificar, resolver e analisar situações-pro-
blema que envolva perímetro e área;
- Saber reconhecer e distinguir, em contex-
tos variados, as formas bidimensionais e
ESPAÇO E tridimensionais;
FORMA - Saber relacionar um sólido com sua planifi-
cação e vice-versa;
- Saber representar e reconhecer diferentes
vistas (lateral, frontal e superior) de figuras
tridimensionais;
- Reconhecer a transformação de uma figu-
ra no plano por meio de reflexões, transla-
ções e rotações e identificar medidas que
permanecem invariáveis nessas transfor-
mações (medidas de lados, dos ângulos, da
superfície);
- Ampliar e reduzir figuras planas segundo
uma razão e identificar elementos que não
se alteram (medidas de ângulos) e dos que
se modificam (medidas dos lados, do perí-
metro e da área);
- Construir a noção de ângulo associada à
ideia de mudança de direção e pelo seu re-
conhecimento em figuras planas;
- Verificar que a soma dos ângulos internos
de um triângulo é 180º.

180 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Sistemas de medida; - Reconhecer, relacionar e utilizar as diversas


unidades de medidas de comprimento, de
- Áreas de figuras geométricas
área, de volume, de massa, de temperatura,
planas e espaciais.
de velocidade, de tempo etc. na resolução
de situações-problema variadas;
- Obtenção de medidas por meio de estima-
tivas e aproximações e decisão quanto a
resultados razoáveis dependendo da situa-
ção problema;
- Saber resolver problemas envolvendo situ-
ações do comércio, compreender o sistema
monetário brasileiro, bem como resolver si-
tuações-problema utilizando, além do real,
outras moedas como dólar, euro e peso;
- Saber resolver situações-problema envol-
vendo unidades agrárias;
- Fazer conversões, por meio de situações
-problema, de valores de moedas monetá-
rias como, por exemplo: real em euro, peso
GRANDEzAS E em dólar, dólar em real, entre outras;
mEDIDAS - Relacionar e registrar medidas de compri-
mento, de área e de volume utilizando as
unidades padrões e suas derivadas fazendo
as conversões entre elas;
- Saber relacionar e fazer estimativas a par-
tir de observações quanto à colocação da
mesma quantidade de líquido em frascos
de diferentes formas e tamanhos, áreas e
volumes de figuras distintas etc.;
- Reconhecer, compreender e utilizar a lin-
guagem das unidades de memória da infor-
mática, como bytes, quilo bytes, megaby-
tes e gigabytes em contextos apropriados
por meio da potenciação de base 10;
- Saber compor e decompor figuras planas
compreendendo suas equivalências;
- Calcular a área de figuras planas através de
figuras conhecidas ou por meio de estima-
tivas, utilizando a composição e decompo-
sição de figuras planas.

181
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Estabelecer fórmulas para o cálculo de áre-


as e de volumes a partir das figuras geomé-
tricas planas e espaciais básicas, por meio
de composição e/ou decomposição;
- Identificar, relacionar, comparar e calcular
áreas de figuras planas e volumes de figuras
espaciais;
GRANDEZAS E
MEDIDAS - Estabelecer relações nas representações
planas e espaciais, envolvendo a observa-
ção de figuras sob diferentes pontos de vis-
ta, construindo e interpretado suas repre-
sentações;
- Identificar, resolver, interpretar e analisar
situações-problema por meio das diversas
unidades de medida.

- Coleta de dados e construção de - Compreender e utilizar o Princípio Multipli-


tabelas e gráficos; cativo da Contagem em situações-proble-
ma que necessitarem, para sua resolução,
- Noções de técnicas de conta-
de contar grandes quantidades;
gem;
- Interpretar, calcular e resolver situações
- Noções de probabilidade e de
-problema, utilizando médias aritméticas
estatística.
simples ou ponderada de uma amostra de
dados e/ou tabelas e gráficos;
- Utilizar coleta de dados na interpretação e
resolução de situações-problema;
- Produzir textos a partir da leitura e inter-
TRATAMENTO
pretação de dados expressos em tabelas e
DA
gráficos de coluna, barra e setores;
INFORMAÇÃO
- Reconhecer a possibilidade de um evento
ocorrer e saber calcular a quantidade de
possibilidades existentes em um determi-
nado evento;
- Construir o espaço para uma amostra, uti-
lizando materiais manipulativos (moedas,
dados etc.), indicando a possibilidade de
sucesso de um evento pelo uso de uma ra-
zão;
- Calcular ou estimar e interpretar a probabi-
lidade de um evento ocorrer.

182 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Conjuntos numéricos; - Compreender as sucessivas ampliações dos


conjuntos numéricos como criação dos ho-
- Sistemas de equações;
mens em resposta aos problemas e à sua
- Cálculo Algébrico. resolução;
- Representar e localizar os números na reta,
se necessário, com o auxílio de régua e
compasso;
- Analisar, interpretar, formular e resolver si-
tuações-problema envolvendo os números
racionais e/ou irracionais;
- Aplicar procedimentos de cálculo mental
aproximado com arredondamento;
- Saber operar com números racionais e/ou
irracionais e utilizar essas operações na re-
solução de situações-problema;
- Calcular o valor de uma expressão numéri-
ca na resolução de situações problema ou
não;
NúmEROS E - Reconhecer e utilizar as propriedades ope-
OPERAÇõES ratórias dos diversos conjuntos numéricos:
adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação;
- Compreender e utilizar notação científica
em situações cotidianas para indicar “pe-
quenos e grandes números”;
- Compreender e utilizar a potenciação e ra-
diciação como operações inversas úteis na
resolução de problemas e representar as
raízes como potência com expoente fracio-
nário;
- Resolver e analisar situações-problema en-
volvendo porcentagem e proporcionalida-
de em diversos contextos, inclusive situa-
ção de acréscimo ou desconto, no cálculo
de juros etc.;
- Ler, interpretar e escrever uma determina-
da situação dada na linguagem coloquial
em linguagem matemática identificando
incógnitas e variáveis.

183
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Perceber que uma determinada situação pro-


blema pode ser resolvida por meio de, siste-
mas de equações;
- Produzir e interpretar diferentes escritas algé-
bricas - expressões de igualdades e desigual-
NÚMEROS E dades;
OPERAÇÕES - Formular, analisar, resolver e verificar a valida-
de de soluções de situações-problema cuja re-
solução podendo envolver cálculo algébrico;
- Saber realizar operações com expressões al-
gébricas e fazer uso dessas operações na reso-
lução de sistemas.

- Poliedros, polígonos e circunfe- - Seccionar figuras tridimensionais por um pla-


rência; no e analisar as figuras obtidas pelos secciona-
mentos utilizando recursos tecnológicos (tics);
- Perímetro e área de polígonos e - Analisar em poliedros a posição relativa de
círculo; duas arestas (paralelas, perpendiculares, re-
versas) e de duas faces (paralelas, perpendicu-
- Simetrias. lares etc.);
- Representar diferentes vistas (lateral, frontal
e superior) de figuras tridimensionais e reco-
nhecer as figuras representadas por diferentes
vistas, utilizando recursos tecnológicos (tics);
- Reconhecer e comparar ângulos;
- Construir, classificar e identificar os diversos
tipos de ângulos em relação às medidas e
posicionamentos (agudo, obtuso, rasos, adja-
centes, congruentes, complementares, e su-
plementares, alternos, correspondentes etc.)
em feixes de retas paralelas cortadas por retas
transversais;
ESPAÇO E - Reconhecer e classificar polígonos;
FORMA
- Usar adequadamente régua, esquadro e com-
passo para a construção de polígono;
- Classificar, identificar e construir triângulos
quanto aos ângulos e lados;
- Determinar a soma dos ângulos internos de
um polígono convexo qualquer e verificar a
validade dessa soma para os polígonos não-
convexos;
- Reconhecer e utilizar os elementos de um tri-
ângulo em situações práticas do cotidiano;
- Construir, comparar e identificar quadriláteros
pelas características de seus lados e ângulos;
- Identificar, construir elementos fundamentais
da geometria plana como alturas, bissetrizes,
medianas, mediatrizes, incentro, baricentro e
ortocentro, inclusive utilizando régua, com-
passo e computador.

184 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Reconhecer circunferência, círculo e seus


elementos e saber calcular seu perímetro e
sua área;
- Analisar, compreender, formular e resolver
situações-problema envolvendo polígonos
e circunferência;
- Saber utilizar a linguagem algébrica para
expressar perímetros e áreas de figuras pla-
nas;
- Verificar que a linguagem algébrica é vá-
lida, através de investigação de padrões a
partir de situações-problema;
- Compreender os conceitos de área e pe-
rímetro a partir da comparação de figuras
diversas;
ESPAÇO E
- Relatar com clareza os procedimentos (oral
FORmA
e/ou por escrito) adotados nas resoluções
de situações-problema;
- Identificar e observar transformações de
figuras simétricas e regulares no plano por
meio de objetos diversos: tapeçaria, vasos,
cerâmicas, azulejos, pisos, tangrans, mosai-
cos e ornamentos, etc.;
- Identificar as simetrias de rotação, de re-
flexão ou de translação e perceber que em
cada uma delas as figuras preservam suas
propriedades;
- Desenvolver os conceitos de congruência
e de semelhança de figuras planas e iden-
tificar as medidas invariantes ou proporcio-
nais como (lados, ângulos, perímetros, áre-
as, volumes etc.).

185
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Gráficos e tabelas; - Saber formular hipóteses, planejar ações,


coletar dados, organizá-los em tabelas e
- Noções de probabilidade e de
gráficos e avaliar os resultados obtidos por
estatística.
meio de estimativas ou não;
- Sistema de medida: ângulo, ca-
- Ler, interpretar e construir tabelas, gráficos
pacidade, tempo, massa, tempe-
de setores, de colunas, de barras, polígonos
ratura, área, volume, perímetro.
de frequência e histogramas a partir da lei-
tura e interpretações de dados trazidos em
textos ou em outra forma de comunicação,
como em tabelas, em gráficos;
- Compreender termos como frequência,
frequência relativa, amostra de uma popu-
lação para interpretar informações de uma
pesquisa;
- Escolher adequadamente o tipo de repre-
sentação gráfica para resolver situações
problema;
- Produzir textos a partir da leitura e interpre-
tação de tabelas e gráficos;
TRATAMENTO - Analisar, de acordo com os conhecimentos
DA matemáticos, as informações e opiniões
INFORMAÇÃO veiculadas pela mídia;
- Calcular e interpretar a mediana e a moda
em uma amostra de dados.
- Compreender que uma das unidades de
medida de ângulo é o grau e também seus
submúltiplos;
- Relacionar nas circunferências ângulo ins-
crito e ângulo central correspondente e re-
conhecer as relações entre eles;
- Diferenciar medidas de ângulos de medi-
das de comprimento e/ou de área;
- Efetuar operações com ângulos, geométri-
ca e algebricamente na resolução de pro-
blemas;
- Resolver situações-problema envolvendo
grandezas (capacidade, tempo, massa, tem-
peratura) e as respectivas unidades de me-
dida, fazendo conversões adequadas para
efetuar cálculos e expressar resultados;

186 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Cálculo da área de superfícies planas por


meio da composição e decomposição de
figuras e por aproximações;
- Saber diferenciar perímetro e área;
- Distinguir a relação entre diâmetro e pe-
rímetro da circunferência por meio de ex-
periências feitas através de medições em
circunferências de tamanhos variados ou
mesmo em situações-problema;
TRATAmENTO
DA - Construção de procedimentos para o cálcu-
INFORmAÇÃO lo de áreas e perímetros de superfícies pla-
nas (limitadas por segmentos de reta e/ou
arcos de circunferência);
- Criar e resolver situações problema que li-
dem com unidades de medida diferentes
para a mesma grandeza;
- Interpretar e calcular área e perímetro dos
triângulos em situações problema identifi-
car e calcular por meio de situações proble-
ma o número de diagonais de um polígono.

- Resolver situações problema que envolva


o volume em recipientes de formatos dife-
rentes;
GRANDEzAS E - Transformar medidas pelo uso de diferen-
mEDIDAS tes grandezas, a partir de sua utilização no
contexto social;
- Identificar e expressar adequadamente, uti-
lizando as principais unidades de medidas.

187
9° ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Conjunto dos números reais; - Reconhecer que os números irracionais


constituem os números reais;
- Equações e sistemas de 2º grau;
- Saber identificar cada número real com um
- Noções de funções.
ponto da reta e vice-versa;
- Saber as operações definidas nos números
reais, inclusive potenciação e radiciação, e
perceber que elas são necessárias para a
resolução de problemas dos mais variados
contextos;
- Utilizar as propriedades das operações com
números reais;
NÚMEROS E
OPERAÇÕES - Resolver situações-problema envolvendo
números reais, ampliando e consolidando os
significados da medição, subtração, multipli-
cação, divisão, potenciação e radiciação;
- Identificar e aplicar os conceitos matemáti-
cos em situações do dia a dia e outras áreas
do conhecimento;
- Ler, interpretar, propor e resolver situações
-problema envolvendo grandezas direta-
mente e inversamente proporcionais por
meio de estratégias variadas, incluindo a uti-
lização de equações, sistemas de equações.

- Representar em um sistema de coordena-


das cartesianas a variação de grandezas
(gráficos de funções), analisando e caracte-
rizando o comportamento dessa variação;
- Ler, interpretar, resolver, analisar e verificar
a validade das soluções em situações-pro-
blema envolvendo equações, inequações e
sistema de equações de primeiro e de se-
gundo graus;
NÚMEROS E - Compreender o conceito de função, e em
OPERAÇÕES particular as funções polinomiais de primei-
ro e de segundo graus, incluindo a constru-
ção de seus respectivos gráficos, determi-
nando seus domínios e imagens;
- Utilizar as funções para descrever modelos
matemáticos para diversas situações-pro-
blema ocorridos em vários contextos;
- Saber resolver situações-problema com a
utilização das funções, bem como descre-
ver situações graficamente.

188 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Polígonos, circunferência e círcu- - Reconhecer figuras semelhantes e saber a


lo; relação de proporcionalidade entre suas
medidas de comprimento e de área;
- Semelhança;
- Resolver e analisar as diferentes situações
- Triângulos: Teorema de Tales e
-problema que envolvam o conceito e as
de Pitágoras.
propriedades de semelhança;
- Construir figuras no plano a partir de in-
formações relevantes como as coordena-
das de pontos estratégicos. Por exemplo:
triângulo, dadas as coordenadas de seus
vértices; circunferência, dados o centro e a
medida de seu raio;
- Reconhecer a importância histórica dos te-
oremas de Tales e de Pitágoras ,bem como
saber seus enunciados, suas justificativas e
suas aplicações nas mais variadas situações
práticas ou não;
ESPAÇO E
- Enunciar, provar e aplicar o teorema de Ta-
FORmA
les e/ou o teorema de Pitágoras em situa-
ções-problema;
- Problematizar situações utilizando o teore-
ma de Pitágoras e o teorema de Tales;
- Analisar, interpretar, formular e resolver
problemas geométricos que envolvam se-
melhança e proporcionalidade;
- Demonstrar algébrica e geometricamente
o teorema de Pitágoras;
- Determinar as relações métricas entre lados
e diagonais de um quadrado;
- Identificar triângulos semelhantes e aplicar
as semelhanças de triângulos na resolução
de problemas;
- Resolver problemas que envolvam circun-
ferência e círculo.

189
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Introdução à trigonometria no - Conhecer e aplicar em situações-problema


triângulo retângulo e em um tri- as relações métricas e as razões trigonomé-
ângulo qualquer; tricas (seno, cosseno, tangente) nos triângu-
los retângulos ou não retângulos utilizando
- Área de figuras planas e volume
as TICs.
de sólidos geométricos.
- Compreender o conceito de perímetro e de
área e calcular esses elementos para figuras
planas, como triângulo, quadriláteros, en-
fim, para polígonos em geral;
- Entender estratégias que justifiquem o va-
lor numérico da medida do perímetro da
circunferência e da área do círculo e aplicar
esses conhecimentos na resolução de situa-
ções-problema;
- Saber a importância das relações métricas
GRANDEZAS E da circunferência e suas aplicações no coti-
MEDIDAS diano;
- Calcular a medida do lado e a medida do
apótema de um polígono regular inscrito
numa circunferência;
- Compreender e utilizar no cotidiano as me-
didas do círculo e do cilindro;
- Desenvolver e resolver situações-problema
que envolvam área de círculo, circunferên-
cia, volumes de cilindros, cubos e parale-
lepípedos;
- Conhecer e saber utilizar fórmulas de áreas
e de volumes das figuras geométricas bási-
cas como retângulo, triângulo, trapézio, cír-
culo, paralelepípedo, cilindro circular reto e
cone.

190 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Estatística e probabilidade. - Construir tabelas de frequências e repre-


sentar graficamente dados estatísticos uti-
lizando diversos recursos de mídias;
- Elaborar conclusões a partir de leitura, aná-
lise e interpretação de informações apre-
sentadas em tabelas e gráficos;
- Construir o espaço amostral de experimen-
tos aleatórios equiprováveis utilizando o
princípio multiplicativo;
- Calcular ou estimar a probabilidade de su-
cesso de um determinado evento;
- Traduzir informações contidas em tabelas e
gráficos em linguagem algébrica e textual
e/ou vice-versa;
- Identificar a importância da estatística no
dia a dia das pessoas como por exemplo,
para estimar ou verificar tendências de
ocorrer determinadas situações esperadas;
- Compreender que a estatística pode conter
erros tanto pela margem admissível quan-
TRATAmENTO to por manipulação intencional dos dados
DA ou mesmo pela forma de se considerar as
INFORmAÇÃO amostras em questão;
- Utilizar cálculos combinatórios para calcu-
lar a probabilidade de ocorrência de um
evento por meio da razão entre o número
de elementos do evento esperado (casos
favoráveis) e o total de eventos possíveis do
experimento aleatório (espaço amostral);
- Aplicar conhecimentos de porcentagem
para avaliar, analisar e resolver problemas
da vida prática;
- Criar, difundir e resolver situações-proble-
ma que envolvam pesquisas relacionadas a
acontecimentos locais e/ou globais;
- Saber identificar a noção de probabilidade
para fazer previsões de eventos, estimativas
de ordens de grandeza, de quantidades ou
intervalos esperados para os resultados de
cálculos ou medições;
- Saber utilizar médias para avaliar tendências
de ocorrências de determinados eventos
ou acontecimentos possíveis.

191
192 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DA NATUREZA

193
194 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
8. ÁREA DE CONhECImENTO: CIêNCIAS DA NATUREzA
8.1. Caracterização da Área de Ciências da Natureza - 1º ao 9º Ano

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicados Assim, propomos aos professores e professoras que
pelo MEC no final da década de 1990, já destacavam iniciem o ensino de ciências nos primeiros anos do
a importância do componente curricular de Ciências ensino fundamental buscando se aproximar do grau
na formação de um cidadão crítico numa sociedade de perplexidade das crianças diante do mundo, e va-
em que o conhecimento científico e tecnológico é lorizando a extraordinária capacidade de observação
cada vez mais valorizado, colaborando para a com- que as crianças possuem nessa fase, ajudando-as a
preensão do mundo e de suas transformações, situ- verbalizar suas dúvidas e explicações.
ando o homem como indivíduo participativo e parte
Vale lembrar que, muitas das dúvidas e explicações
integrante do Universo.
demonstradas pelas crianças se assemelham às já
Segundo os PCN’s, os conceitos e procedimentos formuladas por cientistas do passado. Elas revelam
desta área contribuem para a ampliação das explica- modos de pensar, valores e crenças que, embora
ções sobre os fenômenos da natureza, para o enten- possam estar cientificamente ultrapassadas nos dias
dimento e o questionamento dos diferentes modos atuais, poderão ser compreendidas com a ajuda do
de nela intervir e utilizar os recursos naturais, respei- conhecimento da história da ciência, que deve ser in-
tando os limites destes, escolhendo as tecnologias vestigada, com a participação ativa das crianças, para
mais adequadas para cada situação. que se apropriem do modo de fazer ciência (dúvida,
pesquisa, debate, reflexões, testes), além de seus pro-
O ensino de Ciências Naturais é privilegiado pelas di-
dutos (conceitos, leis, teorias) ao longo dos tempos e
ferentes explicações sobre o mundo, sobre os fenô-
em diferentes contextos socioculturais.
menos da natureza e as transformações produzidas
pelo homem, que podem ser expostos e compara-
dos. É espaço de expressão das explicações espon-
OBJETIVO
tâneas dos educandos e daquelas oriundas de vários
sistemas explicativos como a filosofia, as religiões e
mitos de diferentes culturas. Contrapor e avaliar di- O objetivo fundamental do ensino de Ciências passou
ferentes explicações favorece o desenvolvimento de a ser o de dar condições para o educando identificar
postura reflexiva, crítica, questionadora e investigati- problemas a partir de observações de fato, levanta-
va, de não-aceitação a priori de ideias e informações. mento de hipóteses, testagem, refutação e descarte,
Possibilita a percepção dos limites de cada modelo quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar
explicativo, inclusive dos modelos científicos, colabo- conclusões, sozinho. O educando deve ser capaz de
rando para a construção da autonomia de pensamen- “redescobrir” o já conhecido pela ciência, aproprian-
to e ação. Ao se considerar ser o Ensino Fundamental do-se da sua forma de trabalho, compreendida então
o nível de escolarização obrigatório no Brasil, não se com o “o método científico”: uma sequência rígida de
pode pensar no ensino de Ciências como um ensino etapas preestabelecidas. É com essa perspectiva que
propedêutico, voltado para uma aprendizagem efe- se busca a democratização do conhecimento científi-
tiva em momento futuro. A criança não é cidadã do co, reconhecendo-se a importância da vivência cien-
futuro, mas já é cidadã hoje, e, nesse sentido, conhe- tífica não apenas para eventuais futuros cientistas,
cer ciência é ampliar a sua possibilidade presente de mas também para o cidadão comum.
participação social e viabilizar sua capacidade plena
de participação social no futuro.

195
1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Relato de observações e expe- - Compreender as relações e os processos


rimentos através de desenhos e dos fenômenos naturais, especialmente os
de forma oral; relacionados com o funcionamento dos or-
- Interação com o conhecimento ganismos para a manutenção da vida atra-
de ciências a partir de histórias vés de investigação e reflexão sobre a inter-
infantis, fábulas e textos informa- dependência entre os seres vivos e o meio
tivos; e da interferência humana, nos contextos
histórico e sócio-cultural visando o respeito
- Reconhecimento dos cinco sen-
à vida e a dignidade humana;
tidos para percepção do ambien-
Interação te que o rodeia; - Relacionar leituras, observações, experi-
e Múltiplas - Reconhecimento de grandezas mentação, registros da coleta de dados,
Linguagens que podem ser medidas. organização, comunicação e discussão de
fatos e informações relevantes para a com-
preensão dos fenômenos naturais e tecno-
lógicos;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones e textos), valorizando os aspec-
tos estruturais e estéticos;
- Compreender a ciência como um saber que
amplia a capacidade de interpretar e trans-
formar o mundo.

- Cuidados com a higiene corporal - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


e ambiental; cionamento e dos comportamentos de
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
- Hábitos alimentares;
nhecendo sua importância e percebendo-
- Respeito às diferenças; se como parte integrante da natureza;
Práticas - Orientação sexual de acordo - Reconhecer o corpo humano como um
sociais e com a faixa etária; todo integrado e a saúde como produto e
cidadania parte do estilo de vida e das condições de
- Importância do não desperdício
da água; existência.

- Noções preventivas em relação


às drogas de acordo com a faixa
etária.

196 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Identificação dos elementos na- - Identificar e relacionar a importância dos


turais no ambiente circundante; elementos naturais para a existência da
vida;
- Percepção de espaço, tempo e
movimento; - Desenvolver o pensamento do homem
como participante ativo no equilíbrio eco-
VIDA, - Seres vivos e não vivos.
lógico do ambiente;
AmBIENTE E
DIVERSIDADE - Saber utilizar conceitos científicos básicos
de energia, matéria, tempo e espaço per-
cebendo suas transformações e reconhe-
cendo sua participação no processo de
equilíbrio, mudança e vida dos seres vivos
e planeta.

2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Relato de observações e expe- - Compreender as relações e os processos


rimentos através de desenhos e dos fenômenos naturais, especialmente os
de forma oral; relacionados com o funcionamento dos or-
ganismos para a manutenção da vida, atra-
- Interação com o conhecimento
vés de investigação e reflexão sobre a inter-
de ciências a partir de histórias
dependência entre os seres vivos e o meio
infantis, fábulas e textos informa-
e da interferência humana, nos contextos
tivos;
histórico e sociocultural, visando o respeito
INTERAÇÃO - Noções e determinação de mas- à vida e a dignidade humana;
E múlTIPlAS sa, volume, comprimento e tem-
lINGUAGENS - Relacionar leituras, observações, experi-
po; mentação, registros da coleta de dados,
- Organização da matéria em esta- organização, comunicação e discussão de
dos físicos. fatos e informações relevantes para a com-
preensão dos fenômenos naturais e tecno-
lógicos;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones e textos) valorizando os aspec-
tos estruturais e estéticos.

197
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Cuidados com a higiene corporal - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


e ambiental; cionamento e dos comportamentos de
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
- Respeito às diferenças;
nhecendo sua importância e percebendo-
- Tempo de transformação de ma- se como parte integrante da natureza;
teriais;
- Reconhecer o corpo humano como um
- Processos de separação e recicla- todo integrado e a saúde como produto e
gem; parte do estilo de vida e das condições de
Práticas existência;
- Noções de cuidados com o lixo
sociais e
em diversos ambientes; - Compreender a importância da seleção do
cidadania
- Doenças e prevenção; lixo e reciclagem.

- Hábitos alimentares;
- Corpo humano: partes e senti-
dos;
- Orientação sexual de acordo
com a faixa etária;
- Noções preventivas em relação
às drogas.

- Semelhanças e diferenças entre - Observar, descrever e comparar animais e


os seres vivos; vegetais em diferentes ambientes, relacio-
nando suas características ao ambiente em
- Importância e noções de pro-
que vivem;
priedades do solo, água, atmos-
fera e luz para a manutenção dos - Relacionar conhecimento científico e tec-
seres vivos; nológico com questões sociais e ambien-
Vida, tais, do sistema produtivo e dos serviços
- Transformação do meio ambien-
Ambiente e propondo estratégias de enfrentamento,
te;
Diversidade identificando os riscos e benefícios de sua
- Paisagens naturais e artificiais; aplicação;
- Interação entre animais, plantas - Perceber as transformações do meio am-
e homem. biente e reconhecer sua participação no
processo de equilíbrio, mudança e vida dos
seres vivos e planeta.

198 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


3º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Construção de pequenos relató- - Compreender as relações e os processos


rios através de escrita e represen- dos fenômenos naturais, especialmente os
tações esquemáticas; relacionados com o funcionamento dos or-
ganismos para a manutenção da vida atra-
- Reconhecimento de unidades de
vés de investigação e reflexão sobre a inter-
medida, símbolos e expressões
dependência entre os seres vivos e o meio
empregadas nas ciências;
e da interferência humana, nos contextos
- Interpretação de fotos e figuras histórico e sociocultural, visando o respeito
com elaboração de texto escrito. à vida e a dignidade humana;
- Relacionar leituras, observações, experi-
mentação, registros da coleta de dados,
organização, comunicação e discussão de
fatos e informações relevantes para a com-
preensão dos fenômenos naturais e tecno-
INTERAÇÃO lógicos.
E múlTIPlAS
lINGUAGENS - Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones e textos), valorizando os aspec-
tos estruturais e estéticos;
- Compreender a linguagem científica como
um código específico, com sua maneira
própria de descrever e explicar o que existe
e acontece no mundo;
- Estabelecer relações da interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnicos científi-
cos, bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos.

199
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Cuidados com a higiene corporal - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


e ambiental; cionamento e dos comportamentos dos
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
- Respeito às diferenças;
nhecendo sua importância e percebendo-
- Partes do corpo humano e suas se como parte integrante da natureza;
funções;
- Orientação sexual de acordo
- Reconhecer o corpo humano como um
Práticas com a faixa etária;
todo integrado e a saúde como produto e
sociais e - Noções preventivas em relação parte do estilo de vida e das condições de
cidadania às drogas; existência.
- Diferentes fontes de energia e
suas transformações;
- Tratamento de água e sanea-
mento básico;
- A importância da arborização:
aspectos práticos e estéticos.

- Água, solo, ar e suas proprieda- - Perceber em permanente interação com o


des fundamentais à vida; ambiente, compreendido como meio físico,
químico, biológico, social e cultural;
- Doenças e prevenção;
- Relacionar conhecimento científico e tec-
- Paisagens naturais e artificiais;
nológico com questões sociais e ambien-
- Ecossistema; tais, do sistema produtivo e dos serviços,
Vida, - Identificação das fases da lua e propondo estratégias de enfrentamento e
Ambiente e estações do ano como fenôme- identificando os riscos e os benefícios de
Diversidade nos periódicos. sua aplicação;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos
de energia, matéria, tempo e espaço, per-
cebendo suas transformações e reconhe-
cendo sua participação no processo de
equilíbrio, mudança e vida dos seres vivos
e planeta.

200 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Construção de relatórios e dife- - Compreender as relações e os processos


rentes tipos de textos utilizando dos fenômenos naturais, especialmente os
símbolos, unidades, expressões relacionados com o funcionamento dos or-
científicas, representações es- ganismos para a manutenção da vida atra-
quemáticas, tabelas e gráficos; vés de investigação e reflexão sobre a inter-
dependência entre os seres vivos e o meio
- Construção de argumentos orais
e da interferência humana, nos contextos
a partir da leitura de textos de di-
histórico e sociocultural, visando o respeito
vulgação científica (escrito para
à vida e a dignidade humana;
crianças);
- Relacionar leituras, observações, experi-
- Leitura e interpretação de uni-
mentação, registros da coleta de dados,
dades de medida, símbolos e
organização, comunicação e discussão de
expressões empregadas nas ci-
INTERAÇÃO fatos e informações relevantes para a com-
ências;
E múlTIPlAS preensão dos fenômenos naturais e tecno-
lINGUAGENS - Elaboração de hipóteses sobre lógicos;
causas e consequências dos fe-
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
nômenos e fatos que o cercam.
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones e textos), valorizando os aspec-
tos estruturais e estéticos;
- Estabelecer relações de interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnicos científi-
cos, bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos.

- Cuidados com a higiene e con- - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


servação dos alimentos; cionamento e dos comportamentos de
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
- Doenças e prevenção;
nhecendo sua importância e percebendo-
- Cuidados com os alimentos e se como parte integrante da natureza;
consumo de bebidas;
- Reconhecer o corpo humano como um
- Respeito às divergências de opi- todo integrado e a saúde como produto e
niões; parte do estilo de vida e das condições de
PRÁTICAS
SOCIAIS E - Benefícios e impactos ambien- existência.
CIDADANIA tais, sociais, culturais, econô-
micos das diferentes formas de
produção e utilização de energia
pelo ser humano;
- Orientação sexual de acordo
com a faixa etária;
- Noções preventivas em relação
às drogas.

201
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Interferência do ser humano nos - Desenvolver o sentido de responsabilidade


elementos naturais do planeta e pelas escolhas individuais e coletivas em
suas consequências; seu atuar no mundo;
- Os alimentos, suas funções no - Relacionar conhecimento científico e tec-
organismo e importância da die- nológico com questões sociais e ambien-
ta equilibrada; tais do sistema produtivo e dos serviços
propondo estratégias de enfrentamento
- Mudanças de estados físicos de-
identificando os riscos e os benefícios de
vido à variação de temperatura;
sua aplicação;
- Introdução ao estudo do corpo
- Saber utilizar conceitos científicos básicos
humano (sistema digestório, res-
de energia, matéria, tempo e espaço, per-
piratório e circultório);
cebendo suas transformações e reconhe-
- Diferentes tipos de seres vivos e cendo sua participação no processo de
Vida, sua principais características; equilíbrio, mudança e vida dos seres vivos
Ambiente e e planeta;
Diversidade - Biodiversidade e ecossistema.
- Observar representação do ecossistema e
fazer suposições sobre as relações estabe-
lecidas entre seres vivos encontrados;
- Compreender que o ecossistema são con-
juntos de seres vivos e os componentes não
vivos de um lugar em constante interação;
- Conhecer as estruturas do corpo humano
em suas diversas funções;
- Reconhecer e classificar os diferentes tipos
de seres vivos, separando-os em grupos es-
pecíficos a partir de suas características.

202 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Construção de relatórios e dife- - Compreender as relações e os processos


rentes tipos de textos utilizando dos fenômenos naturais, especialmente os
símbolos, unidades, expressões relacionados com o funcionamento dos or-
científicas, representações es- ganismos para a manutenção da vida, atra-
quemáticas, tabelas e gráficos; vés de investigação e reflexão sobre a inter-
dependência entre os seres vivos e o meio
- Universo;
e da interferência humana, nos contextos
- A terra; histórico e sociocultural, visando o respeito
- O Sistema Solar; à vida e a dignidade humana;
- Relacionar leituras, observações, experi-
- Interação com o conhecimento
mentação, registros da coleta de dados,
das ciências através de textos
organização, comunicação e discussão de
de divulgação científica (escritos
fatos e informações relevantes para a com-
para crianças);
INTERAÇÃO preensão dos fenômenos naturais e tecno-
E múlTIPlAS - Construção de argumentos orais lógicos;
lINGUAGENS e escritos a partir da experimen- - Conhecer os componentes que formam o
tação. universo etc;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones e textos), valorizando os aspec-
tos estruturais e estéticos;
- Estabelecer relações da interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnicos científi-
cos bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos.

203
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Cuidados em relação às drogas; - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


cionamento e dos comportamentos de
- Uso racional de recursos não re-
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
nováveis;
nhecendo sua importância e percebendo-
- Alimentação e Nutrição: consu- se como parte integrante da natureza;
mo, reaproveitamento e desper-
Práticas - Conhecer o processo de produção e desti-
dício de alimentos, etc;
sociais e nação do lixo (aterro sanitário, aterro indus-
cidadania - Introdução à reprodução huma- trial, reciclagem, incineração e reutilização
na; dos recursos naturais);
- Orientação sexual de acordo - Reconhecer o corpo humano como um
com a faixa etária; todo integrado e a saúde como produto e
- Noções preventivas em relação parte do estilo de vida e das condições de
às drogas; existência.

- Percepção dos fenômenos físicos - Relacionar conhecimento científico e tec-


através dos sentidos; nológico com questões sociais e ambien-
tais do sistema produtivo e dos serviços
- Alterações fisiológicas e emocio-
propondo estratégias de enfrentamento
nais do corpo e suas influências
identificando os riscos e os benefícios de
Vida, na pré-adolescência;
sua aplicação;
Ambiente e - Ampliação das noções de massa
Diversidade - Saber utilizar conceitos científicos básicos
e volume, introduzindo densida-
de energia, matéria, tempo e espaço, per-
de, pressão e solubilidade.
cebendo suas transformações e reconhe-
cendo sua participação no processo de
equilíbrio, mudança e vida dos seres vivos
e planeta.

204 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Introdução à metodologia da - Compreender as relações e os processos


pesquisa em ciências. dos fenômenos naturais, especialmente os
relacionados com o funcionamento dos or-
ganismos para a manutenção da vida atra-
vés de investigação e reflexão sobre a inter-
dependência entre os seres vivos e o meio
e da interferência humana, nos contextos
histórico e sociocultural, visando o respeito
à vida e a dignidade humana;
- Relacionar leituras, observações, experi-
mentação, registros da coleta de dados,
organização, comunicação e discussão de
fatos e informações relevantes para a com-
preensão dos fenômenos naturais e tecno-
lógicos;
- Aplicar os conceitos estudados ao cotidia-
INTERAÇÃO no, percebendo a necessidade do estudo
E múlTIPlAS da Ciência para compreensão de fenôme-
lINGUAGENS nos diários;
- Promover a compreensão do mundo como
elaboração humana e suas transformações;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, e recursos hipermidiáticos,
textos), valorizando os aspectos estruturais
e estéticos;
- Estabelecer relações da interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnico científi-
cos, bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos.

205
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Cuidados em relação à preserva- - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


ção da vida e ambientes; cionamento e dos comportamentos de
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
- Prevenção de acidentes e primei-
nhecendo sua importância e percebendo-
ros socorros;
se como parte integrante da natureza;
- Respeito à diversidade;
- Reconhecer o corpo humano como um
- Respeito ao próprio corpo, higie- todo integrado e a saúde como produto e
ne pessoal, gravidez na adoles- parte do estilo de vida e das condições de
Práticas cência, DST, aborto; existência;
sociais e - Descarte e destino de equipa- - Reconhecer o destino e descarte dos resí-
cidadania mentos eletro-eletrônicos e ou- duos;
tros resíduos;
- identificar os acidentes mais comuns que
- Consumo, reaproveitamento e ocorrem no cotidiano e suas prevenções;
descarte de materiais orgânicos.
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos.

- Os diferentes ambientes como - Compreender a importância do estudo so-


habitat dos seres vivos; bre a diversidade das espécies;
- Estudo da importância das inte- - Relacionar conhecimento científico e tec-
rações ecológicas; nológico com questões sociais e ambien-
tais, do sistema produtivo e dos serviços
- Estudo da atmosfera, litosfera e
propondo estratégias de enfrentamento
hidrosfera;
identificando os riscos e os benefícios de
- Astronomia. sua aplicação;
- Compreender o papel do homem na natu-
reza e os fenômenos científicos;
Vida, - Compreender, identificar as camadas e sua
Ambiente e composição, utilização e propriedades;
Diversidade - Conhecer a estrutura da terra, os processos
de formação das rochas e as formas de ex-
tração dos recursos naturais disponíveis na
crosta terrestre;
- Compreender os processos de formação,
fertilização e conservação do solo;
- Associar a importância da água e suas pro-
priedades específicas;
- Relacionar a ocorrência de doenças veicula-
das pela água, destacando o descuido com
o saneamento ambiental.

206 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Construção de relatórios e dife- - Compreender as relações e os processos


rentes tipos de textos com inclu- dos fenômenos naturais, especialmente os
são de tabelas e gráficos, elabo- relacionados com o funcionamento dos or-
rando hipóteses para explicação ganismos para a manutenção da vida, atra-
de causas e consequências; vés de investigação e reflexão sobre a inter-
dependência entre os seres vivos e o meio
- Interação com o conhecimento
e da interferência humana, nos contextos
das ciências, através de textos de
histórico e sociocultural visando o respeito
divulgação científica e interpre-
à vida e a dignidade humana;
tação de tabelas e gráficos.
- Relacionar leituras, observações, experi-
mentação, registros da coleta de dados,
organização, comunicação e discussão de
fatos e informações relevantes para a com-
preensão dos fenômenos naturais e tecno-
lógicos;
INTERAÇÃO
E múlTIPlAS - Interpretar e utilizar diferentes formas de
lINGUAGENS representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, e recursos hipermidiáticos tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos;
- Estabelecer relações da interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnico científi-
cos, bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos;
- Relacionar a ocorrência de doenças veicula-
das pela água, destacando o descuido com
o saneamento ambiental.

- Cuidado com o corpo: agentes - Comparar as estruturas do corpo, do funcio-


biológicos e saúde; namento e dos comportamentos de seres vi-
vos em diferentes ambientes, reconhecendo
- Cuidados e prevenção da gra- sua importância e percebendo-se como parte
videz na adolescência, DST, integrante da natureza;
PRÁTICAS aborto.
- Reconhecer o corpo humano como um todo
SOCIAIS E
integrado e a saúde como produto e parte do
CIDADANIA estilo de vida;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de re-
presentação (tabelas, gráficos, expressões,
ícones, recursos hipermidiáticos, textos), valo-
rizando os aspectos estruturais e estéticos.

207
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- A origem e a evolução dos seres - Compreender a história evolutiva dos seres


vivos; vivos, relacionando-a aos processos de for-
mação do planeta;
- Estruturas de formação dos seres
vivos; - Relacionar conhecimento científico e tec-
nológico com questões sociais e ambien-
- Os Vírus;
tais, do sistema produtivo e dos serviços
- Classificação dos seres vivos: rei- propondo estratégias de enfrentamento,
no monera, reino protista, reino identificando os riscos e os benefícios de
dos fungos, reino das plantas e sua aplicação;
reino animal;
- Conhecer a classificação dos seres vivos e
- Reconhecimento da diversidade seus reinos;
de espécies e da perpetuação;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos
- A evolução e adaptações de in- de energia, matéria, tempo e espaço, perce-
Vida, vertebrados e vertebrados aquá- bendo suas transformações e reconhecen-
Ambiente e ticos e terrestres; do sua participação no processo de equilí-
Diversidade brio, mudança e vida dos seres vivos e do
- Importância da luz na manuten-
ção da vida: fotossintese; planeta;

- Ecologia. - Relacionar e compreender a formação da


biodiversidade;
- Identificar as principais categorias taxonô-
micas;
- Conhecer as principais características dos
invertebrados e vertebrados, aquáticos e
terrestres;
- Conhecer os vírus causadores de doenças;
- Identificar a composição química dos vírus.

208 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Estabelecimento de relações de - Compreender as relações e os processos


causa/consequência com a cons- dos fenômenos naturais, especialmente os
trução de textos em diferentes relacionados com o funcionamento dos or-
linguagens; ganismos para a manutenção da vida, atra-
vés de investigação e reflexão sobre a inter-
- Interação com o conhecimento
dependência entre os seres vivos e o meio
das ciências através de textos de
e da interferência humana nos contextos
divulgação científica que espe-
histórico e sociocultural, visando o respeito
cifiquem relações causa/conse-
à vida e à dignidade humana;
quência, com ajuda das multimí-
dias; - Relacionar leituras, observações, experi-
mentações, registros da coleta de dados,
organização, comunicação e discussão de
fatos e informações relevantes para a com-
INTERAÇÃO preensão dos fenômenos naturais e tecno-
E múlTIPlAS lógicos;
lINGUAGENS
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos;
- Estabelecer relações da interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnico científi-
cos, bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos.

- Comparar as estruturas do corpo, do fun-


cionamento e dos comportamentos de
seres vivos em diferentes ambientes, reco-
nhecendo sua importância e percebendo-
se como parte integrante da natureza;
- Reconhecer o corpo humano como um
todo integrado e a saúde como produto e
INTERAÇÃO parte do estilo de vida e das condições de
E PRÁTICAS existência;
SOCIAIS E
CIDADANIA - Analisar e discutir a importância da enge-
nharia genética e dos transgênicos, da clo-
nagem e células tronco;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos.

209
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Cuidados com o próprio corpo: - Comparar as estruturas do corpo, do fun-


hábitos alimentares, padrões de cionamento e dos comportamentos de
estética, práticas de atividades seres vivos em diferentes ambientes, reco-
físicas, noções básicas de higiene nhecendo sua importância e percebendo-
pessoal, local-ambiente; se como parte integrante da natureza;
- Doenças relacionadas a altera- - Reconhecer o corpo humano como um
ções ambientais; todo integrado e a saúde como produto e
Práticas parte do estilo de vida e das condições de
- Biotecnologia: alimentos trans-
sociais e existência;
gênicos, clonagem, celulas tron-
cidadania co e fertilização in vitro; - Analisar e discutir a importância da enge-
nharia genética e dos transgênicos, da clo-
- Fatores éticos, religiosos, cultu-
nagem e células tronco;
rais e econômicos no uso da bio-
tecnologia. - Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos.

- Organização dos níveis de vida; - Reconhecer que todo o ser vivo é constituí-
do por células;
- Teoria celular;
- Reconhecer as características das células;
- Citologia;
- Reconhecer as características de uma célula
- Histologia;
padrão (modelo), identificando alguns ti-
- Os Sistemas: pos de células existentes no corpo humano;
- Digestório, respiratório, circula- - Caracterizar os principais tipos de tecidos
tório, linfático, excretor, nervoso, humanos;
sensorial, locomotor, endócrino,
- Reconhecer a existência de sistemas do cor-
reprodutor (masculino e femini-
po humano que integram todos os órgãos;
no);
Vida,
- Compreender o processo de absorção de
Ambiente e - Ampliação da função de nutrição
nutrientes que ocorre no sistema digestó-
Diversidade e introdução da função de loco-
rio;
moção;
- Conscientizar a respeito do papel dos nu-
- Causas e consequências das dis-
trientes no nosso corpo, relacionando a sua
funções hormonais e visuais;
obtenção aos alimentos que ingerimos nas
- Função de regulação e sentidos; refeições;
- Transmissão das características - Reconhecer a origem das substâncias utili-
hereditárias; zadas no processo de respiração aeróbica;
- Gravidez na adolescência, DST, - Compreender o papel desempenhado pelo
aborto. coração na circulação do sangue nos vasos
sanguíneos.

210 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Construção de relatórios, utili- - Compreender as relações e os processos


zando diferentes linguagens; dos fenômenos naturais, especialmente os
relacionados com o funcionamento dos or-
- Reconhecimento de pontos de
ganismos para a manutenção da vida, atra-
vista diversos em diferentes gê-
vés de investigação e reflexão sobre a inter-
neros textuais, posicionando-se
dependência entre os seres vivos e o meio
pessoalmente frente a eles.
e da interferência humana nos contextos
histórico e sociocultural, visando o respeito
à vida e à dignidade humana;
- Relacionar leituras, observações, experi-
mentações, registros da coleta de dados,
organização, comunicação e discussão de
fatos e informações relevantes para a com-
INTERAÇÃO preensão dos fenômenos naturais e tecno-
E múlTIPlAS lógicos;
lINGUAGENS
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos;
- Estabelecer relações da interdependência
entre os fenômenos físicos, químicos, geo-
lógicos e biológicos que ocorrem natural-
mente ou por ação humana, destacando
aspectos estéticos, éticos e técnico científi-
cos, bem como os impactos ambientais dos
processos tecnológicos e modelos econô-
micos.

- Introdução aos fenômenos quí- - Diferenciar os fenômenos físicos e químicos


micos e físicos do cotidiano. relacionados ao cotidiano;
- Reconhecer a importância dos fenômenos
PRÁTICAS químicos e físicos na evolução científica;
SOCIAIS E
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
CIDADANIA
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos.

211
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Introdução à constituição da ma- - Relacionar conhecimento científico e tec-


téria: átomos, moléculas, subs- nológico com questões sociais e ambien-
tâncias e suas interações; tais, do sistema produtivo e dos serviços,
propondo estratégias de enfrentamento,
- Transformação da matéria e suas
identificando os riscos e os benefícios de
mudanças de estado;
sua aplicação;
- Aspectos energéticos e cinéticos
- Saber utilizar conceitos científicos básicos
das transformações quimicas;
de energia, matéria, tempo e espaço, per-
- Tabela periódica; cebendo suas transformações e reconhe-
- Materiais orgânicos: proprieda- cendo sua participação no processo de
des, exploração e transformação equilíbrio, mudança e vida dos seres vivos
de papel, plástico, petróleo e ál- e planeta;
cool; - Identificar as propriedades específicas dos
- Metais: propriedades, explora- materiais orgânicos: densidade, solubilida-
ção e transformações; de, temperaturas de fusão e ebulição, em
situações de reconhecimento de materiais
- Noções de velocidade, acelera- e de processos, separação de misturas e di-
ção e gravidade; ferenciação entre misturas e substâncias;
Vida, - Introdução aos conceitos de for- - Compreender inércia como tendência dos
Ambiente e ça, inércia, interação entre cor- corpos em prosseguir em movimento em
Diversidade pos e energia; linha reta e velocidade constante ou em re-
- Percepcão da relação entre má- pouso;
quinas simples e seu cotidiano; - Identificar materiais como bons e maus
- Introdução aos conceitos sono- condutores de calor, na análise de situações
ros; práticas e experimentais;
- Princípios, fenômenos e instru- - Associar a reflexão da luz com as cores dos
mentos ópticos; objetos e com a formação de imagens em
espelhos;
- Introdução ao conceito de ondas
mecânicas e eletromagnéticas; - Utilizar as tecnologias de informação e co-
municação para manipulação dos progra-
- Introdução ao conceito de eletri- mas operacionais;
cidade e magnetismo;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos
- Calor, eletricidade e magnetis- de energia, matéria, tempo e espaço, per-
mo; cebendo suas transformações e reconhe-
- Informática e internet. cendo sua participação no processo de
equilíbrio, mudança e vida dos seres vivos
e planeta.

212 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Primeiras ideias ou modelos so- - Interpretar e utilizar diferentes formas de


bre a constituição da matéria: representação (tabelas, gráficos, expres-
ideias de Dalton sobre transfor- sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
mação química e relações en- tos), valorizando os aspectos estruturais e
tre massas (Lavoisier e Proust); estéticos.
modelo de Rutherford sobre a
- Compreender e utilizar as ideias de Ruther-
matéria com carga elétrica e a
ford para explicar a natureza elétrica da ma-
desintegração radioativa; ideias
téria;
sobre interações entre os áto-
mos, formando substâncias – li- - Compreender a ligação química como re-
gação química como resultante sultante de interações eletrostáticas;
de interações eletrostáticas; - Compreender a transformação química
- Transformações químicas no dia como resultante de quebra e formação de
a dia: transformações rápidas e ligação;
lentas e suas evidências macros- - Compreender os modelos explicativos
cópicas; liberação ou absorção como construções humanas, num dado
de energia nas transformações. contexto histórico e social;
VIDA, - Reconhecer que o conhecimento químico é
AmBIENTE E dinâmico, portanto, provisório;
DIVERSIDADE
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e tex-
tos), valorizando os aspectos estruturais e
estéticos.
- Compreender cientificamente a química
presente nas situações do cotidiano, apro-
priando-se da linguagem química;
- Relacionar a linguagem do senso comum
com a linguagem química e compreender
os códigos e símbolos próprios da química;
- Compreender o conceito de modelo e per-
ceber sua validade para explicação dos fe-
nômenos em química;
- Reconhecer as transformações químicas
por meio de diferenças entre os seus esta-
dos iniciais e finais.

213
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Descrever transformações químicas em di-


ferentes linguagens e representações, tra-
duzindo umas nas outras;
- Reconhecer que a transformação química
ocorre num certo intervalo de tempo;
- Identificar formas de energia presentes nas
transformações químicas;
- Reconhecer transformações químicas que
Vida, ocorrem na natureza e em diferentes siste-
Ambiente e mas produtivos ou tecnológicos;
Diversidade
- Buscar informações sobre transformações
químicas que ocorrem na natureza em dife-
rentes sistemas produtivos e tecnológicos;
- Interpretar e utilizar diferentes formas de
representação (tabelas, gráficos, expres-
sões, ícones, recursos hipermidiáticos e
textos), valorizando os aspectos estruturais
e estéticos.

214 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS
HISTÓRIA E GEOGRAFIA

215
216 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
9. ÁREA DE CONhECImENTO: CIêNCIAS hUmANAS

9.1. Caracterização da Área de Ciências humanas

As ciências humanas representam uma das áreas ou ções interpessoais e intrapessoais.


campo de conhecimento mais recente das ciências
Em termos globais, a área de Ciências Humanas,
modernas. Surgiram no século XIX para atender a
tem por objeto amplo o estudo das ações humanas
necessidades específicas ao ser humano, que não
no âmbito das relações sociais, que são construídas
eram explicitadas pelas ciências da natureza sur-
entre diferentes indivíduos, grupos, segmentos e
gidas, anteriormente, no século XVI. Antes do seu
classes sociais, bem como as construções intelec-
surgimento tentou-se estudar o homem a partir de
tuais que estes elaboram nos processos de constru-
pressupostos científico-metodológicos desenvolvi-
ção dos conhecimentos que, em cada momento, se
dos pelas Ciências Naturais, como se o homem fos-
mostram necessários para o viver em sociedade, em
se semelhante à própria natureza. Até então, não se
termos individuais ou coletivos.
havia atentado para a grande diferença que recobre
o homem, ser pensante com poder cognoscível im- A caracterização se dá a partir dos Componentes
prescindível de ser estudado em sua complexidade Curriculares que compõem a área de Ciências Hu-
como indivíduo e ser social. Com as Ciências Hu- manas, a saber: Sociologia, História, Filosofia e Ge-
manas a centralidade do mundo deixa de estar na ografia com seus objetos próprios, que trazem em
natureza e funda-se no homem que é um ser ativo seu bojo aspectos que formam a área como um
e, a natureza passou a ser vista como ambiente de todo. Os conceitos estruturadores de uma área es-
possibilidades para a ação humana. tão presentes de forma transversal, portanto, de
maneira explícita e/ou implícita, em todas as disci-
O sentido do aprendizado nesta área do conhe-
plinas que a compõem.
cimento se dá ao passo que o homem é a agenda
central, assim torna importante, não só explicá-lo, O trabalho com tais disciplinas afins deve buscar
mas compreendê-lo em sua diversidade, pois cada unidade em termos de prática docente indepen-
grupo e/ou sociedade apresenta saberes referencia- dentemente dos conteúdos e conceitos tratados em
dos pelas experiências cotidianas baseados em sua cada componente curricular. Tal postura pode criar
cultura, economia, política, etc. uma perspectiva de trabalho interdisciplinar e mul-
tidisciplinar e de caráter integrador.
Assim, a essência do ideal humanista está pautada
em uma sociedade mais solidária, com respeito às A prática docente comum deve se centrar no traba-
diversidades e a natureza, um compromisso com a lho permanentemente voltado para o desenvolvi-
sustentabilidade ambiental e cultural. mento de competências e habilidades, apoiado na
associação ensino e pesquisa e no trabalho com di-
Segundo DaMatta1 “as Ciências Humanas são fenô-
ferentes fontes expressas em diferentes linguagens,
menos complexos, que não se repetem, não podem
que comportem diferentes interpretações sobre os
ser reproduzidos em situações de controle, além
conteúdos trabalhados em sala de aula.
de possuírem causas que nos reportam à subjetivi-
dade individual, não podendo assim ser isoladas e Outro ponto a se considerar é que o trabalho docente
vistas com objetividade”. Ou seja, o homem é um deve priorizar a postura de mediação em relação aos
ser que não se dá a conhecer na sua totalidade, pois trabalhos realizados com os alunos, em detrimento
a subjetividade humana representa o “eu transcen- das aulas expositivas, que colocam o professor como
dental” que possui valores, atitudes, capacidade, o principal sujeito do processo. Os conteúdos não de-
habilidades e atitudes para superar as adversidades vem ser vistos um fim em si mesmos, mas como meios
do cotidiano. A resiliência é um processo constante para que os educandos construam conhecimentos.
na vida humana, sendo a experiência vivida rica em É importante também a contextualização que deve
significados, símbolos, representatividade, valores e ser encarada como parte necessária da prática do-
emoção. Assim, tem-se “humanidades”. cente comum, que alicerça um trabalho efetivamen-
Dessa forma, as Ciências Humanas da abertura para te interdisciplinar, garantindo significação dos conte-
a compreensão do papel do homem no ambiente údos e os conhecimentos prévios dos educandos, no
como um ser que produz e, é produzido nas rela- âmbito do viver em sociedade ampla e particular dos
1 Roberto DaMatta em seu livro Relativizando, citado
mesmos. Nesse sentido, a noção de contextualização
passa a ser compreendida como a soma de espaços
pelo prof. Márcio Secco em Reflexões acerca da Filosofia e Socio-
de vivências sociais diretas e indiretas, nas quais os
logia no Ensino Médio, 2009, Porto Velho-RO.

217
educandos identificam e constroem/reconstroem trabalhos que geraram consequências para o ensino
conhecimentos a partir da mobilização de conceitos, da história nacional. Esperava-se que o estudante rece-
competências e habilidades próprios de uma deter- besse uma formação moral cristã atrelada a uma cons-
minada área e/ou componente curricular. ciência patriótica, sustentada na ideologia da ciência,
do progresso e da ordem.
Entretanto, as ações e elaborações intelectuais hu-
manas são construídas no âmbito de relações sociais No ano de 1971, os conteúdos escolares foram reu-
variadas. Assim, as representações culturais e éticas nidos em núcleos comuns e História foi inserida no
derivam diferentes formas de aproximação e de acei- Núcleo de Estudos Sociais. A Lei 5692/71, alicerçava a
tação que os seres humanos se utilizam para conse- Educação Moral e Cívica (EMC), a Organização Social e
guir se situar socialmente frente às diversas relações Política Brasileira (OSPB) e Estudos Sociais. Essa organi-
sociais. É no âmbito desse processo que se desenvol- zação contribuiu para o esvaziamento e diluição dos
vem os sentimentos de ser e de pertencer, traduzidos conteúdos de História e de Geografia.
pela identidade social que cada indivíduo constrói
Iniciado o Processo de Democratização dos anos 80, as
para si e para a sobrevivência no mundo.
Reformas Curriculares dos Estados e municípios come-
Dessa forma, o diálogo entre outros componentes çaram a ser discutidas. Aspectos como as novas gera-
curriculares, os temas transversais e a diversidade ções de educandos, a presença de novas tecnologias
configuram uma contextualização de conhecimen- de comunicação foram levadas em consideração nas
tos do saber fazer, sendo de suma importância para o mudanças do currículo formal para um currículo real.
processo ensino aprendizagem.
As propostas curriculares foram influenciadas pelas
novas tendências historiográficas, passando-se à va-
lorização de questões ligadas a história social, cultural
9.2. História - 1º ao 9º Ano
e do cotidiano, sugerindo possibilidades de rever o
formalismo das abordagens históricas. Outra preocu-
CARACTERIZAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR pação foi a de desenvolver pesquisas históricas, des-
mitificadas das ideologias da sociedade de consumo e
Identificar o objeto que caracteriza uma área é tam- meios de comunicação de massa. Também nas déca-
bém identificar as representações intelectuais, logo, das de 80 e 90 começou-se a reavaliação do Ensino da
conceituais, que derivam desse objeto e que se fazem História em relação a tempo histórico, temas, ótica de
presentes, de forma geral, em toda e qualquer discipli- povos e outros aspectos.
na que compõe a área de Ciências Humanas. Um fator muito importante nesse processo foram as
O componente curricular de História faz parte de Ci- reflexões sobre os processos de ensino e de aprendiza-
ências Humanas, devendo articular-se com Filosofia, gem e de que forma os educandos se tornam sujeitos
Sociologia e Geografia. Estas áreas do conhecimento, do processo de construção do conhecimento. A Histó-
na construção dos saberes, precisam respeitar, em pri- ria passou a ser compreendida como movimento so-
meiro lugar, a pluralidade de seus alunos e seus dife- cial e memória difundida socialmente. As fontes de in-
rentes olhares sobre a realidade em que vivem. Con- formação começaram a ser questionadas, assim como
siderando este princípio, a valorização das diferenças os métodos tradicionais e os livros que alicerçam essa
culturais dos envolvidos no processo de aquisição de prática foram amplamente criticados.
conhecimento aponta dimensões da vida quanto à Um aspecto relevante desse período foi a importân-
percepção do sujeito, das relações sociais e do meio cia que se deu na diminuição da distância entre o que
ambiente que devem ser valorizadas na definição dos era ensinado na escola fundamental e a produção uni-
currículos. Dessa forma, o ponto de partida deve ser o versitária. Somente com essa relevância, iniciaram-se
sujeito em formação, desde suas relações sociais locais reflexões quanto a interação entre teoria e prática no
até se chegar as relações globais. espaço escolar e as relações estabelecidas entre o cur-
Historicamente, o ensino de História no país é visto rículo formal e o currículo real, a partir de então.
a partir de dois grandes momentos: o primeiro teve Nesse contexto, entra uma discussão polêmica e fun-
início na primeira metade do século XIX, e o segun- damental: o papel do professor. A necessidade de va-
do momento ocorreu a partir da década de 30 e 40 lorizá-lo como um trabalhador intelectual no espaço
do século XX, orientado por uma política nacionalis- escolar tem sido uma prioridade gerando diálogos e
ta e desenvolvimentista. Inicialmente, sua inserção reflexões dos envolvidos no processo de construção
no currículo visava uma constituição da ideia de Es- do conhecimento. A prática docente também vem
tado Nacional laico, mas articulado à Igreja. A história sendo colocada em discussão, exigindo um repensar
apresentada era eurocêntrica. O Instituto Histórico da atuação do profissional de História.
e Geográfico Brasileiro (IHGB) produziu uma série de

218 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


OBJETIVOS • Identificar e comparar os ritmos de duração
temporal nas diversas sociedades;
• Conhecer o processo de apropriação da nature-
Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental os
za, de conquista dos trabalhadores, as técnicas
educandos, gradativamente, sejam capazes de:
de transformação da natureza, as formas de or-
• Criar oportunidades para que os alunos conhe- ganização social e as transformações ocorridas
çam e valorizem o patrimônio natural e cultural no mundo do trabalho em diferentes períodos
da cidade e do país, tomando-os como temas históricos;
de estudo em diferentes áreas curriculares e
• Identificar e refletir sobre o impacto das trans-
incluindo nas propostas didáticas o acesso ao
formações do capitalismo nas sociedades, evi-
patrimônio artístico, arquitetônico, recreativo,
denciando as implicações sociais;
informativo e de serviços da cidade/região;
• Compreender as principais ideias e movimen-
• Consolidar contextos institucionais apoiados
tos políticos e sua influência na organização
nos valores de liberdade, tolerância, igualda-
política e econômica das sociedades em dife-
de, verdade, justiça, solidariedade e paz, e pro-
rentes realidades históricas;
mover a reflexão do sentido desses valores em
contextos particulares; • Conhecer e utilizar as modernas tecnologias
como acesso ao conhecimento histórico, de ou-
• Contribuir para que os alunos desenvolvam o sen-
tras áreas de conhecimento e para melhoria da
tido de pertencimento social, cívico e político;
sua prática social;
• Discutir diferentes pontos de vista, acolher e
• Contextualizar os desafios sociais, políticos e
considerar as opiniões dos outros, defender e
econômicos enfrentados pela sociedade brasi-
fundamentar as próprias opiniões e modificá
leira na construção de sua identidade nacional;
-las quando for o caso;
• Construir, aplicar e compreender conceitos his-
• Identificar relações sociais no seu próprio grupo
tóricos básicos, relacionando-os com os de ou-
de convívio, na localidade, na região e no país, e
tras ciências e com a vida cotidiana.
outras manifestações estabelecidas em outros
tempos e espaços;
• Situar acontecimentos históricos e localizá-los COmPETêNCIAS GERAIS
em uma multiplicidade de tempos;
• Compreender que as histórias individuais são
• O estudo de História ao longo do Ensino Fun-
partes integrantes de histórias coletivas;
damental deve favorecer ao educando o desen-
• Conhecer e respeitar o modo de vida de dife- volvimento de competências, tais como:
rentes grupos, em diversos tempos e espaços,
• Ampliar a compreensão de sua realidade, es-
em suas manifestações culturais, econômicas,
pecialmente confrontando-a e relacionando-a
políticas e sociais, reconhecendo semelhanças
com outras realidades históricas, e assim, fazer
e diferenças entre eles, continuidades e descon-
suas escolhas e estabelecer critérios para orien-
tinuidades, conflitos e contradições sociais;
tar suas ações.
• Questionar sua realidade, identificando proble-
• Dominar e fazer uso de indagação, da argu-
mas e possíveis soluções, conhecendo formas
mentação, da busca, da elaboração de respos-
político-institucionais e organizações da socie-
tas possíveis, da confrontação através de dife-
dade civil que possibilitem modos de atuação;
rentes tipos de linguagens e textos (artístico,
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a científico, jornalístico e outros), levantando e
diversidade social, considerando critérios éticos; organizando dados e informações, relacionan-
do-os e atribuindo-lhes sentido.
• Conhecer e valorizar o direito de cidadania dos
indivíduos, dos grupos e dos povos como con- • Adquirir a capacidade de pensar historicamente
dição de efetivo fortalecimento da democracia, e articular essa capacidade a vivências e situa-
mantendo-se o respeito às diferenças e a luta ções as mais diversas;
contra as desigualdades;
• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e
• Saber utilizar diferentes fontes na produção do de produção de texto, aprendendo a observar
conhecimento histórico; e colher informações de diferentes fontes, na
leitura de paisagens, registros escritos, icono-

219
gráficos, sonoros, materiais e outras; ensão dos alunos. Deve-se ainda orientá-los no uso
dos documentos históricos tais como: fontes escritas;
• Conhecer e utilizar a diversidade de tecnologias
fontes orais; fontes materiais; fontes iconográficas/
contemporâneas de comunicação e de infor-
pictóricas/musicais/tecnológicas; plantas e mapas;
mação como meio de acesso a conhecimentos
biografias; documentários (audiovisuais); diversida-
históricos, em outras áreas de conhecimento e
des de tecnologias da informação e da comunicação,
em outros setores da sua vida;
dentre outras fontes, considerando como conteúdos
• Compreender as relações políticas e sociais dos de aprendizagem.
diversos grupos humanos em suas diferentes
Os documentos históricos devem ser entendidos
formas de agrupamento, organização, produ-
em sua historicidade, portanto, devem ser contex-
ção, lutas e conflitos.
tualizados e pensados como produto das relações
• Elaborar explicações históricas multicausais, históricas. Devem ser escolhidos aspectos culturais e
considerando distintos pontos de vista acerca lúdicos com maior incidência do que os econômicos
daquilo de que se indaga e respeitando os va- e políticos. Portanto, a literatura infantil, as cantigas,
lores humanos e as diversidades étnico, sócio e a visita a museus e locais que guardam resquícios do
cultural. passado, por exemplo, são fundamentais. Deve-se
• Desenvolver noções e concepções que per- estimular o aluno a recuperar o passado como uma
mitam reconhecer e relacionar semelhanças e das escolhas para o entendimento das diferenças e
diferenças, continuidades e descontinuidades, semelhanças entre o presente e o passado.
conflitos e contradições sociais e ritmos de du- A História cumpre um papel análogo ao da memó-
ração temporal. ria social e coletiva, trabalhando paralelamente duas
• Desenvolver interesse e atitude crítica por aqui- dimensões da formação da identidade social, iden-
lo que ocorre em sua volta, visando a compre- tificando aspectos constituintes dessa mesma iden-
ender a dimensão histórica dos fatos. tidade e podendo, ao mesmo tempo, desconstruir
interpretações equivocadas, decifrar significados
simbólicos e desmascarar ideologias e situações de
CONTEÚDOS BÁSICOS preconceito.
AO ENSINO FUNDAMENTAL Ao incorporar criticamente a noção do tempo, iden-
tificando mudanças e permanências, aponta para o
Nas discussões sobre currículo de História tem sido fato de que todo objeto de estudo, por mais formal
consensual a impossibilidade de ensinar a História de que seja, é historicamente construído.
todos os tempos e sociedades. Cabe aos professores Finalmente, espera-se que o aluno desenvolva co-
fazer seleções de conteúdos a serem ensinados em nhecimentos sobre o lugar, a cidade, o Estado, a re-
cada ano ou semestre letivos. As escolhas precisam gião, o país e o mundo . A História do Brasil deverá ser
ser baseadas em critérios previamente definidos. A trabalhada como prioritária, aliada a contextos mais
seleção de conteúdos na história do ensino da área amplos, nos anos finais do Ensino Fundamental. O
tem sido variada, sendo feita geralmente segundo currículo deve privilegiar uma abordagem que favo-
uma tradição já consolidada, mas permanentemente reça a constituição de uma matriz conceitual a partir
rearticulada de acordo com temas relevantes a cada da qual os eventos isolados – sejam eles de caráter
momento histórico. político, cultural, religioso ou outro – se relacionem e
Os alunos devem ser preparados para o entendi- se tornem significativos.
mento do significado do conhecimento histórico e A indicação é para o estudo de acontecimentos his-
a metodologia para a consecução de tal fim. Assim, tóricos sem a prescrição de uma ordem de gradua-
como o conhecimento histórico revela as opções te- ção espacial e sem a ordenação temporal, devendo
óricas dos historiadores, os alunos devem ser orien- ser dada importância para a construção de relações
tados para reconhecer nos textos historiográficos e de transformação, permanência, semelhança e dife-
concepções de História dos autores escolhidos. As- rença entre o presente, o passado e os espaços local
sim, recomenda-se ao professor a escolha de textos (Rondônia), regional (Norte), nacional (Brasil) e mun-
historiográficos coerentes na proposição teórica e dial (América e mundo), em processos contínuos ou
sobre um mesmo fenômeno para garantir a compre- descontínuos.

220 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Identidade; - Relatar oralmente fatos marcantes de sua


vida: festas, passeios, presentes;
- Semelhanças e diferenças;
- Reconhecer as diversas funções das pesso-
- Fatos marcantes de sua vida;
as que atuam na escola;
- As funções das pessoas que atu-
- Elaborar coletivamente regras de convi-
am na escola;
vência em sala de aula;
- Regras de convivência;
- Comparar fotos do seu passado com fotos
- Comparação de fotos antigas e atuais;
atuais;
- Identificar as relações de parentesco mais
- Relação de parentesco; simples;
- Grupos familiares; - Narrar oralmente suas atividades diárias;
- Noção de tempo através das ati- - Reconhecer a existência de diversos grupos
vidades diárias; familiares;
- Escola como espaço de convi- - Inferir noção de tempo através das ativida-
vência; des diárias realizadas de manhã, à tarde, à
- Meios de transportes locais; noite;
hISTóRIA
lOCAl E DO - Construções coletivas de normas - Reconhecer a escola como espaço coletivo
COTIDIANO de limpeza e hábito de higiene; de convivência;

- Diferenças físicas dos povos; - Relacionar e distinguir o nome dos colegas


e amigos com os quais convive;
- Distinção do ontem, o hoje e o
amanhã; - Identificar os meios de transporte utiliza-
dos em sua comunidade;
- Atividades de cooperação e valo-
rização através de jogos e brinca- - Discutir e construir coletivamente sobre as
deiras; normas de limpeza e hábitos de higiene;

- Sinais de transito; - Identificar diferenças físicas dos diversos


povos;
- Local onde mora;
- Distinguir o ontem, o hoje e o amanhã;
- Tipos de moradias;
- Conhecer os diferentes tipos de jogos e
- Meios de comunicação; brincadeiras antigas, atuais e regionais;
- Brincadeiras antigas e atuais; - Desenvolver atividades de cooperação, va-
- Identificação de profissão do lorização nos jogos e brincadeiras;
campo e cidade. - Conhecer a história do nome dos colegas;
- Reconhecer sinais convencionais de trânsi-
to.

221
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Identificar a duração das diferentes ativida-


des no seu cotidiano;
- Identificar o local onde mora;
- Identificar diferentes tipos de moradia;
História - Identificar e/ou conhecer a importância dos
local e do meios de comunicação. (jornais, revistas,
cotidiano TV etc.);
- Elaborar coletivamente lista de brincadei-
ras antigas e atuais;
- Identificar as diversas profissões (campo e
cidade).

2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Diferenças e semelhanças, entre - Reconhecer o modo de vida de grupos di-


si, os colegas e as pessoas com as versos, nos diferentes tempos e espaços, em
quais convive; seus aspectos culturais, econômicos, políticos
e sociais, identificando diferenças e seme-
- Família e relação de parentesco x
lhanças, continuidades e rupturas, conflitos e
afetividade;
contradições sociais;
- Construção da sua história atra- - Compreender o espaço geográfico e a rela-
vés de árvore genealógica; ção com a sociedade, superando os aspectos
- Diversidade cultural, étnico- ra- físicos e abrangendo as problemáticas sociais;
cial e familiar; - Compreender os conceitos históricos e geo-
- Relação entre presente passado; gráficos, suas relações com os grupos sociais,
atividades de trabalho, natureza, organização
- Tipos de moradias; e transformação da sociedade;
- Primeiros calendários; - Identificar e saber utilizar medidas de tempo;
- Linha do tempo; - Compreender as relações espaciais no coti-
HISTÓRIA LOCAL diano, nas dimensões locais e globais;
E DO COTIDIANO - Localização da escola na linha do - Identificar ritmos de duração temporal por
tempo; meio de permanências e mudanças;
- Relação entre dinheiro, trabalho - Coletar dados em fontes de natureza diversa:
e compras; livros, periódicos, mapas, entrevistas;
- Histórias do hoje e de antiga- - Utilizar a linguagem gráfica para obter infor-
mente; mações e representar a espacialidade dos fe-
nômenos geográficos;
- Grupos sociais;
- Desenvolver procedimentos de pesquisa e de
- Ética e cidadania; produção de texto, aprendendo a observar e
- Meios de transportes; colher informações de diferentes paisagens,
registros escritos, iconográficos, sonoros e
- Meios de comunicação; materiais;
- Educação para o transito; - Perceber a diferenças entre os meios de trans-
portes e os diferentes tipos.
- Datas comemorativas;
- Identificar e perceber os diferentes meios de
comunicação;

222 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


3º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Minha história (acrescentar no 1º - Identificar os sinais de trânsitos observando


e 2º anos); suas orientações para um comportamento
hISTóRIA lOCAl adequado nas vias públicas (pedestre e mo-
E DO COTIDIANO - Vivendo em família; torista);
- Vida em comunidade. - Conhecer e identificar as datas comemorativas.

- Linha do tempo na história da Escola. - Reconhecer o modo de vida de grupos di-


versos, nos diferentes tempos e espaços,
- Diferenças, semelhanças, trans-
em seus aspectos culturais, econômicos,
formações e permanência em vias
políticos e sociais, identificando diferenças
públicas.
e semelhanças, continuidades e rupturas,
- Direitos e deveres do cidadão e do conflitos e contradições sociais.
consumidor quanto o saneamen-
- Compreender o espaço geográfico e a rela-
to básico;
ção com a sociedade, superando os aspec-
- Identificação de diferenças em tos físicos e abrangendo as problemáticas
um mesmo grupo social; sociais.
- Cultura indígena; - Compreender os conceitos históricos e
- Características da cultura indíge- geográficos, suas relações com os grupos
na na região; sociais, atividades de trabalho, natureza, or-
ganização e transformação da sociedade.
- Dados históricos culturais indíge-
nas e afros; - Identificar e saber utilizar medidas de tem-
po;
- Estabelecimento de relação entre
as culturas e seu cotidiano. - Compreender as relações espaciais no coti-
diano, nas dimensões local e global;
hISTóRIA lOCAl - Relação passado e presente;
E DO COTIDIANO - Identificar rítmos de duração temporal por
- Festas folclóricas; meio de permanências e mudanças;
- Datas comemorativas; - Coletar dados em fontes de natureza diver-
- Convívio social; sa: livros, periódicos, mapas, entrevistas
- História do município; - Utilizar a linguagem gráfica para obter in-
formações e representar a espacialidade
- Ética e cidadania; dos fenômenos geográficos
Educação para o transito - Desenvolver procedimentos de pesquisa e
- Identificação de desigualdades e de produção de texto, aprendendo a ob-
desrespeito aos direitos do cida- servar e colher informações de diferentes
dão. paisagens, registros escritos, iconográficos,
sonoros e materiais;
Reconhecer o museu como um
espaço onde se guardam o acervo - Identificar a sua importância no pais;
e memórias históricas. - Conscientizar e valorizar a importância das
- Reconhecimento da comunidade datas.
como patrimônio histórico e cultural;
- Declaração dos direitos humanos;
- ECA ( Estatuto da criança e do
adolescente).

223
4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Localização do seu município e es- - Reconhecer o modo de vida de grupos di-


tado no mapa; versos, nos diferentes tempos e espaços,
- Escrevendo e estudando as fontes em seus aspectos culturais, econômicos,
históricas; políticos e sociais, identificando diferenças
e semelhanças, continuidades e rupturas,
- Documentos e fontes históricas;
conflitos e contradições sociais.
- História do município e estado
onde você mora; - Compreender o espaço geográfico e a rela-
ção com a sociedade, superando os aspec-
- Diferentes tipos de documentos; tos físicos e abrangendo as problemáticas
- Os poderes no âmbito municipal sociais.
e estadual (executivo legislativo e - Utilizar a linguagem gráfica para obter in-
judiciário)
formações e representar a espacialidade
- Noções de décadas, século e milê- dos fenômenos geográficos. (suprimir e
nio; mandar para geografia 4º ano)
- Identificação das funções de uma - Compreender os conceitos históricos e
biblioteca e arquivo; geográficos, suas relações com os grupos
- Ética e cidadania; sociais, atividades de trabalho, natureza, or-
- Sociedades indígenas e remanes- ganização e transformação da sociedade.
centes de quilombos; - Identificar e saber utilizar medidas de tem-
HISTÓRIA DAS po;
ORGANIZAÇÕES - Os primeiros habitantes do Brasil;
POPULACIONAIS - Respeito e valorização pelas cultu- - Compreender as relações espaciais no coti-
ras indígenas e afro-brasileiras; diano, nas dimensões local e global;
- Os portugueses no período das - Identificar ritmos de duração temporal por
grandes navegações; meio de permanências e mudanças;
- Colonização Portuguesa no Brasil e - Coletar dados em fontes de natureza diver-
os efeitos sobre os indígenas; sa: livros, periódicos, mapas, entrevistas;
- Relação de domínio dos brancos - Desenvolver procedimentos de pesquisa e
sobre os índios e negros; de produção de texto, aprendendo a ob-
- Influência cultural portuguesa; servar e colher informações de diferentes
- Elementos atuais entre Portugal e paisagens, registros escritos, iconográficos,
Brasil; sonoros e materiais;
- Garantias de posse das terras e lu- - Identificar a sua importância para o país, de
cro para a coroa portuguesa; conscientização e valorização da importân-
cia das datas.
- Historia de escravos africanos;
- Trafico negreiro;
- Leitura de mapas históricos;
- Ocupação territorial;
- Conceito de liberdade;
- Datas comemorativas.

224 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Tempo e história; - Reconhecer o modo de vida de grupos di-


- O tempo na história; versos, nos diferentes tempos e espaços,
em seus aspectos culturais, econômicos,
- O tempo na história desde a chega- políticos e sociais, identificando diferenças
da dos portugueses no século XVI, e semelhanças, continuidades e rupturas,
até os dias atuais;
conflitos e contradições sociais;
- A ação dos colonizadores na expan-
são do processo histórico territorial - Compreender o espaço geográfico e a rela-
brasileiro, por meio das atividades ção com a sociedade, superando os aspec-
econômicas; tos físicos e abrangendo as problemáticas
sociais;
- Os primeiros habitantes no Brasil;
- Compreender os conceitos históricos e
- O processo histórico de expansão
territorial rondoniense e do municí- geográficos, suas relações com os grupos
pio local; sociais, atividades de trabalho, natureza, or-
ganização e transformação da sociedade;
- Os ciclos econômicos no estado de
Rondônia; - Identificar e saber utilizar medidas de tem-
po;
- A devastação do meio ambiente e
os prejuízos causados após a chega- - Compreender as relações espaciais no coti-
da dos portugueses; diano, nas dimensões locais e globais;
hISTóRIA DAS - O tratado de Tordesilhas e a posse - Identificar ritmos de duração temporal por
territorial de Portugal; meio de permanências e mudanças;
ORGANIzAÇõES
POPUlACIONAIS - Definições territorial e o processo - Coletar dados em fontes de natureza diver-
de construção da nação;
sa: livros, periódicos, mapas, entrevistas;
- A escravidão dos indígenas feita pe-
los bandeirantes; - Utilizar a linguagem gráfica para obter in-
formações e representar a espacialidade
- Exploração dos trabalhos indígenas dos fenômenos geográficos;
e a resistência ao domínio europeu;
- Desenvolver procedimentos de pesquisa e
- Fatores que levaram o fim da escra-
de produção de texto, aprendendo a ob-
vidão, e a imigração de outros po-
vos para o Brasil; servar e colher informações de diferentes
paisagens, registros escritos, iconográficos,
- Destruição das culturas indígenas; sonoros e materiais;
- Diferenças entre os diversos grupos - Identificar a sua importância como cidadão
que constituem o povo rondonien-
no pais;
se;
- O globo terrestre, o continente ame- - Conscientizar e valorizar a importância das
ricano, os países fronteiriços com o datas.
Brasil e o estado de Rondônia;
- Leitura de gráficos, tabelas e mapas;
- O fim da escravidão e a imigração;
- Datas comemorativas;
- Monarquia, República, Democracia.

225
6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- A História e o ofício do historia- - Conhecer e relacionar dimensões de espa-


dor; ço temporais simples a partir de noções
conceituais: tempo, espaço, duração, socie-
- História, memória, registros e
dade e cultura;
instituições de guarda de patri-
mônio; - Ler diferentes tipos de documentos históri-
cos;
História local e Memória;
- Comparar informações e discutir critica-
História individual (alunos) e co-
mente sobre as mesmas;
letiva (comunidade);
- Comparar os diferentes modos de orga-
- História enquanto processo em
nização do trabalho e suas consequências
construção;
para a vida social;
- Noção de documento histórico.
- Utilizar diferentes tipos de narrativas e re-
- Noção de subjetividade na pro- gistros como fonte de conhecimento;
dução do conhecimento históri-
- Participar de tarefas grupais que convidem
co;
ao intercâmbio de opiniões, à consideração
- Noções de temporalidades histó- de diferentes pontos de vista e à necessida-
ricas (curta, média e longa dura- de de busca de consensos;
ção);
As relações - Participar de ações que favoreçam o com-
sociais, - Contagem do tempo cronológi- promisso com os outros, com o meio am-
culturais e de co e suas diferentes periodiza- biente e com os grupos sociais com os quais
trabalho - a ções; convive diariamente;
natureza e a - Conceito de trabalho. - Analisar interações entre sociedade e na-
terra
- Os primeiros habitantes do Brasil tureza na organização do espaço histórico,
e de Rondônia; envolvendo a cidade e o campo;

- Quilombolas em Rondônia; - Saber localizar no tempo os acontecimen-


tos históricos. •Reconhecer as contribuições
- Diferentes formas de trabalho; dos diferentes povos indígenas na constru-
- Relações sociais e relações de ção do legado cultural do Brasil;
poder; - Conhecer e respeitar as diferentes formas
- Representações da natureza e do de organização cultural e do trabalho em
homem; diferentes tempos e espaços, comparando
-as com a localidade.
- Noções de história e pré-história;
- Mitos de origem do mundo e do
homem: História, mitos e lendas;
- A Revolução agrícola.

226 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Diferentes povos do Oriente (fe-


nícios, persas, hebreus, Egito,
Reinos Africanos);
AS RElAÇõES - Surgimento do comércio;
SOCIAIS, - Grécia e Roma – contexto geral;
CUlTURAIS E DE - Trabalho na Grécia e em Roma;
TRABAlhO - A - A importância da religião na prá-
NATUREzA E A tica social dos povos da Antigui-
TERRA dade Oriental;
- A noção de Império;
- Relações sociais, de poder
e econômicas.

7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Os povos germânicos. - Compreender os conceito relacionados a


temática (Estado, religião e poder);
- A queda do Império Romano do
Ocidente. - Compreender e comparar relações sociais e
de trabalho em diferentes tempos e espa-
- O Império Romano do Oriente. ços;
- Idade Média Ocidental e a Euro- - Analisar historicamente o processo de mu-
pa Feudal; dança do pensamento do homem em dife-
- Idade Média Oriental: povos afri- rentes tempos e espaços;
canos e islamismo; - Conhecer e relacionar dimensões espaço
- Renascimento cultural; temporais simples a partir de noções con-
ceituais mais complexas, como: tempo his-
- Reforma Protestante e Contra- tórico, temporalidade e historicidade;
reforma;
- Ler diferentes tipos de documentos históri-
- Formações dos Estados Nacio- cos;
nais e Absolutismo Monárquico
– contexto geral; - Comparar informações e discutir critica-
AS RElAÇõES mente;
- A Europa e as navegações;
SOCIAIS, - Comparar os diferentes modos de orga-
CUlTURAIS, DE - O conhecimento, as expansões e nização do trabalho e suas consequências
o imaginário do mar; para a vida social;
TRABAlhO E
PODER As primeiras sociedades comple- - Praticar diferentes tipos de narrativas e re-
xas da América; gistros;
- Os portugueses no Brasil; - Analisar historicamente os processos de
- As relações de produção e rela- exclusão/inclusão social promovidas pelas
ções sociais: A construção de ex- sociedades, considerando o respeito aos di-
pressões de poder; reitos humanos e à diversidade;
- As ordens religiosas e a educação; - Comparar diferentes processos de forma-
ção de instituições sociais, políticas e cultu-
- Os aldeamentos indígenas no rais;
Brasil e em Rondônia;
- Utilizar procedimentos históricos e geográ-
- Diferenças étnico-culturais no ficos na construção do conhecimento histó-
Brasil; rico escolar;
- As primeiras administrações por- - Participar de tarefas grupais que convidem
tuguesas no Brasil; ao intercâmbio de opiniões, à consideração
- Missões jesuíticas e aculturação de diferentes pontos de vista e à necessida-
indígena. de de busca de consensos.

227
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Desenvolver relações de com-


promisso com o outro, com a so-
ciedade e com o planeta;
- Analisar interações entre socie-
dade e natureza na organização
do espaço histórico, envolvendo
a cidade e o campo;
- Características econômicas e de
uso da terra e prejuízos ao meio
ambiente;
- Relações entre os espaços cidade
e campo;
- As disputas pelo poder: Estados
As relações nacionais, povos, mentalidades,
sociais, representações e gênero;
culturais, de - A rota do ouro brasileiro;
trabalho e
- Resistências indígenas e africa-
poder
nas;
- As influências da época pombali-
na na modernização do Brasil;
- A América espanhola: Poder, Tra-
balho e Cultura;
- Exploração e meio ambiente;
- As relações comerciais através
dos oceanos;
- O Iluminismo europeu e sua in-
fluência no Brasil;
- O fim do Antigo Regime na Eu-
ropa e repercussões na política
brasileira.

228 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Conceito de território e nação; - Analisar as mudanças e rupturas ocorridas


no pensamento europeu;
- A influência das ideias iluminis-
tas e as revoluções na Europa e - Conhecer e relacionar dimensões espaço
América ( Inglesas, Industrial, In- temporais simples a partir de noções con-
dependência dos EUA, Francesa); ceituais mais complexas, como tempo his-
tórico, temporalidade e historicidade;
- O império napoleônico e a ame-
aça a Portugal; - Desenvolver a construção do pensamento
histórico através de possibilidades de críti-
- A transferência da corte portu-
cas interna e externa de diferentes tipos de
guesa para o Brasil – contexto
fontes históricas;
geral;
- Comparar os diferentes modos de organi-
- As reformas no Brasil;
zação do trabalho e suas consequências
- O processo de independência do para a vida social;
Brasil;
- Exercitar diferentes tipos de narrativas e re-
- A Constituição de 1824; gistros;
- Os mitos da independência; - Analisar historicamente os processos de
NAÇõES, - Relações internacionais e jogos exclusão/inclusão social promovidas pelas
POVOS, lUTAS, de poder; sociedades, considerando o respeito aos di-
GUERRAS E reitos humanos e à diversidade;
- A construção dos heróis brasilei-
REVOlUÇõES - Comparar diferentes processos de forma-
ros e da identidade nacional;
ção de instituições sociais, políticas cultu-
- Diferentes relações sociais a par- rais e geográficos na construção do conhe-
tir da diversidade étnico-cultural; cimento histórico escolar;
- O império brasileiro; - Participar de ações que favoreçam o com-
- Conflitos e lutas por poderes re- promisso com os outros, com o meio am-
gionais; biente, com instituições com as quais se
convive diariamente, com a sociedade e
- Expansão e consolidação do ter- com o planeta;
ritório brasileiro;
- Analisar interações entre sociedade e na-
- Movimentos de independência tureza na organização do espaço histórico,
na América Latina; envolvendo espaços rurais e urbanos.
- Movimentos imperialistas da Eu-
ropa em direção à África e Ásia;
- Interações entre sociedade e na-
tureza na organização do espaço
histórico, envolvendo a cidade e
o campo.

229
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Artes, ciências, natureza, imi-


grantes, viagens e viajantes no
reinado de D. Pedro II;
- O processo de imigração no Bra-
sil;
- Relações de trabalho e fim do re-
gime escravagista;
- Ideias republicanas no Brasil;
- Resistências escravas e quilom-
bos (Brasil e Rondônia);
- A Guerra do Paraguai: mulheres,
índios e negros;
- Leis abolicionistas e interesses
Nações, diversos;
povos, lutas, - Relação cidade e campo;
guerras e
- Repensando o conceito de escra-
revoluções
vidão;
- República e outras formas de go-
verno;
- Relações sociais, políticas e eco-
nômicas na república;
- Industrialização no Brasil;
- A ideia de progresso e desenvol-
vimento;
- Novas relações sociais nas socie-
dades urbanas;
- Reformas na educação;
- Políticas indigenistas;

230 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Panorama do século XX no mun- - Conhecer e relacionar dimensões espaços


do; temporais simples a partir de noções con-
ceituais mais complexas, como tempo his-
- Conflitos e guerras que marca-
tórico, temporalidade e historicidade;
ram o século XX;
- Desenvolver a construção do pensamento
- Movimentos sociais no século
histórico através de possibilidades de críti-
XX;
cas interna e externa de diferentes tipos de
- Crise política e produção artísti- fontes históricas;
ca;
- Comparar os diferentes modos de orga-
- População indígena e grupos ét- nização do trabalho e suas consequências
nicos existentes no Brasil; para a vida social;
- O Brasil na 1ª Guerra Mundial; - Utilizar diferentes tipos de narrativas e re-
- O contexto político, econômico gistros;
e cultural da sociedade brasileira - Analisar historicamente os processos de
no século XX; exclusão/inclusão social promovidas pelas
- Cenário do período entre as duas sociedades, considerando o respeito aos di-
CIDADANIA reitos humanos e à diversidade;
E CUlTURA guerras mundiais;
NO mUNDO - Imigração para o Brasil e diversi- - Comparar diferentes processos de forma-
CONTEmPORâNEO dade étnico racial; ção de instituições sociais, políticas e cultu-
- RElAÇõES DE rais;
- Ditadura e democracia: Estado e
PODER, NAÇõES E - Utilizar procedimentos históricos e de ou-
poder;
COTIDIANO tras ciências auxiliares na construção do co-
- Bipolarismo político: Capitalismo nhecimento histórico escolar;
e socialismo;
- Participar de tarefas grupais que convidem
- O populismo no mundo; ao intercâmbio de opiniões, à consideração
- O crescimento do totalitarismo; de diferentes pontos de vista e à necessida-
de de busca de consensos;
- Nazismo, fascismo e segunda
guerra mundial; - Conhecer e compreender os diversos as-
pectos das transformações ocorridas na so-
- Democracia e totalitarismo no ciedade;
mundo;
- Analisar interações entre sociedade e na-
- Preconceito e direitos humanos; tureza na organização do espaço histórico,
- O Pós-Guerra e a Nova Ordem envolvendo os espaços urbano e rural;
Mundial; - Compreender que somos agentes do pro-
- A ONU e os Direitos Humanos. cesso histórico sendo capazes de intervir e
modificar o meio.

231
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- A industrialização do Brasil – re-


lações com a economia mundial;
- Questões de gênero, étnico-ra-
ciais e direitos humanos;
- A associação da ideia de progres-
so ao desenvolvimento econô-
mico;
- A questão social e as organiza-
ções de trabalhadores;
- Organização de partidos políti-
cos;
- O contexto da Guerra Fria;
- Processo de Descolonização da
África e da Ásia;
Cidadania - A ditadura militar brasileira no
e cultura contexto mundial;
no mundo
- As ditaduras na América Latina;
contemporâneo
- relações de - Intervenção política e militar dos
poder, nações e EUA;
cotidiano - Países socialistas: revoltas e revo-
luções no campo e nas cidades;
- Brasil: Estado e propaganda; a
música brasileira; arte popular; a
televisão como veículo de comu-
nicação;
- Integração e manutenção do ter-
ritório brasileiro;
- Diversidade de manifestações
artísticas;
- Formas de resistência no período
militar;
- Redemocratização no Brasil: o
movimento das Diretas Já;
- A Constituição de 1988.

232 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- O papel das eleições na constru-


ção da cidadania e da democracia;
- Mudanças nos países socialistas;
- Cidadania e atuação política e so-
cial;
CIDADANIA - Movimento estudantil;
E CUlTURA - Movimentos indígenas no século
NO mUNDO XX;
CONTEmPORâNEO
- RElAÇõES DE - Formas de trabalho e globaliza-
PODER, NAÇõES E ção;
COTIDIANO - Negros e índios na sociedade atu-
al;
- Desenvolvimento dos meios de
comunicação e informação;
- Neoliberalismo;
- Diferentes formas de ação social.

233
9.3. Geografia - 1º ao 9º Ano comprometido com a justiça social.
Essa geografia se enraizou e floresceu num contex-
to de revisão de ideias e valores. Representou uma
CARACTERIZAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR
abertura e um entrelaçamento com os movimentos
sociais. Neste contexto surge a necessidade de um
Os estudos geográficos remontam ao pensamento ensino pluralista voltado a desenvolver a criticidade
grego da antiguidade. Por isso, a Geografia, pode no educando, ou seja , o senso de cidadania plena.
ser considerada como um dos saberes mais antigos Uma Geografia crítica e humanística. Humanística
que existem no mundo. Esta, enquanto ciência é porque estuda os aspectos do homem, sendo que
produto dos grandes embates políticos e científi- as noções de espaço e lugar adquirem uma tendên-
cos que dominaram as relações de poder entre os cia geográfica muito importante, possui uma rela-
alemães e franceses nos séculos XVIII e XIX. A Geo- ção intrínseca com a vida na realidade dos grupos
grafia segundo Capel (1981) e Christofoletti (1985), sociais.
percorreu longos caminhos, enquanto história na- Os estudos relacionados ao componente Curricular
tural ou filosofia natural, tendo iniciado sua estru- de Geografia estão presentes no dia a dia do edu-
turação com as obras de Alexandre Von Humbol- cando de toda a Educação Básica. Portanto é fun-
dt (1769-1859) e de Carl Ritter (1778-1859). Foram damental que o estudo dessa ciência proporcione
imensos os debates nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX aos alunos práticas e pesquisas, onde estes refli-
para que a Geografia pudesse tornar-se indepen- tam sobre sua realidade, contextualizando-a com o
dente adquirindo conceitos próprios e específicos. mundo.
A Geografia descrevia as sociedades e paisagens, O objetivo maior desse componente curricular é
seguindo depois para os métodos quantitativos, fazer com que os educandos compreendam a dinâ-
tentando explicar os fenômenos que aconteciam mica social, espacial e temporal em uma escala do
na superfície. Porém, foi com o questionamento local ao global e em uma perspectiva multidiscipli-
crítico que as mudanças aconteceram na contex- nar com incorporação de conceitos/conteúdos que
tualização geográfica. Era preciso que esta ciência vão além dos conceitos geográficos: paisagem, es-
não se tornasse mercadoria, mas estabelecesse es- paço e tempo, sociedade, lugar, região e território.
tudos nas relações sociais, pensando a sociedade Abrangendo, portanto, a diversidade e os temas
de forma que não fosse para se defender da guerra transversais.
ou domínio de territórios. Sendo preciso entender
A geografia escolar do século XXI deve estar volta-
os processos de apropriação, exclusão, dominação
da para o desenvolvimento de competências, habi-
entre os grupos e/ou sociedades.
lidades e atitudes entre educandos e educadores,
Diante das mudanças no mundo globalizado e tec- onde o aprender a aprender, o aprender a fazer, o
nológico, as transformações econômicas, culturais, aprender a conhecer e o aprender a ser seja uma
ambientais e políticas mundiais, fez-se necessário constante no processo ensino aprendizagem.
uma geografia baseada na intensa relação com ou-

tras áreas do conhecimento para promover cami-
nhos que não separa o humano do habitat e suas OBJETIVOS
relações. Dentro dessa ação complexa da socieda-
de, o fazer geográfico, procura analisar, e compre-
ender o lócus da vida correlacionado ao mundo. Conhecer a organização do espaço geográfico e o
funcionamento da natureza em suas múltiplas rela-
Em meados da década de 70, inicialmente na Fran-
ções, de modo a compreender o papel das socieda-
ça e posteriormente Espanha, Itália, Brasil surge a
des em sua construção e na produção do território,
denominada geografia crítica, que buscava nas te-
da paisagem e do lugar;
orias marxistas sua base epistemológica. Trazendo
uma nova interpretação das categorias de espaço Identificar e avaliar as ações dos homens em socie-
geográfico, território e paisagem, focando a plu- dade e suas consequências em diferentes espaços e
ralidade e investigando as interações na constitui- tempos, de modo a construir referenciais que pos-
ção do espaço. Seus pressupostos básicos eram a sibilitem uma participação propositiva e reativa nas
criticidade e o engajamento do espaço geográfico questões socioambientais locais;

234 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


Compreender a espacialidade e temporalidade dos Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos
fenômenos geográficos estudados em suas dinâmi- de diferentes fontes de informação, de modo a inter-
cas e interações; pretar, analisar e relacionar informações sobre o espa-
ço geográfico e as diferentes paisagens;
Compreender que as melhorias nas condições de
vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tec- Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter in-
nológicos e as transformações socioculturais são con- formações e representar a espacialidade dos fenôme-
quistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda nos geográficos;
não são usufruídas por todos os seres humanos e,
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a so-
dentro de suas possibilidades, empenhar-se em de-
ciodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos
mocratizá-las;
povos e indivíduos e também, um elemento de forta-
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pes- lecimento da democracia. (PCN: História e Geografia,
quisa da Geografia para compreender o espaço, a 2001, p. 121-122
paisagem, o território o lugar e seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e
contradições;

1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu e as pessoas; - Representar os espaços locais vividos


- Direitos e deveres; Entender as relações sociais presentes na
- Minha casa/representação; escola e em casa;
- O espaço da escola; - Adquirir noções de localização e orientação
- Planta da sala de aula; espacial;
- Caminho escola-casa; - Entender o tempo;
- Noções de orientação e localiza-
- Identificar os diferentes meios de lazer
ção a partir do corpo-perto, lon-
ge, fora/dentro; acima/abaixo; Perceber a importância da preservação do
mEIO continuidade de espaços; meio ambiente para a vida no planeta e a
AmBIENTE, - Noções de tempo: noite, dia, se- do meio rural na produção de alimentos;
SOCIEDADE E mana, mês e ano; - Reconhecer os meios de transporte e co-
PAISAGEm - O lazer; municação e sua importância para integra-
- O estudo da paisagem e sua ção econômica e social.
transformação;
- O uso dos recursos naturais e o
lugar de vivência;
Meio de transporte e comunica-
ção;
- Sinais de trânsito;
- A vida no campo (área urbana e
rural).

235
2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu, as pessoas e a comunidade - Compreender o funcionamento da nature-


(grupos sociais); za frente às relações da sociedade na cons-
- Direitos e deveres; trução do lugar, território e paisagem;
- O aluno e a escola; - Estabelecer diferenças e semelhanças so-
ciais, econômicas e culturais existente na
- Planta da sala de aula;
família e no grupo de convívio na rua/ bair-
- Posição dos objetos em sala de ro em que vive;
aula;
- Reconhecer-se como cidadão e parte inte-
Meio - Estações do ano; grante de uma sociedade;
Ambiente, - Vários tipos de moradia; - Reconhecer as características das estações
Sociedade e - A rua, o lazer e o trabalho; do ano;
Paisagem
- O lugar de vivência: caminho es- - Perceber a importância da preservação do
cola-casa; meio ambiente para a vida no planeta e a
- A transformação da paisagem no importância do ambiente rural e urbano;
ambiente rural e urbano; - Adquirir noções de localização e orientação
- O uso dos recursos naturais; espacial;
- Noções de aspectos geográficos - Analisar na paisagem local as transforma-
locais. ções naturais, econômicas e culturais;
- Identificar os aspectos geográficos locais.

3º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- O bairro e suas características; - Identificar semelhanças e diferenças entre


- As famílias que moram no bairro; os bairros;
- O dia a dia na cidade; - Identificar semelhanças e diferenças so-
ciais, econômicas e culturais no grupo de
- O trabalho das pessoas;
convívio;
- O coletivo e o individual;
- Apreender as relações entre as pessoas e o
- Os pontos cardeais e nossa orien- lugar;
tação;
- Reconhecer a importância da diversidade
- As paisagens e os elementos cul- cultural;
turais;
Meio - Compreender a relação entre orientação,
- Meios de comunicação e de localização e distância.
Ambiente,
transporte;
Sociedade e - Comparar paisagens naturais e paisagens
Paisagem - Tipos de moradias; culturais;
- Paisagens brasileiras: Relevo, cli- - Reconhecer os meios de transporte e de
ma e Hidrografia; comunicação e sua importância para a inte-
- Preservação de espaços públicos; gração econômica e social;
- Organização do espaço urbano: - Identificar os planetas e a localização da
Acessibilidade, arborização; terra e sol no universo;
- Sustentabilidade; - Valorizar a pratica e as ações para melhoria
- Universo. do lugar onde vivemos;
- Reconhecer a importância das áreas verdes
e da arborização nos espaços urbanos.

236 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- O município; - Conhecer os símbolos e convenções carto-


gráficas;
- A forma e os movimentos da ter-
ra; - Conhecer algumas características do plane-
ta terra;
- O Brasil e suas regiões
- Relacionar o movimento de rotação e a
- O rural e o urbano brasileiro – as
existência do dia e da noite;
grandes paisagens culturais;
- Compreender particularidades relaciona-
- Transformações e problemas do
das aos aspectos naturais e sociais das re-
espaço urbano e do espaço rural;
giões brasileiras, considerando que não
- Atividades econômicas rurais e são áreas homogêneas, mas que guardam
urbanas e setores da economia; grande diversidade;
- Os mapas contam história; - Estabelecer diferenças entre as paisagens
mEIO - Construindo mapas; urbanas e rurais;
AmBIENTE, - Entender as diferentes manifestações da
SOCIEDADE E - As paisagens Naturais brasileiras:
relevo, clima, vegetação e hidro- natureza e sua transformação;
PAISAGEm
grafia; - Distinguir a rua, o bairro, a cidade e o muni-
- O estado de Rondônia, paisa- cípio;
gem, clima e a hidrografia; - Reconhecer a importância da diversidade
- Os meios de comunicação e a in- cultural;
tegração do espaço; - Entender as transformações do espaço pela
- O campo e a cidade se integram sociedade;
pelos meios de transportes. - Perceber a importância dos meios de trans-
portes;
- Perceber a importância dos meios de co-
municação e a integração do espaço;
- Conhecer as paisagens naturais e hidrográ-
ficas do estado de Rondônia.

237
5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- O lugar que vivo e o mundo; - Distinguir que as formas da organização da


vida, em sociedade, favorecem a produção
- A forma e os movimentos da Ter-
de diferentes espaços geográficos;
ra;
- Entender o lugar como local de convívio e
- Como se localizar no planeta Ter-
cotidiano;
ra;
- Identificar semelhanças e diferenças so-
- Coordenadas Geográficas;
ciais, econômicas e culturais no das regiões
- O território brasileiro no mundo - brasileiras;
um país muito extenso – divisão,
- Apreender as relações entre as pessoas, a
localização, limites e fronteira;
Meio rua, bairro, cidade, município, estado e país;
- Formação do povo brasileiro;
Ambiente, - Identificar traços culturais de imigrantes na
Sociedade e - Crescimento e movimentos da formação do povo brasileiro; na zona rural e
Paisagem população rural e urbana; urbana;
- Urbanização e industrialização; - Valorizar os diferentes grupos étnicos;
- As tecnologias no processo de - Utilizar elementos básicos da linguagem
produção do espaço rural e ur- cartográfica para produção de mapas sim-
bana; ples, maquetes e plantas.
- As regiões brasileiras. - Entender o processo de urbanização brasi-
leira;
- Valorizar e resgatar as culturas das regiões.

238 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Definição da ciência geográfica; - Identificar a geografia como ciência, sua fi-


nalidade e sua contribuição para formação
- Noções de lugar, tempo e espa-
da cidadania;
ço;
- Observar o espaço geográfico onde a vida
- O trabalho do homem como
se instala e formação do lugar de vivência
agente transformador da paisa-
relacionando-o a diferentes tempos;
gem;
- Analisar o espaço geográfico estabelecen-
- O estado e o município onde
do relações com fenômenos sociais e natu-
vive (Rondônia).
rais, por meio de observações de como sua
comunidade lida com as transformações
desses fenômenos;
A GEOGRAFIA - Distinguir paisagem de espaço geográfico;
COmO UmA
POSSIBIlIDADE - Valorizar as diferentes formas de trabalho
DE lEITURA E reconhecendo sua importância, estabele-
COmPREENSÃO cendo comparações relacionadas a ele em
DO mUNDO diferentes épocas e transformações espa-
ciais, bem como a ação do homem como
agente transformador;
- Analisar como sua comunidade lida com as
transformações naturais, econômicas e so-
ciais;
- Reconhecer as transformações temporais e
espaciais na sua realidade;
- Valorizar o espaço do seu município respei-
tando os aspectos naturais, sociais e econô-
micos possibilitando o conhecimento do
espaço de vivência.

239
7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Brasil: um país de contraste; - Compreender a complexidade do espa-


ço geográfico e entender a regionalização
- Divisão oficial do IBGE;
como objeto de estudo;
- A divisão do Brasil em três regi- - Ler e descrever os diferentes espaços geo-
ões geoeconômicas: gráficos, sua função social econômica e po-
- O nordeste; lítica;
Paisagem e - O centro sul; - Conhecer e analisar a divisão territorial re-
Diversidade lacionando com a ocupação do espaço de
Territorial - A Amazônia; vivência;
brasileira - O estado de Rondônia: Aspectos - Compreender a organização do espaço
físicos, socioeconômicos e divi- brasileiro e suas interações com a natureza;
são política. - Identificar diferentes regionalizações brasi-
leiras e suas relações sociais;
- Entender a organização do espaço de vi-
vência estabelecendo relação com o espa-
ço brasileiro.

- Meio urbano: urbanização e in- - Utilizar-se da geografia para compreender


dustrialização, rede urbana, cres- a organização do espaço urbano e rural e
cimento urbano no Brasil; sua interação com a natureza;
- Meio Rural: as transformações - Entender o processo de evolução dos mo-
do setor primário, agricultura de dos de produção estabelecendo relações
subsistência e comercial, a ques- com os setores da economia;
tão da reforma agrária, principais - Compreender que o espaço agrário é palco
cultivos no Brasil; de sérios conflitos de escala local, nacional
e global mediante a distribuição desigual
- Principais produtos agrícolas do
da terra;
estado de Rondônia;
- Entender a organização do espaço brasilei-
- A dinâmica populacional; ro a partir do espaço local;
O campo e a - População brasileira. - Identificar as transformações ocorridas no
cidade como
meio rural através da modernização agríco-
formações
la;
sócio
espaciais - Compreender as interações entre campo e
cidade;
- Analisar os problemas vivenciados pelos
pequenos e médios produtores, enfatizan-
do a questão dos sem terra, frente aos mo-
vimentos de reforma agrária;
- Reconhecer-se como individuo e parte inte-
grante de um grupo social.;
- Reconhecer as características da agricul-
tura no Brasil, sendo elas: a concentração
da propriedade rural e as consequências
da evolução das condições de trabalho no
campo.

240 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- As mudanças nas relações sociais - Promover uma compreensão mais ampla e


do trabalho; crítica da realidade diante de questões rela-
tiva a vida (meio ambiente, atividades eco-
- Atividade industrial e tipos de in-
nômicas, produção e espaço geográfico;
dústrias;
- Entender a relação entre o homem e natu-
- Matriz Energética;
reza, as questões sociais, econômicas e am-
- Energia no Brasil e no estado de bientais;
Rondônia;
- Identificar e analisar os tipos energéticos lo-
- Comércio, transporte e comuni- cal e nacional;
cação.
- Identificar o papel do comércio, do trans-
porte e das comunicações na construção
do espaço;
- Reconhecer características atuais do co-
mércio entre países com diferentes níveis
de industrialização;
- Reconhecer a importância do comércio dos
A GEOGRAFIA transportes e das comunicações nas rela-
COmO ções entre os povos de diferentes regiões;
POSSIBIlIDADE - Reconhecer os efeitos da industrialização
DE lEITURA na organização do espaço, como o cresci-
E DE mento das áreas urbanas, em geral de for-
COmPREENSÃO ma não planejada;
DO mUNDO
- Identificar os efeitos da industrialização e
seus impactos ambientais;
- Identificar os tipos mais importantes de
transportes e as razões de seu desenvolvi-
mento;
- Identificar os fatores que intervêm na distri-
buição regional das atividades industriais;
- Reconhecer as características das indústrias
multinacionais;
- Entender que os problemas ambientais e
sociais são decorrentes do desenvolvimen-
to do capitalismo;
- Utilizar os recursos tecnológicos como su-
porte para compreender os diversos seto-
res da economia brasileira.

241
EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Espaço brasileiro; – Identificar representações do espaço geo-


gráfico em textos científicos, imagens, fo-
- Cartografia do Brasil.
tos, gráficos e tecnologias;
A cartografia - Reconhecer a importância dos conheci-
como mentos cartográficos e seu uso para com-
instrumento preensão do espaço geográfico brasileiro;
na - Compreender a importância dos mapas e
aproximação interpretação para compreensão do espaço
dos lugares geográfico brasileiro;
do mundo - Interpretar a formação do espaço geográfico
brasileiro, considerando as diferentes escalas;
- Familiarizar os alunos com a espacialização
e a localização do território brasileiro.

- Os problemas socioambientais - Relacionar a diversidade dos aspectos natu-


das cidades. rais do território brasileiro com a distribui-
Estudar a ção dos recursos naturais;
natureza - Compreender o papel das sociedades no
e sua processo de produção do espaço, do terri-
importância tório, da paisagem e do lugar;
para o homem
- Utilizar as tecnologias na análise das ques-
tões ambientais.

8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Geografia de Rondônia: as- - Aplicar procedimentos de pesquisa possibi-


pectos físicos, econômicos, litando compreensão de fatos fenômenos
políticos e culturais; e processos geográficos ;
- Modo de produção; - Compreender que o desenvolvimento tec-
- Capitalismo x socialismo; nológico está associado a globalização da
economia, favorecendo a aproximação ou
- Globalização; distanciamento dos países do globo;
- Ordem bipolar e Multipolar; - Identificar algumas características do capi-
A evolução das
- A Divisão Internacional do talismo globalizado e reconhecer suas ma-
Tecnologias
Trabalho e a divisão do mun- nifestações em nossa vida;
e das novas
do em países centrais, perifé- - Conhecer alguns aspectos sócios espaciais
territorialidades ricos e emergentes. e históricos do socialismo;
em rede
- Compreender a organização do espaço de
Rondônia e sua interação com a natureza;
- Compreender questões relativas ao modo
de produção;
- Analisar as diferenças entre capitalismo x
socialismo;
- Promover uma compreensão crítica sobre
produção, circulação e consumo de bens e
serviços.

242 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Transformação no espaço geo- - Compreender a organização política e eco-


gráfico; nômica das sociedades contemporâneas;
- Comércio Transnacional. - Compreender que a organização do espaço
mundial atual é fruto de um longo processo
- A geopolítica do Brasil e do Esta- histórico;
do de Rondônia.
- Entender o papel das cidades globais no
- América: localização e regionali- processo de globalização;
zação: aspectos físicos, políticos - Compreender a dinâmica das cidades glo-
e socioeconômicos. bais;
- Brasil no mundo globalizado; - Reconhecer as características dos países
- Estados, povos e nações – rede- desenvolvidos e subdesenvolvidos;
senhando suas fronteiras; - Reconhecer que o processo da indepen-
dência política não assegurou o fim da de-
- Blocos econômicos:
pendência econômica;
- Mercosul; - Reconhecer a localização do continente
- NAFTA; americano, algumas de suas paisagens na-
Um Só mUNDO turais e culturais e a divisão do continente
E mUITOS - Proposta da Alca. de acordo com essas características;
CENÁRIOS - Estudo dos Continentes Africano - Reconhecer a distinção entre América Lati-
GEOGRÁFICOS e Asiático. na e America Anglo- Saxônica, em seus as-
pectos econômicos e culturais;
- Relacionar formas de colonização dos paí-
ses americanos e seu desenvolvimento;
- Classificar os países do continente america-
no segundo o papel que ocupam na divi-
são internacional do trabalho;
- Identificar fatores de diversidade econômi-
ca entre os países latinos americanos;
- Reconhecer os fatores históricos e econô-
micos da distribuição da população dos pa-
íses americanos;
- Possibilitar uma conscientização das fortes
desigualdades sociais, sobretudo nos paí-
ses emergentes e as disparidades entre os
dois grupos de países (centrais e periféri-
cos).

- Compreender a diversidade dos povos


americanos, africanos e asiáticos;
Um Só mUNDO - Selecionar temas e aspectos da espacialida-
E mUITOS de das cidades que informam as transfor-
CENÁRIOS mações sob a ótica da globalização;
GEOGRÁFICOS
- Analisar e interpretar, por meio de instru-
mentos tecnológicos, os fatos e os fenôme-
nos relativos à globalização.

243
9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Geopolítica atual; - Estabelecer relações entre fatos, fenôme-


nos e processos das sociedades e da natu-
- Globalização;
reza;
- Revolução tecnológica;
- Compreender a produção e organização
- Evolução da indústria; do espaço geográfico em suas múltiplas
- Divisão do trabalho. formas e dimensões;
- Analisar criticamente modos de produção e
uso de tecnologias, considerando implica-
A evolução das
ções sociais e ambientais;
tecnologias
e as novas - Reconhecer como o desenvolvimento tec-
territorialidades nológico está associado à globalização da
em rede economia, favorecendo a aproximação e/
ou distanciamento das nações do mundo;
- Dominar e fazer uso de diferentes lingua-
gens para compreensão e registro de ques-
tões geográficas;
- Usar imagens de satélites, fotos aéreas e ou-
tras representações do espaço geográfico
para identificar e localizar territórios nacio-
nais e internacionais no espaço mundial.

- Globalização e seus efeitos. - Compreender a organização e produção


do espaço geográfico mundial identifican-
- A geopolítica e economia
do os interesses e as potencialidades dos
do Estado de Rondônia;
blocos econômicos e os principais fatores
- A globalização e os blocos de inclusão e exclusão nos fluxos de globa-
Um mundo e econômicos. lização;
muitos cenários
geográficos - Entender a organização do espaço mundial
a partir do espaço de vivência;
- Perceber que a globalização não abrange
o mundo inteiro, permanecendo muitos lu-
gares isolados e com extrema pobreza.

244 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Meio ambiente e desenvolvi- - Compreender a importância das principais


mento sustentável; conferências e dos acordos sobre o meio
ambiente realizados no âmbito das rela-
- Problemas ambientais do sé-
ções internacionais e o papel que a temáti-
culo XXI;
ca ambiental apresenta atualmente nessas
- Conflitos étnicos, culturais e relações;
religiosos dos continentes. -
– Associar as características do ambiente lo-
Aspectos gerais (clima, vegeta-
cal e regional à vida pessoal e social.
ção, relevo hidrografia, econo-
mia, cultura religião, etc.) dos – Identificar a presença dos recursos naturais
mODERNIzAÇÃO, continentes. na organização do espaço geográfico, re-
mODOS DE lacionando as transformações naturais e a
VIDA E A intervenção humana.
PROBlEmÁTICA - Perceber que os impactos ambientais locais
AmBIENTAl são resultantes de vários impactos localiza-
dos principalmente nos países desenvolvi-
dos;
- Identificar e analisar as razões dos princi-
pais conflitos étnicos, culturais e religiosos,
existente no mundo atual, como fator de
redefinição de fronteiras;
- Analisar criticamente as implicações sociais
e ambientais do uso das tecnologias em di-
ferente contexto histórico geográfico;.

245
246 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO: ENSINO RELIGIOSO

247
248 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
10. ÁREA DE CONhECImENTO: ENSINO RElIGIOSO

10.1. Caracterização da Área de Ensino Religioso - 1º ao 9º Ano

O Ensino Religioso tem sua fundamentação legal na OBJETIVOS


LDB n. 9.394/96, Art. 33, que recebeu nova redação
pela Lei n. 9.475/97 e na Resolução n. 108/Conselho
Estadual de Educação/RO de 23/12/03. Sendo que no A Educação Religiosa, valorizando o pluralismo reli-
artigo é assegurado: gioso e a diversidade cultural, presentes na socieda-
de brasileira, facilitando a compreensão das formas
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa,
que exprimem o transcendente, tem por objetivo
é parte integrante da formação básica do cidadão e
proporcionar:
constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, assegurado o res- • A valorização do pluralismo e da diversidade
peito à diversidade cultural religiosa do Brasil, veda- cultural presente em nosso estado;
das quaisquer formas de proselitismo. • O favorecimento da compreensão do educan-
A institucionalização terá como preocupação siste- do ao outro que o diferencia, ao mundo com
matizar e preservar o conhecimento adquirido nes- que se inter-relaciona e ao transcendente que
sas relações do religioso, o qual assume uma das se manifesta no processo histórico da constru-
faces da cultura.Culturas e tradições religiosas estão ção da humanidade;
intimamente ligadas e marcam o estabelecimento • A garantia e afirmação do direito à diferença na
do cotidiano das comunidades. A forma como ve- construção da humanidade;
mos o mundo é a que favorece a forma com que li-
damos com este mesmo mundo. A religião interfere, • O desenvolvimento da relação professor/aluno,
e interage nesse universo cultural; assim, na raiz de aluno/professor, aluno/aluno, o psicólogo, o so-
toda criação cultural está a transcendência. No en- cial, o político e o espiritual das novas gerações;
sino religioso atual, conforme o art.33 exige-se uma • Estímulo ao educando para participação na sua
competência profissional docente; o professor, a par- comunidade de fé;
tir do substrato religioso presente nas culturas, fará
uma releitura do fenômeno religioso na escola, de • O desenvolvimento da capacidade de reflexão
toda experiência a partir do pessoal até a sua insti- critica e busca de soluções diante das situações
tucionalização, com o método: Observar- Refletir- In- do cotidiano;
formar, portanto com tratamento diferenciado das • O conhecimento das possíveis respostas peran-
propostas anteriores, e dessa forma, exige conteúdos te a morte.
específicos e novos pressupostos de avaliação. O En-
• O desenvolvimento das atitudes: de respon-
sino Religioso tem como referencial a capacidade de
sabilidade pela construção e preservação do
perceber diferenças religiosas surgindo o diálogo; na
mundo, meio ambiente, do próprio corpo e do
convergência dá-se a construção e reconstrução do
outro; de altruísmo, de descoberta da própria
conhecimento do. fenômeno religioso. Por isso um
identidade, de responsabilidade frente á liber-
ensino Inter- religioso visa a possibilitar uma reflexão
dade, amor-perdão, amor-doação, amor frater-
crítica sobre a práxis sociocultural, que estabelece
no, gratuidade na amizade, à preparação para
significados, oportunizando novas relações do ser
maternidade e paternidade; de solidariedade,
humano com a natureza, com o mundo e com o ou-
de promoção da paz e da justiça.
tro. A escola cabe possibilitar condições ao educando
de discernimento nas opções de fé, com liberdade,
isto é, sem que seja pressionado, ou dirigido para de-
terminado credo ou segmento religioso, filosófico ou
político, através da busca de sua identidade, median-
te informação honesta do fenômeno historicizado.

249
1º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu e o outro – características. - Reconhecer-se como pessoa.


- Reconhecimento da pessoa hu- - Sensibilizar o educando para a acolhida do
mana; outro com suas diferenças pessoais.
- Perceber-se mais gente a partir das relações
- Valores relacionais: amizade,
com o outro.
amor, solidariedade, respeito, to-
lerância, paz, perdão, trabalho; - Entender que a vida em grupo auxilia no
crescimento das pessoas;
- Convivência intra e interpessoal;
CULTURA e - Construir ações de solidariedade grupal;
TRADIÇÕES - A Família, a comunidade e o am- - Perceber os diferentes tipos de valores pro-
EGO e biente (natureza); postos;
ALTERIDADE, - Relações afetivas no cotidiano. - Perceber que a convivência com o outro
ETHOS e nos faz crescer e sermos melhores;
SÍMBOLOS - Símbolos religiosos na vida das
pessoas. - Reconhecer que as interrelações na vida
das pessoas são motivo de crescimento
pessoal;
- Identificar e relacionar símbolos que mani-
festam recordações de momentos significa-
tivos na vida do educando;
- Reconhecer a importância dos símbolos na
vida de cada pessoal.

2º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu e o outro – características; - Reconhecer-se como pessoa;


- Oração: diálogo com Deus; - Sensibilizar o educando para a acolhida do
outro com suas diferenças pessoais;
- Reconhecimento da pessoa hu-
mana; - Perceber-se mais gente a partir das relações
com o outro;
CULTURA e - Valores relacionais: amizade,
TRADIÇÕES amor, solidariedade, respeito, - Entender que a vida em grupo auxilia no
EGO e tolerância, paz, perdão, trabalho, crescimento das pessoas;
ALTERIDADE honestidade, felicidade, sinceri-
- Construir ações de solidariedade grupal;
ETHOS dade, dignidade, compromisso;
SÍMBOLOS - Perceber os diferentes tipos de valores pro-
- Respeito à natureza.
RELIGIÃO postos;
- Valores, diálogo e hábitos cultu-
- Perceber que a convivência com o outro
rais;
nos faz crescer e sermos melhores;
- Reconhecer que as inter-relações na vida
das pessoas são motivo de crescimento
pessoal.

250 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


3º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu e o outro – características; - Reconhecer-se como pessoa;


- Reconhecimento da pessoa hu- - Sensibilizar o educando para a acolhida do
mana; outro com suas diferenças pessoais;
- Valores relacionais: amizade, - Perceber-se mais gente a partir das relações
amor, solidariedade, respeito, com o outro;
tolerância, paz, perdão, trabalho,
- Entender que a vida em grupo auxilia no
honestidade, felicidade, sinceri-
crescimento das pessoas;
dade, dignidade, compromisso,
diversidade, fraternidade, hierar- - Construir ações de solidariedade grupal;
quia, harmonia; - Perceber os diferentes tipos de valores pro-
- O que é religião?; postos;
CUlTURA E - O papel da religião em nossa - Perceber que a convivência com o outro
TRADIÇõES vida; nos faz crescer e sermos melhores;
EGO E - Reconhecer que as interrelações na vida
- As diferenças religiosas e suas ri-
AlTERIDADE das pessoas são motivo de crescimento
quezas;
EThOS pessoal;
- Tradições religiosas presentes na
SÍmBOlOS - Identificar e relacionar símbolos que mani-
comunidade.
RElIGIÃO festam recordações de momentos significa-
- As religiões e a construção da
TEXTOS tivos na vida do educando;
paz;
SAGRADOS - Reconhecer a importância dos símbolos na
RITO - Os símbolos na minha comuni-
vida de cada pessoal;
dade;
- Reconhecer a diversidade nas tradições reli-
- Hábitos familiares: higiene, ali-
giosas;
mentação, valores, diálogo, tra-
dições orais religiosas; - Compreender o significado de religião;
- Textos sagrados: vínculo com o - Respeitar as manifestações religiosas das
Transcendente; comunidades quilombolas e indígenas.
- Textos sagrados e as diferentes
tradições religiosas;
- Manifestações religiosas dos po-
vos e comunidades quilombolas
e indígenas.

251
4º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu e o outro – características; - Reconhecer-se como pessoa;


- Reconhecimento da pessoa hu- - Entender que a vida em grupo auxilia no
mana; crescimento das pessoas;
- Jeitos de ser; - Construir ações de solidariedade grupal;
- Aprofundar o conhecimento so- - Perceber os diferentes tipos de valores pro-
bre religião; postos;
- O que é mito? - Perceber que a convivência com o outro
nos faz crescer e sermos melhores;
- Valores relacionais e contrários:
amor e ódio, respeito e desres- - Reconhecer que as interrelações na vida
peito, tolerância e intolerâncias, das pessoas são motivo de crescimento
CULTURA e paz e guerra, honestidade e de- pessoal;
TRADIÇÕES sonestidade, felicidade e infelici-
- Identificar e relacionar símbolos que mani-
EGO e dade, vida e morte.
festam recordações de momentos significa-
ALTERIDADE
- Ritos religiosos, gestos de fé; tivos na vida do educando;
ETHOS
SÍMBOLOS - O que são textos sagrados? - Reconhecer a importância dos símbolos na
RELIGIÃO vida de cada pessoal;
- Diferentes formas de representa
TEXTOS o Transcendente; - Reconhecer a diversidade nas tradições re-
SAGRADOS ligiosas dos povos e das comunidades qui-
RITO e - Símbolos religiosos em minha
lombolas e indígenas;
MITO nação;
- Ampliar o significado de religião;
- As diferentes visões religiosas so-
bre a sexualidade e gênero. - Reconhecer que a tecnologia modifica as
relações sociais e as relações de produção,
podendo tanto melhorar e aprimorar os
modos de vida, quanto excluir aqueles que
não têm acesso a ela;
- Reconhecer e respeitar a pluralidade reli-
giosa como a base para a convivência de-
mocrática.

252 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


5º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- História da criação do homem - Entender a diferença na conceituação de


segundo as tradições religiosas e vida e morte enquanto ciclos biológicos
científicas; para ciência e místico para as diferentes re-
ligiões;
- Religião e religiosidade;
- Construir ações de solidariedade grupal;
- O mito e os segredos na história
dos povos; - Perceber os diferentes tipos de valores pro-
postos;
- Valores relacionais e contrários:
amor e ódio, respeito e desres- - Perceber que a convivência com o outro
peito, tolerância e intolerâncias, nos faz crescer e sermos melhores;
paz e guerra, honestidade e de-
CUlTURA E - Reconhecer que as interrelações na vida
sonestidade, felicidade e infelici-
TRADIÇõES das pessoas são motivo de crescimento
dade, vida e morte;
EGO E pessoal;
AlTERIDADE - Drogas, saúde, vida e natureza;
- Identificar e relacionar símbolos que mani-
EThOS - Ritos religiosos, gestos de fé; festam recordações de momentos significa-
SÍmBOlOS tivos na vida do educando;
RElIGIÃO - O que são textos sagrados?;
TEXTOS - Reconhecer a importância dos símbolos na
- Diferentes formas de representar
SAGRADOS vida de cada pessoal;
o Transcendente;
RITO E - Reconhecer a diversidade nas tradições re-
- Símbolos religiosos;
mITO ligiosas dos povos e das comunidades qui-
- O Brasil e a diversidade religiosa; lombolas e indígenas;
- As diferentes visões religiosas so- - Ampliar o significado de religião;
bre a sexualidade e gênero;
- Respeitar as opções sexuais dos indivíduos.
- Valores morais e éticos.
- Formação de grupos de amizade
e a influência nas escolhas e deci-
sões.

253
6º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Eu: Um ser que constrói sua auto- - Possibilitar a compreensão das relações
nomia; homem/natureza/conhecimento /fé como
processos que compõem o ser em socieda-
- Nossa inter-relação com outras
de;
pessoas: tolerância, respeito,
preconceito, desigualdade, qua- - Perceber que a convivência em grupo auxi-
lidade, cooperação, partilhar; lia no crescimento pessoal;
- Diversidades de religiões regio- - Identificar as diversas tradições religiosas
nais; no município e no Estado de Rondônia;
- Comunidade e famílias no con- - Respeitar a diversidade cultural e religiosa;
texto escolar;
- Construir ações de solidariedade grupal;
- A escola: espaço de aprendiza-
- Respeitar as opiniões e crenças individuais;
gem através do convívio social;
- Possibilitar o uso das tecnologias nas diver-
CULTURAS E - A importância das comunidades
sas atividades pedagógicas;
TRADIÇÕES para a vivência da paz, a prática
RELIGIOSAS do diálogo e da justiça; - Formar paradigmas de sociedade/grupos
ETHOS sadios, baseado nos valores humanos;
- A família e a educação religiosa;
RITOS - Perceber como manifesta o sagrado nas
MITOS - Cultivo da transcendência;
tradições religiosas;
TEXTOS - Relacionamento humano e mí-
SAGRADOS - Conhecer as fundamentações dos limites
dias Sociais;
TEOLOGIA éticos propostos pelas várias tradições reli-
- A solidariedade na comunidade giosas;
como alicerce da sociedade;
- Demonstrar atitudes de combate ao pre-
- História da origem e formação conceito de etnias, gênero e idade;
dos textos sagrados;
- Identificar os princípios éticos norteadores
- Lendas regionais; da vida de forma que seja respeitada a di-
versidade dos valores humanos de igualda-
- Valores necessários para a vida
de, justiça social e paz.
pessoal e social;
- A paz e a tolerância como gran-
des valores entre os grupos so-
ciais.

254 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


7º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Vida em sociedade; - Identificar como as tradições religiosas ma-


nifestam o valor da vida;
- Valorização do “EU”;
- Perceber a importância de valorizar-se;
- As várias formas de comunicação
com seu transcendente; - Conhecer as várias formas de comunicação
com seu transcendente elaboradas pelas
- Origem e evolução das tradições
tradições religiosas;
religiosas e suas estruturas;
- Analisar, compreender e refletir sobre as
- Matriz indígena;
tradições religiosas;
- Matriz Islâmica;
- Identificar as diversas tradições religiosas
- Matriz Hindu; no município e no Estado de Rondônia;
- Matriz Budista; - Entender o mistério do transcendente atra-
- Matriz espírita; vés das doutrinas, ritos e tradições;

- Matriz Cristã: (Protestantismo, - Identificar as verdades que orientam as


CUlTURAS catolicismo); pessoas através de mitos, crenças e doutri-
E TRADIÇõES nas religiosas;
- Matriz judaica;
RElIGIOSAS - Reconhecer a espiritualidade como um dos
EThOS - Matriz Africana; elementos fundamentais das tradições reli-
RITOS - Os grandes líderes do século XX; giosas;
mITOS
TEXTOS - As condutas humanas e as exi- - Respeitar as opiniões e crenças sobre a vida
SAGRADOS gências das tradições religiosas.; além-morte;
TEOlOGIA - A importância das emoções; - Conhecer as fundamentações dos limites
éticos propostos pelas várias tradições reli-
- O valor da família; giosas;
- Defendendo a vida e a dignidade - Identificar e aprender a lidar com as emo-
humana; ções;
- Os valores e virtudes; - Identificar os princípios éticos norteadores
- Combate à Violência; da vida;
- Provérbios. - Identificar as causas da violência e propor-
cionar ações que as combatam;
- Refletir sobre a mensagem subjetiva dos
provérbios para o crescimento pessoal.

255
8º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- A vivência com o mistério do - Refletir sobre a vivência com o mistério do


transcendente pelos ensinamen- Transcendente através dos ensinamentos,
tos, ritos e tradições; ritos e tradições das culturas religiosas.
- Conceito do transcendente na - Conhecer práticas de espiritualidade das
diversidade religiosa; tradições religiosas para se relacionar com
- Importância de ter um transcen- o transcendente.
dente;
- Entender que a experiência religiosa é uma
- Fanatismo; forma de se conhecer e se relacionar me-
- Origem, festa e ritos da tradição lhor.
religiosa do estudante;
- Perceber as influências das tradições reli-
- A importância do diálogo e do giosas na vida das pessoas e de uma comu-
respeito entre as pessoas; nidade.
CULTURAS - Como construir um projeto de
- Propor sentido à vida num contexto ple-
E TRADIÇÕES vida;
no de significados como: a fé, as ciências,
RELIGIOSAS - Religiosidade, sexualidade e afe- o conhecimento do sagrado, a identidade
ETHOS tividade; e corporeidade; diferentes expressões de
RITOS - A compreensão da sexualidade sexualidade; dons e potencialidades; corpo
MITOS conforme as tradições religiosas. como templo sagrado; relacionamento e
TEXTOS - Os ritos presentes na vida. afetividade.
SAGRADOS
- Símbolos religiosos. - Compreender como os símbolos religiosos
TEOLOGIA
- As concepções de vida pós-mor- podem ser significativos para os grupos so-
te. ciais.
- Determinações da tradição so- - Compreender e respeitar os conceitos de
bre a pessoa. vida além-morte elaborados pelas tradi-
- Valores sociais e individuais. ções religiosas.
- Vida e cultura de morte: - Identificar qualidades éticas nas relações in-
- Propaganda enganosa drogas, terpessoais.
aborto, eutanásia, violência e ou- - Refletir sobre os direitos humanos.
tros
- Vivenciar o mundo pessoal a partir da expe-
- Experiências solidárias e a Trans-
riência do Transcendente.
cendência.
- Conhecendo projetos solidários. - Compreender que há diversas espiritualida-
des.

CULTURAS - A experiência de fé como fator


E TRADIÇÕES influente na formação ética das
RELIGIOSAS pessoas, de acordo com os mitos,
ETHOS crenças e doutrinas religiosas;
RITOS
- Religião e religiosidade;
MITOS
TEXTOS - As dimensões da fé: respeito à di-
SAGRADOS versidade religiosa.
TEOLOGIA

256 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


9º ANO

EIXOS TEMÁTICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES

- Limites; - Reconhecer a existência do limite da vida;


- Ethos: como construir; - Refletir sobre questões existenciais:
- A evolução do Ethos na história Quem sou eu? De onde vim? Para aonde
da humanidade ocorre por meio vou?
de sucessivas descobertas: o - Descobrir que somos seres em constante
fogo, a escrita, o trabalho, a arte, processo de construção e que a fé no trans-
a ciência; a religião e a tecnolo- cendente auxilia no nosso crescimento
gia; como pessoa feliz Diagnosticar a verdade
- Conhecendo outras manifesta- dos mitos Interpretar textos de espirituali-
ções religiosas: Nova Era, Santo dade Discutir o conjunto de mitos e doutri-
Daime, Pentecostais, Cabala, Ag- nas que orientam a vida dos fiéis nas tradi-
nóstico Ateísmo, Carismáticos e ções religiosas;
outros; - Identificar as verdades que orientam as
CUlTURAS - Influencias das religiões no mun- pessoas através de mitos e crenças;
E TRADIÇõES do; - Contextualizar os mitos, ritos e símbolos do
RElIGIOSAS - Mitos; mundo sagrado;
EThOS - Idolatria; - Compreender os vários conceitos sobre a
RITOS vida além-morte elaborados pelas tradi-
mITOS - Presença da religiosidade na mí-
dia, literatura e música; ções religiosas;
TEXTOS
SAGRADOS - Lideres religiosos do século XX e - Respeitar as opiniões e as crenças acerca
TEOlOGIA XXI; das respostas norteadoras do sentido da
vida;
- Posição sobre o estudo da vida
e da morte ao longo da história, - Perceber a necessidade do convívio social
nas tradições religiosas; para a construção da formação moral do ci-
dadão;
- Concepção vida e a morte (an-
cestralidade, reencarnação, res- - Valorizar a pluralidade cultural religiosa
surreição, e o nada); existente no Brasil e no mundo;
- Fé e engajamento social; - Analisar as normas e tradições religiosas
num contexto de respeito mútuo;
- Ecumenismo e diálogo inter-reli-
gioso; - Discutir manifestações metafísicas dentro
das diversas religiões;
- Manifestações metafísicas e a re-
ligião. - Refletir sobre primazia da vida em toda sua
grandeza.

CUlTURAS - Relacionamento humano; - Valorizar atitudes autênticas destacando


E TRADIÇõES a integridade, comunicação e a realização
- O respeito e a valorização da
RElIGIOSAS. pessoal.
vida.
EThOS
- Demonstrar atitudes de combate ao pre-
RITOS - Eutanásia e a religião.
conceito homofóbico.
mITOS - Livre arbítrio e a religião.
TEXTOS
SAGRADOS - Homofobia.
TEOlOGIA

257
11. mODAlIDADES DE EDUCAÇÃO A DIVERSIDADE NA FORmAÇÃO hUmANA

11.1. Educação Especial

A Educação Especial integra o Sistema de Ensino situação problema. Desse modo, é importante que o
como modalidade e, em consonância com a Política professor do AEE proponha atividades que promo-
Nacional, organiza-se de modo a aperfeiçoar os pres- vam a vinculação do aluno com o êxito, bem como
supostos da prática pedagógica social e da educação organize situações de aprendizagem a partir dos in-
inclusiva, a fim de cumprir os dispositivos legais, po- teresses manifestados pelo aluno e escolhas diante
líticos e filosóficos que fundamentam o atendimento das possibilidades existentes. Essa proposta é possí-
ao aluno que apresentam necessidades educacionais vel na medida em que ocorra a promoção de situa-
especiais. A Educação Especial constitui uma modali- ções diversificadas que permitam ao aluno se expres-
dade que perpassa todos os níveis, etapas e modali- sar livremente na sala de recursos multifuncionais e
dades de ensino. Definida como proposta pedagógi- na sala de aula. A oferta dessas diferentes opções de
ca que assegura recursos e serviços de atendimento atividades tem influência no desenvolvimento da au-
educacional especializado, organizado, para apoiar a tonomia e na independência do aluno frente às dife-
educação nas classes comuns, de modo a garantir a rentes situações de aprendizagem.
escolarização e a promoção do desenvolvimento das
potencialidades dos alunos que apresentam necessi-
ATENDImENTO EDUCACIONAl
dades educacionais especiais.
ESPECIAlIzADO- AEE

O Ministério da Educação, com o objetivo de apoiar


as redes públicas de ensino na organização e na ofer-
EDUCAÇÃO SUPERIOR ta do AEE e contribuir com o fortalecimento do pro-
cesso de inclusão educacional nas classes comuns de
ensino, instituiu o Programa de Implantação de salas
EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO MÉDIO
de recursos Multifuncionais, por meio da Portaria nº.
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL 13, de 24 de Abril de 2007.
FONTE: SEESP/MEC São atendidos, nas salas de recursos Multifuncionais,
EDUCAÇÃO INFANTIL alunos público-alvo da educação especial, conforme
estabelecido na Política Nacional de Educação Espe-
cial na perspectiva da Educação Inclusiva e no Decre-
O AEE é organizado para suprir as necessidades de to N.6.571/2008. O espaço da sala de recurso é parte
acesso ao conhecimento e à participação dos alunos integrante do projeto político pedagógico (PPP) e
com deficiência e dos demais que são público alvo da visa à formação do aluno, visando a sua autonomia
Educação Especial, nas escolas comuns. dentro e fora da escola.
Constitui oferta obrigatória dos sistemas de ensino, De acordo com a Nota técnica Nº 09/2010 GAB/SEESP,
embora participar do AEE seja uma decisão do aluno O poder público deve assegurar às pessoas com de-
e/ou de seus pais/responsáveis. ficiência o acesso a um sistema educacional inclusivo
O AEE, na Educação Infantil: Se expressa por meio em todos os níveis.
de serviços de intervenção precoce, que objetivam Os sistemas de ensino devem garantir o acesso ao en-
aperfeiçoar o processo de desenvolvimento e apren- sino regular e a oferta do atendimento educacional
dizagem, em interface com os serviços de saúde e especializado aos alunos público alvo da educação e
assistência social. especial; alunos com deficiência, transtornos globais
O acompanhamento visa, também, à superação de do desenvolvimento e altas habilidade/superdota-
atitudes de dependência que comumente o aluno ção.
com deficiência intelectual apresenta em situações Considera-se atendimento educacional especializa-
em que ele é desafiado a resolver uma determinada do o conjunto de atividades e recursos pedagógicos

258 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


e de acessibilidade organizados institucionalmente, CARACTERIzAÇÃO DO AlUNO PúBlICO AlVO
restados de forma complementar ou suplementar à DA EDUCAÇÃO ESPECIAl
formação dos alunos alvo da educação especial, ma-
triculados no ensino regular.
As instituições de Educação Especial, públicas ou pri- De acordo, e Resolução nº 02/2001/CNE e Portaria
vadas sem fins lucrativos, conveniadas para o Aten- 1281/2010/GAB/SEDUC considera-se público alvo da
dimento Educacional Especializado - AEE, deverão educação especial:
prever a oferta desse atendimento no Projeto Político 1. Alunos com Deficiência: aqueles que apresen-
Pedagógico e submetê-lo á aprovação da secretaria tam um quadro de impedimentos de longo
ou órgão equivalente dos Estados, do Distrito fede-
prazo de natureza física, intelectual/mental
ral ou dos Municípios, conforme art. 11 da resolução
ou sensorial. (Deficiência auditiva, Deficiência
CNE/CEB nº 4/2009.
visual).
O atendimento educacional especializado é realizado
prioritariamente nas salas de recursos multifuncio- 2. Alunos Com Transtornos globais do desenvol-
nais da própria escola ou em outra escola de ensino vimento: aqueles que apresentam um quadro
regular, no turno inverso da escolarização, podendo de alterações no desenvolvimento neuropsico-
ser realizado também em centros de atendimento motor, comprometimento nas relações sociais,
educacional especializado público e em instituições na comunicação ou estereotipias motoras.
de caráter comunitário, confessional ou filantrópico
3. Incluem-se nessa definição alunos com autis-
sem fins lucrativos conveniadas com a secretaria de
Educação, conforme art. 5º da resolução CNE/CEB nº mo clássico, síndrome de Asperger, Síndrome
4/2009. de Rett, Transtorno desintegrativo na Infância
(psicoses) e transtornos invasivos sem outras
especificações.
ART 3º DO DECRETO PRESIDENCIAl 7611
4. Alunos com Altas Habilidades /superdotação
são aqueles que apresentam um potencial ele-
1. Prover condições de acesso, participação e vado e grande envolvimento com as áreas de
aprendizagem no ensino regular e garantir ser- conhecimento humano, isolada ou combina-
viços de apoio especializados de acordo com as da, são elas: intelectual, liderança, psicomoto-
necessidades individuais dos estudantes. ra, artes e criatividade.
2. Garantir a transversalidade das ações da educa- A Educação Especial direciona suas ações para o
ção especial no ensino regular. atendimento às especificidades desses alunos no
3. Assegurar condições para a continuidade de es- processo educacional e, no âmbito de uma atuação
tudos nos demais níveis, etapas e modalidades mais ampla na escola, orienta a organização de re-
de ensino. des de apoio, a formação continuada, a identifica-
A Política Nacional de Educação Especial na Perspec- ção de recursos serviços e o desenvolvimento de
tiva Inclusiva tem como objetivo promover respostas práticas colaborativas.
às necessidades educacionais especiais, garantindo Educação especial é uma modalidade de ensino que
o atendimento educacional especializado, compre- perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, rea-
endido como o conjunto de atividades recursos de liza o atendimento educacional especializado (AEE),
acessibilidade e como apoio permanente e limitado disponibiliza serviços próprios desse atendimento e
no tempo e na frequência dos estudantes às salas de
orienta os alunos e seus professores quanto a sua
recursos multifuncionais, devendo integrar a propos-
utilização nas turmas comuns do ensino regular.
ta pedagógica da escola, envolver a participação da
família para garantir pleno acesso, participação dos Esses alunos deverão ser atendidos, nas salas de re-
estudantes, atender às necessidades específicas do cursos multifuncionais, Atendimento Educacional
público alvo da educação especial e ser realizado de Especializado - AEE.
forma articulada com as demais políticas públicas.

259
CARACTERIZAÇÃO DO ALUNADO COM ser causada por enfermidades, traumatismos ou dis-
DEFICIÊNCIA VISUAL funções do sistema visual que acarretam diminuição
da acuidade visual, dificuldade para enxergar de per-
to e/ou de longe, campo visual reduzido, alterações
Cegueira Congênita na identificação de contraste, na percepção de cores,
A cegueira congênita pode ser causada por lesões ou entre outras alterações visuais. Trata-se de um com-
enfermidades que comprometem as funções do glo- prometimento do funcionamento visual, em ambos
bo ocular. Dentre as principais causas, destacam-se os olhos, que não pode ser sanado, por exemplo,
a retinopatia da prematuridade, a catarata, o glauco- com o uso de óculos convencionais, lentes de conta-
ma congênito e a atrofia do nervo óptico. Trata-se de to ou cirurgias oftalmológicas.
uma condição orgânica limitante que interfere signi- De acordo com a estimativa da Organização Mundial
ficativamente no desenvolvimento infantil; de Saúde - OMS, cerca de 70% da população conside-
rada cega possui alguma visão residual aproveitável.
Nesse ponto, há necessidade de uma avaliação quanti-
Cegueira Adventícia tativa e qualitativa que vise a possibilitar o uso eficien-
A cegueira adventícia caracteriza-se pela perda de te e a funcionalidade de qualquer percentual de visão.
visão ocorrida na infância, na adolescência, na fase A função visual é aprendida e, por isso, quanto mais
adulta ou senil. Dentre as principais causas, desta- oportunidade de contato com as pessoas e objetos do
cam-se as doenças infecciosas, as enfermidades sistê- meio, melhor a criança com baixa visão desempenhará
micas e os traumas oculares. O conhecimento destas atividades e desenvolverá habilidades e capacidades
causas é relevante para a identificação de possíveis para explorar o meio ambiente, conhecer e aprender.
comprometimentos ou patologias que demandam
tratamento e cuidados necessários. Além disso, é
preciso contextualizar e compreender esta situação DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO DAS PESSOAS COM
em termos da idade, das circunstâncias, do desenvol- NECESSIDADES EDUCACIONAIS NA ÁREA DA VISÃO
vimento da personalidade e da construção da iden-
tidade.
A alfabetização dessas pessoas é um processo com-
A ausência da visão é uma condição que deve ser plexo e dinâmico que envolve capacidades, conhe-
concebida como fator ou indício de dependência ou cimentos e atitudes em uma rede de interações
de tutela. A superestimação da cegueira como déficit, afetivas, sociais, cognitivas, linguísticas e motoras.
falta ou incapacidade, e a supremacia da visão como Trata-se de despertar na criança a curiosidade, o
referencial perceptivo por excelência são barreiras desejo de aprender, a expressão de seus interesses,
invisíveis que travam ou dificultam o desenvolvimen- preferências e pontos de vista, descobrir o que tem
to da independência, da autonomia, da confiança, sentido e significado para ela. Deve-se estimular,
da autoestima e de segurança. Portanto, é preciso também, o convívio e a participação individual e a
acreditar e compreender que a pessoa com cegueira interação grupal, dentro e fora da sala de aula, em
e a que enxerga tem potencialidades para conhecer, atividades escolares ou de recreação, bem como
aprender e participar ativamente da sociedade. sua participação ativa na vida familiar, comunitária
e social. É preciso valorizar a bagagem de conheci-
mento do aluno, o saber informal e assistemático,
Baixa Visão as relações que estabelece entre o que aprendeu
A baixa visão é uma deficiência que requer a utiliza- e o que ainda não sabe. O aluno deve aprender a
ção de estratégias e de recursos específicos, sendo usar a linguagem oral e escrita para se expressar,
muito importante compreender as implicações pe- argumentar, confrontar hipóteses, manifestar con-
dagógicas dessa condição visual e usar os recursos flitos cognitivos, estabelecer relações, desenvolver
de acessibilidade adequados no sentido de favorecer a consciência corporal e a coordenação motora.
uma melhor qualidade de ensino na escola. Quanto Trata-se de um processo construtivo que envolve a
mais cedo for diagnosticada, melhores serão as opor- ação individual do aluno e sua interação com os se-
tunidades de desenvolvimento e de providências res e os objetos que o cercam.
médicas, educacionais e sociais de suporte para a re- Alunos que apresentam perda total, ou resíduo mí-
alização de atividades cotidianas. A baixa visão pode nimo de visão, necessitam utilizar o Sistema Braille

260 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


como meio de leitura e escrita e/ou outros métodos, CARACTERIzAÇÃO DO AlUNADO COm
recursos didáticos e equipamentos especiais no pro- DEFICIêNCIA INTElECTUAl
cesso ensino-aprendizagem, mesmo que a percep-
ção de luz os auxilie na orientação e mobilidade.
A definição de deficiência intelectual atual-
mente adotada foi proposta pela Associação Ameri-
CARACTERIzAÇÃO DO AlUNADO COm cana de Retardo Mental-AAMR, sendo aceita interna-
DEFICIêNCIA AUDITIVA cionalmente e preconizada nos textos e documentos
oficiais em nosso país. Sendo caracterizada por limi-
tações significativas no funcionamento intelectual da
A Deficiência Auditiva se se caracteriza por perda to- pessoa e no seu comportamento adaptativo, habili-
tal ou parcial, congênita ou adquirida, da capacida- dades práticas, sociais e conceituais, originando-se
de de compreender a fala por intermédio do ouvido, antes dos dezoito anos de idade. (AAMR, 2002, p.8).
manifestando-se como:
Esta última revisão da definição de deficiência inte-
- Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 lectual da AAMR propõe que se abandonem os graus
decibéis, que dificulta, mas não impede o indiví- de comprometimento intelectual pela graduação
duo de se expressar oralmente, bem como de per- de medidas de apoio necessário às pessoas com dé-
ceber a voz humana, com ou sem a utilização de ficit cognitivo e destaca o processo interativo entre
um aparelho auditivo; as limitações funcionais próprias dos indivíduos a as
- Surdez severo-profunda: perda auditiva acima possibilidades adaptativas que lhes são disponíveis
de 70 decibéis, que impede o indivíduo de en- em seus ambientes de vida. Essa nova concepção de
tender, com ou sem aparelho auditivo, a voz deficiência intelectual implica transformações impor-
humana, bem como de adquirir, naturalmente, tantes no plano de serviços e chama atenção para as
o código da língua oral. Tal fato faz com que a habilidades adaptativas, considerando-as como um
maioria dos surdos opte pela língua de sinais. ajustamento entre as capacidades dos indivíduos e
as estruturas e expectativas do meio em que vivem,
aprendem, trabalham e se aprazem.
ATENDImENTO EDUCACIONAl ESPECIAlIzADO - A identificação dos perfis de apoio leva em conta, não
AEE PARA PESSOAS SURDAS apenas os tipos e a intensidade de tais apoios, mas os
meios pelos quais a pessoa pode aumentar sua inde-
pendência, produtividade e integração no contexto
O AEE para alunos com surdez, na perspectiva inclu- comunitário e entre seus pares da mesma idade.
siva, estabelece como ponto de partida a compre-
ensão e o reconhecimento do potencial e das capa- A deficiência intelectual é definida na Política Nacio-
cidades dessas pessoas, vislumbrando o seu pleno nal de Educação Especial do MEC, como: Funciona-
desenvolvimento e aprendizagem. O atendimento as mento intelectual geral significativamente abaixo da
necessidades educacionais específicas desses alunos média, oriundo do período de desenvolvimento, con-
é reconhecido e assegurado por dispositivos legais, comitante com limitações associadas a duas ou mais
que determinam o direito a uma educação bilíngue, áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do in-
em todo o processo educativo. divíduo em responder adequadamente às demandas
da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação,
De acordo com o Decreto 5.626, de 5 de dezembro de cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho
2005, as pessoas com surdez têm direito a uma edu- na família e comunidade, independência na locomo-
cação que garanta a sua formação, em que a Língua ção, saúde e segurança, lazer e trabalho.
Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa, preferen-
cialmente na modalidade escrita, constituam línguas Não tem sido possível estabelecer diagnósticos pre-
de instrução, e que o acesso às essas línguas ocorra cisos da deficiência intelectual exclusivamente a
de forma simultânea no ambiente escolar, colabo- partir de causas orgânicas, nem tão pouco a partir
rando para o desenvolvimento de todo o processo da avaliação da inteligência: quantidade, supostas
educativo, com uma proposta de educação bilíngue categorias, ou tipos de inteligência. Nem todas as
pautada na organização da prática pedagógica na teorias juntas, conseguem definir um conceito único
escola, na sala de aula e no AEE. que traduza de forma satisfatória a complexidade da
questão da deficiência intelectual.

261
Em suma, a deficiência intelectual não se esgota na CARACTERIZAÇÃO DO ALUNADO
sua condição orgânica e ou intelectual, nem pode ser COM DEFICIÊNCIAS FÍSICA E MULTIPLAS
definida por um único saber. Ela é, como próprio con-
ceito de pessoa, uma interrogação e um objeto de in-
vestigação para todas as áreas de conhecimento. A variedade de condições não sensoriais que afetam
o indivíduo em termos de mobilidade, de coordena-
Esta dificuldade em definir de forma clara o concei-
ção motora geral ou da fala, como decorrência de
to de deficiência intelectual tem tido consequências
lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas,
muito marcadas no modo como as pessoas em ge-
ou, ainda, de malformações congênitas ou adquirida
ral e as organizações e instituições sociais têm lidado
e caracterizada como Deficiência Física.
com a deficiência. O medo face à diferença e ao des-
conhecido é responsável, em grande parte, pela dis- São consideradas pessoas com deficiências múltiplas
criminação que a escola e a sociedade promoveram aquelas que “têm mais de uma deficiência associa-
relativamente às pessoas com deficiência em geral, da. É uma condição heterogênea que identifica di-
mas muito particularmente às pessoas com deficiên- ferentes grupos de pessoas, revelando associações
cia intelectual. diversas de deficiências que afetam, mais ou menos
intensamente, o funcionamento individual e o rela-
cionamento social” (MEC/SEESP, 2002).
CARACTERIZAÇÃO DO ALUNADO
As características específicas apresentadas pelas pes-
COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO
soas com deficiências múltiplas lançam desafios à es-
DESENVOLVIMENTO
cola e aos profissionais que com elas trabalham no
que diz respeito à elaboração de situações de apren-
dizagem a serem desenvolvidas para que sejam al-
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento caracteri-
cançados resultados positivos ao longo do processo
zam-se por um comprometimento grave e global em
de inclusão. Esses alunos constituem um grupo com
diversas áreas do desenvolvimento, como: Habilidades
características específicas e peculiares e, consequen-
de interação social e recíproca, habilidades de comuni-
temente, com necessidades únicas, por isso, faz-se
cação ou presença de estereotipias de comportamen-
necessário dar atenção a dois aspectos importantes:
to, interesses e atividades. Os prejuízos qualitativos
A comunicação e o posicionamento.
que definem essas condições representam um desvio
acentuado em relação ao nível de desenvolvimento ou
idade mental do indivíduo. Esta seção abarca Transtor-
COMUNICAÇÃO
no Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegra-
tivo da Infância, Transtorno de Asperger e Transtorno
Global do Desenvolvimento sem outra especificação. Todas as interações de comunicação e atividades de
Esses transtornos em geral se manifestam nos primei- aprendizagem devem respeitar a individualidade e
ros anos de vida e frequentemente, estão associados a dignidade de cada aluno com deficiência múltipla.
com algum grau de Retardo Mental que, se presente, Quando o contato com o meio se estabelece, passam
deve ser codificado no Eixo II. a se comunicar, ainda que em diferentes níveis de
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento são ob- simbolização; assim, é preciso estar atento ao con-
servados, por vezes, acompanhando um grupo de texto no qual os comportamentos, as manifestações
várias outras condições médicas gerais (p. ex., anor- ocorrem e sua frequência, para assim compreender
malidades cromossômicas, infecções congênitas e melhor o que o aluno tem a intenção de comunicar
anormalidades estruturais do sistema nervoso central). e responder.
Caso essas condições estejam presentes, elas devem
ser registradas no Eixo III. Embora termos como “psico-
se” e “esquizofrenia da infância” já tenham sido usados POSICIONAMENTO
com referência a indivíduos com esses transtornos,
evidências consideráveis sugerem que os Transtornos
Globais do Desenvolvimento são distintos da Esquizo- É indispensável uma boa adequação postural. Colo-
frenia (entretanto, um indivíduo com Transtorno Glo- car o aluno na cadeira de rodas ou em uma cadeira
bal do Desenvolvimento ocasionalmente pode, mais comum ou, ainda, deitado de maneira confortável
tarde, desenvolver Esquizofrenia). em sala de aula para que possa fazer uso de gestos

262 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


ou movimento com os quais tenham a intenção de ARTICUlAÇÃO ENTRE O ENSINO COmUm E O
comunicar-se e desfrutar das atividades propostas. ATENDImENTO EDUCACIONAl ESPECIAlIzADO
Necessidades específicas das pessoas com surdoce-
gueira e com deficiências múltiplas:
A organização de sistemas educacionais inclusivos
O corpo é a realidade mais imediata do ser huma- demanda a inter-relação de ações entre a educação
no. A partir e por meio dele, o homem descobre o comum e a educação especial. O processo de iden-
mundo e a si mesmo. Portanto, favorecer o desenvol- tificação de alunos com altas habilidades/superdota-
vimento do esquema corporal do aluno com surdo- ção, realizado em sala de aula comum com suporte
cegueira ou com deficiências múltiplas é de extrema no atendimento educacional especializado – AEE,
importância. fundamentado na concepção e nas práticas peda-
gógicas inclusivas, contribui para o planejamento e
Para os alunos com surdocegueira e com deficiências
execução de propostas de enriquecimento curricular
múltiplas, que não apresentam graves problemas
nesses dois ambientes.
motores, precisam aprender a usar as duas mãos. Isso
para servir como tentativa de minorar as eventuais Ao promover o debate sobre as concepções de Altas
estereotipias motoras e pela necessidade do uso de habilidades/Superdotação, entre os professores e a co-
ambas para o desenvolvimento de um sistema estru- munidade escolar, é necessário definir quais assertivas
turado de comunicação. estão em consonância com as práticas desenvolvidas
na perspectiva da educação inclusiva, de forma que es-
Devido às dificuldades fonoarticulatórias, motoras ou
tas expressem a importância de ambientes de aprendi-
mesmo neurológicas, é comum nesses alunos algum
zagem integrados e da manifestação do conhecimento
tipo de limitação na comunicação e no processamen-
nas diferentes áreas de interesse destes alunos.
to e elaboração das informações recolhidas do seu
entorno. Isso pode resultar em prejuízos no processo Os superdotados, não são iguais e se dividem em vá-
de simbolização das experiências vividas, por acarre- rios perfis. Especialistas ressaltam que nem sempre
tar carência de sentido para as mesmas. esses alunos são os mais comportados e explicam
que as Altas Habilidades são divididas em seis gran-
Prioritariamente deve-se, portanto, disponibilizar re-
des blocos:
cursos para favorecer a aquisição da linguagem es-
truturada no registro simbólico, tanto verbal quanto Capacidade Intelectual Geral: Crianças e jovens assim
em outros registros, como o gestual, por exemplo. têm grande rapidez no pensamento, compreensão e
memória elevada, alta capacidade de desenvolver o
pensamento abstrato, muita curiosidade intelectual
CARACTERIzAÇÃO DO AlUNADO COm AlTAS e um excepcional poder de observação.
hABIlIDADES/SUPERDOTAÇÃO
Aptidão Acadêmica Específica: Nesse caso, a dife-
rença está na concentração e motivação por uma ou
Alunos que apresentam notável desempenho e ele- mais disciplinas, capacidade de produção acadêmica,
vada potencialidade em qualquer dos seguintes as- alta pontuação em testes e desempenho excepcional
pectos, isolados ou combinados: na escola.

• Capacidade intelectual geral; Pensamento Criativo: Aqui se destacam originalidade


de pensamento, imaginação, capacidade de resolver
• Aptidão acadêmica específica; problemas ou perceber tópicos de forma diferente e
• Pensamento criativo ou produtivo; inovadora.
• Capacidade de liderança; Capacidade de Liberação: Alunos com sensibilidade
interpessoal, atitude cooperativa, capacidade de re-
• Talento especial para artes; solver situações sociais complexas, poder de persua-
• Capacidade psicomotora. são e de influência no grupo.
Talento Especial para Artes: Alto desempenho em
artes plásticas, musicais, dramáticas, literárias ou ci-
ências, facilidade para expressar ideias visualmente,

263
sensibilidade ao ritmo musical. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA
Capacidade Psicomotora: A marca desses estudantes
é o desempenho superior em esportes e atividades
A avaliação pedagógica é essencial para o reconhe-
físicas, velocidade, agilidade de movimentos, força,
cimento das diferenças na escola. Ela pode ser con-
resistência, controle e coordenação motora fina e
siderada um obstáculo quando compreendida como
grossa.
um elemento sancionador e qualificador, em que os
A proposta educacional, derivada desses pressu- sujeitos da avaliação são somente os alunos, e o obje-
postos favorece aos alunos com altas habilidades/ to da avaliação, as aprendizagens realizadas por eles.
superdotação a superação de possíveis dificuldades
Entretanto, a avaliação tem um sentido construtivo,
na construção do conhecimento de forma individual
quando deixa de focar exclusivamente os resulta-
e coletiva, no reconhecimento de características de
dos obtidos pelos alunos e passa relacioná-los com
aprendizagem distintas e individuais, reconhecendo
as práticas pedagógicas, possibilitando a problema-
a importância da interação e da participação de to-
tização dos processos de ensino e aprendizagem e
dos os alunos nos espaços comuns de aprendizagem.
identificação das diferentes formas da construção do
A aprendizagem colaborativa contribui para a auto-
conhecimento pelos alunos de uma mesma turma.
nomia cognitiva dos alunos com altas habilidades/
superdotação, desafiando-os não somente comparti- Na perspectiva da educação inclusiva, a avaliação
lhar conhecimentos na sala de aula, mas beneficiar-se constitui-se basicamente de três momentos: o pri-
dos processos de aprendizagem coletivos. meiro busca verificar os conhecimentos prévios dos
alunos sobre os conteúdos a serem trabalhados
pedagogicamente, suas hipóteses e referências de
COMO ACOMPANHAR O ALUNO NA SALA DE aprendizagem; o segundo se relaciona ao processo
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS de aprendizagem, ao acompanhamento e aprofun-
damento dos temas estudados; e o terceiro momento
diz respeito ao que os alunos aprenderam em relação
A função do professor do AEE consiste em propor à proposta inicial e as novas relações estabelecidas.
atividades que permitam eliminar barreiras na apren-
Ao ingressar no AEE, deve ser realizada uma avalia-
dizagem e aperfeiçoar a aprendizagem dos alunos e
ção através de estudo de caso do aluno, que será
sua inclusão no ensino regular. Essa ação, certamen-
concretizada pelo professor da sala de recursos com
te, terá uma repercussão positiva no desempenho do
a participação e colaboração do professor do ensino
aluno na sala de aula comum.
comum e equipe técnica que atua com esse aluno no
O acompanhamento do AEE se organiza a partir de contexto da escola.
um plano de atendimento educacional especializado
que o professor deve elaborar com base nas informa-
ções obtidas sobre o aluno e a problemática viven- A AVALIAÇÃO NA SALA DE RECURSOS MULTIFUN-
ciada por ele através do estudo de caso. De posse de CIONAIS
todas as informações sobre o aluno, bem como dos
recursos disponíveis na sala de aula, na escola, na fa-
mília e na comunidade, o professor do AEE elabora Na sala de recursos multifuncionais, o aluno com defi-
seu plano. ciência intelectual poderá ser avaliado em função dos
aspectos motores, do desenvolvimento da expressão
Para elaborar o plano, o professor mobiliza os dife-
oral e escrita, do raciocínio lógico matemático, do fun-
rentes recursos disponíveis (escola, comunidade etc.)
cionamento cognitivo, da afetividade (comportamen-
e faz uma articulação com o professor do ensino
to e interação) e da relação que o aluno estabelece
comum. O professor do AEE prevê um determinado
com o saber. Esta avaliação deve ser realizada prefe-
período para o desenvolvimento do seu plano, ao
rencialmente através de situações lúdicas, as quais de-
término do qual ele fará uma avaliação no sentido
vem permitir a livre expressão do aluno.
de redimensionar suas ações em relação ao acompa-
nhamento do aluno. O acompanhamento é, essen- O professor do AEE acolhe a queixa trazida pela fa-
cialmente, o desenvolvimento e a avaliação do plano mília ou pelo professor do aluno a respeito das difi-
de AEE. culdades enfrentadas por este no contexto escolar.
Como já referido anteriormente, ele avalia o aluno

264 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


nos diferentes ambientes nos quais ele está implica- princípios constitucionais, a base nacional comum e os
do (família, escola, sala de recursos multifuncionais). princípios que orientam a Educação Básica brasileira.”
Nesta avaliação, o professor do AEE considera os dife-
Parágrafo único. Na estruturação e no funcionamento
rentes aspectos implicados no desenvolvimento do
das escolas quilombolas, bem com nas demais, deve ser
aluno, tal como já citado.
reconhecida e valorizada a diversidade cultural.
Em relação aos aspectos motores, é importante que
O objetivo geral da Educação Escolar Quilombola é
o professor observe se o aluno é capaz de manipular
ofertar políticas de reparações, de reconhecimento
objetos de diferentes texturas, formas e tamanho, se
e valorização de Ações Afirmativas, voltadas para a
ele é capaz de pegar no lápis para pintar, desenhar,
educação dos negros, oferecendo garantias a essa
bem como para fazer o traçado das letras. No caso do
população de ingresso, permanência e sucesso na
aluno apresentar acentuadas dificuldades motoras
educação escolar, de valorização do patrimônio his-
que impeçam o movimento necessário para realizar
tórico-cultural afro-brasileiro, de aquisição das com-
desenhos ou o traçado das letras, o professor deve
petências e dos conhecimentos tidos como indispen-
começar a avaliação utilizando folhas de papel ma-
sáveis para continuidade nos estudos, de condições
deira e ir diminuindo gradativamente o tamanho do
para alcançar todos os requisitos tendo em vista
papel até chegar a usar o papel ofício para realizar
a conclusão de cada um dos níveis de ensino, bem
pintura a dedo dentre outras atividades de escrita ou
como para atuar como cidadãos responsáveis e parti-
de pintura, pois são muitas as possibilidades que o
cipantes, além de desempenharem com qualificação
aluno pode ter para expressar sua representação do
uma profissão.
mundo. O computador se constitui em um recurso
importante para expressão do aluno, além de ou- No Estado de Rondônia existem grupos sociais com
tros recursos que o professor pode lançar mão para uma mesma identidade étnico - cultural e delimita-
permitir a manifestação do conhecimento adquirido da por uma mesma territorialidade denominada de
pelo aluno. Comunidades de Remanescentes Quilombolas. Suas
ligações com o passado quilombola residem na so-
brevivência de antigas tradições culturais, religiosas
A AVAlIAÇÃO NA SAlA DE AUlA e de produção, além da reprodução de um modo de
vida desvinculado daquele predominantemente na
sociedade envolvente. Essas Comunidades Quilom-
Em sala de aula, o professor avalia como o aluno se bolas estão localizadas no Vale do Rio Guaporé e são
relaciona com o conhecimento, como ele responde procedentes do colonialismo português dos séculos
às solicitações do professor, se ele manifesta atitu- XVIII e XIX em Vila Bela da Santíssima Trindade e For-
de de dependência ou autonomia e se é necessário te Príncipe da Beira, vinculadas à mineração de ouro,
o uso de recursos, equipamentos e materiais para extrativismo vegetal, drogas do sertão, borracha e
acessibilidade ao conhecimento. Ele avalia, também, poaia2 e, posteriormente a agricultura e pecuária.
se o aluno apresenta melhor desempenho em ativi-
Uma das principais festas culturais, de cunho religio-
dades individuais, em pequenos grupos ou em gru-
so, que envolve todas as Comunidades Quilombolas
pos maiores e a forma como ele interage com seus
do Vale do Guaporé é a festa do Divino Espírito San-
colegas.
to. Celebrada desde os tempos coloniais, e ainda hoje
mobiliza um grande número de devotos provenien-
11.2 Educação Escolar Quilombola tes de diversas localidades da região.
A Comunidade Quilombola de Jesus está localiza-
da a 116 km do Município de São Miguel do Guaporé,
A Educação Escolar Quilombola está contemplada constitui-se na mais afastada comunidade em rela-
na Resolução nº 4 de julho de 2010, que define as Di- ção ao Vale do Guaporé.
retrizes Curriculares Nacionais, em seu artigo 41 que
versa: “A Educação Escolar Quilombola é desenvolvida
em unidades educacionais inscritas em suas terras e cul- 2 Cephaelis ipecacuanha - chamada popularmente
tura, requerendo pedagogia própria em respeito à es- de poaia ou ipecacuanha, é uma erva que cresce na som-
pecificidade étnico-cultural de cada comunidade e for- bra de matas úmidas. Sua raiz é utilizada para fazer chás e
mação específica de seu quadro docente, observados os remédios. Já foi abundante no estado brasileiro do Mato
Grosso.

265
Durante os anos de 1960 a comunidade constituiu- cursos Telensino e Modular, e Exames Gerais.
se a partir do primeiro núcleo familiar, formado pelo
A Educação Escolar Quilombola está fundamentada
senhor Jesus Gomes Oliveira e dona Luísa Assunção.
na seguinte legislação:
A Comunidade Quilombola de Santa Fé está lo-
Parecer CNE/ CP003/2004 - regulamenta a alte-
calizada a 8 km do município de Costa Marques, é o
ração trazida à Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da
resultado de movimentações de diferentes grupos
Educação Nacional, pela Lei 10.639/2003, que estabe-
negros provenientes de diversas localidades do Vale
lece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultu-
do Guaporé.
ra Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, bem
A Comunidade Quilombola de Forte Príncipe da como nos Art. 26, 26 A e 79 B na Lei 9394/96, que as-
Beira foi reconhecida e registrada pela Fundação seguram o direito à igualdade de condições de vida
Cultural Palmares em 2004 e constitui-se em uma das e de cidadania, assim como garantem igual direito às
mais expressivas populações quilombolas de Rondô- histórias e culturas que compõem a nação brasileira,
nia. A comunidade está localizada a 27 KM do muni- além do direito de acesso às diferentes fontes da cul-
cípio de Costa Marques. tura nacional a todos os brasileiros da Resolução.
A Comunidade Quilombola de Pedras Negras é Resolução CNE/CP/DF nº 1, de 17 de junho 2004
um dos mais antigos núcleos de ocupação colonial do – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
Vale do Guaporé. A localidade de Pedras Negras tem cação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
sido descrita como um ponto remoto e ermo, habita- História e Cultura Afro- Brasileira e Africana;
da, notadamente por negros egressos da escravidão,
Parecer CNE/CEB 07/2010 e Resolução CNE/CEB
provenientes de Vila Bela da Santíssima Trindade. A
04/2010 - que instituem as Diretrizes Curriculares
comunidade está localizada a 380 KM do município
Gerais para a Educação Básica - inclusão da educa-
de São Francisco do Guaporé. Em 2004 iniciou-se o
ção escolar quilombola como modalidade da
procedimento de autorreconhecimento da comuni-
educação básica. Isso significa que a regulamenta-
dade como população remanescente de quilombos.
ção da Educação Escolar Quilombola nos sistemas
A emissão da certidão de autorreconhecimento por
de ensino deverá ser consolidada em nível nacional
parte da Fundação Cultural Palmares levou o INCRA
e seguir orientações curriculares gerais da Educação
a iniciar os procedimentos de demarcação territorial.
Básica e, ao mesmo tempo, garantir a especificidade
A Comunidade Quilombola de Santo Antônio do das vivências, realidades e história das comunidades
Guaporé é remanescente de quilombos, localizada a quilombolas do país.
80 km do município de São Francisco do Guaporé. A
11.3 Educação Escolar Indígena
população reside na região há mais de cento e vinte
anos, sobrevivendo dos recursos naturais e de uma Há um grande descompasso entre, de um lado, a
agricultura de subsistência que tem na mandioca seu educação diferenciada como projeto e como discus-
produto mais expressivo. são e, de outro, a realidade das escolas indígenas no
país e a dificuldade de acolhimento de sua especifici-
A Comunidade Quilombola de Rolim de Moura do
dade por órgãos encarregados da regularização e da
Guaporé está localizada no município de Alta Flores-
oficialização de currículos, regimentos e calendários
ta, e tem certidão de autorreconhecimento expedida
diferenciados elaborados por comunidades indíge-
pela Fundação Palmares, porém por ser uma comu-
nas para suas respectivas escolas.
nidade mais próspera alguns moradores não querem
se reconhecidos como quilombolas. Lopes da Silva (2001)
A Comunidade Quilombola de Laranjeiras está lo- A década de 1990 no Brasil foi marcada pela acele-
calizada no Vale do Guaporé distante cerca de 4 horas ração das discussões e propostas legais de regula-
da comunidade Quilombola de Rolim de Moura do mentação da Educação Escolar nas comunidades
Guaporé, pertence ao município de Pimenteiras, po- indígenas, a partir da promulgação da Constituição
rém o atendimento educacional, devido à distância, Federal em 1988. Ela passou a assegurar aos indíge-
é realizado pelo município de Alta Floresta D’Oeste. nas o direito à vivência de sua língua, organização so-
cial, crenças e tradições. No campo da Educação, Em
O atendimento educacional a essas Comunidades é
1991, o decreto presidencial 26/91 estabeleceu que a
realizado pela Secretaria de Estado da Educação na
coordenação das ações educacionais em terras indí-
modalidade de Educação de Jovens e Adultos com
genas passasse da esfera do Ministério da Justiça/FU-

266 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


NAI para o Ministério da Educação e que a execução • Valorização das culturas dos povos indígenas e a
das ações educacionais ficasse como responsabilida- afirmação e manutenção de sua diversidade ét-
de dos Estados e dos Municípios. Então, a partir de nica;
1998 a Secretaria Estadual de Educação de Rondônia
• Fortalecimento das práticas socioculturais e da
assumiu a Educação Escolar Indígena e dentre suas
língua materna de cada comunidade indígena;
ações foi inserido o planejamento administrativo, pe-
dagógico e a aquisição dos recursos necessários para • Formulação e manutenção de programas de for-
o atendimento específico às comunidades indíge- mação de pessoal especializado, destinados à
nas. A LDB 9.394/96 instituiu como dever do estado educação escolar nas comunidades indígenas;
a oferta de uma educação escolar bilíngue e inter- • Desenvolvimento de currículos e programas es-
cultural. Foi regulamentado através da Resolução N. pecíficos, neles incluindo os conteúdos culturais
03/1999/CEB as diretrizes curriculares nacionais para correspondentes às respectivas comunidades;
a educação escolar indígena, fixando normas para
o reconhecimento e funcionamento das escolas in- • Elaboração e publicação sistemática de material
dígenas, tendo como base de observação e de for- didático específico e diferenciado;
mulação conceitual experiências bem sucedidas em • Afirmação das identidades étnicas e considera-
cursos de escolarização indígena diferenciada, bilín- ção dos projetos societários definidos de forma
gue e multicultural e de formação de professores in- autônoma por cada povo indígena.
dígenas concomitante ao exercício da docência. Num
segundo momento o MEC publicou os Referenciais O Estado de Rondônia apresenta uma grande diver-
Curriculares Nacionais para as Escolas Indígenas que sidade de povos indígenas compreendido pela dis-
trouxe um grande estímulo à discussão sobre esco- tinção de etnias, línguas, culturas e saberes que, por
larização das comunidades indígenas, com inúmeros conseguinte, mantiveram no total ou em parte, atra-
projetos de capacitação de professores indígenas vés de sua luta pessoal, garantindo o respeito e a con-
quista do direito de exercer sua cultura. Antes de se
Atualmente o Estado de Rondônia atende, atra- introduzir a escola nos moldes atuais, as sociedades
vés da Secretaria de Educação, uma grande diversi- indígenas já possuíam meios próprios de transmissão
dade étnica e linguística, composta por aproximada- de conhecimento e valores, organização social cultu-
mente 54 povos indígenas distintos, com 23 línguas ral e de pensamentos, ou seja, já havia se construído
indígenas falantes e outras línguas em processo de uma visão de mundo, ficando a cargo dos mais ve-
revitalização, onde aparecem comunidades que vão lhos a instrução dos mais novos na língua materna,
desde agrupamentos humanos fragmentados até co- no desenvolvimento da caça, pesca e agricultura de
munidades com mais de mil indivíduos. acordo com a necessidade local. Nestes tempos, a
A Secretaria de Estado da Educação reconhecendo e função de educar era responsabilidade dos familiares
considerando a diversidade apresentada dentro de mais velhos preocupados em disciplinar os mais jo-
seu território, procura atingir objetivos propostos e vens para a vida na floresta. A partir dessa concepção
definidos na Constituição Federal Brasileira de 1988, de mundo, do homem e das formas de organização
LDB/1994 e no Parecer 14/1999, bases que prezam social, político, cultural, econômica e religiosa desses
por ações de reconhecimento e fortalecimento da povos é que se deve fundamentar a escola indígena.
identidade do ser humano, partindo do resgate da A Constituição promulgada em 1988 assegura aos ín-
cultura e da valorização da diversidade. dios o direito de manterem sua cultura e como dever
do Estado, a tarefa de proteger estes grupos. Reco-
A Educação Escolar Indígena vem desenvolvendo nhecendo sua rica e profunda diversidade étnica e
projetos de melhoria da educação básica e traba- cultural, saberes tradicionais transmitidos ao longo
lhando com 5 Territórios Etnoeducacionais, pactua- de muitas gerações. Neste sentido, as discussões e
dos em 2011 de acordo com os preceitos dispostos propostas dos povos indígenas no âmbito da edu-
no Decreto 6.861/2009, em seu Art. 1o quando afirma cação escolar indígena está relacionada às reivindi-
que “a  educação escolar indígena será organizada cações de garantia e proteção territorial e pelo reco-
com a participação dos povos indígenas, observada a nhecimento da diversidade sociocultural interligadas
sua territorialidade e respeitando suas necessidades à projetos de futuro a serem construídos nas escolas.
e especificidades”, e apresenta também os objetivos
para a educação escolar indígena: A Educação Escolar Indígena versada como bilíngue
e intercultural na legislação brasileira deve ser enten-

267
dida, como em qualquer processo pedagógico, em diferenciada, bilíngue/multilíngue e comunitária,
sua diversidade cultural, pois se trata de um avanço também é garantido na Lei nº 9.394/96 (Lei de Dire-
significativo em que a LDB reconhece não apenas a trizes e Bases da Educação Nacional), nos artigos 78 e
importância da sócio-diversidade nativa contempo- 79 preconiza como dever do Estado o oferecimento
rânea, mas define toda uma política, como os res- de uma educação escolar que fortaleça as práticas so-
pectivos desdobramentos, para sistematizar com a cioculturais e a língua materna de cada comunidade
audiência das comunidades indígenas, os processos indígena, e proporcione a oportunidade de recuperar
educativos que lhe respeitem a identidade. A partir suas memórias históricas e reafirmar suas identida-
desta nova concepção educativa, a recuperação da des, dando-lhes, também, acesso aos conhecimentos
memória indígena e a reafirmação de suas identida- técnico-científicos da sociedade nacional. Para que
des étnicas começam por programas de ensino que isto ocorra, a LDB determina a articulação dos siste-
consideram a especificidades destes grupos e dina- mas de ensino para a elaboração de programas inte-
mizem a interação entre a sociedade indígena com grados de ensino e pesquisa, com a participação das
sua própria produção de atividades econômicas e comunidades indígenas em sua formulação e que
melhorias na qualidade de vida. Nesta legislação, a tenham como objetivo desenvolver currículos espe-
imposição da hegemonia de um modelo educativo cíficos, neles incluindo os conteúdos culturais corres-
cede lugar à concepção diversificada de mundo. A pondentes às respectivas comunidades. A Lei ainda
pluralidade cultural é um estágio avançado do con- prevê a formação de pessoal especializado para atuar
ceito de igualdade. Todos têm o direito de exteriori- nessa área, e a elaboração e publicação de materiais
zar a sua identidade sem a imposição de valores. didáticos específicos e diferenciados. Em seu art. 26
dispõe também sobre o currículo do ensino funda-
Atualmente, em Rondônia, há 90 escolas atendendo
mental e médio, que devem ter uma base nacional
a um total aproximado de 3.000 alunos indígenas, so-
comum, a ser complementada, em cada sistema de
mente no ensino fundamental. Apesar disto, há um
ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
significativo contingente de alunos, especialmente
diversificada, exigida pelas características regionais
jovens e adultos, que não estão inseridos nesta esta-
e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
tística. Alguns se encontram estudando fora de suas
clientela, e em seu § 4º que o ensino da História do
comunidades e outros acumulam diversas experiên-
Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
cias escolares sem que estas estejam validadas. Neste
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
sentido a priorização da educação básica é de suma
especialmente das matrizes indígenas, africana e eu-
importância para atender a esta demanda, reconhe-
ropeia.
cendo o processo histórico e educacional especifico
de cada etnia, ao mesmo tempo em que garante a O Estado garantirá a oferta da Educação Básica em
continuidade dos estudos na própria comunidade. conformidade com a Constituição Federal de 1988 e
Isto contribui para o fortalecimento cultural e para a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9394/96 que
minimização de inúmeros problemas sociais oriun- determina ao Sistema de Ensino da União, com a co-
dos das relações interétnicas. laboração das agências federais de fomento a cultura
e de assistência aos indígenas, desenvolver progra-
BASE LEGAL
mas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de
O Capítulo III da Constituição Federal de 1988 que Educação Escolar bilíngue e intercultural aos povos
trata da EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO indígenas, com os seguintes objetivos:
na Seção I diz que a educação nacional, universal se-
1. proporcionar aos indígenas, suas comunidades
gue os mesmos parâmetros tanto para os indígenas
e povos, a recuperação de suas memórias histó-
quanto para os não indígenas.
ricas, a reafirmação de suas identidades étnicas,
No Capítulo VII – “Dos Índios”, destaca-se a redação a valorização de suas línguas e ciências;
do seguinte artigo:
2. garantir aos indígenas, suas comunidades e po-
Art. 231 - São reconhecidos aos índios sua organi- vos, o acesso às informações, conhecimentos
zação social, costumes, línguas, crenças e tradições técnicos e científicos da sociedade nacional e
e os direitos originários sobre as terras que tradicio- demais sociedades indígenas.
nalmente ocupam, competindo à União demarcá-las,
A Resolução 04/2010 define as Diretrizes Curriculares
proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
Nacionais Gerais para a Educação Básica, assegura:
O direito à Educação Escolar Indígena intercultural,

268 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


Art. 13. O currículo, assumindo como referência os Curriculares Nacionais para o funcionamento das
princípios educacionais garantidos à educação, asse- escolas indígenas, estabelece a estrutura e o funcio-
gurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se namento das escolas indígenas, reconhecendo-lhes
como o conjunto de valores e prática que proporcio- a condição de escolas com normas e ordenamentos
nam a produção, a socialização de significados no es- jurídicos próprios (...).” Na descrição dos elementos
paço social e contribuem intensamente para a cons- básicos para organização, estrutura e funcionamen-
trução de identidades socioculturais dos educandos. to da escola indígena, o seu art. 4º, Inciso III, reafirma
o direito à “organização escolar própria”, sendo-lhe
§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-
facultada “a organização de seu calendário escolar
se assegurar o entendimento de currículo como
independente do ano civil, ajustando-o às condições
experiências escolares que se desdobram em torno
específicas de cada comunidade.”
do conhecimento, permeadas pelas relações sociais,
articulando vivências e saberes dos estudantes O Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009, cria os
com os conhecimentos historicamente acumulados territórios Etnoeducacionais baseado num modelo
e contribuindo para construir as identidades dos de gestão pactuado entre poder público e entidades
educandos. indígenas e indigenistas, reafirmando a especificida-
de da Educação Escolar Indígena, apontando para a
Da Educação Indígena
formação de um campo institucional de ações com-
Art. 37. A Educação Escolar Indígena ocorre em uni- partilhadas e, por conseguinte, abrindo novas pers-
dades educacionais inscritas em suas terras e cultu- pectivas de gestão a partir da ideia de territórios edu-
ras, as quais têm uma realidade singular, requerendo cacionais indígenas.
pedagogia própria em respeito à especificidade ét-
Em seu art. 6º, parágrafo único, define o desenho
nico-cultural de cada povo ou comunidade e forma-
dos territórios Etnoeducacionais, estabelecendo que
ção específica de seu quadro docente, observados os
estes compreenderão as terras ocupadas pelos po-
princípios constitucionais, a base nacional comum e
vos indígenas que mantêm relações intersocietárias,
os princípios que orientam a Educação Básica brasi-
“mesmo que descontínuas” e “independentemente
leira.
da divisão político administrativa do país”.
Parágrafo único. Na estruturação e no funcionamen-
O mesmo Decreto dispõe ainda, em seu art. 1º, que
to das escolas indígenas, é reconhecida a sua condi-
a “Educação Escolar Indígena será organizada com a
ção de possuidores de normas e ordenamento jurí-
participação dos povos indígenas, observada a sua
dico próprios, com ensino intercultural e bilíngue,
territorialidade e respeitando suas necessidades e es-
visando à valorização plena das culturas dos povos
pecificidades.”
indígenas e à afirmação e manutenção de sua diver-
sidade étnica. Além disso, estabelece, no art. 2º, como objetivos da
Educação Escolar Indígena:
Art. 38. Na organização de escola indígena, deve ser
considerada a participação da comunidade, na defini- 1. valorização das culturas dos povos indígenas e
ção do modelo de organização e gestão, bem como: a afirmação e manutenção de sua diversidade
étnica;
1. suas estruturas sociais;
2. fortalecimento das práticas socioculturais e da
2. suas práticas socioculturais e religiosas;
língua materna de cada comunidade indígena;
3. suas formas de produção de conhecimento,
3. formulação e manutenção de programas de
processos próprios e métodos de ensino-apren-
formação de pessoal especializado, destinados
dizagem;
à educação escolar nas comunidades indígenas;
4. suas atividades econômicas;
4. desenvolvimento de currículos e programas
5. edificação de escolas que atendam aos interes- específicos, neles incluindo os conteúdos cultu-
ses das comunidades indígenas; rais correspondentes às respectivas disciplinas;
6. uso de materiais didático-pedagógicos produ- 5. elaboração e publicação sistemática de mate-
zidos de acordo com o contexto sociocultural rial didático específico e diferenciado;
de cada povo indígena.
6. afirmação das identidades étnicas e considera-
A Resolução CNE/CEB nº 05/2012, que fixa Diretrizes ção dos projetos societários definidos de forma

269
autônoma por cada povo indígena. nos, materiais e financeiros para o seu pleno
funcionamento;
O art. 3º reitera o reconhecimento da condição espe-
cífica das escolas indígenas que devem ser organiza- § 1º - O Estado poderá dentro de suas possibilidades
das “com normas próprias e Diretrizes Curriculares es- e conveniência administrativa e financeira oferecer
pecíficas, voltadas ao ensino intercultural e bilíngue a educação escolar indígena, em regime de
ou multilíngue, gozando de prerrogativas especiais colaboração com os municípios que possuem, em
para organização das atividades escolares, respeita- suas redes, escolas indígenas, com a anuência das
do o fluxo das atividades econômicas, sociais, cultu- comunidades interessadas.
rais e religiosas e as especificidades de cada comuni-
Os dispositivos legais existentes atestam o caráter in-
dade, independentemente do ano civil.”
tercultural da educação escolar indígena como par-
No Estado de Rondônia, a Lei Estadual nº. 821 de te integrante do direito à educação, garantindo-lhes
30/06/1999 dispõe em seu art. 3º que o Estado insti- políticas educacionais específicas.
tuirá programas de apoio à educação indígena. O De-
Atualmente atende-se a uma diversidade étnica,
creto nº. 9128 de 30/06/2000 regulamentador desta
cultural e linguística, onde aparecem comunidades
Lei, versa em seu artigo 6º, que o Estado, por meio da
que vão desde agrupamentos humanos fragmenta-
Secretaria de Estado da Educação e dentro das esfe-
dos com pouco mais de uma dezena de indivíduos
ras de competência definidas no plano institucional,
até comunidades de mais de mil indivíduos. São as
administrativo e organizacional tem as seguintes res-
etnias: Arara, Arikapu, Aruá, Akunsu, Aikanã, Amon-
ponsabilidades, em regime de colaboração:
dawa, Cinta larga, Karitiana, Kaxarari, Kampé, Kwazá,
1. oferecer e executar a educação escolar indíge- Karipuna, Kanoé, Kassupá, Wajurú, Uru Eu Wau Wau,
na, diretamente ou por meio de regime de co- Gavião, Suruí, Tuparí, Makurap, Latundê Purubo-
laboração com seus municípios; ra, Migueleno, Sakyrabia, Jabuti (Djeoromitxi), Ku-
jubim, Massacá e Sabanê. Além destas, os Wari são
2. regulamentar administrativamente as escolas
agrupados por uma unidade étnica constituída por
indígenas, no âmbito do Estado, integrando-as
oito grupos nomindados: Oro Não, Oro Eo, Oro At, Oro
como unidades próprias, autônomas e específi-
Jowin, Oro Mon, Oro Waram, Oro Waram Xijeim e Oro
cas no sistema estadual;
Kao Orowaji, únicos falantes da língua Txapakura. O
3. prover as escolas indígenas de recursos huma- povo Kaxarari são falantes da língua pano.

270 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


12. EDUCAÇÃO Em TEmPO INTEGRAl

A Educação Integral está presente na legislação brasi- tais voltadas para o desenvolvimento integral do
leira e será organizada com base nos artigos 205, 206 estudante no que se refere aos aspectos: biológico,
e 227 da Constituição Federal; no Estatuto da Crian- psicológico, cognitivo, comportamental, afetivo, re-
ça e do Adolescente (Lei n.º 8069/1990), nos artigos lacional, valorativo, sexual, ético, estético, criativo,
34 e 87 da na Lei de Diretrizes e Bases da Educação artístico, ambiental, político, tecnológico e profis-
Nacional (Lei n.º 9.394/1996), no Plano Nacional de sional. Em síntese, conhecer, pensar, criar, fazer e ser
Educação (Lei n.º 10.179/01) e no Fundo Nacional de a organização da comunidade numa perspectiva
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica colaborativa e não apenas competitiva. Respeitan-
e de Valorização dos profissionais da Educação - FUN- do e valorizando a diversidade étnica, racial e de gê-
DEB (Lei n.º 11.494/2007). nero no âmbito geracional e cultural, que procura
desconstruir as categorias excludentes étnicas, bem
O currículo da Educação Integral deve ser concebido
como o incentivo e a difusão de experiências e vi-
como um projeto educativo integrado que implica
vências que valorizem os “ciclos de vida” da infân-
na ampliação da jornada escolar diária desenvolven-
cia, da pré-adolescência, da adolescência, de todas
do atividades como o acompanhamento pedagógi-
as idades, para o exercício dos direitos de cidadania
co, o reforço e o aprofundamento da aprendizagem,
e do usufruto dos direitos constitucionalmente pre-
a experimentação e a pesquisa científica, a cultura
vistos.
e as artes, o esporte e o lazer, as tecnologias da co-
municação e informação, a afirmação da cultura dos Portanto, a ampliação do tempo pedagógico da
direitos humanos, a conservação e preservação do escola, nesta ótica, deve significar muito mais que
meio ambiente, a promoção da saúde, entre outras, a extensão do modelo que todos conhecem. Deve
articuladas aos componentes curriculares e às áreas implicar em uma nova construção curricular, com
de conhecimento. base na integração como princípio de organização
pedagógica da escola, na flexibilidade como dinâ-
As atividades podem ser desenvolvidas dentro do
mica da produção da matriz curricular e da inter-
espaço escolar, conforme a disponibilidade da esco-
disciplinaridade, como concepção para o trabalho
la, ou fora dele, em espaços distintos da cidade em
pedagógico dos educadores.
que a escola está situada, utilizando equipamentos
sociais e culturais existentes, bem como estabele- A Educação Integral exige a mobilização de toda a
cendo parcerias com órgãos e/ou entidades locais, escola, em especial dos professores, para que o pla-
sempre de acordo com o projeto político pedagó- nejamento aconteça de forma a assegurar o atendi-
gico da escola. Dessa forma, a escola estará contri- mento das necessidades educativas dos estudantes,
buindo para a construção de redes sociais e de cida- bem como, do desenvolvimento das ações, com o
des educadoras. máximo de aproveitamento das intervenções pe-
dagógicas desde o diagnóstico até os conteúdos e
A Educação Integral deve criar novos espaços e
atividades.
tempos para vivências sociais, culturais e ambien-

271
13. AVALIAÇÃO: PARTE INTEGRANTE DO CURRÍCULO

A avaliação no contexto educacional escolar está di- nimo de conhecimento3, habilidades e hábitos que o
recionada para o desenvolvimento de competências, educando deverá adquirir; e não uma média mínima
habilidades e atitudes e, apresenta novos desafios à de notas, como ocorre hoje na prática escolar.”
escola no que se refere ao seu papel para o desenvol-
Dessa forma, a avaliação assume dentro do proces-
vimento do currículo. As reflexões sobre a avaliação,
so de ensino e aprendizagem caráter diagnóstico,
neste contexto, devem levar em consideração o con-
cumulativo, somativo e formativo e que devem ser
ceito de competência adotado: uma ação mental que
vinculados ou conjugados para se garantir a eficiên-
se torna cada vez mais complexa, a partir do desen-
cia do sistema de avaliação e a excelência do proces-
volvimento de habilidades, atitudes, comportamen-
so. A avaliação formativa não exclui as demais formas
tos e linguagens que são construídos de forma gra-
de avaliação. O professor poderá se apropriar de to-
dativa, considerando um aprofundamento gradual.
das as formas de avaliação, dando especial atenção
O ensino voltado para o desenvolvimento de com- ao nível de complexidade dos instrumentos que de-
petências e habilidades não pode deixar de abordar vem estar de acordo com o nível de entendimento
algumas características da avaliação que podem dos educandos nas diferentes etapas de escolariza-
auxiliar o professor na tarefa de avaliar. É preciso que ção e também poderá propor instrumentos com as
os conhecimentos requeridos para desenvolver as habilidades que foram estimuladas ao longo do perí-
habilidades apresentem uma lógica que considere a odo para que os educandos se auto-avaliem quanto
idade e o desenvolvimento cognitivo do educando. ao domínio das mesmas.
Algumas práticas ainda comuns no cotidiano esco- O professor deve utilizar instrumentos e ações que
lar não atendem mais às exigências da educação do lhe possibilitem acompanhar o desenvolvimento dos
contexto atual. Desta forma, o olhar contemporâneo educandos, tais como debates, entrevistas, pesqui-
sobre o avaliar deve conceber a avaliação como cons- sas, desenhos, provas objetivas e dissertativas, pro-
titutiva, estando presente em todos os momentos da jetos, jogos, experimentos, leituras, aula de campo,
construção do processo ensino aprendizagem e em atividades em grupo e individuais, relatórios, testes,
todos os momentos de construção do conhecimen- portfólios, fichas de registro.
to, e não somente nas etapas finais desse processo,
É importante que a escola redefina e analise o
que deve ser coerente com a proposta pedagógica
modelo de avaliação utilizada em seu cotidiano bem
assumida pela escola e pelo professor dentro das
como seu papel frente a esta dinâmica, que deve ser
condições reais de produção dos saberes, com a re-
entendida como coletiva.
alidade e as condições de existência dos educandos.
Neste contexto, a avaliação é concebida como uma
Muitos são os desafios referentes ao ato de ava-
atividade que envolve muito mais que legitimidade
liar dentro do processo educacional. Esses desa-
técnica e política; exige delicadeza na sua realização,
fios exigem do professor uma postura autônoma e
por causa da sua dimensão subjetiva, que lida com
responsável capaz de propiciar ao aluno tornar-se
o humano, e também por isso, constitui-se um gran-
protagonista neste processo, e isso requer que seja
de desafio para a escola e para os educadores. A es-
estabelecido pelo docente uma relação entre a me-
cola deve demonstrar em todas as suas atividades,
todologia adotada para o desenvolvimento das aulas
esse cuidado com a avaliação e suas relações com
e uma avaliação coerente com o desenvolvimento
as demais instâncias do processo educativo, desde a
das habilidades desejadas, com os conhecimentos
elaboração do Projeto Político Pedagógico até o pla-
requeridos e com as ações efetivamente realizadas
nejamento diário do professor, buscando produzir,
no processo, visando que o aproveitamento escolar
entre os mesmos, uma coerência que torna próximo
não seja apenas analisado pela aprovação ou repro-
o que se ensina, o que se faz e o modo como se avalia.
vação do educando, mas que seja direcionado para o
pleno desenvolvimento da aprendizagem.
3 Sobre padrão mínimo de conhecimento ver Adinoel
LUCKESI afirma que: “se utilizar corretamente a ava- Mota, “como eu avalio a aprendizagem dos meus alunos”, revis-
liação no processo de ensino e aprendizagem no ta tecnológica educacional, n 57, ABT\Rio de Janeiro.
contexto escolar importa estabelecer um padrão mí-

272 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


Deste modo, o processo avaliativo proposto neste do ano letivo;
referencial é aquele que se constitui como ponto de
V. Prover, obrigatoriamente, períodos de recupera-
partida para o planejamento de ações, considerando
ção, de preferência paralelos ao período letivo,
as condições efetivas de aprendizagem: quem são os
como determina a Lei nº 9394/96;
educandos e o que já sabem - os conhecimentos in-
ternalizados e as habilidades já desenvolvidas. VI. Assegurar tempos e espaços de reposição de
conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo,
E, de acordo com a Resolução nº 7 de 14 de dezem-
aos alunos com frequência insuficiente, evitan-
bro de 2010 a Avaliação, parte Integrante do Currícu-
do, sempre que possível, a retenção por faltas;
lo se traduz em:
VII.Possibilitar a aceleração de estudos para os alu-
Art. 32 A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos
nos com defasagem idade-série;
professores e pela escola como parte integrante da
proposta curricular e da implementação do currículo,
é redimensionadora da ação pedagógica e deve: Art. 33 Os procedimentos de avaliação adotados pe-
I. Assumir um caráter processual, formativo e par- los professores e pela escola serão articulados às ava-
ticipativo, ser contínua, cumulativa e diagnósti- liações realizadas em nível nacional e às congêneres
ca, com vistas a: nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o
objetivo de subsidiar os sistemas de ensino e as esco-
a) Identificar potencialidades e dificuldades de
las nos esforços de melhoria da qualidade da educa-
aprendizagem e detectar problemas de ensi-
ção e da aprendizagem dos alunos.
no;
§ 1º A análise do rendimento dos alunos com base
b) Subsidiar decisões sobre a utilização de estra-
nos indicadores produzidos por essas avaliações deve
tégias e abordagens de acordo com as neces-
auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar
sidades dos alunos, criar condições de intervir
a redimensionarem as práticas educativas com vistas
de modo imediato e a mais longo prazo para
ao alcance de melhores resultados.
sanar dificuldades e redirecionar o trabalho
docente; § 2º A avaliação externa do rendimento dos alunos
refere-se apenas a uma parcela restrita do que é tra-
c) Manter a família informada sobre o desempe-
balhado nas escolas, de sorte que as referências para
nho dos alunos;
o currículo devem continuar sendo as contidas nas
d) Reconhecer o direito do aluno e da família de propostas político-pedagógicas nas escolas, articula-
discutir os resultados de avaliação, inclusive das às orientações e propostas curriculares dos siste-
em instâncias superiores à escola, revendo mas, sem reduzir os seus propósitos ao que é avalia-
procedimentos sempre que as reivindicações do pelos testes de larga escala.
forem procedentes.
Art. 34 Os sistemas, as redes de ensino e os projetos
II. Utilizar vários instrumentos e procedimentos, político-pedagógico das escolas devem expressar
tais como a observação, o registro descritivo e com clareza o que é esperado dos alunos em relação
reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, à sua aprendizagem.
os portfólios, exercícios, provas, questionários,
Art. 35 Os resultados da aprendizagem dos alunos
dentre outros, tendo em conta a sua adequação
devem ser aliados à avaliação das escolas e de seus
à faixa etária e às características de desenvolvi-
professores, tendo em conta os parâmetros de refe-
mento do educando;
rência dos insumos básicos necessários à educação
III. Fazer prevalecer os aspectos qualitativos da de qualidade para todos nesta etapa da educação e
aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, respectivo custo aluno-qualidade inicial (CAQi), con-
bem como os resultados ao longo do período sideradas inclusive as suas modalidades e as formas
sobre os de eventuais provas finais, tal como de- diferenciadas de atendimento como a Educação do
termina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei Campo, a Educação Escolar Indígena, a Educação Es-
nº 9394/96; colar Quilombola e as escolas de tempo integral.
IV. Assegurar tempos e espaços diversos para que Parágrafo único. A melhoria dos resultados de aprendi-
os alunos com menor rendimento tenham con- zagem dos alunos e da qualidade da educação obriga:
dições de ser devidamente atendidos ao longo

273
I. Os sistemas de ensino a incrementarem os dis-
positivos da carreira e de condições de exercício
e valorização do magistério e dos demais profis-
sionais da educação e a oferecerem os recursos
e apoios que demandam as escolas e seus profis-
sionais para melhorar a sua atuação;
II. As escolas a uma apreciação mais ampla das
oportunidades educativas por elas oferecidas
aos educandos, reforçando a sua responsabili-
dade de propiciar renovadas oportunidades e
incentivos aos que delas mais necessitam.
Conclui-se então que o papel essencial da avaliação
é diagnosticar e regular o processo de aprendizagem
e ensino para proporcionar aos educandos oportuni-
dade de confirmar seus saberes e competências, am-
pliar e formular novos conhecimentos e manifestar
dúvidas, dificuldades ou necessidade de aprimorar
suas habilidades em todas as etapas do processo.

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